dos desafios globais aos negócios locais henrique machado · 2016. 6. 22. · biomassa florestal...
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Dos desafios globais aos negócios locais
Sabugal, 3 de junho de 2016
Conferência: A biomassa florestal residual: a sua importância para o desenvolvimento do interior
Henrique Machado
Índice
. Breve História/Enquadramento . Políticas . Panorama Nacional . Negócio local . Reflexões finais
Vaga Industrial
Enquadramento
Enquadramento
Enquadramento
Enquadramento
http://ambio.blogspot.pt/2010/05/pastagens-vacas-e-estrumes.html
Vaga Rural
Enquadramento
Vaga Ambiental
1972 1973 1979 1987 1988 1992 1992 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
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Vaga Ambiental
1972 1973 1979 1987 1988 1992 1992 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
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Enquadramento
Vaga Ambiental
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ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
AUMENTO GLOBAL DA TEMPERATURA DA
TERRA
Enquadramento
ESTRATÉGIA DA UE
- Consumos mais eficientes de energias menos poluentes
- Transportes mais limpos e sustentáveis
- Responsabilização das empresas, sem prejudicar a competitividade
- Agricultura e ordenamento do território “amigos do ambiente”
- Criação de um quadro legislativo favorável à investigação e à inovação (mais e melhor conhecimento e valorização dos negócios verdes)
EUROPA (EU) Maior controlo na emissão dos GEE
Políticas
POLITICA ENERGÉTICA
- Mercados de eletricidade e de gás mais eficientes
- Diversificação energética
- Politica ambiciosa em matéria de energia renováveis
- Comportamentos energéticos inteligentes
- Cooperação internacional (redes)
Políticas
27% Aumento da
eficiência
energética
40% Redução de
gases de
efeito de
estufa
27% Peso das
renováveis
no consumo
de energia
final
Objetivos EU 2030
Fonte: João Bernardo, DGEG 2015
Políticas
Fonte: João Bernardo, DGEG 2015
Políticas
PORTUGAL
A ENF refere que a fileira da biomassa para a energia tem de ser vista no contexto de outras políticas, nomeadamente em articulação com a mitigação das alterações climáticas, e que o aproveitamento energético da biomassa gerada nas matas em resultado da execução das ações de gestão e exploração florestal, bem como de outros subprodutos e produtos florestais constitui um importante contributo para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos por Portugal no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas e energéticas, acautelando-se o respetivo impacto no ciclo de nutrientes
Políticas
ENERGIAS RENOVÁVEIS
ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS
São aquelas em que a sua capacidade de renovação
da natureza é muito inferior à utilização que
dela fazemos
- Combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural)
- Nuclear
biomassa . Inesgotáveis . Apresentam um impacte baixo ou nulo . não afetam o balanço térmico da terra . não afeta a composição da atmosfera do planeta
Políticas
BIOMASSA Fração biodegradável de produtos e resíduos da agricultura e floresta (inclui animais) bem como a fração biodegradável de resíduos industriais e urbanos
Biomassa florestal primária (BFP): fracção biodegradável dos produtos gerados na floresta e que são processados para fins energéticos.
BIOMASSA FLORESTAL – a fração que consiste na fração biodegradável de produtos, resíduos e detritos de origem biológica provenientes da floresta ou de outras plantações.
BIOMASSA FLORESTAL RESIDUAL - Proveniente das atividades de gestão e exploração florestal, tais como copas, ramos, cortes e cepos. BIOMASSA FLORESTAL DIVERSA: proveniente de cortes sanitários de infestantes, tais como acácias, mimosas, austrálias, etc. e a biomassa resultante da limpeza de bosques, jardins, podas e desbastes municipais.
Biomassa florestal secundária (BFS): matéria orgânica residual (costaneiros, serrins, retestos, licores negros, recortes, aparas, etc.) gerada nos processos das indústrias de transformação da madeira
4
Políticas
BIOMASSA
Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho da Biomassa, Comissão de Agricultura e Mar, Assembleia da República, junho de 2013
Panorama Nacional
Avaliação rápida e
aderente à
realidade da
produção de
biomassa florestal
X
SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA BIOMASSA FLORESTAL
MODIS
NPP
Fonte: Biomassa Florestal para produção de energia – avaliação de disponibilidade de matéria prima, AFN, DNFF, 2009
Pinheiro bravo - 800 000 ton/ano Eucalipto - 1 500 000 ton/ano Matos - 2 000 000 ton/ano
Panorama Nacional
BIOMASSA – UMA OPORTUNIDADE
Fonte: Santos, P. 2008, Central de Biomassa de Portalegre Biomass and Energy. ENERWOOD PORTALEGRE
Capacidade potencial instalada
e a instalar consumidora de
biomassa
Fonte: Biomassa Florestal para produção de energia – avaliação de disponibilidade de matéria prima, AFN, DNFF, 2009
Panorama Nacional
BIOMASSA – UMA OPORTUNIDADE
2009
consumo instalado 2 200 000 ton/ano
disponibilidade de biomassa 2 500 000 ton/ano
Panorama Nacional
Toros de madeira
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Produção
Exportação
Importação
Consumo Interno
Unidade:1000m3 Ano
Toros de Madeira 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Produção 10.831 8.946 8.742 9.673 10.869 10.746 10.804 10.822 10.865 10.865
Exportação 570 812 822 1.019 1.011 1.279 1.430 1.535 1.346 1.346
Importação 1.342 1.152 911 469 364 362 337 747 521 521
Consumo Interno 11.603 9.286 8.831 9.123 10.222 9.829 9.712 10.035 10.040 10.040
BIOMASSA – UMA OPORTUNIDADE
Panorama Nacional
Fonte: Santos, P. 2008, Central de Biomassa de Portalegre Biomass and Energy. ENERWOOD PORTALEGRE
- baixar a pressão sobre as fileiras silvolenhosas - garantir abastecimento regular às industrias de consumo de biomassa - Garantir que as matérias primas a utilizar nas Centrais fossem BFP
BIOMASSA – UMA OPORTUNIDADE
Culturas energéticas
Panorama Nacional
Biomassa – uma oportunidade? NEGÓCIO?
Expetativa de oportunidades de negócio com a Biomassa Florestal
Consumos potencias biomassa na ordem dos 4 000 000 ton/ano
Negócio local
BIOMASSA – UMA OPORTUNIDADE
A realidade veio demonstrar, até agora, que esta oportunidade de negócio, de base regional ou nacional, ainda não se conseguiu concretizar/consolidar
BIOMASSA – UMA OPORTUNIDADE
O mercado de biomassa para abastecer estas industrias animou ?
Negócio local
BIOMASSA FLORESTAL CONTINUA A SER UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO ?
Estimulando consumos de biomassa florestal de proximidade – cadeias de abastecimento curtas
Consumidor
final transporte
Produção
de energia
Sub-produtos
da floresta
Operações
preparatórias estilha
Actividades Florestais Estilha e transporte
Produção de energia
Negócio local
Centro de Interpretação Ambiental da Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro
d’Arcos – Ponte de Lima Consome
36 m3 estilha/mês
Fonte: SilvaPlus
Negócio local
Piscinas Municipais de Ponte da Barca - aquecimento do pavilhão e da água -
Consome 8 m3
estilha/mês
Fonte: SilvaPlus
Negócio local
Residência de 3ª idade de Nuestra Señora del Carmen em Sarria (Lugo)
Caldeira de 300kw que aquece os 3.691m2 que ocupam as suas instalações e produz água quente sanitária.
A caldeira é alimentada com estilha de pinho que
é armazenado num silo de 60 m 3 de capacidade
Consome 25
ton/mês Fonte: SilvaPlus
Negócio local
“O aproveitamento energético da biomassa, para além dos benefícios ambientais, conduz a outros benefícios não menos importantes, como a utilização de biocombustíveis de origem local em detrimento da importação de combustíveis fósseis, o que representa uma nova saída dos produtos florestais renováveis das nossas florestas e o aumento do emprego local em zonas rurais afectadas pelo desemprego e despovoamento”
“As principais vantagens apontadas são: a redução dos consumos de energia, maiores poupanças e benefícios ambientais”.
Fonte: SilvaPlus, Newsletter n.º 37
Negócio local
BIOMASSA FLORESTAL CONTINUA A SER UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO ?
Total 82 495 82 495 82 495
Matos e Pastagens 48 011 53 188 52 537
Urbano 825 950 950
Floresta 14 078 10 878 11 453
Improdutivos 2 626 2 776 2 601
Agricultura 16 879 14 478 14 103
Águas Interiores e Zonas Húmidas 75 225 850
CONCELHO SABUGAL
USO DO SOLO
1995 2005 2010
Fonte: IFN, 2010
Produção de Biomassa: Florestal: 11 453 ton/ano Matos e Pastagens: 5 253 ton/ano
Negócio local
A biomassa é uma energia renovável, cujo consumo contribui minorar o efeito de estufa e as alterações climáticas O consumo de biomassa a nível local, como fonte térmica, em cadeias curtas de consumo, trás vantagens económicas e sociais:
- Potencia uma energia natural e renovável - Valoriza o recurso (endógeno); - Diminui a fatura energética com benefícios diretos nos consumidores locais (domésticos, municipais ou industriais);
- Cria emprego – dinamiza a economia local - Estabelece ligações de proximidade entre produtor e o consumidor - Permite escolher os melhores equipamentos de transformação e queima (caldeiras) de biomassa (no sentido de otimizar as técnicas de queima de acordo com a estilha local (ou mix de estilha local)
- Reforça a qualidade da gestão florestal - Contribui para a diminuição do risco de incêndio florestal
- Melhorar o conhecimento, o estudo e informação da fileira da biomassa
em todas as fases do processo produtivo
Síntese Final
INVESTIGAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO AGENTES
PRIVADOS E
SUAS
ORGANIZAÇÕES
REDE
- Equipamentos de queima
- Material a queimar - Disponibilidades de
biomassa (IFN) - Cooperação/rede
CONHECIMENTO
ESTUDO
INFORMAÇÃO
Síntese Final
MUITO OBRIGADO
http://www.icnf.pt