discurso inaugural salon lit

8/18/2019 Discurso Inaugural Salon Lit

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J L

O

I í T E E R Í

Ojeadajilonificj soln e l estado

pr

és t y la

j uivra de la Xmicn A: gemina^ etc Por

M. Sastre . ..*•

Doble armonía entre,

el

obj*-J» d->

esta

instít. c h^n,

vrta exigencia;

de

nimstoo desarrollo meteré

de

esta

txit/encia,

con otra

general del tufa

, twnano.

Po r l). J. B. sllbfrjl

Fisonomía del taber etjmñoli cual doda s er <

toiros.

Por D

J. M.

Guti

érrez

m


2/33

VAS v c\l

D I S C U R S O S

P R O N U N CI AD O S E L D IA

DE LA

t P E R T U R A D EL S A L O N L I T E R A R I O

FUNDADO

POR.

D. M A R C O S S A S T R E

IMPRENTA DE LA INDEPENDENCIA .

1837-


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S O S

i el e s t a b le c im ie nt o l i t e ra r i o c uy a a pe r t ura hab

éis

tenido á b ie n solemnizar c on vu e s t ra presencia f u e ra seme-

jante á l os qu e c on e l n ombr e de G ab i n e t e s de Le c t u ra

se ve n e n t odas l a s c iu dade s c u l t a s , n i os h u b ie ra m o le s -

tado p id ié n doos l a h on ra de vu e s t ra concurrencia ni me

creería e n el de be r de man i f e s t a r an t e vosotros y ante toda

la Nación—su p lan , su ob j e t o , su t e n de n c ia , y mis m i ras

y esperanzas c omo f u n d ador de éL

Fácil me h u b ie ra s ido re u n i r e n e s t a b ib l i o t e c a u n gran

número de e sos l i bros qu e t an t o l i son j e an á l a j u v e n t u d ;

de e sa mu l t i t u d de n ove las in ú t i l e s y pe rn ic iosas , qu e á

montones abor t an d ia r iam e n t e l a s pre n sas e u rope as . L ib ros

qu e de be n mi ra rse c omo u n a ve rdade ra invasión bárbara

en me d io de l a civilización europ ea y de las luc es d el

siglo: van da l i smo qu e a rre ba t a á l a s h u e s t e s de l progre so

humano u n n ú me r o in me n so de in t e l ige n c ias v í rge n e s , y

pervierte mi l c oraz on e s pu ros . P or qu e sac an do a l a pú -

blica lu z l a s pas ion e s mas ve rgon z osas , l os e x t ra v íos mas

secretos d e u n corazón c orrompido , l a c rón ic a e sc an da losa

de la s c os t u m bre s , p i c an sobre m an e ra l a c u r ios idad d e

los j óve n e s , h a lagan su s pas ion e s , l os a le c c ion a n para l a

intriga y la seducción; ó c u an do me n os , c on l a n ove -

dad de l a s ave n t u ras , y c on l o agradab le y p i c an t e de l


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C 6

estilo

atraen

innumerables

lectores

á e sos gab in e t e s prop or -

cionando asi íi su s prop ie t a r ios u n gran lu c ro ; qu e e s su

único ob j e t o y anhelo.

Pero

es noble es puro es sagra do e l f in de nues tro es-

tablecimiento. As í su f u n dador c omo los mu i e s t imable s in -

dividuos qu e c on c u rre n c on su s lu c e s y su s re c u rsos para

fomentarlo y sos t e n e r lo h an s ido impu l sados ú n ic ame n t e por

el amor ¿i la sabiduría, por e l de se o de pe r f e c c ionar su in s -

trucción, ó co ntribu ir á ia de l a j u ve n t u d a rge n t in a : —

Primero :—Reuniendo e n e s t a b ib l i o t e c a l a s obras mas

importantes de la repúbli ca d e las letras y particularmente

las produ c c ion e s mode rn as qu e s igu e n l a marc h a de l e sp í -

ritu h u man o ; h ac ié n do las ve n i r directamente de la Europa,

ó de don de qu ie ra qu e ap are z c a e l ge n io ó e l t a l e n t o : de

modo que nos sea fáci l conocer los prog resos de las c i e n c ias

y de l a s a r t es e n e l mismo u rde n y t i e mpo de l de sarro l l o

de l a s ide as y de i os de sc u br im ie n t os . Form an do u n a b i -

blioteca

e sc og ida qu e a l ime n t an do c on st an t e me n t e l a c u r io -

sidad c on l o n u e vo ú t i l be l l o y agradab le a f i c i on e á l a

juventud á los estudios serios l lene de ideas su inte l ig en-

cia, y de se n t imie n t os su corazón; pa ra qu e e s t a ge n e ra -

ción n u e va e n qu ie n re posa t oda l a e spe ran z a de l a P a -

tria, se ve a s i e mpre rode ada de u n a a t mós f e ra be n é f i c a de

ideas su b l ime s de pe n samie n t os graxidiosos, qu e m an t e n drá

en su s a lmas aqu e l t e mple d i v in o de l a religión y l a v i r t u d

qu e e n ge n dra y a l ime n t a cu la mente e l ansia de sabo-

rear todo lo bel lo todo lo grande todo lo út i l y nos hace

C 7

hollar c on de sde n esas saban di j a s l i t e ra r ia s qu e se r e v u e l -

can e n e l c i e n o amon t o n ado por su s c oraz on e s c orrom pidos ;

con e l cual si no atol lan salpican al menos la blanc ura de

las a lmas qu e a e l l os se ac e rc an . M u i «listante está el

fundador de e s t o Salón l i terario de c reerse dotad o de los

conocimientos, de l bu on gu s t o y t in o in d i spe n sab le s para

juzgar del mérito de los l ibros pie de ban adm i t i r se ó re -

chazarse ; pero e l éxi to que tengan á su publicación, la crítica

de l o s sab ios y e l j u i c io de n u e s t ros l i t e ra t os se rá e l c r i -

terio

qu e l e gu ie e l b ie ldo qu e e m pu ñ ar á p ara se parar e l

trigo de l a z i z añ a y de l a pa j a . En u n a palabra, Señores,

todo

l i bro qu e dé u n impu l so n o t ab le a l progre so soc ia l

tendrá u n lu gar e n e s t a biblioteca: s i n o nó.

Segundo:—Estableciendo u n c u rso de lecciones, mas

bien

de l e c t u ras c i e n t í f ic as qu e t e n gan por

ob je t o :— y a

e x -

poner las a ltas conc epcio nes fi losé>ficas de los sábios tales

como V i c o I lerder y Jouf f ro i ;—ya e xpre sar e n n u e s t ro id ioma

los a c e n t os poé t i c os y re l ig iosos de a lmas c omo la s de

Lamartine y Chateaubriand:—ya da r c u e n t a de l os pro -

gresos de las artes industriales, d i sc u rr ie n do sobre su in t ro -

misión, y aplicación e n n u e s t ro p a i s ;— y a c omu n ic ar ide as

y n oc ion e s impor t an t e s sobre l a religión la filosofía la

agricultura, la historia, la poesia, l a mú s ic a y l a p in t u ra .

Acabo de e xpon e ros e l p lan y l os ob j e t os de e s t e

establecimiento

; pe ro mu i

léjos

e s t a de h abe rse l l e n a -

do

c om ple t ame n t e de sde e l d ia de su ape r t u ra . La obra

está e mpe z ad a e l t i e m po l a l l e vará á su perfección.


6/33

E »

l primer objeto—el

de l

reunión de l ibros, se l le -

nará en razón de los recursos que proporcionen l a s pe rso -

nas qu e se su bsc r iban por a mor á l a ilustración, y a l bien

público. En c u an t o a l de se m pe ñ o de l se gu n do objeto—el

de las lecturas c ient í f icas , se deb erá todo al sacri f ic i o q ue

quieran hacer en obse quio de las c iencias , de la religión

y de l a pa t r i a , l a s c apac idade s in t e le c t u a le s de n u e s t ro pais.

Y mie n t ras n o c on c u rran á e s t a sagrada institución todos

los

t a le n t os d i s t in gu idos qu e h on ran l a

nación,

e l c u rso de

lecturas que desde hoi se estab lece, estará l im itad o á las

materias qu e t oman a su c a rgo , por u n e mp e ñ o á qu e l os

obliga mi amis t ad , l os S e ñ ore s , D . V i c e n t e López, D . J u a n

María Gutiérrez, D . Juan B a u t i s t a Alberdi, D . P e d ro de

Angelis, D . Es t e van Ec h e varr ía . Sé mu i b ie n l a grave -

dad de l e mpe ñ o , y l o in t e n so de l sac r i f ic i o ; p e r o c o n o c i e n -

do sus ta lentos y su entus iasm o c ient í f ico, no tem o que

abandonen t an l au dab le y f e c u n da e mpre sa .

¡Ah, S e ñ ore s s i c omo a rde m i a lma e n e l amor de l a

ciencia, t u v ie ra l os c on oc imie n t os t é c n ic os , y l os t a le n t os l i -

terarios q ue me f a l t an , yo re u n i r í a aqu í t odo e l sabe r a r -

gentino, y se le van t ar ía u n a institución c i e n t í f i c a , de qu e

pudieran

g loria rse mu c h as n ac ion e s c u l t a s , y qu o prod u c i -

r ía in me n sos b ie n e s á l a P a t r i a . P orq u e yo ve o , Señores,

que e l pa i s h a dad o u n gran paso h ac ia su e n gran d e c i -

miento.

Porque t e n go p or in du dab le q u e e s t amos e n l a é poc a

ma s prop ia y qu e pre se n t a mas f ac i l i dade s para d ar u n e m-

puje f u e r t e á t odo gé n e ro de progre sos .

í>

Porque el actual Gobierno es e l ún ico conveniente el

único pode roso para a l l an ar l os c amin os de l a prospe r idad

nacional. E l gran Rosas e s e l h omb re e le vado por la so la

fuerza do su ge nio al a lto gr ado de in f luencia y de fam a,

qu e l e pon e e n aptitud de rechazar toda reacción e x t rañ a

ó anár quic a que intente opone rse ; í la realización de las es-

peranzas de la nación.

Porque los espíritus todos están pre parados á l a adop-

ción de l gran pr in c ip io de l progr so

p c

ífico que debe ser

efectuado

por e l

tiempo,

y dir igido por las luces.

Porque e n c u e n t r o cu n u e s t ra soc ie dad gran de s e le me n -

tos, gran r iq u e z a d e in t e lige n c ia , para dar u n impu l so ve loz

al progreso pacífico

Porque ve o ya d i spu e s t a á l a n u e v a generación á c o -

nocer todos los errores que han entorpec ido e l desarrol lo

intelectual, y por c on se c u e n c ia l a marc h a pac í f i c a de l pro

greso: e r rore s qu e pu e de n re du c i r se á e s ta s imple expresión:—

Error d e plagio político:

Error de p lag io c i e n t í f i c o :

Error de p lag io l i t e ra r io .

. orque ve o qu e e s t á d i spu e s t a á ab j u rar e l t r ip le p la -

gio, y de c la ra r so le m n e me n t e :

Su d ivorcio de /oda politice/ y legislación exóticas :

Su divorcio con el sistema de educación pública trans-

plantado de la España:

2


7/33

C 10

divorcio de l liter tur esp ñola y aun de lo-

do modelo literario extraño.

p or f in q u e e l p a i s s e d i s p o n e

á a d o p t a r :

Una

política y

legislación

propias de su

ser —un

siste-

ma de instrucción púb lica acomodado á su ser —y una lite-

ratura propia y peculiar de su ser.

H e

a q u í ,

Señores,

e l a n á l i s i s d e l a s i g u i e n t e

div isión

de

m i

d i scu rso ;

á l a q u e n o p a s a r é s i n

a p o y a r m e

d e n u e -

vo

e n v u e s t r a i n d u l g e n c i a .

I . a s

v e r d a d e s m a s i m p o r t a n t e s , c u a n d o s a l e n p o r p r i m e r a

ve z a l p ú b l i c o , ó s o n a c o g i d a s y p r o c l a m a d a s c o n e n t u -

siasmo

p o r l o s e s p í r i t u s

inte l igentes

y g e n e r o s o s y e s t o s s o n

r a r o s ;

ó v a n á e s t r e l l a r s e c o n t r a l a s c a b e z a s t o r p e s y e s -

ta s

s o n m u c h a s ) ; ó s o n r e c h a z a d a s p o r

el

a m o r p r o p i o d e

lo s

q u e n o p u e d e n s u f r i r q u e o t r o s a l c a n c e n á v e r m a s

al lá

d e l h o r i z o n t e d e s u c a p a c i d a d y e s t o e s l o m a s f r e -

cuente.

)

E m p e r o

l a s v e r d a d e s q u e a c a b o d e e n u n c i a r o s , n o t i e -

ne n

q u e t e m e r n a d a d e e s t e r e c h a z o , p o r q u e e s t r i b a n e n l a

observación

d e

lo á

h e c h o s , y l o s h e c h o s s o n i n d e s t r u c t i b l e s .

C n ]

Esta observación

h a r á a p a r e c e r c o n e v i d e n c i a l a c o n s o -

ladora

y l u m i n o s a v e r d a d d e q u e e l pais ha dado un gran

paso hacia

su engrandecimien to.

V e á m o s l o : —

E n

u n p u e b l o q u e a l c o n q u i s t a r s u i n d e p e n d e n c i a s e

en con tró

e n l a e s c a l a m a s e l e v a d a d e l a

c i v i l i z ac i ón —l a

d e -

m o c r a c i a — s i n

p o s e e r l a s v i r t u d e s r e p u b l i c a n a s , l a s l u c e s ,

la

c iv i l ización,

q u e s o n l o s e l e m e n t o s d e u n g o b i e r n o

popu l ar ;

sin industria,

s i n a r t e s , s i n c o s t u m b r e s , s i n c o n o c i m i e n t o d e

su s

d e r e c h o s y s u s d e b e r e s , ¿ c ó m o p o d r í a n l a s i n s t i t u c i o -

ne s

l i b e r a l e s c r e a r l a s v i r t u d e s y l a s l u c e s , c u a n d o e l l a s

m i sm as

n e c e s i t a n d e l a p o y o d e l a s l u c e s y l a s v i r t u d e s ?

Levan táron se

p o r t o d a s p a r t e s l a s a s p i r a c i o n e s , l a

ambic ión

y

l a

codicia, é

i n v o c a n d o l o s

n om bres

s a g r a d o s d e P a t r i a

y Libertad

a t r a j e r o n á s u a lr e d e d o r u n a m u c h e d u m b r e q u e ,

careciendo

d e t o d a p r o p i e d a d

é industria,

s e h a l l a s i e m p r e

di spu es ta

á s e g u i r e l p r i m e r p a r t i d o q u e l e o f r e z c a a l g u n a s

esperanzas,

y e s t a b l e c i e r o n c o n e l s a b l e e l r e i n a d o d e l a

an arqu í a .

E n v a n o s e h a c e n e s f u e r z o s p o r r e s t a b l e c e r e l

i m per i o

d e l a

razón

y d e l a s l e y e s , r e p i t i e n d o e l e r r o r d e

ech ar

m a n o d e l o s p r i n c i p i o s

d e m o c r á t i c o s ;

p u e s l a l i b e r t a d

no

p u e d e r e f r e n a r e l d e s o r d e n q u e e s u n a b u s o d e l a l i -

ber tad .

E l ú n i c o p o d e r q u e p u e d e s u c e d e r l a a n a r q u í a

es

e l a b s o l u t o . C o n d u c i d a p o r l a l i c e n c i a n u e s t r a s o c i e d a d

á l o s c r í t i c o s m o m e n t o s d e r e a l i z a r e s t a t e r r i b l e v e r d a d

en

m e d i o d e l a s t e m p e s t a d e s c i v i l e s , l l e g ó l a h o r a e n q u e

para

e v i t a r e l n a u f r a g i o q u e l a a m e n a z a b a , s e p r e s e n t a b a

la

n e c e s i d a d d e u n p o d e r f u e r t e : v

en con tran do

u n h o m b r e

m il i iwrtf


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Ü J

dot do d e v a l o r y v i r t u d e s d e t a n t a a c t i v i d a d como ener

-

gía,

d e t a n t o a n u i r a l ó r d e n , c o m a

in tlexibi l idad,

s e a p o -

dera

d e él lo eleva al poder este h o m b r e , s u p e r i o r á

la p e s a d a c a r g a q u e he lo impone con s i en te e n a c e p t a r l a ;

el g e n i o l o i n s p i r a : s e e n g r a n d e c e su a l m a ; se multipl ican

la s

f u e r z a s de s u

e sp í r i tu ;

¡ s a l va á la P a t r i a E s t e h o m -

bre, Señores,

n o

necesi táis

qu e

os

l o n o m b r e . D o t a d o d e

gran

c a p a c i d a d , a c t i v o , i n f a t i g a b l e , y f e l i z m e n t e a n i m a d o d e

un

s e n t i m i e n t o d e ant i p a t í a c o n t r a t o d a t e o r í a

e x t r a ñ a ;

d e

aquel

t e m p l e d e a l m a v i g o r o s o , y e n é r g i c o q u e l e d á u n

predom i n i o

mister ioso s o b r e t o d o e s p í r i t u d í s c o l o y a l t i v o ;

este

e s e l h o m b r e q u e l a P r o v i d e n c i a n os p r e s e n t a m a s á

propós i to

p a r a p r e s i d i r l a g r a n r e f o r m a d e i d e a s y c o s -

tumbres

q u e y a h a

empezado.

E l r e f r e n a l a s p a s i o n e s ,

mientras

l a s v i r t u d e s s e f o r t i f i c a n , y a d q u i e r a n p r e p o n d e r a n -

ci a s o b r e lo s v i c i o s . L a p az y el orden s o n l o s g r a n d e s

bienes

d e s u g o b i e r n o . E l c r i m e n e s c a s t i g a d o , l a v i r t u d

y l a re l igión respetadas lo s hab i t ant e s d e l o s c a m p o s v i v e n

tranqui los e n s u s h o g a r e s , p o r q u e v e n e n s e g u r i d a d s u s b i e -

ne s y s u s p e r s o n a s , y el a g r i c u l t o r l a b o r i o s o s e a f a n a e n c u l -

tivar

l a t ie r r a , p o r q u e n o

teme

q u e l e

cambien

el a r a d o p o r

cj

s a b l e . E l h o m b r e i l u s t r a d o

: am bl en

d e b e e s p e r a r d e e s t e

órden,

q u e a u m e n t á n d o s e el a m o r a l t r a b a j o , m u l t i p l i c á n d o s e

lo s

h o m b r e s p r o p i e t a r i o s é>

industr iosos,

m e j o r á n d o s e l a s c o s -

tu m bres

c o n la

educación,

y q u e l a

instrucción,

y la l ibre

circulación

d e l a s i d e a s , d e l a s l u c e s d e t o d o e l m u n d o

qu e

e x i s t e e n n u e s t r o

pais,

o b r a n d o g r a n d e s , a u n q u e l e n t a s

reformas

e n l o s s e n t i m i e n t o s d e l p u e b l o , s e p r e p a r e l a é p o ca

ma s

v e n t u r o s a .

k

[ M

]

E l

c o n o c i m i e n t o , p u e s , d e l v e r d a d e r o e s t a d o d e l p a i s

debe

l l e n a r d e

satisfacción

á t o d o h o m b r e h o n r a d o , a m a n t e

de l

ó r d e n ; d e b e h a c e r l o s a p r e c i a r n u e s t r a

época,

c o n c e b i r

gran des

e s p e r a n z a s

de l

G o b i e r n o , a p o y a r l o , a y u d a r l o y c o n -

currir

c a d a u n o c o n s u s l u c e s á l a g r a n d e o b r a

de

la p r o s -

per i dad

n a c i o n a l .

¡

S e ñ o r e s Y a e s t i e m p o q u e s e r e v e l e e l g r a n t e s o r o

i gn orado

q u e p o s e e l a

nación

: l a p r u e b a c l á s i c a d e n u e s -

tr o

p r o g r e s o s o c i a l , y e l m a s s e g u r o g a r a n t e d e l a f u t u r a

p r o s p e r i d a d . — U n a

n u e v a

generación

s e l e v a n t a , l l e n a d e v i r -

tudes,

d e a c t i v i d a d y d e t a l e n t o s , q u e p r o m e t e á l a P a -

tr ia hermosos

d i a s d e g r a n d e z a y d e g l o r i a . L a

nación

t i en e

e n s u s e n o u n a j u v e n t u d a d o r n a d a d e l a s m a s b e l l a s

cual idades

q u e p u e d e n e n n o b l e c e r al h o m b r e ; u n a j u v e n t u d

dotada

d e l o s m a s p u r o s , n o b l e s y g e n e r o s o s s e n t i m i e n t o s

:

l l en a

d e c a p a c i d a d , a n i m a d a d e l m a s g r a n d e a m o r á la

sabiduría,

y d e l o s m a s a r d i e n t e s d e s e o s d e c o n s a g r a r s e al

bien

p ú b l i c o . C o n t a n t a v i r t u d y t a l e n t o , c o n t a n p o d e r o -

so s e l e m e n t o s , q u é c o s a habrá, p o r a r d u a y g r a n d e q u e

sea, q u e n o p u e d a a l c a n z a r s e ?

¿

O h j ó v e n e s d i g n o s d e l a

estimación

d e l a

nación

y

d e

lo s h o m b r e s ¿

G o m o

e s q u e p e r m a n e c e o c u l t o h a s t a a h o -

ra

v u e s t r o m é r i t o

¿

Y c o m o e s q u e v o s o t r o s m i s m o s n o

conocíais

e l t e s o r o i n e s t i m a b l e q u e p o s e í a n e n s u p e c h o

vuestros

j ó v e n e s c o m p a t r i o t a s ?

¡

O h

.

¿ C o m o h e v i s t o y o e s o s c o r a z o n e s a r d i e n t e s v


9/33

C 14

puros «?os

e n t e n d i m i e n t o s l l e n o s d e i d e as g r a n d e s e n t r e

-

gados

a l d e s a l i e n t o , c r e y é n d o s e a i s l a d o s e n n u e s t r a

sociedad,

sin encontrar

q u i e n l o s

com pren di ese ,

y v i e n d o

a

c a d a

paso

o f e n d i d o s u h e r o i c o e n t u s i a s m o p o r l a m o r t í f e r a i n s e n -

sibi l idad

d e l e g o í s m o , ó e l h i e l o d e l a i g n o r a n c i a . O s h e

visto

o c u l t a r o s r e c i p r o c a m e n t e v u e s t r o s

nobles

s e n t i m i e n t o s ,

temiendo n o h a l l a r l a s i m p a t í a q u e u n e d e l i c i o s a m e n t e l a s

a l m as

q u e s e c o m p r e n d e n . P e r o

hé

a q u í q u e y o o s p r e -

sento

l o s u n o s á l o s

o t r o s :

c o n o c e o s y a m a o s . T o d o s s o i s

virtuosos,

s e n s i b l e s é i l u s t r a d o s , a m a n t e s d e l s a b e r , y t a l

ve z

p o s e s o r e s d e lo s g é r m e n e s d el g e n i o . U n i d v u e s t r a s a l m a s

co n

lo s

.div inos

v í n c u l o s de l

a m o r :

t r a b a j a d d e c o n s u n o e n

instru iros

y p e r f ec c i o n a r o s . Q u e l a a r m o n í a d e v u e s t r o s

sentimientos,

y l a f r a g a n c i a d e v u e s t r a s v i r t u d e s , d e s p i e r t e

de l l e t a r g o d e l v i c i o , ó d e l a b a n d o n o , á e s a p a r t e c o n s i -

derable d e l a j u v e n t u d , q u e n o h a t e n i d o n i v u e s t r a s l u c e s

ni

v u e s t r a

resolución

p a r a n o d e j a r s e

enseí iorear

d e l a s

pasiones.

¡ M i l v e c e s d i c h o s a la s o c i e d a d q u e o s p o s e e

Ved,

S e ñ o r e s , s i c o n

razón he

a s e v e r a d o q u e e l

pais

m arch a

h o i á s u

en gran dec i m i en to :

q u e c u e n t a c o n u n a

gran

r i q u e z a i n t e l e c t u a l ; y q u e e s t a m o s e n l a é p o c a m a s

favorable

á l o s p r o g r e s o s . P e r o e s n e c e s a r i o q u e e s t a m a r -

ch a p r o g r e s i v a s e l a d e j e s u j e t a á l a l e y d e l t i e m p o : q u e

j a m a s

s e i n t e n t e p r e c i p i t a r l a c o n l a

espada,

p o r q u e n o p u e -

de n

u s u r p a r s e i m p u n e m e n t e l o s d e r e c h o s d e l t i e m p o .

L a

g r a n S o c i e d a d

S u d - A m e r i c a n a

d e b e a n t i c i p a r s e á

proclamar

e l g r a n p r i n c i p i o d e l

progreso p c

ífico de la ciri

16 1

lizacion, q u e e s e l a l m a d e l a p e r f e c t i b i l i d a d . L a adopción

de

e s t e p r i n c i p i o l a c o n d u c i r á á e m p u ñ a r

a l gú n

d i a e l c e -

tr o

d e l p o d e r , d e la r i q u e z a y d e l a i n t e l i g e n c i a .

Con—

cam os

p u e s l a é p o c a p r e s e n t e ; q u e y a e s t i e m p o d e l e v a n -

ta rn os

d e l s u e ñ o d e l e r r o r , p o r q u e e s t á n u e s t r a s a l u d m a s

cerca

q u e lo q u e c r e í a m o s . D e s e c h e m o s p u e s l a s o b r a s d e

la s

t i n i e b l a s , y v i s t á m o s n o s l a s a r m a s d e l a l u z .

Abjiciamus

ergo

opera

lenebrarum, ct induamnr

arma

lucís. (

1

)

E s t a

es

l a v o z d e l

A p ó s t o l ,

q u e c o n s a g r a e l p r i n c i p i o s u b l i m e d e l

poder i r r e s i s t i b l e d e la s l u c e s , p o r m e d i o do s u p a c í f i c o p r o -

greso. E s t e e s e l g r a n l e m a q u e e x p r e s a e l e s p í r i t u d e e s t e

es tab l ec i m i en to :

p a l a b r a s l l e n a s d e s a b i d u r í a , q u e h a c e n r e -

sonar

t o d a s l a s f i b r a s d e l

coraz ón

y d e l a i n t e l i g e n c i a . A b a n -

don em os ,

p u e s , p a r a s i e m p r e l a s o b r a s d e l a s t i n i e b l a s , t o -

da s

a q u e l l a s a c c i o n e s q u e s e o c u l t a n d e l a c l a r i d a d d e l

dia,

ó

q u e s a l e n d e l a t e n e b r o s a f á b r i c a d e l a s

p a s i o n e s — l a

b a -

j e z a ,

l a i n t r i g a , l a v i o l e n c i a , y l a s a n g r e , y l a

deso l ac i ón

y

la

m u e r t e :

abjiciamus

ergo opera

tenebrarurn

; y e m p u ñ e m o s

ú n i cam en te

l a s a r m a s d e l a l u z , l a s a r m a s d e la

raz ón ,

d e l

con ven c i m i en to ,

d e l a

instrucción,

d e l a s v i r t u d e s , d e l d e s a r -

ro l l o

i n t e l e c t u a l , q u o n o h a y p o d e r q u e l a s r e s i s t a ; et in-

duamnr

arma

lucis.

¿

C o m o p o d r á n e l a c e r o y e l f u e g o , i n s t r u m e n t o s d e

destrucción,

e n m a n o s d e l a s p a s i o n e s , d a r á l o s p u e b l o s

lo s

b i e n e s s o c i a l e s q u e s o n e l f r u t o d e l a i n t e l i g e n c i a , d e

lo s

e s f u e r z o s d e l s a b e r h u m a n o ? ¿ P u e d e n ac a s o a d q u i r i r s e

(I )

Estas últ imas palabras se hal lan inscriptas sobre la bibl ioteca:

son

del capítulo 13. v .

y

2

de la carta de S. Pablo á los Roma no».


10/33

b ilustr ción

y l a v i r t u d á

precio do

s a n g r e ?

L as

c o s

tumbres

la

i lustración

s o n p r o g r e s o s d e l e s p í r i t u , y p a r a

loa p r o g r e s o s d e l e s p í r i t u s o n e c e s i t a orden p a z y t i e m p o .

E s t e

e s e l b u e n c a m i n o , l a m a r c h a d i r e c t a . E s t a e s l a

qu e

s i g u e l a n a t u r a l e z a e n t o d a s s u s o b r a s : n i n g u n a v i o

lencia n ingún

s a l t o , n a d a r e p e n t i n o ; t o d o e s l e n t o y p r o

gresivo

e n l a

naturaleza.

A f o r t u n a d a m e n t e l a e x p e r i e n c i a

ya

h a r e v e l a d o a l p u e b l o e s t a v e r d a d . H a s t a lo s h o m b r e s

menos i n s t r u i d o s t i e n e n a n t i p a t í a á t o d a i d e a revolucionaria

porqu e

h a n v i s t o m i l v e c e s q u e l o q u e e l s a b l e

levanta

e l

sable

l o d e s t r u y e , y q u e a l f i n n o le q u e d a n al p u e b l o

sino

v i c i o s , m i s e r i a y r u i n a .

Pu esta

S e ñ o r e s , n u e s t r a s o c i e d a d e n e l b u e n c a m i n o ,

ya n o l e f a l t a m a s , p a r a d a r u n i m p u l s o r á p i d o á l o s p r o

gresos

q u e c o n o c e r y a b j u r a r t o d o s l o s

e n e r e s

q u e l a h a n

hecho

s u f r i r v e i n t e y s e i s a ñ o s d e

quebrautos

y d e i n c e r -

tidumbres.

Y a

e l e r r o r c l á s i c o e n p o l í t i c a , q u e t a n f u n e s t o h a s i

do

á l a

nación

c o m i e n z a á m a n i f e s t a r s e c o n e v i d e n c i a a u n

á

a q u e l l o s e n t e n d i m i e n t o s q u e c o n m a s

fe

y e n t u s i a s m o l e

h abi an

a b r a z a d o . L a

razón

y l a e x p e r i e n c i a h a n p u e s t o a l

descubierto

el

extravío

d e u n a m a r c h a p o l í t i c a , q u e g u i a d a

solo p o r t e o r í a s e x a g e r a d a s , y a l u c i n a d a c o n e l e j e m p l o d e

pueblos

d e o t r a

c iv i l izac ión

n o h a h e c h o m a s q u e i m i t a r

formas é

i n s t i t u c i o n e s

e x tran geras ;

c u a n d o t o d o s e

debia

buscar

e n e l e s t u d i o d e l a n a t u r a l e z a d e n u e s t r a s o c i e d a d ,

de

s u s v i c i o s y v i r t u d e s , d e s u g r a d o d e

instrucción

y c i -

[ 17 ]

v i l izacion

d e s u c l i m a , s u t e r r i t o r i o , s u

pob l ac i ón

y s u s c o s

tu m bres ; y s o b r e e s t o s d a t o s e s t a b l e c e r el s i s t e m a gubernativo

q ue

m e j o r lo s l l e n a s e . E s a e r r a d a

m arch a

e s l a q u e b e d e s i g

n ado

c o n e l n o m b r e d e

error e

pkir io

pol

ítico.

Hepu u n an do

esta acción

e x t r a ñ a a l i n s t i n t o n a c i o n a l , e s t e l a h a r e c h a z a d o

constantemente

h a s t a q u e a l

ii n

v e n c i ó l a n a t u r a l e z a , y

se

a d o p t ó e l s i s t e m a f e d e r a l a p o y a d o p o r l a m a y o r í a .

E s

p u e s , l a é p o c a d e l a

federación

la

e xpres i ón

de la

vo l u n tad i n s t i n t i v a d e l p u e b l o , y p o r c o n s i g u i e n t e e l t r á n s i t o

de l

e r r o r á l a v e r d a d ; d e l a s t eo r í a s

erróneas

ó i n a p l i c a

bles á

l a s i n s t i t u c i o n e s a d e c u a d a s á s u m o d o d e s e r , q u e

le

c o n d u c i r á n á l a

perfección democrática

á q u e l l a m a e l c r i s

t i an i sm o á l o s p u e b l o s .

¡

S e ñ o r e s . P a r a q u e s e

e fectué

e s t a g r a n r e f o r m a

moral

t o d a v i a t e n e m o s q u e l u c h a r c o n t r a e l e r r o r d e

pl io científico q u e a u n r e i n a e n t r e n o s o t r o s , y q u e c o n

siste

p a r t i c u l a r m e n t e e n l o s a b s u r d o s s i s t e m a s d e i n s t r u c

ción públ ica

q u e d e b e m o s á l a E s p a ñ a .

E l

o b j e t o d e l a

educación

e s d i r i g i r e l d e s a r r o l l o d e

lo s

ó r g a n o s , y d e l a s f a c u l t a d e s i n t e l e c t u a l e s d e l

hombre.

L a

e n s e ñ a n z a p ú b l i c a ,

segú n

s e h a p r a c t i c a d o e n n u e s t r o

país

e s r e s p o n s a b l e d e l o s m a l e s c a u s a d o s á l a s o c i e d a d

po r

l a c u l t u r a e x c l u s i v a d e a l g u n o s c o n o c i m i e n t o s , c o n

per ju i c i o

d e o t r o s q u i z á m a s e s e n c i a l e s p a r a f o r m a r a l

hombre.

¿LTna

e n s e ñ a n z a v a c i a d e i d e a s y d e s e n t i m i e n t o s , s e r á


11/33

E 8 3

c p z

d e p r o d u i r

lgún bien m o r a l e n el corazón h u m a

no ? O c u p a r l a s f a c u l t a d e s n a c i e n t e s d e l a n i ñ e z c o n u n

es tud io á r i d o y d i f í c i l , á q u e D O s e p u e d e a p l i c a r s i n o p o r

f uer za

ó c o n g r a n

r ep ug nanc ia

¿ o es

ma s

b i e n e n c a d e n a r

el p e n s a m i e n t o , a h o g a r e l t a l e n t o , r e u s a r l e l o s a l i m e n t o s q u e

Únicamente

podí n

n u t r i r l o , p a r a atestar lo d e o t r o s s i n s u b s

t a n c i a ? ¿ Q u é ha i p a r a e l d e s a r r o l l o f í s i c o d e l h o m b r e e n

es a e n s e ñ a n z a d e o c h o ú d i e z a ñ o s ? ¿ Q u é c o s a h a i p a r a

la moral y la r e l ig ió n ? ¿ H a i a l g o q u e i l u s t r e á l a razón ;

q u e t o q u e y c o n m u e v a e l c o r a z ó n ; q u e d i r i j a e l p e n s a

m i e n t o a l S e r S u p r e m o , a u t o r d e l a s m a r a v i l l a s q u e n o s

p r es en ta e l e s t u d i o d e l a n a t u r a l e z a , y c r i a d o r d e e s o s m u n

do s

i n n u m e r a b l e s , q u e o c u p a n e l

e s p a c i o ;

c o s a s q u e s e a c o s

t u m b r a á l a j u v e n t u d ¡í m i r a r c o n i n d i f e r e n c i a ? ¿ H a i a l

g u n a

c o s a q u e h a b l e a l a l m a ; q u e l e i n s p i r e

s en t im ien to s

n o b l e s ; q u e s e a c o n f o r m e s u d e s t i n o s u b l i m e y á s u i n

m o r t a l i d a d ? ¿ H a i a l g o q u e i n s p i r e á l a j u v e n t u d e l a m o r

á nuestros semejantes q u e e s l a p l e n i t u d d e l a m o r a l y d e

la l e y ; e s e e n t u s i a s m o a r d i e n t e p o r e l b i e n d e ln s h o m b r e s ,

f u e g o s a g r a d o , p a r a e l q u e l o s p e c h o s j u v e n i l e s n o s o n

m a s q u e u n p u r o c o m b u s t i b l e ?

So lo v o s o t r o s , j ó v e n e s e s t i m a M e s , p o d r é is s e n t i r p r o

f u n d a m e n t e l a a m a r g a v e r d a d d e e s t a s o b s er vac io nes : v o

sotros l o s q u e e n m e d i o d e l f a s t i d i o y d i s g u s t o d e l o s

es tud io s

u n i v e r s i t a r i o s , h u y e n d o d e l a f a t a l

inan ic ió n

á q u e

os veiais c o n d u c i d o s , o s hab é is b u s c a d o u n a n u e v a s e n d a

po r m e d i o d e e s t u d i o s n o b l e s , b e b i e n d o cu l a s v e r d a d e

ra » f u e n t e s d e e s a c i e n c i a vivíf ica q u e o s h a c e ho i r e b o -

C Ií

1

sa r

d e i n t e l i g e n c i a y d e v i d a p a r a p r o d i g a r o s p o r l a f e l i c i d a d

d e l a p a t r i a . T o d o , t o d o l o debéis ú n i c a m e n t e á v u e s t r o s

her o ico s e s f u e r z o s .

E m p e r o

¡ c u a n t o s h a i q u e a b r u m a d o s c o n e l r u d o p e s o

de la s a u l a s , n o h a n t e n i d o f u e r z a s n i t i e m p o p a r a b u s c a r

el

v e r d a d e r o c a m i n o d e l s a b e r S e h a s e c a d o s u i n t e l i g e n

cia s e h a h e l a d o s u corazón y n o v i e n d o y a e n l o s e s t u

d io s m a s o b j e t o q u e e l l u c r o , s a l e n d e la s U n i v e r s i d a d e s á

exp lo tar l a s o c i e d a d p a r a s u p r o v e c h o ; y c o m o l o s g u s a

no s q u e n o s e a l i m e n t a n s i n o d e m u e r t e y co r r up c ió n t i e

ne n q u e b u s c a r s u s u s t e n t o e n l a s d o l e n c i a s y e n i o s v i c i o s

d e l o s h o m b r e s . E s t o s s o n , d es p ués l o s q u e p r i m e r o y

m as o b s t i n a d a m e n t e r e c h a z a n l a l u z y l a v e r d a d ; p o r q u e á

f avo r

d e l a s t i n i e b l a s d e l a i g n o r a n c i a e n g o r d a n i m p u n e

m e n t e c o n l o s f r u t o s d e l a m e n t i r a y d e l e r r o r . E s t o s s o n

lo s

q u e b o l l a n l a m o r a l y l a

j u s t ic ia

p o r t r a g a r s e l a s d i g

n id ad es y l a s r i q u e z a s . E s t o s l o s q u e , t a n h e n c h i d o s d e

p r es unc ió n

c o r n o o b s t i n a d o s , l l e n o s d e c o n f i a n z a e n s u c a

p ac id ad y a d m i r a d o r e s d e sí m i s m o s , s e e n t r o m e t e n e n d i

r ig ir l o s d e s t i n o s d e l o s p u e b l o s , c r e y é n d o s e i n v e s t i d o s d e

ta n a l t a m i s i ó n y n o h a c e n m a s q u e a ñ a d i r y e r r o s o b r e

yer r o a b s u r d o s o b r e a b s u i d o ; t o d o l o a t r a s a n , t o d o l o a r

r u i n a n ; p o r q u e e s p í r i t u s t a r d o s , ( ó m e d i o c r e s cuand o m a s )

t o d o l o h a c e n p o r im i tac ió n y p o r p l a g i o . H e a q u í , S e ñ o

res u n a d e l a s p r i m e r a s cat .sas d e l o s g r a n d e s e r r o r e s p o

l í t icos y d e l o s c r u e l e s m a l e s q u e h a s u f r i d o e s t a t i e r r a .

M a s t o d a v í a v e o a l r é g i m e n u n i v e r s i t a r i o p r o d u c i r o t r o f r u

to m o r t í f e r o e n t r e n o s o t r o s , y e s t e m a l e s c o m ú n á l a s n a -


12/33

r 2 ]

tioniM

ma s c i v i l i z a da s e n que a un se c onse rv a n v e s t ig i o s

de

e s t e s i s t e ma a bsurdo de

instrucci

ón. Arro j ada l a n iñ e z

de golpe á estudios c lásicos y exclusivos, sin hacerla su b i r

por

la escala

de

l a s n oc ion e s

indispensables

para f o rmar

el

corazón; sin hacerl a echar una mira da siqu iera sobre la

naturaleza, sobre l a moral y la religión, qu e dan su s c oraz on e s

vacíos

de se n t imie n t os , y su s c abe z as l l e n as

de

o rgu l l o ,

¿ Qué pu e de e spe rar l a soc ie dad de h ombre s as i c on f e c c io

nados? Arran c ados por u n a educación t an ma l d i r ig ida de

las-diversas

pos i c ion e s soc ia le s e n qu e , s in de sdoro , h u b ie

ra n busca do su bienes tar, se lanza n en alas de su or

gullo, me r ie n do l e van t arse á l a e le vada e sf e ra qu e so lo c or -

rosponde

a l ta lento y al

jrenio.

As i se e n c u e n t ra l a N a

ción sobre c argada c on u n a j u ve n t u d pre su n t u osa y l l e n a de

aspiraciones, en un pais en que son tan l imitados los c a

minos

qu e por me dio de l a s l e t ras c on du c e n á l a e le va

ción, 6 ¡i la r ique za. Se agolpa n todos á las ún icas send as

señaladas qu e n o pu e de n dar lu gar para t odos . S ie n t e n

la n e c e s idad de u n mas d i l a t ado c ampo de aspiraciones; y

como este no p\iede presentarse en los días de orden, s o

ven c om o á pe sar de s í mism os , a t ra ídos por l a pe rspe c t i va

halagüeña de l os n u e vos c amin os para e n gran de c e rse qu e

se ofrecen en e l t ras torn o del orden púb l ico, en esos espan tosos

interregnos de la razón y de las leyes. Po rq ue en los dias d o

desorden todo se toma po r sorpresa, sin tener que esperar la

marcha l e n t a de l t i e mpo , ó e l á rdu o c amin o de l mérito:

el heroísm o , e l ta l ento , la astucia , la audac ia y aun

la mism a estup idez, sirven p ara sat isfacer la ambición, l a

codicia, las \ e n gan z as , l a s a sp i rac ion e s de t oda clase.

]

Ve d ah í , S e ñ ore s , l a c au sa se c re t a de l e sp í r i t u d e opo

sición

qu e se h a obse rvado e n n u e s t ra j u ve n t u d e n t odos

los gob ie rn os .

Todo

de mu e st ra e l gran vac io qu e h a i e n l a in s t ru c

ción p ú b l i c a de nuestr o pais, la imperfección de n u e s t ros

métodos de e s t u d ios , y l a n e c e s idad qu e t i e n e l a j u ve n t u d

estudiosa

d e recibir otras ideas, adq uirir otros conocimientos»

ocuparse de otras lecturas, que den p ábu lo á su talento,

elevación á su a lma , n ob le z a á su s se n t imie n t os ; e n c e n

diendo

en sus pechos e l amo r de la

sabiduria

y de la

humanidad.

¿ Y de be ré mos re n u n c ia r á l a e spe ran z a de ve r de sa

parecer e s t a f a t a l do le n c ia in oc u lada c on t an t o e mpe ñ o á

cada generación

? N o ,

Señores:

ya h a l l e gado e l t i e mp o

de la fecundación de l ge rme n in t e le c t i vo a rge n t in o . E l de

sarrollo de l a in t e l ige n c ia re qu ie re ya a l ime n t os mas v igo

rosos

: n e c e s i t a u n a

instrucción

qu e e n r iqu e z c a l os e sp í r i t u s

de t odo e l pu e b lo c on l os t e soros de l a c i e n c ia mode rn a ,

sin sa l i r de l c í rc u lo de l os e s t u d ios qu e c on v ie n e n á laa

exigencias de l pa i s , y á su s progre sos . Nu e vo s estudios,

nuevas

ideas, los frutos nutri t ivos de la c iencia

moderna,

es l o qu e demanda: y e s te e s t ab le c imie n t o c ien t í f i c o , c om o

resultado e spon t án e o de e sos se n t imie n t os , e s t á de s t in ado á

llenar, e n par t e , e sa e x ige n c ia de l a in t e le c t i va n ac ion a l .

Po r l o qu e h ac e á l a obra c omp le t a de u n s i s t e ma sab io

de instrucción p úbl ic a, e l la será con e l t iemp o un efecto

necesario de los progresos de la in te l igenc ia.

http://enganzas/http://enganzas/


13/33

Í22 ]

mb ién h e obse rvado , Señores qu e l os esfuerzos d e esta se

dirige» á sacudir las pern ic iosa s in f luenc ias ite la L i t e r a t u ra e s

pañola. En c on t r án don o s s in l a g lor ia de u n a L i t e ra t u ra n ac ion a l ,

nos lisonjeábamos con la idea de part ic ipar de los honor es

de l a L i t e ra t u ra e spañ o la , por l a ide n t idad de or ige n y d e

idioma; y con esta vana satisfacción n o s o l o n o s e m p e ñ á

bamos e n ve r c osas gran de s e n l a s produ c c ion e s de l a Es

paña

s in o qu e h e mos e n c ade n ado n u e s t ro e n t e n d im ie n t o

con

e l estéri l estud io, y l a m e z q u i n a

imitación

de l os au

tores

c l á s i c os de aqu e l l a

nación:

y este es e l error q ue

os he enunciado con e l epíteto de plagio literario Y á la

verdad Señores; n ada su b l ime , n ada gran de , n ada impor

tante se ve re sa l t a r e n t odo e l c amp o d e l os t raba j os de

la in t e l ige n c ia e spañ o la . ¿ Qu e im por t a qu e e n l os an t igu os

códigos de Esp añ a se ve an proc lamado s l os de re c h os de l

hombre c on min ad o e l de spot i smo , y se ñ a lados los l ím i t e s

de la autorid ad de los reyes; ¿ qué impor t a qu e u n V ive s , h ay a

señalado an t e s qu e Bacon l a se n da qu e de b e n se gu i r l a s

ciencias s i e s t as ide as impor t an t e s h an qu e dad o se pu l t a

das e n los en-folios y ba j o e l man t o mor t u o r io de u n id ioma

ininteligible para e l pue blo ? Si se c itara un solo l ibro es

pañol qu e h aya re ve lado ve rdade s impor t an t e s , qu e ad e lan

ten

l os progre sos de l e n t e n d imie n t o

humano:

au n pre gu n t ar ía

si

de be e s t u d ia rse y tomarse por mo de lo u n a l i t e ra t u ra qu e

á pe n as produ c e u n l i bro bu e n o . ¿ P e ro q u é h e mo s re c i

bido h as t a ah ora de l a s p re n sas e spañ o las ? Com pi lac io n e s

monstruosas e in d ige s t as , i de as ran c ias , pé s imas traducciones

poesías in s íp idas , n ove las in su lsas , y de spropós i t os pe r iód ic os .

Apliquémosles pu e s , e l

abjkiamus

opera

tenebrarum

y b u s -

[ 23 ]

«piemos la luz entre las otras nacio nes qu e han c u lt iv ado

las ciencias;

pe ro á n in gu n a t ome m os por mode lo , por qu e

la

l i teratu ra debe ser una pur a

expresión

de l a in t e le c t i va

nacional.

¡ S e ñ ore s S u bst rayé n dose hoi n u e s t ra j u ve n t u d de l a

acción sop orosa de la l i teratura española de la acción n oc iva

de l os s i s t e mas de e s t u d ios t ra ídos de u n a nación a t rasada e n

la s c iencias, y de la acción f u n e s t a de t oda po l í t i c a

extraña; h a t omado su in t e l ige n c ia u n vu e lo e le vado qu e

encumbrará la nación sobre otras que la han prece dido en

la

admirab le c a rre ra de l a

civilización.

Y a

e mpie z a á br i l l a r l a au rora de l a L i t e ra t u ra a rge n t in a

en

n u e s t ro de spe j ado h or i z on t e in t e le c t u a l . Y a se ve n ba

j o

l a pre n sa obras f i l o só f i c as , de l mayor

interés

social (2),

y se p repara n otras, que harán

mucho

h on or á l a l i t e ra

tura n ac ion a l (3 ) . S a ldrá á lu z u n l i bro , qu e s in du da

2) Al ud i mos H l a o b r a q u e D . J u a n B a u t i s t a Al b erd i h a a n u n c i a d o

con e l t i t u l o d e ragmento preliminar al estudio del Derecho

3) E l Curso de filosofí dictado p o r e l S e ñ o r D . D i e g o A l c o r t a

en

l a U n i v e r s i d a d d e B u e n o s A i r e s e s u n a d e

las

o b r a s q u e

al tamente

merece e s t a cal i f icación.

No

b o g o

menci ón

d e l a i m p o r t a n t e o b r a q u e e s t á p u b l i c a n d o e l

Señor do Ang e l i s , y q u e ya h a s i d o r e c i b i d a c o n a p l a u s o e n v a

rias s o c i e d a d e s científicas de E u r o p a ; p o r q u e n o s e h a b l a f l qu í s i n o d e

L i t erat ura n a c i o n a l . T a m p o c o m e o c u p o c o m o p u d i e r a d e v a r i a s p r o

ducciones l i t e r a r i a s d e m é r i t o q u e h a n s a l i d o á l u z e n n u e s t r o p a i s , p o r

qu e

s o l o s e t r e t a d e l

i mp ul so

q u e r e c i b e h o i n u e s t r a l i t e r a t u r a . D e

be también

p r e v e n i r q u e y o m e n c i o n o

úni cament e

l a s o b r a s l i t e r a -


14/33

[ 4 ]

dar

á u n gran impu l s o á l a me j ora soc ia l ; porq u e de sc u

briendo su autor las cuerdas de la sensibi l id ad qu e se ocu l

tan

en todos los

corazones

sabrá conmo verlas, y d espertar

á l os h ombre s de l su e ñ o de l egoismo, gr i t án do le s e n l o

hondo de sus pechos, que ¡todos son hermanos y qu de -

ben

unirse por los dulces vínculos del amor. U n l i b r o , q u e

insinuando b lan dam e n t e e n l a s a lmas l a voz de l a razón,

y de la religión, las dispondrá á recibir con goz o e l benéf ico

rocío de l a e n se ñ an z a ; qu e l e van t ará l a indignación contra

el v ic io y e l enga ño, y bará c on oc e r l a s du l z u ras de l a

virtud. Un a obra de poe s ía , pe ro qu e s in sujeción ó la

rima, ob l iga a l h e rmo so id ioma de Ce rvan t e s á pre s t a rse á

giros t an a rmon iosos y n u e vos , c omo los qu e n os de le i t an en

Fenelon, e n S a in t - P ie r re , e n Mácpherson y Ch a t e au br ian d 4 )=

No s fa lta un l ibro para e l pueblo; y e l p ueb lo es e l

r s

né d i t a s d e q u e t e n g o n o t i c i a y conoc imie nto ; p u e s i n d u d a b l e m e n -

te hai e nt r e la j u v e n t u d a r g e n t i n a mucho» t a l e n t o s apre c iab le s , que se

ocupan en t r a b a j o s l i t e r a r i o s y artfstieos, q u e p o r l a e s t r e c h e z d e m i s

relaciones n o h e p o d i d o c o n o c e r ; y p o r e s o n o m e h e a ve n t u r a d o á r e -

comendarlo», como l o m e r e c e r á n . P e r o n o f a l t a r á ocasión eu q u e p r o -

ve ído d e l o s d a l o s i n d i s p e n s a b l e s h a y a l u g a r d e h a c e r h o n o r í f i c a mención

de e l l o s p a r a c o r r o b o r a r lo » a s e r t o s q u e h e a v a n z a d o eil e s t e d i s c u r s o .

4) E s t a o b r a e n c u y o e l o g i o q u i z á s o i e x a g e r a d o p o r q u e t o d a e l l a

está e n a r m o n í a c o n m i c o r a z ó n , t i e n e p o r f ü u l o . - Ideas de Angelo Pai-

r in í , y iu e d i t o r s e r á D . J u a n Mar ía Gut ié r re z . Sé q u e e s t e Se ñ o r t i e -

ne a d e l a n t a d o s olro» vario» t r a b a j o s i t a l e s s o n l a s Efemérides de la

Provincia de Buenos Aires desde 1 8 1 0 : una traducc ión dé l os Deberes del

hombre de Silvia Pellico ; y una Carta de. los viajes de descubrimiento y expe-

diciones militare» hechos en la Provincia de Buenos Aires.

que mas necesita la instrucción. ¿ Do nd e está e l l ibro

escrito para e l pu e b lo ; qu e se a bu sc a do y e n t e n d ido por e l

pueblo; qu e se a e l c on se j e ro de l a s f ami l i a s ; qu e e n se ñ e

á l a s madre s y á l os padre s c omo de be n c r ia r , e du c ar y d i

rigir

á sus h i j os ; qu e e sparz a l a s se mi l l a s de l a s v i r t u de s

en los años fért i les de la in fan cia y la juventud ; q u e e n

jugue l a s l ágr imas de l a d e sgrac ia ; qu e l e van t e a lgu n os d e

la sima de los v ic ios, y g u ie á lodos , por e l áspero cam ino

de la vida, a l f in dichos o y eterno de las a lmas?—Pues

bien, Señores:

este l ibro tan út i l , tan

necesario,

aparecerá

entre n oso t ros . Esc r i t o e n aqu e l lengiiage n a t u ra l y se n

sible, l leno de imágenes y de símiles , que sin recurrir á los

argumentos f i losóficos, ha ce palpab les al pue blo las verda

des mas impor t an t e s ; se rá c omo la su ave c la r idad de l c r e

púsculo, que sin ofender los ojo s hab ituado s á la noche de

la igno rancia, los prep are á recibi r la luz de la sab iduría

en todo su esplend or 5 ).

Y n o solo se ocupa e l ta lento de la me jora mor al del

hombre, s in o qu e también at iend e á lo que toca á su con

servación, á su salud y á su comodidad.—Atraido p or la

admirable feracidad de nuestro suelo, se ha dad o al estud io

delicioso de l a s p lan t as qu e l e adorn an y e n r iqu e c e n , e xa

minando

sus usos, su

aplicación

á las artes, y part icu la r

mente su s v i r t u de s medi cina les ((>). Y ¡ ojalá tan v ilustre

A) Bl título de

e s t e l i b r o s e r á : Clamores de un C>is/iyto. N o m e

os p e r m i t i d o n o m b r a r a l a u t o r .

6) L o s trabajos betáai eM qñe rqu í a n u n c i o s o n d e b i d o s a l S r . T>.

Vice nte Lópe z . A u n q u e uo h a y a n t o d a v í a I legal o á la perfección q u e

4


15/33

G ]

ejemplo

a t ra iga nue s t ra j uv e nt ud a l e s t ud io de l a na t u ra -

leza, que es el mas d ign o de l h ombre , e l m as ú t i l , e l qu e

mas n os l l e n a de sab idu r ia y de de le i t e : c u yas d u l z u ras

solo pu e de n se r c omparab le s con el enagcnamiento de l mas

puro

y t i e rn o amor .

U n poeta, in sp i rado por e l espe táculo de n u e s t ra n a -

turaleza, prepara po emas, en que toda entera se ref le ja .

Tomando por f on do de su s c u adros n u e s t ras e x t e n sas l l an u -

ras,

bu sc a e n e l l a s y c an t a n u e s t ros h ombr e s l i bre s , poé t i c os ,

esforzados;

no con ocidos hasta ahora, á pesar del

interés

que

pres entan al l i terato y al art ista, en nad a in ferior al

que no s ofrecen lo s árabes y sus desierto s. Poema e n t e r a -

mente o r ig in a l , .-olo de b ido á l a inspiración de l a s be l l e z as

de

n u e s t ro su e lo (7 ) .

Sabemos qu e se de se mp e ñ a adm irab le m e n t e por o t ro

poeta a rge n t in o u n a versión de la Eneida qu e l l e vará mu -

cha ve n t a j a á l a s t radu c c ion e s e spañ o las de e s t e poe ma .

También c on oc e mos mu c h a s e xc e le n t e s ve rs ion e s , ya pre -

paradas para l a pre n sa , de obras ú t i l e s , qu e e n A le ma n ia ,

y e n Fran c ia h an t e n ido mu c h a par t e e n e l gran progre so

deseará d a r l e s , har ía con su publ icac ión u n g r a n be n e f i c i o á su s co m p a -

triotas.

(7 ) E s t e p o e m a , q u e s e t i t u l a a Cautiva e s d e D . E s t e v a n E c h e

ve rr ía ; y e spe ramos qu e mu i p r o n t o v e a l a l u z co n o t r a s po e s í a s iné di -

tas d el mismo a u t o r .

C 27 ]

científico de estas nacione s, y que en la nues tra prod ucirán

grandes b ie n e s (8 ) .

Vemos

j óv e n e s d e u n a

imaginación

fecun da, y de un

talento

p rod ig ioso , h ace r progre sos admirab le s e n l a su b l ime

arte

de l a p in t u ra (9 ) .

Todo, t odo , S e ñ ore s , n os de mu e st ra l a v i r t u d h e ro ic a ,

la g ran c apac idad , ¡ a gran f u e rz a in t e le c t i va de n u e s tra j u -

ventud. ¡ Co sa adm irab le ¡ E l l a so la ; s in gu ia , s in e s t í -

mulos,

s in e l au x i l i o do e sas f amosas e sc u e las qu e

cu

la

Europa de rraman la c i e n c ia á torrentes: sin la inspiración

de l a s obras in m or t a le s de l os gran de s a r t i s t a s : ; e l la sola

conquista, arrebata la c iencia, vuela á la inmortalidad y la

gloria

| Ea, J óve n e s a rge n t in os ¡ Abrasa os m as y mas e n e l

santo e n t u s ia smo de l a v i r t u d , y l a sabiduria. T r a b a j a d m a s

y mas e n l a gran de obra de l porve n i r . M i r ad qu e el

(S) U n a d o l a s i n t e r e s a n t e s t r a d u c c i o n e s , c u y o j u i c i o me a t r e v o «

ant ic ipar , et l a qu e lia h e ch o de l idioma francés I) . José Manuel Sán

chez d e l a o b r a a l e m a n a t i t u l a d a : VW*«M UQdrtM de fjniiüa p r jíu-

gitttu Lii/unlaine. Fo n t a n sa b io s l o s docume nto qu e gra' ja en e l corazón

de l o s qu e l a le e n , y e sc i t a t a n grntos y n o b le s se n t im ie n t o s , qu e de -

be r e pu t a r se po r u n m e r e c ido e l o g io de t o da l a o br a , e l e p ígra f e qu e le

vé

al

f re n te

de ca da t o m o . La

erudición

pa sa r a ó se

aume ntara

,.|

•' s a b e r h u m a n o p u e d e v a r i a r ; p e r o m i e n t r a s h a y a c o r a z o n e s sensible-

" se conmove rán 1 -ye ndo m i o br a : y como e n t o do s t i e m po s ha de ha -

' ' b e r p a d r e s , h i j o s y e s p o s o s , c u y o s t entiinicntos escribo c on toda la

" efusión de m i alma, estoi s e g u r o d e e n c o n t r a r s i e m p r e l e c t o r e s , ' '

(9) N o t r e p i d o en asociar l o s n o m b r e s d o D . M a r c e l i n o S a i n t A r r o -

man,

D . F e r n a n d o G a r c í a , D . C a r l o s

More l

y

D .

A n t o n i o

Someliera

•

porque pre s ie n lo qu e de t o do s e l l o s se g lo r i a r á algún dia la nación.


16/33

[ 8

]

t i empo

se

p a s a :

m i r a d q u e h e m o s e n r i a d o e n l a s e n d a d e

los

p r o g r es o s y q u e l a

naci

ón c on e l s o l o h e c h o de

p s r s h a d a d o y a u n g r a n p a s o h í í c i a s u e n g r a n d e c i m i e n t o .

La sociedad m a r c h a : e l e s p í r i t u a d e l a n t a ; s e d e s a r -

rol la

l a i n t e l i g e n c i a ; p a s ó l a n o c h e d e l e r r o r ; e l d i a d e l a

verdad s e a c e r c a ; l o s

o st

áculos

d e s a p a r e c e n ; l o s males se

d i s m i n u y e n ; c r e c e n l o s b i e n e s ; el pais s e encuentra v i g o -

roso ; e l g ob i e r n o , f u e r t e y sab i o ; r e i n a l a p a z ; el orden

es tá asegu rado . —Todo n o s a n u n c i a u n a é p o c a v e n t u r o s a .

T o d o s , p u e s , d e b e m o s e s f o r z a r n o s e n s o s t e n e r l a m a r -

ch a de l progr so p cí i o de la nación.

A v os ,

particularmente

j u v e n t u d v i r t u o s a y s a b i a ,

está e n c o m e n d a d a l a a l t a m i s i ón d e d a r c i e n c i a s , a r t e s , i n -

du str i a y g l o r i a á l a nación. ¡ O h , f e l i z generación, q u e

le h a t o c a d o e n s u e r t e e l t i e m p o m a s o p o r t u n o p a r a l l e -

ga r a l t e m p l o d e l a I n m o r t a l i d a d y l a G l o r i a N o d e e s a

i n m or ta l i dad y e s a g l o r i a c on q u i s t a d a s á c os t a d e s a n g r e y

de l á g r i m a s ; s i n o d e l a v e r d a d e r a g l o r i a , d e a q u e l l a fama i n -

m orta l q u e s e adquiere a l p r e c i o d e h a c e r b i e n á l o s h o m -

bres ; d e esa f a m a , d e e s a g l o r i a p u r a , q u e n o d e j a e n l a

h u m an i dad s i n o d u l c e s r e c u e r d o s é i n m e n s o s b e n e f i c i o s .

I

¡ ¡ ¡ J ó v e n e s M e d i o s i g l o d e b e p a s a r a n t e v o s o t r o s :

C on s i derad c u a n t o p u e d e h a c e r s e e n m e d i o s i g l o . — ¡ F é e n

el p o r v e n i r — ¡ S e d e l e j e m p l o d e t o d a s l a s v i r t u d e s : — S e d

lo s a p ós t o l e s d e l a p a z , d e l a moderación y d e la s a b i d u -

r í a —y cu m pl i ré i s v u e s t r a misión.

D O B L E

A R M O N I A

E N T R E

E L O B J E T O D E E S T A I N S T I T U C I O N ,

CON

U N A E X I G E N C I A D E

N U E S T R O

D E S A R R O L L O S O C I A L ;

Y

B E

E S T A E X I G E N C I A

CON

O T R A G E N E R A L

D E L E S P I R I T U H U M A N O :

i>oa

D .

33 Hifreitu


17/33

A D V E R T E N C I A

que se cre oblig do á decir que no

son eructas

las aserciones

contenidas

en este

discurso puede pedir an tes al autor algunas

esplicaciones sobre ellas que no tendrá obs-

táculo en dar : y puede ser que de estás es-

plicaciones

salga su evidencia

y

el desgano de

refutarlas. JVo seria estrano que la concisión

esencial de un discurso d e esta naturaleza hu-

biese esparcido alguna oscuridad sobre ideas

que

se vuelven claras desde que se cuenta con

algunos antecedentes históricos y Jilosójicos.


18/33

r r é+***+*

Ñ O R E S

o hace

m u c h s

ma

ñanas que el cañón de ayo

vino

á qu i t a ros el su e ñ o para adve r t i ros qu e e s t aban c u m

plidos 27años ií qu e n oso t ros entramos en un m o v i m i e n t o

nuevo y f e c u n do .

Pero Señores no pudiéramos sabe r porqu é y para qu é

entramos e n e s t e mov imie n t o • porq u e e s t oy c re ido q u e ma l n os

será dado c amin ar s i n o sabe mos de donde ve n imos y á don de

vamos. A q u í tenéis pu e s n u e s t ra revolución en pre se n c ia

de

la filosofía que lade t ie n e c on sue t e rn o

porque

y

para

qué

Cada ve z qu e se ha dic h o qu e n u e s t ra revolución es

hija de las arb i t ra r ie dade s de un V i r e y de la invasión

peninsular de Napoleón y ot ros h e c h os se me j an t e s se ha

tomado en mi opinión un motivo unpretesto por una

causa. O t r o ta n t o ha su c e d ido c u an t as ve c e s se ha dado

por c au sa de la revolución deN o r t e - A m é r i c a la cuestión

del té ; por c au sas de la revolución f ran c e sa l os de sórde

nes financieros y la s insolencias de u n a a r i s t oc rac ia de gra

dada. Nocreáis S e ñ ore s qu e deu n os h e c h os tane f í m e

ros h ayan pod ido n ac e r re su l t ados in mor t a le s . To do lo qu e

queda y continua de se n vo lv ié n dose hat e n ido y d e b i d o te

tener u n de se n vo lv imie n t o

fatal

y necesario.


19/33

[ 4 ]

i o s colocái s p o r u n momento .sobre l a s c i m a s


20/33

t 1

humano c on sus c ond ic i one s i nd i v idu l e s de t i e mpo y e s -

pacio. D e su e r t e qu e , e s pe rm i t ido op in ar , qu e t odo pu e b lo

qu e n o t i e n e civilización prop ia , n o c amin a , n o se de se n -

vuelve, no progresa, p o r q u e

BO

ha y desenvolvimiento sino

dentro de l a s c on d ic ion e s de l t i e m po y de l espacio; y esto

es por de sgrac ia l o qu e á n oso t ros n os h a su c e d ido . A l

caer ba j o l a ley de l de se n vo lv im ie n t o progre s i vo de l e sp í r i t u

humano, n oso t ros n o h e mos su bord in ad o n u e s t ro movimiento

á la s c on d ic ion e s prop ias de n u e s t ra e dad y de n u e s t ro

suelo:

n o h e mos proc u rado l a

civilización

e spe c ia l qu e

de -

bia

sa l i r c omo u n re su l t ado n or ma l de n u e s tros modo s de

ser

n ac ion a le s ; y e s á e s t a

falta, que

es menester referir

toda la e s t e r i li dad de n u e s t ros e xpe r im e n t os c on s t i t u c ion a le s .

¿ Que es lo que nosotr os hemos h e c h o , S e ñ ore s ? E l

tiempo es corto: pe rmi t idm e c ambiar por u n in s t an t e l a

pluma

por e l p incel .

L a Esp añ a n os h ac ia dormir e n u n a c u n a s i l e n c iosa y

eterna; y de repente aquel la nación qu e n o du e rme n u n c a , y qu e

parece e n c argada de se r l a c e n t in e la avan z ada e n l a gran c ru -

zada de l e sp í r i t u h u man o , h ac e son ar h as t a n oso t ros u n cañón d e

alarma, e n l os mome n t os e n qu e recien paraba e l c añ on e o de l a

emancipación de l Nor t e . Noso t ros e n t on c e s dispertamos p r e -

cipitados, corrimos á las armas , busc amo s las f ilas de los

gigantes, marc h am os c on e l l os , pe le am os y ve n c imos . E l

mundo n os ba t e l a s man os , se de sc u bre , se inclina,*nos s a -

luda h ombre s l i bre s , y n os abre su s ran gos . E l e s t re p i t o

del c arro y l a s t rompe t as de n u e s t ra g lor ia , a t u rde n u e s t ra

37 ]

conciencia ; y nos figuramos d e la estatura de l mu n d o l i bre ,

porque h ab íamos t omad o u n pape l e n su in me n so drama.

U n d ía , S e ñ ore s , c u an do nuestra pa t r ia in oc e n t e y pu ra

sonreía e n e l se n o do su s c an dorosas i l u s ion e s de v i r i l i dad ,

do re pe n t e s i e n t e sobre su h omb ro u n a man o pe sada qu e

e ob l iga á dar vu e l t a , y se e n c u e n t ra c on l a c a ra au s t e ra

del T i e m p o q u e l e dice:—está cerrado e l dia de las i lu sion es:

hora e s de vo lve r ba j o m i c e t ro .

Y e n t on c e » c on oc e mos qu e mie n t ras l os l i bre s de l Nor t e

\ de l a Fra n c ia n o h ab ían h e c h o mas (pie romp e r l a s l e

yes frági le s de la t iran ía, nosotr os nos empeñábamos en

violar también

la s l e ye s d i v in as de l t i e mpo , y de l e spa c io .

Luego

S e ñ ore s , n u e s t ra

situación

qu ie re se r prop ia , y

ha de sa l i r de l a s c i rc u n st an c ias in d iv idu a le s de n u e s t ro

modo de e x i s t i r j u ve n i l y ame r ic an o .

Entretanto, e l m o v i m i e n t o g e n e ra l d e l m u n d o , c o m p r o -

metiéndonos e n s u c u rso , n os h a ob l igado ú e mpe z ar n u e s -

tra revolución por don de de b imos terminarla:—por la acción.

La Francia habia e m p e z a d o p o r e l p e n s a m i e n to p a r a c o n -

cluir p o r l o s hechos: n oso t ros h e mos se gu ido e l c am in o

inverso, h e mos pr in c ip ia do por e l f i n . D e mod o qu e n os

vemos c on re su l t ados y s in pr in c ip ios . D e aqui l a s n u m e -

rosas anomalias de n u e s t ra s o l e d a d : l a a m a l g a m a b i z a r r a

de elementos pr imi t i vos c on f ormas perfeetlsimas; de la

ignorancia de l a s masas c on l a re pú bl i c a re pre se n t a t i va .

Si n e mbargo , y a l os re su l t ados e s t án dados , son indestruc-

2


21/33

• i

8 ]

t ibies

a u n q u e

i l e g

í t i m os :

e x i s t e n m a l ,

pero í-nfin

e x i s t e n .

¿ Q u é

h a y q u e h a c e r p u e s e n e s t e c a s o ?

Leg i t i m ar l e s

p o r

el

d e s a r r o l l o d e l f u n d a m e n t o q u e l e s f a l t a ; p o r e l d e s a r r o l l o d e l

pen sam i en to .

T a l , S e ñ o r e s , e s l a

m i s i ón

d e l a s g e n e r a c i o

ne s

v e n i d e r a s

: — d a r

á l a o b r a m a t e r i a l d e n u e s t r o s p a

dres

u n a b a s e i n t e l i g e n t e , p a r a c o m p l e t a r d e e s t e m o d o

n u es tro

d e s a r r o l l o

i r regu l a r :

d e s u e r t e q u e s o m o s l l a m a d o s

á e j e c u t a r l a o b r a q u e n u e s t r o s p a d r e s d e b i e r o n d e h a b e r

ejecutado e n v e z d e h a b e r h e c h o l o q u e n o s o t r o s deb i é

ram os

h a c e r

recien.

A s i

S e ñ o r e s , s e g u i r e l d e s a r r o l l o , n o e s h a c e r l o m i s

m o

q u e h i c i e r o n n u e s t r o s p a d r e s , s i n o a q u e l l o q u e n o h i

cieron

y d e b i e r o n h a c e r . C o n t i n u a r l a v i d a p r i n c i p i a d a e n

M a y o

n o e s h a c e r l o q u e h a c e n l a rancia y l o s E s t a d o s

Un i dos

s i n o l o

qu e

n o s m a n d a hacer l a d o b l e l e y d e

nuestra

e d a d y n u e s t r o

s u e l o :

s e g u i r e l d e s a r r o l l o e s a d

quirir

u n a

c iv i l izac ión

p r o p i a , a u n q u e i m p e r f e c t a , y n o c o

piar

l a s c i v i l i z a c i o n e s e x t r a n g e r a s , a u n q u e a d e l a n t a d a s . C a d a

pu lo d e b e s e r d e s u e d a d y d e s u s u e l o . C a d a p u e b l o

debe

s e r é l

m i s m o :

l o n a t u r a l , l o n o r m a l n u n c a e s r e p r o

chable.

L a i n f a n c i a n o

es

r i s i b l e c o n t o d a s u i m p o t e n c i a :

lo

q u e l a r i d i c u l i z a e s l a

pre ten s i ón

d e v i r i l i d a d . H a s t a l o

perfecto

e s r i d í c u l o f u e r a d e s u l u g a r ; 6 m a s b i e n , n o h a \

mas perfección cjue

l a o p o r t u n i d a d .

E s t a m o s p u e s e n c a r g a d o s , l o s q u e pr i n c i p i am os l a v i d a ,

de i n v e s t i g a r la f o r m a a d e c u a d a e n q u e n u e s t r a c iv i l izac ión

deba d e s a r r o l l a r s e , segú n l a s c i r c u n s t a n c i a s n o r m a l e s d e n u e s -

m ]

t ra

a c t u a l e x i s t e n c i a

a rgen t i n a :

e s t a m o s e n c a r g a d o s

de

l a

con qu i s ta

d e l a s v i a s d e u n a

c iv i l izac ión

p r o p i a y n a c i o n a l .

E s

c i e r t o q u e e n M a y o d e 1 8 1 0 , c o m e n z a m o s n u e s t r o

desarro l l o :

p e r o , e s c i e r t o

tam bi én

q u e l o c o m e n z a m o s m a l .

Lo com en z am os

s i n

de l i be rac i ón :

lo

h em os

s e g u i d o s i n

con c i en c i a :

n o s o t r o s n o n o s h e m o s

m o v i d o ;

h e m o s s i d o m o

v i dos

p o r l a

i m pu l s i ón f t l

d e o t r a s c o s a s m a s g r a n d e s

q u o

l a s n u e s t r a s . A s i e s q u e n o s o t r o s s a b í a m o s q u e n o s

m ov í am os

p e r o n o s a b í a m o s n i p o r q u é n i p a r a q u é .

O

s i

sab í am os

e l f i n , n o c o n o c í a m o s n i s u d i s t a n c i a , n i e l r u m b o

espec i a l :

p o r q u e s e h a d e n o t a r , q u e e n v i r t u d d e u n a

per fec ta

s e m e j a n z a d e l a s l e y e s d o l a

grav i tac i ón

d e l m u n d o

f í sico co n las ley es de l a

grav i tac i ón

d e l m u n d o m o r a l ,

cada

p u e b l o , c o m o c a d a c u e r p o m a t e r i a l , b u s c a u n s o l o

f in ; p e r o p o r c a m i n o p e c u l i a r , y m i l v e c e s o p u e s t o . Y a

es

t i e m p o p u e s d e i n t e r r o g a r á l a f i lo s of ía l a s e n d a q u e

la nación

a r g e n t i n a t i e n e d e s i g n a d a p a r a c a m i n a r a l f in

c o m ú n

d e l a h u m a n i d a d . E s p u e s d e l p e n s a m i e n t o , y n o

d e

l a

acc ión

m a t e r i a l , q u e d e b e m o s e s p e r a r l o q u e n o s f a l t a .

L a

f u e r z a m a t e r i a l r o m p i ó l a s c a d e n a s q u e n o s t e n i a n e s

tac ionarios

y n o s

d i ó m ov i m i en to :

q ue la f i l oso f ía no s de

s i gn e

a h o r a l a r u t a e n q u e d e b a o p e r a r s e e s t e m o v i m i e n t o .

P o r

f o r t u n a d e n u e s t r a p a t r i a , n o s o t r o s n o s o m o s l o s p r i

m e r o s

e n s e n t i r e s t a

e x i gen c i a ;

y n o v e n i m o s m a s q u e á

i m i ta r

e l e j e m p l o d a d o y a e n l a p o l í t i c a , p o r e l h o m b r e

gran de

q u e p r e s i d e n u e s t r o s d e s t i n o s p ú b l i c o s . Y a e s t a

gran de

c a p a c i d a d d e

in tu ic ión

p o r u n a h a b i t u d v i r t u a l

de l

g e n i o ,

había

a d i v i n a d o l o q u e n u e s t r a

razón

t r a b a j a h o y


22/33

4 ]

por c o m p r e n d e r y f o r m u l a r h bi e nsa y a do de impr im i r

á l a po l í t i c a u n a dirección c o m p l e t a m e n t e nacional: d e suerte

que t oda n u e s t ra misión viene á reducirs e á dar á los

otros

e le m e n t os de n u e s t ra soc iab i l i dad , u n a

dirección

p e r -

fectamente a rm ón ic a á la qu e h a obt e n ido e l e l e me n t o po -

lítico e n l a s man os d e e s t e h ombre e x t raord in ar io .

Pero si la percepción de l a ru t a e n qu e de ba c am i -

nar n u e s t ra soc iab i l i dad , de be sa l i r de l dob le e s t u d io de l a

ley

progre s i va de l de sarro l l o h u m an o , y de l a s c a l idade s

propias de n u e s t ra n ac ion a l idad , se s igu e qu e dos d i re c c io -

nes de be n t omar

üttMÜ Ofl

t raba j os intel igentes.—I. L a i n -

dagación

de l os

elementos

filosóficos

do

la

civilización

h u -

mana.—:2.a E l e s t u d io de l a s f o rmas qu e e s t os e le me n t os de -

ben de re c ib i r ba j o l a s in f lu e n c ias par t i c u la re s de n u e s t ra

edad y n u e s t ro su e lo . S obre l o pr ime ro e s me n e st e r e sc u -

char

á la

inteligencia

e u rope a , mas in s t ru ida y mas ve rsa -

da en las cosas hum ana s y f i losóf icas que nosotros. Sob re

lo se gu n do n o h ay qu e c on su l t a r lo á n ad ie , s in o á n u e s -

tra razón y observación prop ia . As i n u e s t ros e sp í r i t u s qu ie -

re n u n a dob le dirección e x t ran ge ra y n ac ion a l , pa ra e l e s -

tudio de l os dos e le me n t os c on s t i t u t i vos do t oda civilización:

el e leme nto human o, f i losófico, absoluto; y e l e l e me n t o n a -

cional, posit ivo, re lat ivo.

Ea

e s t os dos ob j e t os t e n e mos qu e h ac e r e s t u d ios n u e -

vos. La Lu rop a qu e n o c e sa de progre sar e n e l pr ime ro ,

tiene h oy ide as n u e vas , qu e n u e s t ros pre de c e sore s n o p u -

dieron

c on oc e r , y qu e n oso t ros

somos

l l amados h oy á

impor-

E ü 3

tar e n n u e s t ro pais. Con la revolución f ran c e sa de

89

ter

mina e l siglo 18 su misión in t e l ige n t e . E l impe r io h ac e

contraer e l pe n sam ie n t o á l a n a t u ra le z a y á l a observación;

y e l I n s t i t u t o , y l a Esc u e la Norm a l ti e n e n de sarro l l o . L a

Restauración, de n a t u ra le z a ecléctica, imprime

MI

carácter

misto a l pe n samie n t o de su é poc a , y Platón y Kant, y

I iegel, son pre se n t ad os y a soc iados á Condillac, p o r Rover

Cullard y V íc t or Cou s in .

D e aquí un a nuev a f i losof ía que t n n in a c on l a re vo l u -

ción de J u l i o y por e l l a ; porqu e esta revolución, n o sieudo

en e l fond o otra cosa que la destrucción de l c c le c t i smo de

la C a r t a d e 1814 v ie n e también á destru ir e l cclectismo d e

l

a

f i losofía r estaurad ora, y una nueva dirección tema e l pe n -

samiento. To do s e s t os mov im ie n t os soc ia le s y po l í t i c os pro

porcionan

á l a s c i e n c ias mora le s n u me rosas c on qu i s t as . M as ,

como e s t os mov im ie n t os , y e s tas conquista* pe r t e n e c e n a

nuestro s ig lo , n u e s t ros padre s n o h an pod ido e le varse so -

bre el espiritu mora l de l s ig lo an t e c e de n t e . Estoy ob l igado

aquí á coufesar que esta aserción está l lena de bri l l antes

excepciones. Y o h e d i c h o l a Fran ; i a , c u an d o h e h ab lado de

la Eu ropa , porqu e e n mat e r ia s de in t e l ige n c ia , l a Fran c ia

es la expresión de l a E u ro pa . Y o h e d i c h o l a s c i e n c ias

morales,

c u an do h e h ab lado de l pe n sam ie n t o h u m an o , por -

qu e son por ahora las c iencia s que nos importau: e l las

son por esenc ia y por misión l a s c i e n c ias de l os re pu b l i -

canos, porq u e en e f e c t o , l a república no es en e l fondo otra

cosa, qu e l a s mas a l t a y l a mas ampl ia realización soc ia l

de

l a mora l , de l a

razón

y la mor al del evangel io.


23/33

[ 42 ]

En cuanto al segundo objeto el estudio de lo nacional

es un trabajo nuevo en qu e no se entr

ó con decisión e n n u e s -

tro pais: s in du da porqu e n o se conoció bas t an t e me n t e qu e

lo n ac ion a l e ra u n elemento n e c e sar io de n u e s t ro d e se n -

volvimiento a rge n t in o . B ie n pu e s S e ñ ore s e s e l pe n sam ie n t o

de esta dob le exige ncia in te l ige nte de nuestra patria e l que ba

presidido á la elección de los l ibros que form an la colección,

cuyas l e c t u ras \amos á abr i r de sde e s t e d ia . Y a ve i s pu e s

que

a quí no se trata de leer por leer.

Habria

s ido f r i vo lo

subscribirse

c on u n se me j an t e o b j e t o . S e t ra t a n ada me n o s

que

de a li s t a rse p ara ll e n ar u n a e x ige n c ia de n u e s t ro

¿o

senvolvimiento

social .

Habéis

v isto sal ir esta exig encia de

la comparación de nuestro desa rrol lo h istórico con la ley

f i losófica de todo p rogreso n aci ona l; para lo cual he p r i n -

cipiado por most ra ros pie e s t amos e n de sarro l l o y q u e e s -

tamos así po rque tal es la ley de todo s lo s pueblo s del

mundo. M e h a s ido pu e s indispensable, pa ra in f ormaro s de l

interés pú b l i c o de e s t a institución, de se ñ a la ros l a dob le a r -

monía qu e e x i s t e e n t re e l l a c on u n a e x ige n c ia de n u e s t ra

marcha progresiva, y en tre esta marcha nuestra con la ma r-

cha progre s i va de t oda l a h u m an idad .

FIS ONOMI A

DFX

S A B E R

E S P A Ñ O L ;

C U A L

DEBA S E R E N T R E N O S O T R O S

PO R

B J M G U T I E R R E Z

http://amos/http://amos/http://amos/


24/33

S E C T O R E S

lz r a voz en memo de vosotros no era tal vez

misi

ón de u n h om bre nuevo. La p a labra qu e pe rsu ade y

convence e n m at e r ia s de sabe r y de e s t u d io pare c e qu e re -

suena m as pode rosa e n n u e s t ros o idos c u an do n ac e de l os

labios de u n hombre qu e e l t i e mpo h a saz on ado . E l re s -

peto y e l amor hacia l a pe rson a qu e e xh or t a ó a le c c ion a

son se n t imie n t os de qu e de be e s t a r e mbe bido e l án imo de l

que escueba.

S ie mp re qu e l a f an t as ía me re pre se n t a l

discurso inaugural salon lit

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