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Francisco Leopoldo Rodrigues Jardim. Joaquim Fernundes de Carvalho. Pac fico Antônio Xavier de Barros. Maior José de Almeida Leal. lOCap." Johô de Mello Alvares. 11Luiz Antônio Pereira de Abreo. 12Herctllàno José Carneiro de Mendonça 13Andvó - Ferreira Rios. u 14Bernardo Antônio de Faria Alberuaz. 15Francisco Antônio de Azevedo. é\ú fitercí. ,..»!({ OESSÁO geral, feira, ás 7 bs. da noile, no prédio do tenente coronel Caiado (Largo do Pala- cio). : CUiOEM DO Mk: —lj parte, communicaçòes; vaiarão sobre proporá, de sócios effcclivos e houora- rios.ia Parle—reservada. 3 frumit t .•»? a mu: PeHDOE-NOS o Sr. conego Couto. sepoi mais esta vez vamos offender o seu $ síema nervoso; estamos em nosso posto de honra, prolligando os abusos, lleti indo os erros de .uns para emen- da cj oveitode muitos. Ou i emos tratar da administração mu- Wttip \ a cuja frente está S. S., ha três §pp' annos, por graça do Sr. Antero ut:i me prejuízo de nós todos. | < niara municipal d'esta capital ê pa no-cura, experimentamos a sua !xisl( cia quando uma vez ou outra, sem M aridade .prescripla pela lei,; ouvi- l(K > liuir do sino que chama em cont fl.ltà aquelles que representão a expres- ^d tentenares do cidadãos,, que lhes WnfiíTâo o poder de curar dos interesses IMui-ipaes. As reuniões da câmara, que devem-se tar ''m período certo de três era Ires me- ,es» longe eslão de preencher as que a ei (li' Io «Ie Outubro de 1828 prescreve io seu art. âS; e quando resolvem o* eus membros reunirem-se, apressado r Abreu impede que se trate seria- mente do governo administrativo e linan- oeiro dot município, que ahi permanece sem os cuidados d'essa corporação inerte, por indole e educação dos seus membros. Inerte tão somento no que toca ao bem publico, ao cumprimento de suas obri- gaçõefr, mas bastante activa. e corajosa quando se trata de cravar o punhal no coração úd lei», ,-j i: Apontar erro por erro, irregularidade por irregularidade, è tarefa muito traba- lhosa, e nem as columnas do nojso jornal comportarião tudo quanto quizessemos dizer em relação ao objecto de que agora tratamos; sófallaromos por alto do rela- xamento em que vão os negócios munici- pães., A chave essencial para aguarda de uma instituição é um pessoal bom, co- nhecedor dos seus devores, e as cpusas assim estabelecidas, tudo mais conserva relação com sua base fundamental. Assim, a câmara municipal mal cons- tituida, representada por quem ignora inteiramente o fim dessa instituição co- meça por deleixar de suas obrigações e por fim perde atè a sua autonomia. Se perguntarmos ao membro mais in- telligente dessa corporação, (aparte os nossos amigos) qual é o fim principal pa- ra que foi creada, que nãp rios salxrá res- ponder. Felizmente, porém, nem sempre assim foi; tivemos oceasião de conhecer o pessoal da vereança, em outros tempos, o qual era -representado por pessoas dotadas de muito critério, de Caracter sizudo e de intelligeneía cultivada. vêem que a própria experiência se encarrega de mos- traro* nosso atraso por esse lado, do qual o Pinico culpado é o povo, que em pouca contatem as prerogativas de sua livre e expontânea escolha. Vamos ao assumpto. O erro da câmara municipal começa por conservar um pessoal, que se resente da falta de predicados esseneiaos^para o bom desempenho de suas obrigações. j)'ahi a (iscalisação de suas rendas, que devtíráõ ser maiores na rasão do es- forço empregado por quem melhor satis- Gzesse as ubiígaçõos. O seu rendimento è muito escasso, não ets m para satisíaser a mais insiouiíicaim- íjse obra de utilidade púbica, devido tão so- monte ao que está incumbido da arreca- dação das rendas.[- - O cargo de procurador, que é exercido pelo irmão do Sr. Felicíssimo, não está bem em um moço de uma naluresa eiva- da de defeitos, que o tortiào incapaz de btm satisfaser as suas obrigações. O pu- blico, que o conhece, supprirá o que a respeito cfelle omitiimos. Sobre não ser regu/ar a arrecadação das rendas municlpaes, aceresce uma cir- curnstancia, que não as pòe a coberto de qualquer eventualidade: é o não teiv., o Sr. Cardoso prestado fiança, como re- coinmenda o art. da lei citada de de Outubro. A cobrança de certos impostos é feita sem baze alguma, á vontade do procu- radur, e d*elles presta contas sem deter- minar bem a sua origem: lem a câmara es- cripturado o numero de casas de nego- cio para reconhecer se ha ou não omis- são na arrecadação dos impostos sobre pesos e medidas, por exemplo? Não. He que maneira pode ella n'esse art de receita exercer uma üscalisação regu- lar eexacta? Quanto aos fiscaes, esses não satisfasem mais nem menos os seus deveres e nem podem satisíaser em vista de suas habili- taçòes: analphabelos, não podem gosar de íorç morai para vigiar sobre o cumpri- mento das posturas: Umd'elles, o Sr. Thomaz d'Assumpçáo, fáz o que lhe pa- rece no exercício do seu emprego, co- brando de mais certos proventos que a lei lhe garante em certos e determinados serviços.* Eis ahi, muito por alto, as irregula- ridades e faltas que ha na economia mu- nicipal, que denunciamos ao governo pro- viucial. Fasemos justiça a alguns membros da câmara, os qnaes são dotados de boa vontade e reconhecem as nossas eensu- ras com.» justas, mas nada podem fazer abem da regularidade do serviço, por que íonnao minoria, â qua; òííteiramente adversou Sr. couego Couto, que a esses membros não presta a menor attençãu e nem as übservaç^ que por ventura :'-,(flH Hp

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ORGÀO DO CLUB LIBERAL DE GOYAZ

InjlijMfc de Diversos. -REDACÇÀO Á CA«| DK-HUMMO A.' DE FAMA Al.liKRNAZ. -Eiliio,- j. do P. Man,™ ftmiiu.

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iiraílcpííUlosirvimtctiies(Chupa do €lul» IJbrral )

fDe/eiribargador Jouo B. Gomes de Sii|uoii*A3TeiiiMiti; Coronel, Antônio João Caiado,

Ca| .ra Constando Ribeiro da Mayu.Cnp."' João Buptista Carneiro.

Dr Urbano Coelho de Guuvon.Francisco Leopoldo Rodrigues Jardim.Joaquim Fernundes de Carvalho. •

Pac fico Antônio Xavier de Barros.Maior José de Almeida Leal.

lOCap." Johô de Mello Alvares.11 Luiz Antônio Pereira de Abreo.12 Herctllàno José Carneiro de Mendonça13 Andvó - Ferreira Rios. u14 Bernardo Antônio de Faria Alberuaz.15 Francisco Antônio de Azevedo.

é\ú fitercí.,..»!({

OESSÁO geral, 4» feira, ás 7 bs. da noile,no prédio do tenente coronel Caiado (Largo do Pala-cio).

: CUiOEM DO Mk: —lj parte, communicaçòes;vaiarão sobre proporá, de sócios effcclivos e houora-rios. ia Parle—reservada.

3 frumitt.•»?a mu:

PeHDOE-NOS o Sr. conego Couto.sepoi mais esta vez vamos offender oseu $ síema nervoso; estamos em nossoposto de honra, prolligando os abusos,lleti indo os erros de .uns para emen-

da cj oveitode muitos.Ou i emos tratar da administração mu-

Wttip \ a cuja frente está S. S., ha três

§pp' annos, por graça do Sr. Anterout:i me prejuízo de nós todos.

| < niara municipal d'esta capital êpa no-cura, só experimentamos a sua!xisl( cia quando uma vez ou outra, semM aridade .prescripla pela lei,; ouvi-l(K > liuir do sino que chama em cont

fl.ltà aquelles que representão a expres-^d tentenares do cidadãos,, que lhes

WnfiíTâo o poder de curar dos interessesIMui-ipaes.

As reuniões da câmara, que devem-setar ''m período certo de três era Ires me-,es» longe eslão de preencher as que aei (li' Io «Ie Outubro de 1828 prescreveio seu art. âS; e quando resolvem o*eus membros reunirem-se, apressador Abreu impede que se trate seria-

mente do governo administrativo e linan-oeiro dot município, que ahi permanecesem os cuidados d'essa corporação inerte,por indole e educação dos seus membros.

Inerte tão somento no que toca ao bempublico, ao cumprimento de suas obri-gaçõefr, mas bastante activa. e corajosaquando se trata de cravar o punhal nocoração úd lei», ,-j i:

Apontar erro por erro, irregularidadepor irregularidade, è tarefa muito traba-lhosa, e nem as columnas do nojso jornalcomportarião tudo quanto quizessemosdizer em relação ao objecto de que agoratratamos; sófallaromos por alto do rela-xamento em que vão os negócios munici-pães.,

A chave essencial para aguarda deuma instituição é um pessoal bom, co-nhecedor dos seus devores, e as cpusasassim estabelecidas, tudo mais conservarelação com sua base fundamental.

Assim, a câmara municipal mal cons-tituida, representada por quem ignorainteiramente o fim dessa instituição co-meça por deleixar de suas obrigações epor fim perde atè a sua autonomia.

Se perguntarmos ao membro mais in-telligente dessa corporação, (aparte osnossos amigos) qual é o fim principal pa-ra que foi creada, que nãp rios salxrá res-ponder. Felizmente, porém, nem sempreassim foi; tivemos oceasião de conhecer opessoal da vereança, em outros tempos, o

qual era -representado por pessoas dotadas

de muito critério, de Caracter sizudo e deintelligeneía cultivada. Já vêem que aprópria experiência se encarrega de mos-traro* nosso atraso por esse lado, do qualo Pinico culpado é o povo, que em poucacontatem as prerogativas de sua livre eexpontânea escolha.

Vamos ao assumpto.O erro da câmara municipal começa

por conservar um pessoal, que se resenteda falta de predicados esseneiaos^para obom desempenho de suas obrigações.

j)'ahi a má (iscalisação de suas rendas,que devtíráõ ser maiores na rasão do es-forço empregado por quem melhor satis-Gzesse as ubiígaçõos.

O seu rendimento è muito escasso, não

etsm

dá para satisíaser a mais insiouiíicaim- íjse

obra de utilidade púbica, devido tão so-monte ao que está incumbido da arreca-dação das rendas. - -

O cargo de procurador, que é exercidopelo irmão do Sr. Felicíssimo, não estábem em um moço de uma naluresa eiva-da de defeitos, que o tortiào incapaz debtm satisfaser as suas obrigações. O pu-blico, que o conhece, supprirá o que arespeito cfelle omitiimos.

Sobre não ser regu/ar a arrecadaçãodas rendas municlpaes, aceresce uma cir-curnstancia, que não as pòe a cobertode qualquer eventualidade: é o não teiv.,o Sr. Cardoso prestado fiança, como re-coinmenda o art. 8» da lei já citada de 1°de Outubro.

A cobrança de certos impostos é feitasem baze alguma, á vontade do procu-radur, e d*elles presta contas sem deter-minar bem a sua origem: lem a câmara es-cripturado o numero de casas de nego-cio para reconhecer se ha ou não omis-são na arrecadação dos impostos sobrepesos e medidas, por exemplo? Não.

He que maneira pode ella n'esse artde receita exercer uma üscalisação regu-lar eexacta?

Quanto aos fiscaes, esses não satisfasemmais nem menos os seus deveres e nempodem satisíaser em vista de suas habili-taçòes: analphabelos, não podem gosar deíorç morai para vigiar sobre o cumpri-mento das posturas: Umd'elles, o Sr.Thomaz d'Assumpçáo, fáz o que lhe pa-rece no exercício do seu emprego, co-brando de mais certos proventos que alei lhe garante em certos e determinadosserviços. *

Eis ahi, muito por alto, as irregula-ridades e faltas que ha na economia mu-nicipal, que denunciamos ao governo pro-viucial.

Fasemos justiça a alguns membros dacâmara, os qnaes são dotados de boavontade e reconhecem as nossas eensu-ras com.» justas, mas nada podem fazerabem da regularidade do serviço, porque íonnao minoria, â qua; òííteiramenteadversou Sr. couego Couto, que a essesmembros não presta a menor attençãu enem as übservaç^ que por ventura

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A TKIUl \A LIVRE, 2

©NOSSO passado numero levou o

alvoroço aos arraiaes da liga anlero-libe-•raí, -epôz aquella empreitada toda em

febril'actividade.O correio, que sábio para o norte á

7, foi Jitteralmente rogorgitando dccir-

culares, cartas de recommendação, em-

penhos A; e sabe Deus quanta intrigui-

nlia, e quanta artimanha alli não iria,

de mistura com as insinuações geitosasde favor ministerial, e outras quejandashabilidades, que a Empada herdou do

seu fundador o verdadeiro chefe, 0 Sr.

Antero C. de Assiz.Por isso 6 que, ainda.na penumbra

da situação liberal, vemos liberaes (de.placa") sustentando a nova ordem de cou-sás políticas, por iustincto de conserva-

sçào, mas suspirando pelas doçuras doministério Cotegipe, o sonhando com avolta da administração aiiteriana, com amesma fervorosa Té com que os Sebas-tianistas (salva a comparação, que é in-correcta) esperavão pela ressurreição dorei-martyr de Alcaeer-quibir.

As noticias do sul lhes não vão sabendobem;—a firmesa de vários cpllegios, fa_zeticlQ presagiar cargas cerradas pelo Club,

jmpelle os nossos adversários á afive-rirem o moco das cabalas para o norte,onde Pies não vemos razão de espera,rem melhor successo.

Ençanão-se. Os homens do norte são

tão firmes corno os do sul» e todos sãobons goyanos. O Club tem jusáappro-

vação de tod0S, e couta com a opinião

publica por si, apenas com a excepçãode alguns raros lugares, que não nos-

acompanhai), não porque reprovem a nos-sa politica, mas por pressão de coube-eidos motivos de ordem particular !.....

A província está farta e fatigada da

politica dos nomes próprios, e dos me-

dalhões palacianos,—que não dá, nem

tem dado outro resultado positivo senão

o amesquinhaniento geral, a depressãodos brios e créditos da província no ex-

terior d'ella, e no interior as intrigas de

reposteiros, as divisões, os ódios pessoa-es, as lutas no miserável terreno das

intrigas em torno da administração, o

comprometimento d'esta em taes lutas,

e a nihilidade da opinião publicai —tudo

isto em proveito de meia dúzia de expio-radores, e detrimento da real prosperida-de publica.

E* contra esta detestável ordem de cou-sas, que o Club se organisou.. E' contraesta detestável ordem de cousas, de eu-

ja continuação é a Empada genuíno re-

presentante, que a província toda, ondesua boa fé não for illaqueada, ha de le-vantar-se resoluta e pujante â nossolado.

Abaixo os prestígios individuaes I Abai-xo as pretenções aristocráticas I W tem-

po de enthronisar a causa geral do po-vo, á juiso de sua própria opinião.

Não somos empreiteiros do poder; nãovisamos á conquista do mando e da in-

fiueneia I Queremos que o mando e a in>fluencia se dòyotvão á seu vérdadei-ro depositário: a opinião do povo, Si asinstituições compressoras dos nossosad-versarios tem criado óbices quasi insti-peraveis á verdade pratica dos prinefcpios deiuocralios; si ossos óbices nórdu-rara ainda, embora os governos libera,es não tirem partido d'elles (o não pre-cisão dasso I)', si as tendências da sana-ção actual pronuncião-se no sentido daemancipação politica do povo, pelas re-formas que se medi tão contra aquellesóbices:

Força é reconhecer-se e confessar queo Club é a expressão genuína e purada verdade liberal; em quanto que os'nossos contendores nada mais signíGcaoldo que o ciúme e a guerra, em prol damanutenção do regimen dos privilégiose das compressões, que sempre proeulraram explorar em detrimento da liber-dade publica, e á bem de seos interessesindividuaes I

cjfouixtim.

A ytESTÃO DO IMPOSTO ItlRAL.

t DEVER de consciência de nossa parte unir-mos nossa fraca voz à 4o C. Ollicial, tão somente n'es-te sentido: de aconselharmos aos nossos amigos 1mais irrcprcuensivel subordinarão aos preceitos da leisobre o imposto rural, embora impensada e má; iodaa cauleiia e propósito lirme de não opporem ii mexecução nenhuma resistência.•

A lei é sempre a lei. O verdadeiro cidadão de um

paiz livre deve ser tão dócil á seus diclaines, (aiodi

SICí...

&

Qual a cousa mais massante e semsa-^boronado que um pobre mortal curvadosobre tiras de papel, procurando assum-pto para escrever folhetim sem achal-o?não conheço. Molha-se a penna, pensa-se,olha-se para o teclo, esfrega-se a cabeçae eis que a tinta está secca; molha-se denovo, dá-se traços sobre um papel jáescripto, que se tem ao lado, e reconhece-se que a penna tem fios e borra, limpa-se. cotloca-se-a defronte á vella e depoisde reconhecer que se acha em bom estadomolha-se de novo, mas qual,... a dilíicul-dade não é de penna, nem de tinta, é deassumplo, que se ha de dizertj^a diga

!

qualquer cousa» nos segredão lá de den-tro....... A propósito, eisum bom achado:—a alma.—Sabes, leitor, o que é a alma?Ora, ora, me resgoi^lein todos, quem nãosabe? pois todos nos não sentimos qual-quer impulso interior, que nos dá a vou-tade de querer, de pensar, de levantarmo-nos, de deitarmonos; ora, seu aquelle, tra-te de outra cousa. E' verdade, meus leito-res, mas se eu perguntasse si a vossa ai-ma foi sempre do mesmo tamanho quan-do ereis pequeno, maiorsinho e grande? Sieu vos perguntasse si é a vossa alma quevai aprendendo â medula que ides es-tudaudo? Si eu vos perguntasse si a vossaalma anda de quatro quando és criança,de dous quando és homem e de trêsquando ès velho? si eu vos perguntasse sié a vossa alma que tem fome e sede e in-digestões? 31as eis que vejo sahir ao meuencontro todo esse povo de hyssope empunho a exorcismar-me, bradando: vaderetro materialista, sane impio, infiel...Basta, per pietd, nada mais pergunto.

Que hei de eu então escrever? olhe queestou seriamente atrapalhado, prometli enão posso faltar, ainda que estejamos emépocas de eleições; folhetins não são votosque se pôde prometter a todos e faltarcom a mesma facilidade. « Ealle sobre po-litica,me retruca o massante cá dedentPO»Politica aqui! honVessa, pobre da nossaterra, ingenuasinha que ella è, nem temopinião, è como gallo de torre, volta paraonde sopra o ventol

Contar-vos que os liberaes estão de ei-ma, que ha maioria ou antes totalidade

nas câmaras, ó o mesmo que dizer-vosque os conservadores estão debaixo eque não tem deputados. Isto já vóssabeíse ó muito velho.

Já sei, vou fallar-vos de S. Barbara,dessa eapellinha mimosa, elegante, caia-dinha de branco, que alveja lá do outrolado do rio. E' a pomba da fé poizada láno cimo do monte, estendendo suas azasde bonança sobre a indoleule cidade quedorme a seus pês.

A aurora desvenda as cortinas negrasdo leito da noute, o astro rei levanta-see saúda logo a elegante eapellinha: eirvolve-a em seus raios brandos e matiside variegadas cores as montanhasdalèiflique formáo o fundo do quadro.

Sobe o astro, percorre o seu curso elapor traz das serras, mergulhando-se efljfondas de fogo, envia-lhe o ultimo adeuspara depois descambar no poente.

A viração fresca da tarde vem-lhe seu*pre render a homenagem, trazendo e|suas azas o que ha de mais íragWStodos os aromas das flores dos bos#Jtodos os cheiros balsainicos abi são depo-sitados a seus pés. . JfEmquanto as outras igrejas, apoiai*!se em muros ou casas, enyolvem-se n^a

preferido dos peccadores, ella pura, a •

gelica, décima, olha com anorpaiVmorada dos mortos e com dó para a uvivos que se descortina lá embaixo. ,

E' por isso que eu gosto de ir ás tara|arrastando o meu cadáver ale a De"aSpellinha; e quantas cousas, quantas Dtorias inysücas, quantos rasgos de 1$

. ;ífc ¦

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vmmtmn*! '* ttmmwt

\ TRIBUNA LIVSE. i

Qjjo'fáWitrflrift3 ü.03 mais justos interesses), quão,1)110 em rcsislii ;i.s IransgrcssOes, de quervenliirí) viclimn, uu parliio da anlorida-jndividiios. A resistência á illegalidadc,

jc onde vier, c sempre um acto de civis-iresa; tanto quanto seria diglifl de reprova-

i ira ioda c qualquer impugnarão opposla ú¦ da lei regular e coiiipelcnlcmcnle pro-

hc c i

ellii

i ou dba esp <li>

ea

lisiiçillgM'

IIIC

lllll I11

nlevi'-

slavcl que a assembléia provincial, impon-¦nlíí sobre o valor da propriedade rural,

pas raias de suas altribuiçOcs coiislilucio-, j c r nào cessaríamos de bradar ao po-

-rcsi.s .ijuest , porem, c outra. A lei foi promulgada

«lar o rompctcnlemcntc:—é LEI, devemos-lhe

ienciarcineiiio contra ella não c a resistência iIlegal

icu cumprimento; pois que lal remédio, alem de

Io em si. ucm só seria ineflicaz, como aggrava-

a posipn dos resistentes.Si a opinião publica se-empenha em tal revogação,

o está claramente traçado nos comícios pro-ciaes.

DISCIRSO-BOI

O Sr. Correia de Moraes (Correia n# 1,

tcro-vellio. placa liberalj botou um dis-

irso de légua u meia, um dia d'estes%

assemblea provincial sobre a sua em-•esa do seu negocio do Araguaya sco

elle.Cumpoz-se a oração de cinco milqui-

dentas ecincoenla e cinco palavras, euis alunas; umas poucas das quaesIlha a verdade) dizem as más línguasic furam proferidas em portuguez

mo não me faz recordar a boa da ca-llinlia? Em minha imaginação se mefigura que assim deveria ser o Golgo-a, lá vejo o—Salvador do mundo, o—tio ile Maria, crucificado entre os la-ões,e ne lembro lambem que ha san-

s neste inundo e que não são sacrifica-s, ao c mtrario, sacrificão aos que se fi-nelle

Uma l. nbrança que sempre tenho aobir a' ideirá é a do convento & Co-ardo t o bem descripto porChateaubri-Í Lá vejo a uoute escura e tempes-usa. i c.eo toldado de mil nuvens peja-jjjler os, lâ vejo dous incautos e te-irario viajantes que caminhão; desabaorme a, alaga-se a montanha, as en-feia correm, engrossào, tornão-se ri-

^ cata opas; quem pode arrostar lama-afur í Kil-Osi, os pobres viandantes,'(lido attonitos, frios de chuva e derir, rguem as mãos aos céos e sup-

jcejs ( lem misericórdia!Oli! i ilagreí salta-lhes um cão na freii-

i Mi , uào de raiva, mas de alegria, dertoo "igue um ou dous desses santos1'ões: is transviados são guiados à por-lado convêfito que se abre em par; ummfuo, roupas seccas, alimento e$çô> amantes e generosos, tudo semsiMita.Outras vezes é a neve, mais terrível

pie .tempestade; as folhas seccas seabatido das arvores e os pobres tron-

com seus galhos brancos parecem an-fantasMs esparsos nesses campos

acentos como outros tantos marcos

O Sr. Cpnfucíq (único que agüentouaquillo tudo de olhos abertos), ficou tãoarrípíado de eníhusíasmó, que exclamou:

—Ê' o Miraboi de Goyaz.—Pois damos ao Sr. Correia os nossos

emboras pela famosa mirabmada; e aoSr. Confucio pela felicidade da compara-

ção.

$tam k \w\khiO correio ultimamente chegado do

norte foi portador da infausta noticia damorte da Ex.m' Sr.41). Angélica dos SantosAzevedo, viuva do coronel Francisco Fer-reira dos Santos Azevedo e sogra do nos-so distineto amigo e inteliigente magis-Irado Dr. Antônio José Pereira. Victimade febres paludosas.

Ao mesmo nosso amigo, e á Ioda a Ex**Familia da finada, nossos sinceros pesa-mes.

O juiz de direito da comarca da Pai-ma, nosso amigo mui presado e valioso,Dr. José Jacintho de Souza, convalesciade um grave ataque de febre cerebral, deque miraculosainente escapara com vida.

Fasemos preces ao Altíssimo para queo restabelecimento do nosso illustre ami-go seja rápido e completo.—

(Esta noticia, o a precedente foram compostas

para a folha passada, e deixou desahirpor con-fusões im paginarão da folha. Noí. do Editor.)

Aehão-se entre nós:O nosso distineto e illlistrado amigo Dr.

Antônio José Pereira, vindo da sua co-marca do Rio Paraná, com licença dogoverno provincial, e tràséndo' em suacompanhia toda sua Rx"" Familia. Apre-senlamos-lhe os nossos comprimentos.

O Sr. Melchior Carneiro, nosso pres-

iniliarios apontando aos viandantes o ter-mo da viagem.

Onde a estrada que trilhaveis ha pouco?não tendes um guia, sò vedes uma planíciebranca, lisa e no em taflto sabeis que haabi por baixo abysmos, eonheceis lambemque se a neve se abre vos engolle e sefecha traiçoeira após vós, os que fazer? se

paraes, ella que é o movimento e a quanti-ilade, cabe e se amontoa em torno e as-sistis vivo ao vosso enterro sem terdesum consolo; secaminhaes.... tomai sen-tido, vede o abysmo. E' nesta emergênciadidicil que aiiida *ahe ao vosso encon-tro o cão que vos fareja e o varão quevos guia e agasalha, e quantas vezes, ex-

pondo-se à morte, não vai elle, guiado pe-Io liei companheiro, desenterrar aquellesque jà não erão deste mundo!

B' também de Santa Barbara que se

gosa uma bella vista. Collocai-vos emcima no terrasso, que circumda a capei-linha e para onde se sobe por três esca-dinhas, d'ahi podeis admirar: por traz dacapellinha um montanha verde, alta, apri-meira oscullada pelo sol e de quem porultimo se despede, é o atalaia da cidade,que annuncia aos habitantes a boa vindado astro e a sua retirada; á direita vereis,campinas, monticulos, casinhas alvacen-tas «ocultas no meio i\o matagal virente,são outras tantas donzellav pudieas queprocurão oceultar-se aos olhos dos mor-taes.

E que de cousas não tendes direito depensar? que vida não se deve passarnu ma d'essas clíaearinhas, ao fado da

timoso correligionário e amigo, que vejotomar parte nos trabalhos da assemblé*legislativa provincial, da qual é dignomembro. Saudámos cordialmente ao nos-so amigo.

0 Dr. João Antunes Correia Lins Wau-dcrlev, digno juiz de direito do Coxim,á chamado do Tribunal da Relação, ondeesperamos que a presença do distinetomagistrado seja mais uma garantia dêjustiça (3 severidade judiciaria nas deci-soes daquelle tribunal.

Morl»'..—Um escravo de nome Bene*dicto, pertencente ao Sr. Joaquim Jorgoda Silva, falleòeo, ha poucos dias, no lios-pitai de caridade, em conseqüência deumas pancadas que lhe dera o solda-do do 20 B. Manoel Bernardo.

Os facultativos pro cederão a autópsiano cadáver e reconhecerão pelo examea origem da morte.

Acha-se preso o delinqüente, o qualrespondeu ja a um inquérito policial.

§00 uuuíitorial.,n ¦ ¦¦ - i — ' .....¦¦.. _i .. . f

llio-liosiitò.

Solemne protesto e livres declaraçõesque faz João Carlos Corrêa de CastroLemos, perante o Exin.0 Sr. Dr. Pie-sidente da Província, Ex.mu (Sonego Go-vernador do Bispado, e mui especiàlrmente perante o Keverendissimo Viga-rio desta freguesia, Padre BenjamiuOlympio de Paiva, e Alferes Estevão JoséPeuua de Vasconcellos.

Resido na Vi lia do Rio Verde, ha 3annos; e ali exerço a humilde proíis-são de —Procurador—judicial.

A 3 de Maio p passado achava-metrauquillo em minha caza, quando, às7 horas da noite, fui chamado à cazado Sr. Major José Vicente da Silva, á

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vossa costella, criando os filhos, orde-filiando as ovelhas;' Faz-me lembrar o paiAbrahão.

Voltai para a esquerda, não descor-tinareis grande espaço pois que esbarra-reis logo um monte, que vos parecerámui alto, reparai bem e reconhecereiso D. Francisco, è d'alii que se goza amais bella vista de Goyaz, e pelo nome domonte vereis que é elle celebre nos fastosda nossa nistoria. Paz aos mortos. Olhaipara baixo', vereis a cidade, è um bandode garças brancas, que correm pela la-déira a saciarem sua sede no rio Verme-lho, que soluçando e correndo, foge, algu-mas jà se achão pouzadas sobre as mar-gens e as outras lá estão á espera; er-guei os olhos e descortinai longe, seguiaquella estrada branca que ypltea aqui,ali e além, some-se na verdura....e maislonge a Serra Dourada baixa, esealvada,fria, de uma monotonia insuportável, semos pincaros agudos, sem os valles profun-dos, sem as desigualdades de uma nature-sa ardente; e depois a imaginação que seperde e divaga; a imaginação, esse sorvo-douro do tempo é que o gasta ou» futili-dades; ergue*' e desmorona com a mesmaprestesa os mais colossaes castellos,levanta os.miseravois, abale os poienta-dos, iguala e nivela céos, terra e espaço.....Mas façamos ponto, sem dar pelo negociojà tenho algumas tiras escripias equasj,que me podem toxar dé Barbara-maniatendo começado com tanta impiedade; eadeus, não me peça mab folhetins.

Sim :Tocantins,;

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A TRIBUNA LIVRE.¦¦*¦ i»j * <—-«*..*..

qual tinha acabado de chegar sou irmão,o tanitão Joaquim Vicente da Silva, re-sidenle uesla Villa.

Yrnc.dos ossociaos cumprimentos, de-clarou que' me havia mandado chamarpaia hi4oríar-me os factos rovollososqu aqui se haviào dado, fazendo eudVi^ uma exposição para ser levíulaa 'imprensa; e que isso me pedia pornão se julgar habilitado a escrever pa-ra o publico.

Levado por, quasi, natural sentimen-to. de concorrer, sempre que posso, pa-ra garantir a moralidade das autbori-dados de meu paiz, mão trepidei, écer-to, em fazer a deseripçáo dos factos,com a minuciosidade com que íorão nar-rádos pelo Sr. capitão Joaquim Vicen-te, perante seu irmão, e José Nicoláudos Santos, este, hoje, aqui rezidente;e entregando-lhe o borr :o de meu es-cripto, declarou não haver alteração aosfactos dados, mas somente a omissão doter o cidadão Pimenta, á testa de ca-patifas, ido á caza do Professor CarlosGomes, onde se achava o Promotor Um-bellino, insultal-os e amedrontal-os, po-Io quetanibem^e hâvião retirado comoJuiz de Direito; o assim entregue; cons-ta-me que o mandou copiar, remetten-dô-o para a capital, afim de ser impres-so. '.-;

Prestes a partir para esta Villa, anegócios particulares, recommendou-meo Sr. capitão Joaquim Vicente todo osygillo. confessando-se devedor de mui-tos benefícios ao Reverendo Vigário eAtferes Estevão, peto que muito perde-ria se estes soubessem que era elle omandante de tal publicidade.

Appello aqui para os sentimentos dehonra e verdade que distinguem os Srs.,Major José Vicente e José Nicoláu, quesendo de tudo occulares testemunhas,podem, e devem confirmar a verdadedestas declarações; parecendo-me até,

que o Ex.m0 Dezembargador João Bo-nifacio (parente do capitão Joaquim Vi-cente) foi o encarregado da, publicação.

Chegado a esta villa, a 18 do mesmomez de Maio, tratei de indagar d'aquel-lés factos, sendo dilficil descrever mi-riha sorpreza, quando insuspeitos e cir-cumspectos habitantes me convencerãode que a verdade do oceorrido, impor-tava a mais palpitante contrariedadeao meu escripto; convicção essa que serobusteceu, logo que aqui chegou o dis-tineto militar capitão Joaquim José Ne-ves Seixas que, revestido do cargo deDelegado de Policia, foi, em melhor ho-ra, mandado pela'Ex."- Presidência pa-ra svndicar da verdade; syndicancia que,como maior critério e imparcialidade,tem sabido estabelecer, para chegar amesma convicção; isto é, que í> Baeha-rei Wanderjey. ligado com o Professorpublico, eo sogro deste, Cândido JoséCardoso, havião formado o plano de ex-pulsarem o Vigário e sua íamilia; pianoque teve começo de execução, já porparticulares convites que Cândido Car-dozo fazia a homens do povo, já pornotificações feitas de ordem do Juiz dêDireito, a pretexto de serviço publico,mas que infruetiferas se tornavão logoque os convidados, ou notificados erãoscientes d'aquello plano; chegando a ver-se maiores, ou menores reuniões á por-ta d'aquelle Professor:' sendo assim quea maioria da população, querendo com-provar respeito e dedicação a seu Pas-tôr, entendeu dever estabelecer a reprejsalia, aconselhando á aquelle Juiz quese retirasse, pois não queriãojnais su-

jeitar-se á sua jurisdição. A ordem pa-ra as notificações, com especificações,dos noliticandos, escripta pelo Prumo-tor da comarca, e assignada pelo Juiz,devo, Çslàr já submoltida a consideraçãoc(as autboridades superiores.

Foi, por tanto, Sob tão contestes pro-vás, que eu, pequena partícula da so-ciedade, determinei preparar-me páraproceder, como ora procedo, protestan-do solcmnemente pela declaração de quea correspondência por mim escripta, ejá publicada nas coluinnas do jornalTribuna Livre, a 7 do corrente mez, étoda (ilha das falsas e improcedentes in-formações que me ministrou o Sr. Ca-pitão Joaquim Vicente da Silva, perau-,le os Srs. já referidos, sem que a cilashouvesse addiccionado qualquer facto deminha parcial vontade; informações es-sas quo forão, pelo mesmo Sr., trans-mittidas ao, honrado Cidadão JoaquimValeriano da Silveira Lião, para quemigualmente appello: protesto e declaraçãoqne assim expontaneamente faço, não co-mo o corruptor do recommendado si-gillo, mas sim por ter sido elle quemprimeiro o corrompeu, procurando em-prestar-me a oxpontaneidade da publi-cidade d'aquelles factos, assim falsa-mente, por elle narrados 1

E' firme, Sr. Capitão Joaquim Vicen-te, a convicção que nutro de que os Srs.Padre Benjamin e Alferes Estevão nãodarão saneção ao empréstimo que V. S.Jme pretende fazer, e quo intacto lhedevolvo; lamentando somente a levianda-de de seu proceder, já mandando es-crever falsidades contra convictos bem-feitores, como próprio confessou, jà nãotendo a necessária força de vontadepara sigillar esse proceder, que mais ir

se derão aqui as oceurreucias do df26 de Abril, não podia estar ao fac-to d'ellas, e só fomos informados por'aquelle capitão, que depois do ouvi.da a leitura do autògrapho, pediôque não contássemos a ninguém, por(jue devendo elle muitas obrigaçòeíao Padre Benjamim e Alferes KslevàôPenna, seria um grande pezadelo pa-ra si a descoberta do seo artigo, eu-tretanto agora quer aquelle Sr. empres?lar-nos a paternidade do mesmo: agra-decemos a ofierta de bom grado.

Si Vossa Senhoria não linha a dfcvida coragem para assignar, não semettesse a rabequista.

Estou hoje convencido de quo asinformações que o Sr. Joaquim Vicen-te nos deo são partos de imputaçõámentirozas, despeites e odiosidade.

Publique por favor, Sr. Rodaetor.es-Ias linhas, para que o ineo caracterseja izeuto da nòdoa que lhe queremlançar.

Rio Bonito, Junho de 1879.José Nicoldo dos Santos.

Sitio á veiidu.

regular se torna, ante a maneira porque quer justificar-se l

E tão firme, Sr. capitão, è essa minhaconvicção, que espero continuara ver-me honrado com a confiança dos aceu-sados, constítuindo-me seo dedicatlo de-fensôr aos factos dados, quer perantealei, quer perante a sociedade; posiçãoque assumirei com a mesma firmeza decaracter cora que tenho procedido ha27 annos, tantos quantos

*conto de vidaforense.

Concluindo, garanto ás respeitáveis au-tboridadeseci,u lãos áquem me dirijo,que o presente protesto è por mim es-cripto e assignado, para ser levado áscolumnas do mesmo jornal Tribuna livre,perante o qual assumo a responsabilida-de do que venho de narrar, sob princi-pio" de sã verdade. #Villa do Rio Bonito, 1° úò Juhlo de 1879.

João Carlos Correia de Castro Lemos.

Ao Si*. Cap.u. Joaquim Vicente.

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i',-

Apparecehdo aqui a Tribuna do dia 7de Junho, trouxe um artigo assignado-o Expectador imparcial,-em o qual os me-os amigos Vigário Benjamin e AlferesEstevão Penna, erão, com inaudita cru-eldade, litleralmente açoitados.

Este artigo produzio aqui grandeceleuma, obrigando ao Sr. João Car-los de Castro Lemos a quem se imputa-va à paternidade, declarar a verdade, oque sinceramente fez, dizendo ser oSr. Joaquim Vicente da' Silva o aÉig-nante; este Sr. Silva, confundido peloseo acto menos verídico, assoalha porabi ter eu tomado parle nesse artigoconjuntamente com o Sr.-João Carlos,pelo que protesto; por que estandoeu na Villa do Rio Verde quando

Está à venda uma excellente fasendade lavoura, situada na inatla de S. Luiz(secção do matto-grosso) à 10 */, léguas

4 de distancia d'esta capital peJa antiga es-trada do Coxim, e tendo, de propriedafde desembaraçada, seis lotes de terras,só das de cultura, havidas por compra aogoverno, medidas e demarcadas &. Con-tem as seguintes bemfeilorias:

Casa de morar, construída com capri-cho, constando de duas boas salas, 1alcovas, alem de sala de jantar, cosi-nha ecommodos interiores. A casa é lo-da feita de madeira de lei, alta, eleiios commodos pnncipaes, salas e alcovas,assoalhados.

üiu- puchadê de meia-agua, bastanteextenso, contendo celeiros, tulhasiítaboas e outras accommodações para de»

posito seguro ebem acondieionado decafé e outros produetos de lavoura. Be

puchado é lambem todo assoalhado.Um paiol de trez lanços, forrado de

pranchóes lavrados, e cercado de taboasaté meia altura.

Engenho de cana, cylindros verticaesde madeira, grossura mediana, poilen*funccionar bem com 4 bois, com casibem feita de madeira de lei e lavraiuma caldeira, 2 taxas e um excellenUalambique, tudo bem assentado oqüconvenientes disposições.

Um moinho para milho. .<Quintal fechado, com plantações .»

arvores de espinho, ,,e marmellos. :Dous curraes ao lado da casa, 1

tos de troncos fincados, sendo um >

proprtado para beneficiar ocalecolui-do, e outro para a criação.

A distancia de um quarto de légua di

casa, um bonito e grande caíesal, j*salvo de replautas, com 10 palmos üj

um pé á outro e bem alinhado; e ü»

canavial também grande, ambos gtwjdados por um sò cercado de iuau8|grossa e de lei, e no centro de-iflinat»a virgem das de melhor quaiuw*

Bom clima, '

bem sadio, águas a||dantes & &.

Quem quizer adquirir, á Pre^?jsoavel, uma fazenda ireslas fanOTjpode dirigir-se ao abaixo assignado,mesma fazenda ou n'esta capital-

Vicenlé Ferreira Alves AdorW

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