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Curso Específico de Enfermagem p/EBSERH
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Curso Específico de Enfermagem p/EBSERH
Professor Rômulo Passos | 2015
LÍDER DE
APROVAÇÃO
CURSO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM P/ EBSERH 12 AULAS
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
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Aula nº 2 - Sistematização da Assistência de Enfermagem. Planejamento da
assistência de enfermagem. Processo de enfermagem ‐ teoria e prática. Consulta de
enfermagem. Concepções teórico-práticas da Assistência de Enfermagem.
O instituto AOCP vem sendo bem previsível em suas provas a respeito dos temas desta aula,
dando ênfase para o processo de enfermagem, conforme disposições da Resolução COFEN nº
358/2009; as questões específicas sobre os diagnósticos de enfermagem da NANDA são
superficiais, resolvidas muitas vezes pelo bom senso; cobrou apenas uma questão sobre Teorias de
Enfermagem.
A partir do perfil da referida banca, elaboramos esta aula. Não negligenciamos nenhum
assunto, mas fizemos o direcionamento necessário.
Desejamos uma ótima leitura e muita disciplina .
Profº Rômulo Passos
Profª Joanna Mello
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A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do
enfermeiro segundo a Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86 e a Resolução do Conselho
Federal de Enfermagem nº 358/2009 e a sua implantação deve ser realizada em toda a instituição
de saúde pública e privada. Esta sistematização organiza o trabalho profissional no que se refere
ao método, pessoal e instrumentos, o que possibilita a operacionalização do Processo de
Enfermagem (PE).
A SAE é uma metodologia científica de que o profissional enfermeiro dispõe par aplicar
para aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes. Pode
oferecer respaldo científico, segurança e direcionamento para as atividades realizadas,
contribuindo para maior credibilidade, competência e visibilidade da enfermagem e, em
consequência, para maior autonomia e satisfação profissional.
Em síntese, o COFEN, por meio da Resolução nº 358/2009, tem preconizado que a
assistência de enfermagem deve ser sistematizada a partir da implantação do processo de
enfermagem (PE).
O PE é o modo sistemático e dinâmico que visa à prestação de cuidados humanizados e
eficientes. Desenvolve-se por meio de atividades direcionadas ao cuidado individualizado,
orientando resultados e baixo custo. Impulsiona os enfermeiros a analisar constantemente sua
prática e discutir como poderiam desenvolvê-la com eficácia.
Vejamos com o Instituto AOCP explora o tema em suas provas:
1. (HU-UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O que é a Sistematização da Assistência de
Enfermagem – SAE?
a) Atividade da classe de enfermagem, que identifica situações de saúde/doença, subsidiando
ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo.
b) Atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a
identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem
que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do
indivíduo, família e comunidade.
c) Atividade realizada pelo enfermeiro em que sistematiza a assistência realizada pelo técnico e
auxiliar de enfermagem.
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d) Atividade da classe de enfermagem, que simula situações de saúde/doença, subsidiando ações
de assistência que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da
saúde do indivíduo.
e) Atividade realizada pelo médico onde sistematiza a assistência realizada pelo enfermeiro,
técnico e auxiliar de enfermagem.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada uma das assertivas em relação à Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE):
Itens A e B. A SAE é uma atividade da classe de enfermagem (e não apenas privativa do
enfermeiro), que identifica situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de
Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da
saúde do indivíduo.
Item C. A SAE é uma atividade realizada pela equipe de enfermagem de forma
integrada. Por outro lado, o diagnóstico de enfermagem e a prescrição das ações ou
intervenções de enfermagem são atribuições privativas do enfermeiro.
Item D. A SAE é uma atividade realizada pela equipe de enfermagem, não simula
situações de saúde/doença, mas identifica situações de saúde/doença, subsidiando ações de
assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde do indivíduo.
Item E. A SAE é uma atividade realizada pela equipe de enfermagem, e não pelo
médico.
Dessa forma, o gabarito é a letra A.
Competência Privativa do Enfermeiro
diagnóstico de enfermagem prescrição das ações ou intervenções de enfermagem
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No Brasil, o marco teórico para o processo de enfermagem é representado por Wanda de
Aguiar Horta, que definiu esse método como a “dinâmica das ações sistematizadas e inter-
relacionadas, visando à assistência ao ser humano”. Horta apresentou um modelo conceitual de
enfermagem cujo fenômeno central é o processo vital, do qual emergem princípios para guiar a
prática. Assim, Horta procurou iniciar o desenvolvimento de uma teoria: a Teoria das
Necessidades Humanas Básicas, com a qual procura mostrar a enfermagem como ciência aplicada,
que transita da fase empírica para a fase científica, desenvolvendo suas próprias teorias,
sistematizando seus conhecimentos, pesquisando e tornando-se dia após dia uma ciência
independente. Para o desenvolvimento de seus estudos, a autora inspirou-se na teoria da motivação
humana de Maslow, teoria fundamentada nas necessidades humanas básicas, sendo elas:
necessidades psicobiológicas; necessidades psicossociais e necessidades psicoespirituais, divididas
em categorias e subcategorias.
O Processo de Enfermagem (PE), de acordo com Wanda Horta, é constituído por 6 fases: (a)
histórico de enfermagem, (b) diagnóstico de enfermagem, (c) plano assistencial, (d) plano de
cuidados ou prescrição de enfermagem, (e) evolução e (f) prognóstico, com o intuito de
proporcionar uma assistência integral e adequada às necessidades da paciente.
Para alguns autores, o PE pode ser dividido em 4 fases (etapas ou componentes): (a)
investigação ou histórico, (b) diagnóstico, (c) intervenção ou implementação e (d) evolução ou
avaliação.
Outros autores preferem dividir o Processo de Enfermagem em 5 etapas: (a) investigação,
(b) diagnóstico de enfermagem, (c) planejamento, (d) implementação da assistência de
enfermagem e (e) avaliação.
Nesse caminho, segundo a Resolução COFEN nº 358/2009, o PE organiza-se em cinco
etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes: (1) Coleta de dados de Enfermagem (ou
Histórico de Enfermagem), (2) Diagnóstico de Enfermagem, (3) Planejamento de Enfermagem,
(4) Implementação, (5) Avaliação de Enfermagem.
investigação diagnóstico de enfermagem
planejamento implementação da assistência
de enfermagem avaliação
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Vejamos a questão mais recorrente sobre o tema:
2. (HU-UFES e HU-UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Processo de Enfermagem deve
ser organizado em etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Assinale a
alternativa que inclui todas as etapas preconizadas pela Resolução COFEN nº. 358/2009, que
dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de
Enfermagem.
a) Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de
Enfermagem, Evolução de Enfermagem e Plano de alta.
b) Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de
Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem.
c) Levantamento de problemas de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Prescrição de
Enfermagem, Evolução de Enfermagem e Plano de Alta.
d) Levantamento de problemas de Enfermagem, Prescrição de Enfermagem, Evolução de
Enfermagem e Plano de Alta.
e) Consulta de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Plano de Alta.
COMENTÁRIOS:
Essa questão é clássica em concurso. Conforme descrição na aula, as etapas do Processo
de Enfermagem, de acordo com disposições da Resolução COFEN nº 358/2009, são as
seguintes: Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de
Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem. Logo, o gabarito é a letra B.
Segundo o art. 1º da Resolução do Conselho Federal de Enfermagem nº 358/2009, o
Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
Os ambientes referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar,
instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações
comunitárias, fábricas, entre outros.
Quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde,
domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem
corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.
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De acordo com a resolução referida, o Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado,
sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas
respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados
coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos
de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base
para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados
esperados.
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar;
e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas
na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de
Planejamento de Enfermagem.
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de
verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem
alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas
etapas do Processo de Enfermagem.
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Vejamos no esquema abaixo as principais características de cada uma das etapas descritas:
Vejamos algumas questões sobre o tema:
3. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) No processo de Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE), a realização das ações levantadas e determinadas pelo enfermeiro está
contida em qual etapa?
a) Coleta de dados.
b) Diagnóstico de enfermagem.
c) Implementação.
d) Planejamento.
e) Avaliação.
COMENTÁRIOS:
A implementação é a realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de
Planejamento de Enfermagem. Assim, o gabarito é a letra C.
Pro
cess
o d
e En
ferm
agem
Invetigação (coleta de dados)
obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um
dado momento do processo saúde e doença.
Diagnóstico de Enfermagem
intepretação das demandas identificadas na investigação (julgamento clínico), que servirá de
base para o planejamento da assistência.
Planejamento determinação dos resultados que se espera alcançar
e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas
Implementação da assistência
realização das ações ou intervenções determinadas na etapa do planejamento
Avaliação
processo sistemático e contínuo das ações realizadas, para determinar se as ações de
enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças
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4. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) O processo de enfermagem por
ter origem nas práticas da enfermagem, possui fases interdependentes e complementares e
quando realizadas concomitantemente resultam em intervenções satisfatórias para a assistência.
A segunda fase deste processo que identifica as necessidades e o grau de dependência do cliente
é chamado de
a) Histórico de Enfermagem. b) Avaliação. c) Anotação de Enfermagem. d) Implementação.
e) Diagnóstico de Enfermagem.
COMENTÁRIOS:
O diagnóstico de enfermagem constitui a segunda etapa do processo de enfermagem.
Durante essa etapa, os dados coletados na investigação são analisados criteriosamente. O
diagnóstico de enfermagem analisa os dados coletados, tira conclusões e determina se existem:
Riscos para segurança ou transmissão de infecção (lidar com eles imediatamente);
Sinais e sintomas que necessitam de avaliação por um profissional mais qualificado
(comunicá-los imediatamente);
Problemas de saúde potenciais ou reais que exigem controle médico ou de enfermagem;
Fatores de risco que exigem controle de enfermagem ou médico;
Aspectos que não estão bastante claros, exigindo investigação posterior;
Necessidades de aprendizado que devem ser abordadas;
Recursos do paciente, pontos fortes e uso de comportamentos saudáveis;
Estados de saúde de saúde que são satisfatórios, mas podem ser melhorados.
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra E.
5. (HU-UFSM/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) Sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem, assinale a alternativa correta.
a) A Prescrição de Enfermagem tem por finalidade conhecer hábitos individuais e
biopsicossociais visando à adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a
identificação de problemas.
b) No Exame físico, o enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta,
palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de
saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações
obtidas no histórico.
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c) O Histórico de Enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que
direciona e coordena a assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e
contínua, objetivando a prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde.
d) O Diagnóstico de Enfermagem é o registro feito pelo enfermeiro, após a avaliação do estado
geral do paciente. Desse registro constam os problemas novos identificados, um resumo sucinto
dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas
subsequentes.
e) Na evolução de Enfermagem, o enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico
e exame físico, identifica os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e o
grau de dependência.
COMENTÁRIOS:
Essa é mais uma questão sobre SAE, bem típica de concurso. Porém, para respondermos
precisamos recordar os conceitos que são apresentados na Resolução COFEN nº 272/2002. É
uma questão fácil, necessitando apenas de um pouco de atenção durante a leitura.
Vejamos o que diz a Resolução COFEN nº 272/2002:
Art. 1º - Ao Enfermeiro incumbe:
I – Privativamente: a implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do
processo de enfermagem, que compreende as seguintes etapas:
Consulta de enfermagem: compreende o histórico (entrevista), exame físico,
diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem.
Agora vamos analisar cada uma das alternativas:
Item A. O histórico, e não a prescrição de enfermagem tem por finalidade conhecer
hábitos individuais e biopsicossociais visando à adaptação do paciente à unidade de tratamento,
assim como a identificação de problemas.
Item B. No Exame físico, o enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção,
ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o
estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as
informações obtidas no histórico.
Item C. A prescrição de enfermagem, e não na evolução de enfermagem é o
conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de
Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção,
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promoção, recuperação e manutenção da saúde.
Item D. A evolução de enfermagem, e não o diagnóstico de enfermagem é o
registro feito pelo enfermeiro, após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro
constam os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados
prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subsequentes.
Item E. No diagnóstico de enfermagem, e não na evolução de enfermagem o
enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identifica os
problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e o grau de dependência.
O gabarito, portanto, é a letra B.
6. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) A Consulta de Enfermagem compreende:
a) a triagem, a queixa principal e encaminhamento.
b) as ações programáticas referentes a grupos com maior vulnerabilidade.
c) o histórico, exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem.
d) a coleta sistematizada de dados e o plano de tratamento terapêutico.
e) a livre prescrição de medicamentos de importância em saúde coletiva.
COMENTÁRIOS:
Segundo a Resolução COFEN nº 358/2009, a usual denominação Consulta de
Enfermagem corresponde ao Processo de Enfermagem. Esse deve estar embasado em um
referencial teórico que direcione as suas cinco etapas interrelacionadas, interdependentes e
recorrentes: Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de
Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem. Logo, o gabarito é a letra C.
O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de
dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou
intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem
alcançados.
Ao enfermeiro, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem,
de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o
diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em
um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou
intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
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O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto
na Lei nº 7.498/1986, e do Decreto 94.406/1987, que a regulamenta, participam da execução do
Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.
A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade
humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem
identificados;
d) os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem
realizadas.
Vejamos abaixo uma questão sobre o tema:
7. (HU-UFPE/EBSERH/IDECAN/2013) A execução do processo de enfermagem deve ser
registrada formalmente, conforme preconiza a Resolução COFEN nº 358/2009, envolvendo,
pelo menos, EXCETO:
a) Resultados alcançados.
b) Resumo dos dados coletados.
c) Diagnósticos de enfermagem.
d) Medicamentos utilizados no tratamento.
e) Ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o art. 6º da Resolução em tela, a execução do Processo de
Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
Competência Privativa do Enfermeiro
diagnóstico de enfermagem prescrição das ações ou intervenções de enfermagem
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a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana
em um dado momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de
enfermagem identificados;
d) os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de
enfermagem realizadas.
A partir da exposição do tema, fica claro que o gabarito é a letra D.
Dando continuidade à nossa aula, vamos verificar as principais características das
taxonomias NANDA, NIC e NOC:
NANDA (NANDA Internacional – NANDA-I)
A Taxonomia NANDA refere-se à Classificação dos Diagnósticos de enfermagem. A
edição 2012-2014 inclui 16 novos diagnósticos e 11 revisados, bem como vários capítulos
renovados ou novos. Os diagnósticos de enfermagem estão listados por Domínio, depois por
Classe e finalmente por ordem alfabética (em inglês)1.
NIC (Nursing Interventions Classification)
É um projeto que foi iniciado em 1987 por um grupo de pesquisadoras da College of
Nursing University of Iowa e, desde então, vem sendo desenvolvidos inúmeros estudos relativos às
intervenções de enfermagem, com o objetivo de construir uma linguagem padronizada para
descrever as atividades que as enfermeiras executam quando prestam tratamentos ou cuidados de
enfermagem2.
1 Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/ [NANDA International]; tradução: Regina
Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros et al. – Porto Alegre: Artmed, 2013. 2 Parte da Tese de Doutorado intitulada: Intervenções de Enfermagem propostas pela Nursing Interventions Classification (NIC)
para o diagnóstico de enfermagem "excesso de volume de líquidos" - Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, 2000. Disponível em: http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/html/577/body/v35n2a05.htm
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NOC (Nursing Outcomes Classification)
Refere-se à Classificação dos Resultados de Enfermagem. É uma taxonomia que contém
os resultados esperados para cada diagnóstico de enfermagem da taxonomia da NANDA. A NOC
visa a obtenção dos dados referentes a melhora ou não do estado de saúde dos clientes através da
pontuação obtida com a utilização das escalas. Após realização do diagnóstico de enfermagem, o
enfermeiro deverá encontrar na NOC o resultado esperado, aquele mais adequado para o cliente
em questão (esquema abaixo)3.
Relação entre diagnósticos de enfermagem, resultados esperados e pontuação pela NOC:
Seu uso é importante, uma vez que havendo consenso quanto a resultados de enfermagem
padronizados, os enfermeiros poderão estudar e comparar os efeitos das intervenções realizadas
em suas unidades de saúde e assim melhorar a qualidade do cuidado prestado a partir desses
indicadores10
.
Vejamos como tema já foi explorado em provas:
8. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013/JM) O processo de enfermagem é um método para
organização e prestação do cuidado na área. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) As intervenções da NIC estão relacionadas aos diagnósticos de enfermagem e
prontamente constroem resultados dispostos em ordem alfabética.
b) Nursing Outcomes Classification (NOC) denomina e descreve as intervenções que os
enfermeiros executam.
c) O diagnóstico de enfermagem é definido pela NANDA como julgamento clínico sobre as
respostas individuais, familiares ou comunitárias aos atuais ou potenciais problemas de
saúde.
d) Horta (1979) fundamentou a teoria da enfermagem transcultural.
e) NANDA refere-se a diagnósticos de enfermagem fundamentados em diagnósticos
médicos.
3 Tannure MC, Gonçalves AMP. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem - Guia Prático. 1ª edição 2008. LAB Editora.
Pág. 121-125.
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COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada uma das assertivas:
Item A. As intervenções da NIC estão relacionadas com os diagnósticos de
enfermagem. Os resultados de enfermagem são construídos na NOC e estão dispostos
em ordem alfabética. Alternativa incorreta.
Item B. Nursing Interventions Classification (NIC) denomina e descreve as
intervenções que os enfermeiros executam. Alternativa incorreta.
Item C. O diagnóstico de enfermagem é definido pela NANDA como julgamento
clínico sobre as respostas individuais, familiares ou comunitárias aos atuais ou potenciais
problemas de saúde4. Alternativa correta.
Item D. Horta fundamentou a Teoria das Necessidades Humanas Básicas5. Já a
teoria da enfermagem transcultural foi fundamentada por Madeleine M. Leininger
(1978). Alternativa incorreta.
Item E. A NANDA refere-se a diagnósticos de enfermagem NÃO estão
fundamentados em diagnósticos médicos. Vejamos a diferença entre diagnostico medico e
diagnostico de enfermagem. O diagnóstico médico refere-se a identificação de uma
condição mórbida com base numa avaliação especifica de sinais físicos, sintomas, a historia
clinica de um cliente e os resultados de testes e procedimentos diagnósticos. O diagnóstico
de enfermagem é o resultado de uma análise dos dados e de sua consequente identificação
das respostas especificas do cliente aos problemas no cuidado de saúde². Alternativa
incorreta.
Sendo assim, o gabarito é a letra C.
4 Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/ [NANDA International]; tradução:
Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros et al. – Porto Alegre: Artmed, 2013. 5 Horta, VA. Processo de enfermagem / Wanda de Aguiar Horta, com a colaboração de Brigitta E. P. Castellanos. - São Paulo: EPU;
1979.
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A Taxonomia II da Nanda organiza os diagnósticos em 13 DOMÍNIOS e 47 CLASSES.
É importante familiarizar-se com a forma como um diagnóstico é estruturado, pois, será útil
ao profissional que quer encontrar informações com rapidez e possuem o desejo de submeter
diagnósticos para apreciação6. Vejamos na figura abaixo um exemplo de domínios e respectivas
classes.
De acordo com a NANDA-I (2013) os componentes de um diagnóstico de enfermagem:
Enunciado diagnóstico: estabelece um nome ao diagnóstico e inclui, pelo menos, o
foco diagnóstico e o julgamento de enfermagem. Ou seja, título do diagnóstico.
Definição: oferece uma descrição clara e precisa; delineia seu significado e ajuda a
diferencia-lo de diagnósticos similares.
6 Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/[NANDA Internacional]; tradução: Regina
Machado Garcez; revisão técnica: Alba Bottura Leite Machado [et al]. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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Características definidoras: pistas/inferências observáveis que se agrupam como
manifestações de um diagnóstico de enfermagem real ou de promoção da saúde.
Fatores de risco: fatores ambientais e elementos fisiológicos, psicológicos,
genéticos ou químicos que aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, família,
grupo ou comunidade a um evento insalubre. Somente diagnósticos de risco possuem
fatores de risco.
Fatores relacionados: fatores que parecem mostrar algum tipo de relação
padronizada com o diagnóstico de enfermagem. Podem ser descritos como
antecedentes de, associados a, relacionados a, contribuintes para ou estimuladores.
Apenas diagnósticos de enfermagem reais e síndromes possuem fatores relacionados.
Os diagnósticos de enfermagem podem ser dos tipos: real, promoção da saúde, de risco, de
bem-estar e síndrome.
Diagnóstico de enfermagem real (atual): respostas humanas a condições de saúde ou
processos vitais que existem em indivíduos, famílias ou comunidades.
Diagnóstico de enfermagem de promoção da saúde: é um julgamento clínico da
motivação e do desejo de uma pessoa, família ou comunidade em aumentar seu bem-estar e
realizar o potencial de saúde humana.
Diagnóstico de enfermagem de risco: descreve respostas humanas a condições de
saúde/processos vitais que vão possivelmente ocorrer num individuo, numa família ou numa
comunidade vulnerável.
Diagnóstico de enfermagem de bem-estar: descreve respostas humanas a níveis de bem-
estar em um indivíduo, família ou comunidade que tenham uma disposição para ser estimulados.
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Vejamos no esquema abaixo a estrutura dos diagnósticos de enfermagem:
Para melhor entendimento, verifique os exemplos no esquema abaixo:
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Vejamos como as bancas abordam o tema:
9. (HU- UFRN/EBSERH/IADES/2014/JM) O diagnóstico de enfermagem é a segunda etapa
no processo de enfermagem. Acerca desse tema, é correto afirmar que o diagnóstico de
enfermagem é composto por:
a) título, característica definidora e fatores relacionados.
b) introdução, desenvolvimento e conclusão.
c) problema, causa e consequência.
d) agente causador, patogenia e tratamento.
e) etiologia, patogenia e farmacologia.
COMENTÁRIOS:
A partir do exto nesta aula, verificamos claramente que a o diagnóstico de enfermagem é
composto por: título, característica definidora e fatores relacionados. Assim, o gabarito é a letra
A.
Para compreensão do tema de forma aprofundada, vamos resolver a questão a seguir
detalhadamente:
10. (IF-GO/UFG/2013) Leia os dados de um caso baseado na situação apresentada por
Giordano (Lunney et al., 2011) e responda à questão.
Considere os cuidados de emergência de um homem de 52 anos que sofreu
queimaduras de segundo e terceiro graus nas mãos, na face anterior dos braços, no
tronco anterior e na face anterior das extremidades inferiores, devido a uma explosão.
Na consulta de enfermagem, ao exame físico, o profissional verificou ausência de
escarro com carbono ou fuligem nas narinas ou na boca, presença de anasarca,
pressão arterial de 100 x 45 mmHg, pulso apical de 125 b.p.m., FR = 36 i.p.m. e
temperatura axilar de 36 graus. No atendimento, foi inserida sonda Foley, e o
enfermeiro verificou débito urinário entre 25 a 29 mL/hora.
Durante a consulta, o profissional formulou hipóteses diagnósticas e procurou testá-las
(confirmá-las ou descartá-las). Quais diagnósticos de enfermagem, considerando-se a taxonomia
da NANDA - Internacional, versão 2012-2014, estavam entre as hipóteses que ele buscou
testar?
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a) Troca de gases prejudicada e volume de líquidos deficiente.
b) Padrão respiratório alterado e eliminação urinária alterada.
c) Eliminação traqueobrônquica ineficaz e termorregulação ineficaz.
d) Ventilação pulmonar diminuída e integridade de pele prejudicada.
COMENTÁRIOS:
Vejamos os achados clínicos:
- paciente vítima de queimaduras de segundo e terceiro graus de grande extensão corporal;
- presença de anasarca (edema generalizado);
- hipotensão (PA 100 x 45 mmHg);
- taquicardia (125 b.p.m);
- taquipnéia (FR = 36 i.p.m);
- hipotermia leve (temperatura axilar de 36º)7;
- oligúria8 (débito urinário entre 25 a 29 mL/hora).
De acordo com a NANDA (2012-2014), vamos investigar quais são os principais
diagnósticos de enfermagem possíveis para o paciente.
Troca de gases prejudicada é o excesso ou déficit na oxigenação e/ou na eliminação de
dióxido de carbono na membrana alvéolo-capilar.
As características definidoras são as seguintes:
batimento de asa de nariz;
cefaleia ao acordar;
cianose (somente em neonatos);
confusão;
cor da pele anormal (pálida, escurecida);
diaforese;
dióxido de carbono diminuído;
dispneia;
distúrbios visuais;
gases sanguíneos arteriais anormais;
hipercapnia;
hipoxemia;
inquietação;
irritabilidade;
pH arterial arnormal;
respiração anormal (p. ex., frequência,
ritmo, profundidade);
sonolência; taquicardia.
Os fatores relacionados são os seguintes:
desequilíbrio na relação ventilação
perfusão;
mudanças na membrana alveolocapilar.
Portanto, no caso apresentado, o diagnóstico de troca de gases prejudicada está
relacionado ao desequilíbrio da ventilação-perfusão em decorrência das queimaduras,
7 Hipotermia leve varia entre 34 a 36 graus.
8 Clinicamente, oligúria é um sinal definido por um débito urinário < 400 mL/24h ou < 30mL/h. Anúria é definida por um débito
urinário <100 mL/24h.
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caracterizado por taquipnéia e taquicardia.
Volume de líquidos deficiente é a diminuição do líquido intravascular, intersticial e/ou
intracelular. Refere-se à desidratação, perda de água apenas, sem mudança no sódio.
As características definidoras são as seguintes:
aumento da frequência de pulso;
aumento da temperatura corporal;
aumento da concentração urinária;
diminuição da pressão de pulso;
diminuição da pressão sanguínea;
diminuição do débito urinário;
diminuição do enchimento venoso;
diminuição do turgor da língua;
diminuição do turgor da pele;
Diminuição do volume de pulso;
Elevação do hematócrito;
fraqueza;
mucosas secas;
mudança no estado mental;
pele seca;
perda súbita de peso (exceto no terceiro
espaço); sede.
Os fatores relacionados são os seguintes:
Falha dos mecanismos reguladores; Perda ativa de volume de líquido.
Neste sentido, no caso apresentado, o diagnóstico de volume de líquidos deficiente está
relacionado à perda ativa de volume de líquido em decorrência das queimaduras, caracterizado
por anasarca (edema generalizado), hipotensão (PA 100 x 45 mmHg), taquicardia (125 b.p.m),
oligúria (débito urinário entre 25 a 29 mL/hora).
A partir dos comentários, constatamos que a assertiva A é a correta. Vamos aproveitar essa
questão e analisar os demais diagnósticos da questão:
Item B. Padrão respiratório alterado e eliminação urinária alterada.
Não existe o diagnóstico “padrão respiratório alterado”. O diagnóstico correto é “padrão
respiratório ineficaz”.
No padrão respiratório ineficaz é a inspiração e/ou expiração que não proporciona
ventilação adequada.
As características definidoras são as seguintes:
alterações na profundidade respiratória;
assumir uma posição de três pontos;
batimentos de asa do nariz;
bradipneia;
capacidade vital diminuída;
diâmetro anteroposterior aumentado;
dispneia;
excursão torácica alterada;
fase de expiração prolongada;
ortopneia;
pressão expiratória diminuída;
pressão inspiratória diminuída;
respiração com lábios franzidos;
taquipneia;
uso da musculatura acessória para
respirar;
ventilação-minuto diminuída. .
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Os fatores relacionados são os seguintes:
ansiedade;
dano músculo-esquelético;
dano neurológico;
deformidade da parede do tórax
deformidade óssea;
disfunção neuromuscular;
dor;
fadiga;
fadiga muscular respiratória;
hiperventilação;
imaturidade neurológica;
lesão da medula espinal;
obesidade;
posição do corpo;
síndrome da hipoventilação.
Neste sentido, no caso apresentado, a única característica definidora é a taquipneia e não
há fatores relacionados que caracterizem o diagnóstico de padrão respiratório ineficaz.
Não existe o diagnóstico “eliminação urinária alterada”. O diagnóstico correto é
“eliminação urinária prejudicada”.
Eliminação urinária prejudicada é a disfunção na eliminação de urina.
As características definidoras são as seguintes:
disuria;
frequência;
hesitação urinária;
incontinência;
nocturia;
retenção urinária;
urgência urinária..
Os fatores relacionados são os seguintes:
dano sensório-motor;
infecção no trato urinário;
múltiplas causas;
obstrução anatômica.
Dessa forma, no caso apresentado, não existem características definidoras e fatores
relacionados que caracterizem o diagnóstico de eliminação urinária prejudicada.
Item C. Eliminação traqueobrônquica ineficaz e termorregulação ineficaz.
Eliminação traqueobrônquica ineficaz é o estado no qual o indivíduo é incapaz de
eliminar secreções ou obstruções do trato respiratório, para mantê-lo livre.
As características definidoras são as seguintes:
ruídos adventícios (estertores, roncos);
alteração na frequência e na
profundidade da respiração;
taquipnéia;
tosse produtiva insuficiente para
desobstruir as vias aéreas;
cianose;
dispnéia..
Os fatores relacionados são os seguintes:
fadiga ou energia diminuída;
secreção, obstrução ou infecção
traqueobrônquica;
problemas perceptivos ou cognitivos;
trauma.
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Neste sentido, no caso apresentado, a única característica definidora é a taquipneia, mas
não existem fatores relacionados que caracterizem o diagnóstico de eliminação
traqueobrônquica ineficaz.
Termorregulação ineficaz é a flutuação da temperatura entre hipotermia e hipertermia.
As características definidoras são as seguintes:
cianose nos leitos ungueais;
convulsões;
flutuação na temperatura corporal acima
e abaixo dos parâmetros normais;
frequência respiratória aumentada;
hipertensão;
palidez moderada;
pele fria ao toque;
pele quente ao toque;
piloereção; preenchimento capilar lento; redução na temperatura corporal abaixo
dos parâmetros normais; rubor; taquicardia; tremor brando.
Os fatores relacionados são os seguintes:
doença;
extremos de idade;
flutuação na temperatura ambienta;
trauma.
Então, no caso apresentado, a única característica que poderia ser classificada como
definidora é a temperatura de 36º, que é classificada como hipotermia leve (34 a 36 graus) e o
fator relacionado é a queimadura, podendo caracterizar o diagnóstico de termorregulação
ineficaz.
Item D. Ventilação pulmonar diminuída e integridade de pele prejudicada.
Como já entendemos que os diagnósticos de enfermagem são determinados pelas
características definidoras e fatores relacionados, vamos direto ao ponto:
Não existe o diagnóstico “ventilação pulmonar diminuída”. O diagnóstico correto é
“ventilação espontânea prejudicada”.
No caso apresentado, o diagnóstico de integridade de pele prejudicada está relacionado
às queimaduras caracterizado pela destruição das camadas da pele.
Essa questão foi cansativa, não é mesmo meus amigos? Fizemos uma análise mais ampla
para compressão do processo. Nas próximas questões, faremos comentários mais diretos.
A única alternativa que descreveu os dois diagnósticos relacionados com o caso
apresentado foi a letra A.
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Não se desespere ! As questões do instituto AOCP sobre esta parte da matéria são bem
mais simples que esta que acabamos de resolver. Ufa!!!!
11. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013/JM) Considere hipoteticamente que um paciente
submetido à hemodiálise apresenta características que precisam ser avaliadas e
diagnosticadas pelo enfermeiro no processo de sistematização da assistência de
enfermagem. Dentro dos diagnósticos da NANDA, qual item representa um diagnóstico de
enfermagem real nesse paciente dialisado?
a) Risco para infecção.
b) Risco para desequilíbrio de volume de líquidos.
c) Risco para desequilíbrio eletrolítico.
d) Volume de líquidos excessivo.
e) Risco para glicemia instável.
COMENTÁRIOS:
Essa questão está mais para raciocínio lógico do que para enfermagem. Percebam que
todos os itens estão relacionados com um paciente que é submetido à hemodiálise. Dentre
eles, quatro (itens A, B, C e E) descrevem tipos de riscos (situação não concretizada, mas
possível de ocorrer) e apenas um (item D) trata de uma situação real, que já ocorreu.
O item D (gabarito da questão) é o único que representa um diagnóstico de
enfermagem real (volume de líquidos excessivo) no paciente dialisado referido na questão.
12. (HU-UFMT/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) Idoso, 72 anos, diabético,
hipertenso, admitido no setor de geriatria, com escala de coma de Glasgow de 15 pontos,
refere nictúria e em seu regime terapêutico foi incluído Clonidina e Levodopa. Diante desse
caso, um diagnóstico de enfermagem a ser considerado no estabelecimento do plano de
cuidados de enfermagem é:
a) nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais.
b) confusão crônica.
c) risco de quedas.
d) integridade da pele prejudicada.
e) percepção sensorial auditiva prejudicada.
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COMENTÁRIOS:
Vejamos o quadro clinico do idoso:
- diabetes
- hipertensão
- escala de coma de Glasgow de 15 pontos: normal
- nictúria
- regime terapêutico: Clonidina (hipotensor) e Levodopa (tratamento de escolha da
Doença de Parkinson).
Diante do regime terapêutico apresentado (Levodopa), além do diabetes e da
hipertensão, o idoso apresenta mal de Parkinson. A doença de Parkinson é doença
neurodegenerativa caracterizada por sintomas motores (rigidez, bradicinesia, tremor de
repouso e instabilidade postural) e não motores (distúrbios neuropsiquiátricos, do sono,
autonômicos e sensitivos). A levodopa (L-dopa) é a terapia mais eficaz no controle dos
sintomas9.
Portanto, um dos diagnósticos que pode ser considerado é RISCO DE QUEDA.
Sendo assim, o gabarito é a letra C.
13. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) Mulher, 26 anos, internada em
enfermaria tripla da Clínica Médica, sob diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico,
iniciou pulsoterapia com Ciclofosfamida. Pela característica dessa medicação, é importante
considerar o seguinte diagnóstico de enfermagem:
a) risco de infecção.
b) risco de disreflexia autônoma.
c) risco de confusão aguda.
d) risco de quedas.
e) risco de temperatura corporal alterada.
COMENTÁRIOS:
Primeiramente, querido (a) concurseiro (a), vamos fazer uma breve revisão acerca
dessa patologia.
9 Tosta E.D. et al. Doença de Parkinson: recomendações. 1. ed. São Paulo: Omnifarma, 2010. Disponível em:
http://neurologiahu.ufsc.br/files/2012/08/Manual-de-recomenda%C3%A7%C3%B5es-da-ABN-em-Parkinson-2010.pdf
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O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou simplesmente lúpus) é uma doença
inflamatória crônica de origem autoimune. Os sintomas podem surgir em diversos órgãos de
forma lenta e progressiva ou rápida e variam em fases de atividade e remissão10
.
Existem dois tipos de lúpus¹:
Cutâneo: caracteriza-se pelo surgimento de manchas na pele, geralmente
avermelhadas ou eritematosas, principalmente nas áreas expostas a luz solar
(rosto, orelhas, colo e braços);
Sistêmico: um ou mais órgãos internos são acometidos.
Como o LES tem origem autoimune, a pessoa pode ter diferentes tipos de sintomas,
como: febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desanimo. Outros mais
específicos são: dor nas articulações, manchas na pele, inflamação na pleura, hipertensão e
problemas renal¹.
O tratamento da pessoa com LES vai depender do tipo de manifestação apresentada
e deve, portanto ser individualizada. O tratamento sempre inclui medicações para regular as
alterações imunológicas e outros para regular as alterações que o individuo apresente em
consequência da inflamação, como hipertensão, edema em membros inferiores etc. Os
medicamentos que agem na modulação do sistema imunológico incluem os corticoides
(cortisona), os antimaláricos e os imunossupressores, em especial a azatioprina,
CICLOFOSFAMIDA e micofenolato de mofetil¹.
A pulsoterapia com ciclofosfamida é utilizada no lúpus grave (comprometimento
renal, sistema nervoso central e vasculite grave)11
. É importante considerarmos que os
efeitos colaterais da pulsoterapia com ciclofosfamida são: náusea e vômitos, queda de
cabelo, amenorreia e infecção12
. Portanto, o principal diagnóstico de enfermagem que
devemos considerar é o de RISCO DE INFECÇÃO relacionado a defesas primárias e
secundárias inadequadas (lesões de pele, acesso venoso, resposta inflamatória suprimida) e
imunossupressão.
Sendo assim, a alternativa correta é A.
10
Sociedade Brasileira de Reumatologia. Cartilha Lúpus. http://www.reumatologia.com.br/mural/arquivos/LES_Cartilha_PDF_COMPLETO_2011.pdf 11
Site: http://www.precepta.com.br/revisao/diagnostico-tratamento-lupus-eritematoso-sistemico-les/4/ 12
Medeiros MMC, Diógenes CA, Macedo FDB. Efeitos colaterais da administração da pulsoterapia de ciclofosfamida em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica; 2005; 3(5): 126-133.
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Teorias de Enfermagem
Nesta parte da aula, apresentaremos o tema Teorias de Enfermagem. O instituto AOCP
elaborou apenas uma questão sobre o assunto em suas últimas provas. Por isso, vamos apresentar
questões de outras bancas para aprofundarmos o aprendizado.
Sugerimos a leitura repetida deste tema, por ser mais difícil.
Uma teoria de enfermagem é uma conceituação de alguns aspectos da enfermagem
comunicados com o objetivo de descrever, explicar, prever e/ou prescrever cuidados de
enfermagem.
Uma teoria é um componente de conceitos, definições e pressupostos ou proposições para
explicar um fenômeno (figura abaixo). A teoria explica como esses elementos são relacionados
unicamente no fenômeno.
A teoria gera o conhecimento de enfermagem para o uso na prática. A integração da teoria
na prática é a base para a enfermagem profissional. Embora o processo de enfermagem seja
central para a profissão enfermagem, ele não é uma teoria. Ele proporciona um processo
sistemático para o fornecimento de cuidados de enfermagem, mas não o componente de
conhecimento da disciplina. Entretanto, uma teoria pode proporcionar a maneira como os
enfermeiros utilizam o processo de enfermagem.
Veremos a seguir as principais teorias de e enfermagem para fins de concurso público.
A teoria de Nightingale
O trabalho de Florence Nightingale representou um modelo inicial para a enfermagem. O
conceito de Nighingale de ambiente foi o foco dos cuidados de enfermagem e a sugestão dela
de que as enfermeiras não precisavam saber tudo sobre o processo patológico estabeleceu as
tentativas iniciais de diferenciação entre a enfermagem e a medicina.
Fenômeno
pressupostos ou proposições
defeitos conceitos
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Nightingale não via a enfermagem como limitada à administração de medicamentos e
tratamentos, mas, em vez disso, orientada para fornecer ar fresco (aeração), luz, aquecimento,
higiene, quietude (silêncio) e nutrição adequada. Através da observação e da coleta de dados, ela
relacionou as condições de saúde do cliente com os fatores ambientais e iniciou a melhora da
higiene e das condições sanitárias durante a Guerra da Crimeia.
A “teoria descritiva” de Nightingale forneceu aos enfermeiros uma maneira de pensar sobre
o ambiente dos clientes e dos seus próprios.
Teoria de Henderson
Virginia Herdenson define a enfermagem como ajudar a um indivíduo, doente ou saudável,
no desempenho daquelas atividades que irão contribuir para a saúde, recuperação ou para uma
morte pacífica e que o indivíduo realizaria sem ajuda, se tivesse a força, a vontade ou o
conhecimento necessários. O processo de enfermagem impulsiona para que isso seja feito o mais
rapidamente possível e a meta é a independência do cliente. Henderson organizou a teoria em 14
necessidades básicas do indivíduo como um todo e inclui fenômenos oriundos dos seguintes
domínios do cliente: fisiológicos, psicológicos, socioculturais, espirituais e desenvolvimentais.
Juntos, enfermeira e cliente trabalham em harmonia para satisfazer essas necessidades e atingir as
metas centradas nos clientes.
Teoria de Rogers
Martha Rogers (1970) considera o indivíduo (ser humano unitário) como um campo de
energia coexistente dentro do universo. O indivíduo é um todo unificado, continuamente
interagindo com o meio ambiente, possuindo integridade pessoal e manifestando características
que são mais que a soma das partes. O ser humano unitário é um campo de energia
tetradimensional identificado por padrão e manifestando características que são específicas do
todo e que não podem ser previstas a partir do conhecimento das partes. As quatro dimensões da
teoria de Rogers – campos de energia, abertura, padrão e organização, e dimensionalidade –
ajudam no desenvolvimento dos princípios relacionados com o desenvolvimento humano.
Teoria de Orem
A teoria do déficit de autocuidado de Dorothea Orem (1971) enfoca a necessidade de
autocuidado do cliente. Orem define o autocuidado como uma atividade aprendida, orientada por
metas, direcionada para o próprio indivíduo no interesse de manter a vida, a saúde, o
desenvolvimento e o bem-estar. A meta da teoria da teoria de Orem é ajudar o cliente a
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desempenhar o autocuidado. Os cuidados de enfermagem são necessários quando o cliente é
incapaz de satisfazer as necessidades biológicas, psicológicas, de desenvolvimento ou sociais. A
enfermeira determina a razão pela qual um cliente é incapaz de satisfazer essas necessidades, o
que precisa ser feito para capacitar o cliente a satisfazê-las e quanto de autocuidado o cliente é
capaz de realizar. A meta da enfermagem é aumentar a capacidade de o cliente satisfazer de
maneira independente essas necessidades.
Teoria de Roy
A teoria da adaptação da Irmã Callista Roy vê o cliente como um sistema adaptativo. De
acordo com o modelo de Roy, a meta da enfermagem é ajudar a pessoa a adaptar-se a
mudanças nas necessidades fisiológicas, no autoconceito, na função desempenhada e nas
relações interdependentes durante a saúde e a doença. A necessidade de cuidados de enfermagem
ocorre quando o cliente não pode se adaptar às seguintes demandas:
1. Satisfazer as necessidades fisiológicas básicas.
2. Desenvolver um autoconceito positivo.
3. Desempenhar papéis sociais.
4. Alcançar um equilíbrio entre a dependência e a dependência.
A enfermeira determina quais demandas estão causando problemas para o cliente e
avalia quão bem o cliente está se adaptando a elas. As enfermeiras direcionam os cuidados,
ajudando o cliente a se adaptar.
Teoria de Watson
A filosofia do cuidado transpessoal de Jean Watson (1979, 1985, 1987) define os resultados
da atividade de enfermagem em relação a aspectos humorísticos da vida. O propósito das
ações de enfermagem é compreender a inter-relação entre saúde, doença e comportamento
humano. Assim, a enfermagem preocupa-se com a promoção e a restauração da saúde e a
prevenção da doença.
Watson designou um modelo que circunda o processo de cuidar, ajudando os clientes a
obterem ou manterem a saúde ou a morrerem pacificamente. Este processo de cuidar requer que a
enfermeira tenha consciência do comportamento humano e das respostas humanas aos problemas
de saúde reais ou potenciais. A enfermeira também precisa conhecer as necessidades dos
indivíduos, como responder aos outros, e as forças e limitações do cliente e de seus familiares,
bem como as da enfermeira.
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Além disso, a enfermeira conforta e oferece compaixão e empatia aos clientes e seus
familiares. O cuidar representa todos os fatores que a enfermeira usa para prestar cuidados com o
cliente.
Ressalta-se que a aplicação da teoria de enfermagem na prática depende de as
enfermeiras terem conhecimento dessas teorias, e também de uma compreensão de como as
teorias se relacionam entre si. As teorias são as estruturas organizacionais para a ciência da
enfermagem e as abordagens substanciais para os cuidados de enfermagem. Fornecem estruturas
de pensamento crítico para guiar a razão de ser clínica e a solução de problemas.
Vejamos na tabela abaixo o resumo das principais Teorias de Enfermagem.
Resumo das Teorias de Enfermagem
Teórico Metas da Enfermagem Estrutura para Prática
Nightingale -1860
Facilitar “os processos reparativos do corpo”
por manipulação do ambiente do cliente.
O enfermeiro manipula o ambiente do cliente para
regular o nível adequado de ruídos, nutrição, higiene,
iluminação, conforto, socialização e esperança.
Peplau – 1952
Desenvolver a interação entre o enfermeiro e o
cliente.
A enfermagem é um processo significativo, terapêutico e
interpessoal. Os enfermeiros participam na estruturação
dos sistemas de cuidados de saúde para facilitar as
relações interpessoais.
Henderson - 1955
Trabalhar independentemente com outros
profissionais da área de saúde, ajudando os
clientes a obterem independência o mais
rapidamente possível; para ajudar os clientes a
ganharem de volta suas forças perdidas.
As enfermeiras ajudam os clientes a satisfazerem as 14
necessidades básicas de Henderson.
Abdellah - 1960
Fornece serviços para indivíduos, famílias e
sociedades; ser bondosa e atenciosa, mas
também inteligente, competente e
tecnicamente bem preparada para fornecer
esses serviços.
Esta teoria envolve os 21 problemas de enfermagem de
Abdellah.
Rogers-1970
Manter e promover a saúde, prevenir as
doenças e cuidar e reabilitar os indivíduos
doentes e incapazes através de “ciência
humanística da enfermagem”.
“O homem unitário” evolui ao longo do processo de vida.
O cliente sofre alterações contínuas e coexiste com o
meio ambiente.
Orem – 1971
Cuidar e ajudar o cliente a alcançar o
autocuidado total.
Os cuidados de enfermagem são necessários quando o
cliente é incapaz de atender suas necessidades biológicas,
psicológicas, de desenvolvimento ou sociais.
King -1971
Usar a comunição para ajudar os clientes a
restabelecerem uma adaptação positiva ao
meio ambiente
A enfermagem é um processo interpessoal dinâmico entre
a enfermeira, o cliente e o sistema de cuidados de saúde.
Neuman - 1972
Ajudar os indivíduos, famílias e grupos a
obterem o máximo nível de bem-estar total por
intervenções com propósitos estabelecidos.
A redução do estresse é a meta do modelo de sistemas na
prática de enfermagem. As ações de enfermagem são
realizadas em níveis de prevenção primária, secundária e
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Resumo das Teorias de Enfermagem
Teórico Metas da Enfermagem Estrutura para Prática
terciária.
Leininger -1978
Prestar cuidados compatíveis com a ciência
emergente da enfermagem e os conhecimentos
com o cuidar como foco central.
Com essa teoria de cuidado transcultural, o cuidar é um
domínio central e unificante para os conhecimentos e a
prática da enfermagem.
Roy- 1979
Identificar tipos de demandas centradas no
cliente, avaliar a adaptação às demandas e
ajudar o cliente a se adaptar.
Esse modelo de adaptação é baseado nos modos
adaptativos fisiológicos, psicológicos, sociológicos e de
dependência e independência.
Watson-1979
Promover a saúde, restaurar o cliente à
condição de saúde e prevenir a doença.
Envolve a filosofia e a ciência do cuidar. A compaixão é
um processo interpessoal que compreende intervenções
para satisfazer as necessidades humanas.
Brenner e Wrubel
-1989
Enfoca as necessidades do cliente de cuidar
como um meio de lidar com os fatores
geradores de estresse da doença.
O cuidar é fundamental para a essência da enfermagem.
O cuidar cria as possibilidades de lidar e possibilita que
os indivíduos se relacionem e preocupem-se com os
outros.
Fonte: Potter Perry, 7ª Ed., p. 49.
Vejamos abaixo a única questão sobre o tema elaborada pela AOCP:
14. (HU-UFES/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) A consulta de enfermagem no pré-
operatório de ostomias intestinais, além de incluir a orientação dos cuidados pré-operatórios,
como a dieta, jejum e preparo colônico na internação, quando pautada nos métodos de ajuda
propostos por Dorothea Orem, primariamente, no período pós-operatório, pode
a) auxiliar na identificação e diminuir os déficits de autocuidado.
b) reduzir a morbidade hospitalar.
c) diminuir o índice de infecção do sítio cirúrgico.
d) demarcar o local de confecção do estoma.
e) contribuir para menor mortalidade cirúrgica.
COMENTÁRIOS:
Vamos primeiramente recapitular o que trata a teoria de Dorothea Orem e após isso
analisar a questão.
Dorothea Orem em 1971 elaborou a teoria do déficit de autocuidado que enfoca as
necessidades de autocuidado do cliente. Ela define o autocuidado como uma atividade que deve
ser aprendida, orientada por metas, direcionada para o próprio individuo no interesse de manter
a vida, a saúde, o desenvolvimento e o bem-estar. A meta dessa teoria é ajudar o cliente a
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desempenhar o autocuidado. Portanto, a meta da enfermagem é aumentar a capacidade de o
cliente satisfazer de maneira independente essas necessidades13
.
Para implementar o cuidado ao paciente ela propõe três momentos ou estágios14
:
Primeiro estágio: contato inicial com o paciente; há o encontro do enfermeiro com o
indivíduo que precisa desenvolver o cuidado. Ele deve ser estabelecido, legitimado e adequado
às evidências que requerem a enfermagem. São identificados na interação com o paciente, os
requisitos, sistemas e novas demandas de autocuidado, os diagnósticos e as prescrições de
enfermagem.
Segundo estágio: o enfermeiro cria um sistema que contempla exigências terapêuticas e
formas de auxílio ao paciente. A continuação do cuidado é mantida com a ajuda dos membros
da família ou responsáveis pelo cuidado para a atuação nos momentos atuais e futuros. Nesse
momento, avalia-se o potencial do paciente para o desenvolvimento do autocuidado. É o
momento de reconhecer, organizar e documentar o valor efetivo da enfermagem.
Terceiro estágio: é a preparação do paciente, da família ou do responsável pelo
autocuidado para se tornar independente da atuação do enfermeiro. Este atua como guia da
prescrição de enfermagem. Neste momento, são acordadas com o paciente as demandas
requeridas por ele e os fatores passíveis de interferir nesse novo ajuste. A seguir são
documentadas as ações estabelecidas de acordo com a demanda de cuidado.
Logo concluímos que a consulta de enfermagem quando pautada nos métodos de ajuda
propostos por Dorothea Orem (Teoria do autocuidado) no período pós-operatório pode auxiliar
na identificação e diminuir os déficits de autocuidado.
Sendo assim, a resposta correta é a letra A.
13
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al] – Rio de Janeiro; Elsevier, 2009. Pág. 44 – 47. 14
Orem DE. Nursing: concepts of practice. 5th ed. St. Louis: Mosby; c1995.
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Para finalizar a aula, vamos resolver mais algumas questões:
15. (Exército Brasileiro/EsFCEx/2011) As definições e as teorias de enfermagem ajudam na
compreensão da prática da profissão. Dessa forma, considerando as teorias e seus principais
objetivos, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa
com a sequência correta.
(1) Orem
(2) Nightingale
(3) Roy
(4) Watson
( ) identificar tipos de demandas centradas no paciente, avaliar a
adaptação às demandas e ajudar o paciente a se adaptar.
( ) promover a saúde, restaurar o cliente a condição de saúde e prevenir a
doença.
( ) cuidar e ajudar o cliente a alcançar o autocuidado total.
( ) facilitar os processos reparativos do corpo por manipulação do
ambiente ao paciente.
a) 3 – 4 – 1 – 2
b) 1 – 2 – 3 – 4
c) 3 – 2 – 1 – 4
d) 1 – 4 – 3 – 2
e) 3 – 4 – 2 – 1
COMENTÁRIOS:
Após exposição inicial do tema, faremos as devidas correlações:
(3) Roy - identificar tipos de demandas centradas no paciente, avaliar a adaptação às
demandas e ajudar o paciente a se adaptar.
(4) Watson - promover a saúde, restaurar o cliente a condição de saúde e prevenir a doença.
(1) Orem - cuidar e ajudar o cliente a alcançar o autocuidado total.
(2) Nightingale - facilitar os processos reparativos do corpo por manipulação do ambiente
ao paciente.
Nessa tela, o gabarito é a letra A.
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16. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013/JM) A evolução da ciência possibilitou a compreensão
da importância de pesquisar para constituir o saber, fazendo surgir a necessidade de se
desenvolver um corpo de conhecimento específico, o que seria possível somente pela elaboração
de teorias próprias. Com base nisso, assinale a alternativa que associa corretamente a teoria e o
respectivo teorista.
a) Teoria da enfermagem transcultural: Madeleine M. Leininger.
b) Teoria do cuidado transpessoal: Martha Elizabeth Rogers.
c) Teoria humanística e humanitária: Jean Watson.
d) Teoria do déficit de autocuidado: Hildegard E. Peplau.
e) Teoria do relacionamento interpessoal: Dorothea Orem.
COMENTÁRIOS:
Analisaremos todas as alternativas15
.
Item A. Teoria da enfermagem transcultural: Madeleine M. Leininger (1978). Essa teoria
tem por meta prestar cuidados compatíveis com a ciência emergente da enfermagem e os
conhecimentos com o cuidar como foco central. Alternativa correta.
Item B. Teoria do cuidado transpessoal: Jean Watson (1979). Tem por meta promover a
saúde, restaurar o cliente a condição de saúde e prevenir a doença. Envolve a filosofia e a ciência
do cuidar. Alternativa incorreta.
Item C. Teoria humanística e humanitaria: Martha Elizabeth Rogers (1970). Tem por
meta manter e promover a saúde, prevenir as doenças e cuidar e reabilitar os indivíduos doentes e
incapazes através de “ciência humanística da enfermagem”. Alternativa INCORRETA.
Item D. Teoria do déficit de autocuidado: Dorothea Orem (1971). Tem por meta cuidar e
ajudar o cliente a alcançar o autocuidado total. Alternativa INCORRETA.
Item E. Teoria do relacionamento interpessoal: Hildegard E. Peplau (1952). Tem por
meta o desenvolvimento da interação entre o enfermeiro e o cliente. Alternativa INCORRETA.
Portanto, a única alternativa que associa a teoria a seu respectivo teorista é alternativa A.
15
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al] – Rio de Janeiro; Elsevier,
2009. Pág. 44 – 47.
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17. (HU- UFRN/EBSERH/IADES/2014/JM) Potter e Perry (2006) afirma que a teoria é um
conjunto de conceitos, relacionamentos e hipóteses que projetam a visão sistêmica do fenômeno.
Considerando essa informação e de acordo com cada teoria, assinale a alternativa correta.
a) Para Florence Nightingale (1860), a enfermagem é uma experiência existencial do cuidar.
b) Conforme Hildegard E. Peplau (1952), deve-se trabalhar de forma independente com outras
profissionais de saúde, ajudando o paciente a ganhar autonomia o mais rápido possível; ajudar o
paciente a ganhar forças que lhe faltam.
c) Para Henderson (1955), deve-se desenvolver interação entre o enfermeiro e o paciente.
d) Segundo Imogene M. King (1970), é importante desenvolver interação entre o enfermeiro e o
paciente.
e) Para Peterson (1976), a enfermagem é uma experiência existencial do cuidar.
COMENTÁRIOS:
Concurseiros (as), vamos analisar cada uma das teorias de enfermagem16
.
- Florence Nightingale (1860): O conceito de Nightingale acerca do ambiente foi foco nos
cuidados de enfermagem. Para Nightingale a enfermagem não se limitava a administração de
medicamentos e tratamentos, ela, deveria ser orientada também para fornecer condições que fosse
favorável ao processo de recuperação, como por exemplo, higiene, nutrição adequada, fornecer ar
fresco.
Através de observações e da coleta de dados, Nightingale relacionou as condições de
saúde do cliente com os fatores ambientais e iniciou melhora da higiene e das condições
sanitárias durante a Guerra da Crimeia. Portanto, a “teoria descritiva” forneceu ao enfermeiro
uma maneira de pensar sobre o ambiente dos clientes e o enfermeiro deve manipular o ambiente
para facilitar os processos reparadores do corpo.
- Hildegard E. Peplau (1952): sua teoria tem como meta desenvolver a interação entre o
enfermeiro e o cliente.
- Teoria de Henderson (1964): Virginia Herdenson define a enfermagem como forma de
ajudar a um indivíduo, doente ou saudável, no desempenho daquelas atividades que irão contribuir
para a saúde, recuperação ou para uma morte pacífica e que o indivíduo realizaria sem ajuda, se
tivesse a força, a vontade ou o conhecimento necessários. Ou seja, essa teoria tem como meta
ajudar o cliente a conseguir o mais rápido possível sua independência. Para cumprimento dessa
16
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2009. Pág. 44 – 47.
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meta, Henderson organizou a teoria em 14 necessidades básicas do indivíduo como um todo e
inclui fenômenos oriundos dos seguintes domínios do cliente: fisiológicos, psicológicos,
socioculturais, espirituais e desenvolvimentais. A enfermeira e cliente devem trabalhar juntos e em
harmonia para satisfazer as necessidades e atingir as metas centradas nos clientes.
- Teoria de Imogene King (1981): Essa teoria descreve a atuação do enfermeiro mediante a
compreensão de que o ser humano deve ser visto em três sistemas interatuantes (o pessoal, o
interpessoal e o social) cuja interação enfermeiro-pessoa é fundamental para o estabelecimento e
alcance de metas17
. Essa teoria tem por meta usar a comunicação para ajudar os clientes a
restabelecerem uma adaptação positiva ao meio ambiente.
- Paterson (1976): a enfermagem é uma experiência existencial do cuidar. As teóricas
Paterson e Zderad propõem que a enfermagem seja desenvolvida como uma experiência
existencial, onde a enfermeira, após vivenciá-la, reflete sobre ela, e descreve
fenomenologicamente os chamados e respostas que surgiram na relação, bem como o
conhecimento adquirido através da experiência. A experiência existencial que é mencionada se
refere ao conhecimento humano do eu e do outro; é reconhecer o outro em sua singularidade,
como alguém que luta e se esforça para sobreviver, chegar a ser, confirmar sua existência e
entendê-la.
Sendo assim, o gabarito é a letra E.
(MS/2008/CESPE) A respeito dos modelos teóricos de enfermagem, que são utilizados para
determinar o domínio e os objetivos da prática de enfermagem, julgue os próximos itens.
18. As concepções teóricas de enfermagem evoluíram a partir dos trabalhos de Florence
Nightingale, trazendo a idéia de ambiente como foco dos cuidados de enfermagem, cujos conceitos
e princípios modelaram a prática da enfermagem.
19. Paradigmas e modelos teóricos de enfermagem são sinônimos e representam as ações dos
enfermeiros para identificar, diagnosticar e tratar as respostas humanas à saúde e à doença.
20. Na visão de Roy, a partir do momento em que o cliente é incapaz de atender suas necessidades
biológicas, psicológicas, de desenvolvimento ou sociais, caberá ao enfermeiro estabelecer o
cuidado de enfermagem baseado nos déficits de auto-cuidado.
21. Os quatorze componentes de cuidado de Virginia Henderson representam o cerne de seu
17
Moura ERF, Pagliuca LMF. A Teoria de King e sua interface com o programa “Saúde da Família”. Rev. Esc. Enf. USP 2004; 38(3): 270-9.
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trabalho. Segundo essa pesquisadora, a enfermagem é definida como o auxílio ao indivíduo,
doente ou sadio, na realização das atividades que contribuam para a saúde ou recuperação ou para
a morte tranquila.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada item para melhor entendimento das questões:
18. Correta. O trabalho de Florence Nightingale representou um modelo inicial para a
enfermagem. O conceito de Nighingale de ambiente foi o foco dos cuidados de enfermagem e a
sugestão dela de que as enfermeiras não precisavam saber tudo sobre o processo patológico
estabeleceu as tentativas iniciais de diferenciação entre a enfermagem e a medicina.
Nightingale não via a enfermagem como limitada à administração de medicamentos e
tratamentos, mas, em vez disso, orientada para fornecer ar fresco (aeração), luz, aquecimento,
higiene, quietude (silêncio) e nutrição adequada. Através da observação e da coleta de dados, ela
relacionou as condições de saúde do cliente com os fatores ambientais e iniciou a melhora da
higiene e das condições sanitárias durante a Guerra da Crimeia.
Portanto, é correto afirmar que as concepções teóricas de enfermagem evoluíram a partir dos
trabalhos de Florence Nightingale, trazendo a ideia de ambiente como foco dos cuidados de
enfermagem, cujos conceitos e princípios modelaram a prática da enfermagem.
19. Incorreta. O domínio é a perspectiva de uma profissão. Ele determina o assunto, os
conceitos centrais, os valores e as crenças, os fenômenos de interesse e os problemas centrais de
uma disciplina. O domínio da enfermagem determina tanto os aspectos práticos quanto teóricos da
disciplina. Ele compreende o conhecimento da prática de enfermagem, incluindo a história da
enfermagem, a teoria da enfermagem, educação, prática e pesquisa.
Um paradigma é útil para descrever o domínio de uma disciplina. Um paradigma estabelece
a conexão entre ciência, filosofia e as teorias aceitas e aplicadas pela disciplina. O paradigma da
enfermagem inclui quatro conexões: o indivíduo, a saúde, o ambiente/situação e a enfermagem.
Uma teoria de enfermagem é uma conceituação de alguns aspectos da enfermagem
comunicados com o objetivo de descrever, explicar, prever e/ou prescrever cuidados de
enfermagem.
A questão está incorreta, pois paradigmas e modelos teóricos de enfermagem não são
sinônimos.
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20. Incorreta. A teoria do déficit de autocuidado de Dorothea Orem (1971) enfoca a
necessidade de autocuidado do cliente. Orem define o autocuidado como uma atividade
aprendida, orientada por metas, direcionada para o próprio indivíduo no interesse de manter a
vida, a saúde, o desenvolvimento e o bem-estar. A meta da teoria da teoria de Orem é ajudar o
cliente a desempenhar o autocuidado. Os cuidados de enfermagem são necessários quando o
cliente é incapaz de satisfazer as necessidades biológicas, psicológicas, de desenvolvimento ou
sociais. A enfermeira determina a razão pela qual um cliente é incapaz de satisfazer essas
necessidades, o que precisa ser feito para capacitar o cliente a satisfazê-las e quanto de
autocuidado o cliente é capaz de realizar.
Por outro lado, a teoria da adaptação da Irmã Callista Roy vê o cliente como um sistema
adaptativo. De acordo com o modelo de Roy, a meta da enfermagem é ajudar a pessoa a
adaptar-se a mudanças nas necessidades fisiológicas, no autoconceito, na função desempenhada
e nas relações interdependentes durante a saúde e a doença.
Então, na visão de Orem e não de Roy, a partir do momento em que o cliente é incapaz de
atender suas necessidades biológicas, psicológicas, de desenvolvimento ou sociais, caberá ao
enfermeiro estabelecer o cuidado de enfermagem baseado nos déficits de auto-cuidado.
21. Correta. Virginia Herdenson define a enfermagem como ajudar a um indivíduo, doente
ou saudável, no desempenho daquelas atividades que irão contribuir para a saúde, recuperação ou
para uma morte pacífica e que o indivíduo realizaria sem ajuda, se tivesse a força, a vontade ou o
conhecimento necessários. O processo de enfermagem impulsiona para que isso seja feito o mais
rapidamente possível e a meta é a independência do cliente. Henderson organizou a teoria em 14
necessidades básicas do indivíduo como um todo e inclui fenômenos oriundos dos seguintes
domínios do cliente: fisiológicos, psicológicos, socioculturais, espirituais e desenvolvimentais.
Juntos, enfermeira e cliente trabalham em harmonia para satisfazer essas necessidades e atingir as
metas centradas no clientes.
Por conseguinte, os quatorze componentes de cuidado de Virginia Henderson representam o
cerne de seu trabalho. Segundo essa pesquisadora, a enfermagem é definida como o auxílio ao
indivíduo, doente ou sadio, na realização das atividades que contribuam para a saúde ou
recuperação ou para a morte tranquila.
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22. (Prefeitura de Ouro Preto-MG/FUMARC/2011) As Necessidades Humanas Básicas
(NHBs) são elementos necessários à sobrevivência e saúde do ser humano. Wanda Horta adapta
teoria das NHB para enfermagem, aplicando as ideias de Maslow ao processo de cuidar. De
acordo com o enunciado marque a alternativa INCORRETA:
a) existem necessidades inferiores que independem das condições internas do próprio individuo.
b) a enfermeira é o agente responsável que realiza o processo de planejamento para cuidar das
necessidades básicas do cliente.
c) na adaptação de Wanda Horta a teoria das NHB de Maslow, ela incluía na teoria a observação,
interação e intervenção junto ao cliente para satisfazer as NHB.
d) existem certas pré-condições para satisfazer as NHB, tais como liberdade de falar, liberdade de
expulsão, honestidade entre outras.
COMENTÁRIOS:
Maslow é um psicólogo e pesquisador do comportamento humano bastante conhecido na
Enfermagem, pois Wanda Horta, em seus estudos como enfermeira pioneira no Brasil, adaptou a
teoria das necessidades humanas básicas para a Enfermagem, aplicando as ideias de Maslow ao
processo de cuidar. Nesta abordagem da teoria aplicada à profissão, a enfermeira é o agente
responsável que realiza o processo de planejamento para cuidar das necessidades básicas do
cliente, estabelecendo uma ação direta e atuante da Enfermagem diante dos problemas
apresentados por ele. Com esta adaptação, Wanda Horta trouxe para a Enfermagem a observação,
interação e intervenção junto ao cliente para satisfazer suas necessidades humanas básicas.
Por outro lado, Maslow concebeu a teoria da motivação humana baseada na hierarquia das
necessidades humanas básicas. Esta teoria parte do princípio de que todo ser humano tem
necessidades comuns que motivam seu comportamento no sentido de satisfazê-las, associando-as
a uma hierarquia. O ser humano, como está sempre buscando satisfação, quando experimenta
alguma satisfação em um dado nível, logo se desloca para o próximo e assim sucessivamente.
A hierarquia das necessidades de Maslow é uma teoria interdisciplinar que é útil para
designar as prioridades as prioridades nos cuidados de enfermagem.
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A hierarquia das necessidades básicas dos seres humanos inclui cinco níveis de prioridades.
O mais básico, ou primeiro nível, inclui as necessidades fisiológicas, tais como ar,
água e alimentos.
O segundo nível inclui as necessidades de segurança e seguridade, que envolvem a
segurança física e psicológica.
O terceiro nível contém as necessidades de amor e posse, incluindo amizade,
relações sociais e amor sexual.
O quarto nível engloba as necessidades de estima e autoestima, que envolvem
autoconfiança, a sensação de utilidade, de alcançar metas e de autovalorização.
O quinto nível (nível final) é a necessidade de autorrealização, as condições de
alcançar totalmente o potencial e de ter a capacidade de resolver problemas e lidar de
maneira realística com as situações com as situações da vida.
Figura - Pirâmide de Maslow
Existem certas pré-condições para que as necessidades básicas possam ser satisfeitas e sem
essas precondições seria impossível a satisfação das necessidades. São elas: liberdade de falar,
liberdade de expressão, liberdade para investigar e buscar informação, liberdade para se defender e
buscar justiça, equidade, honestidade e permanência garantida dentro do grupo.
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Nesta teoria, a hierarquia entre as necessidades está ligada às características do ser humano,
independente do sistema de produção. Este sistema precisa satisfazê-las, sob pena de criar/ampliar
a pressão por parte dos sujeitos envolvidos. Para Maslow, o comportamento é motivado por
necessidades a que ele deu o nome de necessidades fundamentais.
A alternativa incorreta é a letra A, pois as necessidades inferiores (fisiológicas e segurança)
dependem das condições internas do próprio individuo, a exemplo das condições orgânicas do
organismo.
23. (Prefeitura de Cuité-PB/ACAPLAM/2011) É fundamental que o enfermeiro conheça as
teorias de enfermagem visando uma assistência de qualidade. A teoria que coloca “A visão do
homem como um “todo” dinâmico e em constante interação com o ambiente”, se refere à teoria:
a) Do autocuidado
b) Transcultural do cuidado
c) Transpessoal do cuidado
d) Sinergística
e) Holística
COMENTÁRIOS:
Vejamos o resumo de cada teoria:
Item A. A teoria do déficit de autocuidado de Dorothea Orem (1971) enfoca a
necessidade de autocuidado do cliente.
Item B. De acordo com a teoria de cuidado transcultural de Leininger, o cuidar é um
domínio central e unificante para os conhecimentos e a prática da enfermagem.
Item C. A filosofia do cuidado transpessoal de Jean Watson (1979, 1985, 1987) define os
resultados da atividade de enfermagem em relação a aspectos humorísticos da vida.
Item D. Dagmare Brodt apresentou sua teoria sinergética de enfermagem num trabalho
publicado em 1969. Segundo a autora, a confortante mistura de conhecimentos e habilidades que
protegem um paciente de sua fraqueza e mobilizam suas forças para a recuperação são os
resultados das ações sinergéticas da enfermagem.
Item E. Myra Levine na teoria holística propôs uma enfermagem clínica, entendendo o
paciente como corpo-mente, ou seja, um “todo” dinâmico com interação com o meio dinâmico a
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finalidade que a intervenção de enfermagem possuía era a conservação da energia, da integridade
estrutural, pessoal e social.
Nesses termos, o gabarito é a letra E.
============
Chegamos ao final da nossa 2ª aula!
Perceba que este curso está formatado para você se prepare com profundidade para o concurso da
EBSERH.
Retratamos os temas de forma abrangente, sem deixar de ser direcionada para o Instituto AOCP.
Mantenha a fé, disciplina. A sua aprovação vai chegar, como chegou para mais de 3.000 alunos
nossos em 2014!
Até nosso próximo encontro!
Rômulo Passos
Joanna Mello
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Lista de Questões
1. (HU-UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O que é a Sistematização da Assistência de
Enfermagem – SAE?
a) Atividade da classe de enfermagem, que identifica situações de saúde/doença, subsidiando
ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo.
b) Atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a
identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem que
possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo,
família e comunidade.
c) Atividade realizada pelo enfermeiro em que sistematiza a assistência realizada pelo técnico e
auxiliar de enfermagem.
d) Atividade da classe de enfermagem, que simula situações de saúde/doença, subsidiando ações
de assistência que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da
saúde do indivíduo.
e) Atividade realizada pelo médico onde sistematiza a assistência realizada pelo enfermeiro,
técnico e auxiliar de enfermagem.
2. (HU-UFES e HU-UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Processo de Enfermagem deve ser
organizado em etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Assinale a alternativa que
inclui todas as etapas preconizadas pela Resolução COFEN nº. 358/2009, que dispõe sobre a
Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
a) Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem,
Evolução de Enfermagem e Plano de alta.
b) Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem,
Implementação e Avaliação de Enfermagem.
c) Levantamento de problemas de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Prescrição de
Enfermagem, Evolução de Enfermagem e Plano de Alta.
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d) Levantamento de problemas de Enfermagem, Prescrição de Enfermagem, Evolução de
Enfermagem e Plano de Alta.
e) Consulta de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Plano de Alta.
3. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) No processo de Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE), a realização das ações levantadas e determinadas pelo enfermeiro está
contida em qual etapa?
a) Coleta de dados.
b) Diagnóstico de enfermagem.
c) Implementação.
d) Planejamento.
e) Avaliação.
4. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) O processo de enfermagem por
ter origem nas práticas da enfermagem, possui fases interdependentes e complementares e quando
realizadas concomitantemente resultam em intervenções satisfatórias para a assistência. A segunda
fase deste processo que identifica as necessidades e o grau de dependência do cliente é chamado
de
a) Histórico de Enfermagem. b) Avaliação. c) Anotação de Enfermagem. d) Implementação.
e) Diagnóstico de Enfermagem.
5. (HU-UFSM/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) Sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem, assinale a alternativa correta.
a) A Prescrição de Enfermagem tem por finalidade conhecer hábitos individuais e biopsicossociais
visando à adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a identificação de
problemas.
b) No Exame físico, o enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta,
palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de
saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas
no histórico.
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c) O Histórico de Enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e
coordena a assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua,
objetivando a prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde.
d) O Diagnóstico de Enfermagem é o registro feito pelo enfermeiro, após a avaliação do estado
geral do paciente. Desse registro constam os problemas novos identificados, um resumo sucinto
dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas
subsequentes.
e) Na evolução de Enfermagem, o enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e
exame físico, identifica os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e o grau de
dependência.
6. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) A Consulta de Enfermagem compreende:
a) a triagem, a queixa principal e encaminhamento.
b) as ações programáticas referentes a grupos com maior vulnerabilidade.
c) o histórico, exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem.
d) a coleta sistematizada de dados e o plano de tratamento terapêutico.
e) a livre prescrição de medicamentos de importância em saúde coletiva.
7. (HU-UFPE/EBSERH/IDECAN/2013) A execução do processo de enfermagem deve ser
registrada formalmente, conforme preconiza a Resolução COFEN nº 358/2009, envolvendo, pelo
menos, EXCETO:
a) Resultados alcançados.
b) Resumo dos dados coletados.
c) Diagnósticos de enfermagem.
d) Medicamentos utilizados no tratamento.
e) Ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
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8. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013/JM) O processo de enfermagem é um método para
organização e prestação do cuidado na área. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) As intervenções da NIC estão relacionadas aos diagnósticos de enfermagem e prontamente
constroem resultnocados dispostos em ordem alfabética.
b) Nursing Outcomes Classification (NOC) denomina e descreve as intervenções que os
enfermeiros executam.
c) O diagnóstico de enfermagem é definido pela NANDA como julgamento clínico sobre as
respostas individuais, familiares ou comunitárias aos atuais ou potenciais problemas de saúde.
d) Horta (1979) fundamentou a teoria da enfermagem transcultural.
e) NANDA refere-se a diagnósticos de enfermagem fundamentados em diagnósticos médicos.
9. (HU- UFRN/EBSERH/IADES/2014/JM) O diagnóstico de enfermagem é a segunda etapa no
processo de enfermagem. Acerca desse tema, é correto afirmar que o diagnóstico de enfermagem é
composto por:
a) título, característica definidora e fatores relacionados.
b) introdução, desenvolvimento e conclusão.
c) problema, causa e consequência.
d) agente causador, patogenia e tratamento.
e) etiologia, patogenia e farmacologia.
10. (IF-GO/UFG/2013) Leia os dados de um caso baseado na situação apresentada por Giordano
(Lunney et al., 2011) e responda à questão.
Considere os cuidados de emergência de um homem de 52 anos que sofreu
queimaduras de segundo e terceiro graus nas mãos, na face anterior dos braços, no
tronco anterior e na face anterior das extremidades inferiores, devido a uma explosão.
Na consulta de enfermagem, ao exame físico, o profissional verificou ausência de
escarro com carbono ou fuligem nas narinas ou na boca, presença de anasarca,
pressão arterial de 100 x 45 mmHg, pulso apical de 125 b.p.m., FR = 36 i.p.m. e
temperatura axilar de 36 graus. No atendimento, foi inserida sonda Foley, e o
enfermeiro verificou débito urinário entre 25 a 29 mL/hora.
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Durante a consulta, o profissional formulou hipóteses diagnósticas e procurou testá-las (confirmá-
las ou descartá-las). Quais diagnósticos de enfermagem, considerando-se a taxonomia da NANDA
- Internacional, versão 2012-2014, estavam entre as hipóteses que ele buscou testar?
a) Troca de gases prejudicada e volume de líquidos deficiente.
b) Padrão respiratório alterado e eliminação urinária alterada.
c) Eliminação traqueobrônquica ineficaz e termorregulação ineficaz.
d) Ventilação pulmonar diminuída e integridade de pele prejudicada.
11. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013/JM) Considere hipoteticamente que um paciente
submetido a hemodiálise apresenta características que precisam ser avaliadas e diagnosticadas
pelo enfermeiro no processo de sistematização da assistência de enfermagem. Dentro dos
diagnósticos da NANDA, qual item representa um diagnóstico de enfermagem real nesse paciente
dialisado?
a) Risco para infecção.
b) Risco para desequilíbrio de volume de líquidos.
c) Risco para desequilíbrio eletrolítico.
d) Volume de líquidos excessivo.
e) Risco para glicemia instável.
12. (HU-UFMT/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) Idoso, 72 anos, diabético, hipertenso,
admitido no setor de geriatria, com escala de coma de Glasgow de 15 pontos, refere nictúria e em
seu regime terapêutico foi incluído Clonidina e Levodopa. Diante desse caso, um diagnóstico de
enfermagem a ser considerado no estabelecimento do plano de cuidados de enfermagem é:
a) nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais.
b) confusão crônica.
c) risco de quedas.
d) integridade da pele prejudicada.
e) percepção sensorial auditiva prejudicada.
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13. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) Mulher, 26 anos, internada em enfermaria
tripla da Clínica Médica, sob diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico, iniciou pulsoterapia
com Ciclofosfamida. Pela característica dessa medicação, é importante considerar o seguinte
diagnóstico de enfermagem:
a) risco de infecção.
b) risco de disreflexia autônoma.
c) risco de confusão aguda.
d) risco de quedas.
e) risco de temperatura corporal alterada.
14. (HU-UFES/EBSERH/Instituto AOCP/2014/JM) A consulta de enfermagem no pré-
operatório de ostomias intestinais, além de incluir a orientação dos cuidados pré-operatórios, como
a dieta, jejum e preparo colônico na internação, quando pautada nos métodos de ajuda propostos
por Dorothea Orem, primariamente, no período pós-operatório, pode
a) auxiliar na identificação e diminuir os déficits de autocuidado.
b) reduzir a morbidade hospitalar.
c) diminuir o índice de infecção do sítio cirúrgico.
d) demarcar o local de confecção do estoma.
e) contribuir para menor mortalidade cirúrgica.
15. (Exército Brasileiro/EsFCEx/2011) As definições e as teorias de enfermagem ajudam na
compreensão da prática da profissão. Dessa forma, considerando as teorias e seus principais
objetivos, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa
com a sequência correta.
(1) Orem
(2) Nightingale
(3) Roy
(4) Watson
( ) identificar tipos de demandas centradas no paciente, avaliar a
adaptação às demandas e ajudar o paciente a se adaptar.
( ) promover a saúde, restaurar o cliente a condição de saúde e prevenir a
doença.
( ) cuidar e ajudar o cliente a alcançar o autocuidado total.
( ) facilitar os processos reparativos do corpo por manipulação do
ambiente ao paciente.
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a) 3 – 4 – 1 – 2
b) 1 – 2 – 3 – 4
c) 3 – 2 – 1 – 4
d) 1 – 4 – 3 – 2
e) 3 – 4 – 2 – 1
16. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013/JM) A evolução da ciência possibilitou a compreensão
da importância de pesquisar para constituir o saber, fazendo surgir a necessidade de se
desenvolver um corpo de conhecimento específico, o que seria possível somente pela elaboração
de teorias próprias. Com base nisso, assinale a alternativa que associa corretamente a teoria e o
respectivo teorista.
a) Teoria da enfermagem transcultural: Madeleine M. Leininger.
b) Teoria do cuidado transpessoal: Martha Elizabeth Rogers.
c) Teoria humanística e humanitária: Jean Watson.
d) Teoria do déficit de autocuidado: Hildegard E. Peplau.
e) Teoria do relacionamento interpessoal: Dorothea Orem.
17. (HU- UFRN/EBSERH/IADES/2014/JM) Potter e Perry (2006) afirma que a teoria é um
conjunto de conceitos, relacionamentos e hipóteses que projetam a visão sistêmica do fenômeno.
Considerando essa informação e de acordo com cada teoria, assinale a alternativa correta.
a) Para Florence Nightingale (1860), a enfermagem é uma experiência existencial do cuidar.
b) Conforme Hildegard E. Peplau (1952), deve-se trabalhar de forma independente com outras
profissionais de saúde, ajudando o paciente a ganhar autonomia o mais rápido possível; ajudar o
paciente a ganhar forças que lhe faltam.
c) Para Henderson (1955), deve-se desenvolver interação entre o enfermeiro e o paciente.
d) Segundo Imogene M. King (1970), é importante desenvolver interação entre o enfermeiro e o
paciente.
e) Para Peterson (1976), a enfermagem é uma experiência existencial do cuidar.
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(MS/2008/CESPE) A respeito dos modelos teóricos de enfermagem, que são utilizados para
determinar o domínio e os objetivos da prática de enfermagem, julgue os próximos itens.
18. As concepções teóricas de enfermagem evoluíram a partir dos trabalhos de Florence
Nightingale, trazendo a idéia de ambiente como foco dos cuidados de enfermagem, cujos conceitos
e princípios modelaram a prática da enfermagem.
19. Paradigmas e modelos teóricos de enfermagem são sinônimos e representam as ações dos
enfermeiros para identificar, diagnosticar e tratar as respostas humanas à saúde e à doença.
20. Na visão de Roy, a partir do momento em que o cliente é incapaz de atender suas necessidades
biológicas, psicológicas, de desenvolvimento ou sociais, caberá ao enfermeiro estabelecer o
cuidado de enfermagem baseado nos déficits de auto-cuidado.
21. Os quatorze componentes de cuidado de Virginia Henderson representam o cerne de seu
trabalho. Segundo essa pesquisadora, a enfermagem é definida como o auxílio ao indivíduo,
doente ou sadio, na realização das atividades que contribuam para a saúde ou recuperação ou para
a morte tranquila.
22. (Prefeitura de Ouro Preto-MG/FUMARC/2011) As Necessidades Humanas Básicas
(NHBs) são elementos necessários à sobrevivência e saúde do ser humano. Wanda Horta adapta
teoria das NHB para enfermagem, aplicando as ideias de Maslow ao processo de cuidar. De
acordo com o enunciado marque a alternativa INCORRETA:
a) existem necessidades inferiores que independem das condições internas do próprio individuo.
b) a enfermeira é o agente responsável que realiza o processo de planejamento para cuidar das
necessidades básicas do cliente.
c) na adaptação de Wanda Horta a teoria das NHB de Maslow, ela incluía na teoria a observação,
interação e intervenção junto ao cliente para satisfazer as NHB.
d) existem certas pré-condições para satisfazer as NHB, tais como liberdade de falar, liberdade de
expulsão, honestidade entre outras.
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23. (Prefeitura de Cuité-PB/ACAPLAM/2011) É fundamental que o enfermeiro conheça as
teorias de enfermagem visando uma assistência de qualidade. A teoria que coloca “A visão do
homem como um “todo” dinâmico e em constante interação com o ambiente”, se refere à teoria:
a) Do autocuidado
b) Transcultural do cuidado
c) Transpessoal do cuidado
d) Sinergística
e) Holística
Gabarito
1 – A
2 – B
3 – C
4 – E
5 – B
6 – C
7 – D
8 – C
9 – A
10 – A
11 – D
12 – C
13 – A
14 – A
15 – A
16 – A
17 – E
18 – C
19 – E
20 – E
21 – C
22 – A
23 – E