Download - Liberdade e Baixada do Glicério
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B I E N V E N U E
ようこそ歡迎B E M
V I N D O 환영
“Como representar dois bairros tão ricos e tão pobres; ricos em cultura, em diversidade, povos e história; mas que ao mesmo tempo vive um grande dilema: a pobreza, degradação e o abandono.Para realizar o diagnóstico da área, resolvemos criar uma linguagem que foge daquilo que vemos quando visitamos a Liberdade ou a Baixada do Glicério, escolhemos uma linguagem que representa o novo, o novo que tudo isso pode ser. A proposta de revitalização é ‘secundária’, mas mesmo a análise dos fatos mostra como pode ser o novo ar deste local. Escolhemos tratar tudo isso com um ar mais pessoal e mais lúdico, deixamos o design falar por si só, mas também enaltecemos os nossos pontos e opiniões no decorrer da análise. Para tudo não virar uma confusão, setorizamos o caderno em 2 partes: Fatos e Análises; começamos com aquilo que é irredutível, os fatos da Liberdade e da Baixada do Glicério: fluxos, gabaritos, usos e tudo mais que compõe esta pesquisa; em Análises mostramos o nosso Olhar sobre estes fatos, tentamos por meios de textos argumentativos e diagramas demonstrar o nosso ponto e nossa visão.
Esperamos que seja do agrado do leitor! Rotacionar o caderno é intencional.”RESSALVA: TODOS OS DIAGRAMAS, FOTOS E TEXTOS FORAM IDEALIZADOS PELOS INTEGRANTES DO GRUPO, A NAO SER QUE DITO O CONTRÁRIO. ˜
U M T R A B A L H O P O R:
CECÍLIA COSTAANA JÚLIA MAGALHAESGABRIEL BRUGNARAISABELA MARQUESKELLY MUSSAQUINATÁLIA SAMPAIO
˜ AM4AU
AGOSTO/2015
VISUALIZE ESTE CADERNO DIGITALMENTE, GARANTIMOS UMA QUALIDADE SUPERIOR E VIVA A MAE NATUREZA!UTILIZE O QR CODE AO LADOOU ACESSE:
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B I E N V E N U E
ようこそ歡迎B E M
V I N D O 환영
“Como representar dois bairros tão ricos e tão pobres; ricos em cultura, em diversidade, povos e história; mas que ao mesmo tempo vive um grande dilema: a pobreza, degradação e o abandono.Para realizar o diagnóstico da área, resolvemos criar uma linguagem que foge daquilo que vemos quando visitamos a Liberdade ou a Baixada do Glicério, escolhemos uma linguagem que representa o novo, o novo que tudo isso pode ser. A proposta de revitalização é ‘secundária’, mas mesmo a análise dos fatos mostra como pode ser o novo ar deste local. Escolhemos tratar tudo isso com um ar mais pessoal e mais lúdico, deixamos o design falar por si só, mas também enaltecemos os nossos pontos e opiniões no decorrer da análise. Para tudo não virar uma confusão, setorizamos o caderno em 2 partes: Fatos e Análises; começamos com aquilo que é irredutível, os fatos da Liberdade e da Baixada do Glicério: fluxos, gabaritos, usos e tudo mais que compõe esta pesquisa; em Análises mostramos o nosso Olhar sobre estes fatos, tentamos por meios de textos argumentativos e diagramas demonstrar o nosso ponto e nossa visão.
Esperamos que seja do agrado do leitor! Rotacionar o caderno é intencional.”RESSALVA: TODOS OS DIAGRAMAS, FOTOS E TEXTOS FORAM IDEALIZADOS PELOS INTEGRANTES DO GRUPO, A NAO SER QUE DITO O CONTRÁRIO. ˜
C O N T E Ú D OF A T O S
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ONDE: LOCALIZAÇAO, BAIRROS E MARCOS
VISOES: PERSPECTIVAS, VISTAS
BANCO DE DADOS: POPULAÇAO, ÁREA E PLANO DIRETOR
HISTÓRIA: SÉC XIX, EVOLUÇAO E SÉC XX
TOPOGRAFIA
INSOLAÇAO
USOS E GABARITO
TRANSPORTE: SISTEMA VIÁRIO, NÓS, FLUXOS, TRANSPORTE PÚBLICO E RUÍDOS
ÁREAS VERDES
CHEIOS E VAZIOS
ÁREAS DEGRADADAS
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C O N T E Ú D OA N Á L I S E S
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˜HABITAÇAO
BIBLIOGRAFIA
OLHAR: RESUMO
MIGRANTES E IMIGRANTES
GLICÉRIO SOCIAL
VIADUTO E SEUS IMPACTOS
VIDA NO CORTIÇO
VOZES
POSSIBILIDADES
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DIAGRAMA DA CIDADE DE SAO PAULO˜
23º37’19.50’’ S46º37’19.50’’ O
LIBERDADE
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LIBERDADE
GLICÉRIO
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O DISTRITO DA LIBERDADE ESTA LOCALIZADO NO CENTRO DA CIDADE DE SAO PAULO E FAZ LIMITE COM A SÉ (NORTE), VILA MARIANA (SUL), CAMBUCI
(LESTE), BELA VISTA (OESTE).
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ÁREA DE ANÁLISE
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CATEDRAL DA SÉ E ESTAÇAO SÉ2
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M A R C O SOs marcos no bairro da Liberdade estao localizados no entorno da área de análise e sao importantes e conhecidos na cidade de Sao Paulo. Cada marco exerce influência de maneira diferente, seja em sua funçao, estética ou dessemelhança com o entorno.
˜˜ ˜
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2 -PORTAL TORILocalizado na Rua
Galvão Bueno, tal portal causa contraste com a
arquitetura típica brasile-ira e tem grande signifi-cado para os japoneses.
4 -POSTES JAPONESES
Por sua singularidade, tais postes marcam
presença no cenário do bairro da Liberdade;
estão localizados na Rua da Glória.
1 - METROLIBERDADE
Importante estação de metrô da Linha Azul a estação Liberdade foi inaugurada em 1975 e
movimenta em média 25 mil pessoas por dia.
ÁREA DE ÁNALISE
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3 - 1º DP Sé O estilo eclético do 1º Departa-mento de Polícia Civil da Sé causa contraste com o entorno. Este localiza-se no cruzamento da Rua da Glória com a Rua Américo de Campos.
5 - PARÓQUIA NOSSASENHORA DA PAZPresente na Rua Glicério, com uma arquitetura marcante e de grande destaque religioso, tal Paróquia é importante para os moradores que ali vivem.
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MAPA SEM ESCALA
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© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]
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© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]
L I B E R D A D E
XIXAo contrário do que muitos pensam, a ocupação urbana dos orientais no Brasil deu-se de forma vagarosa e violenta. Chamado inicialmente de Distrito Sul da Sé, o atual bairro da Liberdade era parte do Distrito da Sé, que fora estruturado pela Câmara Municipal de 14 de março de 1833. O longo trecho que ligava o centro de São Paulo à Zona Sul, conhecido como “caminho de Ibirapuera” ou “caminho de carro para Santo Amaro” era uma região dominada por chácaras de grande extensão territorial, marcadas pelo cultivo de chá. Desta forma, em 1863, dividiu-se tal lugar de forma que, anos à frente, em 20 de dezembro de 1905, originou-se o bairro da Liberdade, traçando-se as atuais Avenida Liberdade e Rua Vergueiro. As marcas da crueldade têm destaque no século 19: o que atualmente conhece-mos como Largo da Liberdade era, na época, conhecido como Largo da Forca, onde escravos fugitivos eram amarrados e execuções eram feitas. Também no século 19 tem-se início um processo de urbanização nada sutil. O conhecido “caminho de carro para Santo Amaro” foi ocupado por trilhos de bondes e, mais tarde, uma parte deste tornou-se a Rua Domingos de Moraes. Além disso, a necessidade de abrir caminhos para intensificar os fluxos comerciais acarretou um alargamento das ruas, contando com desapropriações de terras e imóveis. Praças, largos e ruas revestidas por paralelepípedos começam a surgir.
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PRAÇA DA LIBERDADEANTIGO LARGO DA FORCA
METRÔ LIBERDADE
SITUAÇAO ATUALDIAGRAMA FEITO PELO GRUPO
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“A LIBERDADE É A MAIOR COLONIA JAPONESA FORA DO JAPAO”˜
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PRAÇA DA LIBERDADE / LARGO DA LIBERDADE
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PRAÇAS E ÁREAS VERDES
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RUA DA GLÓRIA
RUA DA GLÓRIA
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L I B E R D A D E
XXA partir deste momento a influência oriental expandiu-se de tal forma que, no ano de 1969, através de um plano de reurbanização, se incluiu o crescimento do bairro com a expansão da Linha 1 Azul do Metrô. Anos depois, em 1974, o Bairro da Liberdade já estava totalmente implantado e marcado por decorações orientais em todas as suas construções, desde ruas e praças até às próprias edificações.Apesar dos elementos decorativos típicos do Japão, as estruturas dos edifícios são tradicionais da arquitetura de São Paulo, uma vez que o modo de construção japonês, constituído por grande uso de madeira, não se adapta com o clima bra-sileiro. O que se observa então, são edificações construídas à maneira brasileira, mas com decorações de fachadas japonesas. As fachadas de diversas lojas contam com elementos decorativos de madeiras e, as ruas, são repletas de postes típicos japoneses. Além disso, na Rua Galvão Bueno encontramos um Tori, que é um portal japonês e significa a divisão entre o mundo comum e o divino. Desta forma, ao passar pelo Tori, o visitante está recebendo boas vindas e entrando em um ambiente considerado sagrado, que é um pedacinho do Japão no Brasil.
“MANEIRA BRASILEIRA COM FACHADA‘JAPONESA’ ”
Fotos em ordem: Banco Bradesco na Praça da Liberdade, foto por: Dezoito55 // Tori na Rua Galvao Bueno, foto por: Geo Location
© 2009 Foto por: Caio guimarÃES
3.7km2
Á R E A:
69.092HABITANTES
18.674HAB/km2
R$7.200
m2
IMÓVEIS NOVOS
R$6.000
m2
IMÓVEIS USADOS
FO
NTE
: EX
AM
E 2015/E
D.1089
LIBERDADE
P L A N O D I R E T O R:
0.20COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÍNIMO:
TAXA DE OCUPAÇAOMÁXIMA:
˜
0.70TAXA DE PERMEABILIDADEMÍNIMA:
0.15
TODOS OS DIAGRAMAS E MAPAS FORAM FEITOS PELO GRUPO E ESTAO SEM ESCALA
ZONA DE USO:
6M
LOTE MINÍMO: 125M2
5MMIN
5M
EDIFICAÇOES COM NO MÁXIMO 6 METROS, NAO
PRECISAM TER RÉCUO LATERAL OU NOS FUNDOS
˜
OS LOTES DEVEM TER NO MÍNIMO 5 METROS DE
FRENTE, COM 5 METROS DE RÉCUO.
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SEM LIMITE DE ALTURA
EDIFICAÇOES COM MAIS DE 6 METROS DE ALTURA DEVEM TER RÉCUOS
LATERAIS E DOS FUNDOS RESPEITANDO A FÓRMULA:
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R = (H - 6) ÷ 10
A área estudada possui duas áreas de intervençao urbana (AIU); a AIU – 05 da Liberdade que propoe um sistema de transporte e revitalizaçao da centralidade existente; e a AIU-02 do Parque Dom Pedro II e Glicério, que propoe uma requalificaçao urbana.
ZCPb/053MMIN
N
0 300M
ZEIS 3 NA ÁREA DE ANÁLISE ÁREA DE ANÁLISE
A ZEIS 3 possui terrenos ou imóveis subutilizados, nos quais se propõe a produção e reforma de moradias para a habitação de interesse social, assim como de mecanismos de alavancagem de atividades de geração de emprego e renda. A ZEIS – c027 participa do Programa PRIHs (Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat), desenvolvido pela Secretaria de Habitação de São Paulo (SEHAB) e tem como objetivo a melhoria das condições de habitação em perímetros localizados na área central, as quais apresentam um quadro de degradação ambiental, grandes números de cortiços e de imóveis vazios ou sub-utilizados. O trabalho desenvolvido pelo LabHab teve como objetivo complementar a caracterização sócio-territorial dos perímetros do Glicério, contou com um mapeamento das lideranças comunitárias e com a realização de o�cinas de sensibilização com mora-dores do bairro, para determinar um diagnóstico participativo do perímetro. A intervenção foi um trabalho do LabHab junto à população da área e em conjunto com o Laboratório Paisagem, Arte e Cultura, o qual produziu o levantamento da oferta e das condições das áreas verdes e espaços públicos na área e apontou propostas especí�cas para melhoria do espaço urbano. Vale ressaltar que alguns quarteirões da área de análise do projeto estão dentro da ZEIS 3.
RADIAL LESTE
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ZEIS 3 – c027
© 2014 foto por: Alécio cezar
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O relevo na Liberdade é m
arcado por declividades com altas inclinações, esta grande diferença de nível cessa
na Baixada do G
licério; a topografia ainda é um pouco irregular, porém
é bem m
ais plana do que no inicio da R
ua dos Estudantes que se inicia a 773 m
etros de altitude e termina aos 736, resultando assim
em 37 m
etros de desnível, distribuídos em
aproximadam
ente 474 metros lineares (contados a partir da área de análise).
O corte B
B que passa na direção oposta, N
orte-Sul, possui um
a diferença de nível menor, de 28 m
etros. A
topografia na Rua C
onselheiro Furtado é m
ais plana e é marcada pelo corte da R
adial Leste que é resolvido com
o viaduto Shuhei U
etsuka.
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16:00N
RUA BARAO D
E IGUAPÉ
RUA DA GLÓ
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A área de análise que com
preende os bairros da Liberdade e do G
licério recebem um
a boa incidência solar; Todas as áreas do bairro recebem
uma boa
quantidade de luz solar durante o dia, porém os
quarteirões mais elevados recebem
ainda mais. A
topografia interfere um
pouco nas baixadas, sendo que o sol poente é justam
ente nas áreas mais eleva-
das. As interferências relacionadas a edifícios com
m
uitos pavimentos são poucas e não chegam
a causar grandes im
pactos. A
s ruas estreitas e o modo com
o as edificações são construídas causam
bastante sombras nas ruas, esse
fenômeno tem
seus lados negativos e positivos; neg-ativos porque podem
afetar o crescimento de
algumas espécies de árvores e causam
sombream
en-to na fachada de algum
as edificações; e positivo pois m
antém o clim
a na rua mais am
eno. O diagram
a ao lado m
ostra como a R
ua da Glória é bastante
sombreada durante o dia, atravês de 3 horários
extremos podem
os observar esta questão.
© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]
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300 M0 M 100 M U S
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“A região estudada tem
predom
inância de edifícios mistos
e residenciais. Algum
as destas edificações residenciais estão degradadas ou são cortiços. N
a R
ua do Glicério, localiza-se um
a grande quantidade de serviços, percebendo-se um
a grande quantidade de oficinas m
ecânicas, funilarias e outros serviços relacionado a veículos autom
otores.”
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ESTACIONAMENTO OU ABANDONADO
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Observando toda a área de análise notam
os uma m
aior quantidade de edificações mais baixas.
As edificações com
mais de 10 pavim
entos se concentram m
ais para o lado da Liberdade do que na B
aixada do Glicério, observando esta perspectiva tam
bém é possível observar com
o os lotes são estreitos e com
o a maioria das edificações são coladas um
a as outras.
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os bairros A
climação e C
entro. A rua dos
Estudantes e R
ua Br de Iguape são
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mente o uso da população do bair-
ro.A A
venida da Liberdade é uma
via de deslocamento que levam
às vias de m
aior importância, coleta o
fluxo das vias locais. Os N
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arcados levam em
conta a confluência de trânsito e pessoas "
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fluxo na área de análise é inten-so apensas na R
adial Leste, pois esta via expressa conecta o C
entro a região Leste da cidade de S
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aulo. As vias de fluxo m
oderado são im
portantes vias conectoras. A
região possui um bom
número
de pontos de ônibus, porém estes
pontos são escassos no final da R
ua dos Estudantes. O
s altos níveis de ruídos são causados principalm
ente pelo tráfego de autom
óveis nas vias com fluxo
intenso e moderado.
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300 M0 M 100 M
R. BARÃO DE IG
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R. DA GLÓ
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R. DA GLÓRIA
R. DO LAVAPÉS
R. GLICÉRIO
R. GLICÉRIO
R.MITUTO MIZUMOTO R.MITUTO MIZUMOTO
R. CONSELHEIRO FURTADO
R. CONSELHEIRO FURTADO
R. DA GLÓRIA
RADIAL LESTE - OESTE
RADIAL LESTE - OESTE
VIADUTO
DO G
LICÉRIO
VIADUTO
DO G
LICÉRIO
R. SÃO PAU
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R. AMÉRIC
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R. DOS ESTU
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R. DA GLÓRIA
R. TEIXEIRA LEITE
R. TEIXEIRA LEITE
R. BARÃO DE IG
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R. SINIMBUR. SINIMBU
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RIO
“A R
ua do Glicério é um
a via arte-rial, pois faz ligação com
os bairros A
climação e C
entro. A rua dos
Estudantes e R
ua Br de Iguape são
vias locais, que atendem especial-
mente o uso da população do bair-
ro.A A
venida da Liberdade é uma
via de deslocamento que levam
às vias de m
aior importância, coleta o
fluxo das vias locais. Os N
ós m
arcados levam em
conta a confluência de trânsito e pessoas "
E X P R E S S A S
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A R T E R I A I S
C O L E T O R A S
L O C A I S
A P E N A S P E D E S T R E S
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FLU
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fluxo na área de análise é inten-so apensas na R
adial Leste, pois esta via expressa conecta o C
entro a região Leste da cidade de S
ão P
aulo. As vias de fluxo m
oderado são im
portantes vias conectoras. A
região possui um bom
número
de pontos de ônibus, porém estes
pontos são escassos no final da R
ua dos Estudantes. O
s altos níveis de ruídos são causados principalm
ente pelo tráfego de autom
óveis nas vias com fluxo
intenso e moderado.
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RADIAL LESTE - OESTE
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© 2015 google
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R. BARÃO DE IG
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R. SINIMBUR. SINIMBU
300 M0 M 100 M VE
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“As áreas verdes que se destacam
na região estudada são as das praças A
lmeida Junior, U
etsuka e D
r. Maria M
argarido. As ruas que
o perímetro delim
itado abrange não são m
uito arborizadas, predom
inando somente as ruas
asfaltadas e as edificações.”
P A R Q U E S O U P R A Ç A S
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© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]
R. BARÃO DE IG
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RADIAL LESTE - OESTE
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R. BARÃO DE IG
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R. SINIMBUR. SINIMBU
300 M0 M 100 M
C H
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"Pode-se observar a existência de
quadras com cerca de 95%
de seu espaço ocupado, possuindo edifi-cações próxim
as umas das outras.
Tal fato ocorre principalmente nos
locais onde temos edificações m
ais antigas e degradadas, ou seja, em
vias próxim
as ao Viaduto do
Glicério. P
or outro lado, as edifi-cações m
ais atuais estão em qua-
dras com cerca de 70%
de seu território ocupado, deixando grandes espaços entre um
a con-strução e a outra. "
TERRENOS VAGOS
VAZIOS
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300 M0 M 100 M D E
G R
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“Conhecido por abrigar im
igrantes e população de baixa renda a baixada do G
licério, possui varias edificações abandonadas, cortiços e am
bientes hostis. R
uas como a R
ua dos estu-dantes, a partir do cruzam
ento com a
Rua D
r. Tomaz de Lim
a passa a ter m
uitos moradores de rua, lixo descar-
tado de maneira irregular, odor e
aspecto desagradável; O viaduto do
Glicério é um
a área crítica da região, onde m
oradores de rua e catadores de lixo se aglom
eram, abrindo espaço
para roubos e outros problemas
sociais.”
RUAS COM CONDIÇOES PRECÁRIAS
ESPAÇO HOSTIL
CORTIÇOS
EDIFICAÇOES ABANDONADAS
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R. BARÃO DE IG
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© 2014 FOTOS POR: LUIS H BLANCO
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Apesar desta área da R
ua dos E
studantes ser bastante degradada, esta possui um
a boa qualidade espacial, por ser plana e ser edificada por residências com
poucos pavim
entos, esta rua possui um
ar interiorano e que com
uma recuperação pode ter
um grande potencial.
˜
A baixada do G
licério possui alguns bons program
as sociais, que ajudam
os moradores
do local. Além
destes program
as, a prefeitura prevê algum
as áreas que devem
ser utilizadas para interesse social.
Travessas e ruelas lindeiras ao viaduto possuem
um
aspecto hostil. Edificadas
com um
a grande quantidade de cortiços e m
oradias irregulares, causam
descon-forto em
quem m
ora, vive ou passa por ali.
Um
a grande quantidade de migrantes
de várias partes do mundo vivem
na Liberdade e na baixada do G
licério. E
sta segregação as vezes optativa, as vezes não, gera im
pactos positivos e negativos na área de análise.
R E
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L H A
R”
Os im
pactos do viaduto geram
problemas que oscilam
entre interferências urbanas e inter-ferências sociais. ‘C
asa’ de vários m
oradores de rua, o V
iaduto do Glicério + R
adial Leste, é talvez a ônus da B
aixada do Glicério.
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O bairro do G
licério é muito conhecido por abrigar m
igrantes, tanto estrangeiros quanto brasileiros de outras regiões. P
or não possuírem
moradia própria, m
uitos deles moram
em
pensões, cortiços ou abrigos da Igreja Nossa S
enhora da Paz.
A situação em
que moram
é precária, na maioria das vezes,
resume-se a um
quarto de 6 a 9 m² para um
a família de 6
pessoas, em um
a habitação com 13 quartos e 2 banheiros para
essas famílias. Todos eles vieram
em busca de seus sonhos,
alguns encontraram um
a situação melhor da qual possuíam
em
suas cidades natal, outros se depararam com
a mesm
a “sub-vida” que possuíam
. A
maioria dos haitianos m
ora no abrigo da Igreja Nossa S
en-hora da P
az, integra a classe trabalhadora de mão-de-obra
barata na construção civil e pretende voltar para seu país. Por
terem essa “sede” de trabalho, eles aceitam
qualquer propos-ta, sendo assim
, muitos trabalham
fora de suas áreas de for-m
ação em um
sub-emprego. E
ssa ambição faz com
que eles sofram
um pouco de xenofobia –
apesar de o Brasil ser con-
hecido como o m
elhor país para imigrantes –
pois são tra-balhadores disciplinados e de rápido aprendizado. N
o primeiro
fim de sem
ana desse mês de agosto, seis im
igrantes haitianos foram
baleados em dois atentados na região da B
aixada do G
licério, onde vivem, não houve m
orte e os feridos já tiveram
alta e voltaram para o abrigo da igreja, "N
ão sei se foi xenofo-bia ou se há algo por trás. M
as é fato que em época de crise
reações agressivas como essa acabam
surgindo. É lam
entável. Isso preciso ser investigado", diz o padre A
ntero João D
alla V
ecchia, o diretor da Casa do M
igrante e pároco da igreja.N
a Baixada do G
licério há diversos projetos sociais que auxil-iam
esses migrantes, oficinas de confecção de produtos arte-
sanais, de atividades para entreter as crianças, aulas de portu-guês para os estrangeiros entre outras atividades que ajudam
a integrá-los à sociedade.
A R
adial Leste + o Viaduto do G
licério gera im
ensos impactos na Liberdade e
na Baixada do G
licério, impactos estes
que vão além da poluição am
biental, sonora e visual; a radial é a ônus da região. Ligando as zonas Leste - O
este e Sul de S
ão P
aulo.Ao longo de seu percurso até chegar na
entrada para a Av. V
inte e Três de Maio o V
iadu-to que passa a ser a A
v. Radial Leste é cortado
por uma séries de outros viadutos que se encon-
tram na região da Liberdade, são eles: V
iaduto S
huhei Uetsuka (R
ua Conselheiro F
urtado); Via-
duto Mie K
en (Rua da G
lória); Viaduto C
idade O
saka (Rua G
alvão Bueno) e por fim
a Av. da
Liberdade.M
oradores ocupam a parte inferior do viaduto e
as ruas lindeiras, gerando assim vários problem
as sociais. O
s carros trepidam no “andar superior”,
passando por ali sem ao m
enos notar a tristeza e o abandono a m
etros de distância.
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Alguns movimentos sociais vem fazendo a diferença na Baixada do Glicério, trazendo ajuda e esperança aos desamparados que moram na região. Selecionamos 6 projetos na região:
Projeto TaborRua dos Estudantes, 287 - GlicérioO projeto social promove oficinas de artesanato que qualificam mulheres para uma geração de renda.
Cozinha Pedagógica Escritório de Inclusão Social Glicério Rua Barão de Iguapé, 900 - GlicérioOferta, por meio de cursos de capacitação, possibilidades de Geração de Trabalho e Renda, além de uma melhoria na qualidade de vida da territorialidade no que se refere a alimentação. Desenvolve cursos de qualifi-cação profissional, treinamento relacionado à Gastronomia e desenvolve o projeto do SESI “Alimente-se Bem”.
Missão da Paz Rua Glicério, 225 - Liberdade - São Paulo, SPAcolhe os migrantes, imigrantes e refugiados, entendendo suas histórias, respeitando suas identidades e cele-brando, com alegria, a interculturalidade presente no encontro entre as diversidades.Promove cursos de português, cursos profissionalizantes nos ramos da construção civil, beleza, moda, saúde e atenção ao próximo, qualificação em serviços domésticos e qualificação em serviços de varejo alimentar.
Projeto Criança FalaO projeto, o qual tem parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Belas Artes, escuta das crianças, por meio de metodologia lúdica de escuta, para incluir suas vozes e olhares (o que querem, pensam, sonham, dese-jam, suas ideias, necessidades) na elaboração e execução das políticas públicas, projetos arquitetônicos, projetos políticos pedagógicos e gestão de espaços e equipamentos.
Comunidade Novo GlicérioRua Frederico Alvarenga, 391-A - GlicérioA ONG iniciou com o inconformismo de Dona Eva Marisa Alvez, diarista e mãe solteira, começou a investir seus poucos recursos em atividades para crianças e adolescentes do bairro, para evitar que elas se envolvessem com a criminalidade da região. Ela buscou ajuda de instituições, espaços para os treinos, e com a intervenção da 1ª Dama do Estado, um espaço de 7.000 metros foi cedido pela Secretaria de Segurança, esse lugar é onde, hoje, localiza-se a sede da comunidade.
Associação Fábrica De CidadaniaRua Texeira Leite, 170 - GlicérioA companhia Aché possui diversos projetos sociais, um deles é localizado no bairro do Glicério e deu início às atividades com a implantação do Centro para a Criança e o Adolescente, eles participam de atividades de edu-cação complementar, como artes, educação física, informática, capoeira, inglês e noções de cidadania.
Analisar o processo ocupacional e o desenvolvi-mento urbano de São Paulo deixa qualquer um bo-quiaberto. O espanto cau-sado pela rápida expansão urbanística mistura-se com o fato de que, assim como em todas as metrópoles de ter-ceiro mundo, a oferta de habitações sociais não dá conta de tantas famílias car-entes. As imobiliárias privadas vol-tam-se para as classes média e alta e, então, o governo, para tentar alcançar as pop-ulações com rendas mais baixas garantindo-lhes abrigos dignos e em condições boas para se viver, fundou, em 1965, a Compan-hia Metropolitana de Habi-tação de São Paulo – CO-HAB-SP. Tal programa surge com o intuito de gerar soluções de habitação na região metropolitana de São Paulo, promovendo a con-strução de novas moradias populares.Outra realidade que choca são os números: durante vinte anos a COHAB-SP pro-duziu cerca de 90 mil habi-tações. Um número expan-sivo, mas que corresponde apenas a 2,5% do parque de habitações da região metro-politana de São Paulo. Além disso, a produção anual de 12.500 unidades habitaciona-is cobre apenas 8% das ne-cessidades da população de baixa renda.
E não acaba por aí. Além da insuficiência habitacional, o olhar crítico da população é algo que expande ainda mais os impactos de uma habi-tação social. Tem-se a ideia fixa de que os núcleos resi-denciais projetados pelo governo foram ali implanta-dos para se tornarem pontos de baixa segurança, acar-retando assaltos e tráfico de drogas, ou locais degradados. Tal pensamento vem à tona porque, em casos específi-cos, existem famílias que não valorizam tal empreendi-mento e acabam vendendo partes do mesmo em troca de algum dinheiro. Essa real-idade existe e não deve ser desconsiderada, porém, deve-se levar em conta que o número de famílias car-entes é grande e que tentar abrigá-las faz-se necessário para o desenvolvimento urbano e econômico da cidade. Em São Paulo existem uni-dades de habitações sociais em diversos pontos da cidade: Guarulhos, Interlagos e Santo Amaro são algumas das regiões da cidade que possuem obras da CO-HAB-SP. Na zona norte, lo-calizado no bairro da Vila Guilherme, temos o conheci-do Cingapura, um exemplo de unidade habitacional ide-alizado pelo antes governa-dor Paulo Maluf baseado nas construções da cidade de Cingapura. Mas ainda assim tal investimento governa-mental não para: de junho para cá mais de 500 residên-cias foram entregues, bene-ficiando mais de duas mil pessoas. Regiões como Itaquera e São Mateus, na zona leste da cidade, foram
algumas das áreas que rece-beram novas habitações. Além destas, Ribeirão Preto, local-izado no Capão Redondo, na zona sul da capital, também faz parte das regiões que re-centemente ganharam um novo conjunto habitacional popular. Além disso, deve-se unir o conceito de projeto habitacio-nal com a intenção de gerar renda, incentivando sempre as famílias a buscarem uma fonte de lucro. E é aí que se insere a ideia de centralidade. Ao im-plantar-se uma unidade habitacional numa região cen-tral, o acesso ao mercado de trabalho é, de certa forma, facilitado pela proximidade, uma vez que os centros ur-banos são áreas marcadas pela presença de edifícios comerci-ais e linhas de transportes públicos.
HABITAÇAO SOCIAL
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“ Nós sentim
os falta de parques aqui no bairro, um
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aqui são todas sujas e m
al cuidadas.” A
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“Eu trabalho, eu sou digno.
Eu trabalho bastante para ver
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A - 38 A
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como ban-
dido, ladrão, ex presidiário.”M
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DE
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u sai da minha terra pra procurar um
trabalho melhor,
ganhar melhor, m
as quando você sente na pele a realidade dessa cidade, é outra coisa. É
difícil ... e eu agora eu não tenho com
o voltar pra lá.”M
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les dizem que o
lugar é feio, mas eu
vejo a beleza”IM
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GO
- 37 AN
OS
"É um
bairro muito bom
de morar, m
as infelizm
ente a sujeira é demais"
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TAD
A - 72 A
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S
“Às vezes eu preciso passar por
cima de um
viciado em crack para
poder abrir a porta do restaurante. M
as tudo bem, já que chegar até
aqui é parte da experiência da nossa clientela”
CH
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- 36 AN
OS
“Essa área é perigosa, m
as o custo ainda é m
ais baixo”IM
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“Ninguém
ajuda a gente, é por isso que estam
os aqui na rua.” M
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“Durante o dia passam
muitas pessoas
do nosso lado, mas ninguém
consegue im
aginar a situação que vivemos.”
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DE
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DA
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OS
DE
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OS
“Não tem
um lugar para as
crianças brincarem.”
DE
SE
MP
RE
GA
DA
- 51 AN
OS
“Aqui é m
elhor que lá, aqui eu tive m
eu filho.”
“Poderiam
construir uma faculdade”
“ O neném
chora porque quer tomar
um leite, porque agora ele ta com
um
ano e seis meses, já ta entendendo, e
eu saio na rua pra pedir. Muitas pes-
soas não me dão, m
as quando eu pego m
eu neném no colo, poxa, m
as dói meu
coração levar ele pra pedir comida, ai
eles me dão.”
“A gente precisa passar no
médico e não tem
, quase quatro m
eses aguardando. Q
uando não tem atendim
en-to, eu tenho que ir no m
unic-ipal e ainda ta lotado.”
“Aqui no U
BS
do Glicério, o ter-
ritório é muito populoso devido a
chega dos haitianos e com um
a população em
situação de rua no parque D
om P
edro, o serviço nao da conta de atender todo m
undo e os m
oradores de rua.”
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TER. CONSELHEIRO FURTADO
RUA DA GLÓRIA
RUA GLICÉRIO
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Qual quarteirão é m
elhor para construir um
a nova habitação de interesse social? Inúm
eros lotes possuem casas que podem
ser recuperadas e transform
adas em novos
lares, mas com
o o intenção do projeto esta relacionado a construção de um
novo, elaboram
os um diagram
a com base na
análise de cada quarteirão.
Estes quarteirões já estão bastante edificados e não possuem
tantas edificações degradadas. O
s poucos cortiços e edifi-cações abandonadas localizadas nestes quarteirões não são tão grandes para a construção de um
a nova habitação com
interesse social. O que seria interessante é a recuperação e
revitalização destas edificações e ruas degradadas.
TALV
EZ
Estes são talvez os quarteirões m
ais degradados de toda Liberdade e B
aixada do Glicério, porém
a construção de lares nestas áreas talvez não seja a m
elhor opção. A R
adial Leste e o V
iaduto do Glicério causam
um grande im
pacto e morar ao
lado de uma via expressa, que m
ovimenta m
ilhares de autom
óveis todos os dias, não é o melhor cenário. A
melhor
opção para recuperação destas áreas, seria a transformação em
um
parque linear a radial ou zonear estas áreas para usos institucionais, com
erciais ou de serviços.
BO
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A
1
2
3
Os quarteirões 1, 2, 3 já são previstos para a construção de
habitações com interesse social (Z
EIS
3), porém todos estes
outros quarteirões marcados possuem
um grande potencial.
As quadras lindeiras a R
ua dos Estudantes são as m
ais degradadas e pedem
por intervenções de qualidade.
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RUA DA GLÓRIA
RUA CONSELHEIRO FURTADO
RUA GLICÉRIO
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ISO
grande número de becos e vielas na B
aixada do Glicério
gera ambientes hostis que são pontos para problem
as sociais. A
degradação é uma m
arca destas estreitas ruas sem
saída, e o ideal seria a eliminação de todas elas.
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A construção de um
parque linear a R
adial Leste e ao Viaduto do G
licério, é talvez o feito que m
ais causaria im
pacto na área. Este parque poderia
ser repleto de bons equipamentos
urbanos tanto relacionados ao lazer quanto a cultura. A
falta de um bom
lugar para convívio é um
a grande dem
anda na área, e os impactos no
entorno, causados pela Radial, seriam
positivos e não negativos.
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s cortiços e edificações abandonadas deveriam
ser recuperadas, ou caso não seja possível, transform
adas em habitações de
interesse social. As calçadas poderiam
ficar m
ais largas, permitindo um
a melhor apre-
ciação do espaço urbano.
N
0100M
Apesar de a proposta para o pro-
jeto não ser um m
asterplan na área, algum
as mudanças seriam
ideais. P
ara enaltecer nossas ideias e opiniões elaboram
os um
diagrama ilustrativo que
demostra algum
as alterações que causariam um
impacto profundo
na região da Baixada
do Glicério e
consequentemente
na Liberdade.
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MIN
. 35 M
A criação de habitações de interesse social com
uso m
isto e inseridas no entorno é uma causa
nobre. Esta inserção m
elhoria o convívio tanto dos m
oradores quanto dos vizinhos, C
onjuntos Habitacionais não teriam
m
ais um “ar segregador”.
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