cristologiai
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CRISTOLOGIA I
Disciplina: Cristologia I
Horas aulas previstas: 12
Professor: Padre Wagner Luis Galvão
Objetivos:
- Buscar responder a pergunta: Quem é Jesus Cristo?
- Aproximar-se da pessoa de Jesus Cristo para iluminar e aprofundar a fé.
Conteúdo programático:
- Noções de Cristologia.
- A questão do Jesus Histórico.
- Interpretação dos dogmas cristológicos à luz dos Concílios.
- A humanidade de Jesus: sua autoconsciência, vontade e liberdade.
- Últimos dias de Jesus: do Tabor à cruz; da cruz à ressurreição.
- A ressurreição de Jesus e a experiência pascal.
Referências Bibliográficas
BOFF, Leonardo. Jesus Cristo Libertador: ensaio de cristologia crítica para o nosso
tempo. 16ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
CROSSAN, John Dominic. Jesus, uma biografia revolucionária. Rio de Janeiro: Imago,
1995.
DUPUIS, Jacques. Introdução à Cristologia. 2ª Ed. São Paulo: Loyola, 2004.
FREYNE, Sean. Jesus, um Judeu da Galiléia: nova leitura da história de Jesus. São
Paulo: Paulus, 2008.
GRÜN, Anselm. Jesus e suas dimensões. Campinas: Verus, 2006.
LIBANIO, João Batista. Sempre Jesus: a caminho do Novo Milênio. São Paulo:
Paulinas, 1998.
LOEWE, William. Introdução à Cristologia. 2ª Ed. São Paulo: Paulus, 2005.
NOLAN, Albert. Jesus antes do cristianismo. São Paulo: Paulus, 1987.
RATZINGER, Joseph. Jesus de Nazaré: primeira parte: do batismo no Jordão à
transfiguração. São Paulo: Planeta do Brasil, 2007.
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CRISTOLOGIA
META
Buscarmos responder a pergunta: Quem é Jesus Cristo?
Aproximar-nos da pessoa de Jesus Cristo para iluminar e aprofundar a nossa fé.
PROGRAMA
Aula 1 – Noções de Cristologia.
Aula 2 – A questão do Jesus Histórico.
Aula 3 – Interpretação dos dogmas cristológicos à luz dos Concílios.
Aula 4 – A humanidade de Jesus: sua autoconsciência, vontade e liberdade.
Aula 5 – Últimos dias de Jesus: do Tabor à cruz; da cruz à ressurreição.
Referências
BOFF, Leonardo. Jesus Cristo Libertador: ensaio de cristologia crítica para o nosso
tempo. 16ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
CROSSAN, John Dominic. Jesus, uma biografia revolucionária. Rio de Janeiro:
Imago, 1995
DUPUIS, Jacques. Introdução à Cristologia. 2ª Ed. São Paulo: Loyola, 2004.
FREYNE, Sean. Jesus, um Judeu da Galiléia: nova leitura da história de Jesus. São
Paulo: Paulus, 2008.
GRÜN, Anselm. Jesus e suas dimensões. Campinas: Verus, 2006.
LIBANIO, João Batista. Sempre Jesus: a caminho do Novo Milênio. São Paulo:
Paulinas, 1998.
LOEWE, William. Introdução à Cristologia. 2ª Ed. São Paulo: Paulus, 2005.
NOLAN, Albert. Jesus antes do cristianismo. São Paulo: Paulus, 1987.
RATZINGER, Joseph. Jesus de Nazaré: primeira parte: do batismo no Jordão à
transfiguração. São Paulo: Planeta do Brasil, 2007.
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NOÇÕES DE CRISTOLOGIA
QUEM É JESUS?
- “Quem dizem os homens que eu sou? João Batista, Elias ou alguns dos profetas.
E vós... quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo” (Mc 7, 29). “Tu és
o Cristo, o Filho de Deus vivo” (Mt 16, 16).
- Essa foi a primeira afirmação cristológica. A mesma do dia de Pentecostes: “Que
toda a casa de Israel saiba com certeza: e esse Jesus que vós crucificastes, Deus o fez
Senhor e Cristo” (At 2, 36). Kerigma da Igreja Primitiva.
- Cristo, Senhor e Filho de Deus: tríplice titulação de Jesus utilizado pelas
primeiras comunidades cristãs.
- Evolução do nome de Jesus: Iesous (grego); Ieshuah (Deus dá
salvação/libertação). Lc 1, 31.
- Por que estudar a pessoa de Jesus? Porque a pessoa, a vida/obra, a morte e a
ressurreição de Jesus constituem a fonte, o centro e o fim do todo o cristianismo._
- A teologia cristã é essencialmente cristocêntrica; entretanto, a cristologia não
esgota a teologia.__
Em Jesus, os cristãos descobrem quem é Deus, quem são os homens (origem e destino),
qual o valor e o significado do mundo e da história e qual o papel da Igreja no
peregrinar dos - Qual a relação de Cristo com a Igreja? Cristo é o sacramento de Deus.
E a Igreja sacramento de Cristo.
- Assim, o mistério cristão é cristocêntrico, e não eclesiocêntrico. O mistério primordial
é JC. Dele surge a Igreja e com ela se relaciona.
- Jesus não é um meio-termo entre Deus e os homens. Ele não é um “intermediário” que
tenta cobrir o abismo entre os homens e Deus. Ele é o “mediador”, no qual as duas
extremidades estão unidas (Deus e os homens), formando assim uma unidade: homens,
Jesus e Deus. “Quem me vê, vê o pai” (Jo14, 9); “Já não sou eu mais que vivo, é Cristo
que vive em mim”.
CRISTOLOGIA E TEOLOGIA
- Jesus é o caminho que conduz ao Pai. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6). De um lado encontramos Deus no
homem Jesus, do outro, o Pai permanece além do próprio Jesus. “Aquele que me vê, vê
o Pai” (Jo 14, 9). Jesus revela, mas não esgota o mistério do Pai.
- Jesus nos descortinou o mistério de Deus, mas Ele continua sendo mistério. Já, ainda
não.
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- O Deus revelado em Jesus Cristo permanece um Deus escondido.
Jesus não toma o lugar do Pai, nem o substitui; antes encaminha todas as coisas para o
Pai. Jesus jamais se apresentou como “Deus”, nem como Pai. Para Ele, Deus é o Pai,
Javé.
Abbá,papaizinho.
- Desse modo, o cristocentrismo pede o teocentrismo.
CRISTOLOGIA E ANTROPOCENTRISMO
- Jesus é o canal por onde Deus vem até o homem e este vai até Deus. Em Jesus, Deus
se revela ao homem; e o homem consegue vislumbrar quem é Deus.
- “Adão, o primeiro homem, era figura daquele que haveria de vir, isto é, Cristo” (GS
22).
- O homem transcende a si mesmo até Deus, graças à descida de Deus até a condição
humana.
- A encarnação do Filho de Deus cria entre Deus e o homem uma “troca maravilhosa”.
MÉTODOS
- Método dogmático: definições dos dogmas cristológicos do magistério central da
Igreja
- Método genético ou histórico-evolutivo: baseado na Sagrada Escritura e no Jesus
histórico
HERMENÊUTICA
- Texto: Sagrada Escritura; Tradição; Magistério da Igreja
- Contexto: varia conforme os diferentes lugares e períodos da história. Realidade
cultural
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- Intérprete: não é ele propriamente falando, mas a comunidade, a Igreja local.
ABORDAGENS CRISTOLÓGICAS
- Crítico-dogmática: novas formulações do dogma sem alterar o significado
(Inculturação);
- Histórica-salvífica: enfatiza o lugar central que o acontecimento Jesus Cristo ocupa
no desenvolvimento linear da história da salvação. Antes de Jesus: preparação; depois
de Jesus: continuidade.
- Da libertação: assumi Jesus como o critério de discernimento da prática cristã. Busca-
se uma libertação humana integral.
- Inter-religiosa: Jesus Cristo é acontecimento da humanidade. Estudos bíblicos e
cristológicos em comum.
OUTRAS TERMILOGIAS
a) Abordagem “baixa, ascendente”: o que podemos saber historicamente de Jesus?
Por aquilo que sabemos historicamente, por que alguns o exaltaram e outros o
condenaram?
b) Abordagem “alta, descendente”: autocompreensão tradicional da fé. Decisões
dos dogmas conciliares cristológicos.
JESUS E O SEU MUNDO
Tomada da Palestina por Roma (63 a. C.).
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Nomeação de Herodes, o Grande, como governador da colônia.
Após a morte (4 a. C.): Herodes Arquelau (Judeia e Samaria); Herodes Antipas
(Galileia e Peréia); Herodes Filipe (regiões ao Norte – Traconítide).
Início de revoltas populares: cobrança
de impostos.
- Líderes: Teudas e Judas, o Galileu (At 5, 34-38).
- Zelotas (judeus)/Bandidos (romanos): grupo religioso. Acreditavam que Israel
era um povo eleito por Javé, logo nenhuma submissão aos romanos.
- Mais fanáticos: exército revolucionário. Derrubada dos romanos (66 a. C.).
- Massacre sem piedade 70 d. C. (Mc 13, 5-8; 14-23).
- Fariseus: radicais como os zelotas, mas não
pegavam em armas. “Separados”. Viviam fechados do resto do povo.
Legalistas: Deus amava e recompensava os observantes. Partido religioso do
judaismo/estudiosos da Lei.
- 7 abominações de Jesus: Aí de vós… fariseus hipócritas (Mt 23, 13-32).
- Escribas: entendidos da Lei. Eram teólogos, advogados e professores, mas não
eram sacerdotes.
- Essênios: mais radicais que os fariseus. Foram viver no deserto
(ascéticos/celibatários).
- Consideravam-se o resto fiel de Israel (Milenarismo).
- Saduceus: mais conservadores. Contra toda inovação. Colaboradores dos romanos
(manter o status quo). Em sua maioria: membros da rica aristrocracia.
- Chefes dos sacerdotes/Anciãos: responsáveis pelo culto e administração do
Templo.
- Escritores Apocalípticos: videntes e visionários. Fim do mundo.
- Grupo de pessoas que chamou atenção de Jesus: pobres, cegos, coxos, aleijados,
leprosos, famintos, miseráveis, pecadores, prostitutas, coletores de impostos,
endemoninhados, perseguidos, esmagados, cativos, crianças, órfãos e viúvas.
- Tipos de pobres:
- 1) Mendigos: doentes e aleijados que tinham recorridos à mendicância para o sustento
(Cego Bartimeu – Mc 10, 46s); “Tenho vergonha de mendigar” (Lc 16, 3).
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2) Viúvas e órfãos: não tinham quem a sustentasse. Dependia da sociedade e do tesouro
do Templo.
“Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão;
tratai da causa das viúvas” (Is 1, 17)
3) Operários diaristas e escravos.
Pedro/André/Tiago/João: pescadores.
Mateus: cobrador de impostos.
Judas Tadeu: Agricultor.
Simão: Zelota.
A QUESTÃO DO JESUS HISTÓRICO
Qual o ponto de partida da Cristologia pós-pascal da Igreja apostólica?
A Cristologia da Igreja, ou seja, o ponto de partida, é o resultado da confluência
da ressurreição de Jesus com a experiência dos discípulos.
Antes da ressurreição, os discípulos não captaram o verdadeiro significado da
pessoa e obra de Jesus.
Logo, não havia ainda Cristologia.
Os discípulos não tinham uma verdadeira fé cristológica, mas tinham uma fé
escatológica (pedido dos filhos de Zebedeu) – (Mc 10, 35-40).
A dimensão escatológica deu, aos poucos, lugar à cristologia dos apóstolos.
Quanto mais perto da fonte, mais sentido escatológico (cf. 1 e 2 Ts; Mt 25, 31-
46).
Aos poucos foram olhando para o passado e revendo as falas e atitudes do
Mestre; foram percebendo que tinham entendido mal.
Essa “memória” do Jesus histórico desempenhava papel decisivo no desabrochar
da fé cristológica.
Entre o Cristo da Fé e o Jesus histórico não há uma descontinuidade, pois o
acesso ao Jesus histórico só nos é viável pelo Cristo da fé.
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Os discípulos de Jesus fizeram esta experiência: passaram do mero discipulado
para a fé, ou seja, da “Jesulogia” à “Cristologia”.
Logo, na origem da cristologia estão as obras e as palavras de Jesus. Há uma
continuidade.
Jesus pregava o Reino de Deus. Os discípulos pregaram a Cristo. Com o tempo,
passou-se do teocentrismo de Jesus ao cristocentrismo da Igreja primitiva.
Temáticas da pregação de Jesus: Reino de Deus e sua vinda.
Para Jesus, o Reino é iminente e “já presente”. Essa ambivalência é constante
nos Evangelhos.
“Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no
Evangelho” (Mc 1, 15).
Jesus até agora estava à sombra de João Batista. Jesus agora entra em cena. Até
porque João Batista é preso e depois morto.
A palavra “Reino” causava uma grande esperança no povo, pois recordavam
toda a história do povo de Israel.
Jesus estava na sinagoga e deram um trecho do livro do profeta Isaias para ele
ler. Ao terminar disse: “Hoje se cumpriu essa escritura que acabastes de ouvir”
(Lc 4, 21).
Os milagres de cura e exorcismos são os primeiros frutos da presença ativa do
Reino de Deus entre os homens.
O Reino de Deus é o domínio de Deus sobre os homens. Ação poderosa de Deus
na história.
Isso pede um novo realinhamento da sociedade, visando os bens da fraternidade,
liberdade, paz e justiça.
Jesus não é um conformista. É um subversivo em nome de Deus.
Ele está do lado dos pobres (anawin/ptokos) e não da pobreza. Opõe-se às
riquezas, não aos ricos.
Não há relatos que Jesus tenha pregado em cidades grandes como Tiberíades e
Séforis.
Em grandes cidades fala-se também o grego; língua que Jesus não dominava;
receio de ser preso por Antipas.
Jesus tinha um lugar preferido para estar. Alguém sabe?
Jesus falou “reino de Deus”120 vezes nos sinóticos; duas vezes a palavra Igreja.
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“Venha a nós, o vosso reino”.
Enfim, Jesus não apenas anuncia o Reino de Deus como também o concretiza.
“O Reino de Deus não vem de tal forma que a gente possa contar com ele. Nem
se poderá dizer: Ei-lo aqui ou ali, porque o Reino de Deus está dentro de vós”
(Lc 17, 21).
Isto significa que a nova ordem introduzida por Deus está à disposição; ao
alcance de todos.
Isso significa que o Reino de Deus não está ligado a algum lugar.
“Venha o teu Reino…” (Mt 6, 10a).
O que Jesus diz de si mesmo? O que ele nos revela de sua identidade?
Jesus evitou ser chamado de Messias; a não ser quando levado pelos outros
(Confissão de Pedro Mc 8, 29; Julgamento de Jesus Mc 14, 61-62).
De modo implícito, Jesus identifica-se com o misterioso “Servo sofredor de
Deus” da profecia de Isaías (Is 42-53).
Hoje, segundo os exegetas, os títulos messiânicos de Jesus ocupam apenas um
lugar secundário no testemunho de Jesus sobre si mesmo.
Jesus leva a termo as promessas do Antigo Testamento.
Era visto como um rabino, pois interpretava a Lei (Mc 1, 22) e falava com
autoridade (Mt 5, 21-22).
Autoridade conferida por Deus e expressa com segurança: “Em verdade vos
digo…”.
As parábolas são a pedagogia de Deus.
As parábolas de misericórdia: modo de Deus se relacionar com os pecadores.
Abba: forma totalmente desconhecida de se dirigir a Deus. Exclusiva de Jesus
(Mc 14, 36).
ATITUDE DE JESUS DIANTE DE SUA MORTE
Duas posições extremas:
1) Jesus prevendo e predizendo tudo sobre a própria morte e até premeditando-a;
2) Jesus apenas suportando a própria morte, sem jamais tê-la previsto ou
comentado.
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Entre uma soteriologia expressa e uma não expressa, há um meio termo:
Jesus foi percebendo aos poucos o aproximar da morte como ponto culminante
de sua missão.
Última ceia: “Isto é meu sangue, o sangue da Aliança, derramado em prol da
multidão” (Mc 14, 24).
Diante dos conflitos (Lei/Templo/Filho de Deus), Jesus só podia imaginar e
prever uma morte violenta.
Getsêmani revela a agustia (transpirar sangue – Lc 22, 44) e a entrega (à vontade
do Pai – Mc 14, 36). Dupla dimensão: de um lado o abandono; de outro, a
entrega.
A RESSURREIÇÃO DE JESUS E A EXPERIÊNCIA PASCAL
A experiência de Jesus na cruz foi terrível “Nós esperávamos que ele seria o que
devia libertar Israel” (Lc 24, 21).
Os discípulos guardaram apenas uma mera lembrança de Jesus.
Se Jesus não tivesse ressuscitado dos mortos, o cristianismo não teria ido para
frente.
Na ressurreição de Jesus encontra-se toda a diferença. Nela está o ponto de
partida e o núcleo central da fé cristã.
Sem a ressurreição Jesus não seria o “Senhor” e o cristianismo não portaria a
Boa notícia.
Ser cristão não é recordar da ressurreição, mas acreditar que Cristo está vivo
hoje.
“Por que procurais o vivente entre os mortos?” (Lc, 24, 6).
Ele foi o primeiro a inaugurar essa nova modalidade de vida. Diferente de
Lázaro, que foi reanimado.
Antes de atuar nos díscipulos, a ressurreição atuou em Jesus.
As narrativas das aparições de Jesus seguem 3 momentos: manifestação,
reconhecimento e missão.
Exercício: identiticar os três elementos nas passagens: Jo 21, 1-17; Jo 20, 19-23;
Jo 20, 11-18; Lc 24, 13-35; Mt 28, 9-10; Mt 28, 16-20.
Enfim, a cristologia inicia-se com a ressurreição de Jesus.
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INTERPRETAÇÃO DOS DOGMAS CRISTOLÓGICOS À LUZ DOS
CONCÍLIOS
Concílio: reunião de autoridades eclesiásticas com o objetivo de discutir e
deliberar sobre questões pastorais, doutrinais, de fé e costumes .
As assembleias conciliares contituem uma marca que atravessam toda a história
cristã.
Surgiram espontaneamente sob influência do Sinédrio hebraico e do Senado
romano.
Realizaram-se 21 Concílios Ecumênicos – De Nicéia (325) ao Vaticano II
(1965); ou 22, contando com o Concílio de Jerusalém.
Nicéia (325) – Constantinopla (381) – Éfeso (431) – Calcedônia (451).
Continuidade histórica – Unidade à parte – Formulações dos dogmas
cristológicos.
Concílio de Nicéia (325)
Ário – presbítero da Igreja Cristã de Alexandria – fundador do Arianismo:
negava a consubstancialidade entre Jesus e Deus. Jesus era subordinado a Deus e
não o próprio Deus. Logo, Jesus não era divino.
O Logos é criado do nada e não há nenhuma comunhão com o Pai.
Jesus é uma criatura, ainda que superior a todas as outras.
“Houve um tempo em que ele não existia”.
As ideias de Ário foram condenadas pelo bispo de Alexandria, Alexandre, no
ano de 320.
Em vista da unidade da Igreja, o Imperador Constantino, com o aval do Papa
São Silvestre I, convocou o Concílio de Nicéia.
Concílio dos 318 padres. De 20 de maio a 25 de julho de 325.
Os arianos estavam na defensiva, visto que a doutrina tinha recebido negativa no
concílio antioqueno.
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Ato mais importante do Concílio: a redação e a aprovação da definição da fé, na
forma de “símbolo”, um compêndio das verdades essenciais professadas pela
Igreja.
Frase acrescentada em Nicéia: “Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não
criado, consubstancial (homoousios) ao Pai”.
Para o Imperador, o termo homoousios não devia ser entendido em sentido
materialista, tal como ocorre aos corpos; como se tratava de realidades
incorpóreas e espirituais, a geração do Filho pelo Pai não produziu cisão ou
divisão na divindade.
Os arianos viam no termo homoousios um significado material.
O que estava em jogo entre Ário e Nicéia era a estrutura da experiência religiosa
cristã, sendo que:
1ª) Encontro com Jesus de Nazaré (vivo e ressuscitado) causou uma metanoia.
Logo, encontrar-se com ele era encontrar-se com a realidade do Deus
verdadeiro, o Deus ao qual Jesus e dirigia como Abbá.
2ª) Dessa experiência, emanava que o ocorrido com Jesus de Nazaré
(recuperação histórica iluminativa) tinha sido comunicado pelo único Deus
verdadeiro.
3ª) Esse ser humano era a autocomunicação de Deus, a auto-expressão de Deus,
a auto-revelação de Deus, a Palavra do próprio Deus.
Explicação de Atanásio (Escola Antioquena): Filho era homoousios com o Pai.
Significava que tudo o que se pode dizer do Pai se pode dizer do Filho e vice-
versa, exceto o que é próprio de ser Pai ou de ser Filho.
Assim, podemos dizer que o Pai é eterno, onipotente, onisciente e igualmente o
Filho. Mas podemos dizer que o Filho é unigênito, não podemos dizer isso do
Pai. Ser unigênito é próprio de ser Filho.
CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA (381)
Concílio dos 150 padres.
Nicéia tratou mais da divindade de Jesus, esquecendo de tratar da divindade de
Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Principais resultados:
Creio no Espírito Santo,
Senhor e fonte de vida,
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que procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado
CONCÍLIO DE ÉFESO (431)
Em Éfeso, como em Nicéia, o problema era como entender a divindade de Jesus
Cristo. O que é diferente é o modo de abordagem.
Em Nicéia, parte-se de baixo: Jesus é verdadeiramente Filho de Deus? Em
Éfeso, parte-se do alto: de que modo o filho de Deus se fez homem em Jesus
Cristo?
Haviam duas correntes de fundo:
1ª) Linha Alexandrina (Cirilo): defendia a perspectiva a partir do alto.
Perguntava-se à partir do Verbo de Deus, como teria este assumido uma
humanidade autêntica em JC. Cristologia logos-sarx.
2ª) Linha Antioquena (Nestório): parte de baixo, ou seja, como Jesus teria
unido-se ao Filho de Deus.
O ponto da discórdia foi quando Nestório recusou atribuir ao Verbo de Deus em
pessoa as vicissitudes da existência humana de Jesus.
Fato de o homem Jesus ter sido gerado não poderia referir-se ao Filho de Deus
e, por conseguinte, Maria não poderia ser chamada “Mãe de Deus” (theotokos),
apenas “Mãe de Cristo” (kristotokos).
Além de uma discussão teológica, temos uma questão política por detrás:
entrada de Constantinopla (capital emergente do Império no Oriente) no jogo.
Os cristãos de Constantinopla discutiam entre si a respeito de como chamar a
mãe de Jesus.
Antioquenos (Nestório): Maria, é a mãe da humanidade de Jesus – Christotokos.
Alexandrinos (Cirilo): Maria, mãe de Deus – Theotokos.
Nestório, no Natal de 428, começou a pregar em Constantinopla que e
impossível Deus ter mãe.
Mediante isso, Cirilo convenceu o imperador e o bispo de Roma a fazerem um
Concílio para tratar desse assunto.
![Page 14: cristologiaI](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022073010/55725c24497959da6be8ae39/html5/thumbnails/14.jpg)
Nesse Concílio, a fé de Nicéia foi reafirmada, Nestório foi declarado deposto e
fora do cargo de patriarca de Constantinopla e foi proclamado solenemente o
Theotokos.
CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA (451)
Éfeso (431) realçou a unidade da encarnação de Jesus, mas prescindiu da
distinção entre divindade e humanidade de Jesus.
E é nesse ponto que Calcedônia completa Éfeso.
A problemática de Calcedônia concentra-se na humanidade de Jesus, ou seja, se
o Verbo de Deus assumiu em si a natureza humana, o que acontece a essa
natureza, no processo de união? Mantém-se em sua realidade humana ou é
absorvida pela divindade do Filho de Deus?
A “Fórmula da União” acatada por Antioquia e por Alexandria declarava que o
Filho de Deus é “consubstancial (homoousios) conosco, segundo a humanidade.
Qual o sentido disso?
Êutiques (monge de Constantinopla): Cristo provém de duas naturezas, mas sem
permanecer após a União duas naturezas.
Para ele, esse união é como uma “mistura” (krasis), em que o humano foi
absorvido pelo divino e, logo, Cristo não é “consubstancial” conosco, na
humanidade.
Logo, há em Cristo uma única natureza, já que a humana se diluiu na divina.
Resultados de Calcedônia:
1º) A natureza de Jesus mantém-se íntegra e autêntica nessa união, não obstante a
exceção do pecado. Assim, se responde à questão levantada por Êutiques.
2º) Mostrou a coexistência no mistério de Jesus a unidade e a distinção. Distinguem-se
os conceitos de pessoa e natureza. O mesmo Senhor e Cristo é uno em duas naturezas,
“sem confusão nem mudança” (contra Êutiques) e “sem divisão nem separação” (contra
Nestório).
![Page 15: cristologiaI](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022073010/55725c24497959da6be8ae39/html5/thumbnails/15.jpg)
AS AÇÕES HUMANAS DE JESUS
1 . CONHECIMENTO HUMANO DE JESUS
Que tipo de conhecimento teve Jesus? Perfeito ou limitado?
Ter presente dois pontos: é o conhecimento do Filho de Deus; entretanto, é o
Verbo encarnado, que carregou em sua existência humana imperfeições
voluntariamente assumidas.
As duas naturezas, humanas e divinas, não se fundem. Logo, as perfeições da
natureza divina não passam para a natureza humana.
Por outro lado, as duas naturezas estão na mesma pessoa (Jesus). Logo, Jesus
também tem o conhecimento do Filho de Deus
Os evangelhos não testemunham só as perfeições surpreendentes do homem
Jesus, mas também suas limitações: certos desconhecimentos, a tentação, a
agonia no horto, o grito na cruz…
O grande dilema é sempre tentar conciliar ao mesmo tempo:
A) A ausência do pecado e a tentação real;
B) A visão de Deus e o sentir-se abandonado na cruz;
C) A obediência à vontade do Pai e a liberdade.
A tradição evangélica relata a extraordinária perfeição nos conhecimentos de
Jesus:
A) Ele fala do Pai como alguém que o está vendo (Jo 1, 18).
B) Sua sabedoria espanta já aos doze anos, no Templo (Lc 2, 47).
C) O povo fica estupefato com sua doutrina ( Mt 7, 28).
D) Ele ensina com autoridade pessoal e única (Mc 1, 22).
E) Revela maravilhosa intimidade com as Escrituras, sem tê-las estudado
formalmente (Jo 7, 15).
F) Conhece os segredos do coração (Lc 6, 8).
Em síntese, se a tradição evangélica afirma que Jesus conhecia tudo (Jo 16, 30);
e Lucas diz que o menino era “cheio de sabedoria” (Lc 2, 40). Por outro lado,
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temos a afirmação que ele “crescia em sabedoria” (Lc 2, 52). Também saboreava
surpresas, fazia perguntas e chegou a admitir desconhecimentos (Mt 24, 36; Mc
13, 32).
A teologia divisou em Jesus três espécies de conhecimento humano perfeito e
universal: a) a visão imediata do Pai ; b) o saber pela experiência; c) o
conhecimento infuso (angélico).
Essas teologias são rebatidas porque Jesus ainda em vida terrena não atingira o
“fim” de sua caminhada; o Verbo de Deus se fez
carne e não anjo (Hb 2, 16). E, por fim, é um contradição um conhecimento total gerado
pela experiência.
Ficou decidido no 3º Concílio de Constantinopla (680-681): “Cada natureza
realiza em comunhão com a outra o que lhe é próprio, ou seja, o Verbo opera o
que é do Verbo e a carne o que é da carne”.
A) A VISÃO IMEDIATA DO PAI
Se Jesus teve uma visão beatífica do Pai, não a manifestou necessariamente.
Ele tinha sim uma experiência pessoal e humana do Pai.
Na tradição cristã apenas Santo Agostinho teria um parecer favorável à visão beatífica
em Jesus Cristo, na terra.
Eis a razões pelas quais deve se distinguir essa visão imediata da visão beatífica dos
bem-aventurados:
1º) Há um relacionamento do Filho (homem) com seu Pai e não da visão de
Deus trino por uma pessoa humana.
2º) A visão imediata do Pai por Jesus não inclui a fruição beatífica, outorgada
aos eleitos pela união definitiva com Deus, no fim da peregrinação terrrestre.
B) O CONHECIMENTO PELA EXPERIÊNCIA
O conhecimento de Jesus pela experiência não era absolutamente total e exaustiva. Ele
aprendia com o povo, com os acontecimentos, com a natureza.
Assim, ele atingiu a maturidade humana, aprendendo, passo a passo.
Ex.: Perversidade dos escribas e fariseus.
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C) O CONHECIMENTO INFUSO
Alguns teólogos não aceitam o conhecimento infuso de Jesus. Para eles, o
conhecimento infuso de Jesus abrangia tudo o que ele precisa para a sua missão.
Por “infusão”, outros conhecimentos chegavam até Jesus: a) profunda percepção
do significado das Escrituras (Jo 7, 15); b) intuição a respeito do plano de
salvação da humanidade por Deus; c) sentido salvífico da cruz.
D) O QUE JESUS NÃO SABIA
Alguns teólogos e exegetas discutiram ao longo da história da Igreja a respeito do dia do
juízo. Jesus sabia ou não? (Mc 13,32; Mt 24, 36).
Atanásio e Cirilo de Alexandria: Jesus desconhecia “o dia”.
Jerônimo e João Crisóstomo: Jesus sabia, mas confessava não saber.
Santo Agostinho: Jesus não poderia ignorar coisa alguma.
Outros Padres: Jesus sabia e, ao mesmo tempo, não sabia. Na “visão beatífica”que
abarca tudo, ele sabia; mas não sabia, no sentido de que, não lhe cabendo revelar seu
conhecimento, não o traduzia em linguagem comunicável.
Em suma, não há razão teológica para não aceitar alguns desconhecimentos de Jesus. A
visão que ele tinha de Deus não era universal. Por um conhecimento infuso e profético,
conhecia tudo o que era necessário para cumprir sua missão.
2. A ORAÇÃO E A FÉ DO SENHOR JESUS
A ORAÇÃO DE JESUS
Jesus constitui-se de um duplo movimento: de Deus para a humanidade, na
salvação, e da humanidade para Deus, na adoração.
Toda a vida religiosa de Jesus parte não do homem Jesus para a Trindade, mas
do filho encarnado, em sua humanidade, ao Pai.
A FÉ DE JESUS
Alguns teólogos descartam a fé de Jesus: por causa da visão beatífica e por causa
de sua autoconsciência.
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Recentemente, alguns teólogos afirmaram que Jesus viveu uma verdadeira vida
de fé.
A fé de Jesus deve ser entendida como entrega confiante e pessoal a Deus; e não
apenas como acolhimento da verdade revelada.
3. A VONTADE E AS AÇÕES HUMANAS DE JESUS
3º Constantinopla: duas vontades e duas ações naturais… “sem separação, sem
mudança, sem divisão, sem confusão”. Não há oposição porque a vontade
humana se harmoniza com a divina.
Questão: como ajustar e integrar a verdade e autenticidade da vontade e da
atividade humana de Jesus com o caráter imperioso de sua sujeição à vontade do
Pai?
Pode-se e deve-se atribuir à vontade humana de Jesus certas perfeições. É o caso
da ausência do pecado e até da concupiscência.
Entretanto, a pessoa divina de Jesus não impede que nele haja alguma tentação
verdadeira e, menos ainda, fraqueza humana, desanimo, medo, tristeza, como
nos relata os Evangelhos.
Se Jesus viesse cometer um pecado, o autor do ato seria Deus (união
hipostática), o que é uma contradição.
4. A LIBERDADE HUMANA DE JESUS
Jesus desfrutou de uma liberdade autêntica.
Basta ver na tradição evangélica quando ele muda de estratégia, no decorrer da
vida pública, depois da crise do ministério na Galiléia.
Vendo-se rejeitado, decidiu concentrar-se na formação de um núcleo de
discípulos.
Se a liberdade é a perfeição máxima da pessoa e o mais alto sinal da dignidade
humana, seria grave ofensa à verdadeira e autêntica humanidade de Jesus não
considerá-lo homem livre.
O problema da liberdade de Jesus inicia quando se pondera que ele devia
realizar uma ordem divina incontornável.
A solução do problema da liberdade de Jesus reside no conceito de liberdade.
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Não é no exercício da faculdade de escolher que reside a essência da liberdade,
mas na autoderminação.
É pela própria autoderminação que uma pessoa se torna aquilo que é.
“O domínio que a pessoa tem sobre seus atos” (Sto Tomás).
Liberdade não é sinônimo de indeterminação, mas consiste em assumir o próprio
determinismo.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DE JESUS
1. JESUS, COM EXTRAORDINÁRIO BOM SENSO.
O bom senso está ligado à sabedoria concreta da vida.
É saber distinguir o essencial do secundário.
O gênio é aquele que radicaliza o bom senso. O louco radicaliza o exagero.
Jesus foi o gênio do bom senso.
Jesus não fez teologia, nem apelou para princípios superiores, mas suas palavras
atingiram a realidade.
Suas determinações foram incisivas e diretas: “Reconcilia-te com teu irmão” (Mt
5, 24b)! “Não resistais aos maus e se alguém te esbofetear na face direita, dá-lhe
também a outra” (Mt 5, 39)! “Amai vosso inimigos e orai pelos que vos
perseguem” (Mt 5, 44).
“Quando deres esmola, não saiba a mão esquerda o que faz a direita” (Mt 6, 3)!
2. JESUS É PROFETA E MESTRE. DIFERENTE
O rabino é um interpretador das Sagradas Escrituras: nelas lê a vontade de Deus.
Jesus leu a vontade de Deus também fora das Escrituras, na criação, na história e na
situação concreta.
Aceitou gente em sua companhia que um rabino rejeitou: pecadores, fiscais de
impostos, crianças e mulheres.
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3. A NOVIDADE FOI A SIMPLICIDADE DE JESUS
Jesus disse das coisas que possuem evidência eterna.
Não recorreu à autoridade e doutrina superior, mas às coisas racionais que os homens
possam entender e viver.
Ele traz à luz aquilo que já existia, baseado na regra de ouro: “Tudo quanto
quiserdes que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”.
Tales de Mileto (600 a. C.): “Não faças aquilo que de mau encontras nos
outros”.
Pitacos (580 a. C.): “O que aborrece nos outros não faças tu mesmo”.
Isócrates (400 a. C.): “Trata os outros assim como queres ser tratado”.
Confúcio (551/470 a. C.): “O amor ao próximo: O que não deseja para ti, não
faças aos outros”.
“A substância daquilo que hoje chamamos de cristianismo já estava presente nos
antigos; nem faltou desde os inícios do gênero humano até que Cristo viesse em
carne” (Sto Agostinho).