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Complexidade e Completude
Pensamento crtico e construo do ser na idade escolar
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Inquietao
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Que estilo de msica prefere?
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Problema
Silncio
Construo do ser
Passividade
Absolutizao
Pensamento Crtico
Ignorncia
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O ser
[...] a realidade humana que eu assume seu prprio ser ao compreend-lo. Essa compreenso a minha. Portanto, sou antes de qualquer coisa um ser que compreende mais ou menos obscuramente sua realidade de homem, o
que significa que me fao homem ao compreender-me como tal.(SARTRE, 2012, p. 23)
[...] o homem nada alm do que ele se faz. [...] , antes de tudo, aquilo que projeta vir a ser, e aquilo que tem conscincia de projetar vir a ser.
(SARTRE, 2014, p. 19)
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O ser
[...] mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma Presena no mundo, com o mundo e com os outros. Presena que, reconhecendo a
outra presena como um no-eu se reconhece como si prpria. (FREIRE, 1996, p. 10)
A assuno de ns mesmos no significa a excluso dos outros. a outredade do no eu, ou do tu, que me faz assumir a radicalidade do meu
eu. (FREIRE, 1996, p. 19)
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O sujeito
Ser sujeito colocar-se no centro de seu prprio mundo, ocupar o lugar do eu. evidente que cada um dentre ns pode dizer eu; todo mundo pode
dizer eu, mas cada um s pode dizer eu para si prprio, ningum pode diz-lo pelo outro [...]
(MORIN, 2011, p. 65)
(Ser sujeito) significa ocupar um lugar, uma posio onde a gente se pe no centro de seu mundo para poder lidar com ele e lidar consigo mesmo. [...] a
concepo do sujeito deve ser complexa.(MORIN, 2011, p. 66)
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Complexidade
Qual o oposto de . . . ?
Novo Esquerda
Masculino Limpo
Preto Ensolarado
Pouco Florido
Vazio Bissexual
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Pensamento complexo
Pode-se dizer que o que complexo diz respeito, por um lado, ao mundo emprico, incerteza, incapacidade de ter certeza de tudo, de formular um
lei, de conceber uma ordem absoluta. Por outro lado diz respeito a alguma coisa de lgico, isto , incapacidade de evitar contradies.
(MORIN, 2011, p. 68)
Na viso complexa, quando se chega por vias emprico-racionais a contradies, isso no significa um erro, mas o atingir de uma camada profunda da realidade que, justamente por ser profunda, no encontra
traduo em nossa lgica.(MORIN, 2011, p. 68)
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O sujeito
Minha franquia ante os outros e o mundo mesmo a maneira radical como me experimento enquanto ser cultural, histrico, inacabado e consciente do inacabamento. [...] o inacabamento do ser ou sua inconcluso prprio da
experincia vital. Onde h vida, h inacabamento. (FREIRE, 1996, p. 21-22)
[...] somos seres condicionados mas no determinados. (FREIRE, 1996, p. 11)
Ser sujeito ser autnomo, sendo ao mesmo tempo dependente. ser algum provisrio, vacilante, incerto, ser quase tudo para si e quase nada
para o universo.(MORIN, 2011, p. 65)
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Autonomia
Um esforo sempre presente prtica da autoridade coerentemente democrtica o que a torna quase escrava de um sonho fundamental: o de persuadir ou convencer a liberdade de que v construindo consigo mesma, em si mesma, com materiais que, embora vindo de fora de si, sejam reelaborados por ela, a sua autonomia. com ela, a autonomia,
penosamente construindo-se, que a liberdade vai preenchendo o espao antes habitado por sua dependncia. Sua autonomia que se funda na
responsabilidadeque vai sendo assumida.(FREIRE, 1996, p. 36-37)
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Autonomia
Ningum autnomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se constituindo na experincia de vrias, inmeras decises, que vo sendo tomadas. [...] . A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, processo, vir a ser. No ocorre em data marcada. neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experincias
estimuladoras da deciso e da responsabilidade, vale dizer, em experincias respeitosas da liberdade.
(FREIRE, 1996, p. 41)
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Autonomia
No posso aprender a ser eu mesmo se no decido nunca, [...].(FREIRE, 1996, p. 41)
Enquanto presena no posso ser uma omisso mas um sujeito de opes. (FREIRE, 1996, p. 38)
No fundo, o essencial nas relaes entre o educador e educando, entre autoridade e liberdades, entre pais, mes, filhos e filhas a reinveno do
ser humano no aprendizado de sua autonomia. (FREIRE, 1996, p. 37)
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Reflexo
Gente mais gente (FREIRE, 1996, p. 54)
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Referncias
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prticaeducativa. 25 ed. So Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORIN, Edgar. Introduo ao pensamento complexo. Traduo de ElianeLisboa. 4 ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.
SARTRE, Jean-Paul. Esboo para uma teoria das emoes. Traduo dePaulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2012.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo um humanismo. Traduo de JooBatista Kreuch. 3 ed. Petrpolis: Vozes, 2014.