de novo um dia pt
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de novo um dia
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No existe principio nem fim na desconhecida frmula de equivalncias desiquilibradas universais.
gallardo santini
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fim
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Mergulhar no quotidiano
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nunca igual
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no rebocado silncio de paredes malditas e mal feitas
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vigiadas de soslaio no eterno inusitado percurso
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entre fachadas esquivas, entre portas fechadas speras
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alm do invarivel avariado corrupio, descapotado da serena brisa amena
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os infinitos e vulgares trilhos
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sem saber para onde iam
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pois para l do longe, tudo parece
perecer
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ou aparecer na perspetiva laminada a quente, num perfil de horizonte bravio.
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O inflexvel cristal diamantado, reflexo fria luz tardia que por tantos
caminhos se atenta um deus Baco
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na indiferena dos momentos passageiros, acalmados por uma sorte fugaz
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no rompante das abstratas passagens vs difusas
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seguidos por ousados escrnios e maledicncias que afrontam atrs da giesta
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na intrpida exasperada desesperada espera
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mas, na eloquncia de uma inocente outra aurora 20/29
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daquelas que se agigantam sem se ver 21/29
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e se adornam no incessante repousado ser, 22/29
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eis que tudo se transfigura
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pela planura de um sistema adiabtico,
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e na clarividncia de um pueril quotidiano infante 25/29
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ardem convexas, as palavras soltas 26/29
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na grande cadente nebulosa
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no bao efmero ter de mais uma jornada cumprida.
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Autor: Gallardo Santini [PF]
Texto e Fotografia
2014
Para a Maria Joo
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