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2011
Laudo Técnico Ambiental Condomínio Residencial Florada da Mata
BMS Consulting - Consultoria Ambiental
Lei Municipal 4.123 de 04 de Maio de 2007. “Dispõe sobre a necessidade de caracterização e monitoramento ambiental dos recursos naturais incidentes em loteamentos fechados e condomínios horizontais residenciais do Município de Valinhos.”
Sumário
1. Apresentação ............................................................................................................................ 4
1.1 Objetivo ............................................................................................................................... 4
1.2 Responsável Técnico ........................................................................................................... 4
1.3 Contratante ......................................................................................................................... 5
2. Caracterização da Área Estudada .............................................................................................. 5
2.1 Localização Geográfica ........................................................................................................ 5
2.2 Aspectos Gerais do Empreendimento ................................................................................. 5
2.3 Entorno – Uso e Ocupação Atual ........................................................................................ 6
2.4 Histórico de Ocupação ........................................................................................................ 6
3. Caracterização Ambiental ......................................................................................................... 6
3.1 Caracterização Climática ..................................................................................................... 6
3.2 Área de Preservação Permanente - APP ............................................................................. 7
3.2.1 Margem de Nascente ................................................................................................... 8
3.2.2 Margem de Cursos D'água ........................................................................................... 8
3.2.3 Topo de Morro ............................................................................................................. 8
3.3 Geração, Armazenamento e Disposição de Resíduos Domésticos ..................................... 9
3.3.1 Recicláveis .................................................................................................................. 10
3.3.2 Não Recicláveis ........................................................................................................... 10
3.4 Áreas Verdes, Institucional, e Non Aedificandi ................................................................. 10
3.4.1 Áreas Verdes .............................................................................................................. 10
3.4.2 Área institucional e Non Aedificandi .......................................................................... 11
3.5 Recursos Hídricos .............................................................................................................. 14
3.5.1 Consumo de Água ...................................................................................................... 33
3.5.2 Geração de Efluente ................................................................................................... 33
3.6 Movimentação de Terra (Terraplenagem) ........................................................................ 35
3.7 Consumo de Energia Elétrica............................................................................................. 35
3.8 Emissões Atmosféricas ...................................................................................................... 36
3.9 Fauna ................................................................................................................................. 36
4 Conclusões ................................................................................................................................ 37
5 Bibliografia ............................................................................................................................... 37
6 Anexos ...................................................................................................................................... 39
1. Apresentação
1.1 Objetivo
No cumprimento da legislação municipal vigente (Lei Municipal 4.123 de 04
de Maio de 2007 que “Dispõe sobre a necessidade de caracterização e
monitoramento ambiental dos recursos naturais incidentes em loteamentos
fechados e condomínios horizontais residenciais do Município de Valinhos.”,
e por iniciativa da administração do Condomínio Residencial Florada da Mata
em busca da conformidade legal deu início em 26 de fevereiro de 2010 o
processo de caracterização ambiental nas dependências do
empreendimento.
Os objetivos principais do Laudo Ambiental são:
Com base nos diagnósticos ambientais elaborados nas visitas em
campo, mensurar, verificar e caracterizar os recursos naturais
incidentes no Condomínio Residencial Florada da Mata.
Promover a conformidade legal do empreendimento junto a Prefeitura
Municipal de Valinhos.
Orientar e Assessorar a administração do Condomínio quanto à
gestão dos recursos naturais.
Foram realizadas vistorias de campo nas dependências do empreendimento,
embasadas em metodologia própria tendo como consequência o
levantamento documental e obtenção de dados para a elaboração do laudo
em questão.
Este documento reflete o melhor julgamento das informações
disponibilizadas e dos dados analisados em função da assessoria e
elaboração do Laudo Técnico Ambiental.
1.2 Responsável Técnico
BMS Consulting - Consultoria Ambiental
Tel.: (19) 3326-3381 / 3383-5183
Eng.º Ambiental e Sanitarista - Juliano Ferrari Carneiro Teixeira.
CREA 5062884674
1.3 Contratante
Condomínio Residencial Florada da Mata
Rua Paulo VI, 160, Jd. Soleil - CEP: 13271-751 - Valinhos-SP
Síndico/Administrador: Claudia Spuras Werneck Covatz
2. Caracterização da Área Estudada
2.1 Localização Geográfica
A área, objeto do presente estudo situa-se à Rua Paulo VI, 160, Bairro Jd.
Soleil, Município de Valinhos-SP, CEP: 13271-751 e, segundo levantamento,
perfaz a área da matrícula descrita a seguir:
- Matrícula nº 30568 com área total de 49.049,15 m2
A “Planta de Localização” (ANEXO I) apresenta os limites da área da
matrícula. Nesta planta também é possível visualizar as coordenadas
geográficas limítrofes.
2.2 Aspectos Gerais do Empreendimento
Conforme Plano Diretor III do Município, regulamentado pela Lei n° 4.186,
de 10 de outubro de 2007, o empreendimento esta situado em zona
urbana, a área em estudo especificamente situada na zona 2A2 - Zona Mista
I e não está inserido em Unidade de Conservação.
O projeto de edificação foi aprovado pela Prefeitura Municipal de Valinhos
através do processo administrativo nº 9.515/01, com licença de Obra sob
nº 150 de 17 de março de 2003.
O empreendimento foi projetado para compor 52 unidades residenciais e
conta com todas as obras de infraestrutura tais como rede de coleta e
distribuição de esgoto, rede de abastecimento de água, rede de distribuição
de energia elétrica, sistema de drenagem de águas pluviais, guias e sarjetas
extrusadas em concreto, luminárias para iluminação das áreas comuns e
leito carroçável com pavimentação asfáltica nas ruas.
Os limites do condômino são murados, sendo o único acesso de veículos e
pedestres através da portaria localizada à Rua Paulo VI.
2.3 Entorno – Uso e Ocupação Atual
No entorno imediato, a norte da área, no Bairro Jd. Soleil existem algumas
casas em região já urbanizada, ao sul uma grande faixa de extensão de
área de pasto e vegetação gramínea, a oeste o condomínio faz fronteira
com a Estação Ecológica de Valinhos uma Unidade de Conservação que
preserva espécies nativas locais, e finalmente á leste o residencial encontra
com a Santa Casa de Misericórdia e uma região bastante urbanizada.
Uma melhor visualização da macro divisão da área de estudo está
disponível no ANEXO II.
2.4 Histórico de Ocupação
A área era utilizada predominantemente para fins agropecuários e antes da
implantação do empreendimento a área já se encontrava totalmente
antropizada tendo como cobertura vegetal basicamente de capim gordura e
braquiária.
Constatava-se também que devido à proximidade a Estação Ecológica de
Valinhos havia certa ocorrência de pequenas mudas de Ipê-Amarelo e
outras Leguminosas originárias da dispersão natural de sementes
provenientes da Unidade de Conservação.
3. Caracterização Ambiental
Iniciados os trabalhos de campo, em inspeção visual da área sob estudo,
através da qual foi possível constatar, além do já acima exposto, o que
segue:
3.1 Caracterização Climática
Município de Valinhos:
Temperatura Média – 26ºC;
Umidade Relativa do Ar – Média de 65%;
Altitude – 660m;
Clima – Tropical de Altitude com inverno seco e verão quente (Classificação
Climática de Koeppen – Cwa);
Índice Pluviométrico Ano (2010): 1191.9 mm (mín. 1654 e Max. 2846,1).
3.2 Área de Preservação Permanente - APP
São adotadas as definições de Área de Preservação Permanente descritas
pela Lei federal nº 4.771, de 15 de Setembro de 1.965 complementadas
pela resolução CONAMA Nº 303, de 20 de março de 2002 que dispõe sobre
parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente
definindo:
Art. 2º Para os efeitos desta Resolução são adotadas as seguintes
definições:
II - nascente ou olho d água: local onde aflora naturalmente, mesmo
que de forma intermitente, a água subterrânea;
IV - morro: elevação do terreno com cota do topo em relação à base
entre cinqüenta e trezentos metros e encostas com declividade superior a
trinta por cento (aproximadamente dezessete graus) na linha de maior
declividade;
Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:
I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção
horizontal, com largura mínima, de:
a) Trinta metros, para o curso d'água com menos de dez metros de
largura;
II - ao redor de nascente ou olho d'água, ainda que intermitente, com raio
mínimo de cinquenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a
bacia hidrográfica contribuinte;
III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima
de:
a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas
consolidadas;
V - no topo de morros e montanhas, em áreas delimitadas a partir da curva
de nível correspondente a dois terços da altura mínima da elevação em
relação à base;
3.2.1 Margem de Nascente
Como pode se constatar em visitas a campo e confirmar através da Carta
do IGC (78/99) dentro dos limites do condomínio, não existe qualquer tipo
de nascente ou olho d'água, e em suas intermediações é possível notar uma
nascente dentro da E.E.V. (Estação Ecológica de Valinhos) que origina um
raio de 50 (cinquenta) metros de Área de Preservação Permanente, que foi
totalmente respeitado conforme ilustra o ANEXO III.
3.2.2 Margem de Cursos D'água
Em sua proximidade foi constatado apenas o curso d'água proveniente do
escoamento superficial do afloramento de água da nascente acima descrita
sendo sua faixa de APP determinada pela faixa marginal de 30 (trinta)
metros.
Conforme ANEXO III pode se observar que a faixa de APP trecho que faz
divisa com a área do condomínio foi integralmente respeitada.
3.2.3 Topo de Morro
Definiu-se a APP diretamente, a partir da determinação da cota altimétrica
que delimita o terço superior da FROA num raio de 500 metros em relação
ao empreendimento.
Determinação da Área de Preservação Permanente de Topo (APPt)
Cota do Topo (CT) = altitude, cotada ou inferida, do Cume (C) da forma
de relevo.
Cota da Base (CB) = altitude, cotada ou inferida, do plano horizontal
definido como Nível de Base (NB) da forma de relevo, obtida no lado da
forma com maior declive.
Amplitude (A) = altura da forma de relevo, dada pela diferença entre a
Cota do Topo (CT) e a Cota da Base (CB).
A = CT – CB
A = 758 - 698
A = 60m
Determinação de Declividade da Encosta - (D)
D = tg a x 100 (em %)
tg a = cateto oposto / cateto adjacente
Cateto oposto = amplitude da forma de relevo (diferença entre cotas de
base e de topo).
Cateto adjacente = distância, na horizontal, entre o cume e o ponto de
intersecção do plano horizontal que define o nível de base com a encosta,
medida na linha de maior declive da encosta e ortogonalmente às curvas de
nível.
tg a = 60/568.08
tg a = 0,1056
D = 0,1056x100 = 10,56% (aproximadamente 6,02°)
Conclusão
Por meios de cálculo e planta de topo de morro (ANEXO IV) pode-se afirmar
que dentro da área estudada não foram encontradas elevações superiores a
50m ou declividades acima de 30% (trinta por cento), constatando a não
ocorrência de topo de morro na área do empreendimento.
3.3 Geração, Armazenamento e Disposição de Resíduos
Domésticos
Os resíduos domésticos gerados dentro do condomínio são separados em
recicláveis e orgânicos pelos próprios moradores e são coletados
internamente por funcionários internos que realizam esta atividade 03 vezes
na semana com o auxílio de um carrinho com capacidade de
aproximadamente 0,83 m³.
3.3.1 Recicláveis
São gerados diversos tipos de lixo reciclável dentre os mais comuns
podemos citar: garrafas PET, latas de Alumínio, caixas de papelão e
retalhos de papel. Os resíduos são coletados e transportados para uma
lixeira estrategicamente localizada na porção leste do condomínio junto a
Rua Paulo IV onde posteriormente são recolhidos pelo sistema público de
coleta de resíduos.
3.3.2 Não Recicláveis
Os resíduos são coletados e transportados para a lixeira descrita no item
acima onde posteriormente são recolhidos pelo sistema público de coleta de
resíduos.
3.4 Áreas Verdes, Institucional, e Non Aedificandi
3.4.1 Áreas Verdes
Segundo Lei Municipal n° 4.186, de 10 de outubro de 2007 que “Dispõe
sobre a ordenação do uso e ocupação do solo no Município e dá outras
providências” temos a seguinte definição para Área Verde:
IX. - ÁREA VERDE: área urbana, com arborização, destinada,
em regra, à recreação, ao lazer e à preservação,
caracterizada pela existência de vegetação contínua,
amplamente livre de edificações, mesmo que recortada por
caminhos, vielas e outros meios de trânsito de pedestres ou
ciclistas, contendo ou não brinquedos infantis com funções
recreativas, desde que importem equilíbrio do meio
ambiente, podendo ser computadas nestas áreas de “reserva
legal”, áreas de “preservação permanente” e “áreas
florestais com impedimentos legais”;
O Condomínio Residencial Florada da Mata possui aproximadamente
11.203,60 m² de área verde distribuídas interna e externamente a seus
limites conforme ilustrado no ANEXO III.
É importante ressaltar que a vegetação regional em maior parte é
delimitada pela Floresta Estacional Semidecidual, sendo este um dos tipos
vegetacionais que mais sofreu intervenções antrópicas e que a área
analisada encontra-se totalmente urbanizada.
A cobertura vegetal das áreas verdes externas ao condomínio é composta
por plantas em estagio de crescimento, é possível identificar árvores nativas
isoladas como Ipê Amarelo e outras leguminosas que já se agrupam a área
da E.E.V. – Estação Ecológica de Valinhos.
É feita manutenção das áreas verdes localizadas dentro do condomínio
como poda, cobertura, coroamento e roçadas sempre que necessário. Já
nas áreas externas ao condomínio fica sob responsabilidade da Prefeitura
Municipal de Valinhos a Estação Ecológica de Valinhos para a qual foi doada
a área através do Decreto Municipal 5.924 de 04 de Julho de 2.003.
3.4.2 Área institucional e Non Aedificandi
Segundo Lei Municipal n° 4.186, de 10 de outubro de 2007 que “Dispõe
sobre a ordenação do uso e ocupação do solo no Município e dá outras
providências” temos a seguinte definição para Área Institucional:
VII. - ÁREA INSTITUCIONAL: área destinada à prestação de
serviços públicos e à implantação de equipamentos
destinados a este fim;
Foi doada a Prefeitura Municipal de Valinhos através do Decreto Municipal
5.924 de 04 de Julho de 2.003, as áreas á seguir:
- 2.047,69 m² para prolongamento da Rua Paulo IV;
- 982,76 m² para alargamento da Rua João Batista Von Zuben;
- 775,23 m² para prolongamento Auto Estrada Francisco Von Zuben;
- 2.502,70 m² para área institucional;
- 139,21 m² para faixa de desaceleração.
Obs.: As áreas estão delimitadas no ANEXO III.
3.4.3 Caracterização de Vegetação
No dia 16.03.2011 foi realizado o levantamento das espécies nativas, foram fotografadas todas as árvores existentes no condomínio, onde se verificou a
altura e o DAP, anexo segue a tabela de fotos de cada espécie junto a planta de localização da Vegetação se encontra no ANEXO V.
IDENTIFICAÇÃO DE VEGETAÇÃO - CONDOMINIO FLORADA DA MATA
UTM
N° NOME POPULAR NOME CIENTIFICO ALTURA
(m) DAP (cm) LATITUDE LONGITUDE
01 Aroeira Salsa Schinus molle 2,4 40 7459070 293658
02 Quaresmeira Tibouchina granulosa 3,1 45 7459113 293644
03 Aroeira Salsa Schinus molle 2,29 32 7459117 293628
04 Aroeira Salsa Schinus molle 2,37 20 7459081 293668
05 Aroeira Salsa Schinus molle 2 9 7459079 293645
06 Aroeira Salsa Schinus molle 2,78 40 7459106 293636
07 Aroeira Salsa Schinus molle 1,76 4 7459107 293625
08 Aroeira Salsa Schinus molle 1,8 4 7459123 293607
09 Quaresmeira Tibouchina granulosa 1,8 11 7459141 293627
10 Quaresmeira Tibouchina granulosa 2,59 20 7459151 293616
11 Aroeira Salsa Schinus molle 4,2 51 7459146 293609
12 Aroeira Salsa Schinus molle 3,68 11 7459120 293595
13 Quaresmeira Tibouchina granulosa 3,65 41 7459095 293610
14 Aroeira Salsa Schinus molle 3,1 14 7459077 293593
15 Aroeira Salsa Schinus molle 1,62 10 7459088 293576
16 Aroeira Salsa Schinus molle 2,8 18 7459073 293564
17 Quaresmeira Tibouchina granulosa 1,73 4 7459065 293555
18 Aroeira Salsa Schinus molle 2,85 30 7459053 293544
19 Aroeira Salsa Schinus molle 4,3 18 7459113 293539
20 Aroeira Salsa Schinus molle 3,1 40 7458991 293547
21 Aroeira Salsa Schinus molle 3,5 33 7458995 293537
22 Aroeira Salsa Schinus molle 3,6 27 7458981 293536
23 Quaresmeira Tibouchina granulosa 1,9 10 7458954 293563
24 Aroeira Salsa Schinus molle 1,82 20 7458956 293551
25 Aroeira Salsa Schinus molle 4,8 29 7458963 293535
26 Aroeira Salsa Schinus molle 2,98 23 7459089 293643
27 Aroeira Salsa Schinus molle 4,3 53 7458976 293656
28 Aroeira Salsa Schinus molle 2,8 26 7459071 293661
29 Aroeira Salsa Schinus molle 2,97 24 7459046 293640
30 Quaresmeira Tibouchina granulosa 3 31 7459035 293622
31 Aroeira Salsa Schinus molle 2,29 21 7459031 293603
32 Aroeira Salsa Schinus molle 2,37 30 7458977 293633
33 Aroeira Salsa Schinus molle 2,47 24 7459021 293582
34 Aroeira Salsa Schinus molle 2,26 29 7459003 293598
35 Aroeira Salsa Schinus molle 2,4 25 7459006 293613
36 Quaresmeira Tibouchina granulosa 2,67 20 7458979 293600
37 Aroeira Salsa Schinus molle 2,97 31 7458974 293600
38 Quaresmeira Tibouchina granulosa 0,8 4 7458959 293618
39 Quaresmeira Tibouchina granulosa 1,7 4 7458962 293617
40 Aroeira Salsa Schinus molle 2,35 35 7458971 293611
41 Aroeira Salsa Schinus molle 2,51 16 7458993 293636
42 Aroeira Salsa Schinus molle 3,26 25 7459015 293617
43 Quaresmeira Tibouchina granulosa 2,43 28 7459026 293619
44 Aroeira Salsa Schinus molle 2,33 24 7459037 293635
45 Aroeira Salsa Schinus molle 2,56 33 7459024 293666
46 Aroeira Salsa Schinus molle 5,1 60 7459018 293680
47 Aroeira Salsa Schinus molle 4,02 40 7459021 293679
48 Aroeira Salsa Schinus molle 0,96 3 7459007 293673
49 Resedá Lagerstroemia indica 1,88 10 7459042 293670
50 Aroeira Salsa Schinus molle 2,4 17 7459028 293676
51 Aroeira Salsa Schinus molle 4,23 45 7459023 293683
52 Aroeira Salsa Schinus molle 3,02 43 7459015 293691
53 Ipê Rosa Tabebuia avellanedae 2,75 23 7459009 293698
54 Ipê Amarelo Tabebuia ochracea 2,6 26 7459002 293705
55 Aroeira Salsa Schinus molle 3,06 24 7458996 293701
Árvore 1 – Folha Árvore 1 – Aroeira Salsa Árvore 1 – Caule
Árvore 2 – Folha Árvore 2 – Quaresmeira Árvore 2 – Caule
Árvore 3 – Folha Árvore 3 - Aroeira Salsa Árvore 3 – Caule
Árvore 4 – Folha Árvore 4 – Aroeira Salsa Árvore 4 – Caule
Árvore 5 – Folha Árvore 5 – Aroeira Salsa Árvore 5 – Caule
Árvore 6 – Folha Árvore 6 – Aroeira Salsa Árvore 6 – Caule
Árvore 7 – Folha Árvore 7 – Aroeira Salsa Árvore 7 – Caule
Árvore 8 – Folha Árvore 8 – Aroeira Salsa Árvore 8 – Caule
Árvore 9 – Folha Árvore 9 – Quaresmeira Árvore 9 – Caule
Árvore 10 – Folha Árvore 10 – Aroeira Salsa Árvore 10 – Caule
Árvore 11 – Folha Árvore 11 – Aroeira Salsa Árvore 11 – Caule
Árvore 12 – Folha Árvore 12 – Aroeira Salsa Árvore 12 – Caule
Árvore 13 – Folha Árvore 13 – Quaresmeira Árvore 13 – Caule
Árvore 14 – Folha Árvore 14 – Aroeira Salsa Árvore 14 – Caule
Árvore 15 – Folha Árvore 15 – Aroeira Salsa Árvore 15 – Caule
Árvore 16 – Folha Árvore 16 – Ipê - Aroeira Salsa Árvore 16 – Caule
Árvore 17 – Folha Árvore 17 - Quaresmeira Árvore 17 – Caule
Árvore 18 – Folha Árvore 18 - Aroeira Salsa Árvore 18 – Caule
Árvore 19 – Folha Árvore 19 – Aroeira Salsa Árvore 19 – Caule
Árvore 20 – Folha Árvore 20 - Aroeira Salsa Árvore 20 – Caule
Árvore 21 – Folha Árvore 21 – Aroeira Salsa Árvore 21 – Caule
Árvore 22 – Folha Árvore 22 – Aroeira Salsa Árvore 22 – Caule
Árvore 23 – Folha Árvore 23 – Quaresmeira Árvore 23 – Caule
Árvore 24 – Folha Árvore 24 - Aroeira Salsa Árvore 24 – Caule
Árvore 25 – Folha Árvore 25 – Aroeira Salsa Árvore 25 – Caule
Árvore 26 – Folha Árvore 26 – Aroeira Salsa Árvore 26 – Caule
Árvore 27 – Folha Árvore 27 – Aroeira Salsa Árvore 27 – Caule
Árvore 28 – Folha Árvore 28 – Aroeira Salsa Árvore 28 – Caule
Árvore 29 – Folha Árvore 29 - Aroeira Salsa Árvore 29 – Caule
Árvore 30 – Folha Árvore 30 - Quaresmeira Árvore 30 – Caule
Árvore 31 – Folha Árvore 31 – Aroeira Salsa Árvore 31 – Caule
Árvore 32 – Folha Árvore 32 - Aroeira Salsa Árvore 32 – Caule
Árvore 33 – Folha Árvore 33 – Aroeira Salsa Árvore 33 – Caule
Árvore 34 – Folha Árvore 34 – Aroeira Salsa Árvore 34 – Caule
Árvore 35 – Folha Árvore 35 – Aroeira Salsa Árvore 35 – Caule
Árvore 36 – Folha Árvore 36 - Quaresmeira Árvore 36 – Caule
Árvore 37 – Folha Árvore 37 – Aroeira Salsa Árvore 37 – Caule
Árvore 38 – Folha Árvore 38 – Aroeira Salsa Árvore 38 – Caule
Árvore 39 – Folha Árvore 39 - Quaresmeira Árvore 39 – Caule
Árvore 40 – Folha Árvore 40 – Aroeira Salsa Árvore 40 – Caule
Árvore 41 – Folha Árvore 41 - Aroeira Salsa Árvore 41 – Caule
Árvore 42 – Folha Árvore 42 - Aroeira Salsa Árvore 42 – Caule
Árvore 43 – Folha Árvore 43 - Quaresmeira Árvore 43 – Caule
Árvore 44 – Folha Árvore 44 - Aroeira Salsa Árvore 44 – Caule
Árvore 45 – Folha Árvore 45 - Aroeira Salsa Árvore 45 – Caule
Árvore 46 – Folha Árvore 46 - Aroeira Salsa Árvore 46 – Caule
Árvore 47 – Folha Árvore 47 - Aroeira Salsa Árvore 47 – Caule
Árvore 48 – Folha Árvore 48 - Ipê - Amarelo Árvore 48 – Caule
Árvore 49 – Folha Árvore 49 - Resedá Árvore 49 – Caule
Árvore 50 – Folha Árvore 50 - Aroeira Salsa Árvore 50 – Caule
Árvore 51 – Folha Árvore 51 - Aroeira Salsa Árvore 51 – Caule
Árvore 52 – Folha Árvore 52 - Aroeira Salsa Árvore 52 – Caule
Árvore 53 – Folha Árvore 53 - Ipê - Rosa Árvore 53 – Caule
Árvore 54 – Folha Árvore 54 - Ipê - Amarelo Árvore 54 – Caule
Árvore 55 – Folha Árvore 55 – Aroeira Salsa Árvore 55 – Caule
3.5 Recursos
Hídricos
3.5.1 Consumo de Água
O abastecimento de água potável é feita em sua totalidade pelo sistema
público. Todo o sistema foi dimensionado e construído conforme diretriz
DAEV nº 06/2001.
O projeto foi dimensionado para atender uma população total de 260
pessoas considerando um consumo diário de 200 litros/habitante por dia.
A água é utilizada para diversos fins domésticos como: abastecimento
residencial, irrigação, limpeza e etc.
O abastecimento é monitorado em sua chegada no condomínio através de
hidrômetro e posteriormente distribuído pela rede interna às residências
conforme disposto na tabela abaixo:
Consumo de Água Condomínio Residencial Florada da Mata Ano base: 2010
Consumo (m³)
Mês H1 Média 2009
Janeiro 586 586
Fevereiro 686 586
Março 675 586
Abril 735 586
Maio 737 586
Junho 858 586
Julho 740 586
Agosto 767 586
Setembro 839 586
Outubro 779 586
Novembro 688 586
Dezembro 708 586
Total Ano 8.798
Média 2010 799,82
3.5.2 Geração de Efluente
O esgoto gerado decorrente de atividades domésticas, (uso sanitário,
manutenção/limpeza residencial, etc. é destinado através de rede coletora
interna até a rede pública onde é tratado e por fim despejado no curso
d'água. Todo o sistema foi dimensionado e construído conforme diretriz
DAEV nº 06/2001.
O projeto foi dimensionado para atender uma população total de 660
pessoas considerando um consumo diário de 160 litros/habitante/dia, o que
corresponde a 80% do consumo de água previsto, os dados foram dispostos
na tabela abaixo:
Geração de Efluentes Domésticos Condomínio Residencial Florada da Mata Ano Base: 2010
População de Projeto (Hab.): 260
Consumo per capta do Pojeto(L/hab.x dia): 200 Geração per capita/dia (L)
Mês Consumo de Água
Janeiro 565 57,95
Fevereiro 478 49,03
Março 581 59,59
Abril 601 61,64
Maio 621 63,69
Junho 600 61,54
Julho 584 59,90
Agosto 730 74,87
Setembro 534 54,77
Outubro 561 57,54
Novembro 687 70,46
Dezembro 494 50,67
Total Ano 7.036 -
Média 586 60,14
3.6 Movimentações de Terra (Terraplenagem)
Não existem registros disponíveis em relação à movimentação de terra
(Terraplenagem) para nivelamento ou corte nos lotes, e posterior
construção até a presente data.
Há ainda disponível, no empreendimento, 25 (vinte e cinco) lotes
residenciais cujo controle/monitoramento de geração de resíduos
provenientes da atividade de construção civil será realizado através da
planilha de Controle de Resíduos ANEXO VI.
3.7 Consumo de Energia Elétrica
O consumo de energia elétrica das áreas comuns (Portaria, Escritório
Administrativo) e arruamentos do condomínio são registrados por 02 (dois)
relógios e foram dispostos com base nas marcações do ano de 2009
conforme tabela abaixo:
Consumo de Energia Elétrica Condomínio Residencial Florada da Mata Ano base: 2010
Consumo (kWh)
Mês R1 R2 R3 Total Média 2009
Janeiro 892 335 - 1.227 1216
Fevereiro 892 357 - 1.249 1216
Março 892 477 0 1.369 1216
Abril 892 383 301 1.576 1216
Maio 892 421 219 1.532 1216
Junho 892 380 0 1.272 1216
Julho 892 375 0 1.267 1216
Agosto 892 391 0 1.283 1216
Setembro 892 383 0 1.275 1216
Outubro 892 375 0 1.267 1216
Novembro 892 429 0 1.321 1216
Dezembro 892 623 0 1.515 1216
Total Ano 10.704 4.929 520 16.153
Média 2010 892 411 43 1.468
3.8 Emissões Atmosféricas
O local onde o Condomínio está situado pertence à Região de Controle da
Qualidade do Ar da Região de Campinas – RCQA 5 conforme Lei Estadual
997 de 31 de maio de 1976, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 8.468
de 08 de setembro de 1976 em seu artigo 20.
3.9 Fauna
Durante as vistorias em campo observou-se que devido o alto grau de
urbanização da área sob estudo, a fauna do local ficou reduzida apenas as
pequenas aves típicas da região que utilizam as áreas verdes do condomínio
como abrigo e fonte de alimentação.
Apesar da proximidade com a E.E.V. a fauna terrestre presente nesta
Unidade de Conservação fica restrita a esta área devido ao fato de a divisa
ser murada impedindo qualquer passagem.
4 Conclusões
Entende-se que na área objeto do estudo era inevitável a urbanização
devido à proximidade com o centro da cidade, o encurtamento de limites
entre municípios e ao crescimento demográfico do Município de Valinhos.
Todas as medidas mitigatórias foram tomadas para amenizar os impactos
ambientais decorrentes da implantação do empreendimento tais como:
reserva de áreas verdes, sistemas de coleta e afastamento de efluentes
domésticos, sistema de drenagem de águas pluviais, coleta e segregação de
resíduos sólidos e etc.
Através do monitoramento mensal será possível aprimorar a avaliação dos
recursos naturais incidentes no Condomínio Residencial Florada da Mata tal
como garantir a continuidade e integridade no cumprimento da legislação
vigente.
5 Bibliografia
CRESTANA, Marcelo de Souza Machado. Florestas- Sistemas de Recuperação com Essências Nativas, Produção de Mudas e Legislação. 2° ed..Campinas, CATI, 2004. 216p.
VALINHOS. Lei nº 4.123 de 04 de Maio de 2.007. Dispõe sobre a
necessidade de caracterização e monitoramento ambiental dos recursos naturais incidentes em loteamentos fechados e condomínios horizontais residenciais do Município de Valinhos.
Valinhos, SP.
VALINHOS. Lei n° 4.186, de 10 de outubro de 2.007. Dispõe sobre a
ordenação do uso e ocupação do solo no Município e dá outras providências. Valinhos, SP.
SÃO PAULO (Estado). Lei nº 997 de 31 de maio de 1.976. Dispõe sobre o
Controle da Poluição do Meio Ambiente.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 8.468 de 08 de setembro de 1.976.
Aprova o Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente.
VALINHOS. Decreto nº 5.924 de 04 de Julho de 2003. Autoriza a Prefeitura Municipal a receber em doação pura e simples, áreas do
terreno desmembradas da Gleba B, da Fazenda Tapera, do Bairro Nações, destinadas, a constituição de logradouros públicos, a Area institucional e a Area verde, de propriedade de Florada da Mata
empreendimentos S/C Ltda., ou sucessores. Valinhos, SP.
SÃO PAULO. Decreto nº 10.755 de 22 de novembro de 1.977. Dispõe
sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no Decreto nº 8.468, de 8 de setembro de
1976, e dá providências correlatas.
SÃO PAULO. Decreto nº 42.838 de 04 de Fevereiro de 1.998. Declara as Espécies da Fauna Silvestre Ameaçadas de Extinção e as
Provavelmente Ameaçadas de Extinção no Estado de São Paulo e dá providências correlatas.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa nº 3 de 27 de Maio de 2.003
BRASIL. Resolução CONAMA Nº 303, de 20 de março de 2.002. Dispõe
sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.
BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de Setembro de 1.965. Institui o novo Código Florestal.
Rod. Francisco Von Zuben
C2 C1
C11 C12
C10 C8 C7 C3 C4 C5 C6
C9
Campinas - SP
293.0
00
294.0
00
7.459.000
Claudia Spuras Werneck Covatz tzPesseti Síndica
Local: Valinhos /SP Requerente:Condomínio Residencial Florada da Mata Planta de Localização da Área Laudo Técnico Ambiental
Base:Folha IGC (78/99)
LEGENDA Área do Condomínio Rod. Francisco Von Zuben
Abril/2010
Juliano Ferrai Carneiro Teixeira CREA - 5062884674/SP
Cn Coordenadas Geográficas
EEV - Estação Ecológica de Valinhos Santa Casa de Misericórdia
6 Anexos
- ANEXO I
Claudia Spuras Werneck Covatz Síndico
Local: Valinhos /SP
Requerente: Condomínio Residencial Florada da Mata
Carcaterização da Área de Entorno
Laudo Técnico Ambiental
LEGENDA
Abril/2010
Juliano Ferrai Carneiro Teixeira
CREA - 5062884674/SP
Área do Condomínio
Área Residencial
Área Reservada
EEV - Estação Ecológica de Valinhos
Área de Baixa Urbanização - Predominância de Gramíneas
Área de Mata Preservada
Estrada Francisco Von Zuben
Santa Casa de Misericórdia
- ANEXO II
- ANEXO III
Claudia Spuras Wernek Covatz Síndica
Local: Valinhos /SP Requerente:Condomínio Residencial Florada da Mata Delimitação das Áreas Verdes, APP`s, Área Institucional, etc.
Laudo Técnico Ambiental Abril/2010
Juliano Ferrai Carneiro Teixeira CREA - 5062884674/SP
Quadro de Áreas
Área Verde - 01
Área Verde - 02
Área Uso Comum
Área Reservada
1.108,21
2.322,64
2.933,48
Área de Preservação Permanente - 01
Área de Preservação Permanente - 02
Área Institucional
Alargamento da Estrada
Área Arborizada (Calçadas)
2.126,74
2.712,53
4.239,33
610,35
2.502,70
982,76
LEGENDA Área Verde
Área Uso Comum Área Reservada
Área de Preservação Permanente
Área Institucional
Alargamento da Estrada
Área Arborizada (Calçadas)
Curso d'agua Nascente
(m²) (%)
Divisa do Condomínio
Limite da Gleba Inicial
2,26 4,74
5,98
4,34
5,53
8,64
1,24
5,10
2,00
- ANEXO IV
Rod. Francisco Von Zuben
Campinas - SP
Claudia Spuras Werneck Covatz Síndica
Local: Valinhos /SP
Requerente:Condomínio Residencial Florada da Mata
Planta de Localização da Área
Escala: 1:10.000
Laudo Técnico Ambiental Base:Folha IGC (78/99)
LEGENDA
Abril/2010
Juliano Ferrai Carneiro Teixeira CREA - 5062884674/SP
Raio de 500 m
Área do Condomínio Rod. Francisco Von Zuben Raio de 500 m
Cota do Topo (CT) Cota da Base (CB)
698
758
294.0
00
7.459.000
Declividade
Inclinação de 10,56%
(aproximadamente 6,02º)
568,08 m
698 758
293.0
00
-ANEXO V
Claudia Spuras Wernek Covatz Síndica
Juliano Ferrari Carneiro Teixeira CREA – 5062884674/SP
- ANEXO VI
CONTROLE DE SAÍDA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Condomínio Residencial Florada da Mata
Março/2010
Dia Tipo
(Terra/ Areia/ Brita/ Geral) Volume
(m³) Lote Nome do Proporietário Transportadora Nome do Motorista Placa Destino