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JUL-AGO 2018 CURSOS DE FÉRIAS

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JUL-AGO 2018CURSOS DE FÉRIAS

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O Que o Brasil Pode Aprender com MacronA renovação política, de lá para cá Professor MATHIAS ALENCASTRO

Encontro 3/7, terça-feira, das 20h às 22hPreço R$ 185 na inscrição

Eleito triunfalmente em 2017, Emmanuel Macron tem servido de referência para a classe polí-tica brasileira na sua busca desesperada pela renovação. Embora o sistema político e a reali-dade social sejam profundamente diferentes, a experiência em curso na França pode ajudar a entender o momento conturbado da política brasileira.

MATHIAS ALENCASTROCientista político, doutor pela University of Oxford e mestre pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Pós-dou-torando pelo Cebrap, é colunista da Folha de S. Paulo e conduz diferentes pesquisas sobre relações internacio-nais brasileiras.

Arte: Como Ver e EntenderCom visita a exposiçãoProfessora JULIE BELFERDuração 3 encontrosDias sextas-feiras, das 20h às 22h, e sábado, das 11h às 13hEncontros 13/7, 20/7 e 21/7Preço 3 parcelas de R$ 185

Em se tratando de arte contemporânea, tudo tem um sentido – e isso, muitas vezes, gera um ruído de compreensão acerca da obra em si. O que deve ser objeto de atenção do público que procura um primeiro contato com a obra? Para onde olhar, no meio de tanta informação? É tex-to da curadoria da obra, é a cor da parede, é a iluminação...será que aquilo ali no canto é uma obra ou a faxineira esqueceu o balde?

O curso apresenta um breve exercício de educação do olhar, contextualizando, em teoria, o que será visto na prática quando da visita à exposição de Assume Vivid Astro Focus [AVAF] na Casa Triângulo (R. Estados Unidos, 1324). Oportunidade imperdível tanto para quem quer se iniciar nos mistérios da arte contemporânea quanto para quem queira atualizar – e ampliar – o seu repertório.

Encontros 1. Arte e vida não se separam: contexto histórico. Coletivos de artistas, eixos de arte e

mercado, títulos e nomes, o peso e a importância da biografia do artista.

ESPECIAIS

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2. Repertório: como “ler” trabalhos atuais que são similares ou que lidam com os mesmos assuntos? O olhar atento.

3. Visita à exposição de Assume Vivid Astro Focus [AVAF] na Casa Triângulo.

JULIE BELFER Consultora de arte nascida na Holanda, é formada em belas artes pela School of the Museum of Fine Arts, de Boston, e trabalhou no MAM de São Paulo. Atua como uma ponte entre arte e o público com foco em conteú-do, aproximação e responsabilidade. Atendeu, entre outros, o banqueiro David Rockefeller, o bailarino Mikhail Baryshnikov, o estilista Kenzo e o então ministro da Cultura, Gilberto Gil. Tem um boletim que vai ao ar diariamen-te na rádio Jovem Pan, 620AM.

O Poder da GentilezaProfessor CLÓVIS DE BARROS FILHO

Duração 2 encontrosDias sábado, das 11h às 13h e das 14h às 16hEncontros 21/7Preço 2 parcelas de R$ 185

No Japão, o termo gentileza é traduzido como shinsetsu – aqui a acepção é ética, relaciona-da à compaixão, empatia, consciência do lugar e realidade do outro. Essa é a virtude colocada em contraste com certos conceitos canônicos do pensamento ocidental, como a moral ou a interpretação da realidade pelo utilitarismo: a que serve essa atenção ativa em direção ao ou-tro, e como isso pode transformar a minha percepção de mundo? Nestes encontros, Clóvis de Barros Filho faz uma rota filosófica sobre a ética inspirada em seu próximo livro, Shinsetsu: O Poder da Gentileza, para tratar de questões como humildade e amor, empatia e fraternidade, limites e consideração, renovando a ideia de que qualquer transformação do mundo começa dentro de cada sujeito.

Encontros1. Encontro 1, das 11h às 13h2. Encontro 2, das 14h às 16h

CLÓVIS DE BARROS FILHODoutor em ciências da comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde obteve sua livre docên-cia. É coautor de Em Busca de Nós Mesmos (em parceria com Pedro Calabrez, Citadel, 2017), Felicidade ou Mor-te (em parceria com Leandro Karnal, Papirus, 2016), A vida que vale a pena ser vivida (em parceria com Arthur Meucci, Vozes) e de A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade (em parceria com Júlio Pompeu, Ca-sa do Saber / Casa da Palavra, 2013), entre outras obras.

Uma Filosofia da CoragemSua relação com o mundo, de Kierkegaard a SartreProfessor CLÓVIS DE BARROS FILHO

Duração 2 encontrosDias segundas-feiras, das 20h às 22hEncontros 6/8 e 13/8Preço 2 parcelas de R$ 185

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“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu” – com essa afirmação, Nietzsche calçou mais uma pedra na estrada de uma forma de pensar que colocaria o humano no centro de tudo. Já distante das grandes narrativas e utopias e mais atenta às exigências do mundo sobre cada um, a filosofia passou a lidar com questões ainda existentes no centro do coração humano: se a vida não tem sentido por si só, como é possível lidar com uma realidade que passou a exigir de cada um a coragem de encontrar e seguir o Norte da própria bússola?

Os encontros tratam de alguns dos pensadores que fizeram dessa preocupação o centro de suas filosofias, e suas propostas diante do temor que essa liberdade levada às últimas conse-quências pode provocar – e como ela também é capaz de promover a independência e criativi-dade que cada um tanto busca. É pelo comprometimento com a coragem que se torna possí-vel, contra as irracionalidades da vida, equilibrar os pesos por uma existência mais equilibrada.

Encontros1. Kierkegaard e Nietzsche: o antídoto para a angústia é encará-la de frente2. Sartre: liberdade e autonomia quando os fundamentos flutuam – existencialismo nos 80

anos de A Náusea

CLÓVIS DE BARROS FILHODoutor em ciências da comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde obteve sua livre do-cência. É coautor de Em Busca de Nós Mesmos (em parceria com Pedro Calabrez, Citadel, 2017), Felicidade ou Morte (em parceria com Leandro Karnal, Papirus, 2016), A vida que vale a pena ser vivida (em parceria com Arthur Meucci, Vozes) e de A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade (em parceria com Júlio Pompeu, Ca-sa do Saber / Casa da Palavra, 2013), entre outras obras.

Para Pensar ou Repensar um NegócioAntes das melhores respostas, faça as perguntas certasProfessor RICARDO POLI

Duração 5 encontrosDias quartas-feiras, das 20h às 22hEncontros 8/8, 15/8, 22/8, 29/8 e 5/9Preço 5 parcelas de R$ 185

De fácil constatação, é inegável a recente onda ligada ao empreendedorismo e ao surgimento das startups. Entretanto, grande parte dos negócios que se intitulam inovadores não chegam a lugar nenhum. Ainda que sejam suportados pela tecnologia ou por uma nova maneira de se enxergar o mundo. Por outro lado, ainda se faz presente, mesmo diante das transformações do mundo, negócios que vêm perdurando por décadas, mas não mais com o desempenho de tempos passados. O que fazer diante disso? Como se inventar e reinventar com inteligência? Uma boa ideia pode se tornar um bom negócio? Novas ideias servem para o mesmo negócio?

Tudo se inicia em estabelecer uma forma de organização das ideias, um diagnóstico inteligen-te fundamentado em conceitos relevantes e pertinentes a qualquer situação mercadológica. Sendo assim, a intenção do curso é tornar acessível uma gama de conteúdos relacionados a estratégia, buscando desenvolver uma capacidade de análise mercadológica coerente e eficaz,

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onde a teoria seja confirmada pela prática e não o inverso. Diante da realidade atual do mun-do dos negócios, seja qual for ele, tudo se inicia por saber fazer as melhores perguntas. De que adianta a resposta certa quando se está no caminho errado?

Encontros1. Conceitos fundamentais de marketing e estratégia2. Alguns modelos básicos de pensamento mercadológico3. O desenvolvimento de uma visão estratégica de negócio 4. O método das pressões mercadológicas: parte 15. O método das pressões mercadológicas: parte 2

RICARDO POLIMestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP, especialista em marketing pela ESPM (onde também concluiu seu MBA) e engenheiro de alimentos pela Unicamp. Professor universitário há cerca de 25 anos, lecionou disci-plinas relacionadas à estratégia, principalmente nos cursos de graduação em administração de empresas e co-municação social da ESPM. Nesse mesmo período, exerceu a função de consultor e assessor de marketing para inúmeras empresas, sendo também professor de cursos de pós-graduação em instituições como: Faap, Macken-zie, FGV-RJ, ESPM, entre outras.

“Solidão Também Acompanha”, de JJ SalinasCiclo de Leituras Teatrais Casa do SaberDireção DANIEL TORRES

Encontro 28/7, sábado, às 12hInscrições gratuitas pelo site, exclusivamente. Vagas limitadas e sujeitas à lotação do espaço.

Solidão: tema universal e atemporal. Composto de cinco capítulos, “Solidão Também Acom-panha” conta, em pequenos episódios, as histórias de diferentes personagens que possuem duas coisas em comum: a cidade de São Paulo e os eventos que os colocam face a face com a própria solidão. Um passado que retorna, uma tragédia com efeitos inesperados, um aciden-te banal com resultados dramáticos, uma luta contra demônios internos, uma perda impossí-vel de sentir: cabe aos personagens a decisão de se entregar ao peso do caos inevitável ou de superá-lo.

A Casa do Saber apresenta um ciclo de leituras preparadas por grandes nomes do teatro na-cional. Idealizado por Maria Fernanda Cândido, atriz e sócia da Casa do Saber, cada encontro apresenta a visão e o estilo de cada diretor, buscando, na diversidade de textos e abordagens de interpretação, novos olhares sobre o ofício do teatro e da vida. A cada encontro, o ciclo de leituras se apresenta também como uma demonstração não apenas da vivacidade e atualida-de de cada texto, mas como um representante da força sempre presente da expressão teatral.

DANIEL TORRESÉ ator, diretor e produtor. Como ator, participou dos filmes: “Corpo Elétrico”, de Marcelo Caetano, “Tudo que apren-demos juntos” de Sérgio Machado, “Mundo cão” de Marcos Jorge, “Mais forte que o mundo” e “Dois coelhos” de Afonso Poyart, “Colegas” de Marcelo Galvão dentre outros. Atualmente está dirigindo o documentário “Vira-La-tas” e está em pré-produção do seu segundo longa-metragem. Dirigiu 11 curtas-metragens, dentre eles: “Passa-gem das Horas” (2016), “Céu sem heróis” (2015), “Espirais” (2013), “Valsa” (2011), “Insight” (2010), “Mulher das seis” (2009) e o piloto da série “Luz e sombra no mofo” (2013).

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San Tiago Dantas: a Razão VencidaA esquerda positivaCom PEDRO DUTRAMediação JOSÉ MARCIO REGO

Encontro 2/7, segunda-feira, das 20h às 22hInscrições gratuitas pelo site exclusivamente. Vagas limitadas e sujeitas à lotação do espaço.

San Tiago Dantas foi diplomata, professor e ex-ministro da Fazenda de João Goulart e, mesmo antes de tornar-se chanceler em 1962, quando do breve momento parlamentarista da história brasileira, já era conhecido no meio diplomático por sua figura de intelectual e suas posições. Desempenhou no período mais notável das relações exteriores brasileiras – o da Política Ex-terna Independente – um papel fundamental, nunca abandonando a premissa de que o Brasil deveria ter um posicionamento internacional que refletisse os interesses nacionais, e não o das grandes potências.

Com a perda de importância do Brasil no grande cenário internacional, o encontro recoloca no centro a figura saída de cena precocemente – San Tiago Dantas morreu aos 53 anos, em 1964. O que a vida e o pensamento de um chanceler dos grandes debates do século 20 pode dizer ao Brasil das picuinhas do século 21?

PEDRO DUTRAAdvogado formado pela UERJ, é membro do Instituto Brasileiro de Estudos das Relações de Concorrência e de Consumo - IBRAC - e foi, por cinco anos, editor da Revista do IBRAC. É autor de Atualidade de San Tiago Dantas (Editora Lettera.doc, 2007) e San Tiago Dantas: a Razão Vencida (Singular, 2014).

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Gosto se Discute: uma Introdução à Crítica de Arte Do cricri ao críticoProfessor FREDERICO BARBOSA

Duração 4 encontrosDias quartas-feiras, das 19h30 às 22hEncontros 4/7, 11/7, 18/7 e 25/7Preço 4 parcelas de R$ 185

O que se espera da apreciação de uma obra de arte? Para alguns, todos os artigos, resenhas ou ensaios críticos, principalmente aqueles difundidos pela imprensa, são apenas textos opinati-vos e infundados, refletindo a atitude acrítica do julgamento de valor, que decreta a aprovação (ou não) e a subsequente promoção (ou não) de uma obra ou de seu autor. Alguns podem até ser, mas não são “críticos”. São, quando muito, textos “cricri”.

A grande questão a ser discutida nesta oficina é exatamente o que caracteriza uma postura crítica frente a uma obra de arte. Trabalhando as diferentes formas de abordagem possíveis à produção artística, sintetizadas em paráfrase, comentário, interpretação e análise, os partici-pantes serão levados a ler criticamente a própria crítica e a produzir textos a partir de suas lei-turas de obras que lhes serão apresentadas. Ler e produzir textos críticos possibilita o aprofundamento na função da crítica, que consiste em localizar a obra no universo das ideias, detectar influências, filiações, estilo; apontar-lhe o que apresentar de redundância e inovação. Colocar-se na pele do autor é desvendar seu mé-todo.

Encontros1. Crítica: o que dizer? Gosto se discute? Os primórdios da crítica de arte: As Rãs, de

Aristófanes (405 a.C.), as ideias de Lionel Trilling e I.A. Richards Exercício: audição de uma canção de Charlie Parker e Coleman Hawkins.

2. Formas de abordagem: postura acrítica versus postura crítica. Paráfrase e descrição, comentário, interpretação e análise. Exercício: leitura de quadros de Dali, Holbein e Caravaggio e da peça Ato sem Palavras, de Samuel Beckett,

3. Elementos da narrativa: personagens e foco narrativo. Exercício: leitura do conto A Causa Secreta, de Machado de Assis.

4. Roman Jakobson e Ezra Pound: imagens, sonoridade e ritmo. Exercício: leitura de poemas de Gregório de Matos, Vinicius de Moraes, Augusto de Campos e Sebastião Uchoa Leite.

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FREDERICO BARBOSAGestor cultural e professor de literatura, texto e redação, recebeu dois Prêmios Jabuti, por Nada Feito Nada (1993) e Brasibraseiro (2004). Foi curador da primeira biblioteca temática de poesia do país, a Alceu Amoroso Lima, em São Paulo. Foi diretor da Casa das Rosas desde a sua reinauguração como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura em 2004 até 2016, e, entre 2008 e 2010, foi diretor executivo da Poiesis – Organização Social de Cul-tura, que, durante a sua gestão, administrou o Museu da Língua Portuguesa e a Casa das Rosas, reformou a Ca-sa Guilherme de Almeida e implantou a Biblioteca de São Paulo no Carandiru. Em 2013, publicou o livro Na Lata, reunindo toda a sua produção poética a partir de 1978. Foi colunista da Rádio Estadão/ESPN com o quadro Poe-sia Viva. De 2012 a 2016, foi membro do conselho curador do Prêmio Jabuti, da CBL.É professor de redação no Colégio Equipe e coordenador de eventos do Centro Integralidade do IAMSPE.

O Valor e o Preço da ArteProfessor OLÍVIO GUEDES

Duração 2 encontrosDia sábado, das 11h às 13h e das 14h às 16hEncontros 7/7Preço 2 parcelas de R$ 185

Este curso apresenta a arte em seu valor simbólico e em seu poder de investimento. A partir de um estudo de caso da vida e obra de Amedeo Modigliani (1884-1920), os encontros apresen-tam trajetos possíveis para a compreensão simbólica existente no universo da arte e abrem caminhos para a compreensão do mercado da arte – em maio de 2018, a obra Nu Couché de Modigliani foi leiloada por US$ 157,2 milhões na Sotheby’s, em Nova York. Quais os signos e símbolos, significantes e significados aplicados no ambiente da arte que envolvem o mundo econômico? Como a arte se tornou o maior investimento do planeta?

Encontros1. Preço X valor: o caso Modigliani e seu Nu Couché2. Falando de investimento: como a arte se tornou a maior aplicação do planeta

OLÍVIO GUEDESDoutor em história da arte (USP) foi diretor de museu, conselheiro em várias instituições voltadas a arte e leiloeiro oficial. Hoje é sócio da Slaviero e Guedes Galeria de Arte, diretor cultural do Clube Hebraica e faz parte do board da Universidade de Haifa/Brasil.

Uma Introdução à Arte ModernaUma história de escândalosProfessora LETICIA SQUEFF

Duração 3 encontrosDias terça, quarta e quinta-feira, das 20h às 22hEncontros 10/7, 11/7 e 12/7Preço 3 parcelas de R$ 185

Em tempos em que se (re)discute se o nu cabe, ou não, numa obra de arte, o curso pretende problematizar alguns temas e problemas próprios da narrativa da arte moderna na Europa des-de meados do século 19. Para isso, vai iluminar momentos, obras e artistas que escandaliza-

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ram público e/ou crítica. Trata-se, em primeiro lugar, de problematizar a questão do escândalo como um topos próprio da narrativa da história da arte europeia. Além disso, os casos estuda-dos permitem discutir a abertura da arte para os grandes problemas da modernidade, em suas articulações com a política, as questões de gênero, a sexualidade, entre tantos outros.

Encontros 1. Arte e política: Gustave Courbet, o Salão dos Recusados e um dos marcos da narrativa

da história da arte moderna. O artista e a crítica de arte tomam o espaço público com temas “polêmicos”.

2. O corpo feminino e o nascimento da arte moderna: Olympia, de Manet, e outros que tratam da representação da mulher e da androgenia. Artistas colocam em cena não apenas questões de gênero e dos novos papéis sociais da mulher, como também questionam valores compositivos típicos da narrativa pictórica desde a tradição clássica.

3. A fragmentação do corpo e do espaço: vanguardas num mundo convulso. As correntes artísticas dos anos 1910 e 1920, do cubismo ao surrealismo, vistas sob a perspectiva da história cultural e social. O escândalo torna-se uma espécie de cânon, passado e repassado entre os manifestos artísticos, aguardados pelo público, valorizados por críticos e por um mercado de arte cada vez mais ávido por “novidades”.

LETICIA SQUEFFProfessora de arte europeia do século 19 no departamento de História da Arte da Unifesp, é bacharel e mestre em história pela USP, instituição pela qual é doutora em arquitetura. Fez os seus estudos de pós-doutorado na Uni-camp, e é autora dos livros O Brasil nas letras de um pintor (Edusp, 2004), e Uma galeria para o Império (Editora da Unicamp, 2013). Em 2014, foi guest scholar no Getty Research Institute de Los Angeles e foi, em 2015, profes-sora convidada no Kunsthistorisches Institut da Universidade de Zurique.

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Kierkegaard: Existência e TranscendênciaAs bases da filosofiaProfessor FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA

Duração 2 encontrosDias segundas-feiras, das 20h às 22hEncontros 2/7 e 16/7Preço 2 parcelas de R$ 185

Na filosofia de Kierkegaard são encontradas as origens do existencialismo contemporâneo. De-pendente ao mesmo tempo de Hegel, a cujo espírito de sistema se opôs ferozmente, e do protes-tantismo luterano que o imbuiu de uma visão severa do cristianismo, Kierkegaard exalta a posi-ção do indivíduo em sua absoluta singularidade, mas registrando a solidão do homem diante de Deus - misterioso e distante em sua infinitude transcendente. Neste sentido, o Absoluto, presen-ça que pesa sobre o indivíduo, é fator de angústia e desespero.

Encontros 1. Existência, individualidade e singularidade. Contra a universalidade sistemática do

pensamento de Hegel.2. Transcendência e angústia. O pecado e a natureza corrompida do homem. Filosofia e

religião em Kierkegaard.

FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA Professor titular aposentado de história da filosofia moderna e contemporânea da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professor visitante da UFSCar, é especialista em Descartes, Bergson e Sartre. Au-tor de inúmeros artigos e parte de várias coletâneas, é autor, entre outras, de O Conhecimento de Si (Casa do Sa-ber/Casa da Palavra, 2011).

Amor: Um Guia FilosóficoProfessor LUÍS MAURO SÁ MARTINO

Duração 4 encontrosDias sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 6/7, 13/7, 20/7 e 27/7Preço 4 parcelas de R$ 185

Filósofos e poetas se debruçaram (e muito) sobre o amor. Hoje a ciência resolveu reduzir esse problema de milênios a neurotransmissores e a ativação de partes do cérebro, mas ninguém se convence. A questão permanece um mistério: o que é o amor? Em suas mais variadas formas e manifestações, qual sua diferença do desejo, ou da possessividade? Por que esse sentimen-to é capaz de nos mover – ou paralisar – de forma tão poderosa?

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O curso apresenta as reflexões e interpretações de alguns dos maiores nomes da filosofia a respeito do amor. O percurso, em vez de trazer respostas e definições, propõe uma investiga-ção do amor – e sua sempre difícil tradução – em suas diferentes manifestações: um senti-mento à procura de um eco, uma força poderosa de movimento do espírito, um reconhecimen-to (e aceitação) de diferenças, e também um percurso de autoeducação rumo à felicidade. Em último caso, o curso é um resgate de diferentes e valiosas maneiras de se relacionar com o mundo e com os outros.

Encontros1. O amor platônico: a alma gêmea e a completude de si2. Entre o céu e a terra, o amor na Idade Média3. O amor romântico, desejo e sofrimento na Modernidade4. Amores expressos: relacionamentos em uma sociedade líquida

LUÍS MAURO SÁ MARTINODoutor em Ciências Sociais pela PUC-SP. Foi pesquisador-bolsista na School of Political, Social and Internatio-nal Studies na University of East Anglia (Inglaterra). É professor no mestrado, na graduação e na pós-gradua-ção lato sensu na Cásper Líbero. Também leciona no curso de música da Faculdade Cantareira. Coautor de O ha-bitus na Comunicação (Paulus, 2003) e autor de Mídia e Poder Simbólico (Paulus, 2003), Comunicação: troca cul-tural (Paulus, 2005), Estética da Comunicação (Vozes, 2007), Teoria da Comunicação: ideias e conceitos (Vozes, 2009) e Comunicação e Identidade (Paulus, 2010).

Uma Introdução às Origens da FilosofiaSócrates, Platão e AristótelesProfessor MAURICIO PAGOTTO MARSOLA

Duração 3 encontrosDias quartas e sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 11/7, 13/7 e 18/7Preço 3 parcelas de R$ 185

O curso aborda três pensadores do período clássico da filosofia antiga. O processo que visa o equilíbrio entre a razão e as paixões cujo termo é a conquista da “autonomia” e a relação entre virtude e felicidade, entre conhecimento de si e cuidado de si, são centrais na ética dos anti-gos. Desse modo, o estudo do saber dos antigos a respeito de tais questões ganha uma grande atualidade nos tempos atuais de crise dos paradigmas que orientam nosso autoconhecimento e nossa noção de desejo e de felicidade.

Encontros1. Sócrates: virtude e autoconhecimento2. Platão: desejo e saber; psicologia, dialética e contemplação 3. Aristóteles: deliberação, prudência e felicidade

MAURICIO PAGOTTO MARSOLA Doutor em Filosofia pela USP, com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma II Tor Vergata e pela Univer-sité Laval (Québec - Canadá). Professor de História da Filosofia na Unifesp.

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Filosofia e Mística: a Beleza como Sentido Platão e Plotino, Agostinho e CamusProfessor MAURICIO PAGOTTO MARSOLA

Duração 3 encontrosDias quartas e sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 20/7, 25/7 e 27/7Preço 3 parcelas de R$ 185

Para alguns filósofos, o ser humano tem necessidade de encontrar sentido de sua vida, mas também tem dentro de si um profundo desejo de transcendência e de beleza. Esse desejo de transcendência desemboca em outro rio, de águas mais profundas: a busca do Absoluto, cha-mada por alguns chamam de “mística”. O curso apresenta a beleza como um caminho de sen-tido para uma existência cercada e acossada pelo absurdo e pela miséria – fora do Belo, não há salvação possível.

Encontros1. Amor, conhecimento e beleza: o Banquete de Platão. 2. Em busca da unidade perdida: Plotino. 3. De onde vêm os males? O absurdo da existência. Agostinho e Camus.

MAURICIO PAGOTTO MARSOLA Doutor em filosofia pela USP, com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma II Tor Vergata e pela Univer-sité Laval (Québec - Canadá). Professor de história da filosofia na Unifesp.

Nietzsche: Uma Crítica Radical dos ValoresAs bases da filosofiaProfessor FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA

Duração 3 encontrosDias segundas-feiras, das 20h às 22hEncontros 23/7, 30/7 e 6/8Preço 3 parcelas de R$ 185

Em Nietzsche é encontrada a forma mais radical que a filosofia assumiu em sua tarefa de pen-sar os valores, isto é, a cultura e a civilização a partir de suas bases. Utilizando-se de modo original do método genealógico – na verdade uma perspectiva mais ampla do que a simples opção metódica – o filósofo desenvolve uma crítica de estilo histórico e moral que tem como objetivo desvendar e desmistificar a origem dos valores que trinfaram historicamente: verdade, bem, beleza, em suas respectivas áreas de influência, são objeto de uma crítica profunda e im-placável, que termina por expor a fragilidade dos grandes princípios. A partir deste diagnóstico, o filósofo propõe uma transformação completa das bases da civilização.

Encontros1. A genealogia dos valores como crítica histórica da civilização. O caráter moral da

verdade e o obscurecimento das origens.

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2. A inspiração grega e as oposições trágicas que foram domesticadas pelo ideário socrático-platônico e, posteriormente, cristão. O triunfo histórico da fraqueza.

3. Além da metafísica? Transvaloração e superação do Homem. Liberdade e destino .

FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA Professor titular aposentado de história da filosofia moderna e contemporânea da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professor visitante da UFSCar, é especialista em Descartes, Bergson e Sartre. Au-tor de inúmeros artigos e parte de várias coletâneas, é autor, entre outras, de O Conhecimento de Si (Casa do Sa-ber/Casa da Palavra, 2011).

Sua Liberdade em RiscoE por que saber disso importaProfessor Flávio Ricardo Vassoler

Duração 4 encontrosDias quartas e sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 25/7, 27/7, 1º/8 e 3/8Preço 4 parcelas de R$ 185

De Shakespeare a Bergman, a questão do “ovo da serpente” está em pauta. Por séculos, a sobrevivência da liberdade sobre um campo minado tem gerado preocupações. Atualmente, mais do que nunca, é notável como o espectro do pensamento autoritário – à esquerda e à di-reita - se esgueira pelas frestas da sociedade. Mas como identificar os sinais de intensificação dessa mentalidade? Além disso, como é possível preveni-la?

O curso reúne filosofia, psicologia e literatura na investigação sobre as origens históricas do pensamento totalitário, como e por que ele foi aceito e apoiado, e suas possíveis metamorfo-ses, que fazem com que o espectro de tendências autoritárias ronde cada vez mais a atualida-de. A partir das propostas de pensadores como Hannah Arendt, o psicanalista alemão Wilhelm Reich, o historiador israelense Yuval Noah Harari e os escritores Franz Kafka, Elias Canetti e Jonathan Littell, os encontros mostram as razões do surgimento desse tipo de pensamento e as condições que possibilitaram seu florescimento, sempre em diálogo com a realidade atual.

Encontros1. Origens do totalitarismo (1951), de Hannah Arendt, e Psicologia de massas do fascismo

(1933), de Wilhelm Reich2. Tendências regressivas e autoritárias nos movimentos de massa: Massa e poder (1960),

de Elias Canetti3. O paradoxo da alteridade em meio à banalidade do mal: As benevolentes (2006), de

Jonathan Littell4. Sobre o recrudescimento da dominação: da Pequena fábula (1920), de Franz Kafka, a

Homo Deus: uma breve história do amanhã (2015), de Yuval Noah Harari

FLÁVIO RICARDO VASSOLEREscritor e professor, doutor e mestre em teoria literária e literatura comparada pela FFLCH-USP, com estágio dou-toral junto à Northwestern University (EUA). É autor de Tiro de Misericórdia (nVersos, 2014) e O Evangelho segun-do Talião (nVersos, 2013) e organizador do livro de ensaios Fiódor Dostoiévski e Ingmar Bergman: O niilismo da modernidade (Intermeios, 2012). Periodicamente, atualiza o Portal Heráclito, www.portalheraclito.com.br, pági-na em que posta fragmentos de seus trabalhos literários, os programas do Espaço Heráclito e fotonarrativas de suas viagens pelo mundo.

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Uma Filosofia da VidaComo a doença ensina sobre a saúdeProfessor MARCOS CAMOLEZI

Duração 3 encontrosDias quintas-feiras, das 20h às 22hEncontros 26/7, 2/8 e 9/8Preço 3 parcelas de R$ 185

A medicina enfrenta nos últimos anos um desafio decisivo no âmbito da clínica, cada vez mais percebida como uma prática desumanizada de diagnóstico, de cura ou mesmo de protelação de doenças. Reforçam de forma considerável essa percepção as pretensões cientificistas cul-tivadas por certos profissionais da saúde, que parecem por vezes ignorar o caráter irredutivel-mente deliberativo, em sentido estrito, de sua própria prática.

O curso apresenta o pensamento de Georges Canguilhem, atento às ciências sem se fazer cientificista e que leva a reflexões sobre um aspecto autenticamente filosófico da medicina: para além de suas causas imediatas, a doença e a convalescença são manifestações do po-der criador que a vida exprime de forma individual em cada ser vivo. Assim, a saúde, conside-rada como equilíbrio das funções do ser vivo, não poderá ser inteiramente determinada pela ciência, pois o valor do “bom” e do “ruim” é ele próprio criado pela vida em suas manifestações individuais. Portanto, esse valor antecede a qualquer forma de conhecimento que dele se ve-nha a ter.

Encontros

1. A medicina é uma ciência? Entre demonstração e deliberação.2. Faz-se uma vida de um cérebro e um coração? Da parte ao todo ou do todo à parte?3. Criar é privilégio de quem vive, e formular alternativas também.

MARCOS CAMOLEZI Doutor em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pela Université Paris 1 Pan-théon-Sorbonne, atualmente é pós-doutorando em filosofia pela FFLCH-USP. Dedica-se à pesquisa da filosofia francesa contemporânea, em especial, do pensamento de Henri Bergson (1859-1941), de seu contexto filosófico e científico. É um dos autores de Da Medicina às Ciências Humanas (Liber Ars, no prelo).

Deus e a FilosofiaProfessor MAURICIO PAGOTTO MARSOLA

Duração 3 encontrosDias quartas e sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 3/8, 8/8 e 10/8Preço 3 parcelas de R$ 185

A questão da existência de Deus, da presença do mal no mundo, do significado da existência humana em relação a um primeiro princípio de tudo tem ocupado os filósofos desde as origens da filosofia. Trata-se de uma de suas questões fundadoras. O curso visa abordar tais questões

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de modo introdutório, partindo de alguns momentos dessa reflexão ao longo da história da fi-losofia.

Encontros

1. Deus como primeiro princípio. Os primeiros filósofos e Aristóteles. 2. Criação ou geração? Neoplatonismo, cristianismo e racionalismo (Descartes).3. Por que existe o mal? Um desafio à existência de Deus.

MAURICIO PAGOTTO MARSOLA Doutor em filosofia pela USP, com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma II Tor Vergata e pela Univer-sité Laval (Québec - Canadá). Professor de história da filosofia na Unifesp.

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GESTÃO E NEGÓCIOS

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Liderança e as Competências do LíderNa era da transformação digitalProfessor ARMANDO LOURENZO

Duração 2 encontrosDias segunda e quarta-feira, das 20h às 22hEncontros 2/7 e 4/7Preço 2 parcelas de R$ 185 A transformação digital altera não só os processos internos de uma empresa, ao garantir agi-lidade e eficiência, mas também as relações pessoais: basta lembrar da greve dos caminho-neiros, decidida e movimentada apenas pelo Whatsapp, sem a clara figura de uma liderança que centralizasse negociações e discursos. A analogia serve para as empresas, também, pois cada vez mais os processos são polvilhados, com informações múltiplas e vozes dissonantes, numa cacofonia que caminha rumo ao caos – como as organizações conseguirão contornar esse turbilhão?

O curso apresenta os temas relacionados à transformação digital no mundo e no Brasil, abor-dando os desafios da liderança nos ambientes digitais e virtuais e as competências necessá-rias ao líder nesse mundo: adaptabilidade, capacidade de aprendizagem rápida e de conviver com a diversidade. Qual o futuro da liderança?

Referências bibliográficasCharan, R. & Drotter, S. Pipe Line da Liderança. Alta Books, 2013.Garrido. L. M. Virei Gerente e agora? Nobel, 2000.Moreira, Júnior A.L. Liderando pela Primeira Vez. (no prelo 2018)

Encontros1. A transformação digital e os desafios da liderança2. Competências do líder no mundo digital: qual o futuro da liderança?

ARMANDO LOURENZODoutor e mestre em administração pela FEA/USP, é professor convidado da FIA e USP para MBAs e da FGV para mestrado profissional. Diretor da Ernst & Young University e presidente do Instituto Ernst & Young, é autor de li-vros e artigos na área de negócios.

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Liderando pela Primeira VezDesafios e competênciasProfessor ARMANDO LOURENZO

Duração 2 encontrosDias segundas-feiras, das 20h às 22hEncontros 16/7 e 23/7Preço 2 parcelas de R$ 185

Você foi promovido – parabéns! Você fez tudo “certo” até aqui, cumpriu suas metas, alcançou os resultados e engajou-se a ponto de ter uma responsabilidade maior delegada a você. Óti-mo: e agora? Como lidar com o fato de que as suas metas não são mais as suas metas, mas a da equipe que você lidera? Como garantir que pessoas com interesses diversos dos seus – incluindo a eventual e deselegante hipótese de esperar (ou conspirar) pela sua queda para as-sumir o seu lugar – estejam engajadas num projeto que nem sempre é o delas? Como se fazer ouvir por mais velhos, mais novos ou os de seu barco?

O curso apresenta os temas relacionados aos desafios das pessoas que lideram pela primeira vez, tratando de competências essenciais e estratégicas e futuro do papel do líder num mundo em transformação e constante reorganização. Importante para quem se vê no lugar de líder, in-teressante para quem está com neolíderes sob sua responsabilidade, os encontros falam de de-senvolvimento de líderes e como conciliar atividades estratégicas com atividades operacionais.

Referências bibliográficasCharan, R. & Drotter, S. Pipe Line da Liderança. Alta Books, 2013.Garrido. L. M. Virei Gerente e agora? Nobel, 2000.Moreira, Júnior A.L. Liderando pela Primeira Vez. (no prelo 2018)

Encontros1. A liderança pela primeira vez: e agora?2. Competências e desenvolvimento gerencial

ARMANDO LOURENZODoutor e mestre em administração pela FEA/USP, é professor convidado da FIA e USP para MBAs e da FGV para mestrado profissional. Diretor da Ernst & Young University e presidente do Instituto Ernst & Young, é autor de li-vros e artigos na área de negócios. do Instituto Ernst & Young.

O Plano BComo redesenhar sua vida em uma era de mudançasProfessora ANA PAULA HORNOS

Duração 2 encontrosDias terças-feiras, das 20h às 22hEncontros 24/7 e 31/7Preço 2 parcelas de R$ 185

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SNovos e inesperados cenários surgem na vida de cada um com velocidade cada vez maior e impactos mais certeiros. Temas como inteligência artificial, tecnologias disruptivas e merca-dos em transformação levantam questões como: qual seria a melhor forma para enfrentar a complexidade das mudanças? Como montar um Plano B para novos cenários? Que recursos utilizar para garantir sucesso pessoal, profissional e financeiro em novas circunstâncias? Os encontros apresentam estratégias comportamentais de sucesso, o processo de coaching e algumas ferramentas e conceitos aplicados a estas questões à luz de pesquisas científicas.

Encontros1. Encontro 12. Encontro 2

ANA PAULA HORNOSEducadora financeira e coach, com trabalho orientado a ajudar jovens, adultos e empreendedores a alcançarem objetivos pessoais, profissionais, familiares e a construírem uma vida financeira de sucesso.  Graduada em en-genharia química pela USP, com MBA em finanças pelo Insper e especialização pela FGV e pelo International Ins-titute for Management Development (Suíça), foi diretora de grandes grupos como o Pão de Açúcar e membro de conselhos de administração. Com foco sempre em finanças, estratégia e gestão, trabalhou em grupos nacionais de grande porte e em multinacionais como as petroquímicas Dow e Oxiteno e a farmacêutica Eli Lilly. Na Argen-tina, trabalhou como consultora em gestão estratégica e foi professora convidada no MBA da Universidade Bel-grano. É autora da coleção didática escolar Educação Financeira e Valores, Editora FTD, e do livro infanto-juve-nil Crise Financeira na Floresta.

Sucessão na Empresa FamiliarConflitos, profissionalização e novos caminhosProfessor ARMANDO LOURENZO

Duração 2 encontrosDias segundas-feiras, das 20h às 22hEncontros 30/7 e 6/8Preço 2 parcelas de R$ 185

Da padaria na esquina a conglomerados industriais que formaram uma cidade como São Pau-lo, a empresa familiar traz em si os genes que determinam seu sucesso e que, num acaso, po-dem desencadear verdadeiras tragédias, com consequências inclusive para o relacionamento dos familiares. Não são poucas as histórias de insucesso de empresas que não sobreviveram à mudança de gerações no comando.

O curso apresenta a questão da empresa familiar no Brasil e no mundo, em especial os de-safios e as estratégias para o desenvolvimento de sucessores e sucessoras. Como lidar com conflitos familiares? Qual o caminho para a profissionalização da gestão e da sociedade?

Referências bibliográficasDAVIS, J. The Three Components of the family Governance. Disponível em <http://johndavis.com/three-components-family-governance/> Acesso em: 04 set. 2017.DAVIS, J.A., SINANIS, M. & COLLETTE, C. Next generation success. Cambridge Family Enterprise Press, 2014.Moreira J. A.L. & De Bortoli A. Empresa Familiar: um sonho realizado. Saraiva, 2007.Moreira J. A.L. Bastidores da Empresa Familiar. Atlas, 2011.

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Encontros

1. Empresa familiar: contexto, sucessão e conflitos2. Profissionalização da gestão societária nas empresas familiares: o caminho do futuro

ARMANDO LOURENZODoutor e mestre em administração pela FEA/USP, é professor convidado da FIA e USP para MBAs e da FGV para mestrado profissional. Diretor da Ernst & Young University e presidente do Instituto Ernst & Young, é autor de li-vros e artigos na área de negócios.

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Israel: Trajetórias e PerspectivasProfessores BERNARDO SORJ, DANIEL DOUEK, MARTA TOPEL E MICHEL GHERMAN

Duração 4 encontrosDias segundas-feiras, das 20h às 22hEncontros 16/7, 23/7, 30/7 e 6/8Preço 4 parcelas de R$ 185

Em 2018 o Estado de Israel completa 70 anos de criação. Ainda assim o país continua uma questão essencial no centro do Oriente Médio e do mundo. Os encontros, em parceria com o Instituto Brasil-Israel, apresentam um raio-X de Israel, tratando desde a ainda presente ques-tão territorial com a Palestina até a pluralidade de sua composição demográfica. Mais do que um simples panorama geopolítico de Israel, o curso desvenda ainda quais as perspectivas do país a partir das transformações recentes da sociedade israelense.

Encontros1. Definindo Israel: limites geográficos, limites sociais. Israel e suas fronteiras. Dados

censitários e socioeconômicos. A busca pela construção de um Estado judaico e democrático e as tensões inerentes a esse processo / Professor: Daniel Douek Aula excepcionalmente das 20h30 às 22h

2. A sociedade Israelense: os grupos étnicos que compõem a sociedade israelense. Ondas imigratórias e as políticas de integração. Identidade étnica e mobilização política / Professora: Marta Topel

3. Um Estado judeu no Oriente Médio. A relação entre Israel e seus vizinhos, incluindo apontamentos sobre o histórico das guerras e acordos de paz. A questão palestina / Professor: Michel Gherman

4. Tendências da sociedade israelense contemporânea: o que esperar do futuro? Como Israel chegará aos 100 anos? / Professor: Bernardo Sorj

BERNARDO SORJProfessor titular de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

DANIEL DOUEKCientista Social, mestre em letras pelo programa de Estudos Judaicos e Árabes da USP.

MARTA TOPELAntropóloga, pesquisadora e docente, diretora do Centro de Estudos Judaicos (USP).

MICHEL GHERMANProfessor convidado da Universidade Hebraica de Jerusalém e coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estu-dos Judaicos e Árabes da Universidade Federal do Rio de Janeiro

HISTÓRIA

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Império: As Origens da HumanidadeArte, religião, poderProfessor PLINIO GOMES

Duração 4 encontrosDias terças e quintas-feiras, das 20h às 22hEncontros 17/7, 19/7, 24/7 e 26/7Preço 4 parcelas de R$ 185

No grande teatro da história, poucos personagens são tão fascinantes quanto os impérios. Eles arrastaram a história com força e veemência, promovendo o encontro de culturas que antes viviam isoladamente, gerando assim novas ideias, crenças e visões de mundo – nem sempre de forma pacífica.

Para que pudessem prevalecer, foi necessária a criação de molduras ideológicas nas quais re-ligião e arte têm um papel primordial – os exemplos variam entre o confucionismo, o budismo, o zoroastrismo e o cristianismo, entre tantos. Cada consolidação gerou verdadeiras revoluções no campo dos costumes e do gosto, deixando no tempo o testemunho da arte, filosofia, técni-ca, além de alguns dos valores éticos e estéticos fundamentais presentes ainda hoje. Os en-contros tratam destes momentos cruciais da fundação e conquista do mundo, quando entre os deuses do deserto e os monstros marinhos, consolidou-se, sobre o mistério e o desconhecido, o espírito indômito da humanidade.

Encontros1. Primórdios da construção imperial. A unificação do Alto e Baixo Egito, sob o faraó

Nemés. A Mesopotâmia, as cidades-Estado e as primeiras aventuras expansionistas: Impérios Acadiano e Babilônico. Gregos e fenícios na colonização do Mediterrâneo

2. Os grandes impérios universalistas. A Pérsia Aquemênida. As conquistas de Alexandre e a civilização helenística. Religião como instrumento de poder: o budismo na Índia de Ashoka; o zoroastrismo de Ciro; Roma e o advento do cristianismo. A muralha e a China - um império introspectivo?

3. Impérios na era das grandes redes comerciais. A Rota da Seda e a “Pax Mongólica”. As “repúblicas do mar” italianas e a integração entre o Mar Negro, o Mediterrâneo e o Báltico. A expansão portuguesa na África e na Ásia – o sistema de feitorias

4. Impérios colonialistas, o poder e suas ilusões. Cortés e a conquista do México. A Índia dos Rajs e a Rainha Vitória

PLINIO GOMESAutor de O herege vai ao paraíso (Companhia das Letras). Graduou-se e fez mestrado em história, na Universi-dade de São Paulo. Viveu durante quase duas décadas no exterior, entre a Europa e o Oriente Médio. Lecionou no Masp, Mam, Casa do Saber, Centro Universitário Maria Antonia e Instituto de Cultura Árabe. Há cinco anos coor-dena o grupo de estudos em arte na Biblioteca do Masp, atuando também como membro fundador do coletivo Lente Cultural, na Livraria Martins Fontes. Atualmente apresenta conferências e cursos sobre história da arte, com foco nos períodos helenístico, romano e renascentista. Mas sua principal área de atuação é a cultura islâ-mica. Participa ainda, na condição de especialista, em projetos de viagem com foco em países como Itália, Espa-nha, Marrocos, Irã, Índia, China e Japão.

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A Paixão Segundo Clarice LispectorVida e obra do gênero humanoProfessor PEDRO PAULO DE SENA MADUREIRA

Duração 3 encontrosDias quintas-feiras, das 20h às 22hEncontros 5/7, 12/7 e 19/7Preço 3 parcelas de R$ 185

Pedro Paulo de Sena Madureira, um dos mais proeminentes editores brasileiros entre a década de 1970 e o começo dos anos 2000, foi amigo de Clarice Lispector; como editor da Nova Fron-teira, publicou toda sua obra ficcional entre 1978 e 1984.

A escritora misteriosa de beleza magnética, cuja obra foi objeto de mais de 200 traduções para mais de 10 idiomas, do tcheco ao japonês, é também a personagem de si mesma que cruzou pelos salões com artistas, escritores, poetas e políticos de seu tempo, não deixando de refletir – como um satélite – o mundo que a cercava.

É esse olhar de Clarice para o mundo que o curso apresenta, e não apenas um alinhavado de informações sobre sua vida e obra. Com a palavra íntima de Sena Madureira, os encontros tra-zem não só a autora de obras monumentais, mas também a mulher que se apaixonou e viveu intensamente por meio da escrita suas paixões – a vida, a maior delas.

Encontros1. Perto do coração selvagem: uma escrita do susto. Os primeiros romances. 2. Laços de família: o drama da existência. 3. Um sopro de vida: Clarice para sempre.

PEDRO PAULO DE SENA MADUREIRA Um dos mais proeminentes editores brasileiros entre a década de 1970 e o começo dos anos 2000. Lançou Adé-lia Prado, por indicação de Carlos Drummond de Andrade, e descobriu uma autora em Lya Luft.Tem exercido in-fluência importante na cultura brasileira desde os anos 1960, sobretudo no meio editorial. Trabalhou com Anto-nio Houaiss e com Carlos Lacerda, na Editora Nova Fronteira. Criou, com a família Siciliano, o grupo editorial do mesmo nome.

Literatura, Matemática e CabalaDe Borges a PerecProfessor JACQUES FUX

Encontro 1º/8, quarta-feira, das 20h às 22hPreço R$ 185 na inscrição

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Que relações a literatura pode estabelecer com a matemática e com a Cabala? Como pala-vras, números, equações e abstrações se articulam num conto, num romance e num tex-to “sagrado”? Quais são os limites e as confluências entre raciocínio e imaginação? O en-contro aborda essas questões tomando como ponto de referência as obras de Jorge Luis Borges, Ítalo Calvino, Lewis Carroll e Georges Perec, escritores que incorporaram, pelas vias da ficção e dos jogos de linguagem, conceitos matemáticos e cabalísticos diversos.

JACQUES FUXDoutor e pós-doutor em literatura pela UFMG, Unicamp e pela Université de Lille 3, foi pesquisador visitante na Universidade de Harvard. Formado em matemática e mestre em ciência da computação, foi professor do INSPER e é professor convidado da Fundação Dom Cabral. Escritor e pesquisador, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura em 2013 com o livro Antiterapias. Autor de Bro-chadas: confissões sexuais de um jovem escritor (Rocco, 2015) e Meshugá: um romance sobre a loucura (José Olympio/Record, 2016), vencedor do Prêmio Manaus de Literatura, e Literatura e Matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o OULIPO (Perspectiva, 2016), vencedor do Prêmio Capes pela melhor tese do Brasil e finalista do Prêmio APCA e Nobel (José Olympio/Record, 2018).

O Grande Sertão da Vida Guimarães Rosa e lições de liderançaProfessor JACQUES FUX

Encontro 3/8, sábado, das 11h às 13hPreço R$ 185 na inscrição

O encontro trata da obra seminal de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas sob uma ótica inusitada: qual o papel do líder num mundo em que nem tudo é como parece ser? Ao acom-panhar os caminhos tortuosos, desafiantes e dramáticos de Riobaldo e Reinaldo (Diadorim), além de sua evolução e de suas descobertas, é possível observar líderes à medida que pen-sam, preocupam-se, esperam, hesitam, envolvem-se, exultam, arrependem-se e refletem. Vê-se seus caráteres e seus ímpetos sendo testados, reformulados, reforçados e enfraquecidos constantemente. Os dilemas morais, éticos e pessoais são forjados no calor do enfrentamento: quem quer ver o que não deve ser sequer nomeado?

JACQUES FUXDoutor e pós-doutor em literatura pela UFMG, Unicamp e pela Université de Lille 3, foi pesquisador visitante na Universidade de Harvard. Formado em matemática e mestre em ciência da computação, foi professor do INSPER e é professor convidado da Fundação Dom Cabral. Escritor e pesquisador, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura em 2013 com o livro Antiterapias. Autor de Bro-chadas: confissões sexuais de um jovem escritor (Rocco, 2015) e Meshugá: um romance sobre a loucura (José Olympio/Record, 2016), vencedor do Prêmio Manaus de Literatura, e Literatura e Matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o OULIPO (Perspectiva, 2016), vencedor do Prêmio Capes pela melhor tese do Brasil e finalista do Prêmio APCA e Nobel (José Olympio/Record, 2018).

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Felicidade: um Olhar da NeurociênciaProfessor GUILHERME BROCKINGTON

Duração 3 encontrosDias terças-feiras, das 20h às 22hEncontros 3/7, 10/7 e 17/7Preço 3 parcelas de R$ 185

O neurocientista português António Damásio, uma das referências no estudo mundial das re-lações entre o cérebro e as emoções, apresenta a “felicidade (...) ligada a certas moléculas quí-micas e a tristeza a outras. Quando estamos felizes as imagens se sucedem com mais rapidez e se associam mais facilmente. Na tristeza, as imagens passam muito mais devagar e ficam como que impressas ali por um tempo. O ponto ideal para a efetividade do raciocínio é a felici-dade com uma ponta de tristeza — porque na euforia, o pensamento se embaralha”.

O curso mostra como as neurociências, a psicologia cognitiva e a economia comportamental compreendem o que é a felicidade e como ela se relaciona com as demais emoções e senti-mentos. Não à toa, há pouco mais de duas décadas cresce anualmente o número de pesquisas científicas em torno do tema. Ser feliz é uma questão de ciência?

Encontros 1. Emoções, sentimentos e a felicidade para as ciências do cérebro e da mente.2. O que é preciso para ser feliz: onde está a “pílula da felicidade”?3. O perigoso vão entre o trem e a plataforma: a ciência e a não ciência quando se fala em

felicidade.

GUILHERME BROCKINGTONÉ físico, doutor em educação pela USP, onde iniciou suas pesquisas em neurociência das emoções ficando por dois anos no Brain and Creativity Institute, dirigido por António Damásio na Califórnia, EUA. Pós-doutor em neu-rociências e educação também pela USP, hoje é professor na Unifesp e conduz diferentes pesquisas na interface entre neurociências e aprendizagem.

Freud, Um DicionárioIndivíduo, análise e sociedadeProfessor LEANDRO DOS SANTOS

Duração 3 encontrosDias sexta-feira, das 19h30 às 22h, e sábado, das 10h às 16hEncontros 6/7 e 7/7Preço 3 parcelas de R$ 185

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Os encontros demonstram como a psicanálise de Freud se articula de forma dinâmica entre teoria, clínica e cotidiano, e principalmente como esses três pontos se desenvolvem de manei-ra conjunta, promovendo um sistema que revela os motivos e as forças que põem o ser huma-no em movimento.

Inconsciente, repetição, transferência e pulsão são alguns dos conceitos mais cruciais na teo-ria freudiana. Essas teorias se originaram na clínica e foram confirmadas, posteriormente, na vida cotidiana: Freud se deparou com questões que diziam muito da relação entre indivíduo e o social (seja nas relações pessoais ou naquilo que precisa reprimir para viver em sociedade). E, como o próprio definiu, expandir as possibilidades no campo do amor e do trabalho, pilares do projeto individual de felicidade do humano. Isso tem um preço e, para pagá-lo, a neurose é uma das saídas. Sendo assim, a psicanálise se viu às voltas com fenômenos sociais e, princi-palmente, na relação entre o privado e o público, entre aquilo que é mais íntimo de cada um e, ao mesmo tempo, ao que é mais exposto.

Encontros1. Freud teórico: conceitos fundamentais da psicanálise2. Freud clínico: como se dá uma análise3. Freud e o social: a psicanálise para além do consultório

LEANDRO DOS SANTOSPsicanalista, realizou pós-doutoramento em psicologia social pela PUC-SP, com doutorado em psicologia clíni-ca e mestrado em psicologia escolar, ambos pela USP. Exerceu a docência universitária em nível de graduação e pós-graduação em Psicologia e atualmente se dedica a organizar e participar de eventos no campo ‘psi’ com te-mas ligados ao cotidiano da clínica psicanalítica, atividade desenvolvida e praticada regularmente por mais de duas décadas em consultório particular.

A Neurose da FelicidadeProfessor LILIAN WURZBA

Duração 4 encontrosDias quartas e sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 11/7, 13/7, 18/7 e 20/7Preço 4 parcelas de R$ 185

O curso trata dos mecanismos psíquicos envolvidos na busca pela felicidade a partir da psi-cologia analítica de Carl Gustav Jung. Essa recente transformação da felicidade em substan-tivo inclui a demanda de um sujeito que a manifeste – sujeito tomado por desejos e frustra-ções inerentes à vida (e ao seu fim). Se para Jung a neurose é um ato frustrado de adapta-ção, “um substitutivo de um sofrimento legítimo”, é possível afirmar que essa meta obrigatória da felicidade é uma neurose contemporânea. Por outro lado, como identificar os movimentos desse mecanismo psíquico pode proporcionar uma relação mais saudável com os vaivéns da existência? Como conhecer a si mesmo pode se referir, então, a assumir as próprias ranhuras como parte de si, na contramão de uma corrente medicalização da vida que insiste em silen-ciar os estalidos daquilo que constitui cada um.

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Encontros

1. Consciência e finitude2. Idealização e realização3. Cosmovisão e sentido da vida4. Autoconhecimento e felicidade

LILIAN WURZBAPsicóloga especialista em Psicologia Analítica, mestre e doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP. É coauto-ra de Crítica e Profecia: A filosofia da religião em Dostoiévski (Editora 34, 2003).

Lacan, Um DicionárioUniverso e palavra em expansãoProfessor LEANDRO DOS SANTOS

Duração 3 encontrosDias sexta-feira, das 19h30 às 22h, e sábado, das 10h às 16hEncontros 13/7 e 14/7Preço 3 parcelas de R$ 185

Os encontros exploram algumas das contribuições de Lacan para o desenvolvimento da psi-canálise (como as noções do inconsciente estruturado como uma linguagem, a materialidade do significante e a insistência do gozo), repensando todo o processo ético da clínica. Perma-nentemente (pre)ocupado com a banalização e com a perda do teor subversivo da psicanálise, Lacan não apenas releu Freud, mas também aprimorou certos elementos de sua obra, fazendo intersecções inesperadas com áreas como a matemática, a filosofia e a literatura, possibilitan-do uma significativa expansão (e transformação) da teoria psicanalítica.

Encontros1. Lacan leitor de Freud: breve introdução à teoria lacaniana2. Lacan clínico: as criações a partir de Freud3. Lacan em terceira pessoa: relatos de supervisão e análise de um psicanalista original

LEANDRO DOS SANTOSPsicanalista, realizou pós-doutoramento em psicologia social pela PUC-SP, com doutorado em psicologia clíni-ca e mestrado em psicologia escolar, ambos pela USP. Exerceu a docência universitária em nível de graduação e pós-graduação em Psicologia e atualmente se dedica a organizar e participar de eventos no campo ‘psi’ com te-mas ligados ao cotidiano da clínica psicanalítica, atividade desenvolvida e praticada regularmente por mais de duas décadas em consultório particular.

Como Perceber o Mundo?Cinema, música e questões de neurociência Professor RÔMULO FERREIRA E MARCELO MUNIZ

Duração 4 encontrosDias terças e quintas-feiras, das 20h às 22hEncontros 31/7, 2/8, 7/8 e 9/8Preço 4 parcelas de R$ 185

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O curso apresenta as transformações provocadas pela possibilidade de gravação e reprodução do som com a invenção do fonógrafo, a formação do cinema e estudos sobre a percepção e o papel do som nessa interface. Ao unir as descobertas mais recentes em neurociência e cogni-ção, os encontros exploram a relação entre aspectos do desenvolvimento estético e tecnoló-gico de som/imagem e as transformações na sua forma de apreensão pelo cérebro humano.

Conta a história que a primeira sessão de cinema foi marcada por uma plateia aos gritos, as-sustada com a chegada de um trem à plataforma na tela imensa. Todos acreditaram, naque-le momento, que de fato o trem estaria vindo para cima do público. Hoje em dia parece risível a inocência, mas imagine um mundo em que as dimensões de tempo e espaço, tão dissolvidas pelo cinema contemporâneo, ainda fossem rígidas; alguns avanços tecnológicos atuais só foram possíveis porque, antes, foi possível projetar o inimaginável. O cinema e a música moldaram as formas como as pessoas passaram a perceber o mundo – isso quer dizer, seus cérebros. Você vê o mundo com seus olhos ou com os olhos da cultura audiovisual na qual foi civilizado?

Encontros 1. A origem do cinema e o problema da percepção. Exibição de cenas selecionadas de

obras do início do século 20. 2. Percepção visual e auditiva. Os irmãos Lumière [La sortie de l’Usine Lumière à Lyon

(1895) e L’árrivée d’um train a la Ciotat (1896)], Le Melómane (Georges Méliès, 1903); The Jazz Singer (Alan Crosland, 1927) e outras obras.

3. Música, som e cinema. Persona (Ingmar Bergman, 1966); Les Vacances de Monsieur Hulot (Jacques Tati, 1953); Metropolis (Fritz Lang, 1925-26) e outros.

4. O problema da realidade no cinema. Nanook of the North (Robert J. Flaherty, 1922); Moana (Robert J. Flaherty, 1926); Man of Aran (Robert J. Flaherty, 1934) e Drifters (John Grierson, 1929).

RÔMULO FERREIRAProfessor visitante no programa de pós-graduação em neurociências e comportamento do Instituto de Psicolo-gia da USP (IP-USP), é doutor em neurociências e comportamento e bacharel em física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).

MARCELO MUNIZBacharel em física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), é mestre e dou-tor pelo Instituto de Psicologia da USP (IP-USP). Atualmente realiza pesquisas na área de cognição junto à mes-ma instituição, além de trabalhos voltados para a música experimental, com ênfase em psicoacústica, percep-ção, cognição musical e artes sonoras.

Uma Psicanálise da Falta de TempoA vida, rápida e devagarProfessor PEDRO DE SANTI

Duração 4 encontrosDias sábados, das 11h às 13hEncontros 21/7, 28/7, 4/8 e 11/8Preço 4 parcelas de R$ 185

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Nossa vivência do tempo é alterada pelo ritmo do mundo contemporâneo. O excesso de aces-so às coisas é maravilhoso, mas pode se reverter em experiência traumática, paralisante e sem a possibilidade de deixar memória significativa. Ante as tantas demandas, passamos a reagir, mais que agir: perdemos a condição de pensar e sermos espontâneos. Além da dificuldade para dormir, fica restrita a capacidade de sonhar. Este curso de psicanálise se apresenta como tempo de reflexão, fora do registro da performance e produtividade

Encontros1. O excesso de acesso. O tempo parado do trauma2. A vida no automático: reagir, mas não agir3. Distopias sem utopia? O anseio por reiniciar, voltar a sonhar4. Elaboração. Transformar a tristeza em luto e reabrir o fluxo do desejo

PEDRO DE SANTIPsicanalista, mestre em filosofia pela USP e doutor em psicologia clínica pela PUC-SP. Professor da especiali-zação em teoria psicanalítica da Cogeae/PUC-SP e de psicologia da comunicação social da ESPM. Autor dos li-vros Desejo e adição nas relações de consumo  (Zagodoni, 2011), A construção do eu na Modernidade  (Holos, 2005), A crítica ao eu na Modernidade - em Montaigne e Freud (Casa do Psicólogo, 2003) e coautor de Psicolo-gia, uma (nova) introdução (Educ, 2011).

A Lógica da PsicanáliseA matemática em Jacques LacanProfessor JACQUES FUX

Encontro 3/8, sexta-feira, das 20h às 22hPreço R$ 185 na inscrição

Jacques Lacan valeu-se de conceitos matemáticos para construir uma lógica psicanalítica que fosse universal – em qualquer lugar do Universo a resposta a 1+1 será 2, tanto importa quem fizer a soma. A busca pela mesma lógica em psicanálise aparece, por exemplo, no se-minário “Problemas cruciais para a psicanálise”, no qual Lacan serve-se de considerações so-bre os objetos topológicos (o toro, a banda de Moebius, o cross-cap e a garrafa de Klein) para chegar ao seu objetivo. Além disso, em outros seminários, Lacan trata de questões relativas à teoria de conjuntos e lógica matemática.

O encontro apresenta a teoria e os conceitos matemáticos envolvidos na obra lacaniana, abordan-do questões caras ao pensamento de Lacan com base nos textos L’Étourdit, Sinthoma, O tempo lógico e a asserção da certeza antecipada, Seminário IX, Seminário XX e Problemas Cruciais.

JACQUES FUXDoutor e pós-doutor em literatura pela UFMG, Unicamp e pela Université de Lille 3, foi pesquisador visitante na Universidade de Harvard. Formado em matemática e mestre em ciência da computação, foi professor do INSPER e é professor convidado da Fundação Dom Cabral. Escritor e pesquisador, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura em 2013 com o livro Antiterapias. Autor de Bro-chadas: confissões sexuais de um jovem escritor (Rocco, 2015) e Meshugá: um romance sobre a loucura (José Olympio/Record, 2016), vencedor do Prêmio Manaus de Literatura, e Literatura e Matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o OULIPO (Perspectiva, 2016), vencedor do Prêmio Capes pela melhor tese do Brasil e finalista do Prêmio APCA e Nobel (José Olympio/Record, 2018).

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Jacques Lacan e Luis BuñuelDiálogos possíveisProfessor SÍLVIA MARQUES

Duração 2 encontrosDias terça e quinta-feira, das 20h às 22hEncontros 7/8 e 9/8Preço 2 parcelas de R$ 185

Jacques Lacan projetou Buñuel em um de seus seminários dizendo: “Em vez de falar sobre masoquismo feminino, eu prefiro mostrar A Bela da Tarde”. Partindo dos provocativos aforis-mos lacanianos “a relação sexual não existe” e “a mulher não existe”, o curso coloca em diá-logo o cinema surrealista de Luis Buñuel com a psicanálise de Lacan. Por meio da estética e da narrativa dos filmes, os encontros abordam a questão do feminino como construção social, além de debater temas como o tabu da sexualidade feminina e o mito da maternidade como ideal feminino.

Encontros1. A relação sexual não existe: A bela da tarde (França/Itália/ 1967)2. A mulher não existe: Esse obscuro objeto do desejo (França/Espanha/1977)

SÍLVIA MARQUESDoutora em comunicação e semiótica pela PUC/SP, idealizadora e docente do curso de pós-graduação em ci-nema do complexo FMU, é psicanalista lacaniana e escritora com sete concursos literários vencidos e uma in-dicação ao Prêmio Jabuti 2013, na categoria educação. Entre seus livros estão Hispanismo e erotismo: O cine-ma de Luis Buñuel (Annablume/Fapesp 2010) e O cinema da paixão: Cultura espanhola nas telas, (Giostri, 2013).

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Transformação num Mundo Complexo Caos e mudança catastróficacom HÉCTOR LISONDO

Duração 3 encontrosDias quintas-feiras, das 20h às 22hEncontros 5/7, 12/7 e 19/7Preço 3 parcelas de R$ 185

O curso destaca os processos de mudança na direção do desenvolvimento e evidencia o im-portante papel da qualidade da frustração como motor do crescimento, em especial quando a incerteza, a provisoriedade, a complexidade e o caos são os companheiros de viagem nos tempos vigentes.

Encontros1. Sistemas fechados e sistemas abertos. Capacidade positiva e capacidade negativa:

mudança catastrófica. 2. A experiência emocional: a frustração, o vínculo e o pensamento. 3. Mudança; transformação e papel: mitos e resistências

HÉCTOR LISONDO Engenheiro e psicólogo, é mestre em qualidade pela Unicamp e doutor em engenharia de produção pela Escola Politécnica da USP. É autor de Mudança sem catástrofe ou Catástrofe sem Mudanças- liderando pessoas para o processo de mudanças nas organizações (Casa do Psicólogo, 2004).É fundador do Instituto Lisondo, consultoria focada em empresas familiares e coaching executivo, tendo se apro-fundado no estudo da Escola de Tavistock (UK), interessada em pesquisar organizações a partir do approach de psicodinâmica e sistemas. Atua também como professor convidado nos MBAs da FGV, FIA e Fundação Vanzolini.

Sua Vida e Emprego Daqui em Diantecom DIEGO BARRETO E LUCIANA GALLO

Duração 3 encontrosDias quarta, quinta e sexta-feira, das 20h às 22hEncontros 25/7, 26/7 e 27/7Preço 3 parcelas de R$ 185

A tecnologia alterou de forma irreversível a previsibilidade do mundo, especialmente quando o assunto é trabalho – a previsão é que daqui a 50 anos, mais da metade das empresas mais valiosas de hoje tenham desaparecido. Esse momento de transição acelerada dos modelos de relações sociais e econômicas demanda um preparo consciente para viver e trabalhar em uma nova conjuntura. Os encontros apresentam conceitos, práticas e insights para uma nova for-

TEMAS CONTEMPORÂNEOS

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ma de pensar, ser e agir no novo contexto de mundo e como aplicá-los na vida pessoal e no trabalho.

Encontros1. Contexto da atual sociedade e economia. O impacto da economia colaborativa para

as organizações tradicionais. As empresas que estão se sobressaindo no mercado, e seu modelo de negócios. Parcerias e escala de impacto das empresas do futuro / Com Diego Barreto

2. Habilidades, atitudes e competências do futuro necessárias para viver e trabalhar no contexto da nova economia. Como as empresas podem e devem se preparar para a mudança na gestão de pessoas. Liderança colaborativa / Com Luciana Gallo

3. A interdependência na nova economia. Novas relações de trabalho. O trabalho em rede, seus desafios e oportunidades. Consenso e convergência. Rituais e práticas colaborativas para instituições, organizações e comunidades do futuro / Luciana Gallo 

DIEGO BARRETOMestre pelo IMD (Suíça), com foco em estratégia e liderança, é especialista em finanças pela Fipecafi/USP, e tam-bém bacharel em direito pela PUC-SP. É atualmente CFO da Ingresso Rápido e foi executivo da Lopes, AES, OAS e Suzano, tendo construído sua experiência nas seguintes vertentes: estratégia, finanças e desenvolvimento de novos negócios. Também é mentor de mais de 20 startups em diferentes países e membro do conselho de admi-nistração do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores. Foi professor da FGV e FIA/USP, além de ter pu-blicado dois livros.

LUCIANA GALLOEducadora, facilitadora de processos colaborativos e de desenvolvimento humano, coach de vida e carreira, men-tora de empreendedores no desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais, e palestrante. Es-pecialista em Economia e Cultura Colaborativa. Co-fundadora da Amadoria, uma empresa da nova economia que realiza experiências de aprendizagem, arte e conexão. Tem MBA em Gestão Executiva e Desenvolvimento Huma-no. Life and Executive Coaching pelo ICI (Integrated Coaching Institute). Pós-graduada em Pedagogia Colabora-tiva pela UNI-BR em São Paulo. Suas outras formações incluem ainda Instituto EcoSocial, Instituto Brasileiro de Programação Neurolinguística, Escola de Educação Emocional de Base Rogeriana (EFMA) e Centro Metamorfo-se de Desenvolvimento Integral.

FuturismoA arte de construir o futuro na práticacom JAQUELINE WEIGEL

Duração 4 encontrosDias quartas e sextas-feiras, das 20h às 22hEncontros 25/7, 27/7, 1º/8 e 3/8Preço 4 parcelas de R$ 185

O futurismo não é algo esotérico como a arte de prever o futuro – nas cartas, na borra do café ou no que for – mas sim uma proposta de observar as tendências de maneira crítica, gerando entendimento sobre as transformações sociais, políticas, econômicas e corporativas em an-damento no mundo. O curso apresenta de maneira ampla como desmistificar os sinais do fu-turo (sabe essa história de “os empregos vão acabar!” - será? ou vão se transformar?), criando empatia e entendimento das mudanças. Ao apresentar metodologias de previsão globais, os

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encontros permitem aos participantes colocar a criatividade em prática e criar estratégias de transformação para a sociedade, os negócios e a carreira.

Encontros 1. Uma visão ampliada da mudança do mundo: forças de mudança, explosão demográfica,

conectividade, tecnologias e o renascimento cultural do planeta2. Foresight (previsão), uma ciência que imagina o futuro e cria ações no presente.

Conceitos, escolas, metodologias globais e prospectiva estratégica para inovação e transformação social

3. Cenários sociais, econômicos, trends, business e futuro do trabalho: a era pós-digital, os novos modelos de negócio e trabalho, e o que saber para sobreviver a partir de 2020

4. A mudança cultural: mindshift ao extremo e como adaptar negócio e carreira. Neuro e blended learning, pensamento exponencial e como mudar o mindset na prática

JAQUELINE WEIGELFuturista estratégica para negócios e pesquisadora de futurismo mundial, parceira do The Millennium Project, membro do World Future Society e Association of Professional Futurists e WSFS, instrutora de cursos e pro-gramas de liderança exponencial, mentora de inovação disruptiva para C-Level e aluna da Singularity Universi-ty (EUA).

O QUE ÉA CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento em São Paulo, que oferece acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.

INSCRIÇÕESAs reservas e matrículas nos cursos são feitas pelo telefone (11) 3707-8900, pela internet ou pessoalmente. A CASA DO SABER não permite matrículas para encontros avulsos ou a participação de acompanhantes como ouvintes.

PAGAMENTOA CASA DO SABER aceita cartões de crédito e cheque, de acordo com o anunciado. Boleto bancário, cartão de débito e dinheiro são aceitos somente para pagamentos à vista. A CASA DO SABER não aceita depósitos ou transferências bancárias.

PARA CANCELAR UMA MATRÍCULASe você cancelar a inscrição em um curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá reembolso integral. Entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50%. Nas últimas 48 horas que antecedem o início do curso não haverá restituição, porém é possível indicar outra pessoa para assistir às aulas. Os lugares nos cursos são limitados e a sua eventual desistência dificultará a oferta de vaga junto a novos alunos. Eventualmente, um curso pode vir a ser cancelado caso não alcance o número mínimo de inscritos.

EXCLUSIVIDADESCARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS (acesso a todos os cursos da programação presencial e on-line)VALE-PRESENTEBOLSAS DE ESTUDOSCARTEIRA DE ALUNO CASA DO SABERDESCONTO PARA UNIVERSITÁRIOS

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