edição 50 domingo, 09.12.2012 r$ 3,20 Órgão oficial da...

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 50 Domingo, 09.12.2012 R$ 3,20 1 o batismo da Congregação Batista Canaã em Buritizeiro Em 11 de novembro, a Igreja Batista Nova Canaã esteve presente na cidade de Buritizeiro (MG) para o cumprimento de mais uma ordenança. A Congregação Batista, recém inaugurada na localidade, sobre a direção do missionário Valdenir Alves, preparou 7 candidatos ao batismo (pág. 10). Enquanto milhões de crentes brasileiros comemoram hoje o Dia da Bíblia, bilhões de pessoas ao redor do mundo não têm essa liberdade ou sequer acesso a um exemplar das Escrituras. Apesar de termos até garantia legal para celebrarmos esta data, em um país no Sudeste da Ásia, por exemplo, cerca de 50 milhões de pessoas não têm esse privilégio (pág. 11). Guamaré é impactada com o evangelho O Resgatando Vidas, projeto missionário do Rio Grande do Norte que tem como integrantes em sua maioria adolescentes e jovens esteve na cidade de Guamaré, distante de Natal-RN cerca de 180 km, no período de 09 a 11 de novembro, a fim de realizar trabalho de evangelização e ação social. Entre seus objetivos está a revitali- zação de trabalhos no interior do Estado (pág. 12). Bíblias para a Ásia

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Page 1: Edição 50 Domingo, 09.12.2012 R$ 3,20 Órgão Oficial da ...batistas.com/OJB_PDF/2012/OJB_50.pdf · pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. OJB

1o jornal batista – domingo, 09/12/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 50 Domingo, 09.12.2012R$ 3,20

1o batismo da Congregação Batista Canaã em Buritizeiro

Em 11 de novembro, a Igreja Batista Nova Canaã esteve presente na cidade de Buritizeiro (MG) para o cumprimento de mais uma ordenança. A Congregação Batista, recém inaugurada na localidade, sobre a direção do missionário Valdenir Alves, preparou 7 candidatos ao batismo (pág. 10).

Enquanto mi lhões de crentes bras i le i ros comemoram hoje o Dia da Bíblia, bilhões de pessoas ao redor do mundo não têm essa liberdade ou sequer acesso a um exemplar das Escrituras. Apesar de termos até garantia legal para celebrarmos esta data, em um país no Sudeste da Ásia, por exemplo, cerca de 50 milhões de pessoas não têm esse privilégio (pág. 11).

Guamaré é impactada com o evangelho

O Resgatando Vidas, projeto missionário do Rio Grande do Norte que tem como integrantes em sua maioria adolescentes e jovens esteve na cidade de Guamaré, distante de Natal-RN cerca de 180 km, no

período de 09 a 11 de novembro, a fim de realizar trabalho de evangelização e ação social. Entre seus objetivos está a revitali-zação de trabalhos no interior do Estado (pág. 12).

Bíblias para a Ásia

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2 o jornal batista – domingo, 09/12/12 reflexão

E D I T O R I A L

saiba mais sobre a Bíblia, do que muitos crentes que estão anos dentro da igreja. O que, diga-se de passagem, é uma vergonha.

A Bíblia é tão importante e peça fundamental na vida do cristão, que além de ter o dia da Bíblia, deveria haver uma campanha da Bíblia, para que todos possam provar dela. Imaginem se as igrejas batistas de todo o país inves-tissem mais tempo no estudo da Bíblia em comunhão com os irmãos, com o propósito de fazer crescer a motivação pelo estudo da Palavra. Ima-ginem se as igrejas dedicas-sem uma tarde de domingo para uma feira bíblica, onde cada departamento da igre-ja ficasse responsável por um stand que apresentaria a Bíblia de forma diferente, talvez as crianças poderiam apresentar a Bíblia ilustrada, e os adolescentes a Bíblia

dizer que a dedicação à sua leitura é a solução dos pro-blemas pessoais, sociais e, talvez, até denominacionais. É claro que alguns problemas veem depois da leitura bíbli-ca, são aquelas problemáticas a partir da má interpretação bíblica. Mas também não se pode perder a esperança, acreditar que ler a Bíblia é um passo gigantesco para as resoluções, é o mesmo que ter fé. Fé na Palavra de Deus.

Jó Soares, um homem in-telectual, que faz parte da mídia brasileira, e infeliz-mente ainda não se rendeu ao braços do Pai, já declarou diversas vezes que leu a Bí-blia toda. E já foi possível ver diversas conversas dele com seus entrevistados, falando sobre assuntos bíblicos com muita autoridade no que diz. Entretanto, suas leituras são de característica histórica. Pode ser até que o Jô Soares

ue a Bíblia é o livro mais ven-dido no mundo, é fato. Mas será

que é o livro mais lido? Pode se tirar algumas conclusões quando se nota que na Escola Bíblica Dominical o número de frequência tem caído e quando se percebe que den-tre os poucos alunos na EBD, os que realmente estudaram a lição e fizeram a leitura bíblica diária é menor ainda. Outra constatação da falta de leitura bíblica se encontra ao ouvir cristãos declararem questões que vão contra a Bíblia. O que traz uma grave consequência, a diminuição de crentes genuínos, e por se dizer, líderes sábios, e por fim, igrejas que cumprem a vontade de Deus.

A falta de leitura da Palavra de Deus traz tantas conse-quências desastrosas para o cristão, que é impossível não

com seus mapas. Imaginem homens e mulheres fazendo uma gincana bíblica. Imagi-nem os jovens estudando a Bíblia ao ar livre.

É muito bom imaginar tudo isso, e saber que não é uma utopia, já que todas essas ideias já foram feitas por igrejas da denominação. Graças a Deus por isso. E graças a Deus por ter dei-xado ao alcance das mãos as Suas Palavras, que é viva e eficaz. Basta que estas iniciativas contagiem mais e mais igrejas.

“E provaram a boa palavra de Deus...” (Hebreus 6.5a); “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamen-tos e intenções do coração” (Hebreus 4.12). (AP)

Cartas dos leitores

[email protected]

Uma aparente contradição

• Agradeço ao Senhor por poder ter lido a mensagem do evangelho ainda que de forma reduzida (na edição 48 de 25/11/12 desse jornal), mensagem essa tão esquecida pelos púlpitos e escritos atuais (inclusive na denominação Batis-ta). A mensagem apresenta-se com o título: Uma aparente contradição, que o Senhor continue lhe abençoando e lhe usando pastor Celson de Paula, da Igreja Batista em Monte Moriá – VR/RJ.

Fábio RosaCongregação Batista em Nova Angra - Angra/RJ

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 39836130Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 39836130 - Rio de Janeiro - RJ).

Q

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3o jornal batista – domingo, 09/12/12reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

Era assim que minha mãe se expressava quando havia brigas entre irmãos. Éramos

oito. Difícil evitar as ranzin-zas por causa das bolinhas de gude, da corda do pião, da boneca de palha da irmã, dos vaga-lumes e besouros capturados durante o dia para serem soltos à noite. Além dos irmãos havia os primos. Numerosos. Família com quatorze, outra com doze. A menor tinha quatro. Eram os mais briguentos. Por serem em número me-nor tinham que defender seus espaços. Todo dia ha-via uma briguinha, mas, a amizade e companheirismo nas brincadeiras prevale-ciam.

Os pais, sábios, não toma-vam partido nas brigas das crianças. A amizade familiar estava acima das picuinhas de meninos e meninas. Eram adultos e nós crianças que precisávamos de orientação

e correção. As varas resol-viam todas as questões e restabeleciam a harmonia nas brincadeiras. Crescemos e continuamos amigos. Sem resquícios de mágoas, ran-cores e ódios. Prevaleceu a frase da mamãe. Colocava os dois briguentos frente a frente e repetia solene, com a vara na mão, “que feio! brigando com o seu irmão!”. Irmãos não devem brigar ou pelo menos devem evitar a discórdia.

Cresci acreditando que só havia brigas entre irmãos, enquanto crianças. Uma vez adultos as brigas ficariam na infância. Ledo engano! O meu. Cristo me alcançou e me introduziu na família de Deus. Família numerosa, acolhedora, com projeto de alcançar o mundo com a mensagem do Evangelho. O projeto de Jesus tem como fundamento o amor entre irmãos e aos irmãos (João 13.34-35). O amor rela-

cional serviria como imã a atrair pecadores, não salvos, a Jesus como Salvador e Senhor.

Na Família de Deus des-cobri que os irmãos brigam entre si por coisas supérfluas. Quando criança a briga tinha como motivo um vaga-lume, uma bolinha de gude, um fio de barbante. No dia seguinte, ao da briga, a brincadeira continuava e o amor fraterno também.

Mas, na Família de Deus a briga é por causa do sermão de três pontos do pastor. Briga-se porque sou mais inteligente do que você e o “meu” dízimo é o maior do rebanho. Briga-se pelo nome da família. Meu bisavô construiu este templo “após brigar” com a primeira Igreja da cidade. Temos direitos adquiridos. Placas honorifi-cas no saguão de entrada pe-los relevantes serviços pres-tados. Estou aqui há mais tempo, por isso tenho mais

direitos do que você que chegou ontem e é novo con-vertido. Briga-se sem saber o motivo da briga. Importante é brigar, dividir, organizar mais uma igreja. O Reino de Deus está se expandindo, dizem. Estamos crescendo. Ou melhor, estamos min-guando, pois se perdeu a capacidade de amar e aceitar o irmão como ele é. Mas temos o apoio do pastor tal, sempre disposto a acolher briguentos e desordeiros no seu rebanho. Importante é aumentar as estatísticas de igrejas “organizadas” pela igreja “mãe” que pastoreia. Ainda bem que no céu a po-pulação não será recenseada por igrejas, mas por salvos, como indivíduos.

Aprendi com o tempo algu-mas lições sobre brigas. Nun-ca há um vencedor. Mesmo quem vence, perde. Perdem--se tempo, amizades, saúde, noites de insônias e bons amigos. Perde-se a oportu-

nidade do bom testemunho junto aos incrédulos.

As brigas sempre deixam saldos negativos. Os rescal-dos não conseguem remover os entulhos. Crianças brigam e esquecem o motivo das brigas. Os adultos não es-quecem nunca. Os motivos das brigas são transferidos às gerações futuras que conti-nuam beligerantes. Embora “perdoem” jamais eliminam as mágoas. O vaga-lume sol-to pisca em todas as noites escuras da alma.

Não compensa brigar, es-pecialmente quando nossas brigas geram sofrimentos para a noiva de Cristo e afas-ta os pecadores, não salvos, da ação do Espírito Santo. Continua sendo feio brigar. Quando as brigas separam irmãos salvos pelo sacrifício de Cristo, é mais feio ainda. O desafio de Jesus permane-ce: amar como Ele nos amou e continua amando.www.pastorjuliosanches.org

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4 o jornal batista – domingo, 09/12/12

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Para nos ensinar

reflexão

A carta aos Romanos pode ser conside-rada como o mais profundo comen-

tário teológico da pessoa e dos ensinos de Jesus, dentro do contexto da história da revelação feita por Deus. Nos capítulos 14 e 15, o assunto é tolerância para com os mais fracos espiritualmente. As Escrituras, diz o Apóstolo, não discriminam e, igual-mente, ensinam os sábios e os ignorantes, os santos e os pecadores: “Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar” (Romanos 15.4).

Já nos Evangelhos, o Se-nhor orou publicamente, dando graças ao Pai por es-tar revelando Sua salvação aos humildes e despojados. Por outro lado, não há texto

bíblico impedindo os ricos e os sábios de serem ensinados pelas Escrituras. A motivação do ensino bíblico se encontra na graça divina, que nos ama “sendo nós ainda pecadores”.

O limite de nossa apren-dizagem bíblica se encontra dentro de nós mesmos. O próprio Senhor nos denun-cia: “Meu povo cometeu dois pecados- abandonou a Mim, fonte de águas vivas e cavou para si cisternas, cisternas ro-tas que não retém as águas”. Ninguém realmente aprende a Bíblia enquanto insiste em misturar revelações divinas com doutrinas meramente humanas. Nossas teologias pessoais não passam de “cis-ternas furadas”. Se humilde-mente quisermos, a Bíblia nos ensinará, pela ação do Espírito.

Autor desconhecido

Já imaginou o que acon-teceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?

E se déssemos umas olha-das nela várias vezes ao dia?

E se voltássemos para apa-nhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório?

E se a usássemos para en-viar mensagens aos nossos amigos?

E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?

E se a déssemos de presen-te às crianças?

E se a usássemos quando viajamos?

E se lançássemos mão dela em caso de emergência?

Mais uma coisa:

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela “pega” em qualquer lugar.

Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.

E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

“Buscai ao Senhor enquan-to se pode achar, invocai-O enquanto está perto” (Isaías 55.6).

Francisco Mancebo ReisColaborador de OJB

Ouvi de um ilus-tre colega: “Nada existe mais novo do que o evange-

lho”. Realmente, há mais de 20 séculos anunciado, con-tinua sendo “novas de gran-de alegria” (Lucas 2.10). A mensagem angelical, que as igrejas recordarão neste de-zembro, não se desatualiza. É o velho-novo, atualíssimo.

A Bíblia dispensa reformu-lações conceituais. Sua men-sagem escapa à contingência da caducidade, ao contrário de livros didáticos e outros, sujeitos a periódicas revisões impostas por novas pesquisas que corrigem conceitos de validade vencida. Leituras tendenciosas, ou de analfabe-tos funcionais, podem condu-zir ao racionalismo cético e fanatismo irracional. Lamen-ta-se que certos paradigmas

doutrinários e éticos de má qualidade rejeitem a me-diação do bom senso. Uma radical liberdade no pensar e no agir repele a supervisão idônea e reduz a fé bíblica. O livre-pensador costuma radicalizar e tornar-se “dono da verdade”. O liberalismo bate de frente com a boa or-todoxia. O relativismo fecha a mente a verdades absolutas e facilmente ganha espaço.

Sem menosprezo aos aces-sórios significativos, presen-tes também na Bíblia, jamais lhes seja oferecido o lugar do essencial, nem o provisório substitua o permanente. Não se confunda o fugaz com o eterno, seja na Bíblia, seja fora dela. Perceba-se quando a construção fria de uma frase pareça encobrir um recado aquecido pelo Espírito. Evite--se, de outra parte, infundir espírito onde haja somente letra, maximizando rituais va-zios e efêmeros e minimizan-

do conteúdos substanciais e perenes.

Aos cristãos fica bem o cul-tivo de uma atitude reverente e reflexiva no uso da Bíblia, crendo na suficiência dos registros sacros e descartando pretensiosas revelações com-plementares. É de estarrecer a proliferação de confissões religiosas desvinculadas de lideranças esclarecidas e te-mentes ao Senhor da Igre-ja, algumas delas propondo inovações incoerentes com a Revelação.

O Mestre aprova “todo es-criba instruído a respeito do reino dos céus” (Mateus 13.52), e Paulo cobra dos obreiros o bom manejo da Palavra e aptidão para o en-sino (II Timóteo 2.15; I Timó-teo 3.2).

A Palavra inspirada há de continuar como ponto de convergência, o referencial maior, a principal fonte de aprendizagem em cada ciclo

da História. Para tanto, ela não dispensa a contextuali-zação adequada, que deman-

da uma exegese criteriosa e confiável, confirmando sua comprovada atualidade.

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5o jornal batista – domingo, 09/12/12reflexão

Oswaldo Luiz Gomes JacobPastor e colaborador de OJB

Bíblia significa ‘li-vros’ ou uma ‘bi-bl ioteca divina’. Ela é a Palavra de

Deus. Conhecida como Es-crituras Sagradas, Santas Escrituras, Livro Santo, Pala-vra Viva e Eficaz, Escritura. Que livro maravilhoso! A Bíblia é a mensagem de Deus para as entranhas, para o coração do homem. Penetra até a divisão da alma e do espírito e discer-ne pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4.12). Ela é lâmpada para os nos-sos pés e luz para os nossos caminhos (Salmos 119.105). Ela ministra o diagnóstico e o prognóstico de Deus a cada um de nós. Revela o amor incondicional de um Deus que sempre se importa conosco em Cristo Jesus. A Bíblia é a Palavra inspirada que quebranta o nosso coração. Imprime em nós a mente de Cristo. Ela é Palavra de sabedoria, discernimento e encoraja-mento. Palavra que revela o nosso pecado, a nossa de-sobediência (Romanos 3.23; 6.23). Mostra claramente a nossa doença – um coração mau, perverso e enganoso (Jeremias 17.9,10). Revela o Cristo que cura por meio da Sua morte na cruz e res-surreição (Isaías 53). Que Ele nos incluiu na Sua morte para ressuscitarmos com Ele em novidade de vida (Romanos 6.1-11). A Bíblia revela quem é Deus e quem somos sem rodeios.

A Bíblia nos encanta e nos motiva a cantar o amor de Deus, a nossa redenção. Ela nos ensina a ser gratos por tudo e em todo o tempo (I Tessalonicenses 5.18). Ela nos ensina a perdoar os que nos ofendem com base no amor de Deus, pois só podemos perdoar os que nos ferem com o perdão de Deus. A Palavra revela a nossa insuficiência e a suficiência de Cristo Jesus. Mostra a nossa incapacida-de de reconciliação com o outro e, ao mesmo tempo, a reconciliação operada em nós em Cristo Jesus (II Co-ríntios 5.18-20). A Escritura nos ensina a olhar para os nossos inimigos com olhos do Pai. A Palavra de Deus produz em nós o conten-tamento de Cristo. Ela nos ensina a não nos embriagar-mos com o vinho, mas a nos enchermos do Espírito Santo (Efésios 5.18). As Escrituras Sagradas são as narrativas dos grandes feitos de Deus na História. Estes feitos de-vem ser contados aos nossos filhos, netos. A Bíblia é a mensagem do evangelho de Cristo que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Roma-nos 1.16).

A nossa concepção do que seja a Bíblia definirá a nossa atitude para com ela. Amemos a Palavra de Deus. Que ela seja o nosso presente para todos aqueles com os quais nos relacio-namos. Que ela esteja no centro do nosso coração. Possamos dizer como o sal-mista: “Como amo a tua lei!

Ela é minha meditação o dia todo” (Salmos 119.97). Que livro extraordinário que narra a história de vi-das tão comuns! Que revela magistralmente a história do amor de Deus em Cris-to Jesus. Que a Palavra de Cristo habite ricamente em nós, em toda a sabedoria; ensinemos e aconselhe-mos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos es-pirituais, louvando a Deus com gratidão no coração (Colossenses 3.16). Que os nossos cânticos sejam bíblicos. Nossa ética seja bíblica. O nosso casamen-to esteja fundamentado na Palavra de Deus. Nossos negócios sejam ordenados pela Palavra. Nossos rela-cionamentos sejam ope-rados pelo ensino bíblico. As nossas finanças sejam dirigidas pela mordomia da Palavra. Que a nossa visão do meio ambiente, o nosso trato com ele seja marcado pelos padrões bíblicos de excelência. Que os valores da família sejam bíblicos. Sejamos fiéis ao ensino da Palavra. Ajamos com or-todoxia fundamentada no Livro Santo. Sejamos ouvin-tes e praticantes da Palavra à semelhança do homem que construiu a sua casa so-bre a rocha (Mateus 7.24). Então, casa forte, vida forte; casa firme, vida firme. A Bíblia foi inspirada e reve-lada pelo Espírito para que a obedeçamos. Deus, nosso Pai, requer isso de nós para o testemunho do evange-lho, nossa edificação e para a Sua Glória.

Jonanias Soares de MenezesPastor da PIB da Freguesia

Desejosos de caminhos fáceisTrilhamos caminhos erradosE desistimos do caminho certo.

Enquanto a sabedoria do homem nos leva a vere-dictos imparciais, corrompidos, egoístas avarentos e corruptos, nos conduzindo por caminhos errados,

A sabedoria divina nos leva a veredictos justos, amorosos, conduzindo-nos pelo caminho certo.

Há muita gente simples,Desprovidos de diplomas e conhecimentos aca-

dêmicos,Que são baluartes da sabedoriaQue são pessoas altamente sábias graças ao dom

de Deus, que é outorgado pelo Espírito Santo.

A sabedoria que vem do alto,Faz dos crentes pessoas doces e amáveis.

A sabedoria que vem do alto, que vem de DeusFaz dos crentes pessoas livres, para fazer o que

bem desejam, mas sensatas para fazer o querer de Deus, o Pai.

O crente dotado do dom da sabedoriaO crente dotado da sabedoria que vem do alto.Visa em primeiro lugar o Supremo Deus e só de-

pois, com consequência.....As coisas do mundo.

E são estes os seguidores do caminhoSão estes que caminham o caminho reto.

Disse Jesus: Eu sou o caminho, ninguém chegará ao Pai se não for por mim.

Edna RamosMembro da PIB em Santo Amaro, Bahia

Graças dou pela Bíblia SagradaPelas mensagens que a contémPela vida reveladaNuma Pátria muito alémPelos seus ricos conselhosPelo amor e gratidãoEu anelo sua presençaDentro do meu coração.

Graças pelo livro dos livrosBem-aventurado sei que ésProclamando o EvangelhoDa salvação de luz e pazPela palavra verdadeiraÉs o tesouro do saberNoite e dia, dia e noiteMedito nele com prazer.

Pelo Velho TestamentoE o Novo que há tambémPelos seus sessenta e seis livrosE os seus capítulos tambémPela sua fiel promessaQue em breve se cumpriráPelo o dia consagradoSempre graças hei de dar.

(Cantado com a música “Graças dou” da Harpa Cristã).

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6 o jornal batista – domingo, 09/12/12 reflexão

A Bíblia Ella é o seu melhor guia para desfrutar o que a

Palavra de Deus destina à mulher. Possui uma

reunião de estudos sobre lhos, casamento,

felicidade e trabalho.

www.geograficaeditora.com.br@geograficaed/geograficaeditora

Manoel de Jesus ThePastor e colaborador de OJB

A p r i m e i r a t a r e f a da família cristã é acompanhar o cha-mado de Abraão.

Deus lhe afirma, conforme a NVI: “... por meio de você to-dos os povos serão abençoa-dos”. Essa era uma referência à pessoa de Cristo, que viria através de sua descendência. Hoje, nossas famílias serão bênçãos para outras famílias, se levarem Cristo a elas.

A vida de Abraão nos co-munica o segredo de man-termos nossas famílias em comunhão com Deus. A es-tratégia que Abraão usou não é usada pela família cristã dos nossos dias, principalmente nós, os batistas. Vamos aos exemplos.

A p r ime i ra co i sa que Abraão fez ao sair de Harã foi construir um altar. Esse é o ponto alto da família cristã. Seus participantes sempre que chegam a um

novo lugar, a um novo em-preendimento, a um novo emprego, a um novo co-meço, constroem um altar. Hoje, o único altar que re-conhecemos como altar, é o convívio, o recinto, o en-volvimento, ou as funções no seio da igreja. Nossos fi-lhos não podem ver a igreja como altar único em suas vi-das. Nossos filhos precisam ser ensinados que, onde forem, onde estiverem, de-vem construir um altar. Fico imaginando a curiosidade dos cananeus, arameus, e outros povos ou tribos daquela época ao assisti-rem Abraão oferecer seus sacrifícios, e nenhum ídolo levantado acima do altar. É exatamente essa curiosidade que persiste ainda em nossos dias. Quando o caráter, a conduta, difere dos procedi-mentos tidos como normais, pelos humanos, eles ficam admirados, nada entendo, e questionando. O construtor do altar fala, então, do seu

Deus, e do compromisso do adorador com ele.

A vida de Abraão não foi só de vitórias. Ele teve derrotas também e as derrotas sempre aconteceram onde e quan-do ele não ergueu um al-tar. Abraão estava em Canaã quando recebeu a promessa. Quando partiu para Betel construiu um altar. Chegou ao Egito e não construiu um altar. A desgraça só não veio por que Deus interferiu. Deus não castigou o Faraó por cau-sa de tomar-lhe Sara, pois o Faraó nem teve tempo de isso fazer. Em nenhum momento Faraó mencionou o Deus de Abraão. O castigo não foi uma ação evangelística de Deus, mas proteção à sua família.

A igreja dos nossos dias está alimentando a cultura passada por Conner, teólogo e filósofo da década de 30, do século passado. Com a re-cessão da queda da bolsa de Nova York em 1929, alguns líderes sentiram necessida-

de de envolvimento com a pobreza. Surgiu o chamado Movimento do Evangelho Social. Conner defendeu em seus livros a tese de que a finalidade da Igreja era a adoração. A igreja tornou-se um exército aquartelado. Fica em seu quartel estudando as táticas do inimigo, o perigo que o inimigo representa, preparando-se para enfrentá--lo, preparando seus soldados para que sejam fortes, mas não sai a campo. Enquanto isso, o inimigo vai ganhando terreno. Chega tão perto dos muros que de vez em quan-do ganha um soldado desse exército. Vivemos uma pro-gramação interna tão grande que não sobra tempo para o resgate das almas conquista-das pelo inimigo.

Nos dias de Abraão, cada casa tinha um altar. Cada chefe de família escolhia um deus. Em sua casa ele montava o seu altar. Quando sua filha casava, ela aderia ao deus de seu marido. Lem-

bram-se da ordem de Noemi às suas noras? Voltem para os seus deuses! Rute que-ria conhecer mais do Deus vivo e invisível da família de Noemi, e resolveu segui--la para conhecê-lo melhor. O cristão é aquele que se oferece como sacrifício em imitação ao que Cristo fez por ele, conforme Efésios 5.1. O ensino que nossos filhos têm de receber no lar é que sua atitude fora do lar e da igreja, também é um lugar de adoração. O cristão não pres-ta culto a Deus somente, sua vida é um culto. Conforme I Coríntios 4.9, quando isso acontece, somos espetáculo para o mundo, tanto diante dos anjos como dos homens. Imagino como os anjos de-vem louvar a Deus, quando assistem um ato de adoração, num lugar tão perdido como o nosso mundo. Quando isso acontece Cristo está sendo vitorioso. Experimente passar isso aos seus filhos, amado leitor!

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7o jornal batista – domingo, 09/12/12missões nacionais

Redação da JMN

Durante a MEGA-TRANS de julho, foram muitos os testemunhos de

conversões e também de voluntários que voltaram para suas casas sentindo--se revigorados porque tra-balharam para o Senhor Jesus no alcance de vidas. Dos muitos exemplos que temos, merece destaque a participação do irmão Dirk Van Eyken que, aos 84 anos de idade, foi para Pelotas (RS), onde além de pregar a Palavra foi exem-plo para os demais volun-tários que participaram da mobilização.

“Ele foi o mais disposto do grupo. Estava o tempo todo pronto para tudo e sempre animado. Aprendi muitas coisas com ele, que é uma pessoa maravilhosa e cheia de lindas qualida-des. Nem nos lembrávamos de sua idade. Fiquei muito esperançosa de que, como ele, eu também possa dar frutos quando for mais ve-lha”, disse Laudiceia Cons-tancia Barros, de Santo André (SP), voluntária da equipe de Dirk em Pelotas.

Quem também se pro-nunciou sobre a partici-pação de Dirk na MEGA-TRANS foi o pastor Daniel Eiras, gerente executivo de missões para o Sul do Brasil: “Ter a participação do irmão Dirk na Trans aqui no Sul, na cidade de Pelotas, foi uma benção especial. Quando era em-baixador do Rei na PIB de Petrópolis, o irmão Dirk foi meu líder. Ele ainda vive o que me ajudou a aprender: o amor pela obra missio-nária”.

Ao ser perguntado sobre o motivo de participar da mobilização, Dirk contou que quando atendeu ao apelo de orar diariamente pela MEGATRANS, come-çou a se questionar se ele mesmo estaria disposto a ir ao campo e trabalhar para ir além de apenas pedir a Deus que enviasse outras pessoas. Tendo sido des-pertado, chegou o momen-to de escolher o local onde seria voluntário: “Saben-do da necessidade do Rio Grande do Sul, optei por ele, ainda mais porque sou descendente de alemão e

o meu conhecimento dessa língua poderia ser útil”.

Apesar da decisão ain-da surgiam em sua mente indagações sobre sua par-

ticipação. Irmão Dirk se perguntava se esse era, de fato, o plano de Deus para sua vida naquele mo-mento. Também chegou a

temer que algum aciden-te ou mal-estar durante a Trans resultasse em um grande problema para sua família ter que resolver.

Como bom servo de Cristo, pediu ajuda ao Senhor da Seara e teve a certeza de que estaria sendo guiado por Deus. Sua participação lhe rendeu também uma grande experiência uma vez que ele confessou que não estava acostumado ao trabalho de evangelismo pessoal. “Tive que apren-der muito, mas fiquei tão animado que, depois de voltar para casa, evange-lizei nossos dois empre-gados domésticos”, disse Dirk, que também elogiou os organizadores e cole-gas de equipe: “Tudo foi muito bem planejado e executado. Ninguém, que eu saiba, ficou exausto ou entediado. E o que me im-pressionou, particularmen-te, foi a participação ativa de adolescentes”.

A presença de Dirk na Trans demonstra que nunca é tarde para servir a Cris-to, se envolvendo em um projeto como a Trans. Para quem nunca par t ic ipou de uma Trans, que o tes-temunho do irmão Dirk seja um incentivo para a participação na Trans Alto Solimões, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de ja-neiro de 2013 na região do estado do Amazonas que fica localizada na tríplice fronteira, fazendo divisa com o Peru e a Colômbia. As bases da mobilização serão montadas em três cidades: Tabatinga, Benja-min Constant e Atalaia do Norte. Não apenas brasilei-ros, mas pessoas de outras nacionalidades transitam por esta região que carece da mensagem de esperan-ça e do amor de Cristo. No Alto Solimões também encontram-se indígenas de várias tribos, especialmen-te, a Ticuna.

Compartilhar o Evange-lho em solo brasileiro é uma tarefa urgente. Con-tamos com a participação dos batistas de todo o Bra-sil para que aceitem este desafio. Por isso, se envol-va, interceda e convoque sua igreja para apoiar o crescimento do Reino de Cristo em áreas ainda isola-das. Para maiores informa-ções, entre em contato com [email protected] . Não perca tempo, inscreva-se já, pois as vagas são limitadas!

Durante evangelismo nas ruas de Pelotas

Dirk (à esq.) no momento de divisão das equipes

Disposição para a obraVoluntário de 84 anos é exemplo

para futuros participantes da Trans

Após termos convocado o povo de Deus para impactar todos os estados brasileiros durante a MEGATRANS, temos para

2013 o objetivo de concentrar esforços na expansão do evangelho no Piauí, que segundo pesquisa do IBGE, apresenta um percentual de menos de 15% de evangé-licos, sendo o estado menos evangelizado do país.

Para mudar esse quadro, a Trans Piauí acontecerá na primeira quinzena de julho. “O fato de que batistas de todo o Brasil estarão conosco ajudará neste sentido, inclusive despertando novos vocacionados para atingirmos todas as cidades pioneiras. Esperamos também que parcerias possam

ser firmadas para manutenção dos resulta-dos que, certamente, serão muitos”, disse o secretário executivo da Convenção Ba-tista Piauiense, José Milton Monte.

Também em julho, na segunda quin-zena, haverá Trans Local com grande mobilização e capacitação de igrejas e congregações batistas brasileiras para ações de evangelização e discipulado em suas próprias cidades. O alvo é ver 2.500 igrejas e congregações envolvidas para pregar a Palavra e ganhar almas para o Senhor Jesus, sendo luz na comunidade onde estão inseridas.

Não fique de fora de mais uma grande mobilização evangelística. Junte-se a nós na conquista da Pátria para Cristo.

Trans Julho 2013

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8 o jornal batista – domingo, 09/12/12 notícias do brasil batista

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10 o jornal batista – domingo, 09/12/12 notícias do brasil batista

Pr. Francisco Ferreira GonçalvesIgreja Batista Nova CanaãMontes Claros, MG

Em 11 de novembro de 2012, a Igreja Batista Nova Canaã esteve presente na cidade

de Buritizeiro (MG) para o cumprimento de mais uma ordenança. A Congregação Batista, recém inaugurada na localidade, sobre a dire-ção do missionário Valdenir Alves, o qual preparou 7 candidatos ao batismo no período de 5 meses. O pas-tor Francisco Ferreira Gon-çalves, tomou a profissão de fé dos candidatos e realizou o batismo no rio São Francis-

co. Foi celebrado o culto e a ceia do Senhor com muita alegria e gratidão a Deus,

pelas almas resgatadas. Na ocasião o irmão Joel Alves esteve representando a ASSI-

BAN (Associação das Igrejas Batistas do Norte do Estado de Minas Gerais) como co-

ordenador da mesma. Toda glória e toda a honra sejam dadas ao pai celestial.

1o batismo da Congregação Batista Canaã em Buritizeiro

PIB em Artur Nogueira presta homenagem aos diáconos

Wagner Luan Rodrigues dos SantosAcadêmico de Jornalismo

O segundo domingo de novembro é o Dia do Diácono Batista, esta data

faz parte do calendário da Convenção Batista Brasileira, e foi criada com a intenção

de se lembrar e homenage-ar esses irmãos que tem a missão de ajudar e auxiliar o pastor.

A Primeira Igreja Batista de Artur Nogueira aproveitando a data, fez uma homenagem ao dia do diácono, come-morado no último dia 11 de novembro. A comemoração ocorreu durante o culto e foi

realizada pelo pastor local, Cleverson Pereira do Valle, que durante sua mensagem destacou a importância do diácono e suas principais características.

Após a pregação Valle cha-mou os diáconos da Igreja: Valdir dos Santos Pommer, o casal Ernesto Santos Silva e Sueli Balzon e o irmão

Isaias Matos, que receberam das mãos da presidente da MCA, Betânia Batista, uma pequena lembrança.

Depois da entrega dos pre-sentes o vice presidente da Igreja, Vanderlei Gomes, fez uma oração de gratidão pela vida dos quatro diáconos, o pastor ainda falou do desejo de contar com mais dois di-

áconos para o ano que vem.Pelo segundo ano con-

secutivo a Primeira Igreja Batista em Artur Noguei-ra presta esta homenagem, ciente de que são pessoas de boa reputação, cheios de sabedoria e cheios do Espí-rito Santo.

A Deus toda a honra e toda a glória para sempre.

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11o jornal batista – domingo, 09/12/12missões mundiais

Ailton de FariaRedação de Missões Mundiais

A CEBAHMI – Cone-xão das Igrejas Ba-tistas do Haiti para Missão Integral con-

gregava, antes do terremoto de 2010, pouco mais de 24 igrejas associadas, a maioria na capital Porto Príncipe. “Passados quase três anos do trágico acontecimento que devastou nosso país, chega-mos a mais de 70 comunida-des em sete departamentos haitianos”, informa o pastor Jonathan Joseph, missionário da terra dos batistas brasilei-ros no Haiti e Coordenador Geral da CEBAHMI.

Apesar de alguns chama-rem o Haiti de “o lugar onde o Diabo passa férias”, 35 voluntários brasileiros – participantes do 5º Conexão Haiti – estiveram no país no período de 14 a 27 de outubro de 2012. Eles, co-rajosamente, reafirmaram uma outra expressão que vem sendo acrescentada a esta: “Mas nós estamos dispostos a interrompê-las”. E, conscientes da necessi-dade de uma abordagem missionária integral, eles se uniram à CEBAHMI e ofereceram atendimento médico, odontológico, ativi-dades esportivas, infantis e

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Enquanto milhões de crentes brasileiros co-memoram hoje o Dia da Bíblia, bilhões de

pessoas ao redor do mundo não têm essa liberdade ou sequer acesso a um exem-plar das Escrituras. Apesar de termos até garantia legal para celebrarmos esta data, em um país no Sudeste da Ásia, por exemplo, cerca de 50 milhões de pessoas não têm esse privilégio.

Por isso, Missões Mundiais desenvolve o projeto Bíblias para a Ásia, para levar a Pa-lavra de Deus até os crentes asiáticos sem acesso às Es-crituras. O missionário Lian Godoi, um dos responsáveis por essa iniciativa, diz que o projeto tem tido ótimos resultados. Segundo ele, várias pessoas estão sendo diretamente alcançadas.

Estima-se que mais de 200 mil bíblias tenham sido distri-

artísticas, além de capelania comunitária.

Os números alcançados pe-los missionários voluntários demonstram, de forma sucin-ta, alguns frutos do trabalho realizado. A equipe médica e odontológica atendeu um to-tal de 641 pessoas, enquanto as equipes de educação, artes e esportes atenderam 1.152 pessoas. Crianças de quatro comunidades foram atendi-das pelos voluntários. Além dos procedimentos correti-vos como fluoretação, elas receberam um kit de higiene bucal e uma atenção especial através do profissionalismo e amor de todos da equipe.

Foram distribuídas bonecas de pano, sandálias, pulseiras e carrinhos, todos doados por brasileiros. Com isso – atra-

buídas por Missões Mundiais desde o início do projeto, em 2008, quando o objetivo era enviar 10 mil exemplares. Devido à grande adesão dos crentes brasileiros a essa ação,

vés das cores, à semelhança da estratégia do livro sem palavras – foi apresentado o plano de salvação de Deus para mais de 500 crianças. Também foram entregues bolas de futebol, coletes, bombas para encher bola, cones tipo prato, e materiais didáticos para atender as ati-vidades evangelísticas através do esporte e educação.

Através dos cursos de for-mação básica e noções gerais foram capacitadas 145 pesso-as nas áreas de prevenção em saúde, ministério esportivo, ministério com crianças e evangelização. Ao todo, fo-ram 1.793 pessoas alcança-das pelos voluntários do 5º Conexão Haiti com a sinali-zação do Reino de Deus em suas vidas e comunidades.

a meta inicial foi rapidamente ultrapassada e ampliada.

“Devemos chegar a 300 mil bíblias entregues até o primeiro trimestre do próxi-mo ano”, diz Lian. “Estamos

oferecendo treinamento, es-pecialmente via missionários da terra que trabalham conos-co”, acrescenta.

Atualmente, o projeto con-ta com a ajuda direta de mis-

sionários da terra e também de outros obreiros no país asiático.

“Trabalhamos hoje com quatro missionários locais, e a rede de relacionamento deles pode, na verdade, ex-trapolar mais de 10 nacionais participando da entrega e treinamento de líderes lo-cais”, explica. “Além disso, temos contato também com estrangeiros, mas cada vez em proporção menor, uma vez que temos nos tornado especialistas no que fazemos, e ao invés de precisarmos de ajuda, estamos ajudando”, complementa.

Para ser um intercessor ou adotante do projeto Bí-blias para a Ásia, ligue para a Central de Atendimento de Missões Mundiais: 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades).

Neste Dia da Bíblia, ore para que mais pessoas pos-sam ter acesso à Palavra de Deus na Ásia e em todo o mundo.

O trabalho de voluntários brasileiros no Haiti

Bíblias para a Ásia

Projeto Bíblias para a Ásia tem ajudado na expansão do Evangelho no continente

Parte da equipe de médicos voluntários

Voluntários brasileiros levam esperança a haitianos

Depoimentos:“Ser voluntária no Haiti abriu meus olhos físicos e

espirituais. Físicos, por ver uma realidade que muitas vezes não me alcança; e espirituais, por ver o que Deus está fazendo no mundo e como Sua Graça e Glória são reais!” – Samira de Jesus.

“Foram 11 dias, dos quais a cada nova manhã Deus me surpreendia, renovando minhas forças, me capacitando, fazendo meu coração transbordar de alegria de estar entre aquele povo. E o melhor de tudo: ser usada para a honra e glória Dele” – Luciana Nascimento.

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12 o jornal batista – domingo, 09/12/12 notícias do brasil batista

Pastor Luiz Carlos Oliveira de FrançaCoordenador de Missões da Convenção Batista Norte Riograndense

O Resgatando Vi-das, projeto mis-sionário do Rio Grande do Norte

que tem como integrantes em sua maioria adolescentes e jovens esteve na cidade de Guamaré, distante de Natal-RN cerca de 180 km, no período de 09 a 11 de novembro, a fim de realizar trabalho de evangelização e ação social. Nesta emprei-tada chegaram a sua 14ª viagem. Entre seus objetivos está a revitalização de tra-balhos no interior do nosso Estado. O número de volun-tários foi expressivo. Fomos em um total de 72 pessoas. Foi marcante e abençoador visualizar o poder de Deus através das pessoas, daque-las que foram evangelizadas e das que evangelizaram. Vale à pena registrar os re-sultados: 112 decisões por Cristo; 126 atendimentos na ação social; 110 estudos bí-blicos marcados e 86 crian-ças no trabalho realizado com as mesmas.

É muito prazeroso perce-ber o quanto Deus tem feito por nós. Tal ação do Senhor tem alguns significados, mas um deles é que Ele sempre está pronto para usar os seus filhos. Responder positiva-mente é a única opção que temos. Diga sim, você é um

vocacionado. Três jovens relatam o que significou essa viagem para elas.

“O Resgatando Vidas é uma experiência única e que todos precisam ter pois é muito edificante. Ver o poder de Deus ser derrama-do em vidas sedentas e se sentir usada por Deus é algo maravilhoso e sem explica-ção” (Carla Carolina - Igreja Batista do Santarém).

Depois de apresentar o plano de salvação a uma família, certo homem olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas e disse: “Esse trabalho que vocês fazem é lindo, por favor não parem!”. “Deus impactou muitas vidas em Guamaré, mas também impactou mi-nha própria vida confirman-do em meu coração o meu Chamado Missionário! E eu não sei até quando, só sei que enquanto viver eu que-ro fazer missões!” (Rafaela Pereira – Igreja Batista Vale Dourado).

“Resgatar Vidas em Gua-maré foi sentir a presen-ça do nosso Deus a cada dia. Matar a sede daquelas pessoas com água viva não tem preço. O nosso coração transborda e sentimos a festa que está acontecendo no céu a cada alma conquista-da para o Senhor” (Thayza Câmara – Igreja Batista Vale do Pitimbu).

Fazer missões sempre este-ve no meio do povo batista, então a única opção é conti-nuar avançando.

Guamaré é impactada com o evangelho

A Primeira Igreja Batista de Niterói tem o prazer em convidar as amadas Igrejas e seus Pastores para participarem da organização da Congregação de Piratininga em Igreja a ser realizada no dia 22 de dezembro de 2012. O pro-grama está assim distribuído:

• Concílio: às 17h• Culto: às 19h

Local: Av. Marquês do Paraná, 225 – Centro – Niterói – RJ

Contamos com a presença dos irmãos.

No Amor de Cristo,

José Laurindo FilhoPastor Presidente

CONVITE

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13o jornal batista – domingo, 09/12/12notícias do brasil batista

Rodrigo BorgesLíder da Embaixada Paulo de Tarso

Embaixada Paulo de Tarso, da Igreja Batista da Esplanada em Go-vernador Valadares-

-MG, do pastor Sebastião Arsênio, realizou um acam-pamento próximo à cidade, nos dias 2, 3 e 4 de novem-bro. Com a presença de 17

embaixadores do rei, sendo que a embaixada atualmente consta de 25 membros.

Foram momentos muito agradáveis. Leitura Bíblica, Gincana, Disciplina e Estu-do da Palavra não faltaram no acampamento. O tema foi “O embaixador vencen-do as fraquezas” e a divisa foi o texto de Efésios 6.11: “Revesti-vos de toda armadu-ra de Deus para que possais

estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo”. Todos os estudos foram desenvolvidos com fundamento no tema, aplicando-o para o contexto em que vive o embaixador atualmente.

Para honra e glória de Deus foi um acampamento muito abençoado.

Líderes: Cleriston Bragança, Leo Pevidor, Samuel Braga, Ri-cardo Lopes e Rodrigo Borges.

Embaixada Paulo de Tarso realiza acampamento

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14 o jornal batista – domingo, 09/12/12 ponto de vista

Em diversos momen-tos tenho me dedi-cado em levantar alguns detalhes que

devem ocupar nossa agenda de prioridades. No mês de novembro passado investi tempo em demonstrar a si-tuação da área de educação teológica, dando também alguns caminhos. Tenho buscado este roteiro – apon-tar necessidades de aper-feiçoamento e dar algumas sugestões – motivado por um senso de realismo, mui-to mais do que triunfalismo. Necessitamos diagnosticar o que se passa buscando conhecer as causas, mas também as soluções que possam ser alimentadas, tendo uma visão dinâmica e criativa. Penso que este deve ser o nosso espírito nesse momento.

Getsêmani, como já vimos, significa ‘lagar de azeite’, lugar de muitos

pés de oliveira. Sabemos que o azeite é produto fino a partir do esmagamento das azeitonas. As azeitonas são prensadas e na primeira prensa temos o chamado azeite virgem. Esta prensa fala de sofrimento. Jesus foi moído pelo Pai por causa das nossas iniquidades. Isaias tratou disso em sua profecia no capitulo 53. Todo este capítulo narra o sofrimento do Messias em nosso lugar. A experiência no Getsêmani é parte de todo o sofrimento do nosso Salvador. Por isso,

Então, o título do artigo pode parecer triunfalista, mas não é. Creio que po-demos buscar implementar um “upgrade” na dinâmica funcional de nossas Con-venções (CBB e Estaduais).

Observo que muitos cole-gas demonstram preocupa-ção com o futuro de nossa Convenção, pois é possível observar elevado e crescen-te espírito de insatisfação e acidez. Já pensei em con-cluir que estamos passando por um período que beira a autofagia (fenômeno físico em que as células de um corpo se destroem umas às outras). Há muita crítica, mas poucas sugestões. E criticar é bem fácil, como sabemos. Muita problemá-tica, mas pouca “solucioná-tica”. Então, coloquemos a mão em nossa consciência,

ninguém tem maior amor do que este (João 15.13,14). A experiência de sofrimento, morte e ressurreição de Jesus deve ser a nossa experiência diária. “Trago no meu corpo o morrer de Jesus para que a Sua vida se manifeste em minha carne mortal” (II Cor. 4.10). Paulo creu e entendeu o que significa ser como Cris-to na obediência ao Pai.

A experiência de Jesus no Getsêmani deve nos levar a viver o cristianismo autênti-co, comprometido com os valores do Reino de Deus. Gandhi disse: “Se vocês, cris-tãos, vivessem como Jesus Cristo, a Índia estaria aos seus pés amanhã”. O reve-

antes de criticar pense em soluções.

Vamos há pelo menos um exemplo que julgo impor-tante e estratégico e pelo menos uma solução: a vo-latilidade das ênfases ado-tadas a cada período de gestão convencional. E isto tem sido notado por mui-ta gente. A cada diretoria que assume temos ênfases e prioridades diferentes. Isso é até comum na gover-nança do País, dos Estados e Municípios. Então não é privilégio nosso. Como isso pode ser atenuado e ao mesmo tempo que cada diretoria possa também ter a oportunidade de imple-mentar a sua visão? Como implementar um senso de continuidade (não conti-nuísmo) para garantir com mais segurança o futuro?

rendo Iskandar Jadeed, ex--muçulmano árabe, declarou: “Se todos os cristãos fossem cristãos, hoje não haveria mais islamismo”. A nossa se-melhança com Cristo na Sua obediência ao Pai nos leva a três consequências práticas, segundo Stott: O mistério do sofrimento (Rom. 8.28); o de-safio do evangelismo (o estilo de vida e não simplesmente um método) e a habitação do Espírito Santo (At. 1.8). O precioso Espírito nos ajuda muito na compreensão do sofrimento e nos ministra poder para uma ação evan-gelizadora eficaz.

Um repórter perguntou ao pastor George Muller qual

Como não temos um Plano Diretor da Convenção, cada diretoria necessita trabalhar e realizar algo, assim, neces-sariamente não é culpa da diretoria, mas da ausência de visão estratégica que deverí-amos ter. Um Plano Diretor da Convenção com alcance de médio e longo prazo, di-gamos 10 a 15 anos, deveria ter um cronograma dos obje-tivos e metas a serem alcan-çados em cada período de modo que cada diretoria te-ria o dever e o compromisso de cumprir aquela etapa do Plano, tendo uma margem para implementar seus ideais próprios. O Plano Diretor incluiria ciclos avaliativos e ajustes, de modo a permitir flexibilidade e adaptabilida-de a novos tempos ou novas prioridades que pudessem ser detectadas.

era o segredo de sua vida bem sucedida à frente dos orfanatos de Bristol, Ingla-terra. Ele respondeu: “Hou-ve um dia em que George Muller morreu”. Sabemos, como nos ensinou Jesus, que o grão de trigo só dá fruto se, caindo na terra, morrer (João 12.24). O nos-so grande desafio nestes tempos difíceis, dominados pela ética relativa, plura-lismo, heresias, legalismo, narcisismo, triunfalismo, engano, teologia da prospe-ridade, confissão positiva, somos chamados à con-formação com a Pessoa de Cristo e à inconformação com tudo o que está posto

Ao aceitar a sua candidatu-ra, o mensageiro já conhece-ria grande parte de seu com-promisso e poderia mensurar as suas possibilidades de cumprimento do período a que caberia aquela nova diretoria. Portanto, aceitar ou não a sua candidatura. Em vez de ser eleito por afinidade, seria por senso de realização no cumprimento da missão, metas e objetivos da Convenção. Essa diretoria seria também avaliada pela Assembleia a partir de sua performance em relação ao Plano Diretor.

Claro que isso não resol-veria tudo, mas seria um gigantesco passo para ga-rantir nosso futuro com mais segurança. Quem será que teria coragem de propor isso na próxima Assembleia da Convenção?

neste mundo. Que reflita-mos acerca do hino 175 do Cantor Cristão: “Cristo, bom Mestre, eis meu querer:/ Tua vontade sempre fazer;/ Faze-me forte pra resistir/ Duras fraquezas que pos-sam vir/ Cristo, bom Mestre, eis meu querer;/ Mais santi-dade de vida ter;/ Faze-me firme, Cristo, meu Deus,/ Pra não deixar a senda dos céus./ Cristo, bom Mestre, eis meu querer;/ Todas as minhas faltas vencer;/ Faze--me rijo para lutar;/ Para a vitória sempre ganhar”.

Deus seja sempre glorifi-cado em nossa obediência à semelhança de Cristo, Senhor e Salvador nosso.

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Convenção – ela tem futuro!!!

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