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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 07 de Fevereiro 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
Secretário defende barragem de Pedreira após embargo .................................................................... 3
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 4
Comissão quer plano de ação na serra ............................................................................................. 4
Artigo: Saneamento conjunto de Rio e São Paulo .............................................................................. 5
Vazamento de óleo pode poluir nascentes após carreta que caiu em lago não ter sido retirada ................ 6
Cava Subáquatica é tema de comissão na Assembleia Legislativa ........................................................ 7
É #FAKE que enchente em Cubatão foi provocada por abertura de barragem ........................................ 8
VEÍCULOS DIVERSOS ................................................................................................................. 9
CMSE avalia condições de suprimento de energia no País ................................................................... 9
Estudo da EPE vê biocombustíveis como fundamentais na era de transição para a eletromobilidade ....... 10
Comercializadoras de energia elétrica podem receber Selo Energia Verde ........................................... 11
Reinjeção de gás na exploração de petróleo cresce 40% em um ano, diz ANP ..................................... 12
Preço spot da energia pode tocar teto neste mês se chuva não melhorar, dizem analistas .................... 13
Consumo de energia elétrica sobe 6,5% em janeiro por alta temperatura, diz CCEE ............................ 14
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 15
Painel ........................................................................................................................................ 15
Mônica Bergamo: Reunião de governadores com Moro vira sessão de lamentos e pedidos de recursos ... 17
ESTADÃO .................................................................................................................................. 19
Um novo salto para o agronegócio em São Paulo: João Doria ............................................................ 19
Lance mínimo para privatização do Anhembi será de R$ 1 bilhão ....................................................... 21
Tragédia de Brumadinho paralisa venda de ativo de R$ 1 bi da Usiminas ............................................ 22
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 23
Não há ativos inegociáveis na Petrobras ......................................................................................... 23
Petrobras pretende rever dividendos trimestrais .............................................................................. 24
Petrobras vê acordo com União na cessão onerosa perto do desfecho ................................................ 26
Funasa facilita reunião de cidades em consórcios para tratar resíduos sólidos ..................................... 30
2018 confirma tendência de aquecimento global ............................................................................. 31
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 07/02/2019
Veículo: G1 Campinas
Secretário defende barragem de Pedreira após embargo
O secretário estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, se ampara na chance
de uma nova crise hídrica na região de
Campinas e descarta o risco de rompimento
para justificar a construção da barragem de
Pedreira.
As obras da reserva de água foram embargadas
após o decreto da prefeitura da cidade. A
decisão se baseou nas críticas feitas pelos
vereadores e pela população, principalmente
depois do que ocorreu em Brumadinho, Minas
Gerais.
O próprio Poder Executivo alega que não foi
apresentado plano de ação de emergência para
caso de desastre, ou plano de desassoreamento
da calha do Rio Jaguari, que evitaria futuras
enchentes nas proximidades da barragem.
Mas o responsável pela Pasta de Infraestrutura
e Meio Ambiente, Marcos Penido, justifica que
o planejamento foi iniciado em desde 2015 e
passou por todas as etapas para aprovação,
além de audiências públicas nas três cidades.
Penido também nega a falta de estudos de
impactos sociais e infraestrutura, situação que
poderia impactar na distribuição de gás,
energia elétrica e ainda serviços de
saneamento, escolas, transporte, saúde e
telefonia no município.
Ele diz que o momento não é propício para
questionar o empreendimento, já que o estágio
atual se refere à licença de instalação para a
construção e não de operação, na qual os
planos de emergência e evacuação serão
apresentados.
O embargo em Pedreira é válido até que a obra
seja regularizada pela empreendedora perante
os órgãos da Administração Municipal. Em caso
de descumprimento, o representante da
empresa responsável pode ser indiciado.
Para o secretário, no entanto, a situação pode
ser resolvida em uma reunião que pretende ter
em breve com o prefeito de Pedreira, Hamilton
Bernardes, do PSB. No encontro, pretende
apresentar todas as garantias de segurança da
barragem.
https://www.portalcbncampinas.com.br/2019/
02/secretario-defende-barragem-de-pedreira-
apos-embargo/
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE
Veículo1: Portal News
Veículo2: Mogi News
Data: 07/02/2019
Comissão quer plano de ação na serra
Os recorrentes deslizamentos de terra no
trecho de serra da rodovia Mogi-Bertioga (SP-
98) causaram novo alerta nas autoridades de
Mogi das Cruzes, em especial na Comissão
Especial de Vereadores (CEV) criada em 2018
com a finalidade de buscar investimentos para
a segurança e fluidez de tráfego na rodovia
Os recorrentes deslizamentos de terra no
trecho de serra da rodovia Mogi-Bertioga (SP-
98) causaram novo alerta nas autoridades de
Mogi das Cruzes, em especial na Comissão
Especial de Vereadores (CEV) criada em 2018
com a finalidade de buscar investimentos para
a segurança e fluidez de tráfego na rodovia.
O grupo decidiu adotar novas estratégias de
atuação. "Vamos focar, num primeiro
momento, na implantação de um plano de ação
e prevenção na Serra do Mar. Isto é, vamos
solicitar ao governo do Estado a elaboração de
um cronograma de obras e demais serviços de
drenagem, além de sistemas de
monitoramento da serra, nos pontos mais
críticos", explicou o vereador Francimário Vieira
(PR), o Farofa, presidente da CEV.
No início da semana, o parlamentar oficiou o
Instituto Geológico de São Paulo (IG), a
Secretaria do Meio Ambiente e a Secretaria de
Estado de Logística e Transportes na busca de
informações atualizadas sobre os serviços de
contenção de encosta na Mogi-Bertioga.
Outra preocupação é com a segurança na
rodovia. "Vamos solicitar medidas do DER e
também da Polícia Rodoviária para manter, por
tempo indeterminado, a 'Operação Pare e Siga',
na rodovia, com o objetivo de minimizar o
impacto dos congestionamentos no verão e
feriados prolongados", reforçou Farofa.
Ainda esta semana, segundo o vereador, será
feita uma vistoria técnica na estrada. Em
seguida, nos próximos dias, o grupo de
vereadores mogianos deve se reunir com o
secretário de Estado de Logística e Transportes,
João Octaviano Machado Neto. A reunião está
sendo intermediada pelo deputado estadual
Marcos Damasio (PR), a pedido da comissão,
composta também pelos vereadores Antônio
Lino da Silva (PSD), Caio Cunha (PV), Diego
Martins (MDB), o Diegão, e Mauro Margarido
(PSDB), o Maurinho Despachante.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18027583&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18037874&e=577
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5
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Gobo
Data: 06/02/2019
Artigo: Saneamento conjunto de Rio e São Paulo
Quando o presidente Eurico Gaspar Dutra
inaugurou a Rodovia Presidente Dutra, em
1951, já pensava na união dos dois estados
mais importantes da Federação. Responsável
por 50% do transporte do PIB nacional, a
rodovia é cercada por símbolos positivos para o
desenvolvimento econômico e social do país e
hoje poderá ser o símbolo da aliança para o
desenvolvimento do saneamento.
As contas de anos de um estado ineficiente
chegam pesadas e afundam o Rio a cada dia.
Em 2017, o Estado do Rio de Janeiro tomou um
empréstimo via governo federal para poder
respirar financeiramente e assumiu
compromissos, dentro do plano de recuperação
fiscal, de promover ajustes, inclusive na Cedae,
estatal fluminense de saneamento.
Qualquer governo que queira ser lembrado
como moderno e eficaz precisa equalizar a
questão do saneamento, porque só ele tem a
capacidade de, ao mesmo tempo, melhorar a
saúde humana e promover o desenvolvimento
sustentável, movimentando a economia com
investimentos e geração de empregos - e
valorizando o meio ambiente, dentre outros
benefícios.
Por isso, se fôssemos apontar uma direção para
a resolução de grande parte dos problemas,
diríamos que o saneamento básico deve estar
na pauta prioritária do governador do Rio,
Wilson Witzel, que pretende fomentar o turismo
como o “novo petróleo” do estado, como disse
em seu discurso de posse. Um homem público
corajoso e com iniciativas inovadoras em favor
da população.
E este cenário é uma grande oportunidade para
outro governador que tem batido na tecla da
gestão eficiente na condução do Estado, o
governador de São Paulo, João Doria. Ele tem
em mãos a chance de realizar a maior parceria
do setor de saneamento da história do Brasil.
E, como bom empreendedor que é, reafirmar
sua marca no mundo empresarial e da
administração pública.
Como isso é possível? Sabe-se sobre os
movimentos do governo paulista para criação
da Holding da Sabesp, a maior do setor de
saneamento das Américas.
Com o espírito de união desses dois
governantes, poderemos ter um desenho de
fusão, ou de aliança entre a Sabesp e a Cedae,
para efetivar a universalização dos serviços de
saneamento no Estado do Rio.
Além de resolver a questão do saneamento e
promover etapa importante do ajuste fiscal do
Estado do Rio de Janeiro, a união da Cedae com
a Sabesp trará um novo prisma para a
discussão a respeito da Medida Provisória 868,
que tem por objetivo alterar o marco legal do
saneamento: a lógica ainda mais forte da
promoção do ganho de escala.
Temos assim, neste início de ano, dois
governadores com vontades e discursos
parecidos, de que vão fazer as coisas
diferentes, impactantes, com gestão moderna,
inovadora e eficiente. Ambiente favorável para
a união de um setor tão importante para o
desenvolvimento sustentável e que foi tão
relegado nos últimos anos. Como diriam os
mais jovens, estes da geração da inovação,
#ficaadica.
Joper Padrão do Espírito Santo é especialista
em Planejamento Estratégico e Saneamento
Ambiental
https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-
saneamento-conjunto-de-rio-sao-paulo-
23433478
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6
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Agência 14 News
Data: 07/02/2019
Vazamento de óleo pode poluir nascentes após carreta que caiu em
lago não ter sido retirada
Moradores entraram em contato com o site
Agência14News preocupados com a poluição
que pode chegar a nascentes em Pardinho.
Na semana passada uma carreta caiu no lago,
não foi retirada e agora está vazando óleo no
local.
O acidente aconteceu quando o veículo caiu no
lago perto da estrada Emilio Roder perto do
Cuesta Café, muito visitada por turistas,
principalmente aos finais de semana devido à
bela vista do local. Dois trabalhadores rurais
resgataram o motorista.
'Ouvimos o barulho e fomos até o lago. Em
seguida quebramos o vidro e o motorista
conseguiu sair. Ele foi socorrido por outro
caminhão que passava por aqui', disse ao
Agência14News o trabalhador Washington Luiz
em reportagem anterior.
O condutor contou que a carreta caiu no lago e
ficou com a cabine submersa, depois do veículo
ficar sem freio. Ele afirmou que iria carregar
laranja na região quando ocorreu o acidente.
O que os moradores contam é que eles não
tiveram mais contato com o responsável pela
carreta e o veículo continua no local. Já foi
também solicitada ajuda da Prefeitura da
cidade.
As águas das nascentes são usadas na fazenda
que fica no local. 'Tem nascentes de água que
usamos para consumo. Estamos com medo
desse óleo contaminar rio a baixo', disse um
dos moradores em mensagem enviada ao site.
O Agência14News encaminhou o caso para a
Cetesb - Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo, Prefeitura e Secretaria Estadual
do Meio Ambiente.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18024919&e=577
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7
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal da Orla
Data: 06/02/2019
Cava Subáquatica é tema de comissão na Assembleia Legislativa
Com a volta dos trabalhos legislativos, a
Comissão de Assuntos Metropolitanos e
Municipais (CAMM), foi reunida na terça-feira
(5), a pedido do deputado e presidente da
comissão Paulo Corrêa Jr (PATRI), para
apresentar o requerimento que solicita a
convocação dos responsáveis por utilizar e
fiscalizar a Cava Subaquática e prestar
esclarecimentos.
O deputado Evandro Losacco (PSDB), pediu
vistas de todos os requerimentos e projetos que
compõe a pauta da comissão. Ou seja, o
requerimento passará por análise antes de ser
levado a votação. Pelas normas do regimento
interno da casa, o parlamentar tem um prazo
de três dias para analisar os documentos e
devolve-los à comissão. Dessa forma, já está
convocada uma reunião da Comissão para a
próxima terça-feira (11), às 15h, no plenário
José Bonifácio.
A ex-deputada e atual vereadora Telma de
Souza (PT) também esteve presente na reunião
e convidou os deputados estaduais a
participarem da audiência publica que
acontecerá na Câmara de Santos na próxima
sexta (15) para debater o tema.
Entenda
O objetivo do requerimento é convocar a
participação da Comissão de Meio-Ambiente da
Alesp e a presença de executivos da CETESB,
um representante da prefeitura municipal de
Cubatão, presidente da VLI e da Usiminas, para
prestarem esclarecimentos sobre a Cava
Subaquática.
Na última quarta-feira (30), a convite do
representante da Ilha das Cobras (local
margeado pela Cava), políticos da região foram
visitar o lugar para entender a questão das
mais de cinco milhões de toneladas de rejeitos
químicos existentes e qual o risco de afetar o
meio ambiente da nossa região.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18008157&e=577
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1
Veículo2: Extra
Data: 06/02/2019
É #FAKE que enchente em Cubatão foi provocada por abertura de barragem
Post no Facebook tem sido bastante
compartilhado. Mensagem é falsa.
É #FAKE que enchente em Cubatão foi
provocada por abertura de barragem
Circula pelas redes sociais um texto que diz que
a enchente em Cubatão, em São Paulo, foi
provocada pela abertura de comportas da
barragem de Rio das Pedras. A mensagem é
#FAKE.
O texto utiliza imagens verídicas sobre os
bairros atingidos pela cheia. O Rio Pilões
realmente transbordou em Cubatão e as
sirenes que soam toda vez que o rio enche
tocaram três vezes avisando que os moradores
precisavam sair de suas casas.
A Prefeitura de Cubatão esclarece, no entanto,
que não existe qualquer previsão de abertura
de comportas da barragem de Rio das Pedras.
A nota diz que, apesar dos amplos
esclarecimentos dados à população, uma onda
de desinformação está sendo disseminada nas
redes sociais, em clara atitude de má-fé para
com a população da cidade, que já tem muitos
problemas em decorrência das chuvas.
Em um aviso anterior contra informações
falsas, funcionários da Prefeitura informaram
que não há abertura de comportas sem prévio
planejamento, aviso da Defesa Civil e
monitoramento.
A Empresa Metropolitana de Águas e
Energia (EMAE) nega que tenha havido a
abertura alardeada na mensagem e diz que a
última abertura das comportas na barragem de
Rio das Pedras ocorreu em 2010.
Segundo a empresa, a medida só é utilizada
quando os reservatórios de Rio das Pedras e da
Billings atingem o limite operacional.
"Os níveis destes equipamentos são
monitorados 24 horas. Em caso de necessidade
da abertura, a EMAE segue o protocolo
estabelecido que prevê o aviso prévio aos
órgãos como Sabesp, Fundação Florestal,
CETESB e Defesa Civil Municipal, entre outros",
diz a nota.
https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2019/02/06/e-fake-que-enchente-em-cubatao-foi-provocada-por-abertura-de-barragem.ghtml http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=18014628&e=577
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Data: 07/02/2019
9
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: MME
CMSE avalia condições de suprimento de energia no País
Comitê vai acompanhar evolução de
atendimento com mais frequência
O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico
(CMSE) avaliou nesta quarta-feira (6) que as
previsões meteorológicas apontam para
ocorrências de chuvas nos próximos dias e que
está garantido o suprimento de energia elétrica
ao País.
Os membros do Comitê verificaram a qualidade
do período úmido até o momento e concluíram
que, apesar da expectativa da melhor condição
meteorológica, a quantidade de chuva e os
valores de vazão nos principais rios, do ponto
de vista de geração de energia hidrelétrica,
estão inferiores aos valores médios históricos.
Para o melhor acompanhamento do cenário, o
Comitê vai reduzir o intervalo de suas reuniões
para, de posse de dados atualizados em prazos
mais curtos, avaliar as condições de
atendimento, e, se for necessário, adotar
medidas para aumento da disponibilidade de
geração após análise dos custos associados.
Assim, fica marcada para próxima sexta-feira
(8) a primeira reunião extraordinária do CMSE
de 2019.
Informações Técnicas:
Condições Hidrometeorológicas: em janeiro de
2019, predominou no País cenário de pouca
chuva, especialmente nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste. Como consequência, em termos
de Energia Natural Afluente – ENA bruta, foram
verificados valores abaixo da média histórica
em todos os subsistemas. As previsões para os
próximos dias indicam o aumento das
precipitações, porém o solo permanece seco e
a resposta em termos de vazão dependerá da
permanência da ocorrência de chuvas.
Energia Armazenada: no mês de janeiro, foram
verificados armazenamentos equivalentes de
26,5%, 44,5%, 42,1% e 30,6% nos
subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul,
Nordeste e Norte, respectivamente. Para
fevereiro, há possibilidade de melhoria dessas
condições no Sudeste/Centro-Oeste e no Norte,
porém os armazenamentos previstos ao final do
mês são 27,9% e 45,8%, respectivamente. Já
para o Sul e o Nordeste o as previsões indicam
41,4% e 40,9%.
Expansão da Geração e Transmissão: a
expansão verificada em janeiro foi de 321,5 MW
de capacidade instalada de geração, 1.005 km
de linhas de transmissão e 600 MVA de
capacidade de transformação.
O CMSE, na sua competência legal, continuará
monitorando, de forma permanente, as
condições de abastecimento e o atendimento
ao mercado de energia elétrica do País.
http://www.mme.gov.br/web/guest/pagina-
inicial/outras-noticas/-
/asset_publisher/32hLrOzMKwWb/content/cms
e-avalia-condicoes-de-suprimento-de-energia-
no-
pais;jsessionid=6C0DF1F6A91364C29C160035
E9BAF834.srv155?redirect=http%3A%2F%2F
www.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fpagin
a-inicial%2Foutras-
noticas%3Bjsessionid%3D6C0DF1F6A91364C2
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3D3
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Data: 07/02/2019
10
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Agencia Udop
Estudo da EPE vê biocombustíveis como fundamentais na era de
transição para a eletromobilidade
Em 2050 os biocombustíveis em veículos flex
fuel e a tecnologia stop/start em veículos ICE
(por vezes, denominados micro-híbridos e
mini-híbridos) terão um papel fundamental na
redução das emissões de gases de efeito estufa
(GEE) no transporte no Brasil, alongando o ciclo
de vida de veículos ICE em uma coexistência
robusta com as tecnologias veiculares
alternativas (HEV e EV). Esta afirmação faz
parte de um documento elaborado pela EPE -
Empresa de Pesquisa Energética que traçou um
horizonte sobre Eletromobilidade e
Biocombustíveis.
Ainda que não haja muitas dúvidas de que o
futuro da indústria automobilística será
significativamente diferente, não é claro
quando esse futuro chegará e como esses
novos paradigmas se disseminarão. A
pergunta-chave para a indústria automotiva e
para o planejamento energético é: a transição
será disruptiva e rápida ou será incremental e
longa?
A resposta está no estudo elaborado pela EPE
que traz as perspectivas e barreiras de entrada
de veículos híbridos e elétricos nos segmentos
leves e pesados, bem como seus eventuais
impactos sobre os mercados de combustíveis
automotivos e de eletricidade e sobre a
mobilidade das cidades e o meio ambiente.
Uma das recomendações é que sejam
incrementadas políticas públicas de apoio às
tecnologias de eletromobilidade com foco nas
vantagens comparativas do país e na realidade
nacional, como o biocombustível.
Com essas informações, os tomadores de
decisão têm elementos necessários para
realizar escolhas consistentes e racionais.
Clique aqui e acesse o estudo sobre
Eletromobilidade e Biocombustíveis da EPE.
http://www.udop.com.br/index.php?item=noti
cias&cod=1175695
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Data: 07/02/2019
11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Única
Comercializadoras de energia elétrica podem receber Selo Energia Verde
A partir deste ano, as comercializadoras de
energia elétrica poderão receber o Selo Energia
Verde, concedido pela União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (UNICA), referente ao
Programa de Certificação da Bioeletricidade. O
projeto é uma iniciativa da UNICA em
cooperação com a Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da
Associação Brasileira dos Comercializadores de
Energia (ABRACEEL).
O certificado é concedido, desde 2015, a usinas
produtoras de bioeletricidade, que cumprem
quesitos ambientais e de eficiência energética,
e também para consumidores de energia no
mercado livre. O Selo Energia Verde é a
primeira certificação no Brasil para a energia
produzida a partir da biomassa da cana-de-
açúcar.
Para ter direito ao Selo Energia Verde a
comercializadora precisa ser associada à
ABRACEEL e agente da CCEE, além de ter
adquirido energia elétrica de unidades
produtoras com Certificado de Bioeletricidade.
O contrato de aquisição tem que estar
registrado na CCEE e corresponder a, no
mínimo, 0,3 MW médio/ano e com prazo de
validade de 6 meses.
No cumprimento do requisito do volume de
aquisição mínima de 0,3 MW médio/ano,
poderá ser considerada a soma de mais de um
contrato de unidades produtoras, registrados
na CCEE, adquiridos e apresentados pela
comercializadora, desde que cada contrato
apresente, no mínimo, um prazo de validade de
6 meses.
Para o gerente em bioeletricidade da UNICA,
Zilmar de Souza, a iniciativa da certificação da
bioeletricidade reforça, junto à sociedade, a
característica de sustentabilidade que essa
energia renovável apresenta e também
representa uma oportunidade para os
consumidores, e agora as comercializadoras de
energia, demonstrarem a preocupação cada
vez mais crescente com o consumo responsável
de energia na matriz elétrica brasileira.
39 usinas sucroenergéticas já estão certificadas
com o Selo Energia Verde. Acesse aqui a lista
atualizada das unidades produtoras
participantes do Programa de Certificação da
Bioeletricidade UNICA/CCEE/ABRACEEL.
Para mais informações sobre os Certificado e
Selo Energia Verde, acesse aqui ou envie e-mail
para [email protected].
http://www.unica.com.br/noticia/1391729203
28258727/comercializadoras-de-energia-
eletrica-podem-receber-selo-energia-verde/
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Data: 07/02/2019
12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Estadão Conteúdo
Reinjeção de gás na exploração de petróleo cresce 40% em um ano, diz
ANP
Enquanto o governo não consegue avançar em
um marco regulatório do setor de gás natural
e, com isso, destravar este mercado, o volume
de gás natural extraído na exploração de
petróleo e devolvido aos poços cresceu mês a
mês em 2018. Conforme dados divulgados pela
ANP, o total de gás injetado saltou 40% entre
dezembro de 2017 e igual mês de 2018,
alcançando 37,4 milhões de metros cúbicos por
dia no fim do ano passado.
Ainda conforme a ANP, a queima de gás em
igual período saltou 20%, para 4,646 milhões
de m³/dia. Enquanto isso, a produção em
dezembro de 2018 na comparação anual
avançou apenas 0,27%, para 113,684 milhões
de m³/dia.
Os poços de petróleo, sobretudo os do pré-sal,
têm uma quantidade grande de gás, mas, sem
mercado, a Petrobras tem duas alternativas:
queimar, o que é ecologicamente prejudicial, ou
injetá-lo de volta – processo que também ajuda
na produção de petróleo, ao elevar a pressão e
facilitar a saída do óleo.
De acordo com o diretor da Abegás, Marcelo
Mendonça, injetar o gás de volta nos poços
mina o crescimento de um setor que tem
potencial de criar entre 15 mil e 20 mil
empregos, além de atrair investimentos da
ordem de US$ 32 bilhões.
“A reinjeção de gás significa que você não tem
infraestrutura suficiente para escoar esse gás.
Isso para o mercado é um cenário muito ruim.
O que acontece quando você reinjeta o gás?
Fazendo uma comparação, é como se tivesse
guardando dinheiro no colchão. Você não sabe
se quando tirar ele vai estar mais ou menos
valorizado”, explicou Mendonça.
Devolver o gás ao poço favorece a produção de
petróleo e tem custos considerados menores.
Mendonça destacou, entretanto, que ao
adotarem tal prática, os produtores
“infelizmente” continuam priorizando a
produção do óleo em detrimento do gás.
“Existem várias tecnologias para se recuperar
petróleo. Você pode reinjetar água ou o próprio
CO2”, defendeu.
A modernização do setor de gás é tema do
Projeto de Lei 6470/2013, de autoria do
deputado Antônio Carlos Mendes Thame
(PV/SP). Conforme dados da plataforma online
de acompanhamento das tramitações no
Legislativo Inteligov, o interesse pela pauta é
elevado. Em média, o PL levou 48 dias para
realizar uma tramitação na Casa ante uma
média de 175 dias para as demais.
O assunto tem ganhado a atenção do governo
de Jair Bolsonaro (PSL). Em mensagem do
presidente enviada, nesta segunda-feira, ao
Congresso Nacional na nova legislatura,
Bolsonaro disse que, no setor de gás natural, o
objetivo de sua administração é priorizar “a
diversificação da oferta, a garantia de
transparência e o livre acesso ao segmento de
transporte”. Ele apontou ainda que pretende
“estabelecer um mercado livre” de gás – a
exemplo do que já ocorre na energia elétrica.
O mercado livre e a diversificação da oferta
defendidos por Bolsonaro seguem na direção do
que pede a Abegás. Segundo Mendonça, o País
precisa de mais acesso à infraestrutura, hoje
dominada pela Petrobrás. “Por isso que a gente
apoia a abertura do mercado através da
diversificação do ofertante. É necessário que
viabilize o acesso à infraestrutura. Hoje, 20%
da produção é feita por outros agentes que não
a Petrobras. Mas praticamente 100% da
comercialização é feita pela estatal”, disse.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70473
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Data: 07/02/2019
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Preço spot da energia pode tocar teto neste mês se chuva não melhorar,
dizem analistas
Por Luciano Costa
O preço spot da energia elétrica, ou Preço de
Liquidação das Diferenças (PLD), pode tocar o
teto permitido pela legislação ainda em
fevereiro caso não haja melhora no volume de
chuvas previsto para a região dos reservatórios
das hidrelétricas, principal fonte de geração do
Brasil, disseram analistas à Reuters.
Se confirmada a projeção, seria a primeira vez
desde 2015 que o preço spot chega ao nível
máximo ainda no chamado “período úmido”,
que vai de novembro a abril e geralmente
registra precipitações mais intensas na região
das usinas hídricas.
A alta do preço spot, bastante influenciado pela
hidrologia, aumenta chances de bandeiras
tarifárias, que elevam custos na conta de luz
para sinalizar a menor oferta de energia. O
movimento ainda leva ao acionamento de mais
térmicas, que também geram custos para os
consumidores.
“Se não chover até meados de fevereiro a gente
acha que vai dar teto ainda neste mês, não tem
como fugir disso”, disse a gerente da
consultoria Thymos Energia, Daniela Souza.
O preço spot no Sudeste, região que concentra
o consumo de energia e os maiores
reservatórios, chegou a tocar 59,43 reais por
megawatt-hora no começo de dezembro,
quando as chuvas estavam em maior nível e as
expectativas para 2019 eram positivas.
Desde meados de dezembro, no entanto, o
cenário hídrico virou e os preços saltaram
rapidamente, tocando 457 reais nesta semana,
ante teto regulatório de 513,89 reais por MWh.
“Não começamos bem o período úmido, e agora
não está chovendo. Aí (se o preço chegar ao
máximo) ele só sai do teto quando tiver uma
previsão de que vai chover (mais)”,
acrescentou ela.
O responsável pela área de preços da
comercializadora Quantum Energias, Henrique
Kido, também avalia que os preços spot estão
muito perto de tocar o teto regulatório.
“Pela nossa projeção, é bem realista dar preço
teto. Preço spot da próxima semana estamos
vendo no máximo no Sudeste e no Sul. Se não
for teto, vai ser (na casa dos) 500 reais”,
afirmou.
A expectativa da Quantum é de um PLD médio
para fevereiro de 472 reais por MWh no
Sudeste, segundo Kido. Já no Norte e no
Nordeste os valores devem seguir ainda abaixo
disso, com médias para o mês previstas em 174
reais e 44 reais por MWh.
Segundo dados compilados pela Quantum, as
chuvas na região das hidrelétricas do sistema
elétrico brasileiro têm apresentado neste ano o
quinto pior desempenho desde 1931, quando
começaram os registros.
No Sudeste, as precipitaçõs para fevereiro
estão estimadas em apenas 64 por cento da
média histórica. No Nordeste, segunda região
em reservatórios, a estimativa é de apenas 17
por cento da média, conforme boletim da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE).
Os preços spot mais elevados também já
impactam as cotações no mercado livre de
energia, no qual grandes consumidores
negociam diretamente com fornecedores, com
efeitos até nos contratos de prazo mais longo,
geralmente menos sujeitos à influência das
chuvas.
Os contratos de energia convencional de longo
prazo saíram de uma média de 160 reais por
MWh em meados de dezembro para 177 reais
nesta semana, alta de mais de 10 por cento,
segundo dados da consultoria Dcide.
https://br.reuters.com/article/topNews/idBRK
CN1PV2RF-OBRTP
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Data: 07/02/2019
14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Consumo de energia elétrica sobe 6,5% em janeiro por alta temperatura,
diz CCEE
O consumo de eletricidade no Brasil teve alta
de 6,5 por cento em janeiro na comparação
com o mesmo mês do ano anterior, apontaram
dados preliminares da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
nesta quarta-feira.
“A alta temperatura registrada em janeiro foi o
principal motivo para o crescimento do
consumo”, afirmou a CCEE em nota.
No mercado cativo, em que os clientes são
atendidos pelas distribuidoras, houve avanço
de 7,3 por cento. No mercado livre, em que os
consumidores negociam contratos diretamente
com fornecedores, o consumo subiu 4,5 por
cento.
A demanda por energia no mês chegou a bater
seguidos recordes, superando marcas de 2014,
antes de o país passar por uma crise
econômica, segundo o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS), que também atribuiu o
comportamento da carga ao calor, que
aumenta o uso de aparelhos de ar-
condicionado.
https://br.reuters.com/article/topNews/idBRK
CN1PV2RF-OBRTP
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Data: 07/02/2019
15
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
Com apoio do PSL, centrão inicia boicote a líder do
governo na Câmara para forçar substituição
Ponte do rio que cai Na Câmara, caciques de
partidos do centrão querem fazer do líder do
governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), a primeira
vítima de sua insatisfação com a articulação
política do Planalto. O movimento conta com o
apoio de ala numerosa do PSL, sigla de Jair
Bolsonaro, e até de integrantes da Casa Civil, que
desconfiam da capacidade do nome escolhido pelo
presidente. Há articulação para, com o início das
sessões de votação na próxima semana, impor
derrotas e expor o isolamento de Hugo na Casa.
Salto sem rede Integrantes de legendas como
DEM e PRB estão na linha de frente da articulação
contra Vitor Hugo, que não encontra defensores
nem entre quadros do PSL. A ordem na sigla,
inclusive, é ignorar pedidos do líder por
assinaturas em projetos e requerimentos de CPIs.
Ampulheta A insatisfação na Câmara com o
escolhido de Bolsonaro preocupa não só a Casa
Civil, mas também outras alas do governo. Há o
temor de que o problema se arraste para além da
apresentação da reforma da Previdência, o que
poderia prejudicar o andamento do texto.
Filho é teu No Ministério da Economia, auxiliares
de Paulo Guedes já adotaram o mote de que, no
que diz respeito à condução do texto que vai tratar
de mudanças nas regras da aposentadoria, “o líder
do governo é Rodrigo Maia (DEM-RJ)“, o
presidente da Câmara.
Profissional A insatisfação com o novato Vitor
Hugo na Câmara pode dar fôlego a uma surpresa
no Senado. Na tentativa de reacomodar o MDB –
isolando Renan Calheiros (AL) do resto da
bancada–, o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP)
patrocina a indicação de Fernando Bezerra (MDB-
PE) para líder do governo.
Nome aos bois Bezerra é visto como um nome
habilidoso e experiente. A articulação para fazer
dele líder do governo no Senado passa por, além
de Alcolumbre, senadores do próprio MDB. Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ) também foi sondado sobre o
assunto. O martelo será batido pelo presidente,
que está hospitalizado.
Só Depois da derrota, Renan se afastou das
conversas no Senado. Seus aliados estão
magoados. O modo como ele saiu da disputa
deixou todos os que auxiliaram sua candidatura
em uma sinuca de bico.
Supetão Apesar de esperada, a segunda
condenação do ex-presidente Lula chegou mais
cedo do que os petistas imaginavam. A defesa
avalia duas possibilidades de recurso: embargos
de declaração ou apelação direto ao TRF-4.
Come frio Aliados do ex-presidente dizem que a
sentença deixa claro que a juíza Gabriela Hardt
correu para poder assinar a nova condenação.
Além de, com base no nome e no apelido, tratar
Leo Pinheiro como duas pessoas diferentes, ela
comete erros de digitação. Escreveu, por exemplo,
“inverosímel” (sic).
Sinal amarelo O ministro do Desenvolvimento
Regional, Gustavo Canuto, suspendeu
contratações do Minha Casa Minha Vida feitas nos
estertores da gestão de Michel Temer. A pasta
identificou que 17,4 mil novas unidades
habitacionais foram autorizadas entre 28 e 30 de
dezembro.
Sinal amarelo 2 Procurado, o ministério informou
que “parte dessas contratações não seguiu os
critérios processuais regulares” e que, por isso,
“determinou à Caixa que não autorizasse o início
dos empreendimentos até a avaliação final”.
Visitas à Folha Caio Augusto Silva dos Santos,
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil
seção São Paulo visitou a Folha nesta quarta-feira
(6). Estava acompanhado de Raquel Elita Alves
Preto, diretora tesoureira da OAB; Valmir Siqueira,
chefe de gabinete da presidência; e Marili Ribeiro,
gerente de comunicação.
Walfrido Warde, sócio fundador do escritório
Warde Advogados, visitou a Folha nesta quarta.
Estava acompanhado de Isaac Sidney, ex-diretor
de Relacionamento Institucional do Banco Central
e consultor da banca, e de Felipe Patury, assessor
de imprensa.
TIROTEIO
Não se constrói base sólida apenas com frases de
efeito. É preciso engenharia e articulação política
–e isso é tarefa do líder
Data: 07/02/2019
16
Grupo de Comunicação e Marketing
Do deputado Efraim Filho (DEM-PB), sobre a
dificuldade de aliados do presidente Jair Bolsonaro
de estabelecer pontes com o Congresso
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/02/07/c
om-apoio-do-psl-centrao-inicia-boicote-a-lider-
do-governo-na-camara-para-forcar-substituicao/
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Data: 07/02/2019
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Reunião de governadores com Moro vira sessão de
lamentos e pedidos de recursos
A reunião entre o ministro da Justiça e da
Segurança Pública, Sergio Moro, e os
governadores na segunda-feira (4), para a
apresentação de seu projeto anticrime, virou em
determinado momento uma sessão de lamentos e
reclamações por mais recursos.
DÁ CÁ...
Enquanto o ministro vendia seu peixe, pelo menos
cinco dos governadores presentes, segundo
relatos, pediam que Moro ajudasse a viabilizar a
liberação de recursos do fundo penitenciário,
destinado aos presídios, e do fundo de segurança.
NO MÍNIMO
O raciocínio de alguns governadores é o de que
não adianta endurecer o cumprimento de penas se
não há recursos para construir ou ampliar
presídios, hoje superlotados.
UMA MÃO...
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-
GO), propôs que seja criado um acordo de
cooperação para facilitar o envio direto de reforço
policial aos estados que enfrentam situações como
a do Ceará, com ataques recentes de organizações
criminosas.
...LAVA A OUTRA
“Goiás enviou bombeiros e cães especializados
para Brumadinho [depois do rompimento da
barragem da Vale], em Minas Gerais. Não poderia
enviar pessoas com boa experiência no combate à
ação de facções criminosas para o Ceará?”,
questiona.
CASA
A possibilidade de que Lula seja transferido para o
sistema prisional do Paraná depois da segunda
condenação criminal assustou pessoas ligadas ao
petista.
CASA 2
Advogados dele, no entanto, duvidam que a
transferência possa ocorrer já que o ex-presidente
ainda não foi sentenciado definitivamente em
nenhum processo.
Lembram ainda que outros ex-mandatários
brasileiros jamais foram colocados em prisões
comuns.
CASA 3
A condenação reforçou a certeza de que
dificilmente o ex-presidente será libertado nos
próximos anos. A esperança agora recai sobre a
possibilidade de uma prisão domiciliar.
OITO DÉCADAS
Os cantores Jair Oliveira e Luciana Mello fizeram
show em homenagem ao seu pai, Jair Rodrigues,
no Theatro Net, em São Paulo, na quarta (5). O
empresário Aristeu Batista, sua mulher, Carla, o
presidente da HP Brasil, Claudio Raupp, a mulher,
Adriana Fonseca, e o também empresário Branco
Gutierrez estiveram lá.
VERMELHO
Promotores e procuradores do Ministério Público
do Estado de SP (MPE) estão com o pagamento
das indenizações de férias não gozadas atrasados.
CONGELADO
O motivo seria um decreto de execução
orçamentária do Estado de SP que congelou a
revisão dos recebimentos planejados até abril.
MESA
O MPE diz que as negociações com o governo
estão em andamento. “O decreto é uma referência
que não impede as negociações até abril”, diz o
subprocurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de
Oliveira e Costa.
LIXO
Horários de coleta seletiva de lixo em cada bairro
de SP poderão ser consultados no site Recicla
Sampa, que será lançado nesta quinta (7). A
iniciativa é resultado de uma parceria entre as
concessionárias Loga e EcoUrbis e tem apoio da
Amlurb.
ESQUINA
A Nascimento Música, selo criado por Milton
Nascimento, voltará a trabalhar com outros
Data: 07/02/2019
18
Grupo de Comunicação e Marketing
artistas em 2019. O filho de Milton, Augusto,
assinou o gerenciamento da banda Beraderos —
grupo fundando pelos atores Danilo Mesquita e
Ravel Andrade.
ESQUINA 2
Augusto ainda acertou o lançamento do primeiro
disco do baixista Alexandre Ito, gravado em
parceria com Robertinho Silva. Show com os
novos artistas também estão programados.
INÉDITA
A obra “Um Pescador”, de Tarsila do Amaral, será
exposta pela primeira vez no país, em abril, em
uma exposição no Masp.
VOLTA
Outro trabalho da mostra é “A Cuca”, que não é
exibido no Brasil há 17 anos. A primeira está no
museu Hermitage, na Rússia, e a segunda, no
Museu de Grenoble, na França.
EVENTO COLETIVO
Os artistas Isabelle Ribot, Márcia Granero, William
Baglione e Lucrécia Couso expõem seus trabalhos
na mostra “(R).existência”, inaugurada na Galeria
Zero na semana passada.
CURTO-CIRCUITO
CEOs de empresas como DHL e JTI participam do
jantar de premiação de melhores práticas de RH
do Top Employers Institute. Nesta quinta (7), no
Buffet Torres.
O espaço Arca, em São Paulo, recebe nesta quinta
(7) o Mercedes-Benz Night.
A banda Ave Sangria lança na sexta (8) a nova
música “Dia a Dia”, em plataformas digitais.
A Associação Buriti de Arte, Cultura e Esporte
repassou em 2018 R$ 37.326 a projetos e ações
sociais para crianças e adolescentes.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/02/reuniao-de-governadores-com-
moro-vira-sessao-de-lamentos-e-pedidos-de-
recursos.shtml
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Data: 07/02/2019
19
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO
Um novo salto para o agronegócio em
São Paulo: João Doria
Nos próximos dez anos, mais que de discursos
precisaremos de atitudes para atender às grandes
necessidades do século 21. De um lado, produzir
alimentos para uma população que será maior e
mais rica – até 2030 o mundo terá mais cerca de
1 bilhão de pessoas do que hoje. A chamada classe
média mundial será maior, o que vai elevar o
consumo de alimentos, especialmente de
proteínas. De outro, temos a necessidade de
reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2)
e conter o aquecimento global, o que exige
preservação da vegetação nativa e outras
medidas. Objetivamente, o que os dados mais
recentes comprovam é que não existe melhor
resultado do que o que tem sido obtido pelo Brasil,
pelos agricultores brasileiros, pela pesquisa e
inovação do nosso agronegócio.
Nos últimos 40 anos a produtividade do trigo,
arroz, milho, soja e feijão chegou a triplicar. Há 50
anos o Brasil importava alimentos. Hoje é líder
mundial na produção de soja, café, suco de laranja
e açúcar, fruto de ganhos de produtividade,
inovação e modernização agrícola. É líder global
na exportação de carne bovina e de frango.
A produção brasileira se dá numa área cultivada
que é igual às áreas cultivadas da Espanha e da
França somadas. Tecnicamente, estamos falando
de quase 64 milhões de hectares. Os quatro
maiores países em área cultivada no mundo –
Índia, Estados Unidos, China e Rússia – ocupam,
cada um, mais que o dobro da área dos
agricultores brasileiros. Mais relevante ainda:
enquanto países da União Europeia usam de 45%
a 65% de seu território para a agricultura, o Brasil
ocupa apenas 7,6% com a lavoura.
Responsável por 20% do PIB do agronegócio
brasileiro, o agro de São Paulo é o mais
diversificado e tecnológico do Brasil. Além da
produção de açúcar e suco de laranja, em que o
Estado é líder global, São Paulo tem uma produção
relevante de carne, etanol, café, milho e produtos
de base florestal, como papel, celulose e madeira.
A produção agrícola paulista é uma grande
demonstração de força do empreendedorismo de
pequena, média e grande escalas.
No setor de hortaliças, por exemplo, o
agronegócio paulista consegue produzir muito,
com qualidade e segurança, fornecendo alimento
para os lares de todo o Brasil e também para o
exterior. Trata-se de um setor intensivo, que gera
renda para as populações mais vulneráveis e leva
desenvolvimento às regiões mais pobres, que
florescem em torno do agro.
Desde o início do mês, zeramos o ICMS para
frutas, verduras e hortaliças embaladas, um
incentivo para cerca de 50 mil produtores.
Estamos oferecendo a eles mais condições para
agregar valor e aumentar a receita, reconhecendo
a importância do trabalho de quem limpa, lava e
embala seu produto. Essa é uma demonstração do
que o governo pode fazer para atender a quem
inova e empreende, reduzindo custos de produção
e melhorando a qualidade das frutas, verduras e
hortaliças oferecidas aos consumidores.
O agronegócio paulista promove a preservação
ambiental e nela investe. É o grande responsável
pela recuperação das áreas de nascentes e
mananciais e pelo aumento da recuperação da
vegetação nativa. Graças aos produtores rurais, a
cobertura vegetal vem aumentando ano a ano e
hoje atinge 23% da área do Estado. Esse
porcentual demonstra que é possível manter
elevado o índice de produção agrícola com
preservação do meio ambiente. É assim que
trabalhamos em São Paulo.
Nosso Estado está preparado para dar um novo
salto de qualidade no agronegócio. No Fórum
Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, recebi o
presidente mundial do Grupo RGE (Royal Golden
Eagle), Anderson Tanoto, que manifestou
interesse em investir R$ 7 bilhões no interior
paulista para a produção de celulose de alta
tecnologia. Há poucos dias o mesmo executivo
esteve no Palácio dos Bandeirantes para confirmar
o projeto. Do ponto de vista da sustentabilidade,
a celulose de alta tecnologia será produzida
Data: 07/02/2019
20
Grupo de Comunicação e Marketing
exclusivamente com florestas plantadas do Estado
de São Paulo.
A nova fábrica do grupo deverá criar até 7 mil
empregos diretos nos próximos 30 meses. Os
empregos e os investimentos levarão para o
interior de São Paulo não só a fábrica de celulose
e o aumento do cultivo de eucaliptos, mas também
maior consumo nas pequenas cidades,
promovendo o comércio, os serviços, o mercado
imobiliário e todos os demais setores da economia
paulista.
É papel do governo transformar esse potencial
multiplicador do agronegócio de São Paulo em
realidade, atraindo investimentos, nacionais e
estrangeiros, e garantindo aos investidores
segurança jurídica para plantar, produzir e instalar
agroindústrias que possam empregar paulistas e
brasileiros de todas as partes.
O novo salto do nosso agronegócio pressupõe
marcos jurídicos claros, desburocratização,
previsibilidade e estabilidade, pilares que foram
fortemente abalados sob a gestão do PT, que pôs
a ideologia à frente dos interesses do Brasil, até
mesmo impondo ao investimento estrangeiro
barreiras, restrições e discriminação incompatíveis
com o interesse nacional de melhorar a vida das
pessoas. Basta ver a restrição à aquisição de
terras por empresas brasileiras controladas por
estrangeiros.
Ao reverter esses impasses criados para o
investimento estrangeiro no agronegócio, teremos
como consequência o aumento da produção e da
exportação de açúcar, etanol, celulose, suco de
laranja, carnes, ovos, verduras, hortaliças,
cosméticos, têxteis e todos os produtos
produzidos a partir do pujante agronegócio
brasileiro. Vamos produzir, vender e exportar com
ousadia, tecnologia e respeito, mas com proteção
ao meio ambiente.
As ações de São Paulo, do Brasil e dos nossos
agricultores são vitais para a segurança alimentar
do nosso país e do mundo. E precisam ser vistas
como modelo de preservação ambiental. O que o
Brasil faz nessas duas áreas nenhum país do
mundo fez.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-
aberto,um-novo-salto-para-o-agronegocio-em-
sao-paulo,70002710959
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Data: 07/02/2019
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Lance mínimo para privatização do Anhembi será de R$ 1 bilhão
Bruno Ribeiro
A Prefeitura publica nesta quinta-feira, 7, o edital
com as regras para a alienação da São Paulo
Turismo (SPTuris), empresa municipal que tem
como principal ativo o complexo do Anhembi, na
zona norte da capital. A privatização do Anhembi
terá lance mínimo de R$ 1 bilhão e a entrega das
propostas está marcada para o dia 2 de abril. O
leilão será na B3 (Brasil, Bolsa e Balcão, a antiga
Bovespa), no dia 9. A venda da estrutura é uma
das principais apostas do plano municipal de
desestatização.
O leilão será por lance único de todas as cotas da
empresa. Podem participar empresas nacionais e
internacionais, instituições financeiras e fundos de
investimento em participações (FIPs). No dia 2, as
propostas comerciais e os documentos de
habilitação serão recebidos e analisados. No dia 9,
as empresas habitadas terão as propostas
divulgadas, a partir do lance mínimo, e haverá
sessão pública, com lances verbais e sucessivos,
até o acerto final.
O vencedor terá direito de parcelar o pagamento
em cotas iguais, com prazo de quitação em
dezembro de 2020. O lance inicial corresponde a
menos da metade do valor que vinha sendo
estimado, em 2017, pelo então prefeito João Doria
(PSDB), que começou a formular o atual edital. Ele
avaliava que o complexo, sozinho, tinha potencial
de arrecadar R$ 2,5 bilhões. A proposta de a
Prefeitura se desfazer do Anhembi vinha sendo
discutida desde 2013.
Segundo estimativa da gestão Bruno Covas
(PSDB), o atual processo renderá, além de ao
menos o lance mínimo, economia de mais R$ 2
bilhões aos cofres públicos em 15 anos – é a
estimativa de gastos para conservar a estrutura.
O dinheiro poderá ser usado até para os serviços
ordinários das subprefeituras – mas a promessa
original, alterada na Câmara Municipal em maio de
2018, era de que esses recursos seriam
reservados exclusivamente para investimentos.
Entraves
Há, porém, entraves quanto à exploração do
complexo pelo eventual novo proprietário. A
começar pelo próprio sambódromo, que não
poderá ser alterado e terá de ser cedido à
Prefeitura durante o carnaval e em outras datas
do ano, segundo as regras do edital.
Outro entrave, esse com maior potencial de
frustrar as expectativas de faturamento, é que
uma liminar da Justiça, cujo recurso também foi
contrário à Prefeitura, impede que as estruturas
do complexo sejam demolidas. O Município ainda
aguarda o julgamento do mérito do caso. A
proposta era de que, no lugar, o comprador
pudesse erguer prédios novos.
O processo, movido pelo Ministério Público, busca
preservar prédios do local, assinados por Jorge
Wilheim, com paisagismo de Roberto Burle Marx.
Autor da ação, o promotor do Meio Ambiente
Geraldo Rangel de França Neto quer a “declaração
judicial do valor histórico”, o que equivale a
tombamento
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,lance-
minimo-para-privatizacao-do-anhembi-sera-de-r-
1-bilhao,70002711098
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Data: 07/02/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Tragédia de Brumadinho paralisa venda de ativo de R$ 1 bi da Usiminas
Mônica Scaramuzzo
As negociações para a venda do negócio de
mineração da siderúrgica Usiminas travaram,
apurou o Estado com fontes a par do assunto. As
conversas foram interrompidas na semana
passada, poucos dias após o rompimento da
barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho
(MG), que pertence à Vale.
Localizada em Serra Azul, na região conhecida
como Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, a
Musa está próxima aos negócios da ArcelorMittal
e da Ferrous. Adquirida pela Usiminas no início dos
anos 2000, a empresa tem capacidade de
produção estimada em 12 milhões de toneladas de
minério de ferro.
Usiminas
Com a venda da Musa, a Usiminas passará a
concentrar operações em seu negócio principal, de
siderurgia Foto: Vidal Cavalcante|Estadão
Embora o volume de produção seja considerado
pequeno – a capacidade da Vale é de cerca de 400
milhões de toneladas anuais –, a produção da
Musa é tida como estratégica para alimentar o
consumo de matéria-prima das indústrias
siderúrgicas de Minas Gerais.
Vallourec
O BTG Pactual também tinha o mandato, até o ano
passado, para a venda da mina Pau Branco, que
pertence à francesa Vallourec. O ativo, avaliado à
época em cerca de US$ 500 milhões, chegou a ser
avaliado pela ArcelorMittal e Vale, mas o grupo
francês decidiu suspender o processo de venda.
Tanto a mina da Vallourec quanto a da Musa são
consideradas mais seguras do que a da Vale, em
Brumadinho. No caso da Musa, a extração do
minério é conhecida como alteamento para
jusante (em que o dique é separado por argila
compactada), enquanto a extração da Vallourec é
a seco.
Verticalização. O movimento de verticalização da
cadeia siderúrgica – que passou a ser dona de
minas para baratear a produção de aço – começou
a intensificar nos anos 2000, segundo fontes de
mercado. Mas, desde 2015, com o excesso de
oferta de minério, as siderúrgicas do País
começaram a se desfazer de ativos para reforçar
o caixa.
A CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, não
descartava até pouco tempo atrás a entrada de
um sócio na Casa de Pedra, seu negócio de
mineração. No entanto, o rearranjo societário com
o grupo asiático Namisa esfriou a necessidade de
buscar um novo investidor para o negócio,
segundo fontes.
Procurada, a Usiminas informou que “o processo
de avaliação estratégica do ativo com o BTG
Pactual segue em andamento e que não há, neste
momento, fatos novos relativos às negociações”.
Arcelor Mittal, Vale e Vallourec não comentaram.
A Sumitomo não retornou os pedidos de
entrevistas.
https://economia.estadao.com.br/noticias/negoci
os,tragedia-de-brumadinho-paralisavenda-de-
ativo-de-r-1-bi-da-usiminas,70002710967
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Data: 07/02/2019
23
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Não há ativos inegociáveis na Petrobras
Por André Ramalho, Rodrigo Polito e Francisco
Góes
Para a nova diretoria da Petrobras não há nada na
estatal que não possa ser privatizado, com
exceção dos ativos relacionados às suas principais
atividades, que são prospectar e explorar
petróleo. Na primeira entrevista desde que
assumiu o comando da estatal, o economista
Roberto Castello Branco deixou claro que o plano
de desinvestimento, isto é, a saída da companhia
de alguns negócios e a venda de subsidiárias, será
ampliado.
O plano da gestão anterior prevê na área de
refino, por exemplo, venda de até 60% de dois
polos - no Nordeste e no Sul. "Achamos muito
tímido [o atual plano]", disse Castello Branco ao
Valor. "Vamos estudar quais ativos e como
estruturar a venda. Não existe nada inegociável",
observou o executivo, que espera definir, até
junho, o futuro da estatal em refino e na
distribuição de combustíveis, segmento que a
Petrobras lidera com a subsidiária BR
Distribuidora.
A gestão anterior abriu o capital da BR e havia a
ideia de, em algum momento, vender o controle,
uma vez que distribuição tem baixa taxa de
retorno e não faz parte de sua atividade principal.
Na entrevista, Castelo Branco assinalou que há
espaço para reduzir a participação da Petrobras no
capital da distribuidora. Ele informou que a venda
do controle continua sendo avaliada.
No caso da Braskem, maior empresa petroquímica
do país e cujo controle acionário a Petrobras
compartilha com o grupo Odebrecht, a decisão
estratégica já está tomada: a estatal vai vender
toda a sua fatia no capital. A decisão sobre fechar
ou não negócio com a holandesa LyondellBasell,
com a qual vem negociando desde o ano passado,
dependerá do preço. "Não interessa manter uma
participação pequena. É zero ou cem", afirmou
Castello Branco.
O executivo informou que deve fechar, até o fim
deste mês, os termos da cessão onerosa com o
governo, processo que permitirá à estatal receber
da União, em dinheiro, até US$ 14 bilhões ou o
volume equivalente em barris de petróleo. Para
ele, a companhia, embora tenha reduzido a menos
da metade o nível de endividamento nos últimos
quatro anos, ainda tem uma dívida muito alta. "O
plano é sobreviver bem, com um Brent médio a
US$ 50 o barril. Redução de custos tem que ser
uma preocupação incessante. "Custo é como
unha, tem que cortar sempre", afirmou.
https://www.valor.com.br/empresas/6107873/na
o-ha-ativos-inegociaveis-na-petrobras
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Data: 07/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Petrobras pretende rever dividendos
trimestrais
Por Rodrigo Polito, André Ramalho e Francisco
Góes
O presidente da Petrobras, Roberto Castello
Branco, afirmou ontem que a companhia pretende
reavaliar a atual política de pagamento de
dividendos trimestrais, aprovada em abril do ano
passado. "Vamos reexaminar isso", disse o
executivo, em entrevista exclusiva ao Valor.
O economista também reconheceu que, em um
momento em que realiza esforços de
desalavancagem, a empresa não vê espaço para
uma política mais agressiva de distribuição de
dividendos. "Não consigo [pagar dividendos mais
elevados antes de desalavancar a empresa]",
afirmou. "Tenho que [neste momento] seguir a
obrigação legal [de distribuição de dividendo]".
Nessa linha, o presidente da Petrobras defendeu
uma modernização da Lei das S.A.s, para que, em
situações como a atual, em que a empresa busca
se desalavancar, ela não seja obrigada a distribuir,
pelo menos, 25% do lucro líquido. Além disso,
explicou, há uma distorção temporal entre o
resultado contábil de determinado exercício e a
data de pagamento dos dividendos relativos ao
lucro reportado.
"O lucro líquido é uma variável contábil. Tem uma
defasagem no tempo", afirmou. "Acho que temos
que raciocinar em termos de caixa e eu espero que
a Lei das S.A.s se modernize", completou.
Castello Branco disse que tem feito sugestões ao
governo sobre melhorias na Lei das S.A.s. "Não é
atribuição da Petrobras fazer políticas públicas,
mas eu gosto de dar minhas sugestões", afirmou.
Com relação à política de preços de combustíveis,
Castello Branco reafirmou que a empresa manterá
a prática de preços atrelados à paridade
internacional. Ele, contudo, disse não ver
necessidade de aplicar os ajustes diariamente.
"Nós continuamos com a política de preços
atrelada à paridade internacional", afirmou o
executivo. "A companhia decidiu fazer os
reajustes com prazos, intervalos de tempo, mais
longos. Não fazer ajustes diários. Inclusive, não
há nada que diga que ter preços de mercado
significa ajustar diariamente", completou ele.
Castello Branco explicou ainda que a Petrobras
não definirá uma periodicidade para a aplicação
dos reajustes. Na prática, a companhia vai realizar
reajustes sempre que julgar necessário. Para
eventuais momentos de defasagem, o executivo
explicou que a empresa está protegida por um
instrumento de hedge.
"Fazendo o hedge eu estou protegido. E é barato
fazer o hedge", afirmou. "Também não podemos
estabelecer periodicidade", completou. Segundo
ele, se houvesse uma periodicidade definida, as
pessoas poderiam fazer fila nos postos de
gasolina, na véspera do ajuste, caso tivessem
percebido anteriormente o aumento do preço do
petróleo e a desvalorização do real, por exemplo.
"O Brasil já teve isso."
Castello Branco também criticou a adoção de
qualquer mecanismo de controle de preços de
combustíveis que não seja feito pelo próprio
mercado.
"O mercado tem vários instrumentos no mundo de
hoje que podem proteger [da volatilidade dos
preços dos combustíveis], instrumentos que são
muito melhores do que simplesmente a
intervenção, tabelamento de preços. Isso gera
muitas distorções. Isso é um atraso, uma volta ao
anos 1980", afirmou o executivo.
Nessa linha, Castello Branco disse ser contrário à
criação de um imposto anticíclico, para criar um
colchão enquanto o preços estão baixos, a fim de
reduzir o efeito de um aumento forte e repentino
posteriormente. "Um dos papéis do sistema de
preços é atuar como um sinalizador. [A criação do
"colchão"] apaga o farol. Não é bom. Isso é uma
barreira ao bom funcionamento de uma economia
de mercado, que pressupõe a liberdade de preços.
Acho essa ideia antiquada, distorcida. Acho que
Data: 07/02/2019
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existem mecanismos mais inteligentes",
completou o executivo.
Entre os mecanismos de mercado possíveis, o
presidente da Petrobras citou um cartão pré-pago.
O cartão permitiria pagar antecipadamente por
determinada quantidade de combustível que pode
ser adquirida em um outro momento. "E, pronto,
estou protegido da volatilidade. Essa é uma
sugestão que nós demos, está sendo pensada",
disse.
Segundo o presidente da Petrobras, com relação
ao transporte de cargas, há outros problemas
muito mais sérios do que a volatilidade do preço
do diesel, como a péssima qualidade e a falta de
segurança nas estradas, de forma geral.
https://www.valor.com.br/empresas/6107783/pe
trobras-pretende-rever-dividendos-trimestrais
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Data: 07/02/2019
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Petrobras vê acordo com União na
cessão onerosa perto do desfecho
Por André Ramalho, Rodrigo Polito e Francisco
Góes
Um mês depois da sua posse como presidente da
Petrobras, o economista Roberto Castello Branco
identifica três prioridades de sua gestão: a venda
de ativos, a redução de custos e a
desalavancagem. "Não existe nada inegociável,
tudo depende do preço", disse o executivo. BR,
Braskem e o parque de refino da companhia estão
na lista de potenciais desinvestimentos. Ele faz,
porém, uma ressalva: "Tenho paixão por ativos de
classe mundial. O pré-sal é uma paixão."
Em entrevista ao Valor, ontem, em seu gabinete,
na sede da empresa, no centro do Rio, Castello
Branco também disse que espera chegar até o fim
do mês a um entendimento com o governo sobre
a negociação do contrato da cessão onerosa. Por
esse contrato, em 2010, a União cedeu à
Petrobras o direito de produzir até 5 bilhões de
barris no pré-sal como parte da capitalização da
empresa. O acordo entre as partes deve destravar
a realização do leilão dos excedentes da cessão
onerosa (volumes descobertos que ultrapassam os
5 bilhões de barris). Castello Branco disse que o
leilão deve ocorrer até fim deste ano. Veja a seguir
os principais trechos da entrevista.
Valor: Passado um mês da sua posse, é possível
ter um diagnóstico da Petrobras, o que deve
mudar?
Roberto Castello Branco: A Petrobras viveu duas
crises: uma crise moral e uma crise de dívida. Eu
estive presente aqui [como conselheiro] de maio
de 2015 até abril de 2016, e vivenciei isso. O
período posterior, de 2016 até 2018, foi de
superação dessas crises. E a Petrobras consegui
crescer. A crise moral e a crise de dívida foram
superadas. Foi aprovada uma estratégia e um
plano de negócios, com os quais eu concordo em
termos gerais. Mas precisamos reconhecer que
essa companhia tem como força a qualidade do
seu corpo técnico. É uma companhia que tem um
conhecimento nato sobre exploração e produção
de petróleo como poucas têm no mundo,
tecnologia avançada e a prova disso é o pré-sal. O
pré-sal é, indiscutivelmente, um ativo de classe
mundial. Por outro lado, a companhia é muito
endividada. Companhias produtoras de
commodities minerais têm que ter uma
alavancagem muito baixa e custos operacionais
baixos porque seus produtos estão expostos à
volatilidade dos preços dos produtos, que implica
volatilidade nos fluxos de caixa. Tem que se estar
sempre preparado para os maus momentos. A
melhor maneira de estar preparado para a
volatilidade de baixa é ter baixa alavancagem e
custos baixos.
Valor: Qual é o nível de desalavancagem
adequado?
Castello Branco: A experiência indica uma
alavancagem de dívida bruta versus Ebitda de
uma vez e meia. Estamos trabalhando para
sobreviver bem com um preço médio do petróleo
Brent a US$ 50 por barril. A Petrobras é uma
empresa diversificada, não é só uma empresa de
produção e exploração de petróleo. Temos que
escolher os ativos que somos o dono natural, o
que significa explorar o que você sabe fazer bem.
O exemplo típico é o pré-sal. A Petrobras é o líder
inconteste em exploração e produção de petróleo
em águas ultraprofundas. Tem outros ativos nos
quais não somos o dono natural, então temos que
selecionar esses ativos com uma visão
estratégica, não apenas olhando o aspecto
financeiro de desalavancar, mas também de
criação de valor para o acionista. Bato nesse ponto
porque a Petrobras passou do vermelho para o
azul contabilmente, tem lucro contábil, mas não
gera lucro econômico, um lucro que remunere o
capital dos acionistas.
Valor: Vai acelerar mais então os
desinvestimentos? O plano atual prevê venda de
quase US$ 27 bilhões até 2023.
Castello Branco: É a programação, muito
específico, US$ 26,9 bilhões. Não sei se vai ser
mais. Depende das condições do mercado. Eu
Data: 07/02/2019
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posso considerar que [um ativo] vale x bilhões de
dólares. Pode ser que o mercado me diga: 'Olha,
vale menos ou então vale até mais'. Um caso típico
são os campos maduros de petróleo. Certos ativos
são muito pequenos para uma companhia do porte
da Petrobras e, portanto, não temos foco neles.
São campos maduros, que produzem muito pouco,
como os campos terrestres, 16 barris por dia. O
importante é que os desinvestimentos são uma
das prioridades tanto que coloquei o grupo de
desinvestimento e gestão de portfólio se
reportando a mim.
Valor: Mas este é um ano-chave para acelerar o
desinvestimento?
Castello Branco: Os dois próximos anos serão
muito importantes porque as transações, mesmo
que se acelerem, pela própria natureza, pelo
volume significativo de recursos envolvidos, têm
certo tempo para serem concretizadas. Outra
prioridade é a redução de custos, que tem que ser
uma atividade permanente. Dizem que custo é
como unha: cresce sempre e tem que estar
sempre cortando. Temos que mudar processos, e
aí vem um item muito importante que é a
transformação digital. Temos que utilizar a
digitalização de forma intensiva, usar a
inteligência artificial não são nas nossas
operações, mas também nas atividades
corporativas. Há um potencial enorme para
redução de custos e aumento da eficiência. Um
sinal de quanto isso é importante para nós foi o
convite feito ao professor Nivio Ziviani para
integrar o nosso conselho. Ele é um acadêmico de
reconhecimento internacional, uma autoridade em
algoritmos e inteligência artificial e também um
empreendedor bem-sucedido.
"Estamos trabalhando para sobreviver bem com
um preço médio do petróleo Brent a US$ 50 por
barril"
Valor: A Petrobras tem traçada uma meta de
redução de custos?
Castello Branco: Ainda estamos trabalhando
nisso. Existe também uma iniciativa de
simplificação do processo decisório, de mudanças
de processos de aprovações. A companhia tinha
uma governança muito fraca. Não existia modelo
de 'compliance', de integridade. Houve uma 'over
reaction' [exagero]. Passou a se controlar tudo,
isso resultou em ineficiência. Limitamos as alçadas
da diretoria, criamos uma série de controles. Isso
é um tratamento apropriado para uma questão
emergencial. Temos que ter um processo mais
ágil, mais leve, sem que isso implique em
enfraquecer a governança.
Valor: A venda das refinarias tem sido feita em
diálogo com o Cade?
Castello Branco: Vamos estruturar de forma
independente e o Cade vai julgar ou não se é
adequado quando fizermos a transação. Não é o
papel do Cade servir de consultor da companhia.
Achamos muito tímido [o programa original de
venda de refinarias]. Não queremos simplesmente
transmitir um monopólio de uma empresa estatal
para a iniciativa privada. Queremos concorrência.
Vamos estudar quais ativos vamos vender, como
vamos estruturar [o desinvestimento]. Isso está
sob análise e é uma das prioridades.
Valor: Há refinaria inegociável?
Castello Branco: Não existe nada inegociável, tudo
depende do preço. Não tenho paixão por nenhum
ativo. Aliás, tenho paixão por ativos de classe
mundial. Esses [ativos] devem ser a nossa paixão.
O pré-sal, por exemplo, é uma paixão. Não temos
apego a ativos. O setor de petroquímica não é para
nós um 'core'. Pelo acordo de acionistas da
Braskem, estamos no banco traseiro. Ela
[LyondellBasell] é obrigada a nos oferecer o
mesmo preço, estender a oferta. Vamos decidir se
vai ser interessante para a Petrobras ou não.
Queremos sair da petroquímica, mas não a
qualqer preço.
Valor: A Petrobras pode manter uma fatia na
Braskem?
Castello Branco: É uma situação que ou é zero ou
é cem. Se decidirmos vender, não interessa
manter uma participação pequena.
Valor: Nem vir a receber pagamento em ações da
LyondellBasell?
Data: 07/02/2019
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Castello Branco: Não somos fundo de
investimento, mas uma exploradora e produtora
de óleo.
Valor: Do ponto de vista estratégico, já está batido
o martelo de que a Braskem será vendida?
Castello Branco: Estrategicamente está definida [a
saída da petroquímica], é uma questão de preço.
Se recebermos uma boa proposta, por que não?
Se fizerem uma proposta que não atenda nossos
interesses, lamentamos e esperamos uma outra
ocasião.
Valor: A Petrobras pretende vender o controle da
BR Distribuidora?
Castello Branco: A BR é um ativo que está sendo
analisado também. Quando se vende uma
participação minoritária em uma empresa de
controle estatal, vende-se essa participação com
um desconto. Há espaço para analisar bem a
questão da BR. Não é um 'core business', uma
competência da Petrobras. É um negócio
comercial, em grande parte varejo, uma grande
rede de lojas. Estamos analisando a venda do
controle ou de uma participação adicional.
Estamos estudando as várias opções. Acreditamos
que no primeiro semestre podemos ter uma
definição, tanto em relação às refinarias quanto à
BR.
"Temos que ter um processo interno de decisão
mais ágil sem enfraquecer a governança"
Valor: Um assunto importante também é a cessão
onerosa, que envolve os interesses da empresa,
mas também uma questão fiscal.
Castello Branco: Estamos perfeitamente alinhados
com o governo de que a negociação da cessão
onerosa não é uma questão fiscal, é uma questão
de desenvolvimento da indústria de petróleo no
Brasil. O mais importante é que tenha o leilão dos
excedentes das reservas da cessão onerosa. É
realmente um contrato complexo. Foi uma
jabuticaba, não existe no mundo nada
semelhante. Eventualmente o governo, as contas
públicas, deverão se beneficiar, recebendo
recursos pelo leilão dos excedentes.
Valor: O pagamento à Petrobras será feito em
dinheiro ou barril?
Castello Branco: Isso é secundário, vamos discutir
isso depois. O importante é ter as condições
necessárias para a realização do leilão dos
excedentes. É um modelo complexo, há bastantes
variáveis, existem técnicos avaliando as diferentes
hipóteses... [As projeções feitas pelos bancos] São
puro chute. Não existe isso [número definido]. São
especulações.
Valor: O leilão dos excedentes poderá ser feito
sem um acordo final entre Petrobras e a União?
Castello Branco: Não está definido ainda, mas
repito: nossa prioridade é que tenhamos uma
realização do leilão até fim deste ano. Porque
todos nós vamos nos beneficiar. A Petrobras, o
governo, os Estados. Temos o direito de analisar
e a opção de participar ou não [do leilão]. Vamos
definir também.
Valor: As conversas com a União têm sido duras?
Castello Branco: Não, as conversas têm sido
bastante amigáveis. Uma das coisas boas
resultantes da decisão de se nomear pessoas por
critérios técnicos [para cargos públicos] é que
existe uma convergência de interesses e
objetivos, tanto da parte do Ministério da
Economia como das Minas e Energia e da
Petrobras. O objetivo é um só: ajudar a mudar o
Brasil e ter um Brasil melhor, desenvolvendo, no
caso, a indústria do petróleo.
Valor: Há prazo para conclusão das negociações
com a União?
Castello Branco: Estamos acelerando, porque o
objetivo é finalizar isso até o fim de fevereiro, um
acordo para que o governo possa anunciar um
leilão [dos excedentes]. Talvez até o fim deste
mês. A expectativa é essa. Mas isso não cabe a
mim. O Ministério de Minas e Energia é que conduz
o processo, somos apenas parte.
Data: 07/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Valor: Como tem sido a relação com os militares
no MME e na Petrobras?
Castello Branco: Tem sido muito bom. É sempre
bom ter um diálogo com pessoas inteligentes,
sejam elas militares, civis, homem, mulher.
Porque são pessoas muito bem qualificadas. São
pessoas que, para chegar ao topo da carreira,
passaram por um processo meritocrático. Eles não
chegaram a essa posição indicados por políticos.
Para ser um general, um almirante, você tem que
ter treinado e exercer funções de liderança, de
gestão de pessoas, de gestão de ativos, ter visão
estratégica. Nós estamos muito confortáveis. Se
criou um mito a respeito dos militares, mas os
militares que eu lido hoje em dia são pessoas
muito bem preparadas.
Valor: Se temeu uma ingerência do MME na
Petrobras pelo fato de o ministro Bento
Albuquerque ter solicitado um gabinete na
empresa.
Castello Branco: Não (risos). Ele passou uma
tarde aqui nesse prédio. E eu nem estava aqui.
Estava lá na rua do Senado. Foi uma especulação
em torno de nada. Eu fui completamente livre para
escolher os diretores que eu queria, gerentes. Não
recebi um pedido "coloca o fulano de tal".
Absolutamente nada. Nenhuma interferência, seja
de quem for.
Valor: Há espaço para diluição da fatia do Estado
na Petrobras?
Castello Branco: Não. Por enquanto, isso não está
sobre a mesa. O meu mandato é administrar a
Petrobras de forma que ela se torne uma
companhia saudável, que gere muito valor.
Porque existem alguns exemplos de empresas
estatais que são muito boas. Já que não há
nenhuma disposição em privatizar a Petrobras,
temos um mandato para administrá-la da melhor
forma possível.
Valor: Qual é a previsão de investimentos da
empresa para 2019?
Castello Branco: São US$ 16 bilhões.
Evidentemente esse número pode sofrer alteração
dado a participação nos leilões.
https://www.valor.com.br/empresas/6107811/pe
trobras-ve-acordo-com-uniao-na-cessao-
onerosa-perto-do-desfecho
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Data: 07/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Funasa facilita reunião de cidades em
consórcios para tratar resíduos sólidos
Por Rodrigo Rocha
Uma autorização da Fundação Nacional de Saúde
(Funasa) deve facilitar o acesso de municípios de
pequeno porte a projetos regionais de gestão de
resíduos sólidos. A mudança acontece após quatro
consórcios de municípios de São Paulo e da Bahia
conseguirem anuência para desenvolver planos
conjuntos para alteração nas políticas de resíduos.
A autorização tem duas grandes novidades: a
primeira é a criação de uma rubrica específica para
consórcio de resíduos sólidos na Funasa. A
segunda é que a autorização flexibilizou uma
obrigação do órgão de que os pedidos incluíssem
aos menos 50% de municípios com menos de 50
mil habitantes. O extrato de convênio publicado
em janeiro reduz essa obrigação para 25%. Serão
cerca de R$ 4,7 milhões destinados à estruturação
de planos que atenderão quase 6 milhões de
pessoas.
A articulação para a criação da rubrica foi liderada
pelo Instituto Movimento Cidades Inteligentes. "O
recurso é especifico para o desenvolvimento de
planos regionalizados, que é o conjunto de regras
que vai se tornar a lei de cada um dos municípios
integrantes dos consórcios", afirma Luigi Longo,
presidente do instituto.
Longo explica que a gestão de resíduos sólidos é
uma das maiores despesas dos municípios
pequenos, disputando recursos com saúde e
educação. "Nos últimos quatro anos, a crise de
crédito perdura, não tem dinheiro para executar
obra de infraestrutura. A alternativa é organizar
projetos para atrair o setor privado para investir
com o público. A nossa iniciativa quer promover
possibilidades de negócio."
A intenção é integrar órgãos de fiscalização como
tribunais de contas e Ministério Público na
estruturação dos planos, o que facilitaria as
aprovações futuras de concessões e parcerias.
As três associações de municípios paulistas que
foram contempladas são o Consórcio
Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos
(Consimares), que reúne sete cidades na região
de Campinas; o Consórcio Intermunicipal de
Saúde do Vale do Ribeira (Consaúde); e o
Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do
Oeste Paulista (Cirsop). Além desses, a Sociedade
Organizada para o Município Avançar (Somar),
que reúne quatro cidades baianas no entorno de
Salvador, teve um convênio aprovado.
"Os municípios que concluírem o plano de
desenvolvimento regional, que deve demorar uns
seis meses para ficar pronto, levarão esse projeto
para votação municipal. Passado isso, a Funasa e
os agentes interessados devem financiar para o
PMI", destaca Longo.
A medida facilita ainda o atendimento da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que
determina que as cidades se organizem
regionalmente para cumprir a regra. Com leis
alinhadas, a atração de parcerias mesmo para
municípios que não seriam atrativos
economicamente sozinhos fica mais fácil. O
modelo de concessão, parcerias público-privada
(PPP) ou concorrência por licitação será uma
escolha de cada cidade.
"Esse tipo de autorização representa certificações
que o projeto vai ganhando, deixando eles mais
aptos para ganhar recursos", completa Longo.
Procurada, a Funasa não comentou sobre a
autorização.
https://www.valor.com.br/brasil/6107845/funasa
-facilita-reuniao-de-cidades-em-consorcios-para-
tratar-residuos-solidos
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Data: 07/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
2018 confirma tendência de
aquecimento global
Por Assis Moreira | De Genebra
Os últimos quatro anos foram os mais quentes no
planeta e 2019 está indo na mesma direção,
confirmando a tendência de aquecimento causado
pelo recorde de concentração atmosférica de
gases de efeito-estufa, com consequências
desastrosas para as economias nacionais e os
ecossistemas.
A constatação é da Organização Meteorológica
Mundial (OMM), usando dados científicos para
conclamar pela necessidade de se combater a
mudança climática. É algo refutado por Donald
Trump nos Estados Unidos e visto com
desconfiança por alguns governos, como o de Jair
Bolsonaro no Brasil.
"O ritmo de aquecimento constatado nos últimos
três anos é excepcional, na superfície da Terra e
no oceano", disse o secretário-geral da OMM,
Petteri Taalas.
Segundo a OMM, os anos de 2015, 2016, 2017 e
2018 foram os mais quentes. Em 2018, a
temperatura média na superfície do globo superou
em 1 ºC a da época pré-industrial (1850-1900).
Em outro estudo, a Nasa, agência espacial
americana, mostra que as temperaturas da
superfície global em 2018 foram 0,83 ºC mais
altas do que as temperaturas médias de 1951 a
1980, devido às consequências de gases do efeito
estufa.
Gavin Schmidt, chefe do Instituto Goddard de
Estudos Espaciais da Nasa, diz que os impactos do
aquecimento global estão sendo sentidos em
inundações costeiras, ondas de calor, precipitação
intensa e mudanças nos ecossistemas.
O Ártico esquenta num ritmo duas vezes mais
rápido que a média mundial. O que ocorre nos
polos, afirma a OMM, influencia condições
climáticas em outras regiões. (Com agências)
https://www.valor.com.br/internacional/6107899
/2018-confirma-tendencia-de-aquecimento-
global
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