desenho infantil - palestra
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O Desenho Infantilanlise e interpretao
A n a S o f i a T u l h aMestre em Psicologia Clnica e da Sade
Ps-Graduada em Avaliao Psicolgica Forense
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Antes eu desenhava como Rafael, mas precisei de
toda uma existncia para aprender a desenhar
como as crianas.Picasso
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O primeiro trabalho sobre o desenho como
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
fenmeno expressivo, foi realizado por Ricci,
em Bolonha em 1887.
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Na califrnia, Barns, em 1983, procurou
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
ana isar a psico ogia a criana atrav s o
desenho, estudando mais de 6000 crianas
dos 6 aos 15 anos.
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Os autores que se dedicam psicologia do desenho infantil
visam objetivos diversos e estudam vrios aspetos:
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
Fases do desenvolvimento Mtodos de exame e medida
da inteligncia Motricidade
Trao e uso da mo Noo do espao
Funo da perceo visual Objeto de reproduo Expresso Carter
Ldico Psicopatologia
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O desenho no uma cpia do real, mas sim a
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
interpretao que a criana faz da sua
realidade.
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Ao longo dos anos, tem havido um despertar do
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
interesse pela arte infantil, como expresso de
pensamentos e sentimentos (Di Leo, 1987).
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Atualmente, foi abandonado o princpio de queo desenho representa o produto de uma
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
,expresso do modo como a criana percebe e
compreende o mundo.
(Campos, 2005)
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O Teste do Desenho comotcnica projetiva, permite
economia do tempo, simples administrao e
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
resultados clnicos produtivos.
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Quando utilizamos o Mecanismo de Projeo, atribumos aos outros (pessoas, objetos,etc) sentimentos e intenes que na verdade pertencem a ns mesmos. Aspetos dapersonalidade deslocam-se de dentro de ns para o meio externo no qual estamosinseridos.
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Um dos primeiros clnicos a
percecionar o simbolismo nos
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
desenhos foi, no sc. XIX, o
Psiquiatra francs Max Simon, que
ficou chocado com os desenhos
obscenosdos seus pacientes.
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Desde o sc. XIX, as investigaes do simbolismo no
desenho levaram a uma progressiva
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
consciencializao do fenmeno de que o
inconsciente se revela atravs deaspetos simblicos
do desenho.
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Bender (1940) verificou que algumas crianas, classificadas
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
pelos professores como portadoras de certos traos
psicopatolgicos,apresentavam desenhos com
caractersticas no encontradasentre as demais crianas.
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Hanvik tambm concluiu, atravs de um estudo
experimental, que as crianas emocionalmente
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
perturbadasno desenham a figura humana na
proporo das suas aptides e maturidade
intelectual.
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Num estudo realizado por Kotkov eGoodman, foram investigadas as premissasbsicas da projeo da imagem no prprio
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
corpo ou desenho.Compararam o desenhoda figura de uma pessoa, feito por mulheresobesas, com os desenhos de um grupo decontrolo, constitudo por mulheres noobesas. Na maioria dos casos, os desenhosdas mulheres obesas eram maiores que osdo grupo de controlo.
(Campos, 2005)Ana Sofia Tulha | Gerao do Conhecimento | Lisboa 2014
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Num estudo de casos para cirurgia, Meyer,
Brown e Levine (1955) administraram um
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
teste do desenho antes e depois da
operao. Cirurgias ao ouvido, remoo de
seios, amputao de pernas, tudo era
refletido nos desenhos, como indicadores de
conflito na rea a ser operada.
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Verificaram que:
Sombra excessiva, rasuras, linhas tremidas ou rejeio da rea
indicavam o lu ar da o era o.
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
A perda de um membro ou de um rgo dos sentidos num ladodo corpo, era projetada no mesmo lado da figura desenhada.
Se o brao esquerdo do paciente tinha sido submetido a cirurgia asua figura humana surgia com o brao fora do lugar, pendendo
por um fio, escondido ou colocado atrs das costas.
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Lateralidade anatmica consistente na caracterizao do autoretrato projetado nosdesenhos.
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Machover observou que pessoas surdas ou
com alguma anormalidade auditiva, dedicam
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
com ma or requ nc a, uma a en o espec a
ao desenho das orelhas, enfatizando-as de
alguma forma.
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As experincias de Bender (1940) com crianas,
permitiu verificar que as que tinham um grave
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
, ,
mesmo defeito no desenho de uma pessoa.
Uma criana que sempre teve uma perna mais
curta que a outra, desenhava sempre a figura
humana com uma das pernas mais curtas.
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No so apenas os aspetos fsicos da autoimagem
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
que so projetados, mas fundamentalmente os
psicolgicos.
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Num estudo sobre a projeo da agressividade, Katz comparou 52adultos masculinos, com historial de assaltos e crimes de morte,com um grupo de controlo.
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
Foram encontradas diferenas bastante significativas:
Olhos furados e reforadosDedos grandesPernas abertas / afastadasBraos grandes e reforadosReforo do cabelo(virilidade)
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Reforo das partes
do corpo capazesde ao agressiva
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Ausncia de rosto: Local simblico doEu / Ego. Ausncia de relao com omeio. Fuga s respostas e estmulosexteriores. Imaturidade. Autoconceito eautoestima frgil.
Ausncia de cabelo:Sentimento de impotncia.
Sinal insultuoso com os dedos
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P., 10 anos. Vtima de maus-tratos fsicos e psicolgicos por partedo pai. Vtima indireta de violncia domstica. Refugiado numaCasa Abrigo com a me e os irmos.
Dedos curtos e mo fechada: Agressividadereprimida. Dificuldades de relacionamento.
Pernas afastadas: Agressividade.Necessidade de afirmao.
Braos:-Um para cima e outro parabaixo:Fantasia-Grande e reforado:Agressividade-Rgido e apertado ao
corpo:Fuga do individuo aomeio; desejo de superar oproblema.
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O desenho reflete, tambm, o stress situacional:
Os desenhos de pessoas que aguardavam uma cirurgia
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
mostraram caractersticas regressivas. O desenho de uma
pessoa em pr-operatrio, manifestava aspetos infantis e
depois da operao, exibia caractersticas de adulto.
(Meyer, Brown, Levine)
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O mesmo ocorria com odesenho da rvore. Na fase pr-
operatria desenhavam um arbusto e no ps-operatrio
O Desenho como fenmeno expressivoResenha histrica
uma rvore completa.
(Meyer, Brown, Levine)
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INSTRUMENTO DE DETERMINAO
DO NVEL MENTAL
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Teste da Figura Humana (= Teste de Goodenough)
O Desenhoinstrumentos de avaliao
Folha Prudhommeau
Teste Gstltico Visomotor
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Teste da Figura Humana
Avalia a maturidade intelectual ( capacidade de perceo, de
O DesenhoDeterminao do nvel mental
Teste projetiva Prova no verbal, de fcil aplicao, qual as crianas aderem
facilmente. A tarefa da criana/adolescente consiste na execuo de trs
desenhos: de si prpria, de um homem e de uma mulher. Idades3 - 15 anosAplicao:IndividualDurao:15 min (+-)
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Folha Prudhommeau
O DesenhoDeterminao do nvel mental
elementos para a interpretao da personalidade e seustranstornos.
Analisa o momento da apario do comportamento grfico;
Compara a evoluo de todas as formas grficas: a geomtrica, a
figura humana, as figuras no humanas; Determina ndices para reconhecer, pelo desenho, dfices
mentais.
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Teste Gestltico Visomotor
Avaliar a maturao percepto-motora por meio da anlise da
O DesenhoDeterminao do nvel mental
distoro de forma.
O teste composto por 9 desenhos modelos. A criana reproduzcada um dos desenhos apresentados.
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Atravs dos desenhos de uma crian a ossvel
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
estimar qual o seu nvel de desenvolvimento( idade cronolgica)
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Foram definidas quatro fases no desenvolvimento dografismo, podendo existir recuos:
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
1 Realismo Fortuito/Involuntrio
2 Fase Pr-figurativa ou Realismo Falhado
3 Realismo intelectual
4 Realismo visual
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1 Fase: Realismo Fortuito/Involuntrio
Surge entre os 18 meses e os 3 anos
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
sem significado, medida que o tempo passa, vo sendo cada vez maiscontroladas.
Surge a pr-escrita j tem significado: tem o intuito de imitar a escrita, atividade que a
criana observa, realizada por adultos considerados significativos.
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O Desenho InfantilFases do desenvolvimento do grafismo :: Realismo fortuito /Involuntrio
Pr-escrita
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
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2 Fase: Pr-figurativa ou Realismo Falhado
Surge entre os 3-4 anos
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
com o intuito de representar pessoas, animais ou objetos e comeatambm a utilizar a cruz.
Faz representaes formais de objetos, sem relao entre si desenhando-os sem os englobar num todo, dada a sua incapacidade de
sintetizar.
A criana tem inteno de que o desenho seja realistamas ainda no chega a s-lo.
A partir dos 4/5 anos, surgem os girinos
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O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
Crculos a representar pessoas; Figuras sem relao entre si; Girinos.Ana Sofia Tulha | Gerao do Conhecimento | Lisboa 2014
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3 Fase: Realismo intelectual
Surge dos 4 aos 7 anos
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
, a criana inventa o que vai desenhar, sem se desorientar.Desenha de acordo com o seu modelo interno,
com subjetividade e no de acordo com o que realmente visto(objetividade).
Existe uma preocupao em desenhar no aquilo que v, mas
aquilo que sabe do objeto.Recorre transparncia, planificao e ao rebatimento ecomea a legendar o que desenha
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O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
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Transparncias
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O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
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Legendas; Uso de transparncias.
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4 Fase: Realismo visual
Surge entre os 7 e os 12 anos
O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
Este alcanado quando a criana comea a ter juzo crtico
relativamente ao que fez e como fez
A criana desenha o que realmente visto
as transparncias so substitudas pela opacidade
Os rebatimentos so substitudos pela perspetiva e o espao
real representado de forma autnticaAna Sofia Tulha | Gerao do Conhecimento | Lisboa 2014
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O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
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No existem transparncias (substitudas pela opacidade); Os objetos estorepresentados com perspetiva; espao real representado de forma autntica.
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O DesenhoFases de desenvolvimentos do grafismo Luquet (1987)
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Realismo visual VS Realismo Intelectual
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DE DIAGNSTICO DE
PERSONALIDADE
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O desenho infantil, de cariz projetivo, permite-nosaceder forma como a criana representa o tipo de
O DesenhoComo instrumento de diagnstico da personalidade
,aproximando-se da realidade externa.
Desta forma, conseguimos aceder ao seu mundointerno, atravs do que projeta no papel.
(Ferro, 1995)
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Atravs do desenho, as crianas:
Desenvolvem a ateno e criatividade
O DesenhoComo instrumento de diagnstico da personalidade
Exprimem traos de personalidade
Emoes contidas
Receios
Conflitos
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Com base no Teste de Goodenough, vrios psiclogos clnicos epsiquiatras comearam a verificar que o desenho ofereciaindicaes seguras para diagnstico e prognstico de traos depersonalidade.
O DesenhoComo instrumento de diagnstico da personalidade
Teste da Casa-rvore-Pessoa (John N. Buck)
Teste do Desenho da Figura Humana (Karen Machover)
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Surgem da utilizao dos testes do desenho como escalas de inteligncia.
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Permite identificar conflitos pessoais
O Desenho da Figura Humanacomo tcnica projetiva
necessidades
emoes e sentimentos
caractersticas da personalidade
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Indicadores de anlise:
O Desenho da Figura Humanacomo tcnica projetiva
Proporo da figura
Posio
Sucesso das partes desenhadas
Cada parte do corpo em particular
Roupa e acessrios
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DESENHO COMO TCNICA
PROJETIVA
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Desenho como tcnica projetivavantagens
1.Enquanto tcnica no-verbal permite uma maioraplicabilidade a crianas mais jovens: As crianas tm maisfacilidade em expressar-se atravs dos desenhos do que por
2. um teste projetivo no verbal mais vantajosos para sujeitos:Com pouca/sem escolaridadeDe outra nacionalidadeMudos / perturbaes da linguagemTmidos e retradosDe classes sociais desfavorecidas (cultura, expresso verbal maisempobrecida, etc)
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3. Para sujeitos com perturbaes da leitura: Geralmentemostram-se mais vontade para se expressarem atravs da arte.
4. Pessoas tmidas, evasivas ou desconfiadas
Desenho como tcnica projetivavantagens
5. Atravs do desenho, o sujeito comunica de forma maisprimitiva, genuna.H maior controlo sobre a linguagem faladaao invs da comunicao implcita dos desenhos.
6. Os mecanismos de defesa so aplicadas com maiordificuldade nas projees grficas do que nas verbais.
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7. Os conflitos mais profundos refletem-se mais facilmenteatravs do desenho.
8. So altamente sensveis s predisposies psicopatolgicas
Desenho como tcnica projetivavantagens
,
9. Os desenhos desempenham a funo de quebra-gelo.Permitem reduzir ao mximo o choque da situao de teste /avaliao.
10. Pacientes deprimidos, negativos, com orientao paranidetendem a produzir um nmero muito reduzido de respostasverbais. O desenho permite uma comunicao mais espontnea.
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11. Tcnica livre de influncias culturais
12. Permite contornar as dificuldades / barreiras lingusticas
Desenho como tcnica projetivavantagens
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Teste do Desenhomaterial e aplicao
L ISTA DE MATERIA L
1. Folha branca, sem linhas, opaca e de tamanho A4
. .3. Caixa de lpis de cor: de acordo com Hammer (1958) deve
conter 8 cores (vermelho, verde, amarelo, azul, castanho, preto,roxo e laranja).
4. Mesa e cadeira confortveis: sobre a mesa no deve existir
mais nada.5. Borracha macia:ter disposio para usar se necessrio.
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1. Atitude do examinador:mximo de discrio e neutralidade
possvel.
Teste do Desenhomaterial e aplicao
3. Descrever toda a verbalizao que acompanhar a execuo
do desenho:tiques, traos feitos com a mo direita ou com a
esquerda, tipo de movimentos, etc.
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4. Alm do desenho, os movimentos e verbalizaes oferecem
indicaes acerca dos traos de personalidade:
Inicia a tarefa de forma confiante?
Teste do Desenhomaterial e aplicao
Expressa dvidas sobre as suas habilidades?
Aparenta hesitao, ansiedade, insegurana, negativismo,
impulsividade, autocrtica?
5. Evitar mostrar choque, admirao, etc.
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AP L ICAO
6. O examinador pode dizer palavras de estmulo quando
Teste do Desenhomaterial e aplicao
7. Anotar todos os movimentos que o sujeito fizer ao papel
Para cima, baixo, esquerda, direita
Virar a folha
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AP L ICAO
8. Os movimentos podem indicar:
Oposio-no se sente ajustado ao meio e o nmero de vezes que
Teste do Desenhomaterial e aplicao
virar o papel indicar o grau de oposio
Dissimulao-poder ser uma reao para se refazer do choque ao
descobrir que iria ser avaliado
Verbalizao- quando acompanha o virar do papel pode indicar uma
fuga ao meio ambiente
deve-se fazer a anlise de acordo com o contexto geral
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De acordo com John Buck (1948), pode-se obter uma bateria de
Testes constituda pela sequncia:
Teste do Desenhomaterial e aplicao
CASARVOREPESSOA
Obtendo-se o que chamou de Teste HTP (House, Tree, Person)
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O Desenho Infantilbateria de testes (Buck, 1948)
Pode-se ainda ampliar a bateria de testes pedindo-se maisdesenhos, organizados na seguinte ordem:
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CASA
RVORE
PESSOA
SEXO OPOSTO 1 DESENHADA
FAMLIA
ESPONTNEO
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Teste do Desenhomaterial e aplicao
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Se o desenho pedido for o de uma casa deve-se
apresentar a folha na horizontal, mas se for de umapessoa ou rvore, na vertical.
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A ordem de solicitao dos desenhos deve ser sempre a
Teste do Desenhomaterial e aplicao
mesma.A manuteno desta ordem, segundo Hammer
(1958), proporciona uma introduo gradual do
examinado tarefa de desenhar.
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A ual uer er unta dvida deve-se res onder de
Teste do Desenhomaterial e aplicao
forma neutra:
Desenha como quiseres ou Desenha da forma que mais gostares
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Teste do Desenhomaterial e aplicao
No tem problema. No estou preciso de ver se desenhas bem.
Apenas quero que desenhes o que foi pedido.
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De forma geral, podem-se verificar diferentes reaes:
Desenho completo / incompleto de uma pessoa
Teste do Desenhomaterial e aplicao
Figura estereotipada (desenho animado, por exemplo)
Mostrar relutncia contnua em desenhar
Cada um dos tipos de comportamentos exibidos traz informaes sobre asua personalidade, de enorme importncia para o diagnstico.
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FIGURA HUMANA E DO DESENHODA FAMLIA
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Teste do Desenhoanlise e interpretao
cr ana esen a o que e nteressa, o que tem ma simportncia para si, representando o que sabe e o que
sente do objeto
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Mtodo:Anlise das Associaes
Perguntar depois determinar o(s) desenhos)
Teste do Desenhoanlise e interpretao
particulares do desenho.
Permite o interrogatrio indireto.
Ao produzir as associaes as pessoas introduzem personalizaesinconscientes
Exemplo: comeam a dizer eu, ainda que, aparentemente falem da pessoaou figura desenhada.
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Questionrio para anlise do Desenho da FiguraHumana:
Objetivo:Descobrir as atitudes do examinado para consigo mesmo e para com osoutros.
Teste do Desenhoanlise e interpretaoMtodo:Anlise das Associaes
De que sexo esta pessoa?Que idade aproximada lhe daria?Que aparncia tm?Em que est a pensar?
Quais as suas necessidades? Qualidades ? Defeitos?O que que ela gostaria de me dizer?
(Machover, 1978)Ana Sofia Tulha | Gerao do Conhecimento | Lisboa 2014
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Questionrio para anlise do Desenho da Famlia:
Objetivo:Descobrir as atitudes do examinado para consigo mesmoe para com os outros.
Teste do Desenhoanlise e interpretaoMtodo:Anlise das Associaes
Quem so as pessoas que desenhou?Esto a todos os seus familiares?Quem est a faltar?Porque que essa pessoa no est?Em que estavas a pensar quando fazias o desenho?
(Machover, 1978)
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RECUSA EM DESENHAR
Teste do Desenhoanlise e interpretao
Pode significar autocrtica profunda. O examinador deve
procurar influenciar a criana a desenhar.
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1. LOCALIZAO NO PAPEL
Meio da pgina:pessoa ajustada, autodirigidas, autocentradas
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
.contexto
Lado esquerdo:inibio, introverso
Lado direito:extroverso
Fora da margem:debilidade mental ou fraco ndice de socializaoEtc
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2. PRESSO AO DESENHAR
Oferece indicaes sobre o nvel de energia do sujeito
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
Trao leve:baixo nvel de energia, represso, restries. Sujeitos deprimidos, com sentimentos de inadequao, Neurticos e
Esquizofrnicos Crnicos exibem pouca presso.
Muita presso, traos fortes:extrema tenso
Sujeitos com Epilepsia, Personalidade Psicopata, determinados problemasorgnicos empregam forte presso.
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3. TIPO DE TRAO
Forte:medo, insegurana, agressividadeLeve normal:bom tnus, equilbrio emocional e mental
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
Apagado: dissimulao da agressividade, medo de revelar osproblemas, timidezTrmulo:insegurana, problemas mentais/cerebrais, esgotamentonervosoReto com interrupes: pessoa agressiva mas controlada
Carregado:conflitoPeludo:pessoa primitiva, age mais por impulso que pela razo.
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4. SIMETRIA DO DESENHO
Assimtrico: insegurana emocional
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
Simetria bilateral: rigidez, sistema obsessivo-compulsivo de
controlo emocional, represso, superintelectualizao.
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4. DETALHES
Inadequados:retraimento
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
Ausncia de detalhes adequados:sentimento de vazio e energia
reduzida, depresso.
Detalhe excessivo:obsessivo-compulsivo
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Crianas neurticas ou adultos com sentimento de que omundo incerto, imprevisvel ou perigosotendem a
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Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
.Criam um mundo rigidamente organizado e altamente
estruturado. Os seus desenhos so muito exatos, rgidos,perfeitos. No h nenhuma linha forma do lugar. Tudo
colocado no papel por via de fora (presso).
Sentem que sem presso, tudo se fragmentar.
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6. TAMANHO DA FIGURA
Normal (cerca de 2/3 do espao disponvel): inteligncia,capacidade de abstrao espacial
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
Diminuto: inibio, problemas emocionais, desajuste, timidez,sentimento de inferioridade
Grande:fantasia
Exageradamente grande:sentimento de constrio do ambiente
com ao compensatria, fantasia, debilidade mental (no temnoo do tamanho). Narcisismo ou exibicionismo. Forteagressividade.
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7. USO DA BORRACHA
Ausncia de uso, quando a borracha est presente: falta decrtica.
Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
Uso exagerado: muito autocritico, incerteza, indeciso,insatisfao.
8. RISCAR O PAPEL
Pode indicar dificuldade de adaptao, fraco ndice de controlo.
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Teste do Desenhointerpretao de aspetos gerais do desenho
H protocolos de anlise especficos para a casa, rvore,famlia, figura humana
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INTERPRETA O DE ASPETOS GERAIS DODESENHO DA FIGURA HUMANA
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1. PROPORO ENTRE DESENHOS
A proporo pode basear-se na idade de cada um:minuciosidade
e dese o de erfei o.
O Desenho InfantilInterpretao de aspetos gerais do desenho da figura humana
Proporo simboliza o valor atribudo figura desenhada:se a
me, que est em evidncia face aos restantes membros da famlia,
ela a figura de maior valncia/dominncia ou que d mais
ateno.
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1. PROPORO ENTRE DESENHOS
Figura de um irmo maior que o pai:cime, situao de fato.
O Desenho InfantilInterpretao de aspetos gerais do desenho da figura humana
uan o a gura menor:sen men o e menos-va a, re e a.
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2. POSIO DA FIGURA DESENHADA
Figura de frente:aceita o mundo de frente, aceitao de si.
O Desenho InfantilInterpretao de aspetos gerais do desenho da figura humana
esen o e per : ss mu a o, esa us e, ncapac a e eenfrentar o meio, indiferena ao meio. Dfice afetivo.
Corpo de frente e rosto de perfil:falta de tcnica grfica, carater
desajustado face s intenes.
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2. POSIO DA FIGURA DESENHADA
Negrito:conflito
O Desenho InfantilInterpretao de aspetos gerais do desenho da figura humana
esen o e cos as: ss mu a o, am va nc a
Deitado:patolgico, referente a pessoa doente na famlia
rgos genitais desenhados: pode significar situao de fato
promiscuidade no lar, at aos 7 pode ser autoafirmao / fase do realismo
intelectual, descoberta da sexualidade, etc.
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3. TRANSPARNCIA NAS FIGURAS
Natural:at aos 5-6 anos (fase realismo intelectual)
O Desenho InfantilInterpretao de aspetos gerais do desenho da figura humana
emen os sexua s a rav s a roupa: po e represen arcuriosidade
No adulto:prtica sexual culposa
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4. FIGURA NO INTEIRA
S a cabea:censura ao prprio corpo.
Cabea exagerada: debilidade mental, narcisismo, valorizao
O Desenho InfantilInterpretao de aspetos gerais do desenho da figura humana
exagerada da inteligncia.Tamanho reduzido: menos-valia, sentimento de inferioridade,pouca inteligncia.
S o busto:censura rea genital.
Partes omissas:debilidade mental, problema somtico, neurose,censura da parte omitida.
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INTERPRETA O DE ASPETOS ESPEC FICOS DODESENHO DA FIGURA HUMANA
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Cabea:parte do corpo onde se localiza o eu
neurticos, deprimidos ou socialmente desadaptados no enfatizam a cabea.
Grande:ambio.
Desenho da Figura HumanaInterpretao de aspetos especficos
xagera a: narc s smo, egocen r smo, pro ema som co ores e ca ea ,
compensao face a sentimentos de menos-valia.
Pequena:menos-valia, preocupao, crtica.
Rosto
Sem olhos, nariz, boca: ausncia de relao com o meio. Imaturidade.
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Olhos:
Omisso: imaturidade afetiva. Dissimulao de imaturidade. Problemapatolgico.
Re resentados or um onto:forma imatura de enfrentar a vida. Re resso na
Desenho da Figura HumanaInterpretao de aspetos especficos
maturidade afetiva.
Bem desenhados (meninas):afirmao sexual, chamada de ateno.
Fechados:autismo, fuga ao meio, situao de fato.
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Cabelos:
Bem desenhados:bom equilbrio psicossexual, bom nvel mental.
Ondulado, em cachos:quando combinado com acessrios chamativos,
Desenho da Figura HumanaInterpretao de aspetos especficos
,sexualmente desinibidas, delinquentes, sexualidade precoce, conflitoscom a sexualidade (eventual abuso).
A tapar o rosto:dissimulao de problemas.
Carecas:debilidade, impotncia.
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Nariz:possui simbolismo de cariz sexual.
Boca: refere-se s tendncias captativas, como alimentao,relaes sociais (dar e receber afeto), relaes sexuais.
Desenho da Figura HumanaInterpretao de aspetos especficos
, .
Dentes:a partir dos 7 anos, raramente aparece em sujeitos normais. Psicopatia,epilepsia, imaturidade afetiva, forte agressividade.
Orelhas: comum omitir.
Muito grandes:sensibilidade critica, relaes paranides.
Queixo:pouco estudado. Afirmao social, teimosia, firmeza.
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D h d Fi H
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Desenho da Figura HumanaD. 9 anos
Boca de palhaoPessoa imatura. Procura simpatia forada.(Embora no aparente ser uma boca de palhaoconforme a conhecemos, a criana desenhou-a comesse objetivo).
Cabea grande face aoresto do corpoIntrospeo, ambio.
Nariz visto de frente Mo aberta
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Introspeo, ambio.
Olhos em negritoConflito, agressividade,recusa do meio
Necessidade de afeto e inter-relaoUnhasSentimento de menos-valia, ambivalncia,confuso sexual
Pernas curtasSituao especfica ou problemasomtico.
Ps - um para cada ladoIndeciso, ambivalncia, dissimulao de conflito,
oposio.
RoupasNecessidade de proteo, pudor, socializao.
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Pescoo: zona de conflito entre controlo emocional e impulsoscorporais.
Omisso: caso perigoso. castrao., regresso, inferioridade, dificuldade decontrolar os impulsos
Desenho da Figura HumanaInterpretao de aspetos especficos
Costelas: a representao no desenho rara. D-se no caso deesquizofrenia e indica problema grave.
Braos: relacionam-se com o desenvolvimento do eu e suaadaptao social ou inter-relao com o meio.
Omisso:rompimento com o mundo exterior, negao, recusa da realidade. Rapazes rejeitados pela me, desenham-na sem braos. Em negrito:conflito
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Boca em trao:introverso, rejeio ao meio.
Olhos fechados: imaturidade para enfrentaros problemas. Necessidade de fugir ao meio.
Omisso do pescoo: Sentimento deinferioridade. Regresso.
Omisso dos braos: Rompimento com o
Desenho do irmo,dentro de si.
mundo exterior. Fuga ao real.
Tronco longo: Sentimento de inferioridade.Tentativa de compensar a altura.
B., 5 anos. Vtima de maus-tratos e abandonado pela me, toxicodependente. Vive com os avs e o irmomais velho. A me e o padrasto fugiram para outro pas e deixaram o B. entregue senhoria do prdio.
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Mos: Diminuda:culpa Fechada:represso, agressividade Maior que as outras partes do corpo:sentimento de menos-valia Nos bolsos: ersonalidade delin uente
Desenho da Figura HumanaInterpretao de aspetos especficos
Em garfo:imaturidade
Pernas:so fontes de conflitos e dificuldades.Juntas: introverso, problema sexual, culpaNa mulher:significado sexual
Ps:significam a segurana geral do sujeito em movimentar-se noseu meio
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INTERPRETA O DE ASPETOS GERAIS DODESENHO DA FAMLIA
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T t d D h d F li
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Objetivo: Comparao entre a real e a imaginria para avaliar aprojeo dos familiares.
Permite analisar:
Teste do Desenho da Famlia(Corman, 1964)
Tipo de relaes familiares
Conflitos entre membros
Tipo de estilo educativo
Dinmicas familiares
Adaptao ao meio familiar
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Teste do Desenho da Famlia
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Indicadores gerais de anlise:
Teste do Desenho da Famlia(Corman, 1964)
oca za o e or em as guras Ausncias de membros familiares
Figuras riscadas, tapadas
Onde se inclui o sujeito
Proporo e tamanho das figuras
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Desenho da Famlia
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7/24/2019 Desenho Infantil - Palestra
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Anlise de cada figura:A primeira a ser desenha a figura de maior valncia, positiva ounegativa.De acordo com a colocao, descobre-se a importncia e valor
Desenho da FamliaInterpretao de aspetos especficos (Hulse, 1951)
atribudo.
Omisso do prprio:Sente-se margem do seio familiarNo recebe afetividade que necessitaRejeita ou sente-se rejeitado
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Desenho da Famlia
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Figura em negrito:conflito
Figura riscada:problemas em relao a essa figura
Fi ura ue est a ta ar outra:dese o de ocultar cime.
Desenho da FamliaInterpretao de aspetos especficos (Hulse, 1951)
Dentro de um conjunto circular: desejo que eliminar a pessoa,
pessoa doente, ou pessoa de enorme valncia.
Cabea maior na me/pai/cuidador:atribuio de autoridade
Desenhar e riscar:desejo de afastar a pessoa
Ana Sofia Tulha | Gerao do Conhecimento | Lisboa 2014
Sobrinho beb recm-nascido dentro de umcrculo:desejo de eliminar, cime.
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j ,
Omisso do pescoo: Inferioridade,
regresso.
Dedos em alfinete:agressividade
Desenha legendas: tpico da fase anterior
(realismo intelectual) imaturidade, regresso
Me 1 figura a ser desenhada: figura demaior valncia
Desenhou-se em ltimo:sentimento de no-
pertena, inadequao.
D. Com 2 anos foi entregue pela me a uma instituio. Ao longo dos anos teve visitasintermitentes e de grande instabilidade emocional. Aos 5 foi para esta famlia de acolhimento.Decorre processo de adoo. Recusou desenhar os progenitores.
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Referncias Bibliogrficas
Corman, L. (1967). O Teste do Desenho de Famlia. Paris: PUF.
Goodenough, F. (1965). Test de inteligencia infantil. BuenosAires: Paids.
Meyer, B. C.; Brown, F. and Levine, A. Observations on the- - .
Psychossomatic Medicine, 1955, 17, 428-454.