currÍculo

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CURRÍCULO O currículo é mais que uma sistematização de matérias, ele é parte de uma organização teórica e prática do cotidiano escolar. De acordo com o referencial sua organização possui caráter instrumental e didático, devendo os professores ter consciência em sua prática educativa, que a construção de conhecimento é processa de maneira integral e global, que há inter-relações entre diferentes eixos sugeridos a serem trabalhados com as crianças. Vemos também que o referencial pretende apontar metas de qualidade que contribua para que a criança tenha um desenvolvimento Integral de sua identidade. Analisamos isso no trecho do Referencial da (Pg. 13) que diz “Este documento constitui-se em um conjunto de referências e orientações pedagógicas que visam a contribuir com a implantação ou implementação de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças brasileiras.” E de acordo com a LDB lei n.9394/96, a Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, essas e outras questões importantes para este nível de educação serão tratadas na LDB, como as que se referem à formação dos profissionais, as relativas à educação especial e à avaliação. Dispõe, no título VI, artigo 62 que; ”A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em licenciatura de graduação plena, em Universidades e Institutos

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Resumo DCN, LDB

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CURRCULOO currculo mais que uma sistematizao de matrias, ele parte de uma organizao terica e prtica do cotidiano escolar.De acordo com o referencial sua organizao possui carter instrumental e didtico, devendo os professores ter conscincia em sua prtica educativa, que a construo de conhecimento processa de maneira integral e global, que h inter-relaes entre diferentes eixos sugeridos a serem trabalhados com as crianas. Vemos tambm que o referencial pretende apontar metas de qualidade que contribua para que a criana tenha um desenvolvimento Integral de sua identidade. Analisamos isso no trecho do Referencial da (Pg. 13) que diz Este documento constitui-se em um conjunto de referncias e orientaes pedaggicas que visam a contribuir com a implantao ou implementao de prticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condies necessrias para o exerccio da cidadania das crianas brasileiras.E de acordo com a LDB lei n.9394/96, a Educao Infantil considerada a primeira etapa da educao bsica, essas e outras questes importantes para este nvel de educao sero tratadas na LDB, como as que se referem formao dos profissionais, as relativas educao especial e avaliao. Dispe, no ttulo VI, artigo 62 que; A formao de docentes para atuar na educao bsica far-se- em nvel superior, em licenciatura de graduao plena, em Universidades e Institutos superiores de educao, admitido como formao mnima par o exerccio do magistrio na educao infantil e nas quatros primeiras sries de ensino fundamental, oferecida em nvel mdio, na modalidade normal.A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional de 1996 explicita no artigo 30 captulo II, seo II que: A Educao Infantil ser oferecida em I creches ou entidades equivalentes para crianas de at trs anos de idade; II pr-escola para crianas de quatro a seis anos de idade.Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao e Infantil, direito de toda criana menor de seis anos, que deve ser suprido e garantido pelo Estado o atendimento gratuito. E que as crianas aprendam com suas vivncias e experincias. A ideia de experincia est presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil, documento fixado pelo Conselho Nacional de Educao em 2009, para normatizar aspectos do funcionamento das instituies de Educao Infantil. nas experincias que as crianas diferenciam-se uma das outras. Para as crianas a experincias sempre total, integradora de sentidos, para o professor importante selecionar a experincias as quais as crianas sero expostas em atividades individuais ou coletivas, regulares ou sistemticas, constituindo campos mais amplos. A criana aprende nas aes cotidianas e na escola, elas podem criar formas de se comunicar o que aprendeu. importante considerar que o professor tambm aprende na experincia da educao infantil, o professor constri sua prpria experincia em constante desenvolvimento.O mtodo de avaliao o instrumento do professor para aprimora seu trabalho na educao infantil. Segundo Ferreira, na dcada de 80, j havia uma avaliao e seu objetivo era verificar se a criana estava apta a ingressar no ensino fundamental, muitas vezes precisava de uma avaliao formal, e na maioria das vezes respondia a uma presso familiar. A concepo de avaliao que descrimina e exclui vem sendo muito criticada. Um reforo a essa crtica est localizado na lei da LDB 9.394/96artigo 31.Atualmente na educao Brasileira no h um dispositivo configurado de avaliao, apesar de est sendo discutido em nvel federal e municipal.As Diretrizes Curriculares para Educao Infantil, resoluo n.5 CNB/CEB 2009 no artigo 10, aborda sobre os procedimentos para o acompanhamento pedaggico e para avaliao do desenvolvimento da criana para observao crtica e criativa das atividades, a utilizao de mltiplos registros por adultos e crianas. Nesse artigo aparecem dois plos fundamentais e muito importantes, a instituio e seu trabalho pedaggico planejado e desenvolvimento e o desenvolvimento das crianas.Em fim a avaliao quando contextualizada do processo educativo, planejada e desenvolvida na Unidade de Educao Infantil, pode funcionar como recurso de formao de equipe e historizao do projeto pedaggico das unidades, a avaliao retroalimenta a pedagogia, iluminando e qualificando o processo de construo do currculo da educao infantil.De acordo com o vdeo (tvescola.mec.gov.br),tema Um Salto para o Futuro, avaliao polmica; a funo d avaliao contribuir para que possa ser feito os ajustes do processo de tanto ensinar como aprender . O professor deve qualificar o material que tem e valorizar o aluno conseguiu aprender, deve tambm debater com as crianas os problemas do mundo, ter um olhar crtico sobre questes que acontece no dia- a dia deles, proporcionar momentos de sistematizar, vivenciar a escrita e a leitura. Para Antnio Nvoa (pedagogo portugus) em vdeo TV Univesp, (Desafio da Educao), Nvoa sugere mudanas na educao bsica. O desafio uma aprendizagem inclusiva e para todos os alunos. preciso um mtodo diferenciado. Houve uma mudana significativa nos ltimos trs anos, a incluso digital nas escolas, ou seja, revoluo to poderosa. Que inevitvel mudar o aluno e o professor. A escola est em mudana, vai se libertar do prdio e da sala de aula, ela vai mudar se diversificar temos que aprender a criar espaos de diversidades nas escolas o mundo est cada vez mais diversificado e a escola tem que acompanhar esse processo de mudana, daqui a dez anos. O que se ensinou hoje vai mudar e j no vai servir por isso essa mudana tem que ser contnua. Tivemos trs grandes revolues a escrita, o livro e o nosso crebro que passou a trabalhar de forma mais dinmica. Mais importante que a revoluo digital a revoluo pedaggica. Ou seja, a nova pedagogia deve ser atual, valorizando os professores, dando-lhes melhores condies de trabalho e remunerao e reciclando e motivando o pedagogo. Em entrevista o senador Cristovam Buarque concorda com Nvoa e ressalta que a escola brasileira provoca violncia nas crianas, fala estrutura, os banheiros so sujos, o contedo desagradvel e professores desanimados, mal remunerados e desmotivados. Crtica ainda o investimento do governo em educao e fala do recurso ilusrio do PIB, para a educao, os recursos so insuficientes e que o governo pblico precisa nacionalizar a educao e no deixar nas mos dos municpios, que no tem condies financeiras de fazer isso sozinho. Para ele isso s vai mudar com a interveno federal. A nacionalizao da educao.