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ORGÀO DO CLUB LIBERAL DE GOYAZ

InjlijMfc de Diversos. -REDACÇÀO Á CA«| DK-HUMMO A.' DE FAMA Al.liKRNAZ. -Eiliio,- j. do P. Man,™ ftmiiu.

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iiraílcpííUlosirvimtctiies(Chupa do €lul» IJbrral )

fDe/eiribargador Jouo B. Gomes de Sii|uoii*A3TeiiiMiti; Coronel, Antônio João Caiado,

Ca| .ra Constando Ribeiro da Mayu.Cnp."' João Buptista Carneiro.

Dr Urbano Coelho de Guuvon.Francisco Leopoldo Rodrigues Jardim.Joaquim Fernundes de Carvalho. •

Pac fico Antônio Xavier de Barros.Maior José de Almeida Leal.

lOCap." Johô de Mello Alvares.11 Luiz Antônio Pereira de Abreo.12 Herctllàno José Carneiro de Mendonça13 Andvó - Ferreira Rios. u14 Bernardo Antônio de Faria Alberuaz.15 Francisco Antônio de Azevedo.

é\ú fitercí.,..»!({

OESSÁO geral, 4» feira, ás 7 bs. da noile,no prédio do tenente coronel Caiado (Largo do Pala-cio).

: CUiOEM DO Mk: —lj parte, communicaçòes;vaiarão sobre proporá, de sócios effcclivos e houora-rios. ia Parle—reservada.

3 frumitt.•»?a mu:

PeHDOE-NOS o Sr. conego Couto.sepoi mais esta vez vamos offender oseu $ síema nervoso; estamos em nossoposto de honra, prolligando os abusos,lleti indo os erros de .uns para emen-

da cj oveitode muitos.Ou i emos tratar da administração mu-

Wttip \ a cuja frente está S. S., ha três

§pp' annos, por graça do Sr. Anterout:i me prejuízo de nós todos.

| < niara municipal d'esta capital êpa no-cura, só experimentamos a sua!xisl( cia quando uma vez ou outra, semM aridade .prescripla pela lei,; ouvi-l(K > liuir do sino que chama em cont

fl.ltà aquelles que representão a expres-^d tentenares do cidadãos,, que lhes

WnfiíTâo o poder de curar dos interessesIMui-ipaes.

As reuniões da câmara, que devem-setar ''m período certo de três era Ires me-,es» longe eslão de preencher as que aei (li' Io «Ie Outubro de 1828 prescreveio seu art. âS; e quando resolvem o*eus membros reunirem-se, apressador Abreu impede que se trate seria-

mente do governo administrativo e linan-oeiro dot município, que ahi permanecesem os cuidados d'essa corporação inerte,por indole e educação dos seus membros.

Inerte tão somento no que toca ao bempublico, ao cumprimento de suas obri-gaçõefr, mas bastante activa. e corajosaquando se trata de cravar o punhal nocoração úd lei», ,-j i:

Apontar erro por erro, irregularidadepor irregularidade, è tarefa muito traba-lhosa, e nem as columnas do nojso jornalcomportarião tudo quanto quizessemosdizer em relação ao objecto de que agoratratamos; sófallaromos por alto do rela-xamento em que vão os negócios munici-pães.,

A chave essencial para aguarda deuma instituição é um pessoal bom, co-nhecedor dos seus devores, e as cpusasassim estabelecidas, tudo mais conservarelação com sua base fundamental.

Assim, a câmara municipal mal cons-tituida, representada por quem ignorainteiramente o fim dessa instituição co-meça por deleixar de suas obrigações epor fim perde atè a sua autonomia.

Se perguntarmos ao membro mais in-telligente dessa corporação, (aparte osnossos amigos) qual é o fim principal pa-ra que foi creada, que nãp rios salxrá res-ponder. Felizmente, porém, nem sempreassim foi; tivemos oceasião de conhecer opessoal da vereança, em outros tempos, o

qual era -representado por pessoas dotadas

de muito critério, de Caracter sizudo e deintelligeneía cultivada. Já vêem que aprópria experiência se encarrega de mos-traro* nosso atraso por esse lado, do qualo Pinico culpado é o povo, que em poucacontatem as prerogativas de sua livre eexpontânea escolha.

Vamos ao assumpto.O erro da câmara municipal começa

por conservar um pessoal, que se resenteda falta de predicados esseneiaos^para obom desempenho de suas obrigações.

j)'ahi a má (iscalisação de suas rendas,que devtíráõ ser maiores na rasão do es-forço empregado por quem melhor satis-Gzesse as ubiígaçõos.

O seu rendimento è muito escasso, não

etsm

dá para satisíaser a mais insiouiíicaim- íjse

obra de utilidade púbica, devido tão so-monte ao que está incumbido da arreca-dação das rendas. - -

O cargo de procurador, que é exercidopelo irmão do Sr. Felicíssimo, não estábem em um moço de uma naluresa eiva-da de defeitos, que o tortiào incapaz debtm satisfaser as suas obrigações. O pu-blico, que o conhece, supprirá o que arespeito cfelle omitiimos.

Sobre não ser regu/ar a arrecadaçãodas rendas municlpaes, aceresce uma cir-curnstancia, que não as pòe a cobertode qualquer eventualidade: é o não teiv.,o Sr. Cardoso prestado fiança, como re-coinmenda o art. 8» da lei já citada de 1°de Outubro.

A cobrança de certos impostos é feitasem baze alguma, á vontade do procu-radur, e d*elles presta contas sem deter-minar bem a sua origem: lem a câmara es-cripturado o numero de casas de nego-cio para reconhecer se ha ou não omis-são na arrecadação dos impostos sobrepesos e medidas, por exemplo? Não.

He que maneira pode ella n'esse artde receita exercer uma üscalisação regu-lar eexacta?

Quanto aos fiscaes, esses não satisfasemmais nem menos os seus deveres e nempodem satisíaser em vista de suas habili-taçòes: analphabelos, não podem gosar deíorç morai para vigiar sobre o cumpri-mento das posturas: Umd'elles, o Sr.Thomaz d'Assumpçáo, fáz o que lhe pa-rece no exercício do seu emprego, co-brando de mais certos proventos que alei lhe garante em certos e determinadosserviços. *

Eis ahi, muito por alto, as irregula-ridades e faltas que ha na economia mu-nicipal, que denunciamos ao governo pro-viucial.

Fasemos justiça a alguns membros dacâmara, os qnaes são dotados de boavontade e reconhecem as nossas eensu-ras com.» justas, mas nada podem fazerabem da regularidade do serviço, porque íonnao minoria, â qua; òííteiramenteadversou Sr. couego Couto, que a essesmembros não presta a menor attençãu enem as übservaç^ que por ventura

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A TKIUl \A LIVRE, 2

©NOSSO passado numero levou o

alvoroço aos arraiaes da liga anlero-libe-•raí, -epôz aquella empreitada toda em

febril'actividade.O correio, que sábio para o norte á

7, foi Jitteralmente rogorgitando dccir-

culares, cartas de recommendação, em-

penhos A; e sabe Deus quanta intrigui-

nlia, e quanta artimanha alli não iria,

de mistura com as insinuações geitosasde favor ministerial, e outras quejandashabilidades, que a Empada herdou do

seu fundador o verdadeiro chefe, 0 Sr.

Antero C. de Assiz.Por isso 6 que, ainda.na penumbra

da situação liberal, vemos liberaes (de.placa") sustentando a nova ordem de cou-sás políticas, por iustincto de conserva-

sçào, mas suspirando pelas doçuras doministério Cotegipe, o sonhando com avolta da administração aiiteriana, com amesma fervorosa Té com que os Sebas-tianistas (salva a comparação, que é in-correcta) esperavão pela ressurreição dorei-martyr de Alcaeer-quibir.

As noticias do sul lhes não vão sabendobem;—a firmesa de vários cpllegios, fa_zeticlQ presagiar cargas cerradas pelo Club,

jmpelle os nossos adversários á afive-rirem o moco das cabalas para o norte,onde Pies não vemos razão de espera,rem melhor successo.

Ençanão-se. Os homens do norte são

tão firmes corno os do sul» e todos sãobons goyanos. O Club tem jusáappro-

vação de tod0S, e couta com a opinião

publica por si, apenas com a excepçãode alguns raros lugares, que não nos-

acompanhai), não porque reprovem a nos-sa politica, mas por pressão de coube-eidos motivos de ordem particular !.....

A província está farta e fatigada da

politica dos nomes próprios, e dos me-

dalhões palacianos,—que não dá, nem

tem dado outro resultado positivo senão

o amesquinhaniento geral, a depressãodos brios e créditos da província no ex-

terior d'ella, e no interior as intrigas de

reposteiros, as divisões, os ódios pessoa-es, as lutas no miserável terreno das

intrigas em torno da administração, o

comprometimento d'esta em taes lutas,

e a nihilidade da opinião publicai —tudo

isto em proveito de meia dúzia de expio-radores, e detrimento da real prosperida-de publica.

E* contra esta detestável ordem de cou-sas, que o Club se organisou.. E' contraesta detestável ordem de cousas, de eu-

ja continuação é a Empada genuíno re-

presentante, que a província toda, ondesua boa fé não for illaqueada, ha de le-vantar-se resoluta e pujante â nossolado.

Abaixo os prestígios individuaes I Abai-xo as pretenções aristocráticas I W tem-

po de enthronisar a causa geral do po-vo, á juiso de sua própria opinião.

Não somos empreiteiros do poder; nãovisamos á conquista do mando e da in-

fiueneia I Queremos que o mando e a in>fluencia se dòyotvão á seu vérdadei-ro depositário: a opinião do povo, Si asinstituições compressoras dos nossosad-versarios tem criado óbices quasi insti-peraveis á verdade pratica dos prinefcpios deiuocralios; si ossos óbices nórdu-rara ainda, embora os governos libera,es não tirem partido d'elles (o não pre-cisão dasso I)', si as tendências da sana-ção actual pronuncião-se no sentido daemancipação politica do povo, pelas re-formas que se medi tão contra aquellesóbices:

Força é reconhecer-se e confessar queo Club é a expressão genuína e purada verdade liberal; em quanto que os'nossos contendores nada mais signíGcaoldo que o ciúme e a guerra, em prol damanutenção do regimen dos privilégiose das compressões, que sempre proeulraram explorar em detrimento da liber-dade publica, e á bem de seos interessesindividuaes I

cjfouixtim.

A ytESTÃO DO IMPOSTO ItlRAL.

t DEVER de consciência de nossa parte unir-mos nossa fraca voz à 4o C. Ollicial, tão somente n'es-te sentido: de aconselharmos aos nossos amigos 1mais irrcprcuensivel subordinarão aos preceitos da leisobre o imposto rural, embora impensada e má; iodaa cauleiia e propósito lirme de não opporem ii mexecução nenhuma resistência.•

A lei é sempre a lei. O verdadeiro cidadão de um

paiz livre deve ser tão dócil á seus diclaines, (aiodi

SICí...

&

Qual a cousa mais massante e semsa-^boronado que um pobre mortal curvadosobre tiras de papel, procurando assum-pto para escrever folhetim sem achal-o?não conheço. Molha-se a penna, pensa-se,olha-se para o teclo, esfrega-se a cabeçae eis que a tinta está secca; molha-se denovo, dá-se traços sobre um papel jáescripto, que se tem ao lado, e reconhece-se que a penna tem fios e borra, limpa-se. cotloca-se-a defronte á vella e depoisde reconhecer que se acha em bom estadomolha-se de novo, mas qual,... a dilíicul-dade não é de penna, nem de tinta, é deassumplo, que se ha de dizertj^a diga

!

qualquer cousa» nos segredão lá de den-tro....... A propósito, eisum bom achado:—a alma.—Sabes, leitor, o que é a alma?Ora, ora, me resgoi^lein todos, quem nãosabe? pois todos nos não sentimos qual-quer impulso interior, que nos dá a vou-tade de querer, de pensar, de levantarmo-nos, de deitarmonos; ora, seu aquelle, tra-te de outra cousa. E' verdade, meus leito-res, mas se eu perguntasse si a vossa ai-ma foi sempre do mesmo tamanho quan-do ereis pequeno, maiorsinho e grande? Sieu vos perguntasse si é a vossa alma quevai aprendendo â medula que ides es-tudaudo? Si eu vos perguntasse si a vossaalma anda de quatro quando és criança,de dous quando és homem e de trêsquando ès velho? si eu vos perguntasse sié a vossa alma que tem fome e sede e in-digestões? 31as eis que vejo sahir ao meuencontro todo esse povo de hyssope empunho a exorcismar-me, bradando: vaderetro materialista, sane impio, infiel...Basta, per pietd, nada mais pergunto.

Que hei de eu então escrever? olhe queestou seriamente atrapalhado, prometli enão posso faltar, ainda que estejamos emépocas de eleições; folhetins não são votosque se pôde prometter a todos e faltarcom a mesma facilidade. « Ealle sobre po-litica,me retruca o massante cá dedentPO»Politica aqui! honVessa, pobre da nossaterra, ingenuasinha que ella è, nem temopinião, è como gallo de torre, volta paraonde sopra o ventol

Contar-vos que os liberaes estão de ei-ma, que ha maioria ou antes totalidade

nas câmaras, ó o mesmo que dizer-vosque os conservadores estão debaixo eque não tem deputados. Isto já vóssabeíse ó muito velho.

Já sei, vou fallar-vos de S. Barbara,dessa eapellinha mimosa, elegante, caia-dinha de branco, que alveja lá do outrolado do rio. E' a pomba da fé poizada láno cimo do monte, estendendo suas azasde bonança sobre a indoleule cidade quedorme a seus pês.

A aurora desvenda as cortinas negrasdo leito da noute, o astro rei levanta-see saúda logo a elegante eapellinha: eirvolve-a em seus raios brandos e matiside variegadas cores as montanhasdalèiflique formáo o fundo do quadro.

Sobe o astro, percorre o seu curso elapor traz das serras, mergulhando-se efljfondas de fogo, envia-lhe o ultimo adeuspara depois descambar no poente.

A viração fresca da tarde vem-lhe seu*pre render a homenagem, trazendo e|suas azas o que ha de mais íragWStodos os aromas das flores dos bos#Jtodos os cheiros balsainicos abi são depo-sitados a seus pés. . JfEmquanto as outras igrejas, apoiai*!se em muros ou casas, enyolvem-se n^a

preferido dos peccadores, ella pura, a •

gelica, décima, olha com anorpaiVmorada dos mortos e com dó para a uvivos que se descortina lá embaixo. ,

E' por isso que eu gosto de ir ás tara|arrastando o meu cadáver ale a De"aSpellinha; e quantas cousas, quantas Dtorias inysücas, quantos rasgos de 1$

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vmmtmn*! '* ttmmwt

\ TRIBUNA LIVSE. i

Qjjo'fáWitrflrift3 ü.03 mais justos interesses), quão,1)110 em rcsislii ;i.s IransgrcssOes, de quervenliirí) viclimn, uu parliio da anlorida-jndividiios. A resistência á illegalidadc,

jc onde vier, c sempre um acto de civis-iresa; tanto quanto seria diglifl de reprova-

i ira ioda c qualquer impugnarão opposla ú¦ da lei regular e coiiipelcnlcmcnle pro-

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i ou dba esp <li>

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nlevi'-

slavcl que a assembléia provincial, impon-¦nlíí sobre o valor da propriedade rural,

pas raias de suas altribuiçOcs coiislilucio-, j c r nào cessaríamos de bradar ao po-

-rcsi.s .ijuest , porem, c outra. A lei foi promulgada

«lar o rompctcnlemcntc:—é LEI, devemos-lhe

ienciarcineiiio contra ella não c a resistência iIlegal

icu cumprimento; pois que lal remédio, alem de

Io em si. ucm só seria ineflicaz, como aggrava-

a posipn dos resistentes.Si a opinião publica se-empenha em tal revogação,

o está claramente traçado nos comícios pro-ciaes.

DISCIRSO-BOI

O Sr. Correia de Moraes (Correia n# 1,

tcro-vellio. placa liberalj botou um dis-

irso de légua u meia, um dia d'estes%

assemblea provincial sobre a sua em-•esa do seu negocio do Araguaya sco

elle.Cumpoz-se a oração de cinco milqui-

dentas ecincoenla e cinco palavras, euis alunas; umas poucas das quaesIlha a verdade) dizem as más línguasic furam proferidas em portuguez

mo não me faz recordar a boa da ca-llinlia? Em minha imaginação se mefigura que assim deveria ser o Golgo-a, lá vejo o—Salvador do mundo, o—tio ile Maria, crucificado entre os la-ões,e ne lembro lambem que ha san-

s neste inundo e que não são sacrifica-s, ao c mtrario, sacrificão aos que se fi-nelle

Uma l. nbrança que sempre tenho aobir a' ideirá é a do convento & Co-ardo t o bem descripto porChateaubri-Í Lá vejo a uoute escura e tempes-usa. i c.eo toldado de mil nuvens peja-jjjler os, lâ vejo dous incautos e te-irario viajantes que caminhão; desabaorme a, alaga-se a montanha, as en-feia correm, engrossào, tornão-se ri-

^ cata opas; quem pode arrostar lama-afur í Kil-Osi, os pobres viandantes,'(lido attonitos, frios de chuva e derir, rguem as mãos aos céos e sup-

jcejs ( lem misericórdia!Oli! i ilagreí salta-lhes um cão na freii-

i Mi , uào de raiva, mas de alegria, dertoo "igue um ou dous desses santos1'ões: is transviados são guiados à por-lado convêfito que se abre em par; ummfuo, roupas seccas, alimento e$çô> amantes e generosos, tudo semsiMita.Outras vezes é a neve, mais terrível

pie .tempestade; as folhas seccas seabatido das arvores e os pobres tron-

com seus galhos brancos parecem an-fantasMs esparsos nesses campos

acentos como outros tantos marcos

O Sr. Cpnfucíq (único que agüentouaquillo tudo de olhos abertos), ficou tãoarrípíado de eníhusíasmó, que exclamou:

—Ê' o Miraboi de Goyaz.—Pois damos ao Sr. Correia os nossos

emboras pela famosa mirabmada; e aoSr. Confucio pela felicidade da compara-

ção.

$tam k \w\khiO correio ultimamente chegado do

norte foi portador da infausta noticia damorte da Ex.m' Sr.41). Angélica dos SantosAzevedo, viuva do coronel Francisco Fer-reira dos Santos Azevedo e sogra do nos-so distineto amigo e inteliigente magis-Irado Dr. Antônio José Pereira. Victimade febres paludosas.

Ao mesmo nosso amigo, e á Ioda a Ex**Familia da finada, nossos sinceros pesa-mes.

O juiz de direito da comarca da Pai-ma, nosso amigo mui presado e valioso,Dr. José Jacintho de Souza, convalesciade um grave ataque de febre cerebral, deque miraculosainente escapara com vida.

Fasemos preces ao Altíssimo para queo restabelecimento do nosso illustre ami-go seja rápido e completo.—

(Esta noticia, o a precedente foram compostas

para a folha passada, e deixou desahirpor con-fusões im paginarão da folha. Noí. do Editor.)

Aehão-se entre nós:O nosso distineto e illlistrado amigo Dr.

Antônio José Pereira, vindo da sua co-marca do Rio Paraná, com licença dogoverno provincial, e tràséndo' em suacompanhia toda sua Rx"" Familia. Apre-senlamos-lhe os nossos comprimentos.

O Sr. Melchior Carneiro, nosso pres-

iniliarios apontando aos viandantes o ter-mo da viagem.

Onde a estrada que trilhaveis ha pouco?não tendes um guia, sò vedes uma planíciebranca, lisa e no em taflto sabeis que haabi por baixo abysmos, eonheceis lambemque se a neve se abre vos engolle e sefecha traiçoeira após vós, os que fazer? se

paraes, ella que é o movimento e a quanti-ilade, cabe e se amontoa em torno e as-sistis vivo ao vosso enterro sem terdesum consolo; secaminhaes.... tomai sen-tido, vede o abysmo. E' nesta emergênciadidicil que aiiida *ahe ao vosso encon-tro o cão que vos fareja e o varão quevos guia e agasalha, e quantas vezes, ex-

pondo-se à morte, não vai elle, guiado pe-Io liei companheiro, desenterrar aquellesque jà não erão deste mundo!

B' também de Santa Barbara que se

gosa uma bella vista. Collocai-vos emcima no terrasso, que circumda a capei-linha e para onde se sobe por três esca-dinhas, d'ahi podeis admirar: por traz dacapellinha um montanha verde, alta, apri-meira oscullada pelo sol e de quem porultimo se despede, é o atalaia da cidade,que annuncia aos habitantes a boa vindado astro e a sua retirada; á direita vereis,campinas, monticulos, casinhas alvacen-tas «ocultas no meio i\o matagal virente,são outras tantas donzellav pudieas queprocurão oceultar-se aos olhos dos mor-taes.

E que de cousas não tendes direito depensar? que vida não se deve passarnu ma d'essas clíaearinhas, ao fado da

timoso correligionário e amigo, que vejotomar parte nos trabalhos da assemblé*legislativa provincial, da qual é dignomembro. Saudámos cordialmente ao nos-so amigo.

0 Dr. João Antunes Correia Lins Wau-dcrlev, digno juiz de direito do Coxim,á chamado do Tribunal da Relação, ondeesperamos que a presença do distinetomagistrado seja mais uma garantia dêjustiça (3 severidade judiciaria nas deci-soes daquelle tribunal.

Morl»'..—Um escravo de nome Bene*dicto, pertencente ao Sr. Joaquim Jorgoda Silva, falleòeo, ha poucos dias, no lios-pitai de caridade, em conseqüência deumas pancadas que lhe dera o solda-do do 20 B. Manoel Bernardo.

Os facultativos pro cederão a autópsiano cadáver e reconhecerão pelo examea origem da morte.

Acha-se preso o delinqüente, o qualrespondeu ja a um inquérito policial.

§00 uuuíitorial.,n ¦ ¦¦ - i — ' .....¦¦.. _i .. . f

llio-liosiitò.

Solemne protesto e livres declaraçõesque faz João Carlos Corrêa de CastroLemos, perante o Exin.0 Sr. Dr. Pie-sidente da Província, Ex.mu (Sonego Go-vernador do Bispado, e mui especiàlrmente perante o Keverendissimo Viga-rio desta freguesia, Padre BenjamiuOlympio de Paiva, e Alferes Estevão JoséPeuua de Vasconcellos.

Resido na Vi lia do Rio Verde, ha 3annos; e ali exerço a humilde proíis-são de —Procurador—judicial.

A 3 de Maio p passado achava-metrauquillo em minha caza, quando, às7 horas da noite, fui chamado à cazado Sr. Major José Vicente da Silva, á

/

vossa costella, criando os filhos, orde-filiando as ovelhas;' Faz-me lembrar o paiAbrahão.

Voltai para a esquerda, não descor-tinareis grande espaço pois que esbarra-reis logo um monte, que vos parecerámui alto, reparai bem e reconhecereiso D. Francisco, è d'alii que se goza amais bella vista de Goyaz, e pelo nome domonte vereis que é elle celebre nos fastosda nossa nistoria. Paz aos mortos. Olhaipara baixo', vereis a cidade, è um bandode garças brancas, que correm pela la-déira a saciarem sua sede no rio Verme-lho, que soluçando e correndo, foge, algu-mas jà se achão pouzadas sobre as mar-gens e as outras lá estão á espera; er-guei os olhos e descortinai longe, seguiaquella estrada branca que ypltea aqui,ali e além, some-se na verdura....e maislonge a Serra Dourada baixa, esealvada,fria, de uma monotonia insuportável, semos pincaros agudos, sem os valles profun-dos, sem as desigualdades de uma nature-sa ardente; e depois a imaginação que seperde e divaga; a imaginação, esse sorvo-douro do tempo é que o gasta ou» futili-dades; ergue*' e desmorona com a mesmaprestesa os mais colossaes castellos,levanta os.miseravois, abale os poienta-dos, iguala e nivela céos, terra e espaço.....Mas façamos ponto, sem dar pelo negociojà tenho algumas tiras escripias equasj,que me podem toxar dé Barbara-maniatendo começado com tanta impiedade; eadeus, não me peça mab folhetins.

Sim :Tocantins,;

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A TRIBUNA LIVRE.¦¦*¦ i»j * <—-«*..*..

qual tinha acabado de chegar sou irmão,o tanitão Joaquim Vicente da Silva, re-sidenle uesla Villa.

Yrnc.dos ossociaos cumprimentos, de-clarou que' me havia mandado chamarpaia hi4oríar-me os factos rovollososqu aqui se haviào dado, fazendo eudVi^ uma exposição para ser levíulaa 'imprensa; e que isso me pedia pornão se julgar habilitado a escrever pa-ra o publico.

Levado por, quasi, natural sentimen-to. de concorrer, sempre que posso, pa-ra garantir a moralidade das autbori-dados de meu paiz, mão trepidei, écer-to, em fazer a deseripçáo dos factos,com a minuciosidade com que íorão nar-rádos pelo Sr. capitão Joaquim Vicen-te, perante seu irmão, e José Nicoláudos Santos, este, hoje, aqui rezidente;e entregando-lhe o borr :o de meu es-cripto, declarou não haver alteração aosfactos dados, mas somente a omissão doter o cidadão Pimenta, á testa de ca-patifas, ido á caza do Professor CarlosGomes, onde se achava o Promotor Um-bellino, insultal-os e amedrontal-os, po-Io quetanibem^e hâvião retirado comoJuiz de Direito; o assim entregue; cons-ta-me que o mandou copiar, remetten-dô-o para a capital, afim de ser impres-so. '.-;

Prestes a partir para esta Villa, anegócios particulares, recommendou-meo Sr. capitão Joaquim Vicente todo osygillo. confessando-se devedor de mui-tos benefícios ao Reverendo Vigário eAtferes Estevão, peto que muito perde-ria se estes soubessem que era elle omandante de tal publicidade.

Appello aqui para os sentimentos dehonra e verdade que distinguem os Srs.,Major José Vicente e José Nicoláu, quesendo de tudo occulares testemunhas,podem, e devem confirmar a verdadedestas declarações; parecendo-me até,

que o Ex.m0 Dezembargador João Bo-nifacio (parente do capitão Joaquim Vi-cente) foi o encarregado da, publicação.

Chegado a esta villa, a 18 do mesmomez de Maio, tratei de indagar d'aquel-lés factos, sendo dilficil descrever mi-riha sorpreza, quando insuspeitos e cir-cumspectos habitantes me convencerãode que a verdade do oceorrido, impor-tava a mais palpitante contrariedadeao meu escripto; convicção essa que serobusteceu, logo que aqui chegou o dis-tineto militar capitão Joaquim José Ne-ves Seixas que, revestido do cargo deDelegado de Policia, foi, em melhor ho-ra, mandado pela'Ex."- Presidência pa-ra svndicar da verdade; syndicancia que,como maior critério e imparcialidade,tem sabido estabelecer, para chegar amesma convicção; isto é, que í> Baeha-rei Wanderjey. ligado com o Professorpublico, eo sogro deste, Cândido JoséCardoso, havião formado o plano de ex-pulsarem o Vigário e sua íamilia; pianoque teve começo de execução, já porparticulares convites que Cândido Car-dozo fazia a homens do povo, já pornotificações feitas de ordem do Juiz dêDireito, a pretexto de serviço publico,mas que infruetiferas se tornavão logoque os convidados, ou notificados erãoscientes d'aquello plano; chegando a ver-se maiores, ou menores reuniões á por-ta d'aquelle Professor:' sendo assim quea maioria da população, querendo com-provar respeito e dedicação a seu Pas-tôr, entendeu dever estabelecer a reprejsalia, aconselhando á aquelle Juiz quese retirasse, pois não queriãojnais su-

jeitar-se á sua jurisdição. A ordem pa-ra as notificações, com especificações,dos noliticandos, escripta pelo Prumo-tor da comarca, e assignada pelo Juiz,devo, Çslàr já submoltida a consideraçãoc(as autboridades superiores.

Foi, por tanto, Sob tão contestes pro-vás, que eu, pequena partícula da so-ciedade, determinei preparar-me páraproceder, como ora procedo, protestan-do solcmnemente pela declaração de quea correspondência por mim escripta, ejá publicada nas coluinnas do jornalTribuna Livre, a 7 do corrente mez, étoda (ilha das falsas e improcedentes in-formações que me ministrou o Sr. Ca-pitão Joaquim Vicente da Silva, perau-,le os Srs. já referidos, sem que a cilashouvesse addiccionado qualquer facto deminha parcial vontade; informações es-sas quo forão, pelo mesmo Sr., trans-mittidas ao, honrado Cidadão JoaquimValeriano da Silveira Lião, para quemigualmente appello: protesto e declaraçãoqne assim expontaneamente faço, não co-mo o corruptor do recommendado si-gillo, mas sim por ter sido elle quemprimeiro o corrompeu, procurando em-prestar-me a oxpontaneidade da publi-cidade d'aquelles factos, assim falsa-mente, por elle narrados 1

E' firme, Sr. Capitão Joaquim Vicen-te, a convicção que nutro de que os Srs.Padre Benjamin e Alferes Estevão nãodarão saneção ao empréstimo que V. S.Jme pretende fazer, e quo intacto lhedevolvo; lamentando somente a levianda-de de seu proceder, já mandando es-crever falsidades contra convictos bem-feitores, como próprio confessou, jà nãotendo a necessária força de vontadepara sigillar esse proceder, que mais ir

se derão aqui as oceurreucias do df26 de Abril, não podia estar ao fac-to d'ellas, e só fomos informados por'aquelle capitão, que depois do ouvi.da a leitura do autògrapho, pediôque não contássemos a ninguém, por(jue devendo elle muitas obrigaçòeíao Padre Benjamim e Alferes KslevàôPenna, seria um grande pezadelo pa-ra si a descoberta do seo artigo, eu-tretanto agora quer aquelle Sr. empres?lar-nos a paternidade do mesmo: agra-decemos a ofierta de bom grado.

Si Vossa Senhoria não linha a dfcvida coragem para assignar, não semettesse a rabequista.

Estou hoje convencido de quo asinformações que o Sr. Joaquim Vicen-te nos deo são partos de imputaçõámentirozas, despeites e odiosidade.

Publique por favor, Sr. Rodaetor.es-Ias linhas, para que o ineo caracterseja izeuto da nòdoa que lhe queremlançar.

Rio Bonito, Junho de 1879.José Nicoldo dos Santos.

Sitio á veiidu.

regular se torna, ante a maneira porque quer justificar-se l

E tão firme, Sr. capitão, è essa minhaconvicção, que espero continuara ver-me honrado com a confiança dos aceu-sados, constítuindo-me seo dedicatlo de-fensôr aos factos dados, quer perantealei, quer perante a sociedade; posiçãoque assumirei com a mesma firmeza decaracter cora que tenho procedido ha27 annos, tantos quantos

*conto de vidaforense.

Concluindo, garanto ás respeitáveis au-tboridadeseci,u lãos áquem me dirijo,que o presente protesto è por mim es-cripto e assignado, para ser levado áscolumnas do mesmo jornal Tribuna livre,perante o qual assumo a responsabilida-de do que venho de narrar, sob princi-pio" de sã verdade. #Villa do Rio Bonito, 1° úò Juhlo de 1879.

João Carlos Correia de Castro Lemos.

Ao Si*. Cap.u. Joaquim Vicente.

• "'•..1

i',-

Apparecehdo aqui a Tribuna do dia 7de Junho, trouxe um artigo assignado-o Expectador imparcial,-em o qual os me-os amigos Vigário Benjamin e AlferesEstevão Penna, erão, com inaudita cru-eldade, litleralmente açoitados.

Este artigo produzio aqui grandeceleuma, obrigando ao Sr. João Car-los de Castro Lemos a quem se imputa-va à paternidade, declarar a verdade, oque sinceramente fez, dizendo ser oSr. Joaquim Vicente da' Silva o aÉig-nante; este Sr. Silva, confundido peloseo acto menos verídico, assoalha porabi ter eu tomado parle nesse artigoconjuntamente com o Sr.-João Carlos,pelo que protesto; por que estandoeu na Villa do Rio Verde quando

Está à venda uma excellente fasendade lavoura, situada na inatla de S. Luiz(secção do matto-grosso) à 10 */, léguas

4 de distancia d'esta capital peJa antiga es-trada do Coxim, e tendo, de propriedafde desembaraçada, seis lotes de terras,só das de cultura, havidas por compra aogoverno, medidas e demarcadas &. Con-tem as seguintes bemfeilorias:

Casa de morar, construída com capri-cho, constando de duas boas salas, 1alcovas, alem de sala de jantar, cosi-nha ecommodos interiores. A casa é lo-da feita de madeira de lei, alta, eleiios commodos pnncipaes, salas e alcovas,assoalhados.

üiu- puchadê de meia-agua, bastanteextenso, contendo celeiros, tulhasiítaboas e outras accommodações para de»

posito seguro ebem acondieionado decafé e outros produetos de lavoura. Be

puchado é lambem todo assoalhado.Um paiol de trez lanços, forrado de

pranchóes lavrados, e cercado de taboasaté meia altura.

Engenho de cana, cylindros verticaesde madeira, grossura mediana, poilen*funccionar bem com 4 bois, com casibem feita de madeira de lei e lavraiuma caldeira, 2 taxas e um excellenUalambique, tudo bem assentado oqüconvenientes disposições.

Um moinho para milho. .<Quintal fechado, com plantações .»

arvores de espinho, ,,e marmellos. :Dous curraes ao lado da casa, 1

tos de troncos fincados, sendo um >

proprtado para beneficiar ocalecolui-do, e outro para a criação.

A distancia de um quarto de légua di

casa, um bonito e grande caíesal, j*salvo de replautas, com 10 palmos üj

um pé á outro e bem alinhado; e ü»

canavial também grande, ambos gtwjdados por um sò cercado de iuau8|grossa e de lei, e no centro de-iflinat»a virgem das de melhor quaiuw*

Bom clima, '

bem sadio, águas a||dantes & &.

Quem quizer adquirir, á Pre^?jsoavel, uma fazenda ireslas fanOTjpode dirigir-se ao abaixo assignado,mesma fazenda ou n'esta capital-

Vicenlé Ferreira Alves AdorW

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