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DIREÇÃO DEFENSIVA CONCEITOS Direção defensiva ou condução defensiva é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir ou minimizar as consequências dos acidentes de trânsito. Baseado na noção de que em todo acidente sempre está presente uma falha humana relacionada ou a negligência, ou imprudência, ou imperícia, a direção defensiva pretende que o motorista que a emprega seja um elemento ativo na alteração ou eliminação dos fatores que possam vir a causar acidentes. No Brasil, a resolução 168 de 14/12/2004 §1º, exige que todo motorista passe pelo curso de Direção defensiva, seja ao obter ou ao renovar sua habilitação. INTRODUÇÃO O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito. DIGNIDADE HUMANA O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça. IGUALDADE DE DIREITOS O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade que, por sua vez, fundamenta a solidariedade. PARTICIPAÇÃO Um outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas do trânsito e de suas consequências. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, seguro e justo. RESPONSABILIDADE Finalmente, o princípio da responsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e a aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade em favor de todos os cidadãos e a exigir dos governantes ações de melhoria dos espaços públicos. Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser "veloz", "esperto", "levar vantagem" ou "usar o veículo para intimidar", são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar. Anualmente, cerca de 42 mil pessoas morrem vítimas de acidentes de trânsito no Brasil entre motoristas, motociclistas e pedestres. O dado é do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) É importante notar que, em qualquer caso o acidente ocorre por: Negligência = desleixo. Imprudência = exposição ao perigo. Imperícia = falta de habilidade

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  • DIREO DEFENSIVA CONCEITOS

    Direo defensiva ou conduo defensiva o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir ou minimizar as consequncias dos acidentes de trnsito. Baseado na noo de que em todo acidente sempre est presente uma falha humana relacionada ou a negligncia, ou imprudncia, ou impercia, a direo defensiva pretende que o motorista que a emprega seja um elemento ativo na alterao ou eliminao dos fatores que possam vir a causar acidentes. No Brasil, a resoluo 168 de 14/12/2004 1, exige que todo motorista passe pelo curso de Direo defensiva, seja ao obter ou ao renovar sua habilitao.

    INTRODUO O trnsito feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princpios so importantes para o relacionamento e a convivncia social no trnsito. DIGNIDADE HUMANA O primeiro deles a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convvio social democrtico, como o respeito mtuo e o repdio s discriminaes de qualquer espcie, atitude necessria promoo da justia. IGUALDADE DE DIREITOS O segundo princpio a igualdade de direitos. Todos tm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, necessrio ter equidade, isto , a necessidade de considerar as diferenas das pessoas para garantir a igualdade que, por sua vez, fundamenta a solidariedade. PARTICIPAO Um outro o da participao, que fundamenta a mobilizao da sociedade para organizar-se em torno dos problemas do trnsito e de suas consequncias. a escolha dos princpios e dos valores que ir levar a um trnsito mais humano, harmonioso, seguro e justo. RESPONSABILIDADE Finalmente, o princpio da responsabilidade pela vida social, que diz respeito formao de atitudes e a aprender a valorizar comportamentos necessrios segurana no trnsito, efetivao do direito de mobilidade em favor de todos os cidados e a exigir dos governantes aes de melhoria dos espaos pblicos.

    Comportamentos expressam princpios e valores que a sociedade constri e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trnsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradies e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papis que cada pessoa desempenha. Ser

    "veloz", "esperto", "levar vantagem" ou "usar o veculo para intimidar", so valores presentes em parte da sociedade. Mas so insustentveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da sade e do direito de todos. preciso mudar.

    Anualmente, cerca de 42 mil pessoas morrem vtimas de acidentes de trnsito no Brasil entre motoristas, motociclistas e pedestres. O dado do Departamento Nacional de Trnsito (Denatran)

    importante notar que, em qualquer caso o acidente ocorre por: Negligncia = desleixo. Imprudncia = exposio ao perigo. Impercia = falta de habilidade

  • PRINCPIOS DA DIREO DEFENSIVA Os princpios de direo defensiva dividem-se em cinco grupos:

    1. Conhecimento 2. Ateno 3. Previso 4. Habilidade 5. Ao.

    Veremos cada um a seguir: Conhecimento Implica o domnio das informaes necessrias envolvendo: As leis de trnsito; O veculo e equipamentos de transporte; As condies adversas que podem ser encontradas durante a conduo. A si mesmo Ateno O princpio da ateno implica que o condutor do veculo esteja atento e em permanente alerta a uma srie de elementos que possam vir a interferir, seja no sentido de prevenir acidentes, no caso da sinalizao, seja no sentido de criar situaes de perigo, no caso de outros motoristas, pedestres, ciclistas, animais, alm de todas as condies adversas. Previso A previso implica que o condutor anteveja situaes, preparando-se antecipadamente para agir caso estas venham a se consumar, de maneira que no seja tomado de surpresa. Habilidade Habilidade a destreza necessria que um condutor treinado adquire para conduzir seu veculo corretamente, capacitando-se a executar as manobras necessrias assim como a evitar colocar-se a si ou a terceiros em situao de risco. Ao estar pronto para fazer qualquer manobra perigosa ou no. E tambm estar preparado para dirigir defensivamente evitando acidentes, mortes e ferimentos.

    CONDIES ADVERSAS So condies que, agregando fatores de risco, aumentam a possibilidade de acidentes e que a Direo Defensiva permite evitar ou reduzir. As condies adversas se referem ao Tempo, Vias, Trnsito, Veculo, Carga, Condutor e Passageiro.

    Tempo Fatores relacionados s condies climticas ou ambientais, como chuva, aquaplanagem, neblina, fumaa, granizo ou neve.

    Sem dvida, enorme a necessidade de melhores motoristas. Embora

    impotente para resolver o problema sozinho, voc pode melhorar a

    situao se avaliar o seu prprio modo de dirigir, empregando a

    Direo Defensiva.

  • Vias Fatores relacionados s condies da via como sinalizao, conservao, drenagem, vegetao, defeitos ou erros de construo, e tambm ao planejamento do trajeto.

    Trnsito Fatores relacionados a peculiaridades do trnsito como congestionamento, aglomeraes humanas, horrios de grande movimento, trfego de veculos pesados, ciclistas ou animais, comportamento de outros condutores. Alm disso, h determinadas pocas do ano como Carnaval, Pscoa, Natal, Ano Novo, Perodo de Frias Escolares que provocam congestionamentos e aumentam o risco de acidentes.

    Veculo Fatores ligados manuteno do veculo, especialmente dos itens diretamente ligados segurana: luzes, freios, pneus, suspenso, espelhos, extintor.

    Cargas Fatores ligados ao transporte de cargas como carga mal distribuda, mal embalada ou acondicionada inadequadamente. Falha na imobilizao e amarrao dos volumes dentro do compartimento de cargas. Desconhecimento do tipo de carga e das suas caractersticas. Mau estado da carroceria ou do compartimento de carga.

    Condutor Fatores ligados ao estado fsico e mental do condutor. Estes fatores incluem deficincias visuais ou fsicas, uso de drogas ou medicamentos, estado de sono, estresse ou alterao emocional.

    Direo perfeita ou dirigir com perfeio, significa que voc realiza cada viagem sem acidentes, sem infraes de trnsito, sem abusos do veculo, sem atrasos honorrios e sem faltar com a cortesia devida.

  • Passageiros Fatores ligados ao comportamento ou caractersticas dos passageiros. Estes fatores podem incluir idade, estado emocional, barulho, brigas, passageiros que passam mal ou excesso de passageiros.

    ACIDENTE EVITVEL E NO EVITVEL

    Todo acidente de trnsito pode ser classificado como: Evitvel ou No Evitvel. EVITVEL aquele em que o condutor deixou de fazer tudo o que razoavelmente poderia ter feito para evitar o acidente. INEVITVEL aquele em que, apesar do condutor fazer tudo para evitar o acidente, ele ocorre. mas.... evitvel por quem?

    Por todas as pessoas e entidades, voltadas direta ou indiretamente, para a preveno de acidentes.

    Todo Acidente Pode Ser Evitado?

    SIM! Existem aqueles que acreditam que determinado acidente inevitvel, porm, ao estabelecer-se a relao entre os fatores contribuintes para a sua ocorrncia e os seus efeitos. Verifica-se que no acontece por fatalidade, mas decorrente da sequncia de acontecimentos que se relacionam aos aspectos ligados aos fatores Humano, Operacional e Material. Uma vez identificados e analisados todos os fatores contribuintes, verifica-se que, para cada um, havia a possibilidade da execuo de medidas corretivas que poderiam t-lo eliminado da sequncia de acontecimentos, neutralizando o seu efeito, mesmo para aqueles sobre os quais o homem no tem controle, atravs de aes de proteo O objetivo da Preveno de Acidentes atingir o ndice de Zero Acidente.

    PREVENAO DE ACIDENTES Ver, pensar e agir com conhecimento, rapidez e responsabilidade, so os princpios bsicos de qualquer mtodo de preveno de acidentes. Existem procedimentos que, quando praticados conscientemente, ajudam a prevenir ou evitar acidentes. Podemos chamar estes procedimentos de Mtodo Bsico na Preveno de Acidentes e podemos aplic-los em qualquer atividade, no dia-a-dia, que envolva riscos. Podemos aplic-los, tambm, no ato de dirigir, desde

    Para os grandes centros urbanos, caminhes acidentados em suas vias representam custos diretos e indiretos elevadssimos sociedade e ao meio ambiente, colaborando decisivamente para o caos no trnsito.

    fonte: DNIT

  • que conheamos os fatores que mais levam ocorrncia de um acidente. Alm de conhecer estes fatores, voc deve estar preparado, em todos os momentos, para atitudes que ajudem nesta preveno.

    TIPOS DE ACIDENTES:

    COLISO COM VEICULO DA FRENTE aquela em que voc bate no veculo que est sua frente e diz "infelizmente no foi possvel evitar", por ele ter parado bruscamente ou no ter sinalizado que iria parar.

    * Mantenha Distncia de Segmento Se isto no for observado, poder resultar em multa. Mas o pior que, se voc no estiver longe o suficiente, ir bater no veculo da frente. Lembre-se que com chuva ou pista escorregadia esta distncia deve ser maior que em condies normais. * Esteja atento Nunca desvie a ateno do que est acontecendo a sua volta e observe os sinais do motorista da frente, tais como luz, seta, pisca-pisca, braos, etc, pois indicam o que ele pretende fazer. * Controle a situao Procure ver alm do veculo da frente para identificar situaes que podem obrig-lo a manobras bruscas, sem sinalizar. Verifique a distncia e deslocamento do veculo de trs e ao seu lado para poder tomar a deciso mais adequada numa emergncia. * Comece a parar antes Se necessrio pise no freio imediatamente ao avistar algum tipo de perigo, mas pise aos poucos, evitando parar bruscamente, dando tempo ao motorista que vem atrs.

    TOMBAMENTO um dos acidentes mais comuns e que traz conseqncias muito graves. Entender como ocorre o tombamento fundamental para poder evit-lo. Nas curvas e manobras,o peso transferido do lado interno para o lado externo da curva, e o motorista no percebe. Quando zera a carganos pneus internos o tombamento acontece.No conjunto cavalo-carreta, sempre levanta os pneus dacarreta primeiro e se torna irreversvel quando levanta os pneus da trao do caminho.

  • No s os raios das curvas, mas tambm as existncias de sequncia de curvas podem ocasionar problemas de instabilidade nos novos conjuntos. Bitrens e Rodotrens sofrem um fenmeno conhecido como efeito chicote que provoca o tombamento prematuro da 2 carreta. Esse fenmeno depende basicamente da velocidade e da e do movimento. LEMBRE-SE! Caminhes tombam facilmente e as consequncias so sempre graves: - Vtimas - Danos elevados nos veculos; - Danos na carga; - Vazamento da carga e do diesel; - Interrupo longa da via para remover o veculo e limpeza do pavimento.

    AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM

    Refere-se falta de contato dos pneus com a pista, cho ou pavimento e ocorre por causa de pistas molhadas ou poas d'gua, sendo sempre mais fcil de acontecer se os pneus estiverem lisos (carecas) ou o veculo em nveis maiores de velocidade. Em determinadas situaes forma-se uma camada de gua sobre o pavimento e o pneu do veculo roda sobre ela sem ter o atrito

    necessrio para a estabilidade do veculo. : Em dias de chuva, reduza a velocidade, examine os frisos dos pneus, faa a calibragem correta, fique atento quanto s condies da pista e no

    tente "lavar" o seu veculo usando as poas de gua. Mantenha-se alerta e olhe sempre pelo retrovisor e

    Especialista em segurana no transito afirmam que a velocidade mxima para veculos pesados em dias de chuva de 60km/h, isso para pneus e vias em timo estado de conservao.

  • veja se voc consegue ver as marcas dos seus pneus da estrada. Caso no consiga v-los, cuidado, pois o risco de aquaplanagem grande.

    COLISO COM VEICULO QUE VEM ATRS Existem motoristas que dirigem colados traseira dos outros veculos, gerando situaes de alto risco de acidentes. A direo defensiva prev quatro pontos para ficar seguro em relao ao veculo de trs. Vejamos:

    1. PLANEJE O QUE FAZER No fique indeciso quanto ao percurso, estradas ou sadas que ir usar. Planeje antes o

    seu trajeto para no confundir o condutor que vem atrs com manobras bruscas.

    2. SINALIZE SUAS ATITUDES

    Informe atravs de sinalizao correta e dentro do tempo necessrio o que voc pretende fazer, para que os outros condutores tambm possam planejar suas atitudes. Certifique-se de que todos entenderam e viram sua sinalizao.

    3. PARE AOS POUCOS

    Alguns condutores s lembram-se de frear aps o cruzamento onde deveriam entrar. Isto muito perigoso, pois obriga os outros condutores a frear bruscamente e nem sempre possvel evitar a coliso.

    4. LIVRE-SEDOS COLADOS SUA TRASEIRA

    Use o princpio da cortesia e favorea a ultrapassagem dos apressadinhos, mantendo sempre as distncias recomendadas para sua segurana.

    AQAQUAPLANAGEM

    PNEU

    40 km/h 80 km/h 120 km/h

    AQUAPLANAGEM

    PARCIALAQUAPLANAGEM

    TOTAL

  • COLISO FRENTE A FRENTE A coliso frente a frente um dos piores tipos de acidentes de trnsito resultando na maioria das vezes na perca total do veculo, de tal maneira que raramente os ocupantes escapam com vida. Os fatores que ocasionam este tipo de acidente so quase todos provocados por motoristas que ignoram as leis de trnsito, ingerem bebida alcolica, excesso de velocidade, foram ultrapassagens perigosas, dormem ao volante e at mesmo se distraem. Numa coliso frontal, ambos os carros param quase instantaneamente, mas infelizmente, seus ocupantes nesse impacto continuam viajando de encontro ao volante, ao pra-brisa ou contra o painel. A que se prova o valor do cinto de segurana, que tem a funo de manter o condutor e passageiros em seus respectivos lugares com total segurana. EVITE ULTRAPASSAGEM PERIGOSA Em locais de pouca visibilidade, nas curvas, locais proibidos por sinalizao, verificando sempre se o tempo e o espao de que voc precisa so suficientes para ultrapassagem com segurana.

    1. SINALIZE SUAS INTENES Mostre aos outros motoristas que voc vai efetuar uma ultrapassagem. Utilizar a seta para sinalizar muito importante para evitar acidentes com carros que esto na mesma faixa. 2. MANTENHA OS FARIS ACESOS DURANTE O DIA necessrio manter os faris acesos at mesmo duran0te o dia pois isso ajuda os outros motoristas a visualizarem seu carro. 3. ULTRAPASSE UTILIZANDO A MARCHA CORRETA preciso reduzir a marcha para realizar as ultrapassagens pois isso faz com que o processo se torne mais rpido e, consequentemente, mais seguro. 4. AVALIE SE A ULTRAPASSAGEM POSSVEL Sempre avalie se a ultrapassagem necessria e principalmente se ela possvel. 5. NO JOGUE O CARRO PARA O ACOSTAMENTO

  • Caso voc reconhea que no possvel ultrapassar, no jogue o carro no acostamento pois o carro que est vindo em sua direo pode fazer o mesmo, resultando em uma coliso. O correto diminuir a velocidade e voltar para a sua faixa. 6. CONSIDERE O COMPRIMENTO E PESO DO SEU VECULO Considere o peso, o comprimento e a extenso que seu veculo ir necessitar para ultrapassar, leve sempre em conta a velocidade de ambos os veculos.

    OUTROS TIPOS DE COLISES: - Coliso com pedestres: Mais de 12.000 pedestres por ano so vtimas fatais de acidentes de trnsito. A melhor regra para o condutor ser cuidadoso com o pedestre e dar-lhe sempre o direito de passagem, principalmente nos locais adequados (faixas, rea de cruzamento, rea escolar). Mesmo que o mesmo deseje atravessar em locais inadequados, deve-lhe ser preservado a vida, reduzindo velocidades e advertindo-o com um breve toque na buzina afim de que o mesmo lhe veja. Deve-se sempre reduzir a velocidade do veculo prximo a escolas, hospitais, estaes de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentao de pedestres, Devemos ter ateno especial com as pessoas idosas, crianas ou portadores de necessidades especiais que so sempre mais sujeitos a envolver-se em acidentes. - Coliso com animais:

    Ocorrem com mais frequncia nas zonas rurais, pois os animais muitas vezes rompem as cercas e invadem a estrada sem que o dono perceba de imediato. Lembre-se de que o animal no pensa e dificilmente tomar a atitude correta ou a que voc espera, ento sempre reduza a velocidade. Deixar de buzinar evita que o animal se assuste e v de encontro ao veculo. Em alguns casos quando estiver escuro, abaixar o farol (manter farol baixo ou meia-luz

    depois de reduzir a velocidade) facilita que o animal perceba o veiculo e se afaste. - Coliso com objetos fixos: Ocasionado geralmente por culpa do prprio condutor, por mau golpe de vista, quando cansado ou com sono, sob influncia de lcool ou medicamentos, excesso de velocidade, desrespeito s leis e sinalizao de trnsito e at mesmo manobra mal calculada.

  • Para evitar esses acidentes, o condutor defensivo deve tomar todas as medidas necessrias segurana e estar atento o tempo todo ao que ocorre ao longo da via. Lembre-se de que a velocidade ideal aquela que lhe permite andar com segurana em qualquer tipo ou condio de via e trnsito, parando o veculo a tempo de evitar uma coliso. Em caso de manobras, chame sempre uma pessoa coerente para auxili-lo, no hesite em olhar pelas janelas, e se for o caso, desa do veculo analise novamente o local e prossiga com a manobra. Coliso com bicicletas: A maioria dos ciclistas composta por menores ou por pessoas que desconhecem as leis de trnsito e andam pelas vias da maneira que lhes parece melhor. Porm, para evitar que voc se envolva nesse

    tipo de acidente, o melhor ficar atento

    principalmente noite e tomar precauo quando perceber um ciclista por perto. Certifique-se de que o ciclista viu e entendeu sua sinalizao, mantenha distncia e cuidado ao

    efetuar manobras ou abrir a porta do veculo. O condutor defensivo sempre capaz de evitar acidentes, apesar dos erros cometidos por outros condutores, pedestres, passageiros e cavaleiros, que no conhecem ou no cumprem as leis. Coliso com motocicletas: Motocicletas e similares fazem parte integrante do trnsito e seus condutores devem obedecer sempre sinalizao e s leis de trnsito, mas isso nem sempre ocorre. No esquea que a motocicleta tambm um veculo (como caminho, carro, nibus) estando o motociclista sujeito a direitos e deveres como qualquer outro condutor. Muitos condutores desse tipo de veculo costumam ter comportamentos que pe em risco a segurana do trnsito e dos usurios da via. No importa de quem a culpa ou quem no cumpriu a lei. O condutor defensivo procura sempre diminuir os riscos de envolver-se em acidentes. Esteja alerta em relao a eles. Aumente a distncia entre voc e ele e na ultrapassagem, observe a mesma distncia e procedimentos, como se estivesse ultrapassando um carro.

    Art. 201. Deixar de guardar a distncia lateral de um metro e cinquenta centmetros ao passar ou ultrapassar bicicleta: Infrao mdia; Penalidade multa.