dinâmicas socioespaciais em áreas de cerrado : novo são...
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Orientação: Professor do Curso Licenciatura em Geografia Dr. Sandro Cristiano de Melo do Instituto de Ciências Humanas e Sociais; Universidade Federal de Mato Grosso; Campus Universitário do Araguaia.
Dinâmicas socioespaciais em áreas de cerrado : Novo São Joaquim (MT) e o arrefecimento populacional
Nagila Kariny Oliveira Gouveia; Graduanda de Licenciatura em Geografia; Universidade Federal de Mato Grosso; Campus Universitário do Araguaia.
Introdução
O presente artigo é resultado de uma das faces da pesquisa “Dinâmicas sócioespaciais em
áreas de cerrado” vinculada ao grupo de pesquisa de mesmo nome. Nele o estudo fora
dedicado a refletir sobre o município de Novo São Joaquim (NSJ), situado na região nordeste
de Mato Grosso, e que também integra o vale do Araguaia. O município, emancipado em
1986, integrava o município de Barra do Garças.
Dentre as situações que chamaram à atenção para buscar entender a dinâmica socioespacial
de Novo São Joaquim, uma das que mais relevância apresentaram fora a dinâmica
demográfica do lugar, haja visto que o número de habitantes apresentado nos últimos sensos
demográficos, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano
2000, pouco mais de nove mil habitantes foram contabilizados e em 2010 este número foi
reduzido a seis mil e quarenta e dois habitantes.
Na investigação pode-se observar que Novo São Joaquim é impactado por um processo de
emigração muito expressivo, seu crescimento é negativo como também aponta uma pesquisa
realizada pelo G1 (2014) este município sendo o nono do Brasil que menos crescem o número
de habitantes, e esse gradiente tem apresentado um declive acentuado nas avaliações
apresentadas pelo IBGE. Este fato se comprova ao se verificar as estimativas do órgão oficial,
à medida que apresenta uma perda de sua população acima de quarenta por cento, tendo
apresentado pouco mais de cinco mil seiscentos e onze habitantes para ano de 2013, dados
que se só corroboram com a análise e observação que o município tem se enfraquecido.
Frente as considerações apresentadas, a pesquisa se debruçou em buscar entender a(s)
causa(s) e o(s) processo(s) de queda demográfica de Novo São Joaquim, já que, para um
município tão novo o que se esperava era que o mesmo encontrasse caminhos para o seu
desenvolvimento social , econômico e territorial.
As primeiras respostas para análise não foram tão evidentes, ainda que estivessem tão
próximas, mas somente no fim da pesquisa considerações importantes saltaram aos olhos da
leitura geográfica. As primeiras hipóteses apresentavam que o município, carente de
infraestruturas de toda ordem, tornava-se refém da polarização regional exercida pelos
municípios de Barra do Garças e Primavera do Leste, tanto que este último apresentou um
cenário de crescimento demográfico, social, econômico e territorial acima da média do
municípios mato-grossenses, mas mesmo assim não era a única resposta.
Outro dado importante, que tardiamente fora observado, mas em tempo de compor o
relatório da pesquisa é que o jovem município teve uma perda territorial, a medida que um
distrito que fazia parte do seu território foi emancipado doze anos após Novo São Joaquim ser
emancipado. Assim o distrito de Santo Antônio do Leste foi elevado à categoria de município
em 1998 com seus três mil e quatrocentos e quarenta e oito habitantes (IBGE). Mesmo assim
as informações não se encontravam, estabelecendo uma conexão de dados, até porque o
primeiro censo apresentado pelo IBGE do então município de Novo São Joaquim é do ano de
1996 com mais de sete mil habitantes.
A leitura que se buscou realizar da geografia de Novo São Joaquim, foi tanto numa
perspectiva horizontal, quanto vertical, observando inclusive as contradições do lugar, sua
história, e em qual o cenário ela se coloca. O discurso observado envolve uma gama de
agentes locais e externos, devendo se considerado que novo que Novo São Joaquim encontra-
se, como argumenta Bernardes (2009) numa área de fronteira da técnica, com suas
complexidades inerentes à produção do território do Vale do Araguaia. Neste aspecto a
paisagem, se confunde em parte com a de alguns lugares do Vale do Araguaia, ora menos
tecnificada e cientificizada, mais natural e primitiva, mas ao mesmo tempo nas áreas de
chapadão do município ciência e técnica estão juntas a medida que a soja se integra ao
território.
Outro aspecto deve ser observado, mesmo que haja encontros e desencontros entre técnica
e ciência em seu território, o município reflete em parte o que se verifica em Mato Grosso,
respeitando é claro as dimensões territoriais tanto deste como daquele. Se de um lado o sul de
Mato Grosso revela um modelo socioeconômico moderno, apoiado na agroindústria, no norte
ainda é o predomínio da pecuária extensiva e formas tradicionais do uso da terra que se
destacam.
Em Novo São Joaquim o que se evidencia é a contradição, o padrão de desenvolvimento
econômico da agroindústria esta muito distante de chegar por lá, mas a soja é cada vez mais
presente, já o gado extensivo ainda é um dos pilares da economia local, todavia a falta de
infraestrutura viária compromete os preços de ambos os produtos, assim e é recorrente o
discurso que o município não se desenvolve, mesmo que o representante do poder executivo
local diga o contrário. Assim o é o que ainda há um processo , isto é, o estado possui suas
contradições.
Uma indagação que se coloca é: de que maneira Novo São Joaquim pode se desenvolver
no cenário regional, ou melhor, que desenvolvimento se quer? Uma breve reflexão sobre o
problema apresenta que desenvolver ou se tornar dinâmica significa ser capaz de suportar e
atrair investimentos e consequentemente novos habitantes, atrair fluxos, para elaborar um
espaço-social produtivo, é necessário que haja a correlação de várias categorias de funções
sociais. Uma síntese a respeito do que se aponta é estabelecida por Abramovay (2009), este
destaca que as regiões dinâmicas: “(...) caracterizam-se por uma densa rede de relações entre
serviços e organizações publicas, iniciativas empresariais urbanas e rurais agrícolas e não
agrícolas.”. Isto é, quando um município não possui capital próprio é necessário criar meios
para que este venha a se instalar e atrair novos.
Os municípios ao redor que exercem influencia econômica expressiva para a região
possuem rede urbana bem articulada, são localidades centrais que absorvem estudantes,
trabalhadores e consumidores, pois oferecem funções centrais, ou seja, atividades de
distribuição, consumo coletivo ou privado, e serviços (Corrêa, 1989), os bens econômicos
disponibilizados que não são suficientes para suprir os interesses do povo como saúde,
educação, e a possibilidade de mudança de classe social, um dos interesses mais almejados
pela sociedade capitalista da atualidade, leva-os a buscar novas alternativas na vizinhança,
estas com maior capacidade de absorção considerada por Santos (1989) como zonas
“luminosas” evidenciando cada vez mais a opacidade do município analisado aos olhos da
sociedade e de possíveis investidores.
As questões que se levantam frente a essa situação são os motivos que esta população
migra para outras áreas, o que elas buscam, e como Novo São Joaquim pode apresentar
mudanças ou perspectivas de atração e não repulsão de fluxos populacionais, evidenciando as
configurações socioespaciais do município.
Para a realização deste projeto foram necessárias pesquisas quantitativas e qualitativas.
Através das entrevistas abertas e direcionadas houve uma análise e posteriormente a tabulação
dos dados coletados in locu com a população, com os empresários e comerciantes, indagados,
respectivamente, sobre origem, renda, qualidade de vida, infraestrutura e os outros. Nos
empresarial a ênfase era a demanda dos produtos, infraestrutura na obtenção de mercadorias, e
o lucro. Também foram realizados o tratamento de dados disponíveis em sites de órgãos como
IBGE e SEPLAM (Secretaria do Estado e do Planejamento e Coordenação Geral de Mato
Grosso). Qualitativamente, foram realizadas análises bibliográficas que tratassem de inter-
relações entre as cidades, migrações, e redes urbanas, para que fossem comparadas com os
dados coletados.
Configurações de Novo São Joaquim (MT)
Para formar um panorama concreto da situação atual do município, e em particular deixar
mais explicito as situações investigadas, foram realizadas entrevistas e os dados obtidos,
configurou em um meio de confirmação pela população, das interelações em que o comércio e
a sociedade constroem frente ao crescimento negativo da cidade.
Observe no gráfico 1 quando interrogados, os comerciantes, sobre a intenção de ampliar os
negócios, 63% das respostas é não tem pretensão de ampliar o negócio, segundo eles o atual
estabelecimento e os produtos oferecidos são suficientes para atender a demanda local.
Gráfico 1: Mais de 60% dos comerciantes não pretendem ampliar o negócio.Fonte: Dados levantados a partir da entrevista com os comerciantes de Novo São Joaquim/2012.
Os problemas enfrentados pelos comerciantes para manter os estabelecimento, não se
referem apenas a pouca demanda que corresponde apenas 25% como ilustra o gráfico 2,
necessariamente o que seria um reflexo desta não adição de custos na manutenção das
estruturas físicas e de mercadorias se dá pela pouca densidade demográfica, associada
também ao não interesse de ampliação do negócio, está pois á dificuldade nas compra devido
a ausência de flexibilidade nos meios de transportes, por isso 50% das opiniões se concentram
neste ponto de vista, como diz Santos (1989) “ a melhoria nas estradas e dos veículos, o
encontro de combustíveis mais baratos representam modernizações que permitem a
diminuição dos custos”, e consequentemente a modernização também traria maiores fluxos
econômicos e dinamização do local, que conseguintemente ampliaria a rede de oferta e
procura.
38%
63%
Comerciantes de Novo São Joaquim e o interesse
ou não em ampliar o negócio.
Sim
Não
Gráfico 2: A dificuldade em se manter um estabelecimento em NSJ é de 50% para se comprar os produtos, por ter difícil acessibilidade.Fonte: Dados levantados a partir da entrevista com os comerciantes de Novo São Joaquim/2012
Através de uma análise da sociedade, do espaço, do avanço do capital e do agronegócio
sobre o suporte ecológico, da disposição de infra-estruturas, e da logística, observou-se que
uma relevante evasão da população e baixa perspectiva por parte dos comerciantes e
produtores na ampliação e implantação de novos negócios, são alguns motivos que levam e
influenciam o baixo investimento na cidade.
Em afirmação ao problema de mobilidade da população e de mercadorias, para a
população, os problemas de infra-estruturas potencialmente não satisfatórias são as redes de
esgoto inexistente, que é corresponde a 28% dos votos, e as estradas não pavimentadas com
42% ,como representa o gráfico 3, ou seja tanto os comerciantes quanto a população sente a
necessidade de locomover-se, porém a situação no caso apenas das vias terrestres não
pavimentas impactam no modo de vida de seus habitantes, formando assim uma gama de
dificuldades, mas ao mesmo tempo estas estão em confluência ao serem complementares, a
exemplo da ausência de via pavimentada ela compromete a mobilidade do comerciante e do
morador.
25% 25%
50%
0% 0%0%
20%
40%
60%
80%
100%
Dificuldades enfrentadas pelo comerciante para manter
o estabelecimento
Pouca demanda
Impostos altos
dificuldade na compra
dos produtos
Frete caro
Aluguel
Gráfico 3: Os problemas de infra estrutura que o município enfrentar. Fonte: Entrevista realizada no município de Novo São Joaquim / 2012
A pesquisa revelou que a situação espacial do município, localizado em área de difícil
acesso, sem infra-estrutura viária asfaltada, custo de vida elevado, relativa proximidade de
centros regionais, ausência de investimentos do Estado, falta de planejamento entre outros
fatores, tem comprometido fortemente o aumento de sua população e travando a chegada de
novos investimentos impedindo a instalação de empresas. Com a falta destas o desemprego
em Novo São Joaquim, tem levado a população a migrar para cidades com melhores
oportunidades, como Primavera do Leste e Barra do Garças no estado de Mato Grosso, e
Goiânia em Goiás, estes núcleos urbanos são os mesmos que a população busca para
consumir como mostra o gráfico 4, pois para os que não podem mover-se periodicamente
acaba por optar a sair de vez (Santos, 1989).
28%
42%
0%
14% 14%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Os problemas de infra-estrutura segundo os
entrevistados do Município de Novo São Joaquim-MT
R. Esgoto
Estradas A.
Asfalto U.
Outros
Todos
60%
6,7%13,3%
6,7%
26,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
As cidades que os entrevistados do Município de Novo
São Joaquim-MT mais frequentam.
Barra do G.
Goiânia
Primavera
Cuiabá
Outras
Gráfico 4. Cidades em que a população faz viagens de consumo. Fonte: Entrevista realizada no município de Novo São Joaquim / 2012
Esse processo forma um ciclo vicioso, a cidade se aniquila porque há poucos
consumidores, os que produzem diminuem a produção local, alguns deixam a cidade em
busca de lugares que possam exercer sua atividades, e a logística é comprometida, como
aponta L.F. , tudo isso é fator preponderante como empecilho no desenvolvimento local
(entrevista concedida à pesquisa em 2012). As empresas que poderiam se instalar veem como
um problema para mobilidade a operação dos seus investimentos, demandando altos custos,
dessa forma comprometendo a produção, pois a mesma deixa de ser competitiva. Assim todo
um ciclo é estabelecido, empresas não se instalam, o lugar não se desenvolve dificultando
cada vez mais a atração e a fixação das pessoas, estes empreendimentos são responsáveis pela
diferenciação das áreas:
Certamente, os pontos da área que acolheram as modernizações ou os seus mais importantes efeitos são também os mais capazes de receber outras modernizações. Isto cria lugares privilegiados, com uma tendência polar. (Santos, 2008)
Considerando os avanços das pesquisas e as críticas e opiniões da população chegou-se a
uma variável em comum quantitativo e qualitativo através da base metodológica das
entrevistas e não apenas do senso comum, do apenas observado, como fator dominante as
mudanças definitivamente determinariam as configurações espaciais de Novo São Joaquim os
problemas ocasionados e que acarretam o pouco investimento tanto aquisitivo quanto
ideológico, limitam e vem interferindo nos fatores que podem propiciar melhores resultados
na sociedade e no espaço municipal constituído de sistemas de objetos que geram ações para
toná-lo mais dinâmico, portanto:
Uma variável sozinha não define uma mudança. Considerá-la como se estivesse mudando sozinha é falso. As mudanças atingem contextos, pois não há mudança que não seja contextual: a coisa, o fato, o homem, apenas existem e valem dentro de uma relação. (Santos, 2008)
Atualmente, surgiu uma variável que possivelmente acarretará em algumas mudanças
na acessibilidade e que ao contextualizar-se instigará a novas relações socioeconômicas, neste
caso representado pela modernização (implantação/pavimentação) das vias, veja na Imagem 1
a placa de implantação e pavimentação da MT-110 , uma perspectiva de desencravamento, e
inserir-se em rede urbana articulada significa uma reordenação espacial, regida por maiores
fluxos de pessoas e mercadorias.
Imagem 1: Placa de apresentação da pavimentação da MT-110, que liga Novo São Joaquim á divisa de Campinápolis, extensão de pouco mais de 26 km. Fonte: Joaquim Gouveia Leite Neto, estudante Janeiro de 2014.
Pressupõe-se que a reorganização espacial fomentada pela implantação de um rede urbana
com maior acessibilidade, adicione complexidade nos fluxos vinculados pela esfera de
produção, circulação e consumo (Corrêa, 1989) e conseguintemente dinamização e
desenvolvimento diversificado no município de Novo São Joaquim, que possibilitaria maior
fixação permanente das pessoas.
Em análise geográfica não podemos colocar como único empecilho ao desenvolvimento de
Novo São Joaquim a ausência de rede urbana articulada, devemos ver este panorama de forma
holística, no sentido que não há um único fator, pois a migração é gerado pelas necessidades
não satisfeitas que pode ser o consumo de bens coletivos como educação e saúde, e busca de
emprego, neste caso uma pavimentação na via poderia abrir possibilidades de investimentos
externos que pudessem dinamizar a economia e atrair população e não expelir.
Conclusões Novo São Joaquim se configurou durante a pesquisa como um município com poucas
oportunidades para a população, levada pela busca da satisfação das necessidades básicas
como saúde, educação em melhores condições em outras cidades, e por ser de difícil acesso
pela não existência de infra- estrutura, juntamente com a falta de perceptiva de futuro e ao não
encontrar os bens de consumo que as pessoas desejam acabam por optar pela saída
permanente, é fato que o motor da migração é o consumo, como diz Santos (1994).
A sociedade precisa estar vinculada a um futuro todos tem a necessidade de planejar, criar
seu próprio caminho, mas como fazer isso se o espaço que tenho não é explorado
devidamente para germinar novos potenciais, essa iniciativa não cabe apenas ao Prefeito ou
ao comerciante é um papel dos conterrâneos, dos pesquisadores, dos que apostam e acreditam,
de certa maneira o espaço precisa ser otimizado e possuir relações com os demais da região e
o seu “isolamento” não gera movimento, capital, empregabilidade, ou qualificação aos seus
habitantes, o que representaria os motivos de migrar.
Com as entrevistas todos apontavam os algo que pudesse justificar o baixo
desenvolvimento dentre os quais eram: saúde, ausência de ensino superior, e a presença das
vias de acesso não pavimentadas, desemprego, entre outros. Todos estes itens citados
influenciam, mas não são fatores determinantes, é mais do que isso é a falta de interesse por
parte das instituições em instruir aos participantes sociais a buscarem dentro de sua sociedade
soluções para os problemas, está acostumada a viver do já existente do conhecido geralmente
não são protagonistas de uma nova configuração social, Abramovay alega que:
Os fatores específicos em que se apoia – a baixa densidade demográfica, a maior ou menor distância de grandes centros urbanos e a relação com a natureza – não são suficientes para explicar o atraso em que persiste a maior parte da população que aí vive. Mais importantes que estes fatores “naturais”, são as instituições que não cessam de transmitir aos atores locais
a idéia de que o mais curto caminho para a emancipação da pobreza é migrar. (Abramovay, 2009)
O desafio é fomentar mudanças, mas não uma mudança residencial,”é fundamental,
neste sentido, a organização de iniciativas que comecem a materializar a existência desta
dinâmica territorial regional” (Idem.) uma mudança ideológica, que virá em acompanhamento
nas transformações estruturais, como destaca Santos (2008) o espaço configura-se através da
dialética e da combinação das estruturas, processos, formas e funções interpoladas no espaço
social, por isso fazer com que acreditem e invistam que todo município tem uma
potencialidade capaz de gerir dinâmicas na economia e atrair novos capitais, acarretará em
várias outras transformações capazes de serem definidas por desenvolvimento da área ou da
região.
Referências
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