Ano Lectivo 2012/2013 [PROJECTO - MOOD]
Índice página nº
1. Parte Pré-Textual
1.1. Epígrafe 3
1.2. Agradecimetos 4
1.3. Abstract 5
2. Parte Textual
2.1. Introdução 6
2.2. Objectivos 7
2.3. Análise da Concorrência 8
2.4. Análise Swot 11
2.5. Análise PEST 12
2.6. Criação do Produto
2.6.1. Logotipo 20
2.6.2. Slogan 21
2.6.3. Mensagens 21
2.6.4. USP/Posicionamento 23
2.6.5. Extensões de Linha 24
2.6.6. Público-alvo 25
2.7. Estudo de Mercado
2.7.1. Teste aos Hábitos de Consumo 26
2.7.2. Teste de Conceito 28
2.7.3. Análise e Interpretação de Resultados 30
2.8. Marketing Mix
2.8.1 Produto 42
2.8.2. Preço 43
2.8.3. Comunicação 44
2.8.4. Distribuição 45
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2.11. Cronograma 50
2.12. Orçamento 51
2.12. Projecções Financeiras 52
2.13 Considerações Finais e Conclusão 54
3. Parte Pós Textual
3.1. Apêndices e Anexos 56
3.2. Bibliografia 57
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1. Parte Pré-Textual
1.1. Epígrafe
A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao
passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.
Albert Einstein
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1.2. Agradecimentos
No final deste trabalho não podemos deixar de expressar o nosso sincero agradecimento às
pessoas que, directa ou indirectamente, contribuíram para a concretização deste projecto.
Assim, as nossas palavras de gratidão vão para:
- Ao Professor Doutor José Figueiredo, por todo o tempo despendido connosco, pela sua
dedicação, total disponibilidade e simpatia com que sempre nos recebeu, pelas suas sugestões
sempre pertinentes, pelos seus ensinamentos e pelo seu incondicional apoio, não só durante
este semestre como nos três anos de curso.
- À Professora Doutora Vanda de Sousa, docente da cadeira de Planificação Estratégia e dos
Media, por nos ter facultado um grande auxílio na construção da parte do projecto referente à
comunicação;
- Aos nossos colegas de licenciatura, pelo apoio e ânimo que nos deram ao longo destes anos,
em especial ao Francisco e à Rita que contribuíram para o engrandecimento do trabalho, com
as suas opiniões e conhecimentos técnicos, respectivamente;
- Às nossas famílias, por serem o nosso suporte e estarem sempre lá para nós. Sem o seu
apoio, esta viagem não seria possível.
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1.3. Abstract
O presente trabalho assenta na construção de um Plano de Marketing para a Mood, o conceito
por nós criado, que alia o café solúvel e uma linha de produtos a ele associados, a emoções,
cores e estados de espírito.
Neste projecto, iremos passar por várias etapas, desde a descrição da ideia, passando pela
análise do macro e micro ambiente da empresa, e o modo como este influencia directamente
o nosso produto, as metas que pretendemos atingir e o que deve ser feito para que estas
sejam alcançadas, a definição da estratégia de marketing-mix, a construção de um cronograma
que planifique as actividades idealizadas, as projecções financeiras necessárias para erguer
esta ideia e o orçamento estimado.
Através da leitura das seguintes páginas, poderá compreender a essência da Mood e o que
esta simboliza, sendo fruto da imaginação e talento de cinco jovens criativos.
This assignment is based on building a Marketing Plan for Mood, the concept created by us,
which combines the instant coffee and a product line associated with it, the emotions, colours
and moods.
In this project, we will go through several stages, from the description of the idea, through the
analysis of macro and micro environment of the company, and how this directly influences our
product, the goals we want to achieve and what should be done for these to be reached,
setting the marketing mix strategy, building a schedule that idealized Plan activities, the
financial projections needed to build this idea and estimated budget.
By reading the following pages, you can understand the essence of Mood and why it
symbolizes the imagination and talent of five creative young colleagues.
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2. Parte Textual
2.1. Introdução
No âmbito da disciplina de Projecto, foi-nos proposto pelo Professor José Figueiredo, a
realização de um Plano de Marketing que contemplasse uma ideia de negócio.
O nosso Plano de Marketing vai ser feito tendo por base as acções de comunicação efectuadas
para promover a marca Mood.
Todas as grandes ideias surgem da forma mais inesperada e estapafúrdia possível. Esta seria a
parte em que diríamos que a nossa pequena grande invenção nos ocorreu a meio de um
sonho, qual profecia sagrada destinada a ser cumprida, a meio de uma deliciosa refeição cujo
aroma nos inebriou os sentidos ou por intermédio de uma viagem a um daqueles países que
nos enchem os olhos, a alma e o coração, provocando-nos uma epifania que nos leva a querer
recomeçar do zero. Pois para desilusão de muitos, a Mood nasceu da forma mais banal que
pode existir, por força das circunstâncias.
Cinco amigos com interesses semelhantes uniram forças para tentar combater a actual falta de
perspectivas profissionais, e juntos, criaram aquilo que gostam de apelidar como sendo uma
ideia estupidamente perfeita: ousada e destemida, o orgulho dos seus olhos.
Uma vez que estamos todos ligados à área do marketing, a criatividade é o nosso nome do
meio e somos grandes apreciadores de café, ousámos revolucionar um segmento parco em
inovações, aliando o simples acto de beber café a uma gama de cores e um leque de estados
de espírito, de forma a que esta se torne numa experiência única, íntima e original. Criámos
também uma gama de chocolates, que inclui chocolate branco e preto e ainda uma linha de
chás, na qual estão inseridos o chá de camomila e o chá verde. Temos então em vista a criação
de cápsulas que se dissolvam em água, o que faz com que a nossa ideia adquira toda uma
outra dimensão.
Pretendemos assim mudar a percepção dos consumidores relativamente ao café solúvel e
queremos injectar cor, humor e irreverência neste segmento tão monótono.
Iremos para isso proceder à realização de um Plano de Marketing para transmitir e dar a
conhecer o verdadeiro espírito da Mood.
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2.2. Objectivos
- Revolucionar o segmento do café solúvel.
- Criar um novo conceito de café, desde a sua concepção até ao seu consumo.
- Aumentar o nosso portefólio de produtos ao adicionar chás, chocolate quente, biscoitos e
canecas (mugs)
- Tentar mudar a percepção errónea que os consumidores têm em relação ao café solúvel.
- Delinear uma estratégia de comunicação que vá de encontro aos objectivos que nos
propomos atingir.
- Patentear a ideia.
- Apresentar o nosso projecto a empresas no sector do café.
- Associar o café e as suas extensões de linha a diferentes estados de espirito e a mensagens
inspiradoras.
- Tornar a experiencia de beber café mais prática, cómoda e acessível, uma vez que não é
necessária máquina de café e este pode ser consumido em qualquer local, com a simples
adição de água quente.
- Disponibilizar um recipiente portátil para poder aquecer água em qualquer lugar, de forma a
facilitar o consumo de café, chá ou chocolate onde quer que o consumidor esteja.
-Comercializar o produto e ser bem-sucedido.
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2.3. Análise da Concorrência
Identificação dos principais concorrentes
Até ao momento, não registamos nenhum player que faça concorrência directa à Mood, uma
vez que apresentamos um conceito e produto único, e por isso ainda não visto no segmento
em questão.
Contudo, é de salientar que os nossos concorrentes indirectos são todos aqueles que
competem com a Mood no consumo de café em casa, com as ditas máquinas expresso, e claro
o tradicional café solúvel.
De registar a conhecida Nespresso que já nos habituou aos seus cafés premium, a Delta Q, a
única concorrente portuguesa neste sector, a Nescafé Dolce Gusto, e a Tassimo que em
pareceria com a Bosh desenvolveu aquilo que acreditamos ser o mais parecido com o nosso
produto. A Tassimo juntamente com a Bosh, desenvolveu uma máquina expresso que funciona
com cápsulas nas mais diferentes variedades que permitem preparar desde cafés, chás e até
chocolate quente.
A vantagem competitiva da Mood em relação à Tassimo, prende-se com o facto das nossas
cápsulas solúveis dispensarem a utilização de máquina e poderem ser consumidas em
qualquer lugar desde que se façam a acompanhar da nossa MugMood (recipiente portátil que
aquece o seu conteúdo).
Em relação às marcas de café solúvel, que registam um grande decréscimo no seu consumo,
registamos como concorrentes indirectos as marcas de distribuição (continente, Jumbo,etc), a
Mocambo, Delta e a Nescafé. Como referimos anteriormente, estes são descritos como
concorrentes indirectos, pois não apresentam um produto com as nossas características
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Quotas de mercado dos concorrentes
Segundo um estudo da Nielsen que remonta a 2009, o mercado do café vale
aproximadamente 400 mil euros, onde 7,7 milhões de portugueses são consumidores de café.
De salientar que o café solúvel apresenta uma quebra de 13%, já o café em cápsulas aumenta
612%.
A Delta Q conseguiu, em 2011, uma quota de mercado de 27,7% em máquinas (dados da GfK)
e de 44% em cápsulas, de acordo com a Nielsen.
Em relação às restantes concorrentes, não encontramos valores relativos às suas quotas de
mercado.
Posicionamento estratégico da empresa e dos concorrentes
Nesta tabela, é visível as diferenças existentes entre a Mood e os seus concorrentes directos.
Como foi referido anteriormente, a Tassimo é a marca que mais próxima está no nosso
conceito, uma vez que dispõe de várias bebidas em cápsula. Contudo, a Mood marca pontos
por dispensar a utilização de máquina, e pelo facto das suas cápsulas serem solúveis e
poderem ser consumidas em qualquer lugar.
Marca/Produto Nespresso Delta Q Dolce Gusto Tassimo MOOD
Cápsulas de café 16 8 3 18 3
Cápsulas multi-
bebidas - 1 chá 7 14 5
Máquinas 4 3 3 4 -
Acessórios
Serviço -
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Em relação ao posicionamento estratégico, verificamos o seguinte:
Quanto ao nosso posicionamento, a Mood opta por uma estratégia de especialização uma vez
que se concentra numa só linha de produtos relacionados com o produto mãe. O nosso
objectivo primordial passa por nos centrarmos nos produtos que vendemos e tentar melhorá-
los, bem como os canais e formas de distribuição que iremos utilizar.
Isto deve-se em parte ao facto da Mood estar na fase inicial da sua vida e visto que os seus
recursos são limitados, resolvemos apostar em poucas combinações produto/mercado.
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2.4. Análise Swot
Pontos fortes Pontos fracos Ameaças Oportunidades
A não utilização de
máquina de café.
A imagem que está
associada ao café solúvel.
Concorrentes do sector
expresso e outras
grandes marcas de café.
Apresentar uma variada
gama de produtos
proporciona uma maior
rentabilidade.
Possibilidade de poder
beber café em qualquer
lugar.
O facto de ser um produto
desconhecido leva à
desconfiança por parte dos
consumidores.
A actual conjuntura
económica não favorece
a entrada de novos
produtos.
O facto de ser um produto
dirigido a grande parte da
população com o qual
todos se podem
identificar.
Diferente modo de
degustar café.
Dificuldade em atingir o
posicionamento
pretendido.
Por ser uma marca nova
existe uma maior
dificuldade em
rentabilizar o
investimento aplicado.
A tradição no consumo de
café está enraizada na
cultura portuguesa.
Preço mais acessível em
relação aos concorrentes.
O facto de a Mood não
estar vinculada a nenhuma
marca dificulta a sua
aceitação pelo mercado.
Ideia susceptível de ser
copiada pela
concorrência
Trata-se de um conceito
pouco explorado, que lhe
confere uma certa
vantagem competitiva.
Oferta diversificada de
produtos.
Mais do que um café, um
modo de ser e estar na
vida.
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2.5. Análise PEST
Variável Político-Legal
Tendo em conta o facto de as nossas capsulas serem compostas por um material
solúvel e biodegradável, estas não constituem um desperdício extra pelo que não tem
de ser eliminadas ou recicladas, não poluindo o ambiente.
Por existirem leis que regulamentam a composição dos alimentos, a Mood deve
demonstrar uma atitude consciente e responsável perante os parâmetros
estabelecidos.
O desenvolvimento das leis e medidas governamentais afectam fortemente as
decisões de marketing, assim, as empresas tem obrigatoriedade de obedecer às regras
impostas pelo estado. Tanto mais que o incumprimento das imposições legais pode
ocasionar grandes sanções a própria empresa e até em casos mais graves á sua
dissolução.
Uma questão de enorme importância é a poluição, os governos criam medidas para
impedir que ela se expande ainda mais.
Segundo o Decreto-Lei n.º 53/89 de 22 de Fevereiro, muito embora a legislação
existente sobre cafés tenha já tomado em consideração algumas das regras
comunitárias relativas a este tipo de produtos, as alterações entretanto surgidas e a
necessidade de se alargar o âmbito da legislação à caracterização de certos produtos e
matérias-primas até agora não regulados exigem a sua revisão e adequação à
conjuntura actual. Com o presente diploma, que fixa os parâmetros fundamentais para
a caracterização dos diferentes tipos de café, seus sucedâneos e respectivas matérias-
primas, estabelece regras para o seu acondicionamento e rotulagem e sintetiza a
legislação dispersa existente, pretende-se atingir esses objectivos, promovendo-se
simultaneamente condições que garantam maior transparência do mercado e evitem
situações de concorrência desleal entre os próprios agentes económicos.
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Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o
seguinte:
Artigo 1.º
Âmbito
O presente diploma estabelece as características, formas de acondicionamento e
regras de rotulagem a que devem obedecer o café e seus extractos, os sucedâneos de
café e seus extractos, bem como as misturas destes produtos.
Artigo 2.º
Definições
Para efeitos deste diploma, entende-se por:
a) «Café» - a semente ou grão de plantas cultivadas do género Coffea, bem como os
produtos derivados, em diferentes estados de transformação, utilizados como género
alimentício;
b) «Extracto de café» - o produto, mais ou menos concentrado, contendo os princípios
solúveis e aromáticos do café e obtido a partir deste, torrado e moído, por processos
físicos, utilizando apenas a água como meio de extracção, com exclusão de qualquer
processo de hidrólise por adição de ácido ou de base, podendo conter também óleos
insolúveis que provenham do café, bem como vestígios de outros componentes
insolúveis não provenientes da água de extracção e, eventualmente, vestígios de
antiaglomerantes no caso previsto no artigo 5.º;
c) «Sucedâneo de café» - o produto vegetal torrado que, depois de moído, serve para
preparar infusão inócua destinada a substituir o café como bebida;
d) «Extracto de sucedâneo de café» - o produto, mais ou menos concentrado, obtido
de sucedâneo de café por extracção com água, excluindo os processos de hidrólise por
adição de ácido ou de base.
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Artigo 3.º
Matérias-primas
1 - No fabrico dos produtos de café a que se refere o presente diploma apenas é
permitido utilizar como matéria-prima o café verde proveniente de frutos sãos e
maduros, correctamente preparado, descascado e desprovido do tegumento exterior,
em bom estado de conservação e de sanidade, com cor própria e cheiro normal, cuja
infusão apresente sabor e aroma próprios do tipo de café e ainda as seguintes
características:
a) Teor de corpos estranhos - máx. 1%;
b) Teor de defeitos provenientes do fruto do cafeeiro, com exclusão dos grãos
partidos - máx. 10%;
c) Perda de massa por secagem - máx. 12,5%.
2 - Os sucedâneos de café apenas podem ser obtidos a partir de:
a) Raiz das variedades cultivadas de chicória;
b) Semente de cevada;
c) Semente de centeio;
d) Grão preto.
3 - Os produtos antes mencionados devem apresentar-se devidamente limpos, secos,
em bom estado de conservação e com características próprias para o consumo
humano.
4 - As sementes de cevada e centeio devem ainda apresentar-se isentas de glumas e
glumelas e com um máximo de 3% de casca solta.
Artigo 4.º
Denominações e características dos produtos
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1 - Os produtos obtidos das matérias-primas referidas no artigo anterior só podem ser
comercializadas nas seguintes formas de apresentação e sob as seguintes
denominações:
a) «Café torrado» - o produto obtido por torra de café verde, com a cor e o aroma
próprios e ainda as seguintes características:
I) Teor de corpos estranhos ao café em relação à matéria seca - máx. 0,5%;
II) Teor de grãos defeituosos, incluindo os partidos e os cabornizados - máx. 8%;
III) Perda e massa por secagem - máx. 5%;
IV) Teor de cinza em relação à matéria seca - máx. 5%;
V) Teor de cloretos na cinza, expresso em cloro - máx. 1%;
VI) Extracto aquoso em relação à matéria seca:
Máx. 20% nas arábicas;
Máx. 30% nas robustas;
VII) Teor de cafeína em relação à matéria seca:
Mín. 1,2% nas arábicas;
Mín. 2% nas robustas;
b) «Café torrado moído» - o produto obtido por moenda do café torrado, mantendo
as características deste, excepto quanto à perda de massa por secagem, cujo limite
máximo é de 6%;
f) «Extracto seco de café», «café solúvel» ou «café instantâneo» - o extracto seco de
café, em pó, grânulos, palhetas, barras ou qualquer outra forma sólida, com um teor
mínimo de 95% (m/m) de matéria seca proveniente do café, contendo apenas
substâncias resultantes da respectiva extracção;
g) «Extracto de café em pasta» - o extracto do café, no estado pastoso, com um teor
de 70% a 85% (m/m) de matéria seca proveniente do café, contendo somente
substâncias resultantes da respectiva extracção;
h) «Extracto líquido de café» - o extracto de café, no estado líquido, com um teor de
15% a 55% (m/m) de matéria seca proveniente do café, podendo apenas conter, além
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das substâncias resultantes da respectiva extracção, açúcares, torrados ou não, numa
proporção que não ultrapasse os 12% (m/m);
i) «Café-bebida» - a bebida obtida a partir da água e do café torrado moído, numa
proporção deste não inferior a 6 g por chávena ou 12 g/dl de bebida;
s) «Mistura solúvel com ...% de café» - o extracto obtido a partir de uma mistura de
20% a 60% de café, com um ou mais dos seus sucedâneos, em pó ou noutra forma
sólida, com um teor mínimo de 95% (m/m) de matéria seca proveniente daqueles
produtos, contendo apenas substâncias resultantes da respectiva extracção e de modo
a garantir no produto final um teor de cafeína correspondente à percentagem de café
indicada no rótulo, considerando-se sempre que o teor de cafeína do extracto de café
utilizado é de, pelo menos, 4,6%;
t) «Mistura solúvel de ... com ...» - o extracto obtido a partir de uma mistura de dois ou
mais sucedâneos de café, em pó, ou outra forma sólida, com um teor mínimo de 95%
(m/m) de matéria seca proveniente daqueles produtos, contendo apenas substâncias
resultantes da respectiva extracção.
2 - Os géneros alimentícios definidos nas alíneas a) a h) do número anterior devem
qualificar-se de «descafeinados» sempre que apresentem um teor de cafeína,
expresso em cafeína anidra, não superior a 0,10% (m/m) nos cafés torrados e a 0,30%
(m/m) da respectiva matéria seca proveniente do café nos extractos de café.
Artigo 5.º
Aditivos e auxiliares tecnológicos
1 - No fabrico do café solúvel e de extractos (em pó) de sucedâneos de café,
destinados a serem utilizados em distribuidores automáticos e expressamente
rotulados como tal, é permitido o uso dos antiaglomerantes a seguir mencionados,
estremes ou em mistura, num teor total que não ultrapasse 0,5%:
2 - Como solvente de extracção da cafeína para obtenção dos produtos descafeinados,
apenas é permitido o uso do diclorometano, admitindo-se como resíduo máximo um
teor de 5 mg/kg no produto final.
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Artigo 6.º
Métodos de análise
Para efeitos de verificação das características dos produtos referidos no artigo 4.º
serão utilizados os métodos de colheita, de preparação da amostra e de análise
definidos nas respectivas normas portuguesas ou, na sua falta, os estabelecidos pelo
Instituto de Qualidade Alimentar.
Artigo 7.º
Acondicionamento
1 - Os géneros alimentícios abrangidos pelo presente diploma, quando pré-embalados
e destinados ao consumidor final, devem ser acondicionados em embalagens
adequadamente vedadas, de material inerte e impermeável em relação ao conteúdo,
inócuo e que garanta a conservação das suas características organolépticas.
2 - O café, os sucedâneos de café e suas misturas apenas podem ser vendidos a
retalho, não pré-embalados, em estabelecimentos dotados de boas condições
higiénicas e que disponham de sistemas de acondicionamento e de exposição
adequados à natureza dos produtos a comercializar.
5 - Quando comercializados a retalho, em embalagens entre 25 g e 10 kg, o café
solúvel, o extracto de café em pasta, a chicória solúvel, o extracto de chicória em
pasta, a cevada solúvel e suas misturas só poderão ser vendidas nas quantidades
líquidas de 50 g, 100 g, 250 g, este último somente para os extractos e respectivas
misturas destinadas aos aparelhos de distribuição automática, 300 g, apenas para os
extractos de café, 500 g, 750 g, 1 kg, 1,5 kg, 2 kg, 2,5 kg, 3 kg e outros múltiplos do
quilograma.
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7 - Para o café torrado moído e o café solúvel, descafeinados ou não, são ainda
permitidas embalagens com a quantidade líquida mínima de, respectivamente, 6 g e 2
g, designadas por «dose individual».
8 - Nos hotéis, restaurantes e estabelecimentos similares o café solúvel só pode ser
servido ao consumidor em embalagens designadas por «dose individual».
Artigo 8.º
Rotulagem
2 - Para além do disposto no número anterior, a rotulagem terá de incluir ainda as
seguintes indicações:
a) A percentagem de café, na mistura com ...% de café e na mistura solúvel com ...%
de café;
e) A menção «Destinado aos distribuidores automáticos», no café solúvel e na chicória solúvel,
quando adicionados de antiaglomerantes.
Em matéria política este mercado beneficiou com a entrada de Portugal na União
Europeia e com a abertura das fronteiras, tendo em conta que o tornou mais atractivo,
bem como competitivo, para além de ter dinamizado a economia portuguesa.
Variável Económica
Uma vez que o mercado vive de ciclos económicos o actual momento que
atravessamos não é dos mais favoráveis à introdução de um novo produto com um
conceito revolucionário.
A actual conjuntura económica vai de encontro ao poder económico da população,
traduzindo se em fracas possibilidades de compra por parte dos portugueses.
Instabilidade dos países produtores
Variável social
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Na cultura portuguesa existe bastante tradição de consumo de café, o que potencia a
socialização.
Produto altamente consumido por todas as classes sociais e pela maioria das faixas
etárias.
Variável tecnológica
Pretendemos estabelecer parcerias com institutos e centros de investigação no âmbito
de desenvolverem uma solução tecnológica que sirva o nosso produto,
nomeadamente no que diz respeito à composição das cápsulas.
Depois de descoberta a solução tecnológica empregue nas nossas cápsulas, o objectivo
será patentear a ideia, de modo a que não seja copiada pelos concorrentes.
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2.6. Criação do Produto
2.6.1. Logótipo
A escolha do logótipo vem no seguimento daquilo que é a essência da Mood ao conjugar cores
vivas que representam os diferentes estados de espírito que a marca pretende enfatizar.
Adicionalmente, a sobreposição dos círculos reflecte a convergência das emoções inerentes
aos diferentes estados de espírito e variedades ou aromas de bebidas/cafés.
As tonalidades por nós escolhidas para ilustrar a Mood, assentam nas cores, encarnada, cor-
de-laranja, amarelo, verde e azul. A primeira simboliza o poder, a força a paixão e o calor. Já o
cor-de-laranja, representa entusiasmo, energia e alegria, características estas que estão
presentes no nosso ADN. Relativamente ao amarelo, é a cor da felicidade e de clarificação de
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pensamentos, algo que irá ocorrer ao beber as nossas cápsulas. No que respeita ao verde,
escolhemos esta cor uma vez que transparece uma sensação de frescura, calma e de bem-
estar. Por fim, a escolha do azul serve para simbolizar a tranquilidade e a clarividência.
2.6.2. Slogan
Como catchphrase da nossa marca optámos pelo seguinte slogan: “If you feel it, drink it!” uma
vez que simboliza a essência da Mood e o seu conceito central, cuja filosofia assenta na
máxima das emoções que se bebem.
A escolha do slogan em inglês prende-se com o espírito jovem, irreverente e universal da
marca, pretendendo desta forma abranger a maior fatia de público susceptível de consumir o
nosso produto nacionalmente e para exportação.
2.6.3. Mensagens
No interior das nossas cápsulas, resolvemos incluir uma mensagem inspiradora para
acompanhar as diferentes bebidas da Mood e associar a cada uma delas uma cor. Neste
sentido, pensámos nas seguintes mensagens:
Para o café encarnado, que corresponde ao dito café expresso (Electric Red), idealizámos as
seguintes mensagens:
De dissolver e chorar por mais;
Eternamente ligado à corrente;
Um café vale mais do que mil palavras;
Procura-se viciado em café.
Para o nosso “Deep Blue”, o nosso café descafeinado, atribuímos a seguinte mensagem:
Um oceano de tranquilidade;
Vai onde te leva o coração.
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Relativamente à nossa cápsula cappuccino, à qual chamámos “Goldccino”, escolhemos a
seguinte mensagem:
O óscar de melhor cappuccino;
Diz-me o que bebes e dir-te-ei quem és;
Crème de la crème.
Quanto à nossa cápsula “Orange Mix”, que corresponde a uma mistura de café e cereais, as
mensagens são:
Um rasgo de energia ao acordar;
Uma taça de energia logo pela manhã.
No que diz respeito à capsula verde, que representa a nossa variedade de chá verde intitulada
“Gentle Green”, decidimo-nos pelas seguintes mensagens:
Para não ficar verde de inveja;
Infusão de bem-estar.
Relativamente à nossa cápsula amarela de chá de camomila, que dá pelo nome de “Yellow
Sunshine”, a mensagem escolhida é:
As emoções à flor da camomila;
Remédio santo.
Para o chocolate preto, que tem o nome de “Dark Pleasure” e a cápsula preta, optámos pelas
seguintes mensagens:
O lado negro da Mood;
Sem pecados na culpa.
No que diz respeito ao chocolate de leite, de cápsula branca denominada “White Pleasure”,
decidimos escolher a seguinte frase:
Até que a última gota nos separe;
Emoção é o meu nome do meio.
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Com estas mensagens pretendemos transmitir uma sensação descontraída e humorística que
vai de encontro ao espírito da Mood.
2.6.4. USP/ Posicionamento
A nossa marca assume-se como uma marca de café, chá e chocolate solúvel. A ideia seria
conseguir criar uma embalagem de material solúvel e não nocivo para a saúde, que contenha
no seu interior as nossas bebidas.
Desta forma, seria possível beber café em casa, sem ter de adquirir máquinas expresso.
O nome por nós escolhido foi Mood. Esta escolha prende-se com o facto de querermos
associar à experiencia de consumo os diferentes estados de espirito e mensagens inspiradoras.
A principal característica que nos distingue dos demais concorrentes é o facto de nos
apresentarmos como uma marca irreverente, inovadora e inspiradora, associando o acto de
beber qualquer um dos nossos produtos, a diferentes estados de espirito. Ainda, a escolha do
nome Mood é uma designação geral que nos possibilita alargar a gama de produtos a outros
derivados.
O nosso produto estrela é o Coffee Mood (gama de cafés que inclui café, descafeinado,
cappuccino e ainda uma mistura de café e cereais).
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2.6.5. Extensões de Linha
Além da nossa principal gama de cafés decidimos ainda alargar a nossa palete de produtos
para outras quatro ramificações, todas elas complementares ao acto de beber café.
Assim sendo e como alternativa ao café decidimos criar outras duas variedades: o chá e o
chocolate quente. No âmbito da oferta de chá, disponibilizaremos dois tipos de chá, o chá
verde e o chá de camomila. No que respeita ao chocolate, a nossa oferta passa pelo chocolate
negro e chocolate de leite.
Adicionalmente pensámos também na criação de bolachas, às quais chamamos Cookie Mood,
para acompanhar uma das nossas bebidas.
Com o objectivo de facilitar e de tornar acessível o consumo das nossas bebidas, resolvemos
criar uma Mug Mood (um recipiente portátil para possibilitar o consumo das nossas bebidas
em qualquer local, devido à tecnologia que permite o aquecimento da água.
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2.6.6. Público-alvo
A Mood destina-se a consumidores de café que sejam apreciadores de inovação e que tenham
a capacidade de pensar "fora da caixa", visto estarmos perante um produto arrojado que
pretende agitar o segmento do café solúvel.
Este produto tem por objectivo alcançar o maior número de consumidores possíveis,
abrangendo o sexo feminino e o sexo masculino com idades compreendidas entre os 18 e os
60 anos, visto que todos se podem identificar com a experiência inovadora que a Mood
oferece.
Este café também se destina a consumidores que tanto consomem café fora de casa como o
procuram fazer de uma forma cómoda no conforto do seu lar.
Posto isto, a Mood dirige-se principalmente às classes média-baixa e média-alta, o que não
significa que as restantes classes não possam adquirir o produto. Queremos, acima de tudo,
que a Mood seja uma marca acessível e diferente de todas as outras presentes no mercado.
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2.7. Estudo de Mercado
2.7.1. Teste aos hábitos de consumo
Com este teste pretendeu-se averiguar os hábitos de consumo de café entre os indivíduos da população portuguesa para o qual reunimos uma amostra de 100 indivíduos, tentando inquirir indivíduos das mais diversas faixas etárias, de modo a obter uma amostra o mais variada possível.
Neste questionário inquirimos as pessoas sobre os seus costumes e hábitos em relação ao consumo de café, para recolhermos pistas sobre os locais mais procurados para o seu consumo, sobre a frequência com que bebem e os produtos mais comuns que acompanham esta bebida.
1. Idade
Menor de 18
Entre 18 e 30
Entre 31 e 40
Entre 41 e 50
Entre 51 e 60
Mais de 60
2. Sexo
Feminino Masculino
3. Ocupação
Estudante
Trabalhador por conta própria
Trabalhador por conta de outrem
Desempregado
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Reformado
Outro (especifique)
4. Tem por hábito beber café?
Sim
Não. Se não, não responda às seguintes perguntas.
5. Com que frequência bebe café?
Diariamente Regularmente Raramente Nunca
6. Quantos cafés bebe por dia?
1 2 a 3 3 a 4 4 a 5 Mais de 5
7. Porque razão bebe café?
Satisfação Hábito Necessidade
8. Onde bebe café?
Casa Trabalho Cafés/Restaurantes
9. Destes produtos, com quais costuma acompanhar o seu café?
Chocolate Bolo Biscoito Nenhum dos anteriores
10. Para além do café, qual destes produtos consome mais?
Chá Cappuccino Chocolate Quente
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2.7.2. Teste de Conceito
Adicionalmente ao teste sobre os hábitos de consumo de café da população, decidimos levar a
cabo um teste de conceito, para testarmos a viabilidade da nossa ideia e produto. Tentámos
por isso aferir se os individuos da nossa amostra têm por hábito beber café solúvel, qual a sua
percepção em relação a este produto, e se estariam dispostos a comprar o nosso produto e a
que preço. Segue o questionário realizado.
1. Idade
Entre 18 e 30
31 a 40 41 a 50 51 a 60 Mais de 60 anos
2. Sexo
Feminino
Masculino
3. Ocupação
Estudante
Trabalhador por conta própria
Trabalhador por conta de outrém
Desempregado
Reformado
Outro (especifique)
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4. Alguma vez bebeu café solúvel? (O café solúvel ou café instantâneo é fabricado apenas com a utilização de café e água e pode ser encontrado sob a forma de pó ou grânulos)
Sim
Não. Se não, não responda às seguintes questões
5. Qual a sua opinião em relação ao café solúvel?
? É de fraca qualidade
Qualidade aceitável
Boa qualidade
6. Estaria disposto a comprar cápsulas de café solúvel?
Sim
Não
7. Tendo em conta de que não necessitaria de comprar uma máquina de café, estaria disposto a compra cápsulas de café solúvel?
Sim
Não
8. Se sim, que preço estaria disposto a pagar por cápsula?
0,20€
0,30€
0,40€
mais de 0,40€
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2.7.3. Análise e Interpretação de Resultados
2.7.3.1. Questionário Hábitos de Consumo
1. Idade
A idade dos nossos inquiridos compreende maioritariamente a faixa etária entre os 18 e 30
anos, o que indicia que grande parte da nossa amostra é jovem.
De seguida, 19% dos nossos inquiridos pertencem ao intervalo de idades entre 51 e 60 anos, o
qual é bastante pertinente para nós, uma vez que queremos alcançar uma população mais
madura.
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Logo atrás surgem os indivíduos com idades compreendidas entre os 41 e os 50 anos, bem
como os indivíduos entre os 31 e 40 anos, representando respectivamente, 16% e 11% da
nossa amostra.
Em menor número aparecem os menores de 18 anos e os maiores de 60 anos, ambos
representando 3% do total de inquiridos. Isto deve-se ao facto de serem as duas classes que
menos consomem café.
2. Sexo
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Quanto ao sexo dos inquiridos, verifica-se que a maioria (cerca de 60%) é do sexo feminino e
os restantes 40 % pertencem ao sexo masculino.
3. Ocupação
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Em relação à ocupação, 60% dos indivíduos trabalha por conta de outrem, aproximadamente
35% são estudantes. Os restantes inquiridos são trabalhadores por conta própria e
desempregados, cada um com 5%. Não registamos nenhuma resposta na categoria de
reformado.
4. Tem por hábito beber café?
A esmagadora maioria (82%) é consumidor de café, por oposição a 19% dos inquiridos que não
tem por hábito beber café. Estes dados vem comprovar a ideia de que Portugal é um país com
tradição no consumo de café.
5. Com que frequência bebe café?
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A maior parte dos inquiridos que respondeu que tem por hábito beber café consome-o
diariamente. Com 21,74% seguem-se os consumidores que bebem café regularmente,
seguidos pelos que consomem esta bebida raramente.
6. Quantos cafés bebes por dia?
Nesta questão, as respostas dividem-se maioritariamente entre 1 e 2 a 3 cafés por dia, sendo
que os separa a percentagem mínima de 3%. Muito atrás surgem aqueles que bebem de 3 a 4
cafés por dia, perfazendo 8% da amostra. Com muito pouca expressão estão presentes os
consumidores que bebe de 4 a 5 cafés por dia. Por ultimo, não se registou qualquer resposta
na opção “mais de 5”.
7. Por que razão bebe café?
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Em relação aos motivos pelos quais os consumidores bebem café, a grande maioria, com cerca
de 73% fá-lo com satisfação. Seguidamente, com aproximadamente 26% e 23%, seguem-se os
indivíduos que bebem café por hábito e por necessidade, respectivamente.
8. Onde bebe café?
A maior parte dos indivíduos inquiridos tem por hábito beber café em cafés e restaurantes. O
lar é, segundo apurámos, o segundo sítio onde os indivíduos bebem mais café. O trabalho, por
sua vez, é o sítio onde os inquiridos menos consomem café, apesar de ter uma taxa de
resposta de 47%.
9. Destes produtos, com quais costuma acompanhar o seu café?
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Com base na observação do gráfico, verificamos que a maioria dos consumidores não costuma
acompanhar o café com nenhuma das opções acima referidas- bolo, biscoitos e chocolates-
que reúnem, respectivamente, 18%, 16% e 10% das referências dos consumidores.
10. Para além do café, qual destes produtos consome mais?
Na última pergunta do teste de hábitos de consumo, tentámos apurar que outros produtos
associados ao consumo de café os nossos inquiridos consomem. Feitas as contas, constatámos
que a amostra recolhida opta, na sua maioria, pelo chá (75%), com as opções de cappuccino
(18%) e chocolate quente (13%) a conquistarem o segundo e terceiro lugar das referências dos
inquiridos.
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2.7.3.2. Questionário Teste de Conceito
1. Idade
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Começámos por apurar a idade dos inquiridos que ronda entre os 18 e os maiores de 65 anos. Contas feitas regista-se uma predominância de respostas por parte da faixa etária compreendida entre os 18 e os 30 anos com 32%, sendo que logo de seguida surgem os inquiridos de 41 a 50 anos (22%), os de 31 a 40 (21%) e por fim, os de 51 a 60 anos (20%). Menos representativo está a faixa etária mais envelhecida, representando apenas 5% do total dos inquiridos.
2. Sexo
No que toca ao género, regista-se uma maior percentagem de respostas do sexo feminino (cerca de 70%) em contrapartida ao valor registado pela ala masculina (30%).
3. Ocupação
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De seguida, quisemos descobrir qual a ocupação dos inquiridos que responderam a este teste de conceito. Assim, a esmagadora maioria dos indivíduos é trabalhador por conta de outrem (61%), seguidos a larga distância pela classe dos desempregados (cerca de 16%) e dos estudantes (aproximadamente 15%). Com menor percentagem de respostas surgem as opções de trabalhador por conta própria (7%) e de reformados (1%).
Daqui concluímos que a grande maioria da nossa amostra encontra-se inserida no mercado de trabalho, e não ocupa as gigantescas fileiras de desempregados que se registam por toda a parte do país.
4. Alguma vez bebeu café solúvel? ( o café solúvel ou café instantâneo é fabricado apenas com a utilização de café e água e pode ser encontrado sob forma de pó ou grânulos).
A partir desta questão entramos no âmago deste inquérito de conceito, que é apurar se a nossa ideia tem futuro junto dos consumidores de café. Assim sendo, inquirimos quantos dos questionados experimentaram café solúvel ao longo da sua vida. Os resultados foram surpreendentes, com a esmagadora maioria a responder que sim (92%) contra apenas 8% de respostas negativas.
Este facto surpreendeu-nos visto que o café solúvel é o parente pobre do café, indicando assim que há uma grande fatia de potenciais consumidores do nosso produto que consome café no conforto do seu lar, o que é extremamente positivo para os fins que temos em vista relativamente à nossa ideia.
5. Qual a sua opinião em relação ao café solúvel?
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Posto isto, quisemos averiguar qual o juízo de valor que os potenciais consumidores formaram acerca do café solúvel. E pelo que apurámos, 64% dos inquiridos classificam o café solúvel com uma qualidade aceitável. Já 24% dos questionados considera que este tipo de café é de boa qualidade. Em contrapartida, cerca de 12% da amostra tem uma má opinião acerca do mesmo, afirmando que é de fraca qualidade.
Estas respostas vêm suportar a teoria presente na resposta anterior de que o café solúvel é, de facto, uma alternativa viável ao café dito tradicional e que existe um vasto leque de potenciais consumidores susceptíveis de aderirem ao conceito da Mood.
6. Estaria disposto a comprar cápsulas de café solúvel?
Nesta questão tentámos ser o mais directos possíveis, ao questionar a nossa amostra se enveredaria pela compra de cápsulas de café solúvel. Perante isto, obtivemos uma maioria de respostas afirmativas (74%) contra 26% de respostas negativas, o que é desde já um bom indicativo de que a nossa ideia é promissora e que reunirá bastantes adeptos.
7. Tendo em conta de que não necessitaria de comprar uma máquina de café, estaria disposto a comprar cápsulas de café solúvel?
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Quando confrontados com o facto de puderem dispensar a compra de uma máquina de café, os inquiridos continuam a mostrar-se receptivos à ideia de comprarem cápsulas de café solúvel. Pelo menos é o que a maioria das respostas indica: cerca de 77% são a favor e apenas 23% estão contra. Continuamos assim no bom caminho para que a Mood seja um sucesso junto dos consumidores.
7.1.Se sim, que preço estaria disposto a pagar por cápsula?
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Por último, pretendemos estimar qual o preço que os potenciais clientes estariam dispostos a pagar por cápsula. Contas feitas, a grande maioria das respostas cifrou-se na opção mais barata – 0,20€ - com 77% do total de respostas da nossa amostra. Segue-se com aproximadamente 18% a opção relativa aos 0,30€, enquanto a alternativa mais dispendiosa – 0,40€ - ronda os 5% de respostas.
Esta questão permite-nos deduzir qual será o preço de venda que devemos estabelecer para as nossas cápsulas solúveis, isto se queremos que a nossa ideia tenha sucesso junto do público-alvo, obtendo também alguma margem de lucro que nos permita sustentar durante os primeiros anos de actividade.
2.8 Marketing Mix
2.8.1. Produto
Em relação à durabilidade e tangibilidade, podemos afirmar que o nosso produto é
considerado um bem durável, por se tratar de um bem tangivel consumido uma única vez.
Quanto à sua classificação enquanto bem de consumo, classificamos os nossos produtos como
bens de conveniência, uma vez que as bebidas que vendemos são aquelas que o consumidor
compra com frequência, imediatamente e com um esforço mínimo.
A nossa identidade de marca é explicada pelas seguintes dimensões:
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Forma/ Caracteristicas- Os produtos da Mood são apresentados sob a forma de
cápsulas solúveis e acondicionados em packs de cartão de forma cúbica, apresentando uma
forma ergonómica, concebida com um design único e que vai de encontro à essência da Mood.
Durabilidade – O nosso produto tem uma validade de 1 mês desde que dentro do
pack, depois de retirado para consumo, este só pode ser utilizado uma vez.
Estilo – O nosso produto pode ser encontrado sob a forma de packs com aparência
cúbica (consultar anexos). A nossa marca assume-se como jovem, irreverente, moderna e
ousada.
2.8.2. Canais de Distribuição
Os canais de distribuição respeitam à selecção da melhor forma de fazer chegar o produto ao
consumidor, desta forma os tipos de canais de distribuição escolhidos pela Mood, são
indirectos e directos.
Indirectos, uma vez que a Mood recorre a parceiros de distribuição para colocar os seus
produtos à venda nas grandes superfícies comerciais ( Hiper e Supermercados), existindo um
único intermediário entre o produtor e o consumidor.
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E canal de distribuição directo através da nossa página web com venda online, em que
disponibilizamos junto do consumidor final toda a gama de produtos da Mood, contando
apenas com o apoio logístico para a entrega do produto.
2.8.3. Preço
O método de determinação de preço por nós escolhido foi a técnica markup, onde
adicionamos um markup padrão ao custo do produto.
O grupo definiu que os custos unitários das nossas cápsulas seriam de 0,25cêntimos, e o
markup desejado sobre as vendas de 20%.
Assim, e tendo em conta a seguinte fórmula de cálculo do preço mark-up:
Preço de markup = custo unitário =
(1-retorno desejado sobre as vendas)
Preço markup= 0,25 = 0,3125€
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(1- 0,20)
O nosso preço de venda ao público seria aproximadamente de 0,31 cêntimos. Mas, uma vez
que a Mood não vende cápsulas avulso, somente em packs, o preço de cada embalagem será
calculado tendo em conta o P.V.P de cada cápsula pela quantidade de cápsulas de cada pack.
Assim, o preço de um pack e tendo em conta que cada embalagem contém 15 cápsulas, seria
de= 0,3125 * 15 = 4,69€
2.8.4. Comunicação
O grupo planeia utilizar para levar a cabo a sua campanha de comunicação, os seguintes meios:
Criação de página oficial da Mood, de forma a estabelecer um meio de comunicação entre a marca e os clientes, aproveitando a extrema popularidade das redes sociais junto dos consumidores e de ser um excelente veículo para alcançar a maioria da população, sendo gratuito e extremamente massificado
- Acções de Street Marketing
Com isto pretendemos promover nas ruas de Lisboa o lançamento da nossa marca, com acções de degustação e animação junto da população, por forma a aproximar-se de e cativar o maior número de pessoas possíveis, estabelecendo um posicionamento claro, forte e
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Ano Lectivo 2012/2013 [PROJECTO - MOOD]
destemido. Nesta acção de Street Marketing distribuíremos um pack promocional composto por uma cápsula representativa de um dos nossos produtos.
- Promoção de Vendas em Hiper e Supermercados
Com o fim de dar a conhecer e dar a provar a gama de produtos junto dos potenciais consumidores, aproveitando estes locais promocionais estratégicos para vender a todos os interessados e conquistar novos públicos.
- Criação de página web com loja online (em www.teammood.wix.com/mood)
Na nossa loja online damos a conhecer um pouco da história da Mood, bem como a nossa variada gama de produtos, uma secção de FAQ’s, novidades e passatempos, informação actualizada regularmente e os nossos contactos para obtenção de informacões adicionais e esclarecimento de dúvidas que os clientes e possíveis interessados possam ter.
- Press Release
Para dar a conhecer aos media o lançamento e divulgação da Mood, pretendemos investir nesta acção de comunicação que consiste na criação de uma informação promocional enviada aos órgãos de comunicação social com o objetivo de ser divulgada ou tratada como fonte de informação produzida por esses órgãos – Televisão, Revistas, Jornais e publicações especializadas.
- Campanha Teaser suportada de Outdoors
Aquando do lançamento da nossa marca, pensámos em apostar numa campanha teaser suportada por Outdoors, distribuídos em locais estratégicos por todo o país.
A mensagem teaser será esta:
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Decidimos recorrer a várias imagens representativas dos vários estados de espírito que se coadunam com a essência da Mood. Com a escolha destas imagens ilustrativas, queremos demonstrar que a Mood se dirige a todos os géneros e tipos de pessoas, independentemente da situação, escolhas ou preferências dos consumidores, não simbolizando um estilo de vida, mas sim um estado de alma.
Depois da mensagem teaser, apresentamos a mensagem revelação:
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Utilizando as mesmas figuras ilustrativas da mensagem teaser, desta feita, incluímos o logo da Mood de forma a revelar a marca.
A distribuidora de outdoors pela qual optámos foi a Cemusa, que tinha a relação entre preço e local de outdoor mais apelativa e conveniente para a nossa campanha.
Os locais que acreditamos serem mais importantes para a distribuição dos nossos outdoors e para este tipo de publicidade são os seguintes:
Lisboa; Seixal; Sintra; Vila Nova de Gaia; Maia.
A razão pela qual escolhemos a zona do Seixal e Sintra além da de Lisboa, é por serem locais estratégicos em que habitam um grande número de pessoas e onde grande parte da população passa para chegar ao seu local de trabalho ou para outros destinos que não laborais.
Escolhemos a zona de V. N. Gaia e da Maia pois eram, de entre as opções possíveis no campo dos outdoors, aquelas que acreditamos criarem mais impacto entre a população da região do Norte do país.
Os preços para os locais que escolhemos são os seguintes:
Local Face/Tempo Preço
Lisboa 1 Face/15 dias 950€
Seixal 1 Face/15 dias 700€
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V. N. Gaia 1 Face/15 dias 700€
Maia 1 Face/15 dias 700€
Sintra 1 Face/15 dias 700€
A distribuição de faces será feita de seguinte forma:
Lisboa | 8 Faces | 15200€Seixal | 6 Faces | 8400€V. N. Gaia | 4 Faces | 5600€Maia | 4 Faces | 5600€Sintra | 4 Faces | 5600€
Orçamento para 1 mês : 40400€
O orçamento total para a nossa campanha teaser será de 40.400€, sendo que nos primeiros quinze dias terá lugar a mensagem teaser e, nos restantes dias, a mensagem revelação.
- Criação de Catálogo promocional
Este estará disponível na nossa loja online bem como nos lineares de venda, com o objectivo de informar e publicitar a gama de produtos que a Mood oferece, bem como informação adicional sobre os modos de preparação e conservação do produto.
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- Aposta em Trade Shows
Aproveitar feiras, seminários ou conferências empresariais, para captar a atenção dos media, apresentando assim o nosso produto de forma a causar impacto no mercado, junto daqueles que irão promover a Mood ao público em geral, complementando esta estratégia com a sua divulgação na Internet, e a sua comunicação prévia junto dos media. Para tal, iremos preparar apresentações, kits de produtos, folhetos informativos, entre outras técnicas que acharmos pertinentes.
- Criação de um flash mob num local a especificar
Como marca jovem e irreverente, a Mood não pode deixar de efectuar esta acção promocional tão caricata e na moda que alia uma sequência coreográfica planeada com o intuito de promover a marca; a título de exemplo planeamos executá-lo numa sala de aula, direccionando-a para um público maioritariamente jovem. Adiante pretendemos efectuar outras situações do género que se coadunem com os outros públicos-alvo.
- Criação de pack/embalagem
A ser disponibilizado nos pontos de venda, atingindo os objectivos principais: identificação da marca, transmição de informações descritivas e persuasivas ; facilitação do transporte e a protecção do produto; fornecimento de orientações sobre a armazenagem em casa, e fornecimento de orientações sobre o consumo do produto. ( Ver anexos)
2.9. Cronograma
Jan
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
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Street MarketingPromoções de VendasPress ReleaseTrade ShowsCampanha TeaserFlash Mob
Legenda:
Facebook – A gestão da página estará activa durante todo o ano
Street Marketing – A Mood pretende levar a cabo acções de Street Marketing no mês inicial para dar a conhecer o produto, e no mês de Dezembro, reavivando a memória dos consumidores e aproveitando a época natalícia, para dar enfâse às nossas gamas de chás e chocolates quentes tão apetecíveis nos meses mais frios
Promoções de Vendas – A nossa marca quer apostar nas acções de promoção de vendas em híper e super mercados nos primeiros meses de lançamento, com o intuito de dar a conhecer os nosso produtos aos consumidores, e mais tarde, a seguir ao verão, para reavivar a memória dos clientes usuais e captar clientes potenciais.
Press Release – a Mood pretende no seu primeiro e segundo mês de lançamento apostar em press releases para divulgar junto dos media a nossa marca e produtos.
Trade Shows – A mood estará presente em feiras pontuais, cujas datas ficam por acertar.
Campanha Teaser – Para dar apoio ao lançamento da Mood, a nossa marca resolveu apostar numa campanha teaser no primeiro mês de actividade para despertar a curiosidade dos nossos potenciais clientes.
Flash Mob – A mood quer apostar numa única acção de Flash Mob, a realizar no 3º mês de actividade ( Março)
2.10. Orçamento Despesas de Comunicação
Descrição Valor
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Outdoors 40.400€
10 Dançarinos Profissionais Flash Mob 300€
10 Promotores Street Marketing 3.500€
Produção Gráfica 2.000€
Registo de Domínio 13€
Comissão para a Agência 20.000€
TOTAL: 66.213€
2.11 Projecções Financeiras
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Previsão de Vendas Ano 1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TotalNúmero de Packs 800 1000 1500 2000 3000 3500 4000 5000 5000 7000 8000 10000 50800Preço do Pack 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69 4,69Total de Vendas 3.752 4.690 7.035 9.380 14.070 16.415 18.760 23.450 23.450 32.830 37.520 46.900 238.252
Margem BrutaMargem bruta 20% 750 938 1.407 1.876 2.814 3.283 3.752 4.690 4.690 6.566 7.504 9.380 47.650
Previsão de Custos Ano 1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TotalCustos Fixos 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200 14.400Custos Variáveis 1.000 1.000 600 400 350 500 500 700 300 300 1.500 1.500 8.650
Margem Liquída-
1.450-
1.262 -393 276 1.264 1.583 2.052 2.790 3.190 5.066 4.804 6.680 24.600O projecto da Mood prevê uma evolução progressiva das vendas, atingindo o seu pico de
vendas na época natalícia, altura que queremos realizar um refrescamento da gama de
produtos da Mood aproveitando a época de troca de presentes do Natal.
Assim, e segundo as nossas projecções, o total de vendas que esperamos atingir no nosso
primeiro ano de actividade é de 50,800 unidades vendidas atingindo 238.252 mil euros em
vendas.
Tendo em conta a margem bruta por nós fixada (20%) e depois de serem descontados os
custos totais, a Mood prevê obter no primeiro ano de actividade uma margem líquida de
24.600€.
2.12 Considerações Finais e Conclusão
Agora que chegámos ao final desta epopeia é tempo de fazermos uma retrospectiva acerca do
caminho percorrido.
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Ano Lectivo 2012/2013 [PROJECTO - MOOD]
Tudo começou há 4 meses atrás quando um grupo de 5 alunos se juntou com o objectivo de
realizar aquele que seria o projecto das suas vidas. De início tudo era uma miríade de emoções
e possibilidades acerca daquilo que poderíamos vir a fazer - a fronteira entre a imaginação
ilimitada e o sonho infinito era ténue - ideias mil, planos engenhosos e aquele entusiasmo
fervilhante que nos assola quando sabemos estar perante um trabalho que marcará as nossas
vidas.
Do sonho à realidade, o despertar foi alarmante: cedo percebemos que teríamos de descer das
nuvens o quanto antes para poisar os pés na terra revolta que nos aguardava. Entre opiniões
díspares e vastas possibilidades, o esboço da Mood acabou por ganhar vida: um café solúvel
associado a cores, emoções e estados de espírito. A ideia era ambiciosa, ousada e nunca antes
vista, mas nem por um momento tememos as críticas, dúvidas e inquietações de que por vezes
fomos alvo. Sabíamos para o que íamos, o que pretendíamos transmitir e nunca hesitámos em
defender e ter fé no conceito que criámos.
Como tal, da ideia à concretização foi uma árdua tarefa: a identificação dos pontos a abordar,
a planificação das acções propostas, os brainstormings intermináveis que tinham em mente a
exposição dos pontos de vista de cada elemento acerca do rumo que o projecto devia tomar, o
cumprimento dos prazos que havíamos fixado, a pressão que nos rodeava, a incerteza que nos
atingia nos momentos de maior fraqueza ou até mesmo o processo de aprendizagem
constante em torno da convivência entre os membros do grupo, uma vez que digerir as
opiniões, pontos de vista e personalidades de 5 pessoas tem muito que se lhe diga. Ninguém
disse que ia ser fácil, e por vezes não o foi, mas no final do dia estávamos todos a lutar pelo
mesmo objectivo: superar as adversidades e alcançar as metas propostas. Daí que afirmemos
que não só se tratou de um processo de aprendizagem profissional como também nos fez
perceber muito acerca do lado humano e psicológico do trabalho em grupo.
Dificuldades e receios à parte, agora que damos por encerrada esta jornada heróica, cremos
que optámos pelas opções que mais se adequavam aos fins que pretendíamos e às
possibilidades de que dispúnhamos. Assim sendo, salientamos o quão orgulhosos estamos
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deste projecto, estando gratos pela oportunidade que a cadeira em si proporcionou, ao deixar-
nos explorar e desenvolver uma ideia deliciosa e igualmente complexa quanto a Mood.
Não foi o trabalho de uma vida, mas foi o trabalho das nossas vidas, aquele que mais desafios
nos colocou e pôs todos os nossos conhecimentos à prova. E é graças a ele que nos sentimos
mais aptos, confiantes e motivados por ingressar no complicado mundo laboral. Somos Mood,
somos humanos, aprendemos e erramos – e somos melhores por isso – porque se somos o
que somos hoje, a ele lhe devemos.
3. Parte Pós Textual
3.1. Apêndices e Anexos
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Figura 1- Lado Direito Embalagem Figura 2- Perspectiva da Embalagem
Figura 3- Abertura da Embalagem
3.2. Bibliografia
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Diário da Républica Electrónico http://www.dre.pt
KOTLER, Philip – Administração de Marketing. 12º ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006
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