Download - Thatiany Cristina Gianotto Nogueira
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING UEM
CENTRO DE CINCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CCH
CURSO DE PEDAGOGIA
O PERFIL DO PSICOPEDAGOGO NA CIDADE DE MARING - PR
THATIANY CRISTINA GIANOTTO NOGUEIRA
MARING
2010
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THATIANY CRISTINA GIANOTTO NOGUEIRA
O PERFIL DO PSICOPEDAGOGO NA CIDADE DE MARING - PR
Trabalho de Concluso de Curso apresentado como requisito para a obteno do ttulo de Licenciado em Pedagogia, pelo Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maring (UEM), Centro de Cincias Humanas, Letras e Artes, Departamento de Teoria e Prtica. Orientadora: Prof Ms Janira Siqueira Camargo.
MARING 2010
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THATIANY CRISTINA GIANOTTO NOGUEIRA
O PERFIL DO PSICOPEDAGOGO NA CIDADE DE MARING - PR
Trabalho de Concluso de Curso apresentado como requisito para a obteno do ttulo de Licenciado em Pedagogia, pelo Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maring (UEM), Centro de Cincias Humanas, Letras e Artes, Departamento de Teoria e Prtica.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________ Prof. Ms. Janira Siqueira Camargo
(Orientadora)
________________________________________________________________ Profa. Dra. Leila Pessa
(Universidade Estadual de Maring)
________________________________________________________________ Profa. Ms. Celma Regina Borghi Rodriguero
(Universidade Estadual de Maring)
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DEDICO ESTE TRABALHO A MEUS AMIGOS E FAMILIARES, QUE DE FORMA ESPECIAL E CARINHOSA, ME DERAM FORA, CORAGEM E AMOR INCONDICIONAL, ME AMPARANDO NOS MOMENTOS DIFCEIS.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, por ser presena constante na
minha vida, pelo auxlio nas minhas escolhas e me confortar nas horas difceis; A meus pais, Lilian e Vav, pelas palavras de carinho e estmulo que me
incentivaram a prosseguir nesta jornada, me fazendo acreditar que,
independentemente dos obstculos a serem enfrentados neste caminho, a
realizao deste sonho seria possvel;
Ao meu irmo, Pedro Henrique, por ter me proporcionado horas de
divertimento, por cada palavra de carinho e pela preocupao;
A minha av, Maria Marin, por no ter medido esforos para que eu
chegasse onde cheguei, mas que infelizmente esta ausente, no entanto, sua
presena e o som da sua voz sopram suaves na minha memria como se estivesse
presente;
Aos meus tios Marcos e Elaine, minha prima Isabela e meu av Jos Antnio, por terem acreditado e investido na minha educao e por todo carinho e
amor dedicado a mim;
Ao meu namorado, Samuel, pelo apoio, compreenso e amor; graas a ele
foi mais fcil transpor os dias de cansao e desnimo;
Aos meus amigos, em especial Eliana, Luana, Ariele, Lizandra, Mrcio e Gilmar por terem me acompanhado nesta trajetria acadmica e por terem se
tornado pessoas insubstituveis em minha vida, que a amizade formada nos bancos
acadmicos perdure para todo o sempre;
A todos da Famlia Seltsam, pelos momentos de diverso, pelo amparo e
pelo estmulo, poder contar com vocs me deu e me d foras para superar toda e
qualquer dificuldade, por me fazerem acreditar que um sonho que se sonha s, s
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um sonho que sonha s, mas um sonho que se sonha junto, realidade! (Raul
Seixas), obrigada por fazerem parte da minha vida;
A minha orientadora, Janira, pela contribuio no desenvolvimento deste
trabalho, pelas palavras de incentivo e carinho ao me auxiliar; pela disponibilidade e
por incentivar minha carreira acadmica, sendo um exemplo a ser seguido;
Universidade Estadual de Maring
Aos meus Professores, que nos transmitiram seus conhecimentos e
experincias profissionais e de vida, com dedicao e pacincia.
Enfim, a todos que direta ou indiretamente contriburam para a execuo
deste, seja pela ajuda constante ou pelas palavras de estimulo e carinho destinadas
a mim. Muito obrigada!
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NOGUEIRA, Thatiany C.G. O perfil do Psicopedagogo na cidade de Maring / PR. 2010. Trabalho (Concluso de Curso de Pedagogia) Universidade Estadual de Maring, Maring, 2010.
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo traar o perfil dos profissionais psicopedagogos que atuam na cidade de Maring / PR. Para tanto, iniciamos com uma pesquisa bibliogrfica, para melhor compreenso do tema a ser discutido. Nestas pesquisas, objetiva-se a reflexo sobre o histrico da Psicopedagogia, apontando o percurso argentino, entrelaado a psicopedagogia brasileira. Para que possamos analisar os psicopedagogos, realizaremos um questionrio com 10 profissionais, que atuam no municpio de Maring, Estado do Paran. O interesse na realizao deste trabalho, surgiu a partir de interesse prprios em conhecer a prtica destes profissionais, manter contato e conhecer o campo de atuao. De modo que foram escolhidos aleatoriamente e/ou por indicao. O primeiro contato foi feito por telefone e em seguida o questionrio foi entregue em seus ambientes de trabalho. As perguntas do questionrio visam levantar dados acerca da formao e a atuao destes profissionais, alm de abordar questes referentes aos conhecimentos especficos da profisso, como a definio da Psicopedagogia, a diferena entre a Psicopedagogia Clnica e a Institucional dentre outras, de modo que gostaramos de destacar que esta investigao nos possibilitou verificar que a maioria dos Psicopedagogos atuantes em Maring so do sexo feminino, com formao em Pedagogia e formados na Universidade Estadual de Maring; metade dos entrevistados so associados a Associao Brasileira de Psicopedagogia, revelando interesse em se manter atualizado e mostrando envolvimento com a profisso. As respostas sero analisadas para que se possa responder ao objetivo proposto e elaborar a monografia. Palavras-chave: Psicopedagogia. Psicopedagogo. Perfil profissional.
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SUMRIO
1 INTRODUO .................................................................................................... 09 2 FUNDAMENTAO TERICA .......................................................................... 11 2.1 Contextualizao Histrica da Psicopedagogia................................................ 11 3 METODOLOGIA ................................................................................................. 19 3.1 Procedimentos ................................................................................................ 19 3.2 Descrio do Instrumento ................................................................................ 19 3.3 Caracterizao dos sujeitos da pesquisa ........................................................ 20 3.3.1 Quadro 1: Caracterizao dos sujeitos participantes ................................... 20 4 RESULTADOS E ANLISE ............................................................................... 21 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................... 27 REFERNCIAS...................................................................................................... 29 ANEXOS ................................................................................................................ 31
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INTRODUO
A psicopedagogia uma rea de conhecimento que visa analisar as
dificuldades presentes no processo de ensino-aprendizagem, de modo que (...) o
objeto central de estudo da Psicopedagogia est se estruturando em torno do
processo da aprendizagem humana: seus padres evolutivos normais e patolgicos,
bem como a influncia do meio (famlia, escola, sociedade) no seu desenvolvimento
de acordo com Kiguel e Bossa (2007, p.08).
Sobre essa questo, Scoz complementa que [...] a ao profissional deve
englobar vrios campos de conhecimento, integrando-os e sintetizando-os (1992,
p.02), tais como pedagogia, sociologia, psicologia, fonoaudiologia etc. Neste sentido,
so vrios os autores que concordam com a necessidade de integrao destes
profissionais, tais como: Rubinstein (1987), Weiss (1992) Neves (1991), Barone
(1984) dentre outros.
Outro questo que precisa ser levada em considerao, que para a
preveno, diagnstico e tratamento, o atendimento pode acontecer em instituies
de ensino, atravs da Psicopedagogia institucional ou em clnicas, com a
Psicopedagogia clnica.
Em se tratando da formao destes profissionais, oportuno destacar que na
cidade de Maring PR, vrias so as instituies que oferecem o curso de
especializao em Psicopedagogia formando profissionais para atuarem nessas
clnicas de atendimento de pessoas com dificuldades de aprendizagem ou no mbito
escolar.
Deste modo, este trabalho tem por objetivo desenvolver uma pesquisa que
atenda a necessidade de se traar o perfil dos Psicopedagogos na cidade de
Maring / PR. Para tanto, iremos elaborar e aplicar um questionrio com 10
profissionais, com perguntas que possam nos auxiliar na caracterizao destes
sujeitos, no que se refere formao, atuao e compreenses sobre a
Psicopedagogia.
Buscando oferecer estes profissionais e demais interessados, uma anlise
sobre as caractersticas destes profissionais, pelo fato de no existir pesquisas
sobre este tema, mas que ao mesmo tempo, venha ao encontro de interesses
prprios, de modo que atravs da realizao deste trabalho, tivemos a oportunidade
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de nos encontrar com estes profissionais e conhecer seu campo de atuao e saber
mais sobre a atuao dos Psicopedagogos em Maring.
Os resultados obtidos sero apresentados como Trabalho de Concluso de
Curso (TCC), do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maring (UEM).
Para que seja realizado este trabalho, optamos pela realizao de uma coleta
de dados, por meio de um questionrio, a fim de que possamos responder ao
objetivo proposto. Tal instrumento encontra-se no anexo I (questionrio).
vlido informar que o instrumento utilizado apresenta vantagens e
desvantagens que destacaremos a seguir.
Sobre as vantagens, escolhemos o questionrio como ferramenta a ser
utilizada em nosso trabalho, pois tivemos a possibilidade de deixar que os
participantes o respondessem quando fosse possvel. E no que se refere a
desvantagem na utilizao deste instrumento, que gostaramos de destacar um
delas que no caso por ser escrito, muitas vezes os participantes deixam de expor
todo e qualquer pensamento, o que poderia acontecer de forma mais natural se
fosse realizada uma entrevista gravada, ou seja, este instrumento faz com que os
entrevistados respondam as questes propostas de forma mais formal.
Aps o contato com os profissionais, feito primeiramente por telefone (para
expor sobre esta pesquisa, bem como para convid-los a participar); entregamos o
questionrio a ser respondido, geralmente nos ambientes de atuao destes
profissionais.
O questionrio entregue, contm 20 questes definidas em parceria com a
orientadora deste, para que pudssemos realizar a caracterizao dos
Psicopedagogos de Maring. Para tanto, foi solicitado que todos os participantes
deveriam ler e preencher o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que se
encontra no anexo II, que garante direito ao anonimato entre outros.
2. FUNDAMENTAO TERICA
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2.1 Contextualizao Histrica da Psicopedagogia
Esta primeira parte tem por objetivo realizar uma contextualizao histrica
sobre a Psicopedagogia. Para tanto, tomaremos como ponto de partida algumas
consideraes significativas propostas por Yaegashi (1992), Yaesgashi e Amaral
(1994), Scoz (1991, 1994), Sampaio (2005), Rubinstein (1987), entre outros.
Estes autores esclarecem que na tentativa se buscar solues para os
problemas de aprendizagem, surge a Psicopedagogia, no sculo XIX, que tem como
intuito sanar ou minimizar as dificuldades e falhas no processo de ensino-
aprendizagem e melhor compreender este processo.
Destacam, que inicialmente os estudos originaram-se na Europa; foram os
mdicos, filsofos e educadores os primeiros profissionais a se preocuparem com os
problemas educacionais. [...] Educadores como Itard Pereira, Pestalozzi e Seguim,
so considerados os primeiros a se dedicarem ao tratamento dos problemas de
aprendizagem segundo Yaegashi e Amaral (1994, p.50).
Evidenciava-se que tais problemas poderiam ser identificados nas causas
fsicas que determinavam as dificuldades dos alunos.
No ano de 1898, foram criadas as primeiras classes especiais nas escolas
pblicas francesas, considerada a primeira ao conjunta de mdicos e educadores.
Os responsveis pela introduo dessas classes foi o professor e psiclogo Edouard
Claparde e o neurologista Franoise Neville, para atendimento destinado crianas
com retardo mental (Yaegashi e Amaral, 1994 p.50).
No final do sculo XIX, [...] educadores, psiquiatras e neuro-psiquiatras
preocuparam-se com as variantes que interferiram na aprendizagem e comearam a
organizar novos mtodos [...] para atender esses alunos, conforme aponta
Thomsen (2007, p.01). Estes mtodos tinham como base a estimulao sensorial.
O educador Seguin e o psiquiatra Esquirol, foram os responsveis pela
criao de um dos mtodos, utilizados para atendimento de crianas retardadas,
com problemas educacionais, de modo a investigar quais os fatores que afetavam a
aprendizagem. Posteriormente, esse mtodo foi estendido a todas as crianas,
sendo utilizado at hoje. Outro pesquisador que tambm se dedicou aprendizagem
foi o psiquiatra Ovidir Decroly, o qual fundou os Centros de Interesses que
perduraram at os nossos dias (YAEGASHI E AMARAL 1994, p.50).
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J na segunda metade do sculo XX, na Europa e nos Estados Unidos da
Amrica, surgem os primeiros centros para delinquentes infantis e a criao de
escolas para crianas com aprendizagem lenta. Neste sentido, o processo de
aprendizagem era avaliado em funo de seus dficits e o trabalho visava vencer
tais defasagens (Yaegashi 1992, p.07), que complementa que neste perodo a
prtica psicopedaggica priorizava a reeducao.
De modo que no ano de 1946, na Frana, surgiram os primeiros Centros
Psicopedaggicos, fundados por J. Boutonier e George Mauco. Estes centros
possuam equipes mdicas, psiclogos, psicanalistas, pedagogos, entre outros
profissionais, devido necessidade de integrao de outras reas para que
pudessem compreender as falhas ou dificuldades relacionadas ao processo de
ensino aprendizagem; no entanto, eram os mdicos os responsveis pelos
diagnsticos.
Para Schroeder (2009, p.02), a Psicopedagogia surgiu devido anlise na
rea mdica, essa compreenso, [...] determinou a forma de tratamento dada
questo do fracasso escolar at bem recentemente. Isso porque, nas dcadas de
40 a 60, na Europa, sobretudo na Frana, a ao do pedagogo era vinculada do
mdico.
Apenas na dcada de 1960, [...] a categoria profissional dos psicopedagogos
comea a expandir-se e a organizar-se, buscando, inicialmente, as causas do
fracasso escolar, atravs da sondagem de aspectos do desenvolvimento fsico e
psicolgico do aprendiz destaca Scoz (1994 p.23). Posteriormente, os
conhecimentos advindos desta nova rea de conhecimento chegam Amrica
Latina, criando razes profundas na Argentina complementam Yaegashi e Amaral
(1994, p.51).
Entre os anos de 1963 1969, a formao do psicopedagogo argentino, tinha
influncias da psicologia experimental, capacitando estes profissionais para que
pudessem compreender as funes cognitivas e afetivas.
Quanto atuao destes profissionais, Yaegashi e Amaral (1994) destacam
que na Argentina o psicopedagogo atuava em duas reas, a educacional e a outra,
ligada a sade. Sobre essas funes, esclarecem que
A funo do psicopedagogo na rea educativa cooperar para diminuir o fracasso escolar, seja este da instituio, do sujeito ou de
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ambos. Alm disso, ele assessora pais, professores e diretores na elaborao de planos de recreao, objetivando desenvolver a criatividade, o juzo crtico e a cooperao entre os alunos. Atua tambm no servio de orientao vocacional e em outras atividades de acordo com as necessidades da instituio. Na rea da sade, este profissional atua em consultrios particulares ou instituies de sade, hospitais pblicos e particulares. Sua funo diagnosticar e tratar as alteraes da aprendizagem. (YAEGASHI e AMARAL, 1994, p. 52).
Neste cenrio, a Psicopedagogia chega ao Brasil, recebendo influncias
internacionais, sobretudo da Argentina, na verdade, o Brasil recebeu influncias
tanto americanas, quanto europias, atravs da Argentina. de modo que, segundo
ela, (...) temos o argentino Jorge Visca como um dos maiores contribuintes da
difuso psicopedaggica no Brasil (THOMSEN, 2007 p.01)
Alguns profissionais vieram ao Brasil, ministrar cursos terico-prticos,
conforme aponta Yaegashi e Amaral (1994, p. 52). Esses cursos e o acesso a
leituras possibilitaram a sistematizao de um campo terico da Psicopedagogia
brasileira. Apesar desta influncia argentina, no Brasil a Psicopedagogia se
consolidou atravs de cursos de aperfeioamento ou especializao, diferentemente
do que acontece na Argentina, onde so ofertados cursos de graduao em
Psicopedagogia desde a dcada de 1950.
No Brasil, essa especializao teve incio na dcada de 1970 na Pontifcia
Universidade Catlica de So Paulo PUC / SP (YAEGASH e AMARAL, 1994, p.
56). As autoras apontam que no ano de 1979, foi criado o primeiro curso regular de
Psicopedagogia, no Instituto Sedes Sapientiae em So Paulo. Esse curso era
constitudo em 4 etapas distintas: 1) enfoque da reeducao em Psicopedagogia; 2)
conhecimentos teraputicos; 3) busca da formao da identidade do psicopedagogo
brasileiro e a reflexo da necessidade da mudana na forma de conceber a
problemtica do fracasso escolar e 4) diferenciao dos estudantes que procuram
esses cursos.
Em seguida, outras universidades comearam a disponibilizar a
especializao em Psicopedagogia, como na Pontifcia Universidade Catlica do Rio
Grande do Sul (PUC RS) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRS), por exemplo, mas foi na dcada de 1990, estes cursos multiplicaram-se.
No ano de 1980, foi fundada em So Paulo a Associao Brasileira de
Psicopedagogia (ABPp), que possibilita encontros que favorecem a discusso e a
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reflexo das questes ligadas Psicopedagogia, bem como as atividades a serem
realizadas.
A Associao mantm espao aberto e de seu interesse divulgar e discutir diferentes tendncias tericas e metodolgicas que possam acrescentar subsdios rea e aos profissionais que a ela se dedicam. [...] A formao profissional tem sido o grande tema da Associao e, para tanto, temos organizados cursos, conferncias, debates e seminrios com profissionais de diversas reas. [...] Outra proposta bsica da Associao tem sido a de promover e acreditar no diagnstico interdisciplinar que traz a possibilidade do amadurecimento e crescimento da disciplina de Psicopedagogia e das reas afins, bem como os profissionais que nelas atuam. [...] Acreditamos que a Associao Brasileira de Psicopedagogia, a nvel nacional, possa contribuir para a compreenso de tais questes, realizando pesquisas, divulgao e implantao de prticas preventivas dos problemas de aprendizagem (RUBINSTEIN, 1987, p.14 - 16).
A Associao elaborou nos anos de 1989 e 1990, (...) um documento sobre a
identidade profissional do psicopedagogo, a fim de traduzir o comprometimento e o
nvel de conhecimentos envolvidos nessa profisso de acordo com Scoz (1991, p.
04).
Atualmente, os campos de atuao destes profissionais, so estudados e
abordados por Macedo (1992, In: YAEGASHI e AMARAL, 1994, p. 61), que aponta
que esses profissionais dedicam-se as seguintes atividades: 1) orientao de
estudos (organiza a vida escolar dos alunos, auxiliando-os na melhor forma da
utilizao de seu tempo e em como estudar); 2) trabalhos sobre contedos
escolares em que os alunos apresentam dificuldades; 3) atendimento de crianas
deficientes ou comprometidas, como por exemplos, crianas autistas, com
deficincia mental entre outras ou 4) com auxlio de jogos, busca estimular o
desenvolvimento de raciocnio, nos processos necessrios ao ato de aprender.
Para tanto, a Psicopedagogia pode ser subdividida, de acordo com as
necessidades do aluno, bem como com o tratamento a ser oferecido a ele.
Inicialmente o campo de atuao era restrito ao aspecto clnico, hoje, j
disponibilizado o atendimento no segmento escolar tambm. Essas divises so
caracterizadas devido ao seu enfoque clnico ou institucional. Dentro desses
aspetos, o diagnstico e o tratamento podem ser realizados de maneira preventiva
ou teraputica.
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Para que possamos melhor compreender os campos de atuao destes
profissionais, necessrio que tenhamos um entendimento sobre a prtica
profissional e a diferena entre esses dois campos de trabalho.
A comear pela Psicopedagogia Clnica, destacamos que trata-se do
atendimento que realizado em centros de atendimento ou em clnicas
psicopedaggicas e as atividades ocorrem geralmente de forma individual. Num primeiro momento, a interveno psicopedaggica clnica esteve voltada para a busca e o desenvolvimento de metodologias que melhor atendessem aos portadores de dificuldades, ou seja, aos excludos, tendo como principal objetivo fazer a reeducao ou remediao e, desta forma, promover o desaparecimento do sintoma (SCOZ, 1991, p. 103).
Atualmente, nestes ambientes, os psicopedagogos realizam o diagnstico,
orientam, investigam os problemas emergentes nos processos de aprendizagem e
buscam tratamentos para tais problemas ou dificuldades. Para compreender o
problema de aprendizagem, o psicopedagogo que atua em uma clnica parte do
diagnstico psicopedaggico que objetiva conhecer no s a natureza do sintoma,
mas as possveis causas que levaram a essa manifestao de forma peculiar. Na
realizao desse diagnstico utiliza uma srie de tcnicas que auxiliam na
compreenso do caso.
Bossa (2000) complementa dizendo que o diagnstico clnico feito por meio
de entrevistas e anamnese e alm de provas psicomotoras, de linguagem, de nvel
mental, de percepo, das provas pedaggicas, conforme o referencial terico
adotado pelo profissional, para que possam conseguir resolver a problemtica
daqueles que o procuram.
No que diz respeito ao exerccio clnico, Weiss (apud Scoz, 1991, p.94)
aponta que (...) o objetivo diagnosticar e tratar os sintomas emergentes no processo de aprendizagem. O diagnstico psicopedaggico busca identificar, pesquisar para averiguar quais so os obstculos que esto levando o sujeito situao de no aprender, aprender com lentido e/ou com dificuldade; esclarece uma queixa do prprio sujeito, da famlia ou da escola.
Em se tratando da Psicopedagogia Institucional, o acompanhamento ocorre
em escolas, organizaes educacionais e est mais voltada para a preveno dos
insucessos relacionados ao mbito escolar ou a aprendizagem. No entanto, tambm
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necessrio considerar a prtica teraputica, no cotidiano destes profissionais. Seu
papel analisar os fatores que favorecem, intervm ou prejudicam uma boa
aprendizagem em uma determinada instituio de ensino. Thomsen (2007, p.02)
esclarece que (...) a instituio [espao fsico e psquico da aprendizagem] objeto
de estudos uma vez que so avaliados os processos didtico-metodolgicos e a
dinmica institucional que interferem no processo de aprendizagem.
Sobre a prtica da Psicopedagogia clnica e institucional, Golbert (1985, p.13)
esclarece que o atendimento pode ser teraputico, que tem por objetivo a anlise e
identificao do problema e em seguida, uma elaborao metodolgica do
tratamento. Em sntese, uma terapia centrada na aprendizagem e no se dirige a
um pblico especfico, isso porque, todos ns (independentemente da idade) somos
aprendentes.
A atuao do psicopedagogo teraputico visa preparar os professores para a
realizao de atendimentos pedaggicos individualizados; auxiliar na compreenso
de problemas na sala de aula, permitindo que estes profissionais consigam elaborar
alternativas de ao; alm de realizar o diagnstico dos distrbios especficos de
aprendizagem.
Mas o trabalho psicopedaggico pode acontecer tambm de maneira
preventiva, que tem como (...) objeto de estudo (...) o ser humano em
desenvolvimento enquanto educvel. (GOLBERT, 1985, p. 13). Para Thomsen
(2007, p.02), a funo preventiva est ligada realizao dos processos vinculados
a orientao educacional, vocacional e ocupacional; a fim de favorecer processos de
integrao e troca e o estmulo a participao na dinmica das relaes
educacionais.
Nessa linha preventiva, os psicopedagogos auxiliam os educadores,
contribuindo para o esclarecimento de dificuldades de aprendizagem, na elaborao
ou reestruturao curricular entre outras funes.
Constatamos neste captulo que
H alguns anos atrs, a falta de clareza a respeito de problemas de aprendizagem fazia com que os alunos com dificuldades fossem encaminhados concomitantemente para profissionais das mais diversas reas de atuao. Pouco a pouco, foi se criando a conscincia da necessidade de uma formao mais globalizante e consistente, que unisse a ao educacional na figura de um nico indivduo, apto a integrar conhecimentos e para atuar de maneira
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mais objetiva e eficaz. Assim, os atendimentos antes dispersos entre vrias pessoas poderiam centra-se num s profissional, facilitando o vnculo do aluno com o processo de aprendizagem e o resgate do prazer de aprender e desenvolver-se. Eis o importante papel da psicopedagogia, que definimos como a rea que estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades e que, numa ao profissional, deve englobar vrios campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os em [...] uma ao psicopedaggica que desempenha papel importante sobre os problemas reais de aprendizagem. (SCOZ, Beatriz J.L. et al, 1991 p.02).
Deste modo, percebemos que a Psicopedagogia se tornou uma rea de
estudo especfica, que buscou e busca o conhecimento em outros campos para criar
seu prprio objeto de estudo. Por esse motivo, tornou-se uma rea de atuao de
grande importncia para o desenvolvimento intelectual dos alunos a serem
atendidos, com uma viso globalizante do processo de aprendizagem, utilizando de
estudos multidisciplinares para sanar ou pelo menos, minimizar os problemas
decorrentes deste processo.
Para tanto, a Psicopedagogia faz uso de outras reas de conhecimento,
como: Sociologia, Psicologia, Pedagogia, Neurologia, Filosofia, utilizando deste
carter interdisciplinar, para que consigamos uma melhor e mais confivel avaliao
de cada aluno. Isso porque, todas essas reas de conhecimento, fornecem meios
que possibilitam a reflexo e a operao prtica no campo psicopedaggico. A
importncia da Pedagogia na Psicopedagogia, que esta rea de estudo,
representa uma das colunas de sustentao do campo de conhecimento
As diversas reas que constituem a Psicopedagogia propem integrar, de
modo coerente, os conhecimentos das Cincias Humanas, com a inteno de
adquirir uma viso integral sobre a dificuldade enfrentada pelo aluno nos processos
inerentes ao aprender humano.
importante destacar que se compreendemos aqui a Psicopedagogia como
rea multidisciplinar do conhecimento, preciso estar, antes de qualquer outra
disponibilidade, atentos/as para o estudar constantemente e pesquisar, de acordo
com Beauclair (2010 p. 02), por isso, necessrio que se trabalhe a formao do
professor e do psicopedagogo como sujeitos aprendentes no processo.
No entanto, necessrio que se compreenda que O trabalho psicopedaggico trata, portanto, de um trabalho complementar ao da escola, ainda que no necessariamente
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comprometido com o que ela faz [...] a atuao do psicopedagogo deve proporcionar as informaes tericas e prticas necessrias no sentido de instrumentalizar os professores e a famlia no que diz respeito aos fatores envolvidos no desenvolvimento bio-psico-social da criana, os quais influenciam na aprendizagem, causando problemas. (YAEGASHI e AMARAL, 1994, p. 62).
Para tanto, importante que haja uma parceria entre a Psicopedagogia e a
escola, para que seja possvel a construo de um novo olhar sobre a educao. No
entanto, se faz necessrio que se tenha uma compreenso global do indivduo, isso
porque, [...] o objeto central de estudo da Psicopedagogia est se estruturando em
torno do processo de aprendizagem humana: seus padres evolutivos normais e
patolgicos bem como a influncia do meio (famlia, escola, sociedade) no seu
desenvolvimento, conforme esclarece Kiguel (1991, p.24).
Isso porque, cada sujeito apresenta suas prprias condies, meios e
limitaes para aprender. Alm do que (...) a interveno psicopedaggica tem
como principal meta contribuir para que o aprendiz consiga ser um protagonista no
s no espao educacional, mas na vida em geral. (SCOZ, 1991, p.104).
Rubinstein (1987, p.15 - 19) simplifica os conceitos sobre Psicopedagogia,
dizendo que [...] a proposta da psicopedagogia compreender o indivduo enquanto
aprendiz de modo que compreende que [...] a tarefa do psicopedagogo levar a
criana a reintegra-se vida escolar normal, segundo suas possibilidades e
interesses (p. 15 - 19). Sem esquecer que o aluno deve ser analisado em todos
seus aspectos (cognitivo, afetivo-social e corporal) e tanto o aluno como o professor
devem ser vistos como seres sociais, portadores de significados, valores, hbitos e
linguagem inerentes a uma determinada cultura. (MACEDO, 1993 apud YAEGASHI,
1992, p. 12).
Com essa compreenso sobre o significado e de certa forma, importncia da
Psicopedagogia, encerramos esta primeira parte do trabalho, que abordou desde o
surgimento deste campo de conhecimento at os dias de hoje.
Em seguida, apresentamos a metodologia utilizada na coleta de dados da
pesquisa de campo.
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3. METODOLOGIA 3.1 PROCEDIMENTOS Para a realizao da pesquisa e do trabalho proposto, entramos em contato
com psicopedagogos da cidade de Maring e solicitamos que respondesse um
questionrio que visava abordar os aspectos referentes ao trabalho do
Psicopedagogo.
A escolha dos profissionais foi aleatria e por indicao de outros
profissionais da rea.
O primeiro contato com tais profissionais foi feito por telefone, para que
pudssemos expor nosso projeto de pesquisa, bem como convid-los a participar do
questionrio.
Em seguida, entregamos os questionrios e os termos de consentimento aos
mesmos em seu ambiente de trabalho na maioria das vezes; pedimos que
respondessem e assim que estivesse pronto, nos comunicasse para que
pudssemos busc-los e com isso dar sequncia ao trabalho proposto.
Aps recebermos todos os questionrios entregues (que totalizaram 10),
realizamos as leituras das respostas, bem como a relao e comparao entre as
respostas. Por fim, estruturamos este trabalho, utilizando as respostas dos
participantes, bem como com a fundamentao terica referente Psicopedagogia.
3.2 DESCRIO DO INSTRUMENTO O questionrio (Anexo 1), foi elaborado com o objetivo de levantar
informaes sobre a formao e atuao de Psicopedagogos do municpio de
Maring.
De modo que as questes escolhidas foram elaboradas juntamente com a
orientadora deste e com auxlio e do artigo Explorando o campo de atuao do
psicopedagogo de Marisa Irene Siqueira Castanho (2010), em que so sugeridas
perguntas, a fim de possibilitar uma reflexo sobre a Psicopedagogia, bem como o
campo de atuao destes profissionais.
Este instrumento foi escolhido, pois apresenta a vantagem de poder se
respondido pelos participantes quando estes tivessem uma disponibilidade de
tempo, no entanto, percebemos que se fosse uma entrevista gravada, talvez os
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participantes pudessem expor seus pontos de vistas, sem necessidade da
formalidade escrita, com isso, podendo responder de forma mais natural. Mas dos
instrumentos possveis, acreditamos que o mais vivel, at mesmo pela questo do
custo, seria a impresso e entrega do questionrio, mesmo apresentando essa
desvantagem.
3.3 CARACTERIZAO DOS SUJEITOS DA PESQUISA
Quadro 1: Caracterizao dos sujeitos participantes
Os dados nos permitem afirmar que grande parte encontra-se na faixa etria
de 35 a 50 anos.
A formao da maioria dos sujeitos entrevistados em Pedagogia e foi
cursado na Universidade Estadual de Maring (UEM).
O tempo mdio de formao destes profissionais est em torno de 5 anos,
indicando que a oferta de cursos de formao em Psicopedagogia relativamente
nova.
A metade dos profissionais entrevistados informou que associado
Associao Brasileira de Psicopedagogia, apontando preocupao destes
profissionais em manter-se atualizados e por acreditarem que de [...] suma
importncia para fortalecer a luta pelo reconhecimento da profisso (Sujeito 5).
Por fim, oportuno ressaltar que todos os entrevistados so do sexo
feminino, de modo que geralmente so mulheres, que trabalham e atuam com ou na
educao brasileira ou talvez pelo interesse da rea a ser atuada.
SUJEITOS IDADE FORMAO LOCAL DE FORMAO
TEMPO DE ATUAO COMO PSICOPEDAGOG
O
ASSOCIADO
A ABPp?
SEXO
S1 32 anos Pedagogia UEM 2 anos No Feminino S2 46 anos Pedagogia UEM 5 anos No Feminino S3 43 anos Pedagogia UEM 7 anos Sim Feminino S4 44 anos Pedagogia UEM 17 anos Sim Feminino S5 37 anos Pedagogia UEM 13 anos Sim Feminino S6 54 anos Pedagogia FAFIMAM 5 anos Sim Feminino S7 38 anos Pedagogia FAFIJAN 9 anos No Feminino S8 44 anos Pedagogia UEM 5 anos Sim Feminino S9 30 anos Fonoaudiloga CESUMAR 5 anos No Feminino S10 49 anos Psicologia UEM 12 anos No Feminino
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4. RESULTADOS E ANLISE
A partir dos 10 questionrios respondidos, foram analisadas questo a
questo levando-se em conta os aspectos apontados.
No que se refere pergunta: Que contribuies formao em
Psicopedagogia trouxe para o seu trabalho?, todos os sujeitos entrevistados
responderam que as contribuies foram muitas, destacando que esta formao [...]
ajudou a compreender melhor as questes que envolvem a aprendizagem do aluno.
(Sujeito 3) e que possibilitou verem a educao por um prisma diferente,
colaborando [...] para que a criana se sinta capaz, de acordo com as suas
habilidades (Sujeito 8)
Sobre a pergunta: Voc se considera um profissional atualizado? Realiza
cursos para se manter informado?, todos responderam que sim, o que demonstra
interesse destes profissionais em se manterem atualizados, tambm por
compreenderem que [...] esta uma rea que requer continuamente a busca de
informaes e estudos j que o ser humano esta em constante desenvolvimento
(Sujeito 8).
Na pergunta: Qual o pblico (sujeitos) que atende (faixa etria, sexo,
problemas mais comuns, etc)?, as respostas foram diversificadas, mas notvel que
os Psicopedagogos de Maring, geralmente atendem crianas e adolescentes em
idade escolar (com aproximadamente 5 a 15 anos de idade). E os problemas mais
comuns encontrados por esses profissionais atualmente so: dficit de ateno,
dislexias, hiperatividade e defasagens relacionadas s dificuldades de leitura, escrita
e matemtica (clculo, resoluo das quatro operaes: adio, subtrao,
multiplicao e diviso).
No que se refere questo sobre quem encaminha a criana (a escola, os
pais?) a estes profissionais, todos entrevistados comentaram que geralmente a
escola que encaminha essas crianas para serem diagnosticadas e acompanhadas
por estes profissionais. Mas tambm no descartam que alguns pais os procuram
para pedirem ajuda, sobre alguma dificuldade de seus filhos e tambm que alguns
alunos so encaminhados por outros profissionais, tais como: psiclogos,
pedagogos, fonoaudilogos entre outros; mostrando-nos a necessidade de interao
entre os psicopedagogos, a famlia, a escola e outros profissionais, para que juntos
possam melhor acompanhar e auxiliar no tratamento do aluno a ser atendimento.
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Essa ligao com outros profissionais foi uma das perguntas, que visava
analisar se estes psicopedagogos trabalham em parceria com profissionais de
outras reas. Sobre esta pergunta, a maioria dos entrevistados respondeu que
buscam o auxlio de outros profissionais sempre que necessrio alguns dos
profissionais destacados pelos entrevistados nesta questo foram: pedagogos,
psiclogos, fonoaudilogos, neurologistas, terapeuta ocupacional, psiquiatras,
neuropediatras, professores de matrias especficas, neuropsiclogos,
oftalmologistas e psicanalistas.
Perguntamos ainda, se preferem realizar um trabalho clnico ou preventivo. A
maioria deles respondeu que dependendo do diagnstico para avaliar se ser uma
preveno ou se j necessita de certo tratamento para a dificuldade apresentada
pela criana.
Em seguida perguntamos se preferem trabalhar em ambientes escolares com
a psicopedagogia institucional ou em clnicas, com a psicopedagogia clnica. A
grande maioria respondeu que prefere trabalhar em clnicas. No entanto, vlido
informar que dois entrevistados disseram que no possuem experincia profissional
em instituies, por isso no puderam opinar. Da maioria que prefere atuar em
clinicas, gostaramos de destacar o comentrio de um dos entrevistados: [...] Prefiro trabalhar com atendimento em clnicas. Minha maior realizao na atuao teraputica, pois, a cada dia preciso mobilizar-me na busca de conhecimentos para a elaborao dos processos de interveno e quando aparece o resultado da atuao, inexplicvel o que o cliente transmite, mudana visvel no comportamento, atitudes e o grau de satisfao pela recuperao da dificuldade. (SUJEITO 4)
No que se refere pergunta: O que Psicopedagogia para voc?
gostaramos de pontuar atravs de tpicos algumas respostas que merecem
destaque. Respostas estas que se complementam e que revela aos futuros
profissionais da Psicopedagogia, as grandes contribuies desta profisso para o
auxilio dos alunos com dificuldades de aprendizagem, bem como para favorecer o
processo de ensino aprendizagem ministrados nas escolas:
A Psicopedagogia me ajuda a compreender melhor a dificuldade de
aprendizagem, a buscar formas de mudana. uma forma abrangente
de olhar as causas das dificuldades de aprendizado, procurando
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compreender mais profundamente como ocorre o processo da
aprendizagem, vendo a pessoa com um todo. (Sujeito 1)
A psicopedagogia uma rea de atuao bastante atraente para
quem gosta de desafios e de buscar conhecimentos (Sujeito 3)
A Psicopedagogia deve resgatar o prazer em aprender e desenvolver
habilidades necessrias para que o processo de aprendizagem ocorra
da melhor maneira possvel, interagindo na escola, orientando todo o
processo pedaggico, alm da orientao aos pais quanto aos hbitos
e modelos para seus filhos. (Sujeito 4)
rea que veio para contribuir com o desenvolvimento humano,
principalmente no que requer aprendizagem escolar [...] (Sujeito 5)
A Psicopedagogia compreende como ocorre os processos de
aprendizagem e identificando o que vem impedindo o desenvolvimento
e evoluo da aprendizagem de um sujeito. (Sujeito 6)
Estas respostas nos relavam que a Psicopedagogia para estes profissionais
exige, alm de responsabilidade e sabedoria, muito empenho e prazer pelo que faz,
por se tratar do desenvolvimento pessoal e intelectual de um ser humano.
Sobre as diferenas no campo de atuao dos Psicopedagogos, a maioria
dos entrevistados respondeu que este campo de atuao [...] estuda o processo de
aprendizagem e suas dificuldades com carter preventivo e teraputico para isso,
[...] deve identificar, analisar, planejar e intervir atravs das etapas de diagnstico,
bem como da interveno (sujeito 4), de modo que atendem crianas, adolescentes
ou at mesmo adultos com problemas de aprendizagem.
Em se tratando da Psicopedagogia Institucional grande parte dos
entrevistados conseguiram expor que este campo de atuao exige que os
profissionais interajam com o corpo docente, alunos e familiares [...] para averiguar
possveis problemas que estejam interferindo no aprendizado do aluno ou do
desempenho de todo o grupo envolvido no processo ensino aprendizagem e
elaborar propostas de interveno na escola (Sujeito 1).
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No entanto, alguns se preocuparam em expor que a Psicopedagogia
Institucional no acontece apenas em mbito escolar, mas tambm em hospitais,
empresas etc, de modo que
O diagnstico feito atravs de investigao, buscando as causas que podem estar impedindo a aprendizagem, a circulao do conhecimento, em geral a dificuldade organizacional. Neste caso, dentro das instituies o Psicopedagogo est trabalhando com um grupo, com integrao e interveno (SUJEITO 1).
importante destacar que a maioria dos profissionais demonstrou saber
sobre a Psicopedagogia, bem como a diferena entre a clnica e a institucional,
revelando que tais profissionais esto realmente se preocupando com a sua
formao e atuao.
Em seguida, perguntamos se estas duas modalidades de exerccio da
Psicopedagogia devem ser trabalhadas isoladamente; sobre esta questo, todos os
entrevistados concordaram que no h como a Psicopedagogia Institucional e
clnica serem trabalhadas de forma desvinculada. Isso porque, concordam que o
trabalho do Psicopedagogo em clnicas deve estar atrelado escola, isso porque,
mesmo no trabalhando com a Psicopedagogia Institucional, necessitam de
informaes fornecidas pela escola (equipe pedaggica e professores), para que
possam compreender as dificuldades escolares apresentadas pelo aluno, a fim de
estabelecer um diagnstico mais completo e com isso um tratamento especifico para
cada aluno.
No que se refere a atuao de tais profissionais, perguntamos na dcima
stima pergunta, quais os procedimentos utilizados para a execuo de seu
trabalho.
As atividades que mais foram citadas nas respostas foram: anamneses,
realizao de atividades ldicas, visita a escola do aluno sempre que possvel e/ou
necessrio, para que possam dialogar com professores e equipe pedaggica sobre
o aluno, bem como entrevista com os pais, anlise dos registros dos alunos
(materiais escolares), provas operatrias, EOCA (Entrevista Operativa Centrada na
Aprendizagem), comunicao com outros profissionais que possam estar envolvidos
no processo (tais como psiclogos, fonoaudilogos, pedagogos etc), devolutiva aos
pais sobre o desenvolvimento do tratamento, entre outras atividades, dependendo
do caso e da dificuldade apresentada pelo aluno.
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Mas para que pudessem realmente entender o exerccio da profisso,
perguntamos aos 10 entrevistados, quais os referenciais tericos que embasam seu
trabalho. Sobre esta pergunta, os entrevistados na maioria da vezes comentou que
se baseia em Jean Piaget e Jorge Visca, mas no descartam as contribuies de
Maria Lcia Weiss, Alicia Fernandes, Vygotsky e tambm de Dermeval Saviani, este
ltimo devido a teoria da Pedagogia Histrico-Crtica, que demonstra [...]
preocupao em entender, respeitar e tratar as diferenas individuais, considerando
os ritmos de aprendizagem (...) a fim de supri as necessidades de cada educando
(sujeito 2). Para tanto, percebemos que a base terica dos profissionais atuantes na
cidade de Maring geralmente segue uma mesma linha terica metodolgica,
apesar de conhecer outros autores, mas notvel que as teorias piagetianas so as
mais aceitas e utilizadas por estes profissionais.
Em seguida, perguntamos aos entrevistados se eles acham necessria a
presena de um psicopedagogo em instituies de ensino, todos responderam que
sim, para auxiliar os professores e a equipe pedaggica no diagnstico e tratamento
das dificuldades escolares no prprio mbito escolar, possibilitando que os outros
envolvidos na escola, possam acompanhar o desenvolvimento deste aluno, [...]
assim as investigaes e intervenes realizadas no contexto escolar contribuiriam
ao trabalho preventivo (Sujeito 4).
Ao concluir o questionrio, perguntamos se a profisso trouxe a eles a
realizao esperada, apesar de ser uma pergunta pessoal, todos entrevistados
responderam que a Psicopedagogia atinge o esperado e as suas expectativas. Para
eles, a psicopedagogia gratificante, o prazer imensurvel (sujeito 8) e um dos
entrevistados comentou que se sente envolvida pela profisso (sujeito 10).
Gratificante porque percebo esta realizao a cada dia quando observo o
desempenho apresentado pela criana aps as intervenes psicopedaggicas
(Sujeito 2).
Esta ultima pergunta se tornou particularmente especial, pois nos revelou a
necessidade de estar compromissado com a profisso, nos mostrou a importancia
do que fazem, bem como o sentimento prazeroso que sentem ao atuarem. Atravs
das respostas para esta questo e da conversa informal com estes profissionais,
percebemos que os mesmos demonstra-se apaixonados pelo que fazem, que esto
realmente preocupados com os alunos atendidos, assim como a educao de um
modo geral. gratificante vermos que todos os participantes de declararam
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realizados com a profisso escolhida, alm do que a maioria comentou que se
sentem ainda mais realizados, ao trmino de um acompanhamento (tratamento), em
que percebem o progresso e desenvolvimento intelectual e pessoal de cada aluno.
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CONSIDERAES FINAIS
O presente trabalho teve por objetivo traar o perfil dos Psicopedagogos na
cidade de Maring / PR; de modo que alm de termos conseguido atingir tal
proposta, este trabalho nos possibilitou, atravs da fundamentao terica, uma
melhor e mais clara compreenso sobre a Psicopedagogia.
Compreendemos atravs deste, que a Psicopedagogia tem por objeto de
estudo as dificuldades de aprendizagem, analisando todos os fatores que
influenciam no processo de aprender; de modo que engloba vrias reas de
conhecimento, como: pedagogia, sociologia, psicologia, fonoaudiologia, psicanlise
entre outras, para que seja possvel uma anlise e um acompanhamento mais amplo
de toda e qualquer dificuldade apresentada pelo aluno, isso porque cada sujeito
apresenta suas prprias condies, meios e limitaes para aprender, fazendo com
que seja possvel a reintegrao destes alunos vida escolar regular, segundo suas
prprias possibilidades.
Por meio deste, conseguimos conhecer os Psicopedagogos e apontar como
atuam e quem so estes profissionais.
Foi interessante ver que todos os entrevistados so do sexo feminino, que a
idade varia entre 25 e 50 anos, nos revelando a flexibilidade de atuao, bem como
a diversidade na formao acadmica dos profissionais, mostrando a importncia e
a necessidade de juno de vrias reas de conhecimento, para que seja executado
o trabalho psicopedaggico, entre outras caractersticas j apresentadas. Mas o
mais interessante deste trabalho foi perceber que todos os participantes se
demonstram envolvidos com a profisso e se sentem apaixonados pelo que fazem
isso s faz aumentar o meu desejo, enquanto graduanda, de seguir a carreira
acadmica em Psicopedagogia, que anteriormente j era interesse, mas que devido
a aproximao com estes profissionais, este interesse s fez aumentar!
Acreditamos que por intermdio do instrumento escolhido (questionrio),
conseguimos atingir nosso objetivo; com a teoria estudada bem como das respostas
dos participantes, que nos possibilitaram uma juno entre teoria e prtica sobre a
Psicopedagogia, de modo que eu, enquanto futura profissional da Psicopedagogia
tenha tido acesso e compreenso da atuao destes profissionais. Este trabalho
permitiu que eu pudesse conhecer um pouco mais da realidade a ser enfrentada
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futuramente, alm de ter me proporcionado uma reflexo sobre o trabalho dos
psicopedagogos atuantes em Maring.
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REFERNCIAS
ALVES, Maria Dolores Fortes. BOSSA, Ndia. Psicopedagogia: em busca do sujeito autor. Disponvel em: < www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=809 > Acessado no dia 30/05/2010. AMARAL, Maria do Socorro B., YAEGASHI, Solange Franci. A psicopedagogia no Brasil: Contextualizao e prtica. In: Cadernos de Metodologia e Tcnologia de Pesquisa: revista anual de metodologia em pesquisa. Universidade Estadual de Maring. Departamento de Fundamentos da Educao. Maring: UEM, 1994 v.5 p.49 a 63. BEUACLAIR, Joo. Iniciantes idias: a construo do olhar do(a) psicopedagogo(a). Disponvel em: < www.abpp.com.br/artigos/07.htm > Acessado no dia 30/05/2010. CASTANHO, Marisa Irene Siqueira. Explorando o campo de atuao do psicopedagogo. Disponvel em: < www.abpp.com.br/artigos/05.htm > Acessado dia 27/04/2010. GARCIA, Terezinha Nunes. As possibilidades de atuao em psicopedagogia. Disponvel em: < www.unincor.br/revista/Psicopedagogia.html > Acessado no dia 27/04/2010. SAMPAIO, Simaia. Um pouco da histria da psicopedagogia. Disponvel em: < www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=422 > Acessado no dia 30/05/2010. SCHROEDER, Margaret Maria. Psicopedagogia. 2009. Disponvel em: < www.fadepe.com.br/restrito/conteudo/pos_5_psicopedagogia_2.doc > Acessado dia 27/04/2010. SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendizagem. Petrpolis, RJ: Vozes, 1994 p. 23 a 34. SCOZ, Beatriz et al. (Org.). Psicopedagogia: o carter interdisciplinar na formao e atuao profissional. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1990 p.13 a 47.
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SCOZ, Beatriz et al. (Org.). Psicopedagogia: contextualizao, formao e atuao profissional. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1992 p.01 a 15 103 a 111. THOMSEN, Dbora Bernardi G. Ponto de vista Psicopedagogia: contexto, conceito e atuao. Disponvel em: < www.abpp.com.br/artigos/74.htm > Acessado dia 27/04/2010. YAEGASHI, Solange Franci. Psicopedagogia: uma tentativa de integrao de diferentes reas. Apontamentos, Universidade Estadual de Maring n1 (janeiro). Maring: EDUEM, 1992 p.01 a 12.
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ANEXOS
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ANEXO 1 Questionrio
Dados Pessoais:
1) Nome (apenas as iniciais a fim de resguardar a sua identidade)
2) Idade
Formao:
3) Qual a sua formao acadmica?
4) Qual o local onde fez o curso?
5) Que contribuies formao em psicopedagogia trouxe para o seu trabalho?
6) Voc se considera um profissional atualizado? Realiza cursos para se manter
informado?
Atuao:
7) Qual o tempo de atuao?
8) Qual o pblico (sujeitos) que atende (faixa etria, sexo, problemas mais
comuns, etc)?
9) Quem encaminha a criana (a escola, os pais)?
10) Voc trabalha em parceria com outros profissionais, de outras reas? Quais?
11) Voc realiza um trabalho preventivo ou clnico?
12) Voc prefere trabalhar em clnicas ou em instituies?
13) Voc associado a ABPp (Associao Brasileira de Psicopedagogia)?
Sobre a Psicopedagogia:
12) O que Psicopedagogia para voc?
13) Como voc diferencia Psicopedagogia clnica e institucional?
14) Elas devem ser trabalhadas isoladamente?
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15) Como psicopedagogo, quais os procedimentos utiliza na sua rotina de
trabalho?
16) Qual o referencial terico embassa seu trabalho?
17) Voc acha necessria a presena do psicopedagogo nas instituies de
ensino?
18) A profisso trouxe a voc a realizao esperada?
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ANEXO 2
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Gostaramos de convid-lo a participar da pesquisa intitulada O perfil do
Psicopedagogo na cidade de Maring / PR que faz parte do curso de Pedagogia e orientada pela Professora Janira Siqueira Camargo da Universidade Estadual de
Maring (UEM)
O objetivo da pesquisa traar o perfil do profissional da psicopedagogia na
cidade de Maring.
Por isso, a sua participao muito importante, e ela se daria atravs de um
questionrio. Informamos que podero ocorrer riscos mnimos na execuo deste.
Gostaramos de esclarecer que sua participao totalmente voluntria,
podendo voc: recusar-se a participar, ou mesmo desistir a qualquer momento sem que
isto acarrete qualquer nus ou prejuzo sua pessoa.
Informamos ainda que as informaes sero utilizadas somente para os fins
desta pesquisa, e sero tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de
modo a preservar a sua identidade.
No haver benefcios diretos aos participantes.
Caso voc tenha mais dvidas ou necessite maiores esclarecimentos, pode nos
contatar nos endereos abaixo ou procurar o Comit de tica em Pesquisa da UEM,
cujo endereo consta deste documento.
Este termo dever ser preenchido em duas vias de igual teor, sendo uma delas,
devidamente preenchida e assinada entregue a voc.
Eu, ____________________________________________________________ declaro
que fui devidamente esclarecido e concordo em participar VOLUNTARIAMENTE da
pesquisa coordenada pela Professora Janira Siqueira Camargo.
__________________________________________Data:...................
Eu, Thatiany Cristina Gianotto Nogueira, declaro que forneci todas as informaes
referentes ao projeto de pesquisa supra-nominado.
__________________________________________Data:...................
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Qualquer dvida com relao pesquisa poder ser esclarecida com a
pesquisadora, conforme o endereo abaixo:
Acadmica / Orientanda:
Nome: Thatiany Cristina Gianotto Nogueira
Endereo: Rua Fernandes Vieira, 398 Zona 02 Maring / PR
Telefone: (44) 3028-0624 ou 9937-7693.
E-mail: [email protected]
Orientadora:
Nome: Janira Siqueira Camargo
Endereo: Universidade Estadual de Maring (UEM) Bloco I12 Sala 008
Telefone: (44) 3224-2012
E-mail: [email protected]
Qualquer dvida com relao aos aspectos ticos da pesquisa poder ser
esclarecida com o Comit Permanente de tica em Pesquisa (COPEP) envolvendo
Seres Humanos da UEM, no endereo abaixo:
COPEP / UEM
Universidade Estadual de Maring.
Av. Colombo, 5790. Campus Sede da UEM.
Bloco da Biblioteca Central (BCE) da UEM.
CEP 87020-900. Maring-Pr. Tel: (44) 3261-4444
E-mail: [email protected]