PRINCIPAIS PONTOS
- Qual o significado e sua importância?
- Valor subestimado;
- Valorização cultural conduz à geoconservação;
- O patrimônio geológico no Paraná e a cultura;
- Relações da Cultura com o meio ambiente;
- Dispositivos e legislação do meio cultural para a geoconservação;
- Inserção da geodiversidade na discussão de cultura no Brasil.
A atribuição de valor em aspectos da geodiversidade tem sido a sistemática utilizada internacionalmente para prover parâmetros que visam a geoconservação e o planejamento de possíveis geoparques.
a) Valor intrínseco: reflete um valor próprio, de existência, independente de ter utilidade ou não para o homem.
b) Valor cultural: revela-se nas inúmeras relações que existem entre a sociedade e o mundo natural que a rodeia, no qual ela está inserida e ao qual ela pertence.
c) Valor estético: possuem este valor todas aquelas paisagens geológicas/geomorfológicas que causam um deslumbramento de seu público, que são alvo de atividades de lazer, contemplação ou inspiração artística.
d) Valor econômico: esta atribuição está ligada à total dependência do homem perante os materiais geológicos para atividades como produção de energia, construção civil, fabricação de uma infinidade de produtos, extração de água subterrânea, gemas para joalheria, etc.;
e) Valor funcional: é o valor de utilidade que a geodiversidade tem para o homem enquanto suporte para a realização de suas atividades e como substrato para a sustentação dos sistemas físicos e ecológicos da Terra;
f) Valor científico e didático: A investigação de certos aspectos do meio abiótico permite delinear a longa história da Terra, desenhar os cenários futuros de uma região e prevenir-se diante situações de risco, como em áreas de vulcanismo ou tectonismo ativos.
Valores da Geodiversidade – Gray, 2004
Econômico Intrínseco Estético Cultural Funcional Didático Científico
Murray Gray, 2004
Entre os valores da geodiversidade, o econômico recebe maior ênfase em detrimento de outros
O que é valor cultural?
É o valor atribuído pela sociedade em algum aspecto do ambiente físico por razões sociais e/ou com significados para a comunidade. Gray, 2004
Revela-se nas inúmeras relações que existem entre a sociedade e o mundo natural que a rodeia, no qual ela está inserida e ao qual ela pertence. Existem íntimas relações entre elementos da geodiversidade e as comunidades humanas, sejam no processo de ocupação de determinada região, no uso destes elementos para a sua sobrevivência e desenvolvimento, na toponímia dos lugares, na influência sobre o folclore, a religiosidade e a identidade destas populações;
Folclore ou geomitologia
Aspectos do valor cultural
Devil’s Arse mudou de nome e recebeu 30% a mais de visitação !
Gray, 2004
Devil’s Tower – primeiro monumento nacional declarado nos EUA, intrusão ígnea (fonolito) sagrada na mitologia dos índios Dakota, Sioux, Cheyenne e Kiowa.
Folclore
Arqueologia
Artefatos líticos são os vestígios da pré-história encontrados em muitas partes do Brasil
Pinturas rupestres utilizam a geodiversidade como “tela” – Serra da Capivara.
História
Fachada da Igreja de N. Sra. do Carmo em Ouro Preto – obra de Aleijadinho em quartzito e esteatito – geodiversidade no patrimônio construído
Karst em Cuba hoje reconhecido pelo papel na história recente, durante a Crise dos Mísseis, em 1962.
História no PR
As ruinas de S. Francisco, em Curitiba, são tombadas pelo patrimônio, sendo uma obra nunca terminada. São muitas as lendas a seu respeito, sobre túneis ou o uso de suas pedras em outras igrejas.
Gruta de Bacaetava, em Colombo, foi refúgio para italianos perseguidos durante a segunda guerra mundial.
Pintura de William Lloyd, 1872
Espiritual
Lugares sagrados ou “mágicos”, como Machu Picchu no Peru – ruinas de granito
Monolitos de Stonehenge Inglaterra – Era pré-cristã
Espiritual no PR Paredão da Santa - Jaguariaiva
Gruta do Monge - Lapa Santuário Nossa Senhora dos Cadeados – Serra do Mar
Senso de lugar
Relações sutis ou intangíveis da comunidade com a paisagem.
Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade
Paisagem tombada Unesco x Mineração
Geoconservação
- É necessário? SIM ! URGENTEMENTE, porque está sob risco.
- Só haverá a geoconservação do patrimônio geológico por uma evolução de consciência quanto à cultura e ao meio ambiente.
- Atualmente há uma maior sensibilidade ao pensamento de preservar por parte do ser humano do que há 50 anos.
- Cultura e meio ambiente já são tratados de maneira semelhante em muitas instâncias de conservação.
Valorização cultural
O enriquecimento de minorias em detrimento da perda do patrimônio público, implica a perda de parcelas da soberania estatal e da cidadania de um povo.
ABAIDE, Jalusa Prestes. Fósseis: Riqueza do subsolo ou Bem Ambiental? Curitiba. Ed Juruá. 2010.
Antigas fotos de Sete Quedas revelam a natureza que o Brasil perdeu O Salto de Sete Quedas era a maior cachoeira do mundo em volume de água, que desapareceu com a construção do lago da usina hidrelétrica de Itaipu. No entanto resquícios dela reaparecem quando o nível de água da usina está baixo. por Geraldo Nunes , Seção: Geral 04/05/2010 - Estadão
Sete Quedas foi, possivelmente, a maior perda da geodiversidade na história do Brasil...
O patrimônio geológico no Paraná e a cultura
Patrimônio geológico in situ, ex situ
e a geodiversidade em patrimônios construídos
A geodiversidade como um dos fatores determinantes para a evolução cultural do Paraná
Paraná
O patrimônio geológico em museus e acervos
Sala Orville Derby – Museu MINEROPAR Cultura pela educação não formal
Projeto Geodiversidade na Educação – UEPG
O patrimônio geológico em museus e acervos www.geocultura.net
Cultura pela educação não formal
Museu Virtual
• Há um importante papel do meio físico na ocupação, história e cultura de um território;
• O entendimento sobre a geodiversidade pode ser um instrumento de análise na discussão histórico-cultural;
• O uso de materiais geológicos revela a história da sociedade em relação ao seu território e sua geodiversidade;
• Presença de patrimônio geológico reconhecido a nível internacional;
• Boa parte do patrimônio histórico e cultural do Paraná apresenta o uso destacado de rochas em sua construção;
O patrimônio geológico in situ e geodiversidade no patrimônio construído no Paraná
Mapa de 1912 e Guerra do Contestado 1912-1916
Paraná como território
Território atual do Paraná e regiões políticas
Identidade cultural como Estado Brasileiro
5ª Comarca de São Paulo Mapa de 1896 Pós-emancipação
Em 1853 o Paraná
se emancipa de São
Paulo como estado
brasileiro
A B C
Compartimentação geológica clara
Geodiversidade do Paraná
A geologia não tem fronteiras !
Nem geográficas nem culturais.
Paraná como território
A
A - Escudo cristalino Primeiro Planalto, Serra do Mar e Litoral
Maior geodiversidade
Paraná como território
B
B - Segundo Planalto – rochas sedimentares
Estratigrafia didática
Vários pontos do patrimônio geológico.
Paraná como território
C
C – Terceiro Planalto – cobertura basáltica e arenitos Paraná como território
Geodiversidade reduzida
Ocupação mais recente
Paranaguá – Debret , 1827
Serra do Mar – Andersen 1920
Curitiba – Keller, 1865
Paraná como território
A geodiversidade do escudo, extraída de
Pintores da Paisagem Paranaense
Ponta Grossa
Rio do Funil, Sengés
Curitiba – Keller, 1865
Paraná como território
A geodiversidade dos Campos Gerais, extraída de
Pintores da Paisagem Paranaense – Debret, 1827
Lapa
Canyon do Rio Itararé, Sengés
Foz do Iguaçu – Antonio Parreiras , 1920
Serra de Apucarana – John Elliot ,1846
Guarapuava - Debret, 1827
Paraná como território
A geodiversidade do oeste, extraída de
Pintores da Paisagem Paranaense
Foz do Iguaçu – Lange de Morretes, 1920
Paraná como território
A compartimentação geomorfológica foi
determinante para o processo de ocupação e a
formação da identidade cultural em cada planalto.
Fase 1 – 1558 – 1700
Mineração de ouro
Fase 2
1700 - 1940
Tropeirismo
Fase 4
1940 – 1970
Contestado
e gaúchos
Fase 3
1890 – 1970
Cafeicultura
Fase 0
1554 – 1590
Reduções jesuíticas
Ciclos de ocupação no território paranaense
Histórico de evolução social
Painel em granito da Praça 19 de
dezembro (Curitiba).
Centenário da emancipação do
Paraná - 1953
História do Paraná entalhada na rocha
Erbo Stenzel e
Humberto Cozzo
Histórico de evolução social
A - Escudo cristalino
Fase 1 da ocupação – desbravamento do território
O Paraná “Antigo” se desenvolve a partir do litoral e
ocupa o primeiro planalto em função do ouro, a
partir de 1578.
O conhecimento geográfico desta parte do Estado,
portanto é mais antigo.
Geodiversidade e Evolução Social
Paranaguá e litoral – o Paraná
mais antigo
Paisagens Jean-Baptiste Debret 1827
Geodiversidade e Evolução Social
Igreja de São Benedito em Paranaguá Foi a primeira igreja construída no sul do Brasil por escravos negros devotos de São Benedito, acredita-se que por volta de 1600 a 1650. Tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1962 e pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1967. Possui em seu interior, magnífico acervo sacro que também foi tombado. Está entre as melhores e mais autênticas edificações populares do colonial brasileiro.
Cantaria em granito
Geodiversidade e Evolução Social
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Paranaguá A capela foi edificada em 1578, na época da mineração, por escravos e libertos devotos de Nossa Senhora. Foi a primeira em solo paranaense e a primeira dedicada a Nossa Senhora do Rosário no Brasil. É o marco central do povoado e da Vila de Paranaguá, que cresceu ao seu redor. Em 1962, passou a Catedral Diocesana, tendo sido tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1967.
Paredes e detalhes
em granito
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres
Ilha do Mel
Construída em 1769, teve transferida, em 1982, sua utilização para a fundação Nacional Pró-Memória, hoje IPHAN. Neste local foi encontrado marco de pedra que assinalava os limites das capitanias de São Vicente e Santo Amaro
Valor funcional da Geodiversidade
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Trabalhos executados no Colégio dos Jesuítas, por apenas 50 operários (pedreiros, carpinteiros) e escravos.
A Fortaleza é construída sobre migmatitos, mas toda a cantaria é de rochas exóticas, trazidas por navios.
Concepção arquitetônica apurada e placa retangular em lioz chanfrada nos cantos, onde se gravou a memória da construção.
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Serra do Mar – Pico Paraná, ponto mais alto da região sul – 1877 m de altitude
PATRIMÔNIO NATURAL DO PARANÁ – Tombamento pelo CEPHA em 1986
1879 - A ferrovia e a imigração
Fonte de granito
A subida da Serra – ligação do litoral com o interior
Serra do Mar como obstáculo natural
A construção da Ferrovia Paranaguá-Curitiba foi definitiva para a integração do Estado. Desafio da engenharia, utilizou a mão-de-obra de canteiros italianos recém-chegados na imigração e que não trabalhavam na agricultura.
PATRIMÔNIO CULTURAL DO PARANÁ
Toda a cantaria de Curitiba a partir do final do século XIX foi desenvolvida por imigrantes e descendentes de italianos. O granito da Serra do Mar, trazido pelo trem foi a matéria prima revolucionária para a urbanização de Curitiba.
PATRIMÔNIO CULTURAL
Primeiro Planalto Rochas metamórficas e ígneas disponíveis
Debret – Primeira iconografia de Curitiba – presença de um canteiro - 1827
Geodiversidade do Paraná
Antiga calçada descoberta na escavação arqueológica da Praça Tiradentes em
2008 e ferramentas de canteiro encontradas, do século XIX
Múltiplas fontes
Gnaisse, migmatito e diabásio
Ruinas São Francisco – rochas do embasamento PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
A ocupação do centro histórico em
três momentos
1873
1910
1972 Diabásio
Gnaisse
Mármore
dolomítico
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Marco Zero de Curitiba – Praça
Tiradentes
Granito
Início séc. XX Granito
Início séc. XVII PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Cemitérios como vitrines da
geodiversidade Diabásio
Granito Rosa Curitiba
Arenito
Lioz Mármore de
Carrara
Mármore de
Carrara
Diabásio
Arenito
Ainda no Primeiro Planalto, Estação Ferroviária de Castro
Tombado pelo CEPHA e alicerçado sobre riolitos.
Provavelmente único caso no Brasil
B
B - Segundo Planalto – rochas sedimentares
Fase 2 da ocupação
Desbravamento dos Sertões do Tibagi
Tropeirismo
Patrimônio Geológico no Segundo Planalto
Vila Velha
Guartelá
Guartelá
Buraco do Padre Estrias de Witmarsum
Canyon e Salto São Jorge
Salto Santa Rosa
Dropstone – Rio Negro
Jaguariaíva Fósseis
Paisagens Debret 1827
Lapa – centro histórico tombado por sua arquitetura
preservada. Importância histórica ligada ao
tropeirismo, à Revolução Federalista (1894) e à questão
do Contestado
A região dos Campos Gerais foi palco do tropeirismo em
função da abundância de pastos. Os arenitos resultam
em solos pobres que permitem o
desenvolvimento preferencial de gramíneas.
Arenito
Lapa – arquitetura característica e uso intenso
de detalhes em arenito. Cantaria e pavimentos fazem parte do Setor
Tombado.
Arenito
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
“Procissão no Tamanduá” – de Arthur Nisio ~1950
Capela de Tamanduá – em Balsa Nova
Diamictito
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO PILAR DE TAMANDUÁ
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA em 1970
Diamictito
Diamictito
Diamictito
Ponte sobre o Rio dos Papagaios – Palmeira. Passagem de D. Pedro II
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Arenito
Cantaria em diabásio na Estação Ferroviária de Ponta Grossa. Casa da Memória.
PATRIMÔNIO tombado pelo CEPHA
Arenitos e quartzitos (“arenito recozido”) da Formação Botucatu.
Igreja holandesa em Mauá da Serra.
Blocos de “arenito recozido”. Século XX
Desafios culturais para a geoconservação no Paraná
- Patrimônio Natural x Patrimônio Cultural ? - Patrimônio Natural x Mineração ? - Patrimônio Natural x Agronegócio ? - Patrimônio Natural x Expansão Urbana ? - Valor econômico x outros valores? - Valor cultural x outros valores? - Geodiversidade x Biodiversidade ? - Patrimônio Geológico x Geologia ? - Patrimônio Natural x Paleontologia ?
Desafios culturais para a geoconservação no Paraná É aceitável o comprometimento de fósseis, pinturas rupestres ou paisagens para a geração de petróleo, cimento ou areia?
Constituição de 1988 Título VIII - Da Ordem Social, Seção II, que versa sobre a Cultura: Art. 216 - “Constituem patrimônio cultural brasileiro, os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:” ... “ V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.”
Constituição de 1942 O art. 1. do decreto-lei n. 4146/42 assim dispõe: Art.1º - Os depósitos fossilíferos são propriedade da Nação, e, como tais, a extração de espécimes fósseis depende de autorização prévia e fiscalização do Departamento Nacional da Produção Mineral, do Ministério da Agricultura. Parágrafo único - Independem dessa autorização e fiscalização as explorações de depósitos fossilíferos feitas por museus nacionais e estaduais, e estabelecimentos oficiais congêneres, devendo, nesse caso, haver prévia comunicação ao Departamento Nacional da Produção Mineral.
A quem compete a geoconservação de sítios paleontológicos?
Recurso mineral Recurso cultural
O valor cultural x valor econômico ou funcional
Desafios culturais para a geoconservação no Paraná
Tombamentos e medidas de proteção
- Sítios urbanos
- Sítios arqueológicos
- Sítios paleontológicos
- Sítios geológicos
- Unidades de Conservação
Em 2015 está em andamento o processo de tombamento da Escarpa Devoniana junto ao CEPHA, proposto por pesquisadores da UEPG
-Estrias glaciais de Witmarsum -Icnofósseis de São Luiz do Purunã -Cratera de Impacto de Coronel Vivida -Sítio paleontológico de Cruzeiro do Oeste
BASE NO VALOR CULTURAL
Marcas de trilobitas em arenitos devonianos são ameaçadas por maquinário de rodovias e até por alunos de geologia!
Caso de sucesso
São Luiz do Purunã
A infraestrutura foi instalada pela concessionária da rodovia, incluindo delimitação da área, suporte do painel e cobertura.
Planejamento contempla a possibilidade de estacionamento– ideal para geoturismo!!!
Caso de sucesso
O valor cultural apresenta complexidade e subjetividade em sua mensuração, no entanto, A CULTURA possui mecanismos próprios de avaliação e uma ampla legislação que pode respaldar ações de preservação.
Dispositivos e legislação do meio cultural para a geoconservação
Dispositivos de FOMENTO E FINANCIAMENTO ligados à cultura abrigam iniciativas de proteção, tombamento e conservação de patrimônio num sentido mais amplo, seja material ou imaterial.
• O entendimento histórico-cultural sobre a sociedade não pode prescindir do conhecimento da geodiversidade;
• A informação sobre o uso das rochas pelo homem e os processos naturais pode constituir em si um patrimônio cultural;
• A análise da geodiversidade correlacionada com os aspectos da evolução social pode representar uma boa ferramenta para a Geografia moderna.
• Recursos para pesquisas em patrimônio geológico construído podem ser buscados em órgãos e mecanismos financiadores de cultura.
• Para a Geologia traz uma nova interface com outras linhas do conhecimento e a coloca no patamar de análise cultural
Reflexões finais
Reflexões finais
• Não há dúvida de que a cultura, como entendida hoje pela sociedade, carece de maior aporte de conhecimento geocientífico.
• Planejadores e gestores, sem este conhecimento em sua “bagagem cultural”, têm demonstrado amplamente sua ignorância e insensibilidade na solução de problemas de manejo dos recursos.
• Os critérios utilizados pelo IPHAN e MinC podem ser utilizados para atribuir adequadamente o valor cultural à geodiversidade.
• Geocientistas podem suprir a necessidade constante de dados que balizem melhor a legislação cultural no Brasil.
Obrigado! www.geocultura.net