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Diário Oficial do MunicípioTRANSCRIPT
Nova unidade de acolhimento para pessoas em situação de rua é inaugurada no bairro Carlos Prates
Modelo no país, prédio tem projeto específico para a sua destinação e atende normas da ABNT
de acessibilidade e segurança
Opção para aqueles que desejam ingressar no mercado de trabalho e reconstruir a vida fo-ra das ruas, a Unidade de Aco-lhimento Institucional Fábio Al-ves dos Santos foi inaugurada ofi-cialmente pela Prefeitura de Belo Horizonte no sábado, dia 25. A unidade, em funcionamento des-de dezembro de 2014, é destina-da a atender homens adultos em processo de saída das ruas. Loca-lizada na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 3.076, no bairro Car-los Prates, foi construída com re-cursos do Orçamento Participa-tivo. O investimento de R$ 2,14 milhões do Tesouro Municipal cobriu a desapropriação do ter-reno, a elaboração do projeto e a construção. Com vagas para 44 pessoas, a casa oferece mo-radia, alimentação e atendimen-to socioassistencial aos usuários. O tempo de permanência na uni-dade é de 18 meses, prazo que pode ser reavaliado e prorroga-do em função do plano individu-al de atendimento (PIA) de cada um. A solenidade de inauguração contou com as presenças do pre-feito Marcio Lacerda e da secre-tária municipal de Políticas So-ciais, Luzia Ferreira, entre outras autoridades.
Segundo Marcio, a unida-de é um lugar para atender pes-soas que desejam recuperar a ci-dadania. “O abrigamento volun-tário é apenas uma etapa, mas
muito importante para promo-ver a autonomia dos morado-res”, disse. Marcio também res-saltou a relevância dos profissio-nais que contribuem para retirar outras pessoas da rua. “Nós con-seguimos a cada ano retirar das ruas, definitivamente, aproxima-damente 250 pessoas e isso é re-flexo de um bom trabalho de-sempenhado por diversas pesso-as do setor público e da socieda-de”, contou. “A unidade é mode-lo no país e uma alternativa para aqueles que querem sair das ruas e ingressar no mercado de traba-lho e, assim, reconstruir suas vi-das”, afirmou Luzia Ferreira.
A inserção na unidade se dá exclusivamente a partir de en-caminhamento do Serviço Espe-cializado em Abordagem Social do Centro de Referência Especia-lizado da Assistência Social (Cre-as), do Creas para População em Situação de Rua, de unidades de acolhimento institucional para adultos e famílias, órgãos do Sis-tema de Defesa de Direitos e de-mais parceiros da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Assistência So-cial (SMAAS) voltados para aten-dimento da população em situa-ção de rua.
Para o carpinteiro Mauro Rufino da Silva, de 57 anos, que reside no abrigo desde o início do seu funcionamento, em de-zembro de 2014, a unidade é um lar. “Aqui todos somos ami-
gos. Uns trabalham e outros estu-dam”, comentou. Para Mauro, a dificuldade que algumas pessoas têm para se adaptar a locais co-mo a unidade de acolhimento se deve à existência de regras. “Na casa existe um regulamento. Te-mos tarefas e ajudamos na orga-nização. Limpamos e arrumamos os banheiros, quartos e cozinha”, explicou.
O serviço da unidade é executado pela entidade Provi-dência Nossa Senhora da Con-ceição, por meio de convênio com a SMAAS e desenvolvido em sistema de cogestão, no qual os usuários participam da execução de atividades rotineiras na unida-de, compartilhando responsabili-dades com a equipe de trabalho. Esse sistema favorece a obtenção gradual de autonomia e indepen-dência pelos moradores e a cons-trução progressiva da inclusão so-cial e comunitária.
O nome da unidade de acolhimento foi escolhido por meio de um concurso organiza-do por representantes do Fórum da População em Situação de Rua
e da SMAAS. O resultado definiu a homenagem ao advogado, edu-cador popular e militante na defe-sa dos direitos humanos Fábio Al-ves dos Santos, falecido em 2013.
Estrutura é referência no país
O prédio tem projeto específico para a finalidade a que é destinado, respeitando as normas da ABNT de acessibilidade e segurança, sendo já considerado modelo no país. No primei-ro piso estão localizadas a administração e a sala de atendimen-to técnico, lavanderia, cozinha, refeitório, sala multiuso, instala-ções sanitárias de funcionários e usuários e um dormitório. No segundo estão seis dormitórios, vestiários, instalações sanitárias e mais uma sala multiuso.
Para o coordenador do Movimento Nacional da Popula-ção de Rua, Samuel Rodrigues, a infraestrutura da unidade é a melhor do país. “A casa possui uma qualidade na infraestrutura que nunca vi antes”, enfatizou.
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Ano XXI • N. 4.790 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 28/4/2015Diário Oficial do Município - DOM
BELO HORIZONTE
Unidade promove a autonomia dos moradores
Casa tem vagas para 44 pessoas e oferece moradia, alimentação e atendimento socioassistencial
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BELO HORIZONTETerça-feira, 28 de abril de 2015Diário Oficial do Município2
Poder Executivo
Obras russas, tchecas e francesas serão executadas no Palácio das Artes em duas exibições da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Série Lírico no Museu abre temporada 2015 com duas apresentações gratuitas no Inimá de Paula
A mistura de idiomas e a va-riação entre composições sacras e seculares dão o tom da abertura da temporada da série Lírico no Mu-seu. Com a regência do maes-tro Lincoln Andrade, o Coral Líri-co de Minas Gerais interpreta ho-je e amanhã, às 19h, no Museu Ini-má de Paula (Rua da Bahia, 1.201, Centro), com entrada gratuita, um repertório diversificado, combi-nando canções operísticas, musi-cais e oratórios. O público terá a oportunidade de ouvir a compo-sição “Suíte Lorca”, de Einojuha-ni Raitavaara, e peças de Han-del, Benjamin Britten e Georges Bi-zet, entre outros grandes composi-tores da música coral.
Nas apresentações o coral vai combinar diferentes idiomas em um só concerto. Os coralistas vão cantar em inglês, latim, ale-mão, espanhol, hebraico e francês, idiomas muito diferentes e que
exigem preparação específica. A abertura do concerto se-
rá com o trecho final da obra da peça “Oh Love Divine”, do orató-rio “Theodora”, de Handel. Exe-cutado pela segunda vez no re-pertório do Coral Lírico, o mote-to “O Vos Omnes”, de Pablo Ca-sals, era originalmente cantado co-mo parte da liturgia católica da Se-mana Santa. O texto de Casals é uma adaptação de trechos bíblicos. Outra obra de tema religioso é “Ri-chte mich, Gott”, de Felix Mendels-sohn. Escrita em linguagem conser-vadora, a obra traz densas nuances do estilo lutherano.
As mudanças de texturas e os contrastes de dinâmica para transmitir o sentimento de alegria gerado pela promessa de liberdade são o tema de “Traditional Spiritu-al”, de Jester Hairston, peça que encerra a primeira parte do con-certo.
O concerto segue com a ópera “Gloriana”, do britânico Benjamin Britten, que é uma ho-menagem a Elizabeth II, que foi coroada rainha da Inglaterra seis dias antes da estreia da ópera. A fa-mosa “Marcha dos Toureiros”, da ópera “Carmen”, fecha o repertó-rio operístico.
O programa prevê também
“Suíte Lorca”, de Einojuhani Rau-tavaara, interpretada poucas vezes pelo Coral Lírico. A obra é um es-tudo do uso de escalas simétricas de tom e semitom. “Canción de ji-nete”, ou canção de montaria, é baseada em um ritmo de galope, enquanto “El grito” baseia-se, li-teralmente, em um grito. “La lu-na assoma”, ou a lua nasce, pos-
sui melodia emergente e, em “Ma-lagueña”, as vozes imitam o dedi-lhado de um violão.
Contemporaneidade O gênero musical também
faz parte do programa. A compo-sição “West Side Story”, de Leo-nard Bernstein e libreto de Ste-phen Sondheim, é inspirada na peça “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare. Ambien-tada na Upper West Side, bairro de Nova York, a peça explora a ri-validade entre os Jets e os Sharks, duas gangues de rua de diferen-tes etnias.
Com obras de Debussy, Mus sorgsky e Dvorák, a Orques-tra Sinfônica de Minas Gerais apre-senta hoje e amanhã mais uma do-bradinha de concertos das séries Sinfônica em Concerto e Sinfônica ao Meio-Dia. As apresentações se-rão realizadas no Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). O espetá-culo da Sinfônica ao Meio-Dia se-rá realizado hoje, às 12h, com en-trada gratuita. Amanhã é a vez do Sinfônica em Concerto, às 20h30, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). As composi-ções românticas do século 19 mar-cam uma retomada da orquestra ao repertório clássico.
Segundo o maestro Marcelo Ramos, a série Sinfônica ao Meio--Dia terá um caráter mais infor-mativo, com momentos em que serão feitas breves explicações so-bre o programa e as peças envol-vidas. Nesta edição, a literatura e o folclore ocupam um lugar es-pecial, como fonte de inspiração para os compositores. O concer-to tem início com o prelúdio “A tarde de um fauno”, de Debussy. A composição é baseada em um poema homônimo de Mallarmé, considerado um marco do simbo-lismo francês e um dos principais escritos na língua francesa.
O concerto segue com a composição “Noite no Monte Cal-vo”, de Mussorgsky, e invoca a ce-lebração russa do Dia das Bruxas, comemorado normalmente entre os dias 23 e 25 de junho. A obra é amplamente conhecida pelo pú-blico por integrar o filme “Fanta-sia”, de Walt Disney.
A apresentação é encerrada com a “Sinfonia nº 8”, de Dvorák. A composição utiliza um recurso de progressão da tonalidade me-nor para a maior (escuro/claro). “Essa é uma estratégia usada por compositores como Beethoven e Brahms, que transporta o ouvinte de um ambiente soturno para al-go alegre, buscando mostrar a re-denção, o caminho para a alegria e a vitória”, explica o maestro. A sinfonia tem um caráter pastoral, pois se utiliza de temas que reme-tem à música folclórica tcheca.
Repertório combina canções operísticas, musicais e oratórios
Literatura e folclore ocupam lugar especial no repertório escolhido pela Orquestra Sinfônica para as duas apresentações
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Poder Executivo
Palestra do RH em Debate aborda desenvolvimento de
competências gerenciaisO projeto Mapeamento de Competências Gerenciais, de-
senvolvido pela BHTrans, será o tema do ciclo de palestras RH em Debate, o terceiro da série em 2015. O encontro, promovido pe-la Escola Virtual de Governo (EVG), será realizado hoje, das 9h30 às 11h30, no auditório da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação (SMPL), na Rua Domingos Vieira, 120, no bairro Santa Efigênia.
A exposição será feita pela supervisora de Apoio Opera-cional da BHTrans, Maria Guadalupe, e direcionada a servidores da área de Recursos Humanos da Prefeitura de Belo Horizonte e gestores da EVG, que poderão conhecer melhor esse projeto e os seus desdobramentos.
Segundo Guadalupe, o projeto é formado por um conjun-to de ações estruturadas no sentido de identificar e desenvolver as competências requeridas ao grupo de gerentes, com o objetivo de alcançar uma performance que converta ações em resultados positivos e diferenciados para a empresa. “O processo integra-se à prática de gestão do desempenho e identificação das necessi-dades de treinamento, fornecendo dados para proposição e exe-cução de um programa de desenvolvimento gerencial que traga benefícios para a BHTrans”, disse a palestrante.
Espaço BH Cidadania do Morro das Pedras ganha quadra poliesportiva
PBH marca presença em seminário nacional sobre previdência social
Gerentes e servidores da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Previdenciária (SMAGP), além de representantes dos con-selhos de Administração e Fiscal do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e do Comitê de In-vestimentos, participaram do 27º Seminário Nacional de Previdên-cia Social da Associação Brasilei-ra de Previdência (Abipem), reali-zado em Florianópolis. Especialis-tas da área trataram de temas co-mo as novas resoluções do Ban-co Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) voltadas para os investimentos dos RPPSs, a Me-ta Atuarial de 2015, o Novo De-monstrativo de Resultados da Ava-liação Atuarial e a contabilidade
pública - Novo Plano de Contas. Para a gerente de Contabi-
lidade, Orçamento e Finanças da SMAGP, Cristina Melgaço, partici-par do evento foi uma oportuni-dade de requalificação na área. “Importante e produtivo ter con-tato com profissionais de outros RPPS, além de ter como pales-trante o auditor da Receita Fede-ral, Otoni Gonçalves, que apre-sentou informações sobre a no-va contabilidade e seus impactos nos órgãos públicos”, destacou a gerente.
Assuntos como a Medida Provisória 664, que trata de ajus-tes nos benefícios da pensão por morte e auxílio-doença no âmbito do Regime Geral de Previdência
Social (RGPS) e dos RPPS, tam-bém foram discutidos no evento. Os participantes receberam orien-tações do Governo Federal quan-to às recentes alterações na Previ-dência Social.
De acordo com a geren-te de Instrução e Concessão da SMAGP, Cíntia Caldeira, a capa-citação de servidores em congres-sos e seminários de previdência é uma das ferramentas para com-pletar assuntos trabalhados no co-tidiano profissional. “É também uma oportunidade de saber a vi-são de outros regimes próprios e do Ministério da Previdência So-cial sobre os diversos temas rela-cionados às nossas atividades”, completou.
Os moradores do Aglome-rado Morro das Pedras e das ime-diações, na região Oeste da capi-tal, dispõem de um novo local pa-ra a prática de atividades esporti-vas e lazer. A antiga quadra do Es-paço BH Cidadania Graça Sabóia/ Cras Morro das Pedras (Avenida Silva Lobo, 2.379, bairro Nova Granada) foi completamente re-feita e transformada em uma qua-dra poliesportiva coberta, com ilu-minação, arquibancadas e alam-brados, por meio de um convênio entre a Prefeitura a Unimed-BH, via Instituto Unimed.
Durante a cerimônia de inauguração, realizada no sábado, dia 25, o prefeito Marcio Lacer-da falou da importância do traba-lho realizado por meio de parce-rias que contribuem para a cons-trução de uma cidade melhor. “A quadra é uma conquista da comu-nidade que só foi possível graças ao empenho e ao trabalho coope-rativo entre a sociedade civil or-ganizada e a iniciativa privada em favor dos cidadãos. Iniciativas co-mo essa são bem-vindas e devem ser valorizadas”, afirmou.
A nova quadra irá benefi-ciar mais de mil pessoas da região. O espaço será utilizado como nú-cleo do programa Vida Ativa, que é voltado ao atendimento de pes-soas idosas e é coordenado pe-
la Secretaria Municipal de Espor-te e Lazer; por grupos que prati-cam lian gong em parceria com o Centro de Saúde São Jorge; pelo programa Escola Integrada, com alunos da Escola Municipal Hugo Werneck e pela comunidade do entorno, com a prática de espor-tes e capoeira no turno da noite e nos finais de semana. Também já estão sendo desenvolvidas parce-rias com o Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam) Oes-te e instituições como a Pequeno Cristo para a utilização da quadra.
Para a secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, a quadra amplia as possibilidades da ação do BH Cidadania. “O BH Cidadania não tinha esse espaço coberto para atividades com a ter-ceira idade, por exemplo. Além disso, os jovens e as crianças ga-nharam mais um ambiente de convivência e lazer”, disse.
Os recursos empregados na obra são uma contrapartida social ao convênio assinado pela Uni-med-BH com o BNDES em 2013 para o financiamento da amplia-ção da sua rede de serviços de saúde. O investimento de R$ 900 mil contempla, além da quadra do Morro das Pedras, outra no Abrigo Municipal Pompeia, na re-gião Leste, que será entregue na próxima semana.
Servidores consideraram a participação no seminário importante para a requalificação profissional
Quadra tem arquibancada, alambrados e iluminação
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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom
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BELO HORIZONTETerça-feira, 28 de abril de 2015Diário Oficial do Município26
Poder Executivo
IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte
No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos
12 Mesesnov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06
dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83
jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69
fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11
mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84
2ª abr/14 466,54 (3) 0,68 4,72 8,32 456,44 (3) 0,91 4,62 7,93(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte
Evolução dos Preços ao Consumidor
Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)
Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)
Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)
Período
Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)
CADASTRO
Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05
CONTAS DE DEPÓSITOS
CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52
CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52
CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,12
CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,80
CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30
CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,49
CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25
Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,40
Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00
Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,54
DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,12
Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20
Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,03
Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32
Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25
Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36
Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84
Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,33
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,21
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,75
Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,18
Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98
Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27
Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,77
Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26
Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,75
Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,22
Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26
Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,58
PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,75
CARTÃO DE CRÉDITO
Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43
Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94
Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09
Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57
Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30
Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00
Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13
OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL
Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00
Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63
Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63
Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63
Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50
Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96
Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88
(1) Não são consideradas vantagens progressivas
Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG
Tarifas Bancárias – Março de 2015
(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados
.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível
IPCA(1) Salário Mínimo
Cesta Básica(2) IPCA Salário
MínimoCesta Básica IPCA Salário
MínimoCesta Básica IPCA Salário
MínimoCesta Básica
out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00
nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50
dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95
jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97
fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97
mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte
No mês No ano
FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38
Período
Índice de Base Fixa(Jul/94=100)
Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica
Variação (%)
Últimos 12 Meses
Produto Quantidade Valores(em R$)
Contribuição na variação (p.p.)
Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 0,01
Arroz 3,00 kg 7,45 -0,05
Banana caturra 12,00 kg 27,23 1,14
Batata inglesa 6,00 kg 21,26 -0,03
Café moído 0,60 kg 8,13 -0,12
Chã de dentro 6,00 kg 110,45 -2,76
Farinha de trigo 1,50 kg 3,93 -0,12
Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 -0,13
Leite pasteurizado 7,50 l 16,35 -0,17
Manteiga 750,00 g 17,19 0,11
Óleo de soja 1,00 un 2,91 0,01
Pão francês 6,00 kg 56,36 -0,09
Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,90 0,08
Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2015
(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38
FONTE: Fundação IPEAD/UFMG
No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos
12 Mesesout/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84
nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67
dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62
jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52
fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53
mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12FONTE: Fundação IPEAD/UFMG
Período
Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis
Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
Variação (%)
Comerciais
Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
Variação (%)
Residenciais
Popular Médio Alto Luxo
1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,00(10)
1104,38(16)
872,43(37)
1516,27(59)
2 Quartos e 1 banheiro ou mais 777,94(245)
1072,61(324)
1229,54(363)
2069,47(152)
3 Quartos e 1 banheiro 934,95(103)
1152,68(127)
1397,85(149)
1788,81(67)
3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,69(136)
1428,23(297)
1678,97(471)
2407,67(249)
4 Quartos e até 2 banheiros -(3)
1500,00(4)
2458,00(39)
3311,29(31)
4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais
1980,00(5)
2256,00(25)
2706,75(73)
4616,44(101)
1 Quarto e 1 banheiro ou mais 527,04(27)
647,92(24)
-(2)
-(1)
2 Quartos e 1 banheiro ou mais 656,82(22)
797,50(24)
953,75(8)
-
1 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,22(9)
717,50(8)
-(3)
-
2 Quartos e 1 banheiro ou mais 845,30(66)
1051,56(45)
1406,11(18)
-(2)
3 Quartos e 1 banheiro 1137,78(36)
1662,86(21)
1500,00(11)
-(3)
3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1497,92(24)
2244,05(42)
3271,79(39)
6400,00(8)
4 Quartos e até 2 banheiros 1910,00(10)
-(1)
5260,00(5)
6125,00(4)
4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais
3703,13(16)
4694,12(17)
4543,33(30)
9200,00(27)
Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - março de 2015Imóveis
Barracões
FONTE: Fundação IPEAD/UFMG
(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.
Apartamentos
Casas
ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22
nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79
dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55
jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75
fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10
mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36
Índice de Confiança do Consumidor
(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG
Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa
(Maio/04=100)Variação (%)
No mês No ano
(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro
Período
Menor Maior Média
Aquisição de outros bens (1) 2,76 5,96 3,74
Aquisição de veículos (1) 1,62 2,11 1,81
Automóveis Novos montadoras 0,99 1,87 1,46
Automóveis Usados multimarcas 1,54 3,18 2,15
Cheque especial (1) 7,89 13,71 10,79
Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39
Construção Civil Imóveis Construídos 0,24 2,17 1,23
Construção Civil Imóveis na Planta 0,24 0,76 0,32
Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,38 2,38
Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 3,00 2,50
Crédito pessoal consignado público (1) 1,68 2,13 1,82
Crédito pessoal não consignado (1) 3,51 5,74 4,47
Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,96
Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,48 3,60 2,86
Capital de Giro (1) 1,25 2,43 1,94
Conta Garantida (1) 2,34 4,49 3,23
Desconto de Duplicatas (1) 1,16 2,95 2,33
CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,81
Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,73
Fundos de Curto Prazo 0,55 0,95 0,82
Fundos de Longo Prazo 0,83 0,90 0,86
Poupança (5) (1) 0,63
Taxa SELIC (6) (1) 1,00(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias
.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG
(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco
Taxas de Juros – Março de 2015
(6) Média ponderada pela vigência
Setores
(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente
Empréstimos pessoa física
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BELO HORIZONTETerça-feira, 28 de abril de 2015 Diário Oficial do Município 27
Poder Executivo
Secretaria de Recursos Humanos promove campanha de conscientização durante o Dia Mundial da Voz
Idosos do programa Vida Ativa celebram o Dia do Índio
Novos membros da Comissão de Prevenção de Acidentes de Limpeza Urbana tomam posse
na Regional Centro-SulA Gerência de Limpeza Urbana da Regional Centro-Sul
(Gerlu-CS) empossou neste mês os novos integrantes da Comis-são Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), que vão atuar por um ano. O grupo é formado por 14 membros, sendo sete indi-cados pela Gerlu. Os outros sete foram eleitos pelos funcioná-rios. A Cipa tem como objetivo a prevenção de acidentes e do-enças relacionadas ao trabalho e busca conciliar o serviço com a preservação da vida e a promoção da saúde dos trabalhadores.
Ao empossar os novos membros, a gerente regional de Limpeza Urbana, Andréa Pereira Fróes, deu ênfase à importân-cia da comissão por ter participação fundamental no auxílio di-ário da gestão, zelando pela vida e pela saúde dos funcionários. De acordo com ela, pela natureza do trabalho, o gari fica vul-nerável a acidentes e a Cipa contribui, alertando para os riscos.
Escolhido para presidir a comissão pelo segundo ano con-secutivo, Robson Rodrigues, há 30 anos funcionário da Superin-tendência de Limpeza Urbana (SLU), ressaltou a importância do grupo para discutir e implantar ação de prevenção de acidentes e minimização de riscos. Integridade física é a preocupação do gari Celso Mesquita Ferreira. “A Cipa é um instrumento de pre-servação da nossa saúde e de garantia de condições de traba-lho”, declarou.
Relembrar o passado e va-lorizar a cultura indígena brasilei-ra. Este foi o tom das atividades da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), por meio do progra-ma Vida Ativa, em comemoração ao Dia do Índio, celebrado em 19
de abril. O evento foi realizado no Centro de Atendimento Comuni-tário (CAC) Barreiro. Aproximada-mente 500 idosos desfrutaram de aulas de ginástica localizada e de dinâmicas voltadas para o resgate histórico do Dia do Índio, incluin-
do brincadeiras e atividades co-mo pescaria, caça, jogo de pete-ca, cantos e danças típicas das tri-bos indígenas.
A ação também propor-cionou aos usuários do progra-ma Vida Ativa o interesse por ati-vidades físicas e de socialização. “A busca pelo resgate das vivên-cias e da infância faz com que re-lembremos os momentos agradá-veis que marcaram os períodos de nossa formação social. Além disso, mantém viva a valorização das datas históricas e comemora-tivas do nosso calendário”, desta-cou a analista de políticas públi-cas da Smel, Márcia Assunção. Pa-ra a aposentada Marleine de Ave-lar Seixas, de 81 anos, a iniciativa faz com que todos se sintam re-vigorados. “Sinto-me mais ativa e com disposição para encarar os desafios da idade”, disse.
De acordo com a gerente de Programas de Atividade Física e Qualidade de Vida, Cinthia dos Santos Silva, elaborar ações atrati-vas estimulam a inclusão e a fre-quência contínua dos idosos nas atividades periódicas do progra-ma Vida Ativa. “Estas atividades possibilitam aos idosos socializar e recuperar a autoestima”, ressal-tou.
Em comemoração ao Dia Mundial da Voz, 16 de abril, a Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (Smarh), por meio da Gerência de Saúde e Se-gurança do Trabalho (GSST), pro-moveu atividades nas dependên-cias do prédio, no Barro Preto, e nas sedes das secretarias munici-pais de Planejamento, Orçamen-to e Informação (SMPL) e de Saú-de (SMSA). A proposta foi cons-cientizar os servidores sobre a im-portância da voz para a promoção da saúde, bem como alertar sobre os possíveis sinais e sintomas que possam favorecer o diagnóstico precoce de doenças relacionadas à voz, como o câncer de laringe.
As fonoaudiólogas Fabia-ne Miranda e Silvane de Carva-lho entregaram aos servidores um folheto informativo sobre como manter os cuidados com a voz e uma garrafa plástica para estimu-lar o servidor a beber água. O aju-dante de serviços Márcio Nicasio aprovou a iniciativa. “Achei mui-to interessante, pois aprendemos a cuidar da voz e, ao mesmo tem-po, vamos economizar os copos descartáveis com o uso da garra-finha”, disse. A atividade também foi bem recebida pela gerente de Apoio Logístico da SMPL, Ângela Bonelli, que irá aplicar as dicas ao seu cotidiano. “Essa divulgação foi de extrema importância, pois en-
sina pequenos cuidados que de-vemos ter no nosso dia a dia, se-ja no local de trabalho ou em ca-sa”, enfatizou.
A ação preventiva faz parte do programa Saúde Vocal, desen-volvido pela equipe de Fonoau-diologia da GSST desde 1995. Se-gundo a técnica superior em Saú-de, Edna Melo, o programa é vol-tado, principalmente, aos profes-sores da rede municipal, por se-rem estes os profissionais que mais dependem da voz como ins-trumento de trabalho. “Mas tam-bém promovemos um processo de sensibilização permanente em relação aos cuidados com a voz, levando informações preventivas
a todos os servidores municipais”, explicou.
Como parte das atividades,
serão realizadas avaliações vocais previamente agendadas pelo tele-fone 3277-4560. Elas serão pro-movidas pelo Setor de Fonoau-diologia da GSST até o dia 16 de maio. Durante o atendimento, ha-verá também orientação sobre os cuidados necessários para manter uma boa saúde vocal.
Idosos participaram de aulas de ginástica localizada e de dinâmicas voltadas para o resgate histórico do Dia do Índio
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Servidoras receberam folheto informativo sobre como manter cuidados com a voz
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BELO HORIZONTETerça-feira, 28 de abril de 2015Diário Oficial do Município28
Poder Executivo
PSE já está presente em 173 escolas da rede municipal
Criado como uma política pública integrada e permanente de educação e saúde, o Programa Saúde na Escola (PSE) é hoje um dos principais instrumentos para a melhoria da qualidade de vida de estudantes e jovens da rede públi-ca de ensino. Iniciado em 2008 como projeto piloto em nove es-
colas de Belo Horizonte, o PSE já está em andamento em 173 das 189 escolas da rede municipal. Em 2014, o programa atendeu a 98% dos 107 mil estudantes da rede municipal.
O PSE tem gestão comparti-lhada entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) e a Secretaria
Municipal de Educação (Smed), por meio de ações de assistên-cia à saúde integral dos estudan-tes do ensino fundamental (de 6 a 14 anos) e da educação infantil. O programa é vinculado ao Ministé-rio da Educação.
As ações do PSE estão divi-didas em quatro áreas: avaliação das condições de saúde das crian-ças e jovens, promoção da saúde e prevenção, educação permanente e capacitação dos profissionais da
Educação e da Saúde e monitora-mento e avaliação da saúde dos estudantes. O programa é coorde-nado em Belo Horizonte por Lud-milla Skrepchuk Soares (Smed) e Márcia Parizzi (SMSA).
De acordo com Ludmilla, os alunos passam por avaliação antro-pométrica, oftalmológica, detecção precoce de hipertensão arterial, ava-liações da saúde bucal, vacinação e ações de nutrição. São incentivadas as boas práticas alimentares e nutri-
cionais, de forma a contribuir para o combate à obesidade. “O projeto abrange atividades com os estudan-tes do 1º e do 2º ciclos, professores, monitores do PSE, pais e cantinei-ras”, detalha a coordenadora. Se-gundo ela, os profissionais que tra-balham no programa se preocupam também em manter as carteiras de vacinação dos estudantes atualiza-das, a fim de garantir a imunização das crianças e adolescentes.
CampanhasDurante os exames médicos
é comum identificar problemas relacionados à saúde visual e mui-tos estudantes têm indicação pa-ra usar lentes corretivas. “Quan-do apresentam dificuldades oftal-mológicas, eles são encaminhados para o Centro Municipal de Oftal-mologia”, informa Ludmilla.
Quando os alunos apresen-tam problemas de saúde, os fami-liares são orientados a procurar o centro de saúde de referência e as unidades básicas de saúde. “Os ca-sos de tratamentos especializados ou de longa duração são encami-nhados para os hospitais da rede SUS”, relatou a coordenadora.
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Programa incentiva a formação de grupos de controle, que promovem várias atividades
Programa atendeu 98% dos estudantes da rede municipal em 2014
Programa de Controle do Tabagismo promove saúde na capitalO consumo de derivados
do tabaco causa cerca de 50 ti-pos de doenças, principalmen-te as cardiovasculares, o câncer e enfermidades respiratórias. Esses males são as principais causas de óbitos por doença no Brasil. Pa-ra reduzir o número desses ca-sos em Belo Horizonte, a Secreta-ria Municipal de Saúde, por meio do Programa de Controle do Ta-bagismo, tem realizado todos os anos campanhas de conscienti-zação e incentivo à formação de grupos de controle do tabagismo nos Centros de Saúde.
A coordenadora do Pro-grama de Controle do Tabagis-mo, Juliana Dias Santos, desta-ca a importância das ações dos grupos na saúde dos participan-tes. “Em 2014, participaram das atividades 2.019 pessoas depen-dentes do cigarro em 94 centros de saúde da capital. Percebemos a gratidão das pessoas que lar-gam a dependência e ganham qualidade de vida e saúde”, afir-ma a coordenadora. O programa
capacita profissionais de diver-sas categorias da Atenção Primá-ria à Saúde, como médicos, psi-cólogos, enfermeiros e educado-res físicos.
No Centro de Saúde No-vo Aarão Reis, na região Norte, as ações do programa são realizadas às terças-feiras pela manhã. São 15 participantes, que recebem
orientações psicológicas, médi-cas e físicas. O psicólogo do Nú-cleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), Alexandre Lana Reis, con-ta sobre sua abordagem durante as palestras. “As pessoas normal-mente usam o cigarro como vál-vula de escape para os problemas de suas vidas. Ensinamos a identi-ficar os momentos em que geral-
mente usam o cigarro, para, a par-tir disso, evitarem fazer uso dele”, comentou.
Novata na turma, Darlene Conceição, de 33 anos, morado-ra do bairro Novo Aarão Reis, fa-lou sobre sua expectativa. “Come-cei a participar do grupo e nos pri-meiros três dias não fumei. Temos que resolver nossos problemas em vez de buscar solução no cigarro”, conta a dona de casa. Sua colega de grupo, Maria Aparecida San-tos, de 42 anos, auxiliar de servi-ços gerais e também moradora do Novo Aarão Reis, falou sobre o ga-nho de qualidade de vida. “Com-pletei três meses e 10 dias sem fu-mar. Minha vida mudou bastante,
ganhei qualidade de vida. Antes ficava cansada só de subir uma es-cada. Agora tenho até feito exer-cícios. Estou me sentido muito bem”, comentou.
A oferta de novos grupos nos centros de saúde depende da programação da unidade para ca-da período. O encaminhamento dos pacientes é feito pelas Equi-pes de Saúde da Família (ESF). Pa-ra os que tiverem indicação, são disponibilizados alguns medica-mentos que contribuem com o tratamento, como pastilhas de ni-cotina, adesivos transdérmicos de nicotina e/ou bupropiona (anti-depressivo). O acompanhamento dura, no mínimo, seis meses.
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