controle alimentar - viii curso de inverso - usp
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CONTROLE ALIMENTAR
Laís Iatauro Cardinali Vanessa Sayuri Nagaishi
VIII Curso de Inverno
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Orientador: Prof. Dr. José Donato Júnior
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Pela manhã, após um longo período de sono, Fisiolino e
Extremoso estão “morrendo” de fome: o estômago começa a
roncar, e só de pensar no café da manhã já começam a salivar.
Fisiolino Extremoso
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Fisiolino e Extremoso iniciam o desjejum vorazmente.
Após um tempo se alimentando, a ânsia por comida diminui e advém
uma sensação de saciedade, que os faz parar de comer.
Cada um dos irmãos toma café da manhã à sua maneira: Fisiolino com
uma dieta mais equilibrada e Extremoso, não muito preocupado com isso, é adepto de refeições rápidas e
não muito elaboradas.
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Será que a composição nutricional da refeição
influencia no controle da fome?
O que será que acontece em nosso corpo que induz a
sensação de fome?
O que nos leva a parar de comer?
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CONTROLE ALIMENTAR • Definição de fome, apetite e saciedade
• Regulação central
• Mecanismos de curto prazo
• Fibras alimentares
• Mecanismos de longo prazo
• Obesidade
• Aspecto hedônico
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FOME SACIEDADE
O que ocorre no organismo que provoca essa sensação de fome e saciedade?
Grande vontade de comer
Plenitude
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FOME • Atenuação dos sinais de saciedade
• Hormônio da fome: GRELINA • Estímulo:
Estômago vazio
Hipoglicemia
Distribuição de concentrações plasmáticas de grelina durante 24h e associação com
consumo de café-da-manhã (C), almoço (A) e jantar (J).
Fonte: Adaptado de Cummings et al, 2001.
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SACIEDADE
• Sensação de plenitude em relação à
necessidade de alimentos;
• Refeição completa;
• Sinais que inibem a fome.
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FOME APETITE SACIEDADE
Refinamento da fome
Desejo por alimento de tipo particular
Qualidade da refeição
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REGULAÇÃO CENTRAL • Hipotálamo
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REGULAÇÃO CENTRAL
Hipotálamo lateral
Hipotálamo ventromedial
Fonte: Adaptado de Bear, 2008.
Normal
Obeso
Anorexia
CENTRO DA FOME
CENTRO DA SACIEDADE
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REGULAÇÃO CENTRAL • Regiões hipotalâmicas:
• Hipotálamo lateral • Hipotálamo ventromedial • Núcleo paraventricular • Núcleo arqueado
n. Arqueado
n. Paraventricular
Fonte: http://dc343.4shared.com/doc/A6VNzKBb/preview.html
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REGULAÇÃO CENTRAL • Núcleo arqueado
Neurônios ANOREXÍGENOS (α-MSH e CART)
Neurônios OREXÍGENOS (NPY e AgRP)
Terceiro ventrículo
INIBEM ingestão
ESTIMULAM ingestão
Baseado em Bear, 2008.
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REGULAÇÃO CENTRAL
HIPOTÁLAMO Grelina
Leptina
CCK Insulina
Outras regiões do encéfalo
Sinais do TGI
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Começar a comer
Parar de comer
CONTROLE ALIMENTAR A CURTO PRAZO Tamanho e frequência das refeições
A LONGO PRAZO Manutenção da reserva energética constante
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Regula tamanho e frequência das refeições
• Determina fome e saciedade
• Fome:
Hipoglicemia
Grelina
Estômago vazio
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Saciedade: Sinais de saciedade
Fatores orais Distensão gástrica Hormônio: CCK e insulina
Duração de 20 a 40’
Mastigação Salivação Deglutição
Inibição do consumo alimentar
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Distensão gástrica
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Distensão gástrica Sinal de saciedade
Fonte: http://profetaagnostico.blogspot.com.br/2011/04/de-barriga-cheia.html
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Colecistocinina (CCK)
• Estímulo: alimento no estômago e duodeno
• Ações:
Saciedade
Retarda o esvaziamento gástrico
Liberação da bile facilita digestão de gorduras
Lipídeos Proteínas
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Insulina
Ação:
• Transporte de glicose para o interior de algumas células
(principalmente musculares);
• Saciedade, atuando diretamente em núcleos
hipotalâmicos.
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Insulina
Estímulo: • Elevada glicemia • Fase cefálica • CCK (estômago)
Variações nos níveis de insulina no sangue antes, durante e após uma refeição. Fonte: Bear, 2008.
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• Insulina • Índice glicêmico:
Carboidratos depois de absorvidos causam aumento da glicemia de diferentes intensidades.
REGULAÇÃO A CURTO PRAZO
Luz intestinal
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• Insulina • Índice glicêmico:
Carboidratos depois de absorvidos causam aumento da glicemia de diferentes intensidades.
REGULAÇÃO A CURTO PRAZO
Luz intestinal
↑↑↑ Glicemia ↑↑↑ Insulina
IG ALTO
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• Insulina • Índice glicêmico:
Carboidratos depois de absorvidos causam aumento da glicemia de diferentes intensidades.
REGULAÇÃO A CURTO PRAZO
Luz intestinal
↑ Glicemia ↑ Insulina
IG BAIXO
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO • Insulina
• Índice glicêmico: Tipo de carboidrato X Velocidade de absorção
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REGULAÇÃO A CURTO PRAZO
Image Bank Adam.com
Distensão gástrica
CCK Absorção glicose
Fatores orais
Insulina
Mastigar bem
Comer devagar
Alimentar-se a cada 3 horas
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IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS • Mecanismos fisiológicos dependem da qualidade do
alimento ingerido;
• Composição dos alimentos determina a secreção de
hormônios gastrointestinais;
Proteína Lipídeo Carboidrato
FIBRAS
Insulina ↓Grelina
CCK
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FIBRAS ALIMENTARES • Origem vegetal
• Compostos não digeríveis pelas enzimas humanas
• Não absorvidos e eliminados nas fezes
Mas por que ingerir fibras se não somos capazes de aproveitar seus nutrientes?
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FIBRAS ALIMENTARES
Adam.com
FIBRAS SOLÚVEIS FIBRAS INSOLÚVEIS
Maior mastigação
Captação de água e formação de gel
Aumento de volume de até 7x!
Mas... Fermentação
Flatulências e distensão abominal
Acelera o trânsito intestinal
Evita constipação
Acelera trânsito intestinal
FATORES ORAIS
DISTENSÃO GÁSTRICA
BAIXO IG BAIXO IG
Controle do colesterol
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• Consumo adequado de água! • Fontes de fibras: Solúveis:
Insolúveis:
FIBRAS ALIMENTARES
Aveia Frutas Vegetais
Cereais integrais
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Teor de fibras em alguns alimentos
Teor de fibra por 100 gramas de alimento
* Alimento cozido
Fonte: CINTRA, 1997.
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CAFÉ DA MANHA
- Pão integral - Queijo branco - Banana com
aveia - Suco de laranja
- Pão branco - Manteiga - Café com
açúcar
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ALMOÇO
- Salada de folhas - Arroz integral - Legumes no vapor - Frango grelhado - Suco de maracujá
- Torta de maça
- Lasanha 4 queijos - Refrigerante
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REGULAÇÃO A LONGO PRAZO
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REGULAÇÃO A LONGO PRAZO • Excesso de energia gordura (adipócitos) • Manutenção de reserva energética constante
Comida Comida
Comida Comida
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REGULAÇÃO A LONGO PRAZO
Tecido adiposo
Hipotálamo
? LEPTINA
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LEPTINA • Produzida pelos adipócitos
• Concentração no sangue reflete a quantidade de gordura armazenada
• Ação:
Ingestão alimentar
Gasto energético
+ Gordura + Leptina
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LEPTINA • Camundongos ob/ob: ausência do gene da leptina
Cura da obesidade?
Fonte: Adaptado de Bear, 2008.
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LEPTINA • Em seres humanos...
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LEPTINA • Em seres humanos...
Elevados níveis de leptina no sangue
Efeito reduzido
RESISTÊNCIA À LEPTINA
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OBESIDADE • Mundo: 300 milhões de obesos (OMS) 1 bilhão com sobrepeso (OMS)
• Brasil:
Fonte: Baseado em dados do IBGE Evolução de indicadores na população de 20+ anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989, 2002-2003 e 2008-2009
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OBESIDADE • É uma doença!
• Sobrepeso e obesidade predispõem a outras doenças:
Diabetes mellitus tipo 2 Hipertensão arterial Dislipidemia Doenças coronarianas AVC Câncer
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OBESIDADE • Resistência à leptina;
• Fatores genéticos:
Evolução humana: necessidade de armazenar energia em períodos de abundância de alimento – sobreviver à escassez
Efeito da baixa conc. de leptina mais intenso
Maior propensão a ganhar peso do que perder
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OBESIDADE Herança evolutiva
Fácil acesso aos alimentos
Sedentarismo
Obesidade Doença, não falta de
caráter!
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PRAZER EM COMER
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ALIMENTAÇÃO E PRAZER • Extraímos prazer do sabor, do aroma, da visão, da
textura do alimento e do ato de comer.
• Neurotransmissor DOPAMINA
http://viralataviravida.blogspot.com.br
Respostas de recompensa reforçam o comportamento que ocasionou
Mecanismo semelhante leva à dependência de drogas
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ALIMENTAÇÃO E BEM-ESTAR • Alimento interfere no humor.
• Neurotransmissor SEROTONINA Resposta de sensação de bem-estar e melhoramento de humor. Triptofano • Medicamentos que hoje tratam a obesidade
começaram atuando nesse neurotransmissor para tratar a depressão.
Ex: sibutramina.
Serotonina http://falandodesaudeebeleza.blogspot.com.br/
![Page 50: Controle alimentar - VIII Curso de Inverso - USP](https://reader030.vdocuments.net/reader030/viewer/2022020123/55b19fdbbb61ebfa2e8b467d/html5/thumbnails/50.jpg)
Será que a composição nutricional da refeição
influencia no controle da fome?
O que será que acontece em nosso corpo que induz a
sensação de fome? O que nos leva a parar de comer?
CONCLUSÃO
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CONTROLE ALIMENTAR • Processo complexo;
• Existência de variados e eficientes mecanismos de controle alimentar
Curto prazo (fatores orais, distensão gástrica, CCK, insulina) Longo prazo (leptina) Sofre influência do alimento, humor e ambiente
• Auxiliar na escolha de alimentos e hábitos de vida saudáveis.
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MUITO OBRIGADA! [email protected] [email protected]