diretrizes para um sistema de gestão ambiental para uma...
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Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para uma Indústria Metalúrgica
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Polyanna dos Santos
Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para
uma Indústria Metalúrgica
Passo Fundo, 2012
Polyanna dos Santos
Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para
uma Indústria Metalúrgica
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao
curso de Engenharia Ambiental, como parte
dos requisitos exigidos para obtenção do título
de Engenheiro Ambiental.
Orientador: Drª. Luciana Londero Brandli
.
Passo Fundo, 2012
Polyanna dos Santos
Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para
Metalúrgica
Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial para a obtenção do título de
Engenheiro Ambiental – Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Engenharia e
Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Aprovado pela banca examinadora:
Orientador:_________________________
Nome: Luciana Londero Brandli
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
___________________________________
Nome
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
___________________________________
Nome
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
Passo Fundo, 30 de novembro de 2012.
AGRADECIMENTOS
À Deus, pela vida;
À minha família pela oportunidade a mim dada e o apoio durante estes anos de faculdade;
À Professora Luciana Brandli, pelas ideias, apoio e orientação na realização deste trabalho;
À empresa de estudo do trabalho, pela oportunidade dada a mim e sua perfeita colaboração
com o trabalho;
À todos meus amigos e colegas do curso de Engenharia Ambiental pela convivência e
amizades ao longo desses cinco anos, fazendo destes a melhor fase da minha vida;
Aos Professores do curso de Engenharia Ambiental pelos ensinamentos durante esta etapa.
“Apesar dos nossos defeitos, precisamos
enxergar que somos pérolas únicas no
teatro da vida e entender que não
existem pessoas de sucesso e pessoas
fracassadas.
O que existem são pessoas que lutam
pelos seus sonhos ou desistem deles.”
Augusto Cury
RESUMO
Atualmente a gestão ambiental é uma área muito visada devido a sua valorização nos
últimos tempos no mercado, trazendo eficiência e benefícios às empresas, devido a sua busca
pela eficiência ambiental. O presente trabalho teve por objetivo proporcionar a uma empresa
metalúrgica, localizada na cidade de Marau/RS, as diretrizes necessárias para a implantação
de um sistema de gestão ambiental. A metodologia utilizada no trabalho foi a de uma pesquisa
exploratória, através de dados coletados após a escolha da empresa, com visitas a esta para a
verificação do seu processo produtivo. Com estes dados foi possível fazer um diagnóstico
ambiental, avaliando seus aspectos e impactos ambientais, sua geração de resíduos e efluentes
e a destinação dada a estes. Assim pode-se elaborar um Manual Ambiental, apresentando
todos os requisitos exigidos pela norma ISO 14001 e trazendo os documentos padronizados
para o cumprimento destes requisitos, sendo estes os procedimentos ambientais e instruções
de trabalho. Os resultados do diagnóstico ambiental apontaram que a empresa possui vários
aspectos impactos relacionados à geração de resíduos e efluentes, sendo a maioria
classificados como perigosos, para isto foi proposto instruções de trabalho de gerenciamento
de resíduos, monitoramento e de treinamento. Com isto a empresa obteve as diretrizes
necessárias para trabalhar no controle destes aspectos/impactos ambientais. Depois de
cumprido todos os objetivos e proporcionado à organização documentos padronizados para a
implantação do SGA, espera-se que este seja implantado com eficiência pela mesma.
Palavras-chaves: Sistema de Gestão Ambiental, metalúrgica, ISO 14001.
ABSTRACT
Currently environmental management is a very targeted due to their valuation in the
market in recent times, bringing efficiency and benefits to the companies, due to its quest for
environmental efficiency. The present study aimed to provide a metallurgical company,
located in the city of Marau / RS, the necessary guidelines for the deployment of an
environmental management system. The methodology used in the study was an exploratory
research, using data collected after the company's choice, with visits to this for verification of
its production process. With this data it was possible to do an environmental diagnosis,
assessing their environmental aspects and impacts, their generation of waste and effluent
disposal and given to them. So you can prepare a Manual of Environmental, presenting all the
requirements of the ISO 14001 standard and bringing documents for compliance with these
requirements, which are the environmental procedures and work instructions. The results of
the environmental diagnosis indicated that the company has several aspects / impacts related
to the generation of wastes and effluents, mostly classified as dangerous, for it was proposed
to work instructions waste management, monitoring and training. So the company obtained
the necessary guidelines to work to control these environmental aspects / impacts. After
meeting all the goals and provided the organization standardized documents for the
implementation of the EMS, it is expected that this will be implemented with the same
efficiency.
Keywords: Environmental Management System, metallurgical, ISO 14001.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Nível organizacional responsável pela Gestão Ambiental em empresas. ................ 23
Figura 2: Ciclo PDCA. ......................................................................................................... 28
Figura 3: Sistema de Gestão Ambiental ................................................................................ 32
Figura 4: Delineamento da pesquisa. .................................................................................... 41
Figura 5: Localização da cidade de Marau no estado do Rio Grande do Sul.......................... 46
Figura 6: Processo Produtivo................................................................................................ 48
Figura 7: Modelo de Guilhotina CNC................................................................................... 49
Figura 8: Modelo serra policorte. ......................................................................................... 50
Figura 9: Modelo de dobradeira CNC................................................................................... 51
Figura 10: Processo de preparação de superfície ................................................................... 53
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Histórico do número de certificados emitidos, segundo a(s) norma(s) 14001:2004,
agrupados por mês e ano segundo o INMETRO. ............................................................ 28
Quadro 2: Número de certificados válidos emitidos para empresas nacionais. ..................... 29
Quadro 3: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações válidas. .............. 37
Quadro 4: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações emitidas até o ano
de 2012. ......................................................................................................................... 38
Quadro 5: Resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A. ................................ 55
Quadro 6: Classificação dos resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A. ..... 56
Quadro 7: Destinação dos resíduos pela Metalúrgica A. ...................................................... 57
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 13
1.1 Considerações Iniciais............................................................................................ 13
1.2 Problema da Pesquisa ............................................................................................ 14
1.3 Justificativa ............................................................................................................ 14
2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 16
2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 16
2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 16
2.3 Estrutura do Trabalho ............................................................................................ 16
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 18
3.1 Questões Ambientais ............................................................................................. 18
3.1.1 Desenvolvimento Sustentável ......................................................................... 20
3.2 Gestão Ambiental .................................................................................................. 21
3.3 ISO 14000 ............................................................................................................. 24
2.1 Certificação ISO 14001 .......................................................................................... 26
3.4 Sistema de Gestão Ambiental ................................................................................. 30
3.5 Indústria Metalúrgica ............................................................................................. 35
4 METODOLOGIA.......................................................................................................... 41
4.1 Delineamento da pesquisa ...................................................................................... 41
4.2 Pesquisa bibliográfica ............................................................................................ 42
4.3 Definição do tema da pesquisa ............................................................................... 42
4.4 Escolha da Empresa ............................................................................................... 42
4.5 Visitas in loco ........................................................................................................ 42
4.6 Diagnóstico Ambiental .......................................................................................... 43
4.7 Manual Ambiental ................................................................................................. 43
4.8 Procedimentos Ambientais ..................................................................................... 44
4.9 Instruções de Trabalho ........................................................................................... 44
5 RESULTADOS ............................................................................................................. 46
5.1 Diagnóstico Ambiental .......................................................................................... 46
5.1.1 Apresentação da Empresa ............................................................................... 46
5.1.2 Processo Produtivo ......................................................................................... 47
5.2 Geração de Resíduos .............................................................................................. 55
5.2.1 Destinação dos resíduos .................................................................................. 57
5.2.2 Geração de efluentes líquidos.......................................................................... 58
5.3 Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais ....................................................... 58
5.4 Manual Ambiental ................................................................................................. 60
5.5 Procedimentos Ambientais ..................................................................................... 60
5.6 Instruções de Trabalho ........................................................................................... 60
6 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 63
APÊNDICE A...................................................................................................................... 66
APÊNDICE B ...................................................................................................................... 67
APÊNDICE C ...................................................................................................................... 68
APÊNDICE D...................................................................................................................... 69
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais
A Conferência de Estocolmo de 1972 implantou a questão ambiental na agenda
internacional de forma definitiva e prioritária, alterando o significado e importância dos
problemas ambientais, fazendo com que estes sejam cada vez mais aspectos relevantes nas
decisões empresariais. Com o surgimento de novos conceitos, como o de desenvolvimento
sustentável e produção mais limpa, foi crescente o vínculo entre preservação ambiental,
crescimento econômico e atividade empresarial. Assim, a questão ambiental, cada vez mais
inserida aos mercados, economia e estruturas sociais, passou a ser um elemento considerado
em estratégias de crescimento de empresas, por gerar tanto ameaças, como oportunidades para
as mesmas (SOUZA, 2002).
A indústria do ramo metalúrgico pode causar inúmeros impactos ambientais, devido
seu processo produtivo, uma ferramenta que pode ser usada pelo ramo para a melhoria de seu
desempenho ambiental é a Gestão Ambiental.
A norma NBR ISO 14001 especifica os requisitos para que um sistema de gestão
ambiental capacite uma organização a desenvolver e implementar política e objetivos levando
em consideração requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais significativos. O
sucesso deste sistema dependerá do comprometimento de todos os níveis e funções e
especialmente da Alta Administração da organização. Este sistema permite a organização
desenvolver uma política ambiental, estabelecer objetivos e processos para atingir os
comprometimentos da política, agir, conforme necessário, para melhorar seu desempenho e
demonstrar a conformidade do sistema com os requisitos desta Norma. A finalidade geral da
NBR 14001 é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades
socioeconômicas (ABNT, 2004).
A implantação de um sistema de gestão ambiental em uma empresa é bastante
abrangente e pode ser definida como um conjunto de políticas, programas, e práticas
administrativas e operacionais, que levam em conta a segurança e a saúde das pessoas e
também a proteção do meio ambiente através da eliminação ou minimização de impactos e
14
danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação
ou desativação de empreendimentos ou atividades (SERBER, 2009).
1.2 Problema da Pesquisa
Com o mercado atual, globalizado, com uma crescente competitividade e legislação
exigente, questões ambientais e o desenvolvimento sustentável levaram a sociedade a exigir,
dos setores públicos e privados, mudanças na forma e desenvolvimento até então utilizado, e a
adoção de programas e sistemas de gerenciamento para um desempenho ambiental correto,
controlando os impactos dos processos industriais, produtos e serviços no meio ambiente.
(SERBER, 2009).
Foram as leis de controle ambiental ou a pressão da corrente global, que provocaram
as empresas a possuírem um novo comportamento perante o meio ambiente, onde suas
preocupações não se referem apenas em aquisição do lucro, mas também em seu passivo
ambiental e na forma de administração, fator este que pode afetar o patrimônio e ser
determinante na sua permanência no mercado. (PINHEIRO et al., 2012)
A indústria do ramo metalúrgico pode ser possuir um forte potencial de impactos, pelo
seu processo produtivo e de pintura, pois além do uso de produtos químicos, há a geração de
resíduos, tanto sólidos, líquidos ou gasosos. Sendo assim, a Gestão Ambiental pode ser uma
ferramenta para esta adequar seu processo produtivo a ter resultados positivos nas questões
ambientais relacionadas.
Diante desta contextualização sobre questões ambientais no processo produtivo das
empresas e da problemática da necessidade de mais sustentabilidade dentro destes processos,
apresenta-se a seguinte questão de pesquisa: Quais as diretrizes a serem seguidas para a
implementação de um Sistema de Gestão Ambiental em uma empresa metalúrgica?
1.3 Justificativa
A implementação da Gestão Ambiental em uma empresa significa a implementação de
programas voltados para o desenvolvimento de tecnologias, revisão de processos e também o
15
desenvolvimento de produtos ecologicamente menos danosos, atendendo os requisitos legais e
assim obtendo oportunidades de negócios e investindo na imagem da instituição, pois estará
demonstrando o seu compromisso com a preservação do meio ambiente (OLIVEIRA et al.,
2010).
Então como resalta Pinheiro et al (2012), considerar as questões ambientais é uma
estratégia de negócio para a empresa, pois pode trazer vantagens competitivas, promovendo a
melhoria contínua dos resultados ambientais da empresa.
As organizações metalúrgicas devem estabelecer estratégias ambientais para cumprir as
questões legais com o governo, pois por meio de um sistema de gestão ambiental, haverá
observância à legislação vigente, também traz a redução de dispêndios com insumos produtivo
pela racionalização por meio dos métodos operacionais, a criação e aprimoramento de seus
processos produtivos, com a eliminação/redução de perdas e geração de resíduos ao longo da
cadeia de agregação de valores, a eliminação, criação e aperfeiçoamento de produtos a serem
ofertados no mercado, dentro do contexto ambiental e ecológico; e, a redução ou eliminação de
riscos ambientais (OLIVEIRA et al, 2010).
Este projeto como se pode observar, visa à melhoria da empresa, pois a empresa
poderá adequar cada vez mais seu processo aos requisitos legais e a uma forma
ambientalmente mais favorável. Estes fatores ajudarão a empresa no mercado devido ao seu
compromisso com o meio ambiente, reduzirá custos e um fator muito importante para a
sociedade é que haverá uma conscientização por parte da mesma sobre questões ambientais,
tanto para a alta administração, quanto para funcionários, fornecedores e clientes.
Um grande fator favorável para a empresa, implementando um sistema de gestão
ambiental, é a busca por uma certificação ISO 14001. Como a empresa está conscientizada e
realmente comprometida com o projeto, há muitas chances de sucesso na busca da
certificação.
16
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Estabelecer diretrizes e fornecer subsídios à organização para a implementação de um
Sistema de Gestão Ambiental para a empresa do ramo metalúrgico Metalúrgica A, na busca
de uma melhoria do processo no âmbito ambiental e possível busca pela Certificação ISO
14001.
2.2 Objetivos Específicos
a) Avaliar o processo produtivo da empresa
b) Levantar e avaliar os aspectos e impactos ambientais da empresa;
c) Desenvolver a Política Ambiental;
d) Elaborar um Manual Ambiental;
e) Estabelecer procedimentos ambientais baseados na Norma NBR ISO 14001.
f) Estabelecer instruções de trabalho para atividades impactantes da empresa.
2.3 Estrutura do Trabalho
Este Trabalho de Conclusão de Curso é distribuído em 5 capítulos. Neste primeiro
capítulo é apresentado as considerações iniciais ao trabalho, o problema da pesquisa e sua
contextualização, justificativa, objetivo geral e objetivos específicos e por fim a estruturação
do trabalho.
No capítulo dois é apresentada a revisão bibliográfica, que aborda temas relevantes
para o desenvolvimento do trabalho.
No terceiro capítulo é descrita a metodologia utilizada para a realização do trabalho.
17
O capítulo quatro apresenta os resultados obtidos, apresentando o diagnóstico
ambiental da Metalúrgica A, seu Manual Ambiental, Procedimentos ambientais e as
Instruções de trabalho.
O capítulo cinco, e último, apresenta a conclusão final do trabalho e sugestões para
trabalhos futuros. Por fim é apresentado as referências bibliográficas utilizadas para o
desenvolvimento do trabalho.
18
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Questões Ambientais
A expansão do capitalismo no período pós–guerra teve como consequência o grande
aumento dos sistemas de produção, a expansão dos parques industriais e também a
massificação da cultura de consumo. O mundo adotou uma forma de desenvolvimento
baseada nesse consumo intenso e na produtividade, com isto as indústrias passaram a
representar um papel fundamental no crescimento econômico. Este modo de desenvolvimento
até hoje continua sendo baseado em um consumo sem limites dos recursos naturais, tendo a
Terra como uma fonte inesgotável de matérias-primas. A indústria é uma das grandes
responsáveis por consumir grande parte dos recursos e energia, e descarregar suas emissões
no meio ambiente, causando problemas desde o nível local até global (SANTOS, 2005).
A Revolução Industrial promoveu o crescimento econômico e abriu as perspectivas de
maior geração de riqueza, que por sua vez, traria uma melhor qualidade de vida. Mas todo
esse crescimento desordenado foi o que ocasionou a grande utilização de quantidades de
energia e recursos naturais, ocasionando uma degradação contínua do meio ambiente. Esta
industrialização trouxe graves problemas ambientais, como a alta concentração populacional
pela urbanização acelerada, o consumo em excesso dos recursos naturais (sendo que alguns
não são renováveis, como o carvão mineral e o petróleo), desflorestamento, também
ocasionou a contaminação da água, solo e ar, entre outros que ocorrem até hoje (DIAS, 2009).
Não são apenas as indústrias responsáveis pelo uso intenso de recursos, mas sim a
sociedade como um todo. Como diz Couto e Teixeira (2010), atualmente o “Sujeito Social” é
um poderoso agente capaz de alterar por completo o meio ambiente, tendo por consequências
as mudanças ambientais que estão acontecendo no mundo todo, isto esta diretamente
relacionado ao comportamento humano. A sociedade está se tornando insustentável pelos seus
inúmeros problemas socioambientais, incluindo o crescimento acelerado e descontrolado da
população, o esgotamento dos recursos naturais e a poluição do meio ambiente. E foi
acreditando na hipótese de que era possível um processo de desenvolvimento baseado no uso
intensivo dos recursos naturais, que a sociedade industrial iniciou grandes avanços
tecnológicos, e consequentemente provocando impactos ambientais e sociais. De todas as
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civilizações existentes até hoje, é a contemporânea que mais está degradando o meio
ambiente, isso tudo pelo fato de ela estar fundamentada em modelos de desenvolvimento
econômico que visam apenas o lucro, prejudicando o meio natural e social.
Como Dias (2009) relatou, os problemas ambientais se agravaram nos últimos anos
devido a crescente industrialização e consequente aumento da capacidade de intervenção do
homem no meio natural, o que se pode verificar visivelmente em quadros de contaminação de
qualidade do solo, ar e água e pelo número de desastres naturais no mundo até hoje. Este
processo deflagrou um movimento sem precedentes envolvendo indivíduos e organizações de
todo tipo, visando salvar o planeta da destruição.
Os efeitos sobre a atuação dos setores produtivos, causados pela postura da sociedade
quanto à importância da preservação da natureza, vem surgindo ao longo das últimas quatro
décadas,como mostram Seo e Kulay (2006?), os consumidores passaram a questionar o
modelo de desenvolvimento, na década de 60, quando conscientizaram-se de que o consumo
de produtos manufaturados e o fornecimento de serviços atingem negativamente o suprimento
de recursos naturais e a qualidade do meio ambiente. Na década de 70, as empresas decidiram
implementar ações de controle ambiental, onde o Estado passou a regular o exercício das
atividades das empresas buscando assim limitar os impactos ambientais que estas causavam.
Segundo Souza (2002), a Conferência de Estocolmo de 1972 implantou a questão
ambiental na agenda internacional de forma definitiva e prioritária, alterando o significado e
importância dos problemas ambientais, fazendo com que estes sejam cada vez mais aspectos
relevantes nas decisões empresariais.
Já na década de 80 há uma alteração de conduta, de cunho pré-ativo quanto à ocorrência
dos impactos, com adoção de ações de prevenção, ou seja, buscar a não geração de rejeitos
por exemplo, e sua não disposição no ambiente, reaproveitando-os. Com esta perspectiva
criou-se um cenário para a implementação de técnicas que condizem a este comportamento,
como o Estudo de Impacto Ambiental, Sistema de Gestão Ambiental e Programas de
Prevenção da Poluição, Avaliações de Riscos Ambientais, entre outros (SEO E KULAY,
2006?).
No final do Século XX nota-se que houve um crescimento da consciência da
sociedade em relação à degradação, e como pode-se ver em Van Bellen (2003), o
aprofundamento da crise ambiental, junto a reflexão sobre a influência da sociedade neste
processo, conduziu a um novo conceito, o desenvolvimento sustentável, e este conceito teve
20
um surpreendente destaque a partir da década de 90, tornou-se um dos termos mais utilizados
para se definir um modelo de desenvolvimento.
Como ressalta Seiffert (2007), a questão ambiental aliada ao esgotamento gradual da
ideia do desenvolvimento a qualquer custo, revela a urgência de uma perspectiva estratégica
de planejamento. Semelhante constatação surgiu em virtude da necessidade de serem
buscadas formas integradas de aliar a questão do desenvolvimento com a preservação
ambiental.
Então, em meio a todas essas mudanças, com o surgimento de leis de controle
ambiental e pela pressão da corrente global, as empresas começaram a aderir a um novo
comportamento. Suas preocupações não estão voltadas somente para aquisição do lucro, mas
também em seu passivo ambiental e na forma como administrar, fator este que pode
comprometer o patrimônio e ser determinante na sua permanência no mercado (PINHEIRO et
al., 2012).
3.1.1 Desenvolvimento Sustentável
O termo desenvolvimento sustentável então surgiu a partir de estudos da Organização
das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como uma resposta para a humanidade
perante a crise social e ambiental que o mundo estava passando, a partir da segunda metade
do século XX. E foi durante a Comissão de Brundtland, na década de 80, onde foi elaborado
o relatório Our Commom Future, onde a primeira ministra norueguesa, Grow Harlem
Brundtland, apresentou como definição para o conceito, como sendo a forma com que as
atuais gerações satisfazem suas necessidades, sem comprometer a capacidade de gerações
futuras satisfazerem as suas próprias necessidades (BARBOSA, 2004).
O conceito de desenvolvimento sustentável foi firmado na Agenda 21, documento
desenvolvido na Conferência “Rio 92”, e foi incorporado em outras agendas mundiais de
desenvolvimento e de direitos humanos, mas este conceito ainda está em construção
(BARBOSA, 2004).
Segundo Van Bellen (2003), desenvolvimento sustentável é a capacidade da empresa
de aproveitar ao máximos os recursos naturais, observando a sua capacidade de se regenerar,
também seria a integração dos sistemas econômicos, sociais e ecológicos, para assim ser
21
possível um equilíbrio entre estes elementos. De uma forma simplificada o desenvolvimento
sustentável é a capacidade humana de se desenvolver em harmonia com o meio ambiente,com
o objetivo de um desenvolvimento em conjunto.
Segundo Barbosa (2004), a Conferência de Ottawa (Carta de Ottawa, 1986) estabelece
cinco requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável, sendo eles:
Integração da conservação e do desenvolvimento;
Satisfação das necessidades básicas humanas;
Alcance de equidade e justiça social;
Provisão da autodeterminação social e da diversidade cultural;
Manutenção da integração ecológica.
Estender e Pitta (2009) mostram que ao observar tantos conceitos existentes de
desenvolvimento sustentável, que este evoluiu até que se chegasse à composição de três
pilares: social (moradia, educação, saúde, e lazer), ambiental (preservação do meio ambiente e
seus recursos) e o econômico (produção, acesso aos bens de consumo e geração de riquezas).
Com o surgimento destes novos conceitos, como o de desenvolvimento sustentável e
produção mais limpa, foi crescente o vínculo entre preservação ambiental, crescimento
econômico e atividade empresarial. Assim, a questão ambiental, cada vez mais inserida aos
mercados, economia e estruturas sociais, passou a ser um elemento considerado em
estratégias de crescimento de empresas, por gerar tanto ameaças, como oportunidades para
estas (SOUZA, 2002).
3.2 Gestão Ambiental
Com toda essa contextualização de questões ambientais que foram surgindo, resultou
que as transformações significativas no ambiente competitivo das últimas três décadas, que
pressionaram as empresas a considerar, com crescente empenho e comprometimento, o
impacto de suas operações sobre o meio ambiente, valorizando tanto uma perspectiva atual,
como futura (JUNIOR et al., 2004) . Para suprir esta necessidade as empresas podem fazer
uso da ferramenta chamada Gestão Ambiental (PORTO E SCHUTZ, 2012).
Como mostra Porto e Schutz (2012), o ambiente é um bem comum, sua gestão
incumbe à esfera social, onde gestão tem por significado a ação de dirigir, regular, governar e
22
administrar, então, por gestão ambiental entende-se a ação de gerenciar o ambiente, seja em
entornos localizados (trabalho/fábrica/casa), ampliados (bairros, cidades, regiões) ou globais,
envolvendo, por exemplo, diferentes países, continentes, oceanos ou o planeta em geral.
A gestão ambiental pode ser uma expressão usada para se denominar a gestão
empresarial que se orienta para evitar, na medida do possível, problemas para o meio
ambiente, ou seja, é a gestão que objetiva conseguir que os efeitos ambientais não ultrapassem
a capacidade de carga do meio onde se encontra a empresa. É também o principal instrumento
para se obter um desenvolvimento individual sustentável, seu processo nas empresas esta
vinculado a normas elaboradas por instituições públicas sobre meio ambiente (DIAS, 2009).
Dentre as diversas definições apresentadas na literatura para gestão ambiental destaca-
se a de Nilsson (1998) apud Corazza (2003), onde diz que a gestão ambiental envolve
planejamento, organização, e orienta a empresa a alcançar metas ambientais específicas, em
uma analogia, por exemplo, com o que ocorre com a gestão de qualidade. Um ponto
importante da gestão ambiental é que sua introdução requer decisões nos níveis mais elevados
da administração, sendo assim envia uma clara mensagem à organização de que se trata de um
compromisso corporativo. A gestão ambiental pode também se tornar um importante
instrumento para as organizações em suas relações com consumidores, o público em geral,
companhias de seguro, agências governamentais, entre outros”.
As razões para a necessidade da Gestão ambiental dentro de uma empresa são
diversas, em primeiro lugar, consumidores, cada vez mais conscientes das limitações de
recursos oriundos do ambiente natural e da necessidade de um desenvolvimento sustentável,
passaram a exigir um comportamento ambientalmente correto das empresas produtoras dos
bens que consomem, exercendo uma forte e crescente pressão sobre essas organizações
(JUNIOR et al., 2004).
Groenewegen e Vergragt (1991) apud Corazza (2003), apresenta as seguintes
contribuições da gestão ambiental para as diferentes atividades da organização, seja ela
subsumida ao respectivo cargo, quer esteja vinculada às atribuições de um departamento
específico ou, ainda, dispersa horizontalmente por suas diversas áreas de competência, sendo
agrupadas pelos autores em três esferas: produtiva, da inovação e estratégica.
Na esfera produtiva, a gestão ambiental interfere, tanto no controle do respeito às
regulamentações públicas pelas diferentes divisões operacionais, como na elaboração e na
implementação de ações ambientais. Estas ações dizem respeito à manutenção, à
conformidade ambiental dos fornecedores, dos sítios de produção, entre outros.
23
Já na esfera da inovação, a gestão ambiental ancora um duplo auxílio técnico: de um
lado, acompanhando os dispositivos de regulamentação e das avaliações ecotoxicológicas de
produtos e emissões a serem respeitados; de outro, auxiliando a definir projetos de
desenvolvimento de produtos e tecnologias.
Por fim na esfera estratégica, a gestão ambiental fornece avaliações sobre os potenciais
de desenvolvimento e sobre as restrições ambientais emergentes (resultantes tanto da
regulamentação quanto da concorrência).
Os autores ressalvam que quando se trata de avaliar a influência da gestão ambiental
sobre a orientação estratégica de uma organização, são decisivos o posicionamento dos
"responsáveis ambientais" da gestão ambiental na estrutura hierárquica e o alcance de suas
atribuições específicas.
Inúmeras empresas já reconhecem a gestão ambiental como uma função
organizacional independente e necessária, com características próprias e que a distingue das
outras organizações do mesmo ramo. Com a disseminação dos conceitos de garantia de
qualidade total, a gestão ambiental passou a ter destaque entre as funções organizacionais, não
apenas pela sua contribuição positiva, mas pelos efeitos danosos que um desempenho
ambiental precário pode causar a sua imagem perante o mercado (LIMA et al., 2005?).
Uma pesquisa realizada pela Análise: Gestão Ambiental (2011) apresenta o nível
organizacional no qual se reporta a área de gestão ambiental dentro das empresas pesquisadas,
o resultado obtido é apresentado na Figura 1 abaixo.
Figura 1: Nível organizacional responsável pela Gestão Ambiental em empresas.
24
Como cita Lima et al. (2005?), já foram realizadas pesquisas e também fatos, que
mostram que existem barreiras de importação para produtos vindos de países que não
desenvolvem programas que incentivem à proteção do meio ambiente, isto mostra a
importância de ter-se projetos sustentáveis aliados as estratégias empresariais.
Normas de gestão e qualidade ambiental também passam a ser editadas, com vistas à
criação de padrões de segurança e proteção ambiental e à implantação de controles para a
gestão de resíduos, para a integridade dos produtos na produção e na utilização, para a
garantia de saúde de funcionários, para a minimização de riscos e perdas com acidentes, para
a gestão de passivos ambientais e para a prevenção e gestão de crises. Da mesma forma,
sistemas de auditoria ambiental passam a ser concebidos e implantados nas empresas como
forma de assegurar e demonstrar o cumprimento das políticas e objetivos ambientais destas
(JUCHEM, 1995 apud JUNIOR et al. (2004) ).
3.3 ISO 14000
A empresas devem buscar alternativas que possam atuar na redução do resíduo gerado
e em seu reaproveitamento e também, adotar novos critérios para a seleção de matéria-prima
52%
17%
17%
7%
4% 1%
0% 0%
3%
Nivel Organizacional
Diretoria
Presidência
Gerência
Vice-Presidência
Superintendência
Chefia
Supervisão
Técnica
Outra
25
e tecnologias adotadas, neste contexto surge as ferramentas gerenciais, as normas de gestão
ambiental (DEGANI, 2003).
O sistema de certificação ambiental mais geral disponível, e aplicável a todos os
processos produtivos é a série de normas ISO 14000, formulado pela organização não-
governamental International Standardization Organization (ISO) e que trata de temas como a
implantação do SGA , a realização de auditorias ambientais, a avaliação de desempenho
ambiental, as rotulagens e as declarações ambientais dos produtos e a própria ACV (PORTO
E SCHUTZ, 2012).
Como mostra Andreoli (s.d.), essas normas foram definidas pela International
Organization for Standardization (ISO), fundada em 1947, com sede em Genebra, na Suíça.
Trata-se de uma organização não governamental que congrega mais de 100 países,
representando 95% da produção industrial do mundo. O objetivo principal da ISO é criar
normas internacionais de padronização que representem e traduzam o consenso dos diferentes
países. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) representa a ISO no Brasil.
Dentre as diversas áreas de atuação da ISO estão as normas de certificação ambiental, como
segue:
ISO 14.001: define os requisitos para certificação ambiental;
ISO 14.004: È uma norma orientativa, que exemplifica e detalha as informações
necessárias para implementar um SGA;
ISO 14.032 - define a integração entre as normas de qualidade e de meio ambiente.
Além das normas da sério ISO 14000, há a norma ISO 19011, que defini as diretrizes
para auditorias de sistema de gestão ambiental e de qualidade.
Os procedimentos de gestão ambiental foram padronizados em nível mundial, com
objetivo de definir critérios e exigências semelhantes. A certificação é uma garantia de que a
empresa atende a esses critérios (ANDREOLI, s.d.).
Na NBR ISO 14004 (1996) resalta que um sistema de gestão ambiental faz parte de
um sistema global de gestão, que possui ordenamento e consistência para que as organizações
abordem suas preocupações ambientais, através da alocação de recursos, definição de
responsabilidades, e avaliação contínua de práticas, procedimentos e processos, a fim de
desenvolver, implementar, atingir e analisar criticamente e manter a política ambiental pela
empresa. Sendo o sistema de gestão ambiental uma estrutura organizacional, cujo recomenda-
se que seja periodicamente monitorada e analisada criticamente, para que as atividades
ambientais da organização possam ser dirigidas com eficácia, e respondam as mudanças de
26
fatores internos e externos. Também é recomendado que cada pessoa da organização conheça
e assuma suas responsabilidades quanto as melhorias ambientais.
2.1 Certificação ISO 14001
A ISO 14001 surgiu no Brasil em 1996, correspondendo a uma norma de gestão
ambiental aplicável a organizações, que já possuam um sistema de gestão ambiental, ou que
pretendam iniciar o processo (SILVA et al., 2002).
A Norma NBR ISO 14001 (2004) especifica os requisitos para que um sistema da
gestão ambiental capacite uma organização a desenvolver e implementar política e objetivos
levando em consideração requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais
significativos. O sucesso deste sistema dependerá do comprometimento de todos os níveis e
funções e especialmente da Alta Administração da organização. Este sistema permite a
organização desenvolver uma política ambiental, estabelecer objetivos e processos para
atingir os comprometimentos da política, agir, conforme necessário, para melhorar seu
desempenho e demonstrar a conformidade do sistema com os requisitos desta Norma. A
finalidade geral da NBR 14001 é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição
com as necessidades socioeconômicas (ABNT, 2004).
Neste contexto a NBR ISO 14001:2004 define:
Organização: “empresa, corporação, firma, autoridade ou instituição, ou parte ou uma
combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias”.
Política ambiental: “instruções e princípios gerais de uma organização em relação ao
seu desempenho ambiental conforme formalmente expresso pela alta administração”.
Aspectos ambientais: “elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir com o meio ambiente”.
Impacto ambiental: “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica,
que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização”.
Meio ambiente: “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar,
água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações”.
27
Objetivos: “propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental que uma
organização se propõe a atingir”.
Procedimentos: “forma especificada de executar uma atividade ou um processo”.
Epelbaum (2006) descreve que a motivação das empresas em certificar, na maioria dos
casos, não parte apenas de requisitos reais de clientes, e sim por diretrizes acionistas, na busca
de melhoria de imagem, como uma antecipação à pressões de partes interessadas e requisitos
legais e também diante da percepção de oportunidade de diferencial de mercado. O autor
resalta que contrariando esse panorama, em certos ramos de mercado, como o automobilístico
e algumas empresas de petróleo, a decisão de implementar a norma ISO 14001 parte da
exigência de clientes e de fornecedores.
Segundo Serber (2009), para que o sistema funcione e os objetivos sejam alcançados,
é necessário a adoção de um método de análise e solução de problemas, para controle de cada
ação, para isto foi definido como a melhor ferramenta, o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act).
O PDCA foi criado na década de 1930 por Walter A. Shewart, mas foi William
Edward Deming quem disseminou o seu uso no mundo todo. Assim, a partir da década de 30,
este ciclo passou a ser conhecido como “Ciclo de Deming”. Ainda como demonstra Serber
(2009), o PDCA constitui-se das seguintes etapas:
PLAN – É o primeiro passo para a aplicação do ciclo. É o estabelecimento de um
plano ou um planejamento que deverá ser estabelecido com base nas diretrizes ou
políticas da empresa.
DO – É o segundo passo do PDCA, é a execução do plano. Consiste no treinamento
dos envolvidos, na disseminação do método a ser empregado, a execução
propriamente dita e a coleta de dados para posterior análise.
CHECK – O terceiro passo do PDCA é a análise ou verificação dos resultados
alcançados. Nesta fase são detectados os erros e falhas cometidos no planejamento e
execução.
ACT - É a última fase do ciclo PDCA, é a realização das ações corretivas, isto é, a
correção das falhas encontradas na terceira etapa (CHECK). Após a correção das
falhas o ciclo deve ser todo repetido de forma a melhorar cada vez mais o sistema e o
método de trabalho.
A Figura 2 apresenta um esquema do ciclo PDCA.
28
Figura 2: Ciclo PDCA.
Fonte: Pacheco et al., 2005?.
O Quadro 1 apresenta os números segundo o INMETRO de certificados emitidos nos
anos de 2001 até 2012.
Quadro 1: Histórico do número de certificados emitidos, segundo a(s) norma(s) 14001:2004,
agrupados por mês e ano segundo o INMETRO.
ANO CERTIFICADOS
EMITIDOS
2001 7
2002 11
2003 28
2004 63
2005 367
2006 838
2007 357
2008 144
2009 126
2010 89
2011 91
2012 51
Fonte: INMETRO
29
No período demonstrado um total de 2172 certificações foram emitidas, Epelbaum
(2010) justifica essa aceitação ao fato da norma trabalhar com uma série de boas práticas que
acabam agregando valor, integradas com a gestão empresarial.
Segundo dados da Análise: Gestão Ambiental (2012) das 613 empresas pesquisadas
em 2011, 48,9% possuem certificação ISO 14001, 21,7% não possuem, mas planejam ter a
certificação, 13,7% cumprem as etapas para obter e o restante não deseja a certificação.
Já para o interesse por Política Ambiental os dados da Análise: Gestão Ambiental
(2012) de 613 empresas pesquisadas indicam que 63% delas possuem política ambiental
integrada com demais políticas da empresa, 23% possuem política específica para o meio
ambiente, 12,4% adotam práticas não sistematizadas e o restante não possuem política
ambiental.
Segundo dados do INMETRO da quantificação de certificados válidos, ou seja, que
possui a data de validade igual ou superior a data atual, os estados que mais possuem
certificação é São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O Rio Grande do Sul não possui um
número muito elevado, com oito certificados emitidos. O Quadro 2 apresenta o número de
certificações em cada estado do Brasil.
Quadro 2: Número de certificados válidos emitidos para empresas nacionais.
ESTADO CERTIFICAÇÕES
ALAGOAS 1
AMAZONAS 4
BAHIA 10
CEARÁ 5
ESPÍRITO SANTO 1
GOIÁS 4
MARANHÃO 1
MATO GROSSO DO SUL 3
MINAS GERAIS 6
PARÁ 1
PARANÁ 39
PERNAMBUCO 7
RIO DE JANEIRO 12
RIO GRANDE DO NORTE 2
RIO GRANDE DO SUL 8
SANTA CATARINA 26
SÃO PAULO 121
TOCANTINS 1
Fonte: INMETRO
30
3.4 Sistema de Gestão Ambiental
A implantação de um SGA permite que a empresa reduza custos de produção
racionalizando insumos materiais e energéticos, muitas vezes limitado aos processos
administrativos e de publicidade (PORTO E SCHUTZ, 2012).
Segundo Mello (2009), alguns motivos para a implantação de um SGA em uma
empresa são externos (pressão do cliente, alta concorrência do mercado e a restrição de
comércio através de regulamentações de mercado) e internos (política corporativa e estratégia
de competitividade e a convicção, acreditar nos benefícios que o sistema proporciona). O
autor ainda cita alguns benefícios que o sistema traz para a empresa, como:
a) Proporciona uma ferramenta gerencial adicional para aumentar cada vez mais a
eficiência e eficácia dos serviços;
b) Reduz custos através de uma maior eficiência e redução do desperdício, o que
aumenta a competitividade e participação no mercado;
c) Proporciona a definição clara de Organização, com responsabilidades e autoridades de
cada função bem estabelecidas;
d) Aumenta a probabilidade de identificar os problemas antes que eles causem maiores
consequências;
e) Promove a capacidade dos colaboradores para o exercício de suas funções,
estruturadas a partir de seleções, treinamentos sistemáticos e avaliação de
desempenho.
Alguns benefícios esperados pelos SGA’s e atingidos, segundo Epelbaum (2004) foram:
a) Atender a critérios de certificação para a venda;
b) Melhorar a organização interna e a gestão global;
c) Redução da poluição, conservando materiais e energia;
d) Satisfazer critérios dos investidores para aumentar o acesso ao capital;
e) Reduzir custos;
f) Melhorar o clima e a comunicação internos;
g) Aumentar a conscientização do pessoal;
h) Aumentar o desempenho ambiental de fornecedores.
31
O autor ainda aponta benefícios parcialmente atingidos, que ocorrem devido a falta de
visão antecipada dos benefícios ambientais esperados e também da falta de conexão destes
com da forma de implementação do SGA, estas falhas fazem com que o SGA se torne
burocrático, feito para atender minimamente aos requisitos normativos, não sendo
visualizados os potenciais benefícios dos procedimentos mais proativos e preventivos, mas
buscando apenas a certificação. Os benefícios parcialmente atingidos são:
a) Melhorar a imagem;
b) Demonstrar ao público um razoável cuidado ambiental, mantendo boas relações e
canais de comunicação;
c) Assegurar aos clientes e consumidores o comprometimento com uma gestão ambiental
demonstrável;
d) Reduzir prêmios de seguro;
e) Melhorar a participação de mercado e vendas;
f) Melhorar o controle sobre os custos;
g) Reduzir incidentes, riscos, vulnerabilidades e passivos ambientais;
h) Melhorar as relações entre indústria e governo, e facilitar a obtenção de licenças e
autorizações.
Já para benefícios não atingidos, o único julgado pelo autor foi o de ampliar o
desenvolvimento e a difusão de soluções ambientais, pois este não é um requisito do modelo
ISO 14001 e com certeza não seria alcançado pela implementação do SGA.
Os elementos básicos de um SGA são: Política Ambiental; planejamento;
Implementação e Operação; Verificação de ações corretivas e análise crítica pela
administração. O sistema busca sempre a melhoria contínua como mostra a Figura 3.
32
Figura 3: Sistema de Gestão Ambiental
Fonte: ABNT, 1996
A Política Ambiental é o conjunto das intenções e princípios gerais de uma
organização em relação ao seu desempenho ambiental, definida pela Alta Administração da
organização. Possui uma estrutura para ação e definição de seus objetivos ambientais e metas
ambientais (MELLO, 2009).
Segundo a NBR ISO 14001, a política deve:
a) Ser apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas
atividades, produtos e serviço;
b) Incluir um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção
de poluição;
c) Incluir um comprometimento em atender aos requisitos legais aplicáveis e
outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus
aspectos ambientais;
d) Fornecer uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e
metas ambientais;
e) Ser documentada, implementada e mantida;
33
f) Ser comunicada a todos que trabalhem na organização ou que atuem em
seu nome;
g) Estar disponível para o público.
Na fase de planejamento, segundo Dias (2009) a organização deve:
Estabelecer e manter procedimentos para identificar aspectos ambientais de suas
atividades, produtos ou serviços que tenham impactos significativos no meio
ambiente;
Identificar e também ter acesso à legislação e a outros requisitos, aplicáveis aos
aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços;
Estabelecer e manter objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível ou
função pertinentes a organização;
Manter um programa de gestão ambiental para suas metas e objetivos ambientais
serem atingidos.
Sendo os aspectos ambientais de uma organização definido pela ISO 14004 como um
“elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o
meio ambiente”. Dias (2009) resalva que os aspectos ambientais decorrem do uso de água,
matérias-primas, espaço, energia, entre outros reursos produtivos e do uso do meio ambiente
como um receptáculo de resíduos de processos de produção e consumo.
Já impacto ambiental é definido pela NBR ISO 14004 como “qualquer modificação do
meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos
ambientais da organização”. Ou seja, aspecto ambiental é a causa e o impacto ambiental é o
efeito.
É fundamental que o processo de levantamento de requisitos ambientais interaja com o
levantamento de aspectos e impactos ambientais, pois ao se ler os regulamentos, haverá a
percepção da existência de alguns aspectos ambientais que deveriam estar presentes na
planilha de aspectos e impactos e precisam ser incluídos (MELLO, 2009).
Mello (2009) define os objetivos ambientais, como as intenções que são refletidas nas
declarações contidas na Política Ambiental, sendo estes estabelecidos pela organização. Já as
metas, como requisitos de desempenho detalhados e quantificados, incluindo calendarização,
desenvolvidos para cumprir os objetivos estabelecidos.
Quanto à implementação e operação, deve-se possuir os seguintes pontos:
a) Estrutura e responsabilidade: as funções, responsabilidades e as autoridades devem ser
definidas, documentadas e comunicadas para facilitar uma gestão ambiental eficaz.
34
b) Treinamento, conscientização e competência: a organização deve identificar os
treinamentos necessários, e garantir que todo o pessoal que possua tarefas que possam
criar um impacto significativo, deva ter um treinamento adequado.
c) Comunicação: a organização deve estabelecer e manter procedimentos para a
comunicação interna entre vários níveis de funções da organização, também deve
garantir o recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes das
partes externas interessadas.
d) Documentação do Sistema de Gestão Ambiental: a organização deve estabelecer e
manter informações, em papel ou por meio eletrônico, para descrever os principais
elementos do SGA e a interação entre eles. Também deve fornecer orientação sobre a
documentação relacionada.
e) Controle operacional: a organização deve identificar as operações e atividades
relacionadas aos aspectos ambientais significativos identificados de acordo com a sua
política. Objetivos e metas.
f) Preparação e atendimento a emergências: a organização deve estabelecer e manter
procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de
emergência, também prevenir e mitigar os impactos ambientais que possam estar
associados a eles (DIAS, 2009).
A norma ISO 14001 especifica a documentação do SGA deve incluir os seguintes
elementos:
a) Política, objetivos e metas ambientais;
b) Descrição do escopo do sistema da gestão ambiental;
c) Descrição dos principais elementos do sistema da gestão ambiental e sua interação e
referência aos documentos associados;
d) Documentos, incluindo registros, requeridos pela Norma;
e) Documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo
necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos
que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.
Para a verificação e à ação corretiva, recomenda a abordagem baseada nos pontos a
seguir:
a) Monitoramento e medição: conforme a norma ISO 14001 a organização deve
estabelecer, implementar e manter os procedimentos para monitorar e medir
35
regularmente as características principais de suas operações que possam ter
impacto significativo sobre o meio ambiente
b) Não - conformidade e ações corretiva e preventiva: a organização deve estabelecer
procedimentos para definir procedimentos para definir as responsabilidades e
autoridades no tratamento e investigação das não-conformidades, adotando
medidas para diminuir quaisquer impactos. Quaisquer mudanças dos
procedimentos que resultaram de ações corretivas ou preventivas, devem ser
implementadas e documentadas (SEIFFERT, 2007).
c) Registros: a organização deve estabelecer e manter registros, conforme necessário,
para demonstrar conformidade com os requisitos do seu SGA. Deve também
estabelecer, implementar e manter procedimentos para a identificação,
armazenagem, proteção, recuperação, retenção e descarte de registros (BARBIERI,
2007).
d) Auditoria: a organização deve estabelecer e manter programas e procedimentos
para auditorias periódicas do SGA (DIAS, 2009).
A Análise critica pela administração tem por objetivo garantir a adequação e eficácia
contínua do SGA, deve haver a coleta de informações necessárias para que a administração
realize suas avaliações de forma documentada. Deve-se considerar a necessidade de
mudanças na política ambiental, seus objetivos e os componentes relacionados do SGA,
baseando-se nos resultados da auditoria (SEIFFERT, 2007).
3.5 Indústria Metalúrgica
O ramo metal mecânico tem como principal setor industrial fornecedor de matérias-
primas a indústria siderúrgica. Os produtos fabricados no campo metalúrgico não só se
originam de setores como a indústria siderúrgica, mas também da indústria hidro-mecânica,
naval, mineração, construção civil e outras. Ao longo da década de 90, o setor siderúrgico no
país passou por grandes transformações, sendo a maior delas a privatização das empresas
estatais. Nesta época foi notável o investimento para a modernização do parque industrial,
assim a indústria metal-mecânica e a siderurgia aperfeiçoaram seus processos produtivos,
aumentando a produtividade, comparado a década de 80 (SERBER, 2009).
36
Atualmente o setor metalúrgico representa relevante expressão no cenário econômico
brasileiro, no ano de 2006, o PIB setorial foi de US$ 28,8 bilhões, o que representou 2,7% do
PIB nacional e 9% do PIB industrial. (UFRGS, s.d.)
O estado do Rio Grande do Sul contribui de forma expressiva para essa expansão do
setor. Segundo dados de Santin (2006), em 2004 a indústria metalúrgica no RS possuía 7.321
estabelecimentos industriais cadastrados como pessoa jurídica. Sendo que em 2001 havia
6.542 estabelecimentos, representando então um aumento de 12,0%.
Segundo dados do IBGE (2007), pela Classificação Nacional de Atividades
Econômicas, as divisões “Metalurgia” e “Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e
equipamentos”, classificam-se como indústria de transformação. Assim, a divisão Metalurgia
compreende a produção de metais em formas primárias ou semi-acabados (lingotes, placas,
tarugos, biletes, palanquilhas, entre outros), a produção de laminados, relaminados, trefilados,
retrefilados (chapas, bobinas, barras, perfis, trilhos, vergalhões, fio-máquina, entre outros),
produção de canos e tubos, produção de peças fundidas de metais ferrosos e não-ferrosos,
produção de barras forjadas de aço (laminados longos) e por fim a produção de peças forjadas
de metais ferrosos e não-ferrosos (IBGE, 2007).
Os principais impactos causados por uma indústria de metalurgia são resíduos líquidos
como óleos; resíduos sólidos como ferro, aço, bronze, areia; resíduos químicos como tintas e
solventes; a contaminação do solo, águas e ar, além de alteração da temperatura atmosférica
interna devido a geração de calor (ANDRADE et al., (2002) apud OLIVEIRA et al., (2012)).
Organizações metalúrgicas devem estabelecer estratégias ambientais para a eliminação
de questões legais com o governo através de: rigorosa observância à legislação vigente,
redução de dispêndios com insumos produtivos com a racionalização por meio de seus
métodos operacionais, criação e aprimoramento de seus processos produtivos, com a
eliminação/redução de perdas e geração de resíduos ao longo da cadeia de agregação de
valores, a eliminação, criação e aperfeiçoamento de produtos a serem ofertados no mercado,
dentro do contexto ambiental e ecológico e por fim, a redução ou eliminação de riscos
ambientais (ANDRADE et al., (2002) apud OLIVEIRA et al., (2012)).
Uma estratégia seria a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental e possível
certificação ISO 14001, segundo dados do INMETRO, da quantificação de empresas com
certificação válida, por área de trabalho, sendo certificado válido o certificado que possui a
data de validade igual ou superior a data atual, apresentados no Quadro 3, pode-se notar que
37
as empresas do ramo de metais são as que mais possuem certificação, com 44
unidades certificadas até o ano de 2012.
Quadro 3: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações válidas.
RAMO CERTIFICAÇÕES
Abastecimento de Água 1
Abastecimento de Gás 0
Administração Pública 0
Aeroespacial 7
Agricultura, Pesca 1
Alimentos, Bebidas e Fumo 14
Borrachas e Produtos Plásticos 16
Combustível Nuclear 1
Comércio Atacado e Varejo; Reparos de
Automóveis e Motociclos; e Bens Pessoais
e Domésticos
11
Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc 0
Construção Civil 23
Construção Naval 0
Couro e Produtos de Couro 0
Editoras 0
Educação 2
Empresas de Impressão 5
Equipamentos Óticos e Elétricos 13
Fabricação de Coque e Produtos
Refinados de Petróleo
2
Fabricações não Classificáveis 0
Farmacêuticos 2
Hotéis e Restaurantes 2
Intermediação Financeira; Bens Imóveis;
Locação
1
Madeira e Produtos de Madeira 6
38
Máquinas e Equipamentos 6
Metais Básicos e Produtos Metálicos
Fabricados
44
Mineração e Extrativismo 6
Outros Equipamentos de Transporte 18
Outros Serviços 14
Outros Serviços Sociais 5
Polpa, Papel e Produtos de Papel 7
Produtos Minerais Não Metálicos 8
Química, Produtos Químicos e Fibras 23
Reciclagem 6
Saúde e Serviço Social 0
Serviços de Engenharia 14
Suprimento de Energia Elétrica 0
Tecnologia da Informação 5
Têxteis e Produtos Têxteis 3
Transporte, Armazenagem e
Comunicação
38
Fonte: INMETRO
Já com certificação concedida, ou seja, que obtiveram a certificação, também se
pode notar que a indústria de metal possui mais certificações, como mostra o Quadro 4.
Quadro 4: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações emitidas até o ano
de 2012.
RAMO CERTIFICAÇÕES
Abastecimento de Água 11
Abastecimento de Gás 3
Administração Pública 1
Aeroespacial 8
Agricultura, Pesca 25
Alimentos, Bebidas e Fumo 102
39
Borrachas e Produtos Plásticos 69
Combustível Nuclear 1
Comércio Atacado e Varejo; Reparos de
Automóveis e Motociclos; e Bens Pessoais
e Domésticos
57
Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc 18
Construção Civil 52
Couro e Produtos de Couro 1
Educação 4
Empresas de Impressão 13
Equipamentos Óticos e Elétricos 90
Fabricação de Coque e Produtos
Refinados de Petróleo
22
Fabricações não Classificáveis 6
Farmacêuticos 16
Hotéis e Restaurantes 10
Intermediação Financeira; Bens Imóveis;
Locação
6
Madeira e Produtos de Madeira 21
Máquinas e Equipamentos 51
Metais Básicos e Produtos Metálicos
Fabricados
233
Mineração e Extrativismo 39
Outros Equipamentos de Transporte 102
Outros Serviços 62
Outros Serviços Sociais 34
Polpa, Papel e Produtos de Papel 27
Produtos Minerais Não Metálicos 22
Química, Produtos Químicos e Fibras 172
Reciclagem 9
Saúde e Serviço Social 6
Serviços de Engenharia 72
40
Suprimento de Energia Elétrica 87
Tecnologia da Informação 25
Têxteis e Produtos Têxteis 19
Transporte, Armazenagem e
Comunicação
182
Fonte: INMETRO
41
4 METODOLOGIA
4.1 Delineamento da pesquisa
A pesquisa possui caráter exploratório, assume a forma de um estudo de caso. A
pesquisa visa escolher uma empresa, conhecer seu processo produtivo, identificar e avaliar
seus aspectos e impactos ambientais, diagnosticando a situação atual da empresa, elaborando
assim as diretrizes necessárias para que esta possa implementar um Sistema de Gestão
Ambiental e buscar uma certificação ISO 14001.
A Figura 4 mostra o delineamento da pesquisa, detalhando suas etapas de
desenvolvimento.
Figura 4: Delineamento da pesquisa.
42
4.2 Pesquisa bibliográfica
Para a possível elaboração deste trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica, com
foco nas questões ambientais relacionadas com as indústrias metalúrgicas e a respeito da
Gestão Ambiental aplicada e seus sistemas de gestão ambiental para a implementação da
Certificação ISO 14001.
4.3 Definição do tema da pesquisa
Primeiramente foi definido a área da pesquisa, para assim definir o foco de trabalho e
suas diretrizes.
4.4 Escolha da Empresa
Após a definição do tema foi realizada a escolha da empresa para ser usada como
campo de estudo. A empresa escolhida trabalha no ramo metalúrgico, de médio porte,
localizada no município de Marau, no Rio Grande do Sul.
A escolha foi baseada na possibilidade de acesso a empresa e seus dados, pois a
empresa é comprometida com questões ambientais e disposta a aprimorar cada vez mais seu
processo, produto e serviço, a fim de uma possível certificação ambiental além do
atendimento às legislações.
4.5 Visitas in loco
A empresa foi visitada três vezes para o seu reconhecimento, assim podendo verificar
seu processo produtivo, desde a sua matéria – prima até os resíduos gerados, e também foi
necessário conhecer o sistema organizacional da empresa.
43
Assim, com o reconhecimento da empresa e seu processo, foi possível verificar todos
os aspectos ambientais relacionados com seu processo, produto e serviço. E assim estes dados
possibilitaram propor as diretrizes necessárias para esta poder implantar um Sistema de
Gestão Ambiental. Além das visitas in loco para se obter informações usou-se e-mails para
entrar em contado com a administração para maiores informações.
4.6 Diagnóstico Ambiental
O diagnóstico ambiental contém a apresentação da empresa em estudo, onde foi
realizado primeiramente o reconhecimento do processo produtivo, esclarecendo cada etapa
deste e os equipamentos e produtos utilizados.
Com o processo produtivo foi possível verificar todos os resíduos e efluentes gerados
no processo, classificando-os e averiguando qual a destinação que a empresa dá para cada tipo
de resíduo e efluente.
Com este levantamento de dados, foram identificados todos os aspectos ambientais da
empresa e seus respectivos impactos ambientais. Para a avaliação dos aspectos/impactos
utilizou-se um método apresentado por Seiffert (2007), a avaliação apresentou qual o nível de
significância dos aspectos da empresa.
4.7 Manual Ambiental
O Manual Ambiental terá função de descrever os principais elementos do Sistema de
Gestão Ambiental, de acordo com os requisitos da norma ISO 14001. Apresenta a Política
Ambiental da empresa com suas metas ambientais, prevendo uma estrutura de ações e
definições de seus objetivos e metas ambientais.
44
4.8 Procedimentos Ambientais
Os procedimentos ambientais descrevem as diretrizes para implantar e manter
elementos do SGA, os procedimentos realizados são:
Procedimento PA - 02: Requisitos legais e outros;
Procedimento PA - 03: Comunicação interna e externa;
Procedimento PA - 04: Identificação de necessidade de treinamento;
Procedimento PA - 05: Controle de documentos e controle de registros;
Procedimento PA - 06: Preparação e resposta a emergência;
Procedimento PA - 07: Tratamento de não-conformidades, ação corretiva e ação preventiva;
Procedimento PA - 08: Controle de Registros;
Procedimento PA - 09: Auditoria interna;
Os procedimentos ambientais foram baseados na Norma ISO 14001 e em Seiffert
(2007), são documentados padronizadamente, apresentando e especificando como devem ser
executadas tais atividades do processo, para fornecer todas as diretrizes para a execução do
Sistema de Gestão Ambiental.
4.9 Instruções de Trabalho
Instruções para as atividades avaliadas como significativas, em relação aos impactos
ambientais. As possíveis instruções elaboradas são:
Instrução 01 - Plano de Gerenciamento de Resíduos;
Instrução 02 - Monitoramento e Medição
Instrução 03 - Competência, Treinamento e Conscientização;
Para a realização das instruções, foi observado todo o processo produtivo da empresa
para assim identificar os aspectos mais relevantes, e quais atividades devem ser realizadas
para controle.
As instruções de trabalho instruem a empresa a proceder quanto a algumas atividades.
Focando-se na legislação pertinente a área de cada um e a norma ISO 14001. Para ter-se total
45
conhecimento para a realização destes, teve-se contato com a alta administração para maiores
detalhes e constante informação.
46
5 RESULTADOS
5.1 Diagnóstico Ambiental
5.1.1 Apresentação da Empresa
A Indústria Metalúrgica em estudo se localiza no município de Marau, situada no
nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. A Figura 5 apresenta a localização do município no
estado.
Figura 5: Localização da cidade de Marau no estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Wikipedia
O município está localizado a 269 km de Porto Alegre, 28 km de Passo Fundo e 190
km de Caxias do Sul. Marau limita-se ao Norte com Passo Fundo e Mato Castelhano, ao Sul,
47
com Vila Maria, Camargo e Soledade, ao Leste com Gentil e Santo Antônio do Palma, a
Oeste com Nicolau Vergueiro, a Noroeste com Ernestina e a sudoeste, com Ibirapuitã.
O parque industrial de Marau ganhou um impulso extraordinário, especialmente nos
setores de alimentos, couros, metal-mecânico e equipamentos para avicultura e suinocultura.
Marau se destaca como polo industrial no cenário estadual, nacional e internacional, com
cerca de 200 empresas, entre elas, 12 empresas de grande porte, totalizando mais de 6.500
empregos. Os demais empregos são oferecidos por cerca de 860 estabelecimentos comerciais
e mais de 1.300 estabelecimentos do setor de prestação de serviços.
A empresa trabalha com estruturas metálicas, com toda a linha de serralheria, como
portas, janelas, coberturas em policarbonato, corrimãos, sacadas, fachadas comerciais,
fabricados individualmente de acordo com cada cliente, já a parte de produção em série, inclui
móveis em aço, como arquivos, armários para vestiários e toda a linha de estantes metálicas
reguláveis. A empresa é estruturada com uma área útil de 2000 m2 e 36 funcionários.
5.1.2 Processo Produtivo
A Figura 6 abaixo apresenta o fluxograma do processo produtivo da empresa Metalúrgica
A.
48
Figura 6: Processo Produtivo
A empresa possui um processo produtivo que possui as seguintes etapas:
5.1.2.1 Projeto
O processo produtivo inicia no setor de engenharia da empresa, onde são realizados os
projetos dos móveis de aço, produzidos em série, e também da parte produzida por
encomenda.
Nesta etapa são definidos os modelos, medidas, materiais utilizados para a produção e
também o prazo de entrega, assim o projeto ou pedido é encaminhado para a fábrica.
5.1.2.2 Recebimento/Almoxarifado
Tem por objetivo receber as matérias primas dos fornecedores externos, codifica e
direciona às áreas produtivas.
Projeto Recebimento/ Almoxarifado
Estamparia
Montagem, solda e
acabamento
Preparação de superfície
Pintura
Secagem Montagem
final Inspeção e embalagem
49
As matérias primas e produtos utilizados para a produção são recebidos e organizados
em um espaço específico, direcionado para armazenamento, denominado Almoxarifado, que
possui as condições adequadas de organização para a futura distribuição dos mesmos.
Os produtos recebidos e armazenados são:
Chapas de aço (matéria-prima);
Barras de tubos (quadrados e redondos);
Parafusos, porcas, entre outros.
Materiais para embalagem (papelão, plásticos, fitas, etc...);
Substâncias para processo de fosfatização;
Material de limpeza;
Tintas.
5.1.2.3 Estamparia
Tem por objetivo transformar as chapas e tubos de aço (matéria-prima) em produtos,
por meio de:
Corte: O corte das chapas é realizado em guilhotinas com sistema CNC, uma modelo
representativo é apresentado na Figura 7.
Figura 7: Modelo de Guilhotina CNC.
Fonte: Athena Representações
50
E o corte dos tubos é feito por serras policorte, um modelo desta é apresentada na
Figura 8, utilizadas sobre uma bancada e motorizadas.
Figura 8: Modelo serra policorte.
Fonte: eFerrari
Sendo as máquinas CNC (Controle Numérico Computadorizado). São máquinas muito
mais rápidas para a produção. O CNC é um controlador numérico que permite o controle de
máquinas, permitindo o controle simultâneo de vários eixos, através de uma lista de
movimentos escrita num código específico, o "Comando" funciona como um sistema
operacional dos computadores, gerenciando uma máquina a CNC, e possibilitando a
comunicação com o operador/programador.
Dobramento: a conformação das peças neste processo se dá por utilização de dobradeiras,
que também utilizam o sistema CNC. A Figura 9 apresenta um modelo desta máquina.
51
Figura 9: Modelo de dobradeira CNC
Fonte: Metalgusa
Furação: É realizada por uma prensa.
5.1.2.4 Montagem, solda e acabamento
Após o setor de estamparia, as peças são montadas se acordo com seu projeto, e
soldadas através de máquinas chamadas soldas MIG/MAG, que se trata de uma soldagem por
arco elétrico com gás de proteção. Trata-se de um processo de soldagem por arco elétrico
entre a peça e o consumível em forma de arame, eletrodo não revestido, fornecido por um
alimentador contínuo, realizando uma união de materiais metálicos pelo aquecimento e fusão.
O arco elétrico funde de forma contínua o arame à medida que é alimentado à poça de fusão.
O metal de solda é protegido da atmosfera por um fluxo de gás, ou mistura de gases, inerte
(MIG) ou ativo (MAG).
É usado o processo denominado MIG, processo de soldagem que utiliza gás de
proteção quando esta proteção utilizada for constituída de um gás inerte, ou seja, um gás
normalmente monoatômico como Argônio ou Hélio, e que não tem nenhuma atividade física
com a poça de fusão.
O acabamento da solda é realizado por meio de uma ferramenta chamada lixadeira
esmerilhadeira.
52
5.1.2.5 Preparação de superfície
Com o produto montado é feito o processo de preparação de superfície, onde é
realizada o processo químico de fosfatização, com objetivo de preparar as superfícies que
serão pintadas, aumentando a ancoragem da tinta no metal base e dando a este metal aumento
de resistência a intempéries (ação da luz solar, frio, calor e umidade).
O objetivo de tratar as superfícies dos metais antes da pintura é tornar a superfície
instável do metal em uma superfície estável, uma base inerte para receber a tinta, esta base é
composta por pequenos e insolúveis cristais.
Os cristais se formam por reação química, o que lhes confere ótima ligação com o
metal e praticamente cobrem toda a superfície, isolando-a dos eletrólitos que venham a
permear a camada de tinta. A fosfatização ainda é o processo mais aceito como base para
pintura, desenvolvido para aço e aço galvanizado.
Este processo é composto por cinco banhos:
1) Desengraxante: tempo de imersão de 10 a 15 minutos, como a substância
SALOCLEAN 604, com concentração de 4 a 8% p/v. Com temperatura de 80º a 90º.
Esta operação é efetuada para remover graxas, óleos, solúveis, lubrificantes, óleos
de prensagens e óleos protéticos que restam na superfície após as operações
mecânicas. Como o banho de desengraxe é aquoso também são removidos: sais,
óxidos, hidróxidos e outros compostos solúveis em água.
O desengraxante utilizado é composto por uma mistura de sais de sódio, tenso
ativos aniônicos, umectantes e dispersantes;
2) Enxágue: feito com água corrente, com tempo de imersão de 1 minuto;
3) Refinador: utilizado o composto SALOCOLOID 507, sendo uma mistura de sais de
sódio e titânio, na forma de carbonatos, atua como nucleador de grãos em superfícies
metálicas. Este banho possui tempo de imersão de 1 a 2 minutos e temperatura
ambiente;
53
4) Fosfato de zinco: utilizado SALOFÓS 717, com tempo de imersão de 5 a 10 minutos,
com temperatura de 25º a 35º e concentração de 8 a 10% p/v. O Fosfato de Zinco é
utilizado para melhor resistência anticorrosiva.
5) Passivador: Este banho ajuda a retirar o excesso de fosfato, sendo usado o composto
SALOMIX 301, uma mistura de sais de sódio (carbonatos), servindo de neutralizador
da superfície metálica. Possui tempo de imersão de 1 a 2 minutos, temperatura de 25º
a 50º, com concentração de 0,1 a 0,5% p/v.
Então como mostra a Figura 10, o processo de preparação de superfície segue a
seguinte ordem:
Figura 10: Processo de preparação de superfície
Em seguida as peças são encaminhadas para secagem para poder seguir a próxima
etapa.
5.1.2.6 Pintura
O setor de pintura constitui-se por dois tipos de processo:
Pintura epóxi-pó: O processo é realizado com tinta em pó e pintura eletrostática. As tintas
epóxi são baseadas em resinas epoxídicas, exibem excelentes propriedades anticorrosivas,
aderência e resistência química e mecânica.
54
Para esse processo de pintura, é utilizada uma pistola eletrostática para tinta em pó. A
tinta é produzida com matérias primas em pó, processadas para aglomerar o componente A
(base da tinta), o B (catalisador) e o P (pigmento) em partículas que ao serem aquecidas em
uma estufa sofrem fusão, reação e cura.
A pintura é realizada em uma cabine, onde o funcionário sempre deve estar equipado
com os EPI’s necessários, a cabine possui um sistema de filtro que retém as partículas de
tintas restantes que são lançadas durante a aplicação e como há geração de um efluente
atmosférico, que é composto de partículas de tinta, há um ciclone junto a cabine para a
separação destas partículas do ar.
Após a pintura o produto é encaminhado para a estufa, que é alimentada com gás,
aquecida a 300º, para a tinta fundir, reagir e curar, gerando um filme sobre a estrutura
metálica.
Pintura líquida: A pintura líquida é feita também com uso de pistolas em cabine. Esta cabine
possui um sistema de cortina d’água para reter a névoa de tinta, pois esta entra em contato
com a água e fica no tanque para decantar, assim pode ser retirada para sua devida disposição.
5.1.2.7 Secagem
Nesta etapa as peças tanto da pintura epóxi-pó quanto a líquida, são expostas para
secagem em uma área dentro do prédio.
5.1.2.8 Montagem final
Nesta fase são feitos os últimos acabamentos necessários, através de rebites são
montados algumas partes restantes e também são colocados os acessórios como puxadores e
fechaduras.
55
5.1.2.9 Inspeção e embalagem
O produto após passar por todos os processos de fabricação é inspecionado para
verificar se esta dentro dos padrões de qualidade da empresa e dos clientes, se correto, passa
para a embalagem e após será realizado sua expedição.
5.2 Geração de Resíduos
O processo produtivo da empresa Metalúrgica A apresentou a geração dos seguintes
resíduos, apresentados no Quadro 5.
Quadro 5: Resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A.
ETAPA RESÍDUOS
Projeto Papéis
Recebimento/Almoxarifado Embalagens (plásticos e
papelão)
Estamparia Embalagens de álcool e óleo
Cavacos (contaminados ou
não)
EPI’S
Panos e Estopas
Óleo
Abrasivos
Resíduos de policarbonatos
Montagem, Solda e Acabamento Pó de lixamento
Abrasivos
Preparação de superfície Lodo
Efluente Líquido
Pintura Epóxi pó Embalagens de tinta
Panos e estopas
Embalagens de solvente
Pintura Líquida Latas usadas
Embalagens de solvente
Panos e estopas
Borra de tinta
56
Secagem ------
Montagem Final ------
Inspeção e embalagem Plásticos
Papelão
Demais setores (administrativos,
banheiros, entre outros)
Lâmpadas queimadas
Resíduos de Papéis
Resíduos orgânicos
Efluente sanitário
A classificação dos resíduos gerados no processo produtivo pela empresa Metalúrgica
A são apresentados no Quadro 6.
Quadro 6: Classificação dos resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A.
RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO
Papéis Classe II A
Embalagens de plásticos Classe II B
Embalagens de papelão Classe II A
Embalagens de álcool e óleo Classe I
Cavacos (contaminados) Classe I
Cavacos Classe II B
EPI’S Classe II A
Panos e Estopas (Contaminados) Classe I
Óleo Classe I
Resíduos de policarbonatos Classe II B
Pó de lixamento Classe I
Abrasivos Classe I
Lodo Classe I
Embalagens de tinta Classe I
Embalagens de solvente Classe I
Latas usadas Classe I
Embalagens de solvente Classe I
Borra de tinta Classe I
Plástico Classe II B
Papelão Classe II A
Lâmpadas queimadas Classe I
Os resíduos foram classificados de acordo com a norma NBR 10004/2004 de
Classificação de resíduos sólidos, que define:
Resíduos Classe I: Perigosos, que apresentam propriedades como inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade;
Resíduos Classe II: Não perigosos.
57
Resíduo Classe II A: Não inertes, podem ter propriedades como biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Classe II B: Quaisquer resíduos que quando submetidos a um contato
dinâmico e estático com água não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados
a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se
aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
Conforme a classificação dos resíduos pode-se ver que a empresa possui uma grande
geração de resíduos perigosos devido ao uso de embalagens de produtos perigosos e também
a geração de resíduo contaminado, principalmente do óleo utilizado em equipamentos.
5.2.1 Destinação dos resíduos
A empresa Metalúrgica A destina seus resíduos conforme o Quadro 7.
Quadro 7: Destinação dos resíduos pela Metalúrgica A.
RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO
Papéis Reciclagem
Embalagens de plásticos Reciclagem
Embalagens de papelão Reciclagem
Embalagens de álcool e óleo Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Cavacos (contaminados) Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Cavacos Reciclagem
EPI’S Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Panos e Estopas Recolhidos por empresa fornecedora para
lavagem e retorno
Óleo Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Resíduos de policarbonatos Empresa de Reciclagem
Pó de lixamento Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Abrasivos Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Lodo Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Embalagens de tinta Retorno à empresa fornecedora para
reaproveitamento
Embalagens de solvente Retorno a empresa fornecedora para
reaproveitamento
Latas usadas de tinta Retorno à empresa fornecedora para
reaproveitamento
Embalagens de solvente Retorno à empresa fornecedora para
reaproveitamento
Borra de tinta Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
58
Plástico Reciclagem
Papelão Reciclagem
Lâmpadas queimadas Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)
Resíduos orgânicos Coleta seletiva de Marau
5.2.2 Geração de efluentes líquidos
A Metalúrgica A gera dois tipos de efluentes líquidos, sendo o primeiro o efluente
sanitário gerado pelo funcionamento geral da empresa principalmente por banheiros e
limpeza, sendo este tratado pelo sistema de tratamento de efluente sanitário da cidade de
Marau.
E também o efluente líquido gerado no processo de preparação de superfície, onde as
soluções usadas no processo se encaminham para um decantador externo à fábrica e o
efluente líquido gerado é removido e enviado para uma empresa de tratamento de efluentes
perigosos (CETRIC).
5.3 Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais
A avaliação de aspectos e impactos ambientais foi realizada de acordo com o
procedimento PA – 01. Utilizando a Matriz A que relaciona cada aspecto ambiental com seus
respectivos impactos ambientais, pôde-se realizar a avaliação dos aspectos/impactos conforme
o Formulário AI – 01 de Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais da
Metalúrgica A, avaliando como critério Desprezível, Moderado e Crítico.
O Formulário e a Matriz estão apresentados no Apêndice A: Identificação e avaliação
dos aspectos e impactos ambientais.
O resultado obtido foi de que a empresa possui a maioria de seus aspectos/impactos
avaliados como Moderados, pois predomina a geração de embalagens de diversos tipos de
produtos como álcool, óleo, compostos químicos, que são resíduos perigosos e devem ser
devidamente destinados, do contrário trazem um grande impacto ao meio ambiente e prejuízo
para a empresa devido à legislação. Também nesta classificação se encontra os resíduos como
borra de tinta, lodo e cavacos contaminados, que são perigosos e devem ser encaminhados pra
59
uma empresa de tratamento de resíduos perigosos, conforme a instrução de trabalho IT – 01
de gerenciamento de resíduos.
Outros resíduos, não perigosos, como resíduos de policarbonato e cavacos não
contaminados, que há uma grande geração, devem possuir além de uma correta destinação,
técnicas para reaproveitamento e redução da geração de resíduos. Sendo assim, estes
aspectos/impactos mesmo não sendo avaliados como Críticos, exigem grande atenção por
parte da empresa, por este motivo foi desenvolvido a instrução de gerenciamento de resíduos
(IT – 01).
As emissões atmosféricas e material particulado também são avaliados como
Moderados, pois são nocivos a saúde humana e alteram a qualidade do ar, assim a empresa
deve tomar as devidas precauções para garantir a segurança no trabalho de seus
colaboradores. Por fim, obteve-se o efluente sanitário gerado pelo funcionamento da empresa,
como um impacto moderado, pois não há grande geração devido à empresa não possuir um
refeitório e ser de pequeno porte, com um número mediano de colaboradores.
Entre os aspectos/impactos avaliados como Críticos têm-se o efluente líquido gerado
pela empresa pelo processo de preparação de superfície. Estes aspectos/impactos são
avaliados como críticos devido ao grande impacto que estes trazem ao meio ambiente,
portanto estes devem ser monitorados, como apresenta a IT – 02. O descarte de óleo, mesmo
que não seja em grande quantidade, é um aspecto avaliado como crítico também devido ao
seu impacto no meio, exigindo da empresa sua correta destinação.
Situações de emergência como vazamentos que podem eventualmente ocorrer dentro
da empresa são avaliados como Crítico devido ao grande impacto ao meio ambiente que este
causa caso venha a acontecer. Sendo assim a empresa possui a instrução para treinamento (IT
– 03) para que os funcionários estejam aptos e preparados para suas funções e a instrução de
monitoramento (IT – 02) para a verificação disto, e por fim há também o procedimento PA –
07 de resposta a situações de emergências que apresenta a sistemática para a empresa estar
preparada para tais situações.
60
5.4 Manual Ambiental
O Manual Ambiental da Metalúrgica A apresenta os principais requisitos exigidos pela
ISO 14001 para a implantação do sistema de gestão ambiental na empresa, apresentando seus
objetivos ambientais juntamente a sua política ambiental, e servindo de guia para a empresa
implantar e apresentar seu SGA. Sendo este apresentado no Apêndice B: Manual Ambiental
Metalúrgica A.
5.5 Procedimentos Ambientais
Os procedimentos ambientais produzidos para a Metalúrgica A apresentando toda a
sistemática para a implementação de cada requisito exigido pela ISO 14001, estão
apresentados no Apêndice C: Procedimentos Ambientais Metalúrgica A. Todos estes seguem
um padrão, contendo os seguintes itens:
Objetivo
Referências
Definições
Procedimentos
Responsabilidades
Registros
5.6 Instruções de Trabalho
As instruções de trabalho produzidas para a Metalúrgica A, que apresentam as
diretrizes e procedimentos necessários para controles operacionais de atividades que possam
ser impactantes, são apresentadas no Apêndice D: Instruções de Trabalho Metalúrgica A.
Todos estes seguem um padrão, contendo os seguintes itens:
Objetivo
61
Campo de aplicação
Referências
Definições
Procedimentos
Registros
62
6 CONCLUSÃO
O processo produtivo de uma empresa do ramo metalúrgico possui inúmeros aspectos
ambientais relacionados, o que pode trazer impactos ambientais significativos ao meio
ambiente, caso a empresa não tome atitudes quanto a isso.
Para isto foi realizado o trabalho, para apresentar à empresa em estudo, Metalúrgica A,
as diretrizes necessárias para implantar um Sistema de Gestão Ambiental, sendo esta uma
ferramenta muito eficiente para prevenir e minimizar impactos ambientais, coordenando
atividades e técnicas para que a empresa busque uma melhoria contínua em sua área
ambiental.
Realizado o diagnóstico ambiental desta empresa para verificar aspectos/impactos
ambientais significativos, observou-se que a empresa havia inúmeros aspectos/impactos
relacionados à geração de resíduos perigosos, que por serem em pequena quantidade foram
avaliados como moderados. Mesmo não sendo avaliados como críticos exigem cuidado pela
empresa. Sendo assim, foi elaborada a instrução ambiental para orientar a segregação, coleta,
armazenamento e disposição final destes resíduos.
Poucos aspectos/impactos foram avaliados como críticos, sendo eles de emergência,
efluente líquido e o descarte de óleo, para todos estes foram apresentadas medidas de
monitoramento, descarte e treinamento nas instruções de trabalho.
Para melhor orientação da empresa, foi preparado um manual ambiental, que
apresentou todos os requisitos exigidos pela norma ISO 14001, especificando-os, e
apresentando quais os procedimentos ambientais e instruções de trabalho realizadas que
apresentam a metodologia para implantação de cada um.
Este trabalho atendeu a expectativa de proporcionar a empresa documentos
padronizados, estruturados para orientação e registro de atividades, cumprindo assim os
requisitos da norma. Com a aplicação destes no processo produtivo e organização da empresa,
pode-se vir a buscar uma possível certificação ambiental.
Para que este SGA se aplique com eficiência dentro da organização, a mesma deve ter
o comprometimento e a conscientização de todos os seus colaboradores do beneficio disto
para a mesma, visando não só o mercado, mas também o meio ambiente.
63
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66
APÊNDICE A
Identificação e Avaliação dos aspectos e impactos
ambientais
1
Matriz A: Correlações entre aspectos e impactos ambientais.
Setor
Impacto
Ambiental
Aspecto Cód
Ambiental
Cód
Alt
eraçã
o d
a q
uali
dad
e d
a á
gu
a
Alt
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rais
Dan
os
à s
aú
de
Incô
mod
o a
com
un
idad
e
IA-0
1
IA-0
2
IA-0
3
IA-0
4
IA-0
5
IA-0
6
IA-0
7
Projeto Resíduos de papel PR – 01 PR12 PR14
Consumo de energia elétrica PR - 02 PR25
Recebimento/Almoxarif
ado
Descarte de embalagens de
plástico RA – 01
RA12 RA14
Descarte de papelão RA – 02 RA22 RA24
Consumo de energia elétrica RA – 03 RA35
Est
am
p
aria
Consumo de energia elétrica ES – 01 ES15
Descarte de embalagem de álcool
ES – 02
ES22 ES24
Descarte de embalagem de óleo
em geral ES – 03
ES32 ES34
Descarte de cavacos ES – 04 ES42 ES44
2
contaminados com óleo
Descarte de cavacos ES – 05 ES52 ES54
Descartes de EPI’s ES – 06 ES62 ES64
Descartes de panos e estopas ES – 07 ES72 ES74
Descarte de óleo em geral ES – 09 ES91 ES92
Descartes de abrasivos ( lixas,
discos de corte, discos desbaste,
disco de lixa)
ES – 10
ES102 ES104
Descarte de resíduos de
policarbonato ES – 11
ES112 ES114
Geração de ruído ES – 13 ES137
Montagem, solda e
acabamento
Emissão atmosférica MS – 01 MS13
Geração de pó de lixamento MS – 02 MS23 MS26
Consumo de energia elétrica MS – 03 MS35
Descarte de abrasivos MS – 04 MS42 MS44
Preparação de
Superfície
Consumo de energia elétrica PS – 01 PS15
Consumo de água PS – 02 PS25
Efluente líquido PS – 03 PS31
Lodo PS – 04 PS42
Embalagens de compostos
químicos PS – 05
PS52 PS54
Pintura epóxi pó
Embalagens de tinta PE – 01 PE12 PE14
Panos e estopas PE – 02 PE22 PE24
Material Particulado PE – 03 PE33 PE36
Embalagens de solvente PE – 04 PE42 PE44
Consumo de energia elétrica PE - 05 PE55
Pintura líquida
Latas usadas PL – 01 PL12 PL14
Embalagens de solvente PL – 02 PL22 PL24
Panos e estopas PL – 03 PL32 PL34
Consumo de energia elétrica PL – 04 PL45
3
Borra de tinta PL – 05 PL52 PL54
Consumo de água PL – 06 PL65
Secagem Consumo de energia elétrica SC – 01 SC15
Montagem Final Consumo de energia elétrica MF – 01 MF15
Inspeção e Expedição
Plásticos IE – 01 PL12 PL14
Fitas adesivas IE – 02 PL22 PL24
Papelão IE – 03 PL32 PL34
Demais setores
(administrativos, banheiros,
entre outros)
Consumo de água DS – 01 DS15
Consumo de energia elétrica DS – 02 DS25
Resíduos de Papéis DS – 03 DS32 DS34
Efluente sanitário DS – 04 DS41
Descarte de lâmpadas queimadas DS - 05 DS52 DS54
Emergências Incêndio EM – 01 EM13
Vazamento/derramamentos EM – 02 EM12 EM22
4
Formulário AI – 01: Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais da Metalúrgica A.
Identificação Caracterização Verificação de Importância
Atividade
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental Cód
Sit
uaçã
o*
Inci
dên
cia**
Cla
sse*
**
Con
seq
uên
cia
Frequência
/Probabilid
ade
Categoria
****
MATRIZ A Tabela A Tabela B e
C Tabela D
Projeto Resíduos de papel
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PR12
PR14 N SC A 20 10 D
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais PR25 N SI A 25 30 M
Recebimento/
Almoxarifado
Descarte de embalagens de plástico Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário RA12
RA14 N SI A 40 10 M
Descarte de papelão Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário RA22
RA24 N SI A 20 10 D
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais RA35 N SI A 20 30 M
Est
am
pa
ria
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais ES15 N SI A 20 30 M
Descarte de embalagem de álcool
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES22
ES24 N SC A 45 10 M
5
Descarte de embalagem de óleo em
geral
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES32
ES34 N SC A 45 20 M
Descarte de cavacos contaminados
com óleo
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES42
ES44 N SC A 45 20 M
Descarte de cavacos Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES52
ES54 N SC A 40 20 M
Descartes de EPI’s Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES62
ES64 N SC A 25 10 D
Descartes de panos e estopas Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES72
ES74 N SC A 25 20 D
Descarte de óleo em geral Alteração da qualidade da água
Alteração da qualidade do solo ES91
ES92 N SC A 65 20 C
Descartes de abrasivos ( lixas, discos
de corte, discos desbaste, disco de
lixa)
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES102
ES104 A SC A 25 10 D
Descarte de resíduos de
policarbonato
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário ES112
ES114 N SC A 40 20 M
Geração de ruído Incômodo a comunidade ES137 N SI A 20 30 M
Montagem,
solda e
acabamento
Emissão atmosférica Alteração da qualidade do ar MS13 N SC A 40 30 M
Geração de pó de lixamento Alteração da qualidade do ar
Danos à saúde MS23
MS26 N SC A 20 30 M
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais MS35 N SI A 20 30 M
Descarte de abrasivos Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário MS42
MS44 A SC A 25 10 D
6
Preparação de
Superfície
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais PS15 N SI A 20 30 M
Consumo de água Esgotamento de recursos
naturais PS25 N SI A 20 30 M
Efluente líquido Alteração da qualidade da água PS31 N SC A 45 30 C
Lodo Alteração da qualidade do solo PS42 N SC A 45 20 M
Embalagens de compostos químicos Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PS52
PS54 N SC A 45 20 M
Pintura epóxi pó
Embalagens de tinta Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PE12
PE14 N SC A 45 20 M
Panos e estopas Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PE22
PE24 N SC A 25 20 D
Material Particulado Alteração da qualidade do ar
Danos à saúde PE33
PE36 N SC A 20 30 M
Embalagens de solvente Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PE42
PE44 N SC A 45 20 M
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais PE55 N SI A 20 30 M
Pintura líquida
Latas usadas Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL 12
PL14 N SC A 45 20 M
Embalagens de solvente Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL22
PL24 N SC A 45 20 M
Panos e estopas Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL32
PL34 N SC A 25 20 D
7
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais PL45 N SI A 20 30 M
Borra de tinta Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL52
PL54 N SC A 45 20 M
Secagem Consumo de água
Esgotamento de recursos
naturais PL65 N SI A 20 30 M
Montagem Final Consumo de energia elétrica
Esgotamento de recursos
naturais SC15 N SI A 20 30 M
Inspeção e
Expedição
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais MF15 N SI A 20 30 M
Plásticos Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL12
PL14 N SC A 20 20 D
Fitas adesivas Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL22
PL24 N SC A 20 20 D
Demais setores
(administrativos,
banheiros, entre
outros)
Papelão Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário PL32
PL34 N SC A 20 20 D
Consumo de água Esgotamento de recursos
naturais DS15 N SI A 20 30 M
Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos
naturais DS25 N SI A 20 30 M
Resíduos de Papéis Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário
DS22
DS32
N SC A 20 10 D
Efluente sanitário Alteração da qualidade da água DS41 N SC A 25 30 M
Emergências Descarte de lâmpadas queimadas
Alteração da qualidade do solo
Ocupação de aterro sanitário DS52
DS54 A SC A 40 20 M
8
Incêndio Alteração da qualidade do ar
Danos à saúde EM13 E SI A 60 10 M
Vazamento/derramamentos Alteração da qualidade da água
Alteração da qualidade do solo EM12
EM22 E SI A 65 10 C
67
APÊNDICE B
Manual Ambiental Metalúrgica A
METALÚRGICA
A
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METALÚRGICA
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SUMÁRIO
1 A ORGANIZAÇÃO .................................................................................................. 3
2 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................ 4
2.1 Escopo do Sistema de Gestão Ambiental .............................................................. 4
2.2 Referências Normativas ....................................................................................... 4
3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................ 5
3.1 Responsabilidades e Autoridades ......................................................................... 5
4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA................................................................................... 6
5 POLÍTICA AMBIENTAL ......................................................................................... 7
4 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ............................................................... 8
5 REQUISITOS LEGAIS ............................................................................................. 9
6 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA ........................................................... 10
7 IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADE DE TREINAMENTO ............................... 11
8 CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS ................................................. 12
9 CONTROLES OPERACIONAIS ............................................................................. 13
9.1 Gerenciamento de Resíduos Sólidos ................................................................... 13
9.2 Monitoramento e revisão .................................................................................... 13
9.3 Treinamento e Conscientização .......................................................................... 14
10 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA ................................................ 15
11 TRATAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES, AÇÃO CORRETIVA E AÇÃO
PREVENTIVA ........................................................................................................... 16
12 CONTROLE DE REGISTROS .............................................................................. 17
13 AUDITORIA INTERNA ....................................................................................... 18
14 ANÁLISE CRÍTICA .............................................................................................. 19
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1 A ORGANIZAÇÃO
A Indústria Metalúrgica A se localiza no município de Marau, situada no nordeste do
Estado do Rio Grande do Sul.
A empresa trabalha com estruturas metálicas, com toda a linha de serralheria, como
portas, janelas, coberturas em policarbonato, corrimãos, sacadas, fachadas comerciais,
fabricados individualmente de acordo com cada cliente, já a parte de produção em série, inclui
móveis em aço, como arquivos, armários para vestiários e toda a linha de estantes metálicas
reguláveis. A empresa é estruturada com uma área útil de 2000 m2 e 36 funcionários.
O Sistema de Gestão Ambiental da Metalúrgica A representa seu comprometimento
com a melhoria da sua eficiência ambiental, aperfeiçoando a qualidade de vida de seus
colaboradores, clientes e da comunidade em geral.
O SGA é baseado nos requisitos das NBR ISO 14001: 2004.
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2 ASPECTOS GERAIS
2.1 Escopo do Sistema de Gestão Ambiental
A Metalúrgica A estabeleceu e mantêm seu SGA com o objetivo da melhoria continua
de seus processos e atender aos requisitos da NBR ISO 14001:2004.
O escopo do Sistema de Gestão Ambiental abrange o conjunto de processos e
atividades para a produção de estruturas e móveis em aço.
2.2 Referências Normativas
O Sistema de Gestão Ambiental está estruturado de acordo com as seguintes
referências normativas:
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes
para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
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3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O Sistema de Gestão Ambiental na Metalúrgica A é coordenado pelo Departamento de
Meio Ambiente (instituído justamente para a implementação e gerenciamento da manutenção
do sistema) juntamente com a Diretoria da empresa.
O Departamento de Meio Ambiente trabalha juntamente com outros setores da
empresa, além da Diretoria, pois para a eficiente implantação do SGA deve-se envolver todos
os setores da empresa. Todos os responsáveis pela implantação do sistema são:
Diretoria;
Departamento de Meio Ambiente (DMA);
Supervisores de setor;
Demais colaboradores;
Departamento Jurídico.
O Departamento Jurídico é terceirizado, devido ao fato de que a empresa não necessita
em tempo integral desde setor.
3.1 Responsabilidades e Autoridades
As responsabilidades, funções e autoridades são definidas nas descrições de
responsáveis em cada documento do sistema de gestão ambiental.
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4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA
A documentação do SGA foi implementada visando descrever o SGA e assegurar o
planejamento, operação e controle eficazes dos processos relacionados aos impactos
ambientais da empresa. Os principais documentos são:
Manual de Gestão Ambiental;
Política Ambiental;
Procedimento PA - 01: Aspectos Ambientais;
Procedimento PA - 02: Requisitos legais e outros;
Procedimento PA - 03: Comunicação interna e externa;
Procedimento PA - 04: Identificação de necessidade de treinamento;
Procedimento PA - 05: Controle de documentos e controle de registros;
Procedimento PA - 06: Preparação e resposta a emergência;
Procedimento PA - 07: Tratamento de não-conformidades, ação corretiva e ação
preventiva;
Procedimento PA - 08: Controle de Registros;
Procedimento PA - 09: Auditoria interna;
Instrução IT – 01: Plano de Gerenciamento de Resíduos;
Instrução IT – 02: Monitoramento e Medição
Instrução IT – 03: Competência, Treinamento e Conscientização;
Registros de Aspectos e Impactos Ambientais.
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5 POLÍTICA AMBIENTAL
Para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental a Metalúrgica A estabeleceu sua
Política Ambiental, apresentada a seguir:
A Política Ambiental foi desenvolvida pelos diretores da empresa juntamente com o
departamento ambiental. Após a aprovação da diretoria da Metalúrgica A, a política foi
comunicada a todos os colaboradores e também ao público em geral por meio de banners pela
empresa, treinamento para todos os colaboradores para que seja comunicada e por fim a
divulgação no site da empresa.
A Política Ambiental da Indústria Metalúrgica A consiste no
comprometimento com o meio ambiente e a comunidade. Empenhando-se em deixar
um meio ambiente equilibrado e saudável para as gerações futuras, preocupando-se
com o consumo de recursos naturais, com os resíduos sólidos e efluentes gerados em
suas atividades. Buscando:
Atender aos requisitos legais aplicáveis ao meio ambiente;
Reduzir o consumo de recursos naturais e utilização de substâncias que podem
agredir o meio ambiente;
Gerenciar as atividades e processos visando à minimização de impactos ao
meio ambiente;
Prevenir e minimizar a poluição e a geração de resíduos utilizando
racionalmente os recursos naturais;
Acompanhar e controlar o desempenho ambiental, buscando sempre a melhoria
contínua;
Conscientizar seus colaboradores e prestadores de serviços internos da
importância da preservação ambiental.
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4 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
Os aspectos ambientais (elementos das atividades que interagem com o meio
ambiente), foram identificados separadamente em cada setor do processo produtivo da
empresa, havendo os específicos, comuns para toda a empresa. Após identificado, foram
relacionados seus respectivos impactos ambientais.
Os aspectos/impactos são classificados de acordo com sua importância, sendo
considerado sua abrangência, severidade, frequência e probabilidade.
Os principais tipos de Aspectos Ambientais considerados são:
Resíduos Sólidos;
Efluentes Líquidos;
Consumo de Produtos Químicos;
Consumo de Recursos Naturais;
Ruído;
Emergenciais;
Emissões Atmosféricas.
Os principais tipos de Impactos Ambientais são:
Alteração da qualidade do solo;
Alteração da qualidade da água;
Alteração da qualidade do ar;
Esgotamento/ Redução da disponibilidade de Recursos Naturais;
Incômodo à Comunidade Vizinha.
O procedimento ambiental para Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos
Ambientais é o PA - 01.
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5 REQUISITOS LEGAIS
A Metalúrgica A, considerando os aspectos ambientais, mantém uma sistemática para
identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis ás suas atividades, produtos e serviços e
outros requisitos. Considerando a esfera municipal, estadual e federal.
A sistemática é apresentada no procedimento ambiental PA - 02.
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6 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
A comunicação interna no SGA da Metalúrgica A, partindo da organização para seus
colaboradores, é realizada através de canais como: murais distribuídos pela empresa, e-mails,
reuniões e treinamentos. E para a comunicação interna partindo dos colaboradores para a
organização, utilizam-se o formulário especifico de comunicação ambiental e também e-
mails.
Para a comunicação externa partindo da organização para o público externo, utilizam-
se relatórios anuais e principalmente o site da empresa. Já a comunicação externa partindo do
público externo, é realizada de acordo com o que é solicitado pelas partes interessadas, por
meio de análise crítica, a empresa opta pela extensão da resposta.
O procedimento que estabelece os critérios de Comunicação no Sistema de Gestão
Ambiental é o PA - 03.
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7 IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADE DE TREINAMENTO
As necessidades de treinamento associadas aos aspectos ambientais e ao Sistema de
Gestão Ambiental são identificadas anualmente e sempre que houver mudanças tecnológicas
e/ou organizacionais.
O procedimento para Identificação de necessidade de treinamento é o PA – 04.
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8 CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS
Os principais documentos do Sistema de Gestão Ambiental incluem:
a) Certificados Ambientais;
b) Licenças;
c) Instruções ambientais;
d) Procedimentos ambientais;
e) Manual Ambiental;
f) Planos de atendimento a emergência e incidentes.
O procedimento para Controle de Documentos e Registros é o PA - 05.
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9 CONTROLES OPERACIONAIS
A partir da avaliação de aspectos e impactos ambientais, as atividades da Metalúrgica
A associadas a aspectos significativos, são realizadas sob condições controladas, possuindo
documentos de Instrução Ambiental, para que os objetivos e metas, Política Ambiental e
também os requisitos do SGA sejam atendidos, sendo assim os critérios operacionais estarão
bem definidos.
Os principais controles operacionais aplicados aos aspectos ambientais da Metalúrgica
A são:
9.1 Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Resíduos Perigosos
A geração de resíduos, tanto perigosos como não perigosos, é um aspecto ambiental
controlado através de atividades de manejo, incluindo o gerenciamento, desde a geração,
manuseio, armazenamento, até o tratamento ou disposição final. Sendo estas atividades
definidas na Instrução ambiental IT – 01.
9.2 Monitoramento e revisão
O monitoramento e medição das principais características das operações e atividades
que possam ter impactos ambientais, são estabelecidos, implementados e mantidos, para isto o
processo produtivo e todos os seus aspectos devem ser monitorados e medidos para monitorar
o desempenho, os controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e
metas. Além do funcionamento dos equipamentos, devem ser monitorados a geração de
resíduos e efluentes, pois são aspectos significativo dentro da Metalúrgica A, verificando a
correta disposição e garantindo que estes sempre se mantenham dentro dos padrões exigidos
na legislação.
O processo de monitoramento é definido na Instrução ambiental IT – 02.
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9.3 Treinamento e Conscientização
A empresa fornece treinamento para seus colaboradores em vários fatores, como:
Situação de Emergência
Levantamento de aspectos e impactos ambientais
Conscientização Ambiental
Controle Operacional
Todos estes treinamentos visam a conscientização dos colaboradores quanto a área
ambiental da empresa e seu funcionamento, buscando garantir a eficácia do SGA e a
segurança de seus colaboradores.
A Instrução Ambiental IA – 03 define como se sucede os treinamentos e
conscientização dentro da empresa.
Para a implementação de novos treinamentos, caso necessário, é utilizado o
procedimento PA – 04.
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10 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA
As situações de emergência são identificadas e avaliadas de acordo com o
procedimento de identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais.
Está definida, em procedimento específico, a manutenção de equipes de brigada de
emergências devidamente treinadas e qualificadas para serem acionadas, sempre que for
necessário.
O procedimento de Preparação e Resposta a Emergência é o PA - 06.
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11 TRATAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES, AÇÃO CORRETIVA
E AÇÃO PREVENTIVA
O procedimento de Ações Corretivas e Preventivas define as responsabilidades e
autoridades para o registro, tratamento e investigação das causas de quaisquer não-
conformidade ambiental. As ações podem ser simples disposição (mitigação do impacto ou
efeito) ou também a atuação nas causas para seu bloqueio (ação corretiva). Sendo as ações
preventivas aquelas tomadas para iniciar ações antes da ocorrência de problemas reais.
É realizada também a análise da eficácia das ações corretivas e preventivas.
As ações corretivas e preventivas tomadas são devido a magnitude dos problemas e dos
impactos ambientais verificados. Se forem tomadas ações corretivas / preventivas, estas são
devidamente registradas em formulário próprio e quaisquer mudanças de práticas, processos
ou requisitos advindos de ações corretivas ou preventivas são devidamente registradas.
O procedimento ambiental referente a Tratamento de Não-conformidade, ação
corretiva e ação preventiva é o PA - 06.
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12 CONTROLE DE REGISTROS
Os registros são mantidos para evidenciar o atendimento a requisitos do SGA da
Metalúrgica A, incluindo os requisitos aplicáveis. Controlados quanto a identificação,
manutenção, período de retenção e seu descarte.
O procedimento de Controle de Registros é o PA - 07.
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13 AUDITORIA INTERNA
As auditorias do SGA da Metalúrgica A são planejadas anualmente pelo
Departamento de Meio Ambiente da empresa, considerando a importância do setor a ser
auditado e sua quantidade de aspectos ambientais associados a suas atividades, baseando-se
também no desempenho do setor em auditorias passadas.
As auditorias ambientais para avaliar se o sistema de Gestão Ambiental da
Metalúrgica A visam verificar se este:
Está em conformidade com as disposições planejadas para a gestão ambiental;
Está efetivamente implementado e mantido.
Assim, a auditoria fornece à Alta Administração informações sobre a sua implantação
e manutenção.
O procedimento referente a Auditoria Interna da Metalúrgica A é o PA - 08.
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14 ANÁLISE CRÍTICA
São realizadas a cada quatro meses reuniões com a participação da diretoria, alta
administração, supervisor de setores e o departamento de meio ambiente, para avaliar a
contínua implementação da Política Ambiental da Metalúrgica A, a eficácia do Sistema de
Gestão Ambiental e também acompanhar e promover novos ciclos de melhoria contínua e
desempenho ambiental.
Outros representantes poderão ser convidados de acordo com a necessidade de
apresentação ou de discussão de temas de relevância para que a análise crítica possa ser
realizada.
Os dados mais importantes de entrada para realização destas reuniões são:
Resultados das avaliações do atendimento aos requisitos legais e outros;
Acompanhamento das não-conformidades, das ações corretivas e preventivas registradas e
Relatórios de Auditorias Internas;
Comunicações externas, incluindo reclamações;
O desempenho ambiental da Metalúrgica A;
Extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas;
Ações de acompanhamento das análises anteriores;
Recomendações para melhoria.
Os resultados das análises críticas são registrados a critério da alta administração, para
assegurar que as ações necessárias para a melhoria do SGA sejam empreendidas.
68
APÊNDICE C
Procedimentos Ambientais
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Estabelecer e manter um procedimento para a identificação e avaliação dos
aspectos e impactos ambientais no meio ambiente, saúde e segurança, consequentes do
processo produtivo da organização.
2 Referência
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
Meio Ambiente: Arredor de onde a empresa opera,incluindo ar, água, solo, recursos
naturais,flora, fauna, seres humanos, e todas as suas inter relações.
Aspecto Ambiental: é o elemento das atividades ou produtos da empresa que pode
interagir com o Meio Ambiente; podem ser positivos/benéficos ou negativos/adversos.
Impacto Ambiental: é qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica,
que resulte, no todo ou em parte, das atividades ou produtos da empresa. A relação entre
os aspectos e impactos ambientais é sempre de causa e efeito/consequência.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Aspecto Ambiental Significativo: é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental
significativo.
Filtros de Significância: conjunto de critérios qualitativos empregados para determinar
se um impacto é significativo.
Processos: são os processos de trabalho em que se subdivide a organização da empresa.
Atividade/Operação: são etapas menores em que se subdividem os processos, sendo
que cada atividade/operação é uma unidade de análise para efeitos de
identificação/avaliação de aspectos e impactos ambientais.
4 Procedimentos
Este procedimento será realizado para a implantação do SGA e também para
quaisquer alterações de atividades, produtos e serviços, aquisição de novos
equipamentos ou desenvolvimento de projetos novos ou modificações e/ou introdução
de novas tecnologias. E também será realizado para alterações importantes em qualquer
um dos filtros de significância.
4.1 Elaborar o fluxograma do processo produtivo
A empresa é dividida em setores de acordo com a sua estrutura organizacional e
da definição dos processos de trabalho associados a cada setor e suas respectivas
atividades/ operações que os compõem. Para esta etapa é utilizado como referência e
consulta um fluxograma do processo produtivo.
4.2 Identificar os Aspectos e Impactos Ambientais
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
São identificados em cada etapa do processo produtivo, os respectivos aspectos
ambientais reais ou com potencial de serem gerados a cada atividade. Para esta
identificação é realizado um treinamento para os supervisores de cada setor do processo,
para que este seja capaz de identificar todos os aspectos envolvidos no seu setor,
conforme a Instrução AI – 03.
As informações obtidas são registradas no Formulário AI 01 conforme suas
instruções de preenchimento.
Cada aspecto ambiental identificado deverá possuir seus respectivos impactos
ambientais, utilizando como referência a Matriz do Formulário AI 02.
4.3 Verificação da Importância do Aspecto e Impacto Ambiental
A caracterização visa permitir uma melhor avaliação/definição dos métodos de
gerenciamento e priorização daqueles aspectos e impactos considerados significativos,
devendo ser realizada de acordo com o Formulário AI 01.
Os aspectos/impactos são caracterizados em virtude da situação operacional,
conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Caracterização de aspectos/impactos ambientais em virtude da situação
operacional.
SITUAÇÃO OPERACIONAL DESCRIÇÃO
NORMAL (N) Associados à rotina diária, inclusive
manutenção.
ANORMAL (A) Associados a operações não rotineiras
(reformas de instalações, paradas e
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
partidas programadas de processos, testes,
manutenções, alterações em rotinas por
motivos específicos).
EMERGÊNCIA (E)
Associados a situações não planejadas, de
emergências (vazamentos,
derramamentos, colapso de estruturas,
equipamentos ou instalações, incêndios,
explosões etc.) inerentes à
atividade/operação que possam causar
impacto.
A partir daí, a verificação de nas situações operacionais Normal/Anormal e
Emergencial dos impactos ambientais é realizada somando-se as pontuações referentes à
consequência e frequência/probabilidade.
Para a análise do aspecto/impacto quanto à consequência/magnitude
(abrangência x severidade) é utilizado o Quadro 2.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Quadro 2: Enquadramento de consequências/magnitude de aspectos/impactos
ambientais.
DESCRIÇÃO
Consequência
Abrangência*
Severidade
Local Region
al
Global
- Impacto ambiental potencial de
magnitude desprezível;
- Degradação ambiental sem
consequências para o negócio e
para a imagem da empresa,
totalmente reversível com ações
de controle.
BAIXA 20 25 30
- Impacto potencial não
enquadrável como baixa ou alta,
mas capaz de alterar a qualidade
ambiental;
- Degradação ambiental com
consequências para o negócio e à
imagem da empresa, reversível
com ações de controle/mitigação.
MÉDIA 40 45 50
- Impacto potencial de grande
magnitude; ALTA 60 65 70
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
- Degradação ambiental com
consequências financeiras e de
imagem irreversível mesmo com
ações de controle.
*Nível de Abrangência de impactos ambientais
NÍVEL IMPACTOS
Global
Impacto que excede os limites do Estado,
do Brasil ou do mundo, com potencial
para comprometer a qualidade ambiental.
- Destruição da camada de ozônio;
- Chuva ácida;
- Efeito Estufa;
- Poluição do ar por veículos.
Regional
Impacto que ocorre dentro dos limites da
região ou Estado.
- Locais de despejo de resíduos sólidos
(ativos ou inativos);
- Desmatamento;
- Destruição da biodiversidade;
- Poluição da água por resíduos
industriais;
- Despejos de óleo;
- Consumo de recursos naturais;
- Radiação proveniente de resíduos
nucleares;
- Vazamento de tanques para subsolo;
- Contaminação de água do mar na costa;
- Poluição de águas por estações de
tratamento de esgotos;
- Poluição de águas por estações de
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
tratamento de efluentes;
- Contaminação de água potável;
- Contaminação do solo por resíduos de
defensivos agrícolas.
Local
Excede os limites da empresa causando
incômodo a comunidade.
- Desmatamento;
- Destruição da biodiversidade;
- Consumo de recursos naturais;
- Descarte de resíduos não perigosos
(ocupação de terreno);
- Erosão do solo;
- Alteração da qualidade do ar por ruídos
ou vibrações;
- Alteração da qualidade do ar por emissão
de materiais particulados.
Em seguida é avaliada a frequência/probabilidade dos aspectos/impactos,
conforme o Quadro 3.
Quadro 3: Enquadramento de frequência/probabilidade de aspectos/impactos
ambientais.
FREQUÊNCIA Descrição (Normal/Anormal) Pontos
BAIXA
- Ocorre menos de uma vez ao mês;
- Reduzido número de aspectos ambientais associados ao
impacto.
10
MÉDIA - Ocorre mais de uma vez ao mês; 20
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 8 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
- Médio número de aspectos ambientais associados ao
impacto.
ALTA
- Ocorre diariamente;
- Elevado número de aspectos ambientais associados ao
impacto.
30
Para os impactos ambientais na situação operacional de emergência, a
probabilidade deve ser analisada conforme o Quadro 4.
Quadro 4: Enquadramento de frequência de probabilidade de aspectos/impactos
ambientais.
PROBABILIDADE DESCRIÇÃO (EMERGÊNCIA) PONTOS
BAIXA
- Ocorre menos de uma vez ao mês;
-Existência de
procedimentos/controles/gerenciamento inadequados
dos aspectos ambientais.
10
MÉDIA
- Ocorre mais de uma vez ao mês;
- Inexistência de
procedimentos/controles/gerenciamento inadequados
dos aspectos ambientais.
20
ALTA
- Ocorre diariamente;
- Inexistência de
procedimentos/controles/gerenciamento inadequados
dos aspectos ambientais.
- Elevado número de aspectos ambientais associados
ao impacto.
30
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 9 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Assim, para o enquadramento da verificação de importância, as pontuações
obtidas nos Quadros 2 e 3 para situação normal e anormal e 2 e 4 para situação de
emergência, devem ser somadas e comparadas ao enquadramento do Quadro 5.
Quadro 5: Enquadramento de importância de aspectos/impactos ambientais.
ENQUADRAMENTO AMPLITUDE DE PONTOS
Desprezível D Pontuação total menor que 50
Moderado M Pontuação total entre 50 e 70
Crítico C Pontuação total acima de 70
4.4 Revisão Periódica
Deve ser realizado a revisão a cada dois anos para a verificação e avaliação dos
aspectos e impactos ambientais.
5 Responsabilidades
Os responsáveis por cada atividade do procedimento de Controle de
Documentos e Registros da Metalúrgica A está apresentado no Quadro 6.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 10 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Quadro 6: Responsabilidades de cada atividade referente aos Aspectos e Impactos
Ambientais.
Atividade Responsabilidade
Elaborar fluxograma Supervisores de setor
Identificação de aspectos/impactos
ambientais Supervisores de setor
Caracterização dos aspectos/impactos
ambientais Supervisores de cada setor
Verificação da importância Supervisores de cada setor
Revisão Periódica Supervisores de cada setor e DMA
6 Registros
O Formulário AI 01 corresponde a identificação e avaliação dos aspectos e
impactos ambientais da Metalúrgica A.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 11 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário AI 01: Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais da Metalúrgica A.
Identificação Caracterização Verificação de Importância
Atividade
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental Cód
Sit
uaçã
o*
Inci
dên
cia**
Cla
sse***
Con
seq
uên
cia
Frequência
/Probabilid
ade
Categoria
****
MATRIZ A Tabela A Tabela B e
C Tabela D
Projeto
Recebimento/
Almoxarifado
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 12 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Est
am
paria
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 13 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Montagem,
solda e
acabamento
Preparação
de Superfície
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 14 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Pintura epóxi
pó
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 15 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Pintura
líquida
Secagem
Montagem
Final
Inspeção e
Expedição
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 16 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Demais
setores
(administrati
vos,
banheiros,
entre outros)
Emergências
Situação*: N(normal), A (anormal), E (emergência). Incidência**: SC (sob controle), SI (sob influência). Classe***: B (benéfico), A (adverso).
Categoria****: C (crítico), M (moderado), D (desprezível).
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 17 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário AI - 02: Correlações entre aspectos e impactos ambientais.
Setor
Impacto
Ambiental
Aspecto Cód
Ambiental
Cód
Projeto
Recebimento/Almoxarifado
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 18 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Est
am
paria
Montagem, solda e
acabamento
Preparação de Superfície
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 19 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Pintura epóxi pó
Pintura líquida
Secagem
Montagem Final
Inspeção e Expedição
Demais setores
(administrativos, banheiros,
entre outros)
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE ASPECTOS E IMPACTOS
AMBIENTAIS
PA - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 20 de 20
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Emergências
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
O procedimento tem por objetivo estabelecer uma sistemática para identificar e
ter acesso à legislação e outros requisitos aplicáveis aos aspectos ambientais de suas
atividades, produtos e serviços. O subsistema deste procedimento permite identificar,
caracterizar e coletar as informações constantes dos requisitos legais, disseminando-as
entre os agentes responsáveis e interessados que estão envolvidos com o SGA da
empresa.
2 Referência
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
Requisitos legais: são constituídos por normas, leis, decretos e portarias considerando a
esfera municipal, estadual e federal.
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
SGA: Sistema de Gestão Ambiental.
Colaboradores: Demais envolvidos no Sistema de Gestão Ambiental organização.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4 Procedimentos
A empresa Metalúrgica A assegura que os requisitos legais aplicáveis e os
demais requisitos sejam considerados para o estabelecimento, implementação e
manutenção do seu Sistema de Gestão Ambiental, no qual é incluso os requisitos
relacionados ao meio ambiente, saúde e segurança ocupacional e responsabilidade
social que possam causar impacto em suas atividade, produtos e serviços.
4.1 Identificação de Requisitos Legais:
A Metalúrgica A por implementar o SGA passa a ser obrigada a identificar e
manter atualizado um cadastro de requisitos legais aplicáveis a suas atividades, produtos
e serviços. Este cadastro contém itens legais ambientais identificados em níveis
municipais, estaduais e federais e internacionais, bem como códigos ou normas
voluntárias que se relacionem com a sua atividade, produto ou serviço.
A empresa possui uma base de dados especifica sobre legislação ambiental, é
terceirizado um departamento jurídico para realizar uma triagem dos itens legais
relevantes. Após este levantamento, o Departamento de Meio Ambiente (DMA) realiza
uma análise mais apurada, com o apoio de consultores se necessário. Para adquirir esta
base de dados a empresa utiliza fontes de consultoria como: Órgãos de Controle
Ambiental, periódicos especializados, licenças ambientais, Prefeitura Municipal de
Marau e entidades normalizadoras (ABNT).
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.2 Análise da Aplicabilidade
Quando considerado aplicável, o requisito legal é incluído no Formulário RL 01,
sendo preenchido conforme instruções. Os textos na íntegra das legislações e outros
requisitos aplicáveis, utilizados como base para elaborar o cadastro de requisitos legais,
encontram-se arquivado e disponível para consulta, no Departamento de Meio
Ambiente da empresa, não sendo considerados cópias controladas.
4.3 Acesso ao Cadastro
O cadastro de requisitos legais está disponível para ser acessado em sua versão
atualizada no Departamento de Meio Ambiente da empresa.
4.4 Atualização/Revisão
A atualização e revisão são realizadas em caso de alguma alteração ou emissão
de novas legislações, requisitos normativos ou de necessidade de inclusão e/ou exclusão
de algum de seus registros existentes, como decorrência da alteração de diplomas legais
em vigor ou de mudanças nas atividades, produtos ou serviços da organização.
É realizada periodicamente, em intervalos de no mínimo três meses para níveis
federais e estaduais, e semestralmente para nível municipal. Quando esta etapa for
necessária, é comunicado ao setor afetado pelo novo regulamento, através do
preenchimento do Campo 1 do Formulário RL 02 para análise de seu atendimento,
preenchimento do Campo 2 e devolução.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
5 Responsabilidades
As responsabilidades quanto aos Requisitos Legais na organização serão
conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente aos Requisitos Legais.
Atividade Responsabilidade
Identificação de Requisitos Legais DMA/Dep. Jurídico
Análise da Aplicabilidade DMA
Acesso ao Cadastro Colaboradores
Atualização/Revisão DMA
6 Registro
O Formulário RL 01 apresenta a sistemática para o cadastro dos requisitos
legais.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário RL 01: Cadastro de requisitos legais e outros requisitos aplicáveis.
Código*
Requisito
Legal
Aplicável
Sumário Tema** Itens
Aplicáveis
Dpto./Setor
Envolvido
Atendimento***
Observações
Nível Evidência
Objetiva
Data de
Validade
Ações
Requeridas
A B C D E F G H I J K
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Legenda
Código (*) N Norma
F Federal A Acordos
E Estadual L Licença
M Municipal C
Compromisso
Tema **
A Ar
Ag Água
PQ Produtos Químicos
RS Resíduos Sólidos Atendimento
(***)
RU Ruídos S Sim
T Transporte N Não
RN Recursos Naturais P Parcial
G Geral
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
COLUNA Instruções de Preenchimento do Formulário
A
A origem a que se refere a legislação ou o outro requisito aplicável
(Federal, Estadual, Municipal, Norma técnica, Licença, Acordo, Termo de
Ajuste de Conduta, Código, entre outros. E respectivo código.
F001
Sequência numérica para
requisitos legais de âmbito
Federal
E001
Sequência numérica para
requisitos legais de âmbito
Estadual
M001
Sequência numérica para
requisitos legais de âmbito
Municipal
L001
Sequência numérica de
requisitos legais ou outros
requisitos estabelecidos
em função processos de
licenciamento
A001
Sequência numérica para
requisitos legais ou outros
requisitos estabelecidos
em função de acordos
documentados. Termo de
Ajuste de Conduta
firmados, etc.
C001
Sequência numérica de
requisitos legais ou outros
requisitos estabelecidos
em Convênios, Códigos
etc.
N001 Sequência numérica para
Normas Técnicas
B
Tipo de requisito ou outro aplicável (Lei, Decreto, Portaria, Resolução,
Norma, Acordo, Código, etc.) e seu respectivo número, data de emissão e
número de revisão, se pertinentes;
C Resumo, sucinto, com o objeto ou aplicação da legislação ou outro
requisito aplicável;
D Tema da legislação ou do outro requisito aplicável (ar, águas, resíduos
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 8 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
sólidos, flora/fauna, ruído/vibração, licenças, compromissos, etc.) ;
E Itens do requisito legal ou do outro requisito efetivamente aplicáveis à
organização (artigo, parágrafo, inciso, íntegra, itens, etc.);
F Departamento/ Setor(es) onde o requisito legal ou o outro requisito é
efetivamente aplicável;
G Nível de conformidade/atendimento de requisito legal ou outro requisito: S
(sim); N (não); PA (parcial);
H
Evidência objetiva (licenças, procedimentos, registros,etc.) de
cumprimento do requisito legal ou de outro requisito. Esta informação visa
facilitar a verificação da conformidade legal, sendo portanto obrigatória
para aqueles casos em que a legislação estabelece obrigações e/ou
proibições a serem obedecidas e não apenas as diretrizes gerais de natureza
administrativa;
I
Data da validade da evidencia objetiva de cumprimento do requisito legal
ou do outro requisito, quando se aplicar (licenças, alvarás, autorizações,
certificados, etc.);
J
Ações requeridas para busca de atendimento/conformidade do requisito
legal ou do outro requisito, pertinente para situações em que o requisito
não é atendido de forma parcial. Essas ações dão definidas pelo
Departamento/Setor onde o desvio será detectado;
K
Para facilitar a visualização das modificações em função das atualizações
em cada requisito legal, deve ser inserido um asterisco (*), naquele
requisito correspondente que deve ser mantido até a revisão seguinte.
O Formulário RL 02 apresenta o sistema para comunicado de alterações de itens
legal ou outros requisitos legais.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 9 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário RL 02: Comunicado novo/revisão de item legal ou outro requisito aplicável.
De: Data:
Para:
CC:
Comunicamos que, em ...................... (data), ocorreu a publicação da
................................... (revisão ou nova legislação ou outro requisito) considerado
aplicável ao seu Departamento/Setor.
Na sequência é apresentado um sumário do novo requisito ou requisito revisado para
sua análise.
SUMÁRIO:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________
Solicitamos que seja informado, até _/_/_, o resultado da análise da situação atual de
seu Departamento/Setor, quanto ao nível de conformidade em relação ao requisito
novo/revisado, preenchendo o campo abaixo, colocando um X na coluna que melhor
representar a condição atual.
Para os casos de não-atendimentos ou atendimento parcial, pedimos igualmente
informar quais as ações de gerenciamento requeridas para o devido cumprimento.
RESULTADO DA ANÁLISE DE CONFORMIDADE (Deve ser preenchido pelo
Depto. ao qual o novo requisito pode ser aplicável)
( ) ATENDE ( ) PARCIALMENTE
ATENDIDO
Comentários:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO PARA
REQUISITOS LEGAIS
PA - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 10 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
_____
AÇÕES DE GERENCIAMENTO REQUERIDAS:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Manter e estabelecer a sistemática para o processo relativo ao atendimento de
demandas de informações sobre o SGA da Metalúrgica A, no que se refere a recepção,
análise e resposta para as comunicações pertinentes de partes interessadas tanto internas
como externas.
2 Referência
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
Partes Interessadas: grupo ou indivíduo interessado ou até afetado, pelo desempenho
da empresa Metalúrgica A, podendo ser classificado como:
Órgãos Governamentais: órgãos reguladores e fiscalizadores, como a
Prefeitura Municipal de Marau e Fepam.
Público Externo: comunidade do entorno, organizações,clientes, fornecedores,
entre outros.
Público Interno: empregados próprios ou terceirizados.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Demanda de Informações Pertinentes: manifestações das partes interessadas relativas
ao desempenho ambiental da Metalúrgica A, podendo incluir preocupações, sugestões,
consultas e até mesmo críticas.
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
SGA: Sistema de Gestão Ambiental.
4 Procedimentos
4.1 Comunicação
São utilizados como meios de divulgação do SGA:
Comunicação interna da empresa para com colaboradores: murais, e-mails, reuniões e
treinamentos.
Comunicação interna colaboradores para com a organização: formulário especìfico de
comunicação ambiental e e-mails.
Comunicação externa da organização para com o público externo: relatórios anuais e
site da empresa.
Comunicação externa do público externo para com a organização: de acordo com o
solicitado pelas partes interessadas, por meio de análise crítica, a empresa opta pela
extensão da resposta.
4.2 Recebimento de demanda de parte interessada
O recebimento é realizado por meio escrito por cartas e e-mails e verbal por
meio de telefonemas, reuniões, treinamentos ou visitas.
Podendo ser:
Sugestões do público interno e externo para melhoria do SGA;
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Comunicações associadas a situações de emergência;
O Formulário CO 01 deve ser preenchido no caso de Comunicação interna e o
Formulário CO 02 deve ser preenchido para Comunicação externa, no caso este é
preenchido na recepção da empresa.
Comunicações oriundas de órgãos de controle ambiental recebidas são
encaminhadas imediatamente para o DMA.
4.4 Encaminhamento
O Formulário CO 01 é preenchido e coletado nas caixas distribuídas na empresa
para depósito destes e encaminhadas para o DMA. O Formulário CO 02 preenchido é
encaminhado diretamente para o DMA.
4.5 Análise de Pertinência
O DMA avalia a pertinência, se necessário juntamente com o supervisor do setor
envolvido. Após a análise dos formulários preenchidos, estes são arquivados por ordem
cronológica em pastas no DMA.
As análises das demandas de órgãos de fiscalização ambiental são registradas
por ordem cronológica em um livro de registros específico controlado pelo DMA.
4.6 Ações de Adequação
Quando pertinentes são definidas medidas de adequação em função de sua
importância regulamentar/estratégica para a empresa. Caso não sejam pertinentes,
passa-se para a próxima etapa, resposta.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.7 Resposta
Todas as demandas são respondidas em um prazo máximo de 15 dias, a partir do
recebimento do formulário.
5 Responsabilidades
O Quadro 1 apresenta os responsáveis para cada etapa.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Comunicação da Metalúrgica
A.
Atividade Responsabilidade
Comunicação DMA
Recebimento de demanda de parte
interessada
Recepção
Encaminhamento Recepção
Análise de Pertinência DMA e Supervisor de setor
Ações de adequação DMA e Supervisor de setor
Resposta DMA e Departamento Jurídico
6 Registros
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário CO 01: comunicação interna da Metalúrgica A.
METALÚRGICA
A Comunicação Interna
Nº _______
Data:__________
NOME: ___________________________________________________________
DEPARTAMENTO/SETOR: ________________________________________
EMPRESA CONTRATADA: ________________________________________
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO/OBJETIVOS:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
SUGESTÃO PARA SOLUÇÃO:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
Recebido pelo Departamento/Setor de ................................... em: ____________
PROVIDÊNCIAS:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
Respondido em: ______________________________________________________
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário CO 02: Comunicações ambientais externas da Metalúrgica A.
METALÚRGICA
A Comunicação Externa
Nº _______
Data:__________
DADOS DO INTERESSADO
NOME:______________________________________________________________
ENDEREÇO:_________________________________________________________
MUNÍCIPIO (DF):______________________________ TELEFONE:__________
DIA DE CONTATO:______________________ HORÁRIO:___________________
CONTATO FEITO ATRAVÉS DE: ( ) Telefone ( ) Pessoalmente ( ) Carta
( ) E-Mail ( ) Outros (especificar)
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
SUGESTÕES DO SOLICITANTE:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO: ________________________________
AÇÕES DE ADEQUAÇÃO NECESSÁRIAS:
1.___________________________________________________________________
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
COMUNICAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
PA - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
2. ___________________________________________________________________
3. ___________________________________________________________________
4. ___________________________________________________________________
5. ___________________________________________________________________
RETORNO AO SOLICITANTE: ( ) CARTA (ANEXAR CÓPIA)
( ) PESSOALMENTE
( ) OUTROS (especificar) ________________
Nome e assinatura do responsável pelo retorno: _____________________________
DATA:___________________
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO DA
NECESSIDADE DE TREINAMENTO
PA - 04
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
O procedimento tem como objetivo descrever as sistemáticas para os processos
de identificação das necessidades de treinamento, de definição dos mecanismos de
conscientização e dos requisitos de competência associados ao SGA. Essas necessidades
de treinamento nos documentos sistêmicos/táticos e operacionais do SGA são definidas
de maneira a assegurar que os funcionários e terceiros que executem tarefas que
possuam um impacto ambiental significativo associado recebam treinamentos
pertinentes.
2 Referência
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
SGA: Sistema de Gestão Ambiental.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO DA
NECESSIDADE DE TREINAMENTO
PA - 04
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4 Procedimento
4.1 Elaboração ou revisão de um documento
Sempre que há a necessidade de alterações/atividades das áreas e/ou
criação/exclusão de documentos do SGA são realizados treinamentos para todos os
envolvidos
4.2 Identificar necessidades de treinamento
Através do preenchimento de todos os campos do Formulário TR 01 (LNT), que
contem a interação da documentação do SGA com as diversas áreas que compõem a
empresa.
4.3 Tipo de treinamento necessário
Conforme a necessidade podem ser:
Campanhas de Conscientização: Eventos programados anualmente onde podem ser
realizadas palestras e outras ações para temas ambientais com ênfase nos aspectos
ambientais significativos da empresa, com a participação de colaboradores e
contratados, para divulgar o SGA da empresa e suas funções.
Quadros de divulgação do SGA: Localizados em pontos estratégicos da empresa, para
veiculação de informações para a conscientização dos colaboradores e contratados
empregando para isso cartazes, comunicados, desenhos e outros.
Informático Periódico: Material de informação interna e/ou externa, com freqüência
semestral, apresentando, entre outras informações, assuntos relativos a gestão ambiental
da empresa, auxiliando no processo de conscientização dos colaboradores e contratados.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO DA
NECESSIDADE DE TREINAMENTO
PA - 04
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Outros: cartilhas, vídeos, e-mails, etc.
Na admissão de novos colaboradores, é ministrada uma palestra de integração
sobre o SGA para estes e os treinamentos necessários, conforme LNT. Para prestadores
de serviço temporário e estagiários é preparada de forma específica e separado daquela
relativa aos demais colaboradores.
4.4 Realizar treinamento
Cabe ao supervisor de setor juntamente ao DMA realizar o planejamento e a
definição da forma e do período em que os treinamentos nos documentos aplicáveis
serão executados. Os elaboradores e aprovadores dos documentos estão dispensados dos
treinamentos, considerando-se como seus registros de treinamento e suas assinaturas
nos próprios documentos. Estes são os responsáveis por ministrar os treinamentos, de
forma coletiva, em uma sala da empresa.
Treinamentos em temas ambientais de caráter geral, podem ser ministrados para
todos os colaboradores conforme as necessidades da empresa.O período de realização
dos treinamentos não pode ser superior a 30 dias da data de sua solicitação.
Os funcionários que executam tarefas associadas a aspectos ambientais
significativos se tornam competentes através da participação nos treinamentos
operacionais realizados.
Colaboradores que desempenham funções especializadas de gestão ambiental
apresentam suas competências asseguradas por treinamentos operacionais e pelo
atendimento a requisitos específicos de experiência e/ou educação estabelecidos em
documentação técnica/administrativa da empresa.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO DA
NECESSIDADE DE TREINAMENTO
PA - 04
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.5 Registrar
Os registros dos treinamentos ministrados para colaboradores ou contratados
permanentes serão mantidos, em meio físico. Aqueles registros gerados de treinamentos
de integração de contratados temporários serão mantidos em meio físico, no
departamento contratante.
5 Responsabilidades
As responsabilidades quanto a Identificação da necessidade de treinamento na
Metalúrgica A serão conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Identificação da necessidade
de treinamento.
Atividades Responsabilidades
Elaboração ou revisão de um documento Supervisor de setor e DMA
Identificar necessidades de treinamento Supervisor de setor e DMA
Tipo de treinamento necessário Supervisor de setor e DMA
Realizar treinamento Supervisor de setor e DMA
Registrar Supervisor de setor e DMA
6 Registros
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO DA
NECESSIDADE DE TREINAMENTO
PA - 04
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário TR 01: Levantamentos de Necessidades de Treinamento (LNT) dos
documentos do SGA.
DOCUMENTO SETOR
Código Título 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Legenda:
1- Setor Administrativo
2- Setor de Projeto
3- Setor de almoxarifado/recebimento
4- Setor de estamparia
5- Setor de montagem, solda e acabamento
6- Setor de preparação de superfície
7- Setor de pintura
8- Setor de secagem
9- Setor de montagem final
10- Setor de inspeção e embalagem
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
IDENTIFICAÇÃO DA
NECESSIDADE DE TREINAMENTO
PA - 04
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário TR 02: Lista de presença de treinamentos do SGA
TÍTULO/ASSUNTO Data:
PARTICIPANTE
Nome Assinatura SETOR/EMPRESA
CONTRATADA
INSTRUTOR
Nome: Assinatura
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Estabelecer e manter um procedimento para a elaboração, revisão, aprovação e
distribuição dos documentos do Sistema de Gestão Ambiental.
2 Referências
O procedimento tem como referência:
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
Documento: Meio utilizado para descrever ou controlar o que deve ser feito, quem deve
fazer, quando, onde e como deve ser feito e poder ser revisto para refletir as suas
mudanças. O termo inclui um documento interno como procedimentos e instruções e
documentos externos, tais como regulamentos e padrões
Cópia Controlada: É aquela que está sob manuseio exclusivo dos cargos
especificamente definidos na lista de distribuição. Controlam-se aqueles documentos
com conteúdo estratégico, tecnológico ou que estabelecem aspectos chaves, de
competitividade, com reserva da organização.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Cópia Não-Controlada: É aquela de uso livre para todas as pessoas dentro e fora da
organização e que se emite como caráter informativo, não havendo a responsabilidade
da organização em atualizá-la.
MGA: Manual de Gestão Ambiental.
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
4 Procedimento
O sistema documental do SGA da empresa Metalúrgica A é composto por:
Política Ambiental, Manual de Gestão Ambiental, Procedimentos ambientais, Instruções
ambientais, Formulários e Registros.
4.1 Identificação da necessidade de elaboração ou revisão de um documento
É realizada quando necessárias alterações ou elaborações de documentos dentro
do Sistema de Gestão Ambiental.
4.2 Elaboração do esboço do documento
A elaboração é feita em consenso com o máximo de pessoas envolvidas no
processo. A redação do documento é simples, clara e objetiva, com uma linguagem
compatível com o usuário. A elaboração de cada documento é específica em função do
seu tipo, que pode ser: MGA, Procedimento Ambiental e Instrução Ambiental.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.3 Numeração do Documento
Para numeração do documento segue-se as instruções no Formulário CD 01
(campo 4). Além de numerado, são preenchido todos os campos de seu cabeçalho, suas
instruções de preenchimentos segue-se no Formulário CD 01 (campos 1 a 6). Após o
preenchimento do cabeçalho, o documento é enviado para a análise crítica da empresa.
4.4 Análise crítica
Quando o documento abranger mais de uma área de atuação, considera-se para
aprovação a gerência ou o setor que tiver maior envolvimento com o documento. O
responsável pela aprovação verifica se a análise crítica foi feita de forma correta e se o
documento está em condições de ser aprovado, assinando para registrar sua aprovação.
Caso não aprovado este é encaminhado novamente para a elaboração do esboço
de documento.
A análise é feita em intervalos máximos de 1 ano, caso não haja necessidade de
revisão, os procedimentos recebem um carimbo contendo a data da análise e aprovação
do elaborador.
4.5 Registro
Elaboração Inicial: O documento é registrado e incluído na Lista Mestra de
Documentos (Formulário CD 02), são registrados todos os dados de controle, conforme
as instruções do Formulário CD 02.
Revisão: São adicionados os seguintes dados no Formulário CD 02: data da
revisão e número da revisão. A primeira é registrada como nº 01.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.6 Distribuição
As áreas definidas na Metalúrgica A para possuir uma cópia são a diretoria e o
Departamento de Meio Ambiente, onde todos os envolvidos no SGA possam ter acesso
para consulta. Estas áreas são registradas na Lista Mestra de Documentos (Formulário
CD 02), no campo de Distribuição. Antes de distribuir o número de cópias necessárias,
são identificadas através do carimbo de CÓPIA CONTROLADA em cor verde, em
todas as páginas. Cópias sem este carimbo serão consideradas não aprovadas, sendo
utilizadas apenas para efeito de análise e revisão.
São distribuídas as cópias dos documentos aos respectivos departamentos e
registrada a data de recebimento no Formulário CD 02. Para efeitos de controle é
mantida a ultima versão de documentos obsoletos identificados por um carimbo de
PADRÃO OBSOLETO em cor vermelha, sendo arquivadas por um período de até duas
revisões.
Quanto aos Documentos Externos quando associados ao SGA como leis e
normas técnicas ambientais, são controlados pelo procedimento de Requisitos Legais.
4.7 Arquivamento
Os documentos originais são arquivados na pasta de documentos, em ordem
sequencial alfanumérica.
4.6 Execução
Deve estar de acordo com o documento, a verificação é feita através da
auditoria.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.7 Revisão ou remoção
A revisão ou remoção de um documento é identificada através da auditoria de
documentos ou a checagem de rotina. Quando é necessária a revisão, o documento deve
ser alterado com os ajustes necessários. Os documentos em revisão ou remoção são
enviados para análise crítica dos envolvidos. O documento removido sai da Lista Mestra
de Documentos e também todas as cópias distribuídas são recolhidas, sendo
comunicado a remoção do documento. Em caso de alteração em relação a revisão
anterior, é identificado no texto usando marcadores: * * (textos alterados ou
adicionados) e *....* (textos excluídos).
5 Responsabilidades
As responsabilidades quanto a Elaboração e Controle de Documentos na
Metalúrgica A serão conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Elaboração e Controle de
Documentos.
Atividade Responsável
Identificação da necessidade de
elaboração ou revisão de um documento
Supervisor de setor e DMA
Elaboração do esboço do documento Supervisor de setor e DMA
Numeração do Documento DMA
Análise crítica Diretoria
Registro DMA
Distribuição DMA
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Arquivamento DMA
Execução DMA, Diretoria, supervisores de setor
Revisão ou remoção DMA
6 Registros
O Formulário CD 01 apresenta o padrão de documentos de procedimento.
Logo (1) Título do Procedimento (2) Código: (3)
Revisão: (4)
Elaborador (7) Aprovador (8) Data: (5)
Página: (6)
1 Objetivo (9)
2 Referências (10)
3 Definições (11)
4 Procedimentos (12)
5 Responsabilidades (13)
6 Registros (14)
7 Anexos (15)
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Campo Instruções de Preenchimento
(1) Logo da Empresa
(2) Título do Documento
(3)
Informar o código do documento conforme:
Sigla do Documento + Ordem sequencial = PA (procedimento ambiental) +
02 = PA 02
(4) Identificar o número da revisão
(5) Identificar a data em que o Documento foi revisado (dia/mês/ano)
(6) Informar o número da página atual/ número de páginas totais
(7) Informar o nome do coordenador do SGA (responsável pela elaboração do
procedimento)
(8) Informar o nome do diretor ( responsável pela aprovação do procedimento)
(9) Descreve claramente o motivo do documento
(10) Indica-se os documentos utilizados como referência para a elaboração do
procedimento, bem como outros documentos que o completam
(11) Citam-se as palavras e definições das siglas usadas;
(12) Descreve as etapas e também como e quando cada uma deve ser executada
(13) Descreve os responsáveis por cada etapa
(14) Se incluem, nos casos que procede, um formulário
(15) Acrescentar os anexos necessários para complementar o procedimento
(16) Nome do responsável ou responsáveis pela elaboração do documento
(17) Informar a data de aprovação do documento
(18) Informar a função do responsável pela aprovação
(19) Assinatura do responsável pela aprovação
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 8 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Para as Instruções de Trabalho, se exclui o itens de Responsabilidade e é
incluído assim o item de Campo de Aplicação, que define onde esta instrução se aplica
na empresa. Portanto os itens da Instrução de Trabalho são os seguintes:
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Referências
4 Definições
5 Procedimentos
6 Registros
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 9 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
O Formulário CD 02 apresenta a Lista Mestra de Documentos do SGA.
Lista Mestra de Documentos do SGA
Código Título do
Documento
Depto.
Emitente
Data
Sistema
Registro Revisão Nº de
Revisão
Área
Receptora
Número de
cópias
Data
Recebimento Devolução
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE E
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PA - 05
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 10 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Campo Instruções de Preenchimento
(1) Colocar código do documento conforme instruções do Formulário CD 01
(2) Copiar título do documento
(3) Colocar departamento emissor
(4) Informar a data em que o documento foi registrado
(5) Informar a data da revisão do documento
(6) Informar o número de revisão no qual o documento se encontra
(7) Listar as áreas que devem receber o documento
(8) Caso alguma Unidade ou setor venha a receber mais de uma cópia do
documento, deve-se registrar a quantidade
(9) Definir a data do recebimento do documento pela área
(10) Definir data de devolução do documento pela área
(11) Quando o documento faz parte do SGA
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PA - 06
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Apresentar para a empresa, Metalúrgica A, a organização de resposta a
emergências e de segurança e saúde ocupacional. O documento estabelece os
procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de
emergência, para prevenir e mitigar os impactos ambientais a eles associados. Apresenta
também o processo para análise e revisão periódica dos procedimentos de preparação e
atendimento a emergência, em particular após ocorrência de acidentes ou situações de
emergência.
2 Referências
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
Situações de Emergência: aquela que implica um estado de perturbação parcial ou
total da empresa, ocasionado pela possibilidade de ocorrência real de um evento
indesejado e cuja extensão possa requerer uma ajuda superior à disponível na empresa
e/ou necessitar de instruções especiais.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PA - 06
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Brigada de Emergência: Grupo organizado de pessoas (voluntárias ou não), treinado e
capacitado para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de
incêndio, situação de emergência e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área
pré-estabelecida.
Classificação de situações de emergência: incêndios, liberação de gases,
transbordamentos, vazamento de líquidos perigosos e/ou inflamáveis, acidentes de
transporte e pessoais. Os níveis potenciais de emergência são:
NÍVEL 1: efeitos restritos às instalações da fábrica, empregando para seu controle e
extinção somente os recursos disponíveis na planta acionando as Brigadas de
Emergência.
NÍVEL 2: efeitos restritos às instalações da Fábrica, empregando para o seu controle e
extinção os recursos disponíveis na planta, o acionamento das Brigadas de Emergência
e a utilização de recursos externos (corpo de bombeiros, etc.) sem envolvimento da
mídia.
NÍVEL 3: efeitos não restritos às instalações da empresa, utilizando para o seu controle
e extinção o acionamento de Brigadas de Emergência e de recursos externos e que
podem dar atenção a mídia.
Coordenador de Emergências: responsável treinado para coordenar ações de combate,
mitigação, resgate e salvamento para controle e extinção da emergência.
Líder da Brigada: Lidera as ações da Brigada.
Plano de Atendimento a Emergência: Deve conter as definições de responsabilidade e
ações para atender a uma emergência. O Plano analisará os riscos inerentes a cada ponto
sensível levantado e deverá prever todas as ações a serem desenvolvidas para neutralizar
ou minimizar as consequências de acidentes, proteger a vida humana, a fauna e a flora,
descontaminação e recuperação do meio ambiente e proteção da propriedade particular.
É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar,
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PA - 06
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate as
ocorrências anormais.
4 Procedimentos
4.1 Detecção/ Simulação de Emergência
Quando a emergência é detectada, esta é comunicada ao supervisor de setor,
informando a localização e natureza da ocorrência.
Então é acionado o alarme para alerta de todos os empregados.
4.2 Decisão
Os membros do Comitê de Emergências se reúnem, orientados pelo
Coordenador de Emergência e o Líder de Brigada, para a tomada de decisão, se há
necessidade de brigadas externas ou se ficará a cargo da Brigada de Emergência da
empresa.
4.3 Ação
Se for necessário abandono do local, definido pelo Coordenador de Emergência,
os demais colaboradores aguardam as orientações da Brigada de Emergência para
execução do abandono da área.
Os principais cenários de emergência possuem suas formas operacionais de
combate, mitigação e extinção, definidas e apresentadas no Plano de Ação e Emergência
(PAE) da empresa, adequado a emergências do tipo: incêndio, vazamento,
derramamento e transbordamento.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PA - 06
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Quando há vítimas em uma emergência, o resgate tem prioridade observando
sempre a segurança da brigada.
4.4 Controle de emergência
O controle de emergência é transmitido por dois toques descontínuos do alarme.
Após o controle de emergência, é preenchido o Formulário EM 01 pelo coordenador de
emergências.
5 Responsabilidades
As responsabilidades quanto a Resposta a Situações de Emergência na
organização serão conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Resposta a Situações de
Emergência.
Atividades Responsáveis
Detecção/Simulação de Emergência Colaborador e Supervisor de setor
Decisão Comitê de Emergência e Líder da
Brigada
Ação Brigada de Emergência
Controle de emergência Comitê de Emergência
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PA - 06
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
6 Registros
Formulário EM 01: Relatório de emergência ambiental.
Relatório de Emergência Ambiental Nº
( ) Real ( ) Simulado
Início:________________ Término:________________ Turno: _________________
Área(s) envolvida(s):____________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Tipo: ( ) Incêndio ( ) Vazamento
( ) Explosão ( ) _______________________
Nível de Emergência: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3
Vítimas: ( ) não ( ) sim Quantas:_____
Recursos Externos: ( ) Não ( ) Sim
Tipo:
( ) Corpo de Bombeiros ( ) Hospital ( ) ________________________
Descrição da Emergência:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Sequência das Ações Adotadas (Brigada/Operacionais)
Nº Horário Ação
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PA - 06
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 6
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
__________ _________ ______________________________________________
__________ _________ ______________________________________________
__________ _________ ______________________________________________
__________ _________ ______________________________________________
__________ _________ ______________________________________________
Causa(s) Provável(eis):
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____/____/____ ___________________________
Coordenador de Emergências
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA
Participantes: ( ) Segurança industrial Nome: _____________________
( ) Meio Ambiente _____________________
( ) ________________ _____________________
Recomendações/Conclusões:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____/____/____ ___________________________
Coordenador de Emergência
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
O procedimento tem por objetivo implementar e manter uma sistemática para as
ações corretivas e preventivas dentro do Sistema de Gestão Ambiental da Metalúrgica
A.
2 Referências
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
SGA: Sistema de Gestão Ambiental.
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
RNC: Registro de Não – conformidade.
AC: Ações corretivas, ação sobre as causas de uma não – conformidade.
AP: Ações preventivas, ação sobre as causas de uma não – conformidade potencial.
Disposição: Remoção do sintoma ou ação imediata no problema.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4 Procedimentos
Trata-se de ação corretiva quando há ocorrência de não – conformidade em:
Auditoria Interna, processo ou produto ( quando fora dos padrões aceitáveis) e
indicadores ambientais quando fora da meta - padrão. E Ação Preventiva é quando há
caso de potencial/tendencial ocorrência de não – conformidade.
4.1 Identificação do problema ou detecção da não – conformidade
É aberto um RNC, onde se descreve claramente a não – conformidade, conforme
o Formulário NC 01.
4.2 Caracterizar a não – conformidade
É descrito no RNC, Formulário NC 01.
4.3 Definir a disposição
É informado a disposição tomada e Nº do RNC. Registrado no Formulário NC
01.
4.4 Identificar as causas
Após identificado as causas, é formulado um Plano de ação simplificado. É
registrado no Formulário NC 01 e Formulário NC 02.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.5 Determinar AC ou AP
Executar o plano de ação formulado e registrar no Formulário NC 01 e
Formulário NC 02.
4.6 Implementar AC ou AP e acompanhar o resultado
Todos os envolvidos acompanham os resultados obtidos com a aplicação das
ações determinadas no plano de ação. E através dos resultados obtidos, verifica-se se as
ações foram eficazes ou não. Se sim, passa-separa a o próxima etapa, se não, deve-se
voltar a identificar as causas e formular novo plano de ação. É registrado no Formulário
NC 01 e Formulário NC 02.
4.7 Fechar relatório
Registrar as ações tomadas e se necessário elaborar um procedimento de
operação para a tarefa. É registrado no Formulário NC 01 e Formulário NC 02.
4.8 Arquivar documento definitivo
Arquivar na pasta de AC/AP. É registrado no Formulário NC 01 e Formulário
NC 02.
5 Responsabilidades
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
As responsabilidades quanto Ao Tratamento para Não – conformidade e
Implementação de Ações Corretivas e Preventivas na Metalúrgica A serão conforme o
Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente Ao Tratamento para Não –
conformidade e Implementação de Ações Corretivas e Preventivas.
Atividades Responsabilidade
Identificação do problema ou detecção da
não – conformidade
Supervisor de setor
Caracterizar a não – conformidade Supervisor de setor
Definir a disposição
DMA e supervisor de setor
Identificar as causas DMA e supervisor de setor
Determinar AC ou AP DMA e supervisor de setor
Implementar AC ou AP e acompanhar o
resultado
DMA e supervisor de setor e
Colaboradores
Fechar relatório DMA e supervisor de setor
Arquivar documento definitivo DMA
6 Registros
O Formulário NC 01 é apresentado com suas instruções de preenchimento.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário NC 01: Relatório de não – conformidade
RELATÓRIO DE NÃO-CONFORMIDADE RNC - XXX
Emitente: Setor: Data: / /__
Destinatário: Setor: Nº RNC:
( ) Ação Corretiva ( ) Ação Preventiva
DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE:
Descrever detalhadamente o problema ou a não-conformidade. Quando que ocorreu e quem foi
envolvido, onde, como e a razão do ocorrido. No caso de itens de controle, a descrição deve possuir mais
dados quantitativos descrevendo-se qual o resultado numérico indesejado.
Ao descrever a não-conformidade, o emitente, no caso o supervisor de setor, classifica em ação corretiva
ou preventiva e envia uma cópia para o responsável pela solução.
DISPOSIÇÃO:
Neste campo são definidas ações imediatas para a remoção do sintoma.O responsável (DMA e
supervisores) classifica a não-conformidade quanto a procedência e reincidência, respondendo também
para quem a remoção do sintoma foi delegada, definindo o prazo e o responsável pela implantação da
disposição.
INVESTIGAÇÃO DA CAUSA:
Para levantamento das causas da ocorrência o responsável pela solução vai preencher este campo
registrando fatos e dados relevantes sobre a ocorrência do problema e avaliando o problema sob vários
pontos de vista. Para isto, recomenda-se a estratificação e a análise do problema no local da ocorrência,
quando apropriado.
O responsável pela solução faz o levantamento das causas e preenche para identificar claramente as
causas da ocorrência de não-conformidade, problema ou desvio no item de controle.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:
Detalhar a ação em forma de plano simplificado, definindo no mínimo como, quem e quando, para
sistematizar a implementação da solução e definido também o prazo máximo para implantação. O
responsável envia uma cópia para o emitente para avaliação da eficácia da implantação após o
vencimento do prazo.
IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:
Conforme plano definido na etapa acima.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA:
Após o vencimento do prazo do prazo de implantação, o emitente e/ou seu designado avalia a eficácia da
ações. Caso a ação tenha sido eficaz o supervisor de setor e/ou DMA fecha o relatório preenchendo e
assinando este campo do RNC. Após a assinatura o responsável pela não-conformidade envia uma cópia
assinada para o controle de documentos.
Caso a ação proposta seja considerada ineficaz, é aberta nova ação corretiva ou preventiva como o
mesmo número sendo identificada com o prefixo “R” (Reincidente).
___________________
EMITENTE
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS
PA - 07
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário NC 02: Controle de solicitações de ação corretiva/preventiva.
Número Data de
abertura
Depto.
Envolvido NÃO-CONFORMIDADE Não-conformidade
Prazo para
implantação
Prazo
para
eficácia
Número
da nova
AC aberta
Data de
encerramento
Real Potencial
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE
DE REGISTROS
PA - 08
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Este procedimento descreve a sistemática estabelecida para o processo de
identificação, coleta,indexação, acesso, arquivamento/armazenamento, manutenção de
registros, disposição de registros, do SGA, sendo aplicável tanto para registros de
origem interna quanto externa (subcontratados e partes interessadas).
2 Referência
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
Registros: evidências objetivas que permitem demonstrar conformidade com os
requisitos especificados e a efetiva operação do SGA.
SGA: Sistema de Gestão Ambiental.
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE
DE REGISTROS
PA - 08
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4 Procedimentos
4.1 Elaboração
Consiste na emissão ou o preenchimento em meio físico de formulários,
impressos ou certificados. Registros oriundos de subcontrados/partes interessadas são
identificados sob a responsabilidade do setor envolvido e/ou contratante do
serviço/produto.
4.2 Codificação
São identificados por códigos, que são constituídos por abreviações do título.
4.3 Coleta
É realizada nos setores geradores. É realizado registro no Formulário CR 01.
4.4 Indexação
O registro pode ser de origem externa ou interna, são indexados (ordenados) por
data pelo setor gerador. Definida a indexação é efetuada a inclusão na Lista Mestra de
registros (Formulário CR 01).
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE
DE REGISTROS
PA - 08
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.5 Acesso
Nos setores em que são gerados há o acesso aos registros. Todos os setores da
empresa recebem uma cópia da Lista Mestra de Registros, podendo assim acessar
qualquer registro mediante consulta e solicitação ao DMA.
4.6 Arquivamento
São arquivados em instalações que oferecem condições ambientais apropriadas
para prevenir danos, deteriorização e perdas, estando acessíveis em meio físico (pastas,
arquivos, livros, etc.).
4.7 Manutenção
São mantidos por períodos denominados “tempos de retenção”, definido pelo
setor gerador/responsável, sendo especificado na Lista Mestra de registros. Em casos de
registros que é necessária rastreabilidade, todas as suas revisões são mantidas por
períodos iguais ou superiores ao tempo de retenção definido.
4.8 Disposição
Podem ser dispostos/destruídos após o final do tempo de retenção a critério do
setor envolvido, podendo optar por um prolongamento do mesmo em virtude de
necessidade específicas.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE
DE REGISTROS
PA - 08
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
5 Responsabilidades
As responsabilidades quanto ao Controle de Registros na Metalúrgica A serão
conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente ao Controle de Registros.
Atividades Responsabilidade
Elaboração Setor gerador e/ou contratante
Codificação Setor gerador e/ou contratante
Coleta Setor gerador e/ou contratante
Indexação Setor gerador e/ou contratante
Acesso Setor interessado
Arquivamento Setor gerador e/ou contratante
Manutenção Setor gerador e/ou contratante
Disposição Setor gerador e/ou contratante
6 Registros
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE CONTROLE
DE REGISTROS
PA - 08
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário CR 01: Lista Mestra de Registros.
Título Código Data Indexação Retenção Local Depto. Docum. de
Referência Subsistema
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
O procedimento tem por objetivo definir o método para planejamento e
implementação de auditorias internas do SGA, para verificar se as atividades do SGA e
seus resultados estão em conformidade com as disposições planejadas e para determinar
a eficácia do SGA.
2 Referência
O procedimento tem como referência:
Manual de Gestão Ambiental da organização;
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e
diretrizes para uso;
NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre
princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São
Paulo, 2007.
3 Definições
RNC: Relatório de Não - conformidade.
SGA: Sistema de Gestão Ambiental.
DMA: Departamento de Meio Ambiente.
4 Procedimentos
4.1 Capacitação de Auditores
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
É escolhida uma empresa externa, antes do início das auditorias. Existem
requisitos mínimos para auditores (Quadro 1).
Quadro 1: Descrição do perfil mínimo para Auditores do SGA
Auditor Auditor Líder
- Concluído no mínimo o segundo grau
completo; e
- Participado de treinamento de Formação
de Auditores Internos de SGA (ministrado
internamente ou externamente à empresa)
com conteúdo programático que cubra os
temas: Requisitos Legais e Outros
Requisitos, Conceitos Básicos de Sistema
de Gestão, Norma ABNT ISO 14001 e
Técnicas de Auditoria.
- Atender aos requisitos exigidos para a
função de Auditor, acima especificados; e
- Participar de, pelo menos, dois ciclos de
auditoria.
Os Auditores mantém suas qualificações participando de ao menos um ciclo completo
de auditoria no período de dois anos ou atendendo a retreinamento prático interno, que
prevê a participação em um ciclo de auditoria interna no SGA da empresa, na
qualidade de Auditor em Treinamento.
4.2 Planejamento das Auditorias
O Plano Anual de Auditorias Internas é elaborado pelo DMA, definindo o
cronograma de auditorias das áreas a serem auditadas, na elaboração do Plano Anual de
Auditorias Internas. Este plano deve assegurar que todos os requisitos da Norma ISO
14001 aplicáveis sejam cobertos durante o período de 6 meses. Caso necessário, podem
ser agendadas auditorias extras, não previstas no Plano Anual de Auditorias Internas.
O Plano Anual de Auditorias é estabelecido pelo Formulário AI 01.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.3 Preparação da Auditoria
É definida a equipe de auditores, incluindo a escolha de um auditor líder. A
escolha dos auditores assegura que estes sejam independentes daqueles que tem
responsabilidade direta pela atividade a ser auditada. O DMA marca a data prevista para
a realização da auditoria, com base no Plano Anual de Auditorias Internas. Caso seja
necessário alterar o Plano Anual de Auditorias Internas, esta alteração é acordada com
os supervisores dos setores a serem auditados. O DMA juntamente com o auditor líder,
define a programação da auditoria. Esta programação é repassada para o supervisor do
setor a ser auditado. O auditor líder faz um levantamento dos relatórios de não-
conformidades (RNC) que necessitam ser fechados na área a ser auditada.
O Formulário AI 02 apresenta os itens a serem preenchidos para a Programação
de Auditoria. Sendo os requisitos da Norma ISO 14001 usados na auditoria:
4.2 Política Ambiental
4.3.1 Aspectos Ambientais
4.3.2 Requisitos legais e outros
4.3.3 Objetivos, metas e programa(s)
4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades
4.4.2 Competência, treinamento e conscientização
4.4.3 Comunicação
4.4.4 Documentação
4.4.5 Controle de documentos
4.4.6 Controle operacional
4.4.7 Preparação e resposta à emergências
4.5.1 Monitoramento e medição
4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros
4.5.3 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4.5.4 Controle de registros
4.5.5 Auditoria interna
4.4 Execução da Auditoria
Primeiramente é realizado a Reunião de Abertura, conduzida pelo auditor líder,
deve esclarecer o objetivo da auditoria, apresentação dos auditores e apresentação da
programação da auditoria. Esta reunião deve ser realizada com a presença dos
supervisores de cada setor auditado.
Em seguida é realizado as auditorias nas áreas, durante a realização da auditoria,
a equipe auditora segue as seguintes orientações.
1) Verificar sempre a conformidade do sistema: procedimento x prática;
2) Fazer anotações precisas, registrando as evidências objetivas e as não-
conformidades encontradas e o item da norma ISO 14001 que está relacionado à
não-conformidade encontrada;
3) Não deixar dúvida quanto à existência da não-conformidade, junto ao auditado;
4) A auditoria interna não poderá ser conduzida sem a presença de representante da
área;
5) Ao final da auditoria, o auditor líder se reúne com a equipe de auditores para
consensar as não-conformidades encontradas, abrindo os RNC correspondentes.
O registro da auditoria interna deve ser realizado conforme o Formulário AI 03.
4.5 Definição e implantação da ação corretiva
Busca-se as causas das não-conformidades encontradas e é tomado as ações
corretivas necessárias, registrando-as no Relatório de Não-conformidade (RNC),
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
conforme sistema de Tratamento de Ações Corretivas e Preventivas. O registro é
realizado conforme o Formulário NC 01.
4.6 Acompanhamento das ações corretivas
É avaliada a eficácia das ações corretivas na próxima auditoria interna realizada
na área responsável, ou através de auditorias extras. O auditor verifica a eficácia da ação
corretiva implantada e registra o resultado no campo especifico do RNC. Caso a ação
corretiva seja eficaz, o auditor fecha a não-conformidade encontrada, do contrário,o
auditor define um novo prazo para acompanhamento da ação corretiva e/ou abre um
RNC em função da não-implantação da ação corretiva. O registro é realizado conforme
o Formulário AI 04.
4.7 Relato para Alta Administração
É realizado o relato em reuniões de análise crítica da empresa. O registro é
realizado conforme o Formulário AI 05.
5 Responsabilidades
As responsabilidades quanto a Auditoria Interna na organização serão conforme
o Quadro 1.
Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Auditoria Interna.
Atividades Responsabilidade
Capacitação de Auditores Entidade externa qualificada
Planejamento das Auditorias DMA
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Preparação da auditoria DMA
Execução da Auditoria Auditor líder e auditores
Definição e implantação da ação corretiva Supervisor de setor auditado e DMA
Acompanhamento das ações corretivas Auditor líder
Relato para Alta Administração Representante da administração
6 Registros
Formulário AI 01: Plano Anual de auditorias internas
Plano Anual de Auditorias Internas (Ano:__ )
Área
Auditada
Cronograma
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1
Campo Instruções de Preenchimento
1
O responsável pelas auditorias internas, juntamente com o auditor líder,
definirá a programação da auditoria. Esta programação deverá conter: a área
auditada, a equipe de auditores, a data, o horário e os requisitos aplicáveis.
Esta programação deverá ser repassada para o responsável pela área a ser
auditada.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário AI 02: Programação de auditorias internas.
Programação de Auditoria
REUNIÃO DE ABERTURA REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
DATA DATA
HORÁRIO HORÁRIO
AUDITOR LÍDER AUDITORES
Área/Setor Data Hora 4.2 4.3.2 4.3.3 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6
Início Fim
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 8 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 9 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Formulário AI 03: Relatório de auditoria interna.
Relatório de Auditoria RA – XX
Área Auditada: Data: __/__/__
Auditores:
Requisitos Auditados
Requisito 4.2 4.3.2 4.3.3
4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6
Prazo estabelecido para definição das ações corretivas: __/__ /__
Não-conformidades Detectadas
Requisito Evidência Objetiva Não-conformidade
(1) Descrever claramente as evidências que
sustentam a abertura de não-conformidade.
Descrever qual requisito ou procedimento não está sendo
executado conforme a norma ISO 14001 ou procedimento
relacionado.
Iniciar a descrição usando a palavra “NÃO”.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 10 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Auditor líder Responsável pela área auditada
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 11 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Campo Instruções de Preenchimento
Explicação
Geral
Este relatório descreve as não-conformidades encontradas. O auditor
líder irá consensar com o auditado um prazo para definir as ações
corretivas necessárias, registrando no Campo 1. Este relatório é assinado
pelo supervisor de setor auditado.
1 Enquadrar em qual requisito da norma fundamenta-se a não-
conformidade.
Formulário NC 01: Relatório de não – conformidade
RELATÓRIO DE NÃO-CONFORMIDADE RNC - XXX
Emitente: Setor: Data: / /__
Destinatário: Setor: Nº RNC:
( ) Ação Corretiva ( ) Ação Preventiva
DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE:
Descrever detalhadamente o problema ou a não-conformidade. Quando que ocorreu e
quem foi envolvido, onde, como e a razão do ocorrido. No caso de itens de controle, a
descrição deve possuir mais dados quantitativos descrevendo-se qual o resultado
numérico indesejado.
Ao descrever a não-conformidade, o emitente, no caso o supervisor de setor, classifica
em ação corretiva ou preventiva e envia uma cópia para o responsável pela solução.
DISPOSIÇÃO:
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 12 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Neste campo são definidas ações imediatas para a remoção do sintoma.O responsável
(DMA e supervisores) classifica a não-conformidade quanto a procedência e
reincidência, respondendo também para quem a remoção do sintoma foi delegada,
definindo o prazo e o responsável pela implantação da disposição.
INVESTIGAÇÃO DA CAUSA:
Para levantamento das causas da ocorrência o responsável pela solução vai preencher
este campo registrando fatos e dados relevantes sobre a ocorrência do problema e
avaliando o problema sob vários pontos de vista. Para isto, recomenda-se a
estratificação e a análise do problema no local da ocorrência, quando apropriado.
O responsável pela solução faz o levantamento das causas e preenche para identificar
claramente as causas da ocorrência de não-conformidade, problema ou desvio no item
de controle.
AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:
Detalhar a ação em forma de plano simplificado, definindo no mínimo como, quem e
quando, para sistematizar a implementação da solução e definido também o prazo
máximo para implantação. O responsável envia uma cópia para o emitente para
avaliação da eficácia da implantação após o vencimento do prazo.
IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:
Conforme plano definido na etapa acima.
METALÚRGICA
A
PROCEDIMENTO DE AUDITORIA
INTERNA
PA - 09
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 13 de 13
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA:
Após o vencimento do prazo do prazo de implantação, o emitente e/ou seu designado
avalia a eficácia da ações. Caso a ação tenha sido eficaz o supervisor de setor e/ou
DMA fecha o relatório preenchendo e assinando este campo do RNC. Após a
assinatura o responsável pela não-conformidade envia uma cópia assinada para o
controle de documentos.
Caso a ação proposta seja considerada ineficaz, é aberta nova ação corretiva ou
preventiva como o mesmo número sendo identificada com o prefixo “R” (Reincidente).
___________________
EMITENTE
69
APÊNDICE D
Instruções de Trabalho
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Esta Instrução de trabalho tem por objetivo estabelecer as diretrizes para o
gerenciamento de resíduos sólidos e perigosos da Metalúrgica A.
2 Campo de Aplicação
Todos os setores geradores de resíduos da empresa, ou seja:
Projeto
Recebimento/Almoxarifado
Estamparia
Montagem, solda e acabamento
Preparação de superfície
Pintura
Secagem
Montagem Final
Inspeção e Expedição
Administrativo
Banheiros
3 Referências
Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
NBR 12.235, da ABNT.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
4 Definições
DMA: Departamento de Meio Ambiente
SGA: Sistema de Gestão Ambiental
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição
ou composição;
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,
nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos, envolvendo a alteração de suas
propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, visando a transformação em insumos ou
novos produtos.
Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado, destinado nos estados
sólido ou semissólido.
Resíduos Classe I – Perigosos: São aqueles que apresentam periculosidade e características
como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Resíduos Classe II A – Não Inertes: São aqueles que não se enquadram nas classificações de
resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os Resíduos classe II A
podem ter propriedades, tais como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em
água.
Resíduos Classe II B – Inertes: São quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma
forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada à
temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
5 Procedimentos
5.1 Manejo de resíduos sólidos
5.1.1 Segregação
A segregação está baseada na Resolução 275 do CONAMA, que estabelece a segregação
pelo código de cores, o padrão de cores é:
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
ROXO: resíduos radioativos;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de
separação.
A empresa possuirá de acordo com a sua geração a segregação em:
Azul: papel e papelão
Vermelho: plástico
Amarelo: metal
Laranja: metal contaminado, lâmpadas queimadas
Marrom: resíduo orgânico
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Cinza: panos e estopas, policarbonato, EPI’s.
Os setores referentes ao processo produtivo da empresa devem possuir os seguintes
tambores de resíduos:
Amarelo: metal
Laranja: metal contaminado
Vermelho: policarbonato
Azul: papel
Azul: papelão
Vermelho: plástico
Figura 1: Disposição dos tambores para cada setor.
Já para todos os setores da empresa, na área de produção da empresa, com fácil acesso
a todos, deve haver os seguintes tambores:
Laranja: lâmpadas queimadas
Cinza: panos e estopas
Cinza: EPI’s
Laranja: óleo
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Marrom: resíduo orgânico
Sendo estes dispostos conforme a Figura 2.
Figura 2: Disposição dos tambores para todo o processo produtivo.
No setor de administração da empresa, deve haver pequenos cestos, de:
Azul: papel
Azul: papelão
Vermelho: plástico
Marrom: orgânico
Dispostos da conforme a Figura 3, em cada sala e corredores:
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Figura 3: Cestos pequenos para resíduos em setores administrativos e corredores.
5.1.2 Acondicionamento
Os recipientes para o acondicionamento dos resíduos devem ser de material
compatível com os resíduos gerados e possui capacidade de conter os resíduos no seu interior
sem ter vazamentos ou transbordo, apresentar resistência física, durabilidade e
compatibilidade com o equipamento de transporte, em termos de forma, volume e peso.
5.1.3 Coleta, Transporte Interno e Armazenamento Temporário dos Resíduos
Papel, papelão, plástico e metal não contaminado serão armazenados temporariamente
em tambores específicos para este tipo de resíduo e coletados semanalmente.
Os resíduos de embalagens perigosas geradas, como há pouca quantidade, são
encaminhadas diretamente para contêineres respectivos na área externa.
Resíduos Perigosos como metal contaminado serão coletados quando os seus
recipientes de acondicionamento estiverem preenchidos por completo. Já o óleo será coletado
a cada duas semanas, pois há pouco descarte deste.
EPI’s, panos e estopas e policarbonato também serão coletados quando seus
recipientes estiverem parcialmente esgotados.
Os resíduos orgânicos serão coletados a cada 2 dias.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
As lâmpadas fluorescentes usadas deverão ser armazenadas íntegras, embaladas
individualmente, em papel ou papelão de origem e acondicionadas de forma segura para
posterior transporte a empresas que realizem sua descontaminação.
A borra de tinta formada na cortina d’água da cabine de pintura líquida e o lodo do
decantador são coletados a cada dois meses, e armazenada em um contêiner externo.
Após a coleta, todos os resíduos serão encaminhados para o depósito de resíduos, uma
área externa, com contêineres para cada tipo de resíduo. Conforme a NBR 12.235, área de
armazenamento de contêineres deve ser coberta, bem ventilada, para que os resíduos não
fiquem expostos. Estes contêineres devem ser rotulados como os tambores internos, para uma
fácil identificação dos resíduos armazenados. Estes permanecerão lá até que a empresa
terceirizada contratada de destinação final dos resíduos realize a coleta.
A empresa contratada deve estar devidamente licenciada junto ao órgão ambiental
competente para que possa exercer esta atividade.
Para a coleta interna será necessário um funcionário, que pode ser contratado ou
também remanejado de outra função conforme determinação da empresa, sendo este instruído
para a atividade.
5.1.4 Transporte Externo
O transporte externo fica a critério da empresa contratada, esta deve obedecer aos
critérios legais para transporte de resíduos perigosos, sendo eles:
Decreto 96044 (1988);
Decreto 98973 (1990);
Portaria 204 do Ministério dos transportes (1997);
NBR 7500 e 7501 (ABNT, 1983).
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 8 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
5.4 Destinação Final
A destinação final de cada resíduo deve ser:
Papel: Reciclagem.
Papelão: Reciclagem.
Plástico: Reciclagem.
Metal contaminado: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.
Metal: Reciclagem.
Panos e estopas: empresa fornecedora para lavagem e retorno.
EPI’s: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.
Embalagens plásticas e de papelão: Reciclagem.
Embalagens perigosas (álcool, óleo): Empresa de tratamento de resíduos perigosos
Embalagens perigosas (tintas e solventes): Retorno para empresa fornecedora para
reaproveitamento.
Óleo: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.
Borra de tinta: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.
Lodo: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.
Lâmpadas: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.
Resíduo orgânico: Coleta seletiva de Marau.
5.5 Monitoramento
O processo de gerenciamento de resíduos deve ser monitorado pelo DMA, verificando
sempre se a segregação, coleta e destinação final está correta. O monitoramento é realizado de
acordo com a IT – 02.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 9 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
6 Registros
Devem ser registrados conforme o Formulário IR 01 os resíduos gerados, sua
quantidade e sua destinação.
RESÍDUO
Estocagem
temporária Destinação Final
Quantidade
(kg)
Data de
entrada
Data de
saída
Quantidade
total (kg)
Destino
Final
(1)
(2) (3) (4) (5) (6)
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
IT - 01
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 10 de 10
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Instruções de Preenchimento
1 Tipo de resíduo gerado
2 Quantidade recolhida para armazenamento temporário, em kg
3 Data em que o resíduo foi recolhido e encaminhado para o armazenamento
temporário
4 Data em que a empresa terceirizada recolheu os resíduos armazenados
5 Soma total de todas as quantidades armazenadas que irão ser destinadas
6 Empresa ou local de destinação do resíduo
Este registro deve ser registrado na Lista Mestra de Registros (PA – 08).
Não-conformidades verificadas quanto a destinação, geração ou acondicionamento
devem ser registradas conforme o procedimento de não-conformidade PA – 07.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Esta instrução ambiental tem por objetivo apresentar as diretrizes para o
monitoramento e medição dos resíduos e efluentes gerados pela Metalúrgica A.
2 Campo de Aplicação
Esta instrução aplica-se para todos os setores de geração de resíduos e efluente líquido.
3 Referências
Licença de Operação da Metalúrgica A;
Resolução CONAMA 357/05;
ABNT NBR 10.151/90;
ABNT NBR 12.235/92 ;
ABNT NBR 11.174/90;
Decreto Estadual nº. 38.356 de 01/04/90.
4 Definições
Monitoramento: Observar em determinado período de tempo se as condições de um
objeto/equipamento esta dentro dos padrões.
Resíduos sólidos: Material, substância, objeto ou bem descartado, destinado nos estados
sólido ou semissólido.
Resíduos Classe I – Perigosos: São aqueles que apresentam periculosidade e características
como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Resíduos Classe II A – Não Inertes: São aqueles que não se enquadram nas classificações de
resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os Resíduos classe II A
podem ter propriedades, tais como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em
água.
Resíduos Classe II B – Inertes: São quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma
forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada à
temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água.
Emissões atmosféricas: Liberação de gases, material particulado, ruídos, entre outros, para a
atmosfera.
Efluente líquido: Produto líquido do processo produtivo de industrias e
os esgotos domésticos urbanos.
5 Procedimentos
5.1 Efluentes Líquidos
O efluente sanitário gerado pela empresa é destinado ao tratamento de efluente
sanitário da cidade de Marau.
O efluente gerado nos processos químicos da empresa é encaminhado para um
decantador externo à empresa, onde é decantado o lodo (resíduo sólido) e efluente líquido. O
efluente liquido gerado disto, já que a empresa não possui uma Estação de Tratamento de
efluentes, deve ser encaminhado à uma empresa de tratamento de efluentes perigosos
terceirizada, pois há compostos químicos nesse efluente e ele deve ser tratado. Deve ser
realizado semestralmente uma análise físico-química do efluente líquido do processo
produtivo, em um laboratório cadastrado junto a FEPAM, dos seguintes parâmetros:
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MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
pH
Temperatura
DBO5
DQO
Sólidos Suspensos
Sólidos sedimentáveis
Óleos e graxas
A empresa deve possuir um responsável técnico, com ART atualizada, para realizar
este monitoramento. Os parâmetros devem ser fornecidos ao órgão ambiental responsável
pela licença de operação.
A empresa terceirizada responsável pelo tratamento deste efluente deverá tratar este
efluente para que esteja dentro dos padrões exigidos pela legislação, no caso a Resolução
CONAMA 357 de 2005.
O registro deste monitoramento é de acordo com o Formulário IM 01.
5.2 Resíduos sólidos
O DMA é responsável por monitorar e verificar semestralmente:
Se os resíduos estão sendo devidamente segregados, identificados, classificados e
acondicionados, estando de acordo com a NBR 12.235 e NBR 11.174, da ABNT,
conforme o tipo de resíduo, especificado na IT - 01.
Verificar se a empresa contratada para a disposição final de resíduos possuem
licenciamento, de acordo com o Artigo 9º do Decreto Estadual nº. 38.356 de 01/04/90.
Que define:
Art. 9° - Quando o tratamento, o processamento ou a destinação final de
resíduos de estabelecimentos industriais for conferida a terceiros, o respectivo
gerador é responsável pela promoção da expedição, do transporte e da
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MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
destinação final desses resíduos para um STTADE.
§ 1° - Entende-se por STTADE um sistema que trata, transfere, armazena ou
dispõe os resíduos, localizado em área externa ao gerador, conforme a norma
técnica da ABNT, NBR 13221.
§ 2° - Além da responsabilidade prevista no § 1° do artigo anterior, deverão
ser observadas pelo gerador, transportador e gerenciador do STTADE, as
responsabilidades previstas nos regulamentos federais sobre o transporte
rodoviário de produtos perigosos e suas instruções complementares.
§ 3° - No caso de ocorrências envolvendo resíduos no STTADE, que coloquem
em risco o meio ambiente ou a saúde pública, o gerenciador deverá,
imediatamente após o ocorrido, adotar as medidas necessárias, sob pena de
responsabilização por dano ao meio ambiente.
Deve-se verificar semanalmente se há aberturas, corrosão,erosão nos tanques de
armazenamento;
O uso de EPI’s no manuseio de resíduos deve ser monitorado a cada coleta;
5.3 Emissões atmosféricas
5.3.1 Ruído
Os níveis de ruído gerado pela atividade da empresa deve estar de acordo com os
níveis definidos pela NBR 10.151, da ABNT. A medição de ruído fica a cargo do DMA
realizar anualmente. Sendo este realizado internamente e externamente ao prédio da empresa.
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MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Para medição de ruído externo
Deve-se usar um equipamento de medição que possua certificado de calibração da Rede
Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO).
No exterior das edificações que contêm a fonte, as medições devem ser efetuadas em
pontos afastados aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m do limite da propriedade e
de quaisquer outras superfícies refletoras (muros, paredes etc.)
Para medição de ruído interno
Deve ser medido em várias posições, efetuadas a uma distância de no mínimo 1 m de
quaisquer superfícies, como paredes, teto, pisos e móveis. As medições devem ser efetuadas
nas condições de utilização normal do ambiente, isto é, com as janelas abertas ou fechadas de
acordo com a indicação do reclamante.
O registro da medição deve ser realizado conforme o Formulário IM 02.
5.3.2 Material particulado do setor de pintura
O material particulado não pode estar visível na atmosfera. As atividades não devem
emitir substâncias odoríferas na atmosfera em quantidades perceptíveis fora dos limites da
empresa, pois seus funcionários estarão equipados com EPI’s necessários.
O setor de pintura deve ser monitorado se há ventilação adequada, sem retenção de
material particulado e substâncias odoríferas.
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MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 6 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
6 Registros
Formulário IM 01: Registro de monitoramento, medição e destinação final dos efluentes.
Formulário IM 02: Registro de medição de ruído
Equipamento
utilizado Data de medição
Nível de ruído
interno
Nível de ruído
externo
Efluente Análises e medições Tratamento e Destinação
Final
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
IT - 02
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 7 de 7
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Estes registros devem ser incluídos na Lista Mestra de Registros (PA – 08).
Não-conformidades verificadas quanto a emissões atmosféricas, destinação de
efluentes e de resíduos devem ser registradas conforme o procedimento de não-conformidade
PA – 07.
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
TREINAMENTO
IT - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 1 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
1 Objetivo
Esta instrução de trabalho tem por objetivo descrever as diretrizes para os
treinamentos relacionados ao Sistema de Gestão Ambiental da empresa.
2 Campo de Aplicação
Esta instrução é aplicada a todos os colaboradores da Metalúrgica A que necessitarem
de treinamento para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental.
3 Referências
Procedimento PA – 04 da Metalúrgica A.
4 Definições
DMA: Departamento de Meio Ambiente
SGA: Sistema de Gestão Ambiental
Brigada de Emergência: Grupo organizado de pessoas (voluntárias ou não), treinado e
capacitado para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de
incêndio, situação de emergência e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área pré-
estabelecida.
Situações de Emergência: aquela que implica um estado de perturbação parcial ou total da
empresa, ocasionado pela possibilidade de ocorrência real de um evento indesejado e cuja
extensão possa requerer uma ajuda superior à disponível na empresa e/ou necessitar de
instruções especiais.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
TREINAMENTO
IT - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 2 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
5 Procedimentos
5.1 Execução de treinamentos
Pode-se haver a inclusão de novos treinamentos cãs haja necessidade, porém
primeiramente foram estabelecidos os seguintes treinamentos necessários para o SGA:
5.1.1 Conscientização Ambiental
É o primeiro treinamento a ser realizado, tendo como público todos os colaboradores
da Metalúrgica A.
Visa explicar as questões ambientais da empresa, que inclui seus aspectos e impactos
ambientais e sua política ambiental. O treinamento busca apresentar a todos o sistema de
gestão ambiental da empresa e seus requisitos necessários para a certificação ambiental ISO
14001.
É realizado em duas etapas:
Teórica
Por meio de palestras, ministradas por um representante do DMA, com duração de 2
horas. Sendo apresentados os seguintes tópicos:
Requisitos da ISO 14001;
Política Ambiental, objetivos e metas;
SGA da empresa, por meio do Manual Ambiental;
Responsabilidades;
METALÚRGICA
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
TREINAMENTO
IT - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 3 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
Prática
Por meio de uma visita a todos os setores da empresa e a representação do
funcionamento do SGA em cada setor, ministrada por representante do DMA e com duração
de 2 horas.
Este treinamento é realizado anualmente, ou em caso de alterações no SGA.
Também serão distribuídos pela empresa quadros de divulgação do SGA, que
contenham a Política Ambiental da empresa, responsabilidades, entre outros requisitos.
Por fim anualmente é emitido Informativos Periódicos sobre o SGA da empresa para
que todos sejam informados do desempenho da empresa.
5.1.2 Levantamento de aspectos e impactos ambientais
Este treinamento é realizado com público alvo de todos os supervisores de setor, sendo
estes os responsáveis por esta atividade. Ministrado pelo DMA e com duração de um turno.
O treinamento tem por objetivo apresentar a sistemática para o levantamento dos
aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais, conforme o procedimento PA – 01.
O treinamento é realizado sempre que houver alguma alteração no SGA e caso haja a
troca de um supervisor de setor, este deve receber este treinamento.
5.1.3 Situações de emergência
O DMA juntamente com a diretoria da empresa e os supervisores de setor, organizam
uma Brigada de Emergência que deve ser treinada pelo DMA e Brigadas externas.
O treinamento para a Brigada de Emergência é realizado no período de dois dias.
Após o treinamento para a Brigada de Emergência, é realizado o treinamento para
todos os colaboradores de como agir em situações de emergência, sendo apresentadas as
responsabilidades. Ministrado pelo DMA e Brigadas Externas por meio de palestras teóricas e
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
TREINAMENTO
IT - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 4 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
de simulações de situações de emergência. O procedimento para preparação de respostas a
situações de emergência é o PA – 06.
O treinamento é realizado anualmente.
5.1.4 Controle operacionais
Gerenciamento de Resíduos
É realizado por meio de uma palestra ministrada pelo DMA, para todos os
colaboradores da empresa, incluindo a diretoria, com duração de 1h, apresentando toda a
sistemática de gerenciamento de resíduos da Metalúrgica A. Expondo a Instrução ambiental
IA – 01.
O treinamento é realizado anualmente ou sempre que houver alteração no
gerenciamento de resíduos da empresa.
Monitoramento e medição
Realizado para os supervisores de setor, ministrado pelo DMA, com duração de 30
minutos. Por palestra será apresentado a Instrução de Trabalho IT – 02. O treinamento é
realizado anualmente.
5.1.6 Demais treinamentos
Sempre que houver a necessidade de um novo treinamento deve-se seguir o PA – 04,
para a verificação da necessidade de treinamento, caso haja necessidade de novos
treinamentos.
METALÚRGICA
A
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
TREINAMENTO
IT - 03
Revisão 1
Data: 31/10/2012
Elaborador
NOME – Coord.
SGA
Aprovador
NOME- Diretor Página: 5 de 5
Elaborador(s): Aprovação:
Data: __/__/__
Função: ______________
Assinatura: ____________
6 Registros
Os registros dos treinamentos realizados são realizados de acordo com o PA – 04 que
define o formulário. Estes registros devem ser incluídos na Lista Mestra de Registros (PA –
08).
Não-conformidades verificadas quanto ao treinamento realizados aos colaboradores da
Metalúrgica A, devem ser registradas conforme o procedimento de não-conformidade PA –
07.