Download - Avaliação Física Controles na Periodização
AVEIRO
ManzFitness .
O corpo em Movimento
Prof. Ms. Mario Charro
AVALIAÇÃO FÍSICA:
Controles na Periodização.
.07
XIV Convenção Internacional de Actividade Física
• Tipos de Avaliação Física;
• Medidas Antropométricas;
• Medidas Neuro-motoras;
• Medidas Metabólicas.
AVALIAÇÃO FÍSICA
Um programa de medidas e avaliação, tem um papel muito importante no processo ensino-aprendizagem. Cabe ao avaliador determinar como e quando empregar técnicas e instrumentos para medir e avaliar determinadas características ou habilidades com precisão.
TIPOS DE AVALIAÇÃO
• Avaliação Diagnóstica;
• Avaliação Somativa;
• Avaliação Formativa.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS
• Anamnese (geral e específica);• Medidas Antropométricas (estatura, peso
corporal, envergadura, diâmetros ósseos, circunferências, comprimento tronco-cefálico, comprimento de membros e dobras cutâneas);
• Análises (estética e postural);• Medidas Neuro-mototas (força, flexibilidade,
agilidade, velocidade, coordenação e equilíbrio);
• Medidas Metabólicas (potência aeróbia, potência anaeróbia alática e lática).
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Estatura Peso Corporal
IMC (Kg/m2)
Valores Desejáveis do IMC
CLASSIFICAÇÃO DE OBESIDADE SEGUNDO A
GORDURA RELATIVA E O IMC
MEDIDAS DE CIRCUNFERÊNCIAS
• Comparar com outras medidas;
• Classificação de risco relativo à morte;
• Comparar diferenças entre segmentos
corporais;
• Acompanhar alterações nos perímetros dos
segmentos influenciados pela prática de
exercícios ou por controle alimentar.
RELAÇÃO CINTURA X QUADRIL
CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA (cm)
RCQ =
CIRCUNFERÊNCIA DE QUADRIL (cm)
65
RCQ = 0,7222
90
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DADA
COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO
CORPORALCORPORAL
APLICAÇÕESCOMPOSIÇÃO CORPORAL
- Identificar riscos à saúde associados a níveis
excessivamente altos ou baixos de gordura
corporal total;
- Identificar riscos à saúde associados ao
acúmulo excessivo de gordura intra-abdominal;
- Monitorar mudanças na composição corporal
associados a certas doenças;
- Para avaliar a eficiência de intervenções
nutricionais e de exercícios físicos na alteração
da composição corporal;
- Para estimar o peso corporal ideal de atletas e
não-atletas;
- Para monitorar mudanças na composição
corporal associadas ao crescimento,
desenvolvimento e idade.
APLICAÇÕESCOMPOSIÇÃO CORPORAL
COMPOSIÇÃO CORPORAL
É o fracionamento da massa corporal, o que
determina as quantidades (em valores absolutos
ou relativos) dos componentes corporais.
As técnicas utilizadas para este fracionamento, vão
desde sofisticados procedimentos laboratoriais até
o uso de equipamentos de fácil manuseio e baixo
custo operacional.
HOMEM DE REFERÊNCIA – 24 ANOS
0
2
4
6
8
10
12
GT GR GE
Gordura Total 15% (10,5 Kg)
Gordura de Reserva12% (08,4 Kg)
Gordura Essencial03% (02,1 Kg)
MULHER DE REFERÊNCIA – 24 ANOS
0
2
4
6
8
10
12
14
16
GT GR GE
Gordura Total 27% (15,3 Kg)
Gordura de Reserva15% (08,5 Kg)
Gordura Essencial12% (06,8 Kg)
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
D IR ET O S IN D IR ET O S D U PLAMEN T EIN D IR ET O S
MÉTODOS
MÉTODOS DIRETOS
DISSECAÇÃO DE CADÁVERES;
EXTRAÇÃO LIPÍDICA.
MÉTODOS INDIRETOS
PESAGEM HIDROSTÁTICA;
DEXA;
PLETSMOGRAFIA.
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS(Os mais utilizados em Educação Física)
BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA.
DOBRAS CUTÂNEAS;
PROTOCOLO DE BIA
• Não comer ou beber a menos de 4 horas do teste;
• Não fazer exercícios a menos de 12 horas do teste;
• Urinar a menos de 30 minutos do teste;
• Não consumir álcool a menos de 48 horas do teste;
• Não tomar medicamentos diuréticos a menos de 7 dias do teste;
• Clientes mulheres que percebem que retendo água durante aquele estágio de seu ciclo menstrual não devem realizar o teste.
BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA
VANTAGENS
Rápido; Não requer muita
prática do avaliador;
DESVANTAGENS
Custo mais elevado; Requer muitos
procedimentos prévios por parte do avaliado;
DOBRAS CUTÂNEAS
MÉTODO MAIS UTILIZADO ATUALMENTE
DOBRAS CUTÂNEAS
VANTAGENS
Baixo Custo; Não requer muitos
procedimentos prévios por parte do avaliado;
Facilidade de transporte e aplicação.
DESVANTAGEM
Necessita muita experiência do avaliador;
ORIENTAÇÕES PARA DOC
• Tomar todas as medidas de DOC do lado direito;
• Segurar firmemente a DOC entre o polegar e o indicador da mão esquerda;
• Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada;
• Tomar as medições de DOC de 2 a 4 segundos após a pressão ter sido aplicada;
• Realizar a medida 3 vezes de maneira intercalada e utilizar a média como valor real.
DOBRAS CUTÂNEASmais utilizadas
TRÍCEPS AXILAR MEDIAL ABDOMINAL
SUBESCAPULAR PEITORAL
(TÓRAX)
COXA ANTERIOR
BÍCEPS SUPRA-ILÍACA SUPRA-ESPINAL
PANTURRILHA MEDIAL
DOBRAS CUTÂNEAS
PROTOCOLOS
GENÉRICOS X ESPECÍFICOS
PROTOCOLOS - DOBRAS
GENÉRICOSModelos Quadráticos
Jackson & Pollock (1978);
Jackson, Pollock & Ward (1980);
Lohman (1981).
ESPECÍFICOSRegressão Linear
Crianças (M) – Slaughter et al. (1988);
Atletas (M) - Jackson & Pollock (1978);
Atletas (F) - Jackson et al. (1980);
Anoréxicas (F) - Jackson et al. (1980);
TABELA DE PERCENTUAIS DE GORDURA IDEAIS (DESEJÁVEIS) PARA ADULTOS
TABELA DE PERCENTUAIS DE GORDURA INDICADOS P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES
DE 06 A 16 ANOS
AVALIAÇÃO DA
FORÇA MUSCULAR
FORÇA MUSCULAR
É a capacidade de produzir tensão muscular contra uma resistência, podendo esta ser para cada ângulo articular ou movimento específico.
FORÇA MUSCULAR
Capacidade Física
nº. de repet.
% de 1RM
nº. de séries
veloc. exec.
Interv exec.
Res. End. > 25 < 55 I - III M - R < 45”
Força RML 15-25 55-65 I - III M - R < 45”
F. Explosiva * * * R 2’ - 5’
F. Dinâmica 06-12 70-85 II - VI M - L 1’ - 2’
F. Máxima 01-03 90-100 V-XX L 2’ - 5’
* Adaptado de Uchida, 2006.* Adaptado de Uchida, 2006.
TESTES DE FORÇA MUSCULAR Força Máxima:
Estáticos – Tensiometria de Cabo e Dinamometria;
Dinâmicos – 1RM e Dinamometria Isocinética;
Força Explosiva:
Dinâmicos – Impulsão e Plataforma de força;
Resistência de Força:
Estáticos – Dinamometria Mecânica e Barra Fixa;
Dinâmicos – Flexão de Braços e Abdominal;
Todas as Divisões de Força:
Dinâmico – Teste de Repetições máximas;
TESTES DA MUSCULAÇÃO
• Teste de 1 Repetição Máxima (1RM);
• Teste de Repetições Máximas (TRM).
AVALIAÇÃO DA
FLEXIBILIDADE
FLEXIBILIDADE
A liberdade de movimento de uma articulação é chamada amplitude de movimento (AM), ou como encontramos em algumas literaturas, ADM (Hall, 1993).
MANIFESTAÇÕES DA FLEXIBILIDADE
ESTÁTICA DINÂMICA
ATIVA PASSIVA
Reserva de Flexibilidade – É a diferença entre a flexibilidade passiva e a ativa.
TESTES DE FLEXIBILIDADE
Lineares – Resultados em cm ou polegadas.
Ex: Sentar e Alcançar (Wells & Dillon, 1952).
Angulares – Resultados em graus.
Ex: Goniometria – Flexômetro (Leighton, 1955).
Adimensionais – Resultados em pontos.
Ex: Flexiteste (Araújo, 1999).
Potência Aeróbia - VO2máx.
É a maior taxa de consumo de oxigênio
possível de ser atingido durante um
exercício máximo ou exaustivo. Sendo o
melhor indicador da capacidade de
resistência cardiorrespiratória.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
• Diretos;
• Indiretos;
• Máximos;
• Sub-máximos.
PROTOCOLOS
• Técnicas de Campo;
• Técnicas em Ergômetros.
Critérios para Interrupção
• Aparecimento de angina;
• Queda significativa na PAS (20 mmHg)
com aumento da intensidade do exercício;
• Elevação excessiva na PA: Sistólica > 260
mmHg diastólica > 115 mmHg;
• Tontura, confusão, palidez, cianose,
náusea, pele fria.
Critérios para Interrupção
• Falha na FC durante o aumento na
intensidade do exercício;
• Mudança perceptível no ritmo cardíaco;
• O avaliado pede para parar;
• Manifestações físicas ou verbais de fadiga
intensa;
• Falha no equipamento de teste.
Controles durante o Teste
• Percepção Subjetiva do Esforço;
• Frequência Cardíaca;
• Pressão Arterial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. ACHOUR JR., A. Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. 1ª. ed. São Paulo: Manole, 2002.
2. BADILLO, J. J. G. & AYESTARÁN, E. G. Fundamentos do Treinamento de Força. 2ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
3. BOMPA, T. O. & CORNACCHIA L. J. Treinamento de força consciente, 1ª. ed. São Paulo: Phorte, 2000.
4. COSTA, R. F. Avaliação da composição corporal. CD-ROM. São Paulo: FGA Multimídia, 1999.
5. FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
6. HEYWARD, V. Avaliação da Composição Corporal Aplicada, 1ª. ed. São Paulo: Manole, 2000.
7. HOWLEY, E. T.; FRANKS, B. D. Manual do instrutor de condicionamento físico para saúde. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
8. MATSUDO, V. K. Testes em ciências do esporte. CD-ROM. São Caetano do Sul: CELAFISCS, 2000.
9. ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. A. Princípios fundamentais de Fisiologia do Exercício para aptidão, desempenho e saúde. CD-ROM São Paulo: Phorte, 2003.
10. UCHIDA, M. C.; CHARRO, M. A.; BACURAU, R. F. P.; NAVARRO, F.; PONTES JUNIOR, F. L. Manual de musculação. São Paulo: Phorte, 2003.
11. VERJOSHANSK, I. V. Entrtenamiento desportivo:planification y programacion. Madrid: Martinez Roca, 1990.
Prof. Ms. Mario Charro – 2007e-mail: [email protected]
Coordenador e Professor dos Cursos de Pós-Graduação Lato-sensu em “Musculação e Condicionamento Físico”, “Biomecânica e Avaliação Física” e “Massagem e Técnicas Corporais Contemporâneas” da FMU.
Professor dos Cursos de Pós-Graduação Lato-sensu em Personal Training, Fisiologia do Exercício, Dança e Treinamento Esportivo da UniFMU, UGF, UNIFESP-EPM.
Professor das Disciplinas de Musculação e Cinesiologia das FMU e Universidade IMES.
Autor dos Livros: “Manual de Musculação” e “Biomecânica Aplicada: uma abordagem ao treinamento de força muscular” - Phorte Editora.