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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ­ PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO­PEDAGÓGICA

PROFESSORA PDE 2009: SANDRA MARA DELLÊ

                              

PINHÃO – PR

2010

 TÍTULO: Leitura digital de crônicas

AUTORA: Sandra Mara Dellê    e­mail: [email protected]

ESCOLA DE ATUAÇÃO: Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e 

Adultos – CEEBJA fone (42)3677­2161

MUNICÍPIO: Pinhão – PR

NRE: Guarapuava

PROFESSOR ORIENTADOR IES: Profª. Ms. Íris Yae Tomita

IES VINCULADA: UNICENTRO

SUPERVISORA DA ESCOLA: Marta Cleidiane Rodrigues Anciutti

ÁREA DO CONHECIMENTO: Língua Portuguesa e Literatura

PRODUÇÃO DIDÁTICO­PEDAGÓGICA: Material Multimídia

 

PÚBLICO ALVO: Ensino Médio

LOCALIZAÇÃO: Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos 

– CEEBJA  Rua XV de Novembro, S/Nº, Bairro Nossa Senhora Aparecida, CEP 

85.170­000 Pinhão ­ PR

APRESENTAÇÃO:  Esta   produção   didático­pedagógica   tem   por   objetivo 

apresentar os conceitos básicos iniciais de utilização do computador no ensino 

de Língua Portuguesa para Jovens e Adultos, a serem apresentados em forma 

2

de oficinas para promover a conexão entre os saberes escolares e o uso das 

novas tecnologias disponíveis na escola.

Propõe também a abordagem do gênero discursivo “crônica”, por meio 

da leitura digital em links.

PALAVRAS­CHAVE:  Tecnologia,   Inclusão   e   Leitura   Digital,   Crônica, 

Socialização;

3

Leitur@ Digit@lA   presente   produção   didático­pedagógica   faz   parte   do   projeto: 

”Inclusão digital: (Não) é proibida para maiores,” que tem como tema: “Leitura 

digital   por   jovens   e   adultos”,   e   visa   otimizar   a   utilização   dos     recursos 

tecnológicos   disponíveis   na   escola,   em   especial   os     computadores   do 

laboratório de informática, com finalidades educativas.

É  perceptível  o   fato  de  que as  relações  interpessoais  e   lingüísticas 

estão se modificando na medida em que as pessoas interagem, mediadas pelo 

computador conectado à internet.

O fato é  que o ciberespaço configura hoje uma nova era: a Era da 

Informática, das múltiplas janelas abertas, da hipertextualidade, do diário digital 

de  uma  nova  sociabilidade.   (Araújo,   2006),  pela  qual  o   sujeito   bahktiniano 

interage, promovendo a criação de teias e redes de relações e aprendizagem 

cooperativa.

A   discussão   sobre   usar   ou   não   a   internet   no   ensino   tornou­se 

ultrapassada, uma vez que ela já provou ser útil em todos os níveis de ensino. 

O que falta é aprender a explorar adequadamente as suas possibilidades.

A relação do professor com o computador, ligada à sua alfabetização 

tecnológica,   parece   hoje   ser   um   problema   menor   do   que   tantos   outros 

enfrentados   no   dia­a­dia   escolar.   Portanto,   torna­se   necessário   que   nos 

preparemos   tecnológica   e   pedagogicamente   para   a   formação   dos   futuros 

cidadãos para que saibam utilizar, produzir e interpretar as novas linguagens 

do mundo contemporâneo.  O educador  hoje  deve ser  aquele que ensina o 

aluno a aprender e a ensinar a outrem o que aprendeu. Não se  trata mais 

daquele ensinar passivo, mas do ensinar ativo, no qual o aluno é o verdadeiro 

sujeito da ação.  É a abordagem construtivista do conhecimento, por utilizar o 

computador  no planejamento  de ações pedagógicas  no ambiente  virtual  de 

aprendizagem, enfatizando a construção de conhecimentos tecnológicos para 

darem suporte ao conhecimento pedagógico.

4

Moran   (2000­p.46),   afirma   que   o   professor   (...)   tendo   uma   visão 

pedagógica inovadora que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar 

algumas ferramentas simples da internet para melhorar a interação presencial­

virtual entre todos.

Trata­se   de   um   trabalho   inicial   simples   de   reconhecimento   do 

computador  e  suas  possibilidades,  numa  forma dinâmica  e  participativa  de 

apresentação por meio da interação grupal.     

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná 

sugerem que o professor propicie práticas de leitura de textos de diferentes 

gêneros,   considerando   os   conhecimentos   prévios   dos   alunos,   formule 

questionamentos  que   possibilitem   inferências   sobre  o   texto  e  oportunize  a 

socialização de idéias. 

Nesta   perspectiva,   este   material   insere­se   na   esfera   social   de 

circulação midiática, contemplando os gêneros discursivos (e­mail, blog), que 

propõe   abordar   o   gênero   discursivo   crônica,   por   meio   da   leitura   digital, 

acessado em links.

A   opção   pela   crônica   deu­se   por   esta   conter   vários   assuntos   da 

atualidade   e   mostrar­se   por   vezes   crítica,   sentimental   ou   humorística.   Na 

crônica,  a  pressa  de  escrever   junta­se  à   de  viver.  Os  acontecimentos  são 

extremamente rápidos, por isso o cronista precisa de um ritmo ágil para poder 

acompanhá­los, tal qual acontece nos diálogos dos internautas. Dessa forma, 

há  uma proximidade entre as normas da  língua escrita,  da oralidade e das 

trocas dialógicas que fazem emergir a interatividade e criatividade dos alunos 

no meio digital.

É   nesse   contexto  que  esta  produção  didático­pedagógica  propõe  a 

utilização do laboratório de informática com finalidades educativas, nas aulas 

da disciplina de Língua Portuguesa do Ensino Médio do Centro Estadual de 

Educação Básica para Jovens e Adultos de Pinhão, para promover a interação 

pessoal, grupal e social por meio da leitura digital de crônicas.

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Espera­se   que   a   apresentação   de   crônicas   mediadas   pela   leitura 

digital,  proporcione a reflexão e produção de textos que serão reunidos em 

uma coletânea para posteriormente serem socializados em blogs.

O fato de o CEEBJA ter uma organização de tempo diferenciada do 

ensino   regular,   o   ensino   na   Educação   de   Jovens   e   Adultos,   favorece   o 

atendimento individualizado, o respeito ao tempo de aprendizagem do aluno, 

para   assim   poder   atender   e   sanar   suas   dificuldades,   fator   que   representa 

condição essencial para que esta proposta se efetive.

Compreende­se que a inclusão digital dos alunos adultos e idosos, sua 

participação   e   integração   no   ambiente   virtual   de   aprendizagem,   torna­se 

importante   pela   valorização   pessoal,   reconhecimento   e   aceitação   como 

cidadãos. 

Pensar e fazer educação na EJA significa repensar as especificidades 

dessa   modalidade   de   ensino   e   os   novos   desafios   que   a   sociedade 

tecnologizada traz, e que hoje se impõem aos educadores e educandos. 

Espera­se que este material venha contribuir com a Educação e que 

por   meio   das   aulas   de   Língua   Portuguesa   os   alunos   tornem­se   leitores 

imersivos,  com a  avidez e agilidade necessárias  para  a   formação de bons 

leitores,   compreendendo   a   linguagem   como   um   saber   em   movimento,   um 

processo dialógico e interativo, com práticas integradoras e contextuais. 

Para o desenvolvimento desta proposta, o material foi dividido em dez 

oficinas   de   duas   horas   aula,   organizadas   sequencialmente,   mediante   a 

apropriação dos conhecimentos por todos os alunos.

PRODUÇÃO INICIAL

Para a realização plena das atividades propostas a seguir, é importante 

que os alunos entrem em contato com os recursos digitais no laboratório de 

informática, oportunidade em que terão as noções básicas e as primeiras lições 

de   manejo   e   funcionamento   do   computador.   Nesta   primeira   etapa,   estão 

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previstas   2  horas/aula   para   que   todos  os   alunos  atinjam   um   desempenho 

satisfatório, requisito essencial para participarem das próximas atividades.

Oficin@ 1

Reconhecendo o computador

Considerando   que   o   aluno   adulto   tem   poucas,   ou   nenhuma 

oportunidade de contato com computadores e/ou participação em ambientes 

virtuais, esta primeira oficina propõe que os alunos compreendam como é o 

manuseio dos computadores (a   postura ,os   cuidados com as máquinas e o 

funcionamento   dos   elementos   que   os   compõem):   ligar,   desligar,   o 

funcionamento do mouse, a tela,a rolagem do texto ou imagem, o   teclado e 

suas   múltiplas   funções,   acessar,   e   outros   conhecimentos   que   se   fazem 

necessários nesta primeira etapa.

− conhecendo o ambiente

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Figura1: Terminal

− após   clicar   na   tecla   liga/desliga,   cada   monitor   fará   a   solicitação   de 

reconhecimento de teclado e mouse;

Figura 2: Reconhecimento de teclado

Figura 3 : Reconhecimento de monitor

− após selecionar para cada monitor, um teclado e um mouse, o aluno fará 

o acesso ao sistema, informando seu login (usuário) e senha;

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Figura 4: Acesso ao terminal

Entendendo o teclado

É   um   periférico   de   entrada   de   dados.   Possui   teclas   com   letras, 

números, caracteres especiais e teclas de controle.

Conheça algumas teclas e funções: 

                                 

Enter ⇒ Confirma ação;

Esc ⇒ Cancela ação;

Delete  ⇒  Apagar  a  seleção (Exemplo:  num processador  de  textos apaga o 

texto selecionado; na pasta pessoal apaga arquivo selecionado);

Num Lock  ⇒  Ativa/desativa   teclado numérico   (teclas  de  0  a 9  à  direita  do 

teclado);                                       

Caps Lock ⇒ Ativa/desativa maiúsculo;

Alt  ⇒  Utilizada   geralmente   junto   com   outra   tecla   para   acessar   itens   da 

interface, como menus e opções de janelas botões, utilizando o teclado;

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Ctrl  ⇒ Geralmente usada junto com outras teclas como atalhos para funções 

(Exemplos: Ctrl + C – Para copiar; Ctrl + V – Para colar; Ctrl + X – para cortar).

Oficin@ 2

Conhecendo outros recursos...

Neste segundo momento serão apresentadas as formas de leitura que 

o computador oferece ao abrir a tela, as possibilidades de leitura na internet, 

como   e   onde   acessar   (os   buscadores   e   links),   e   finalmente   a   escrita 

digitalizada (editores de texto) arquivos, pastas, salvar, editar, enviar..., com as 

devidas explicações que as nomenclaturas sugerem.

Figura 5:Conhecendo o sistema

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Figura 6:Conhecendo o menu vertical

Figura 7:Conhecendo a barra de acesso rápido

Figura 8:BrOffice­Writer selecionado na Barra de acesso rápido.

                                              

Oficin@ 3

Acessando...

Aqui os alunos entrarão em contato com o navegador por meio de 

buscadores sugeridos tais como: altavista, bing, cadê, yahoo busca, google e 

outros, para acessarem links, concretizando mais essa forma de conhecimento. 

Na   seqüência   os   alunos   irão   acessar   links   de   forma   aleatória   para   o 

treinamento individual de leituras.

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Figura 9:Acesso ao google Figura 10: Acesso ao altavista

Figura 10:Acesso ao bing Figura 11: Acesso ao yahoo busca

Oficin@ 4

Lendo textos na internet

Apropriados dos conhecimentos técnicos de acesso ao computador, os 

alunos irão realizar a leitura digital de crônicas em links por eles escolhidos.

Nesta atividade poderão ser sugeridos nomes de cronistas de renome 

da   Literatura   Brasileira,   tais   como:   Machado   de   Assis,   Fernando   Sabino, 

Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond 

de Andrade, Vinícius de Moraes e outros.

Para   isso   todos   os   alunos   deverão   acessar   e   realizar   a   leitura 

silenciosa   da   crônica   escolhida.   Terminada   a   leitura,   faz­se   um   breve 

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comentário   do   texto   com   questões   elaboradas   para   serem   respondidas 

oralmente pelos alunos, a seguir:

­ Qual o título da crônica que você leu? É sugestivo?

­ E qual é o nome do cronista? Já tinha ouvido falar nele? 

­ Qual o assunto abordado?

­ Relate o momento mais interessante que o texto apresenta: 

Esta atividade fará  com que os alunos reflitam e busquem as pistas 

que tornaram a crônica interessante, como também irá motivá­los a participar 

de   atos   de   leitura,   organizar   suas   idéias   e   pensamentos   diante   de   textos 

apresentados de forma diferenciada do que a escola comumente apresenta.

Oficin@ 5

Mas afinal, quem é o cronista?

Para   obterem   essa   resposta,   os   alunos   irão   acessar   os   links   que 

trazem as  biografias  dos  autores  das  crônicas   lidas  por  eles,  por  meio  do 

buscador,   digitando   o   nome   do   cronista,   para   que   possam   conhecer   e 

reconhecer os grandes escritores: quem foram, onde, em que época e como 

viveram,   em   que   circunstâncias   escreveram,   o   que   escreveram   além   de 

crônicas,   entre   outras,   pois   além   de   curiosas,   essas   são   informações 

relevantes   que   emergem   quando   admiramos,   gostamos   da   obra   de 

determinado autor, nos interessamos em saber quem compôs tão admirável e 

instigante texto, até mesmo como forma de valorização e reconhecimento  de 

sua produção.

Oficin@ 6

Escrevendo textos

Após esse embasamento espera­se que os alunos tenham o incentivo 

e subsídios necessários para praticarem a escrita de textos. Será solicitada a 

produção de um texto que versará sobre o assunto abordado nas crônicas lidas 

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anteriormente   por   eles,   porém   num   estilo   próprio,   individual,   enfocando   a 

temática  do  autor   sob  o   seu  ponto  de   vista   para   relatar  o   que  o   cronista 

escreveu   com   tanta   propriedade.   Esta   primeira   produção   tem   por   objetivo 

estimular a escrita dos alunos. Sugere­se portanto que realizem a escrita da 

primeira versão do texto utilizando­se da forma convencional de escrita (em 

folhas   de   papel   ou   no   caderno),   para   em   seguida   serem   reestruturados, 

observando   os   elementos   gramaticais,   ortográficos   e   estruturais   que   os 

compõem.

Oficin@ 7

Editando textos

De posse da versão definitiva dos textos, os alunos se encaminharão 

ao laboratório de informática para digitarem seus textos no editor de textos, sob 

a orientação técnica da professora.

Finalizado o trabalho, a professora deverá fazer a leitura e revisão de 

toda   produção   por   eles   escrita,   que   será   salva   e   arquivada   em   pastas 

individuais criadas pelos alunos e a professora que os orientará.

Figura 12: Conhecendo o editor de texto

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Oficin@ 8

Mas afinal, o que é uma crônica ?

Nesta   etapa,   os   alunos   com   os   conhecimentos   de   informática 

adquiridos anteriormente, deverão realizar, tendo como recurso o computador 

ligado   à   internet,   uma   pesquisa   do   que   é   uma   crônica:   definição, 

características, quando e onde surgiu, o contexto histórico, crônicas e cronistas 

brasileiros de renome. Esta pesquisa deverá também ser arquivada em suas 

pastas individuais.

Oficin@ 9

Atividade extra classe

Chegou o momento de dialogar com as pessoas. Cada aluno deverá 

escolher   uma   pessoa   da   comunidade   para   conversar   sobre   assuntos   que 

versem sobre fatos pitorescos, situações reais ouvidas ou vivenciadas pelas 

próprias pessoas e que abordem temas humorísticos, trágicos, tristes, alegres, 

embaraçosos,   e   outros.   Nesta   ocasião   os   alunos   deverão   fazer   breves 

anotações,  lembretes ou até mesmo um pequeno roteiro do que ouvem das 

pessoas, para serem transformados em textos escritos que depois de digitados 

serão também arquivados em pastas. 

Oficin@ 10

Organizando a coletânea dos textos dos alunos em blogs

Em conjunto com os alunos, será criado um blog para serem postados 

os textos por eles produzidos. Esta é uma atividade que exige conhecimento 

dos recursos tecnológicos, mediante a complexidade da ação.

Esta ação é a culminância da produção didática porque é o momento 

de socialização, interação e compartilhamento da produção escrita em que a 

leitura digital se efetiva.

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Considerações finais

          

Pensar, refletir, analisar, discutir é o grande desafio que se apresenta 

aos educadores deste século no que diz respeito às possibilidades e resultados 

da   utilização   das   novas   tecnologias   de   informação   e   da   comunicação   no 

processo   educacional,   pois   a   educação   do   futuro   é   aquela   que   deve 

proporcionar   a   formação   de   cérebros   para   a   cooperação,   para   a   relação 

harmoniosa   entre   os   seres   que   habitam   nosso   planeta   e,   ainda,   segundo 

Market, 1992, é  aquela que prepara para a vida, para tomar decisões, para 

integrar   conhecimento.  Trata­se  de  uma educação que  prepara  o   indivíduo 

para agir,  planejar e executar,  não apenas reagir.  E diríamos ainda: criar  e 

desenvolver a intuição e a sensibilidade para produzir mudanças nas relações 

sociais e práticas culturais.

A  incorporação do computador  nas aulas  de  Língua Portuguesa do 

Ensino   Médio   do   CEEBJA   por   meio   desta   produção   didático­pedagógica 

representa   o   desafio   maior   frente   a   um   campo   de   pesquisa   tão   vasto   e 

complexo que esse recurso apresenta.

O  uso  planejado  do  computador  na  escola  pode   trazer   importantes 

modificações nas formas de nossas ações em sala de aula e no ensino de 

modo geral.

Uma boa utilização do computador na escola pode propiciar novas formas de 

relação pedagógica, de pensar o currículo, como também conduzir o ambiente 

escolar a profundas mudanças.

O uso do computador na educação tem um potencial enorme, que não 

está diretamente relacionado à presença da máquina, mas sim do profissional 

professor que tem o compromisso com a pesquisa, com a elaboração própria, 

com o desenvolvimento da crítica e da criatividade, superando a cópia, o mero 

ensino e a mera aprendizagem.

O desenvolvimento da tecnologia atinge de tal modo as formas de vida 

da sociedade, que a escola não pode ficar à margem dessa mudança.

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“Aqueles que se dedicarem consciente e prazerosamente à conquista das tecnologias 

aplicadas à educação, jamais sofrerão do abandono e solidão e suas conseqüências, a que 

estão condenados no sistema tradicional.”

(Brito, 1992)

                                                                                             

“Se   na   atualidade,   navegar   é   necessário,   este   é   o   momento   de   nós   professores 

admitirmos   que   precisamos   aprender,   reinventar   nossas   competências,   desenvolver   novas 

habilidades, inclusive relacionadas a novos ambientes, ler e escrever em aulas que acontecem 

na sala e possam migrar para ambientes de publicação digital.”    

 (Araújo, 2007)

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

2º SEMESTRE – 2010

ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ

Oficina 1 X

Oficina 2 X

Oficina 3 X

Oficina 4 X

Oficina 5 X

Oficina 6 X

Oficina 7 X

Oficina 8 X

Oficina 9 X

Oficina 10 X

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REFERÊNCIAS

______.  PARANÁ,  SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.  Diretrizes 

Curriculares da Educação de Jovens e Adultos: 2005

______.  PARANÁ,  SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.  Diretrizes 

curriculares da educação básica – Língua Portuguesa, 2008

______.  PARANÁ,SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.  Manual  do 

Usuário – Paraná Digital, 2008.

ARAÚJO, Júlio César. Internet & Ensino – novos gêneros, outros desafios. 

Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

BENDER, Flora C. Fernando Sabino, Literatura comentada. Rio de Janeiro: 

Ed. Abril Cultural, 1988.

BRITO, G. da S; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e novas tecnologias, 

um repensar. Curitiba: Ibpex, 2008.

FREITAS, Maria T.A.  Leitura e escrita  de adolescentes na  internet  e  na 

escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SÁ, Jorge. A crônica. São Paulo: Ática, 1987.

Imagens.   Disponível   em:  www.circuito.   pr   .gov.br/arquivos/File/conteudo/    

multiterminais   .pdf   , acessado em 07/06/2010. 

                               S@ndr@ M@r@ Dellê Professora PDE 2009

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