edição 559

20
Semanário | 12 de fevereiro de 2016 | Nº 559 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB Menores da Trofa apostam no Placard “Mais do que paixão, clube precisa de dinheiro” Paulo Melro em entrevista Porta do Centro de Saúde fechada por “questões de segurança” Providência cautelar para travar cavalos na Feira Anual //PÁG. 09 //PÁG. 16 //PÁG. 03 //PÁGs. 10 e 11 //PÁG. 12 pub pub Crianças viraram estrelas de cinema no Carnaval //PÁG. 3 pub

Upload: o-noticias-da-trofa

Post on 25-Jul-2016

230 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição de 12 de fevereiro de 2016

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 559

Semanário | 12 de fevereiro de 2016 | Nº 559 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

Menores da Trofa apostam no Placard

“Mais do que paixão, clube precisa de dinheiro”

Paulo Melro em entrevista

Porta do Centrode Saúde fechada

por “questões de segurança”

Providência cautelar para travar cavalos na Feira Anual

//PÁG. 09

//PÁG. 16

//PÁG. 03

//PÁGs. 10 e 11

//PÁG. 12

pub

pub

Crianças viraram estrelasde cinema no Carnaval

//PÁG. 3

pub

Page 2: Edição 559

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A «poeira» que a formação deste gover-no originou ainda paira no ar, mas já

dá uma vontade enorme e um apetite insaciá-vel de analisar a sua governação, mesmo que para isso tenha de «cerrar» os dentes, para não «vociferar» asneiras contra um governo minoritário, que conseguiu através de uma «geringonça», de uma «engenhoca política», uma maioria parlamentar bastante artificial e temporária, que aprovou o seu governo, mas já não aprovou o orçamento retificativo! Se não fosse a direita, o atual governo já tinha sido «chumbado».

O atual governo socialista minoritário tem toda a legitimidade constitucional para gover-nar, mas os parceiros do PS que assinaram o acordo de incidência parlamentar estão com um pé fora do governo e o outro dentro, e vão ser eles a ficar com os «louros» das vitó-rias e empurrar pelas goelas abaixo dos so-cialistas o «fel» das derrotas. São os riscos de quem quis ser governo a toda a força, pois o entendimento político do PS, com os comu-nistas, «verdistas» e bloquistas está «colado a cuspo» e Costa tingiu de vermelho verme-lhão a rosa do PS.

O «arrufo» já começou! O verniz já se que-brou, com a «verdista» Heloísa Apolónia a apelidar de mentirosa a bloquista Mariana Mortágua. E ainda a «procissão vai no adro»! Também é verdade que o PS disse tantas vezes que era uma vergonha a ingerência e a aus-teridade imposta por organizações externas, mas em pouco tempo já demonstrou que não há soluções mágicas, como andou a vender aos portugueses. Também já cedeu à Comis-são Europeia. O governo socialista congelou as carreiras na função pública e vai aumentar alguns impostos. Também vai baixar o IVA de alguns produtos da restauração, só para benefício dos restaurantes. Era preferível que o custo dessa medida, perto de 200 milhões de euros, se destinasse ao combate à pobreza.

É desejável, para os portugueses, que o Go-verno faça uma boa legislatura, mas pelo «an-dar da carruagem», António Costa em for-mato «geringonça», não vai fazer «pouco-chinho»; vai fazer muita «asneira da grossa» e vai ter de continuar com a austeridade, em-bora o OE para 2016 tenha algumas medidas positivas, como o imposto sobre a banca e sobre algum tipo de consumo, mas engloba algumas medidas negativas como: o aumen-to do imposto sobre os combustíveis, que di-reta ou indiretamente vai «mexer» na bolsa dos portugueses; o corte em 30%, no subsí-dio da aquisição de veículos elétricos; o au-mento do IMI para as empresas; o aumento da taxa do IVA, de 6% para 23% de alguns ser-viços que contribuem para a produção agrí-cola; entre outras mais.

António Costa escolheu uma solução híbri-da, para contentar os seus parceiros e a Co-missão Europeia. Logo ele, que tanto criti-cou o governo anterior na aceitação das or-

António CostA em formAto “geringonçA”

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

dens vindas de Bruxelas e está a fazer o mes-mo. Pressionado pela CE, o governo abdicou de baixar a carga fiscal no OE; não vai haver descida da TSU e no caso da previsão dos so-cialistas, em campanha eleitoral prometiam uma taxa de crescimento de 2,4% da econo-mia, depois de serem governo desceram essa previsão para 2,2%, já no esboço do orçamen-to desceram para 2,1%, depois tiveram de des-cer para 1,9%, para finalmente ficar em 1,8%. Os socialistas afinal também têm de acatar as ordens de Bruxelas!

Para além de ser obediente a Bruxelas, o atual governo também já deu vários sinais, que está obcecado em desfazer o que foi fei-to nos últimos anos. O novo ministro da edu-cação, sem falar com os parceiros, sem falar com os diretores das escolas, sem falar com as sociedades científicas, sem falar com as as-sociações de pais, mas ouvindo a Fenprof (a federação dos sindicatos), que é o verdadei-ro ministro da educação, também já mudou o sistema de avaliação. No anterior governo, a avaliação das crianças era feita no 4.º, 6.º e 9.º anos e agora passou para o 2.º, 5.º e 8.º anos. É uma mudança simplesmente patética, pois é em pleno período de aulas e vai criar mui-tos problemas às escolas. É a “geringonça” a funcionar no seu estado natural.

O fim dos exames tem demonstrado, que agrava as desigualdades entre os alunos, em nome da igualdade. Sem querer ser saudosis-ta lembro-me muito bem do dia de festa que foi o dia do meu exame da 4ª classe, agora 4º ano. Não fiquei traumatizado; pelo contrário: senti-me feliz. Ao longo da vida, a minha ava-liação foi uma constante. O sucesso escolar promove-se com trabalho, esforço e treino e não com «facilitismos»!

É óbvio que António Costa vai dar muitas «benesses» e vai fazer tudo para provocar elei-ções legislativas antecipadas, quando estiver a «sentir» que as poderá vencer com maio-ria absoluta. Também é óbvio que, para isso acontecer, vai ter de satisfazer muita cliente-la, só que a sua estratégia tem tudo para cor-rer mal. Infelizmente vai aumentar o despesis-mo, para depois os portugueses terem de o pa-gar mais tarde, como é habitual, após uma go-vernação socialista. Tem sido sempre assim!

Mas não chega satisfazer a clientela, tam-bém é preciso satisfazer Bruxelas. Na histó-ria da democracia, não existem muitos casos como o português, mas não somos o único país a ter como Primeiro-ministro um políti-co que tenha sido derrotado, tenha tido uma derrota inequívoca em eleições democráticas. Na situação de António Costa e do Partido Socialista, até são uns derrotados de uma di-mensão assinalável. António Costa tem leva-do o PS de derrota eleitoral em derrota eleito-ral até à derrota final. E já lá vão duas! E nas últimas eleições até foi duplamente derrotado!

[email protected]

A Segurança Social da Trofa tem um novo serviço de atendimento. Agora, para as-suntos relacionados com desemprego, pen-sões e proteção jurídica pode fazer, anteci-padamente, a sua marcação. Com este ser-viço “pretende-se que o cidadão seja aten-dido à hora e dia marcado”, explicou a co-ordenadora do Serviço de Atendimento da Segurança Social da Trofa, Joana Ascen-ção. Para além de poder realizar a marcação pessoalmente, no balcão situado na Rua 16 de Maio, junto ao polo de Santiago da Jun-

Segurança Socialda Trofa disponibilizaserviço de marcação prévia

ta de Freguesia de Bougado, pode também fazê-lo sem sair de casa, através da linha telefónica 300 502 502, nos dias úteis das 9 às 17 horas (valor de uma chamada para rede fixa), ou, ainda, online, através do link disponível no site da Segurança Social, de-vendo estar munido do NISS e a senha de acesso ao serviço Segurança Social Dire-ta. Caso necessite de cancelar a marcação deverá fazê-lo através do mesmo meio pelo qual a havia agendado.

L.O./C.V.

Dar a conhecer 7 locais emblemáticos do concelho da Trofa pelos olhos dos

fotógrafos amadores ou profissionais é o ob-jetivo do raid fotográfico que o Clube Slotcar da Trofa vai promover no dia 27 de feverei-ro. Todos os amantes da fotografia que qui-serem participar podem inscrever-se, gratui-tamente, até 22 de fevereiro, através de con-tacto telefónico para o 911 090 646 e ao ace-derem ao desafio terão direito a pequeno-al-moço, almoço e jantar.

O raid começa pelas 9 horas e durante a manhã os participantes vão fotografar os es-

Raid fotográficocom inscrições abertas até 22 de fevereiro

paços mais nobres da cidade da Trofa. Já na parte da tarde, os “disparos” fotográficos se-rão feitos por outros locais do concelho. O raid termina pelas 18 horas. Na próxima se-mana a organização dará a conhecer os 7 lo-cais a fotografar, no entanto, o Jardim Escul-tura de Alberto Carneiro e a Ponte da Peça Má são já garantidos.

Das fotografias vai nascer uma exposição, que estará patente na sede da associação em data ainda a definir. A iniciativa conta com o apoio do Restaurante Braguinhas, da empre-sa Carfast e da TrofaTv. C.V.

A Altronix, empresa trofense, precisa do seu voto para conquistar o título “National Public Champion” por Portugal, no Europe-an Business Awards. A votação online decor-re até 26 de fevereiro.

“Reconhecer os negócios mais inovadores, promovendo o sucesso, a inovação, a ética e a sustentabilidade na Comunidade Europeia, é o objetivo dos “European Business Awar-ds”, que distinguiu a Altronix, empresa tro-fense, como “National Champion”. A distin-ção foi atribuída por “um júri internacional de luxo, com 191 personalidades do mundo empresarial, académico, político e social de todo o mundo”.

Ascendum Group, Liberty Seguros Portu-gal, Mota-Engil e Science4You foram outras das empresas nacionais distinguidas. A próxi-ma fase da 9.ª edição dos European Business Awards é a discussão do título “National Pu-blic Champion” por Portugal. A votação pú-

Altronix é distinguida“National Champion”

blica é feita online até ao dia 26 de fevereiro.A Altronix é “uma das maiores empresas

nacionais a operar na distribuição, comer-cialização e suporte de soluções nas áreas de identificação, codificação e mobilidade”. A concorrer na categoria “The Business of the Year Award with Turnover of €0-25m”, a Altronix, além de ter obtido “um crescimen-to de 15 por cento em 2014”, fez “um inves-timento de 500 por cento em Investigação e Desenvolvimento, triplicou a equipa de pro-dução e abriu novas instalações em Lisboa e Madrid”. “A Altronix registou um crescimen-to significativo que se deveu, não só a um in-vestimento na área da investigação e desen-volvimento, como também à forte estratégia de internacionalização e à evolução do depar-tamento de produção, com a introdução de no-vas técnicas e tecnologia de ponta”, explicou Rui Fonseca, diretor-executivo da Altronix.

Page 3: Edição 559

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A Guarda Nacional Republicana deteve um homem de 60 anos, que conduzia um ligeiro de passageiros sem seguro nem inspeção, na Rua Abade Inácio Pimentel, em Bou-gado, cerca das 8.30 horas do dia 4 de fevereiro. Depois de interce-tado pelos militares, o homem foi sujeito ao teste de alcoolemia, que registou 2,48 g/l de álcool no san-

O assunto veio a público re-centemente e colocou a nu

a facilidade que os jovens têm em fazer apostas. Reflexo do que acon-tece por todo o País, na Trofa tam-bém é usual ver-se jovens a apostar no Placard, o mais recente jogo de apostas desportivas da Santa Casa da Misericórdia.

Depois de tornada pública esta realidade, o departamento de Jo-gos da Santa Casa da Misericórdia anunciou que vai atuar, em conjun-to com a ASAE (Autoridade de Se-gurança Alimentar e Económica) para reforçar a fiscalização.

Mas pelo menos, nos últimos dias, os jovens da Trofa têm con-tinuado a atividade normalmen-te, mesmo junto a escolas da Tro-fa, apesar de terem notado que al-guns estabelecimentos “deixaram de registar apostas” apresentadas por menores de idade.

As semelhanças dos assaltos levam as auto-ridades a pensar que os crimes podem estar re-lacionados, mas a informação não está confir-mada. Depois de cinco encapuzados entrarem numa propriedade em Lantemil, Santiago de Bougado, agredirem um funcionário e a pro-prietária, e prenderem as pessoas que se en-contravam na moradia antes de fugirem com dois carros de alta cilindrada, joias, dinheiro e outras peças de valor, o cenário foi idêntico

Assalto violento no Portopode estar relacionadocom o de LantemilA história de terror vivida na Trofa a 20 de janeiro, repetiu-se. Depois de assaltos violentos na Trofa, na Maia e em Santo Tirso, o alvo, esta semana, foi uma moradia de luxo na cidade do Porto.

no Porto. De acordo com informações divul-gadas pela Sic Notícias, três indivíduos enca-puzados sequestraram três idosos numa mo-radia de luxo e levaram ouro e três mil eu-ros. Apesar de serem surpreendidos pela po-lícia, conseguiram fugir pelo jardim nas tra-seiras da moradia. Apesar da caça ao homem montada pela polícia os assaltantes continu-am em fuga.

L.O./C.V.

Conduzia com 2,48de taxa de álcoolàs oito e meia da manhã

gue, tendo sido notificado para ir a tribunal no mesmo dia.

Já no dia 7, cerca das 00.10 ho-ras, a GNR deteve outro condutor, na Rua Papa João XXI, que con-duzia também alcoolizado, com uma taxa de 1,43 g/l. Foi notifica-do para se apresentar no tribunal no dia seguinte.

C.V.

Menores da Trofaapostam no PlacardJovens trofenses apostam no Placard, num cenário que se verifica um pouco por todo o país. Santa Casa já anunciou que vai apertar fiscalização, em conjunto com a ASAE.

Cátia Veloso

João (nome fictício) tem 16 anos, reside na Trofa e aposta regular-mente no Placard. Ao NT, contou que o faz “em conjunto com o pai”, utilizando o número de contribuin-te deste para registar as apostas. Es-tuda em Santo Tirso e na escola que frequenta conhece muitos jovens que também apostam. O mesmo acontece com muitos amigos que estudam na Escola Secundária da Trofa: “Também apostam com o consentimento dos pais e utilizam o número de contribuinte deles”.

São na maioria os rapazes que jogam, mas João deu conta de que

também “há raparigas” que tentam a sorte no Placard.

Em declarações à comunicação social, o responsável pelo Depar-tamento de Jogos apelou aos pais para não darem aos filhos menores o número de contribuinte para es-tes poderem jogar à revelia da lei.

O Placard, que só pode ser joga-do por maiores de idade, foi lança-do em setembro pela Santa Casa e revelou-se um enorme sucesso, com quase meio milhão de joga-dores e mais de 65 milhões de eu-ros em vendas.

arqu

ivo

Page 4: Edição 559

4 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A festa de Carnaval foi de ar-romba no Clube Slotcar da

Trofa. A sede da coletividade foi pe-quena para acolher todos os masca-rados que acederam ao convite para participar na iniciativa organiza-da em parceria com a Associação de Estudantes da Escola Secundá-ria da Trofa.

Ao som da música ou a usufruir das valências que o clube tem, os jo-vens não pouparam elogios à organi-zação. “O Clube Slotcar é a melhor

O Carnaval de Muro levou crian-ças e adultos até ao Salão Paroquial da freguesia, na segunda-feira, vés-pera de Carnaval. O tema fez as de-lícias dos mais pequenos. Este ano, a Disney foi o tema escolhido e le-vou as crianças para um mundo de sonhos e os adultos para o mundo da criatividade.

O desfile contou ainda com a par-

Festa de Carnaval enche Clube SlotcarJovens encheram a sede do Clube Slotcar da Trofa, na noite de 5 de fevereiro, para festejar o Carnaval.

Cátia VelosoJuliana Moutinho

Fotos Diogo Costa

associação, que apoia os jovens em tudo. O Slotcar é um mundo, pode-mos fazer tudo aquilo que quiser-mos”, sublinhou Margarida Mar-tins. E por ser Carnaval e ninguém levar a mal, a jovem aproveitou tam-bém para deixar uma crítica, sobre o imbróglio existente entre associa-ção e a autarquia da Trofa: “Eu ado-ro o Slotcar e acho uma estupidez o que a Câmara Municipal está a fa-zer com o clube”.

Jorge Martins, vestido de mexica-no porque “era o que tinha mais à mão em casa”, afirmou que a festa estava a ser “muito boa” e as pesso-

as “muito animadas”. “É disto que precisamos”, complementou.

Esta iniciativa estava inserida no plano de atividades do Clube Slot-car que viu no Carnaval uma “data importante para celebrar”. “Lem-bramo-nos de vincar a tradição que houve na Trofa e que se está a per-der e consideramos que, em parce-ria com a Associação de Estudantes, podíamos fazer um evento com mui-ta dança e alegria”, explicou Catari-na Araújo, elemento da direção da

coletividade.E como “os jovens costumam fre-

quentar” o espaço do Clube, a As-sociação de Estudantes “aceitou, de imediato, o convite”, contou a presi-dente Ana Pacheco. “Gostamos mui-to do Clube Slotcar”, acrescentou.

Com esta iniciativa, a direção do Clube Slotcar pretendeu também

“reforçar o movimento associativo”, oferecendo “descontos aos associa-dos nas despesas realizadas no ser-viço de bar”.

O valor angariado com os ingres-sos – cada pulseira custava três eu-ros – vai ser dividido entre Clube e Associação de Estudantes e para o primeiro servirá para “canalizar na organização de atividades futuras, para dar à comunidade momentos de convívio”, sublinhou Catarina Araújo. Na festa, houve prémio para o melhor mascarado, neste caso para o grupo “Gang bang”, que além da indumentária espalharam beleza e alegria pelo espaço.

Disney foi o tema o Carnaval do Muro ticipação especial da associação Muro de Abrigo e da Escola Básica de Estação, que no domingo arreca-dou o 3.º lugar no concurso de Car-naval da Trofa.

Foram mais os que assistiram do que os que participaram, mas há sem-pre quem venha para ganhar. Os ven-cedores na categoria infantil foram a “Festa Surpresa”, o “Ratatui” e o

“Mickey”, respetivamente. A “Sheila, Chulo e Josefa”, o “Quim Barreiros” e o “Cumpridor de impostos” foram os vencedores entre os concorrentes adultos. O Carnaval é, também, sinó-nimo de sátira, e esta não faltou nes-ta festa. Como já vem sendo habitu-al, a política foi o principal alvo, mas como diz o ditado “no Carnaval nin-guém leva a mal”. L.O./C.V.

Sede do Clube Slotcar encheu-se de jovens

Iniciativa organizada em parceria com Associação de Estudantes da Secundária

Page 5: Edição 559

5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Todos os anos, começamos a re-portagem do Carnaval dos Ca-

fés da mesma maneira. Mas é inevitá-vel, porque Miguel Costa é o rei, ou melhor, a rainha do Carnaval. Pelo quinto ano consecutivo, levou o pré-mio mais valioso para a categoria de mascarado individual, ao vestir a pele de Rosaly, que se dizia “uma mulher com muita pica, mas sem zika”. A in-dumentária, o samba no pé e o atre-vimento junto dos representantes do sexo masculino fizeram com que con-quistasse o júri, pela quinta vez con-secutiva, e levasse para casa 200 eu-ros. E nem mesmo uma queda nem o

“salto alto” partido o fez esmorecer na performance. “A Junta (de Fregue-sia) que não deixe acabar este even-to, que é bonito e dá ânimo à Trofa”, afirmou o vencedor, em jeito de ape-lo à organização.

E para quem quiser saber o segre-do para esta veia vencedora, cá vai:

O S. Pedro não deu tréguas na ter-ça-feira de Carnaval e o desfile de S.Romão do Coronado, promovido pela Comissão de Festas de S. Barto-lomeu, acabou por ser adiado para o

Rosaly e Flinstones venceramCarnaval dos Cafés

Cátia VelosoPatríCia Pereira

Dezanove mascarados individuais e dez grupos participaram no Carnaval dos Cafés, promovido pela Junta de Freguesia de Bougado e que le-vou a folia a 11 estabelecimentos.

“Há pessoas que andam semanas a treinar e eu, mesmo em cima da hora, arranjo as coisas e lá vou eu. Não basta chegar ao café e dar uma volta em frente ao júri. As pesso-as têm de ser engraçadas. Eu brin-co, salto e danço e tento dar âni-mo aos cafés”.

Houve foliões para todos os gos-tos, desde caras bonitas a mostrar o talento para a dança, até táxis que ofereciam os seus serviços de automóvel, ou barco, não vá uma chuva mais forte inundar o centro da Trofa. Na categoria de grupos, a família Flinstones arrebatou o 1.º prémio, no valor de 350 euros.

Este ano, a Junta de Freguesia de Bougado decidiu antecipar o concurso para não coincidir com a noite de Carnaval em Vila Nova de Famalicão. “O ano passado, as pessoas vinham ter connosco e queixavam-se que a contabiliza-ção dos pontos demorava muito tempo e que queriam ir para Fa-malicão. Por isso decidimos rea-

lizar no sábado e acho que foi uma boa aposta”, referiu Amândio Cou-to, elemento do executivo da Junta.

Foram 11 os cafés aderentes e pe-los quais os concorrentes tinham de

passar para serem avaliados. Ape-sar do interesse de mais estabeleci-mentos, o tempo é, segundo a orga-nização, “insuficiente” para que se possa alargar o número nas próxi-

mas edições. No Carnaval dos Cafés de 2016

participaram 19 concorrentes indi-viduais e 10 grupos.

Desfile em S. Romãoadiado para dia 14

próximo domingo, 14 de feverei-ro. O Carnaval de S. Romão sai à rua, por volta das 14 horas, jun-to à Escola Básica de Fonteleite e termina no largo de S. Bartolo-

meu. Como forma de angariar ver-bas para as festas de S. Bartolomeu, será feito, no final da festa, um lei-lão de oferendas.

L.O./C.V.

Carnaval dos Cafés teve grande adesão

Page 6: Edição 559

6 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Depois de S. Mamede e S. Ro-mão do Coronado, é a vez

do Muro abrir as portas ao bispo auxiliar do Porto. D. Pio Alves ini-ciou uma visita pastoral na paróquia, numa cerimónia realizada na noite de 9 de fevereiro, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro, onde conheceu as três associações da fre-guesia: Associação de Pais, Associa-ção Recreativa Juventude do Muro e Muro de Abrigo.

Na receção ao bispo, o pároco do Muro, Rui Alves, elogiou a sim-plicidade de D. Pio Alves, a quem também destacou “a proximidade ao próximo”. “É muito atento e pa-rece-me que a visita pastoral não deve ser vista, isoladamente, como uma fiscalização, mas sim como uma oportunidade de crescimento na fé”, sublinhou o pároco.

Rui Alves admitiu ter ficado “sur-preso” quando, na preparação da vi-sita de D. Pio Alves, se apercebeu

Bispo do Porto em visita pastoral ao MuroO bispo auxiliar do Porto está, até ao fim da semana, em visita pastoral no Muro, para conhecer instituições e empresas e contactar com grupos paroquiais.

Cátia Veloso que o Muro “tinha apenas três asso-ciações” e apelou “a mais união da comunidade para causas comuns”.

Romeu Correia e Fátima Silva, re-presentantes da ARJ Muro e Muro de Abrigo, respetivamente, falaram da dificuldade que é assumir uma direção associativa nos dias que correm, pela banalização da “críti-ca fácil e infundada”. “Quando di-zem que fazemos porque recebe-mos algo em troca, dói muito”, des-creveu Fátima Silva, para explicar o distanciamento das pessoas ao asso-ciativismo.

Romeu Correia complementou: “As pessoas têm alergia ao associa-tivismo, pensam que quem trabalha em prol dos outros tem algo a ganhar com isso. Não é verdade. Há maus exemplos, mas não são todos assim. Acho que as pessoas, antes de criti-car, deviam praticar”.

D. Pio Alves valorizou o papel do associativismo e deixou uma pala-vra de apreço por aqueles que se entregam ao voluntariado. “Estar à

frente de uma associação exige tem-po, dedicação e exposição à crítica, quando de facto, não há uma remu-neração financeira. Quem faz mui-tas coisas não tem muito tempo para reparar, mas quem não faz, tem todo o tempo do mundo para fazer exa-mes à sua volta e descobrir que faria muito melhor, só que não faz”, subli-nhou. O bispo auxiliar do Porto des-tacou ainda a importância das cole-tividades para evitar que os jovens

“cresçam isolados” e acabem “es-cravizados” numa sociedade “cada vez mais fechada” devido às novas tecnologias.

Este foi o tema que dominou a re-ceção ao bispo, mas que também fi-cou marcada pelo pedido de Fátima Silva para que “dê uma mãozinha” para que o projeto para a constru-ção da sede da Muro de Abrigo seja contemplado por fundos comunitá-rios do novo quadro Portugal 2020.

D. Pio Alves mostrou muitas reticên-cias quanto à capacidade da dioce-se para conseguir esse intento, mas mostrou “total disponibilidade para ajudar no que for possível”. No final da cerimónia, D. Pio Alves descer-rou uma placa alusiva à sua visita à sede da AJ Muro. Até ao fim da se-mana, o bispo auxiliar do Porto esta-rá no Muro para conhecer as institui-ções e empresas e estar em contacto com os diferentes grupos paroquiais.

Com apenas 19 anos, César Alves apresenta, no próximo dia 13 de fevereiro, pelas 15.30 horas, o primeiro livro, “Nevoeiro”. O Cine-Teatro Alves da Cunha foi o local escolhido para o lançamento da obra, que o autor define como uma “metáfora da vida”. L.O./C.V.

De 13 de fevereiro a 19 de março, a Casa da Cultura da Trofa é palco da exposição de ilus-tração, “Not out of the woods yet”, de Raquel Costa. Na mostra, a ilustradora traça “um itine-rário das agridoces ‘dores de crescimento’, nunca escondendo o gosto de contar o lado avesso das estórias”. A inauguração está marcada para as 17 horas de sábado, na Casa da Cultura.

César Alves apresenta “Nevoeiro” a

Casa da Cultura recebeexposição de Raquel Costa

Bispo vai estar no Muro até ao final da semana

D. Pio Alves descerrou placa alusiva à sua visita à paróquia, na sede da ARJ Muro

Page 7: Edição 559

7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A bênção dos bebés é uma ini-ciativa da Pastoral Familiar

e de ambas as paróquias que, para Luciano Lagoa, pároco de S. Mar-tinho, representa um momento de

“contacto com o Senhor e queremos que a graça do Senhor possa ajudar nas vidas familiares, quer aos pais no sentido de tornarem as suas fa-mílias mais humanas, onde haja re-almente mais harmonia, e, também, em relação aos filhos para que eles possam crescer alegres e felizes”. Para o pároco de Santiago de Bou-gado, Bruno Ferreira, há uma neces-sidade, cada vez maior, de “valori-zar a família, levá-la a repensar re-almente a sua missão fundamental na transmissão da vida, dos valores e, sobretudo, da fé”. “Independente-mente das circunstâncias que, hoje, muitas das nossas famílias estão a viver, a vida é sempre dom de Deus venha ela como vier e, por isso, ca-be-nos a nós, Igreja, como mãe e não como madrasta, acolher toda a gen-

S. Mamede do Coronado dedica dois dias ao Senhor dos Passos. A 27 de fevereiro há, pelas 20 horas, uma eucaristia na Igreja Matriz, seguida de uma procissão de velas em ação de Graças a Nossa Senhora das Do-res, em direção à Capela do Divino Espírito Santo.

Bênção dos bebés muito concorrida em BougadoTodos os dias são dias de fé, mas para os cristãos mais novos de Bougado há, todos os anos, uma celebração muito especial. A bênção dos bebés realizou-se no domingo, 7 de fevereiro, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado e na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, num momento que visa marcar “um encontro com Deus para que o caminho seja sempre iluminado”.

LiLiana OLiveira

Cátia veLOsOte e todos os filhos que pelo amor humano venham ao mundo e pedir a Deus que os abençoe”, explicou.

Nada nesta celebração fica ao aca-so. Até para a data há uma justifica-ção. No dia 2 de fevereiro, 40 dias passados desde o Natal, celebra-se

“o dia do Consagrado, dia da festa da apresentação do Senhor ao Templo”. No entanto, este ano, por ter sido uma terça-feira “era mais difícil ter-mos as famílias com as suas crian-ças na celebração”, daí ter passado para domingo, dia 7, justifica o pá-roco de Santiago de Bougado, que considera que a bênção foi “bastan-te concorrida”.

Agradecer a Deus e pedir-lhe for-ça para o caminho é um dos moti-vos da celebração. “A Igreja tem o ritual das bênçãos, para pedir a Deus para as várias circunstâncias da vida”, explicou Bruno Ferreira. Luciano Lagoa, por sua vez, defen-de que “é sempre muito importante agradecer a Deus o dom da vida e que nos vá acompanhando ao lon-go de todos os dias”.

O pároco de S. Martinho conside-

ra também que este momento é en-riquecedor para todas as famílias que nele participem, porque “quanto mais contactamos com Deus, mais sentimos a sua presença e só esse facto pode ser uma grande vanta-gem para os momentos mais difí-ceis da vida”. A bênção é um mo-mento de graça e, portanto, “são mo-mentos que fortalecem interiormen-

te” e “fazem perceber que realmen-te tudo tem sentido, mesmo quan-do há, às vezes, circunstâncias du-ras e difíceis como o sofrimento ou até mesmo a morte”. Para Luciano Lagoa, “a força da fé ajuda-nos a vi-ver melhor a nossa vida quotidiana e sobretudo as dificuldades que va-mos sentindo”.

A par da bênção dos bebés, no ca-

lendário relogioso destas paróquias há ainda espaço para a bênção das grávidas mas, também, para a cele-bração de aniversários de matrimó-nio, onde se lembram os pais e os avós. Assim, a Pastoral Familiar e as Paróquias celebram “as ocasiões mais importantes da vida em famí-lia”, explicou Luciano Lagoa.

Senhor dos Passos em S. MamedeNo dia seguinte, pelas 15 horas,

o andor do Senhor dos Passos sai da Igreja Matriz, acompanhado pela Banda de Música de Gueifães, até ao Largo da Feira Nova, onde se realiza um sermão de encontro pelo Frei Lima. No final, regressa em direção à Igreja Matriz, seguin-

do uma romagem ao cemitério para depositar uma coroa de flores em homenagem a todos os paroquia-nos falecidos.

O Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, vai presidir “a todos os atos”, uma vez que se “encontra em visita pastoral à paróquia”. P.P.

Padre Bruno benzeu bebés de Santiago de Bougado

Bébes de S. Martinho de Bougado benzidos por Padre Luciano Lagoa

Page 8: Edição 559

8 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Numa família, com dois filhos, em que o rendimento de um dos cônjuges ( ren-dimento 1) é de 10.000 € anuais e o rendimento do outro (rendimento 2) é de

20.000 € anuais, o rendimento coletável é, portanto, de 30.000 €. Tributação conjunta: o coeficiente é de 2,6 que resulta num total de 11 538 €. A

taxa de IRS (28,5 %) é de 3 288, 46 € a parcela a abater é de 980 € que dá um total de 2 308, 46 € e uma coleta de IRS 6 002,00 € .

Tributação separada do rendimento 1: o rendimento coletável é de 10 000 € o coefi-ciente é de 1,3 que resulta num total de 7 962 €. A taxa de IRS (28,5 %) é de 2 192 € a parcela a abater é de 980 € que dá um total de 1 212 € e uma coleta de IRS 1 576,00 € .

Tributação separada do rendimento 2: o rendimento coletável é de 20 000 € o co-eficiente é de 1,3 que resulta num total de 15 385 €. A taxa de IRS (28,5 %) é de 4 384,62 € a parcela a abater é de 980 € que dá um total de 3 404,62 € e uma coleta de IRS 4 426,00 € .

Rendimento 1 + rendimento2 = 6 002,00 €Neste caso o valor final é o mesmo, por isso é indiferente a forma como o casal

faz a tributação.

Reforma do IRS implementa tributação separada como regra

Tributação conjunta pode ser vantajosa Aos casais que faziam a tributação em conjunto, a reforma do IRS trouxe novidades: a tributação separada como regra. Vamos ver o que mudou.

LiLiana OLiveira

Cátia veLOsO

Já não é de agora que as taxas de IRS são progressivas e dependem do esca-

lão de rendimentos. A novidade está no cál-culo. Até ao final de 2014, para determinar a taxa de IRS, a soma dos rendimentos do ca-sal era dividida por dois. Agora para a soma dos rendimentos do casal, a divisão passa a ser de dois acrescido de 0,3 por cada depen-dente ou ascendente. Se a tributação for se-parada, o rendimento de cada cônjuge é divi-dido por um e acresce de 0,15 por cada depen-dente ou ascendente.

Em causa está o rendimento de cada elemen-to do casal, porque há situações em que a tri-butação conjunta pode resultar num valor in-ferior à tributação separada.

O que pensam os especialistas?

A reforma do IRS implementou a tributa-ção separada como regra, isto significa que para apurar a taxa de IRS os contribuintes ca-sados ou unidos de facto contam apenas com os seus rendimentos e metade dos auferidos pelos dependentes.

A tributação conjunta é ainda possível, quando assinalada por ambos na declara-ção de rendimentos e entregue dentro do pra-zo legal.

De acordo com declarações de Luís Leon, fiscalista da Deloitte, ao site Saldo Positivo,

“a tributação conjunta é a forma mais eficien-te de aplicar as taxas finais de imposto: divi-de-se o rendimento do casal ao meio e apli-ca-se uma taxa mais baixa. Quando a tributa-ção é separada e um deles ganha muito mais, vai ter uma taxa mais alta”.

Na hora de decidir qual é a opção mais com-pensatória, importa fazer contas. Para o espe-cialista da Deloitte a entrega do IRS conjunta é sempre mais favorável, principalmente para os casais com salários desnivelados ou em si-tuação de desemprego de um deles, sendo que o cônjuge que tem o rendimento mais eleva-do irá usufruir de uma taxa de IRS mais re-duzida. Para Luís Leon, na generalidade, “po-derá compensar, mesmo que, para isso, o que receber menos suba no escalão de IRS ou que baixe teto máximo das deduções. Nos restan-tes casos, é irrelevante”.

Há apenas uma situação, na visão do fisca-lista da Deloitte, em que poderá compensar optar pela tributação separada, uma justifica-

ção que não se prende diretamente com o cál-culo do IRS mas com a defesa do património. Esta situação direciona-se aos casais em regi-me de separação de bens em que um dos côn-juges tenha dívidas fiscais . Assim, “evita-se que as dívidas sejam partilhadas pelo casal e

protege-se o património”, sendo que se opta-rem pela tributação conjunta a responsabili-dade é de ambos, conclui Luís Leon.

Feitas as contas, cada caso é um caso mas para casais com rendimentos díspares a tribu-tação conjunta pode continuar a compensar.

EXEMPLOS

Numa família, com dois filhos, em que o rendimento de um dos cônjuges ( ren-dimento 1) é de 7 500€ anuais e o rendimento do outro (rendimento 2) é de

40.000 € anuais, o rendimento coletável é, portanto, de 47.500 €.

Tributação conjunta: o coeficiente é de 2,6 que resulta num total de 18 269€. A taxa de IRS (28,5 %) é de 5 206, 73 € a parcela a abater é de 980 € que dá um total de 4 226, 73 € e uma coleta de IRS 10 989,50 € .

Tributação separada do rendimento 1: o rendimento coletável é de 7 500 € o coe-ficiente é de 1,3 que resulta num total de 5 769€. A taxa de IRS (28,5 %) é de 837€ e uma coleta de IRS 1 087,50 € .

Tributação separada do rendimento 2: o rendimento coletável é de 40 000 € o co-eficiente é de 1,3 que resulta num total de 30 769 €. A taxa de IRS (28,5 %) é de 11 384,62 € a parcela a abater é de 980 € que dá um total de 8 704,62 € e uma coleta de IRS 11 316,00 € .

Rendimento 1 + rendimento2 = 12 403,50€Neste caso,como os salários são díspares, prova-se que compensa a tributação

conjunta.

Fonte: Site Saldo Positivo

CASO 1 CASO 2

Page 9: Edição 559

9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A Confraria do Cavalo inter-pôs uma providência cautelar

para travar a organização da verten-te equestre da Feira Anual da Trofa. A ação entrou no Tribunal Admi-nistrativo de Penafiel e visou a Câ-mara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia de Bougado, que dele-gou na Equestrian Events Associa-ção Equestre dos Templários, nasci-da recentemente, a organização da vertente equestre, função até agora assumida pela Confraria do Cavalo. Em causa está, alega a Confraria, o incumprimento da Junta de Fregue-sia e da autarquia no protocolo assi-nado, em 2010, para a organização da vertente equestre da Feira, que não terá sido denunciado por ne-nhuma das partes.

O NT teve acesso ao processo, que entrou em Tribunal com vis-ta a que a organização da verten-te equestre do certame seja devol-vida à Confraria do Cavalo, que na ação mostra preocupação pela pos-sível perda de qualidade da verten-te equestre da Feira Anual.

Contactada pelo NT, fonte da Confraria do Cavalo escusou-se a prestar declarações, remetendo es-clarecimentos para mais tarde.

Já o presidente da Junta de Fregue-sia de Bougado, Luís Paulo, afirmou que o executivo “cumpriu integral-mente” o protocolo com a Confraria e explicou que a escolha para a orga-

O desafio foi lançado a miúdos e graúdos: decorar os postes de ilumi-nação ao longo da Estrada Nacio-nal 14, desde a rotunda do Profes-sor (junto aos supermercados) até à rotunda do Catulo, com croché co-lorido. Usando uma técnica artesa-nal histórica, à qual se inova com a cor e com o uso de botões, o objeti-vo é que as gerações criem arte ur-bana para que o público “se surpre-enda por um padrão de cor ao lon-go do percurso”. O projeto é da de-legação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), no âmbito do CLDS Trofa – 3G Motor de Oportu-nidades, um projeto nascido do Fun-do Social Europeu, Programa Ope-racional Inclusão Social e Emprego, Eixo Prioritário 3 – Promover a in-clusão social e combater a pobreza e discriminação.

A Arte Urbana foi um dos cami-nhos que a instituição encontrou para “facilitar o encontro e diálo-go entre diferentes grupos sociais e etários”, e formou um grupo de 63 pessoas, utentes do Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Co-ronado e alunos da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas, de S. Romão.

O projeto será executado em seis meses e, para isso, a Cruz Verme-lha precisa da ajuda da comunidade. Por isso, lançou o apelo “a quem ti-ver panos de renda e croché que não necessite, que os deixe na delegação, no Centro Social ou na Escola.

“Os diferentes participantes mos-tram-se motivados e consideramos

Projeto de Arte Urbana da Cruz Vermelha

Postes da luz da EN14 decorados com crochê coloridoCruz Vermelha juntou alunos da Escola Básica e Se-cundária de S. Romão do Coronado e utentes do Cen-tro Social de S. Mamede do Coronado num projeto que, em meio ano, encherá de cor a cidade da Trofa.

Cátia Veloso que este pode ser um projeto que se pode estender a toda a comu-nidade trofense interessada. Não conseguimos assegurar formado-res para todos os locais, mas con-seguiremos tentar orientar todos os interessados em dar uma nova cor à Trofa”, afirmou fonte da instituição.

Além de fomentar o intercâm-bio geracional, a Arte Urbana tem como missão “desenvolver e des-pertar o interesse dos indivíduos envolvidos, através da acessibili-dade e experimentação artística” e

“o acesso público aos diversos do-mínios da atividade artística, fo-mentando a descentralização e di-namização da oferta cultural, cor-rigindo as assimetrias regionais e promovendo a atividade artística como instrumento de desenvolvi-mento económico e de qualificação, inclusão e coesão sociais”.

“Pretende-se realizar interven-ções de Arte Urbana na cidade da Trofa, valorizando os espaços ur-banos da cidade e ambicionando o cruzamento de mundos tão diver-sos quanto a nossa imaginação nos possa levar e que ao mesmo tem-po se possa estimular as diferen-tes faixas etárias envolvidas dire-ta e indiretamente, despertando-

-os para uma sociedade mais co-operante, proativa, positiva e pro-dutiva”, descreveu a mesma fonte.

Este é mais um projeto desenvol-vido pela Cruz Vermelha no âm-bito do CLDS Trofa 3G Motor de Oportunidades, que está no terre-no desde 1 de outubro. Segundo a delegação, as ações promovidas já chegaram a “mais de 500 pessoas”.

Providência cautelarpara travar cavalosna Feira AnualO caldo entornou entre os amantes dos cavalos na Trofa. A Confraria do Cavalo foi preterida na organização da vertente equestre da Feira Anual e requereu uma provi-dência cautelar para impedir que seja a nova associação Equestrian Events a assumir essa função. Presidente da Junta de Freguesia garante que a organização da verten-te equestre não está “de maneira nenhuma” colocada em causa.

Cátia Veloso nização da vertente equestre recaiu na Equestrian Events, porque “tinha de tomar uma decisão”. “Houve um grande problema entre eles e apesar de tentarmos um acordo, acabaram por se dividir. A Junta de Freguesia teve de tomar uma opção. Não se pode dizer qual o defeito de uma e as vantagens da outra, porque eram as duas excelentes opções. Em fun-

ção de várias situações, tínhamos de optar”, argumentou.

O autarca mostrou esperança de que os elementos das duas associa-ções se deixem de “guerrinhas e “se entendam” para que “se unam e tra-balhem em conjunto”.

Quanto à providência cautelar, Luís Paulo confirmou a receção da ação, que considera “um ato irre-fletido” dos elementos da Confraria.

“Acho que não mediram bem as con-sequências, porque se ambos gosta-mos da Trofa e dos cavalos, só po-demos querer que tudo corra bem e não me parece que a Confraria do Cavalo tenha vantagem a boicotar seja o que for”, sublinhou, deixan-do a garantia que “de maneira ne-nhuma” a organização da vertente equestre da Feira está em causa com a providência cautelar.

Também a Câmara Municipal da Trofa foi questionada pelo NT, mas não respondeu até ao fecho de edição.

Confraria do Cavalo requereu uma providência cautelar

Arquivo

Page 10: Edição 559

10 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Azuis, vermelhas e amarelas. Cerca de 170 “peças Lego”

desfilaram pela Avenida 19 de No-vembro, junto à Estação Ferroviá-ria da Trofa, e provocaram uma ver-dadeira revolução de cor. Em fila e atrás de um camião, também ele co-lorido e onde uma grua andava de um lado para o outro a anunciar a chega-da triunfante do Lego. E triunfante é mesmo o melhor adjetivo para quali-ficar o grupo de mascarados da Esco-la Básica/Jardim de Infância do Pa-ranho, de S. Martinho de Bougado, que arrebatou os prémios de melhor caracterização e melhor carro alegó-rico do desfile de Carnaval da Trofa.

Face ao tema para este ano – Ci-nema – a Associação de Pais inspi-rou-se nos tempos da própria infân-cia e aproveitou que o Lego também deu filme para dar largas à imagina-ção. “Desde outubro” que os encar-regados de educação puseram mãos à obra para montar o camião e pre-parar os disfarces para cada um dos

Crianças da Trofa viraram estrelas de cinema no CarnavalCerca de 1300 crianças participaram no cortejo de Carnaval da Trofa, na tarde de 7 de fevereiro.

Cátia Veloso participantes. No fim, o “imenso es-forço conjunto” valeu-lhes o 1.º Pré-mio, como contou José Carvalho, vi-ce-presidente da Associação de Pais.

A Escola Básica/Jardim de In-fância de Finzes, de S. Martinho, foi “medalha de prata” com o tema

“Aladino”. O carro alegórico foi uma das “estrelas da companhia”, gra-ças à enorme boca do génio da lâm-pada, por onde se entrava para o ha-rém de uma das películas mais famo-sas da Disney.

A fechar o pódio esteve a Escola Básica da Estação, da freguesia do Muro, que levou o tema do Gru Mal Disposto, que foi acompanhado por dezenas de Mínimos, personagens que estiveram na moda este Carnaval.

Assim como estas escolas, mais duas – Lagoa e Querelêdo – que fi-caram em 4.º e 5,º lugar, receberam um computador, oferta da autarquia.

Mas muito mais houve para ver neste Carnaval, que revelou gran-de empenho das associações de pais. Desde filmes mais recentes, como

“Up Altamente” e “Angry Birds”, a

clássicos da sétima arte, como Char-lô, a criatividade possibilitou uma re-senha cinematográfica para todos os gostos. Duarte Araújo, presidente da Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa), fez um balanço

“muito positivo” do corso e assinalou “o aumento muito grande do número de participantes”, com a adesão de 15 escolas, tendo apenas uma (Gies-

ta 1 de Alvarelhos) dispensado a par-ticipação. “As associações empenha-ram-se para proporcionar ao público um desfile de qualidade, com carros alegóricos muito bem decorados e de-monstrativos de muitas horas de tra-balho voluntário”, frisou.

Quanto aos foliões que também in-tegraram o corso, destaque para os vencedores MTV4Dance, um grupo

de dança com sede em Alfena, Va-longo, que levou para casa 250 euros. A AUAUA – Associação Um Animal Um Amigo – que mascarou alguns

“patudos” a precisar de uma família, venceu o 2.º prémio, enquanto os “Re-jeitados de Byrros”, ou seja, encarre-gados de educação que não puderam integrar o cortejo da Escola de Bair-ros, completaram o pódio.

Page 11: Edição 559

11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Crianças da Trofa viraram estrelas de cinema no Carnaval

Page 12: Edição 559

12 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Educação

A iniciativa não é de agora. Em 2013 e o ano passado já al-

guns jovens haviam trocado a via-gem de finalistas pelos trilhos do Ca-minho de Santiago. Para Rita Ribei-ro, aluna do 12º ano, esta é a primei-ra visita ao local e acha que “vai ser uma experiência única”. A alternati-va à típica viagem de finalistas pare-ce agradar aos estudantes da Secun-dária da Trofa que veem a ativida-de como “uma caminhada diferente para promover a partilha e para con-viver um pouco mais”, mencionou o finalista Marco Maia.

A acompanhar os estudantes vão oito professores, entre eles Rosa Ma-nuela Araújo, que explicou que “esta caminhada está integrada no plano

A ligação entre os encarregados de educação e a vida escolar foi o lema para a reunião que juntou, no passado dia 2 de fevereiro, na Se-cundária da Trofa, cerca de 70 re-presentantes de turma. Esta inicia-tiva promovida pela Associação de Pais da Escola Secundária da Trofa (APEST) com a colaboração da Di-reção da escola teve “uma excelen-te média de participantes” mencio-na Elisabeth Devesas, representan-te da Associação de Pais.

De acordo com a mesma fonte, este encontro tinha como objetivo “ reforçar o papel do representante de turma, a importância do elo de liga-ção entre pais /escola e a responsa-bilidade da sua representatividade em nome de todos os pais aquan-do as suas intervenções em reuni-ões na escola”.

Na era das novas tecnologias, o e-

Entre 15 e 19 de fevereiro, a leitu-ra estará na ordem do dia no Agru-pamento de Escolas da Trofa. Os es-tabelecimento de ensino vão assina-lar a Semana da Leitura com diver-sas atividades, uma delas a visita da escritora Ana Maria Magalhães. A autora vai estar na EB 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Marques na manhã de 16 de fevereiro, enquan-to à tarde marcará presença na Es-

O presente texto tem como objetivo abordar a temática do ‘bullying’ nas organizações/escolas e as suas consequências. Assim, neste sentido, impor-ta salientar que o conceito de ‘bullying’ envolve qualquer atitude agressiva, intencional e repetida, praticada sem motivação evidente, efetivada por in-divíduos contra outro(s) que cause sofrimento e dor, sendo ainda praticada numa relação desigual de poder.

Sendo ainda de referir que todas as ações repetidas entre sujeitos análo-gos, assim como a dissemelhança de poder produzem o efeito necessário para se tornar provável a violação de direitos do cidadão.

A temática em questão é, sem dúvida, um problema mundial, praticado nas organizações/escolas, quer no setor público ou privado. Podendo consi-derar-se que existem organizações/escolas que não admitem a existência de

‘bullying’ entre os seus pares e entre entidade e sujeito/trabalhador, ou, sim-plesmente, ignoraram o problema, ou até mesmo recusam-se a defrontá-lo.

Ao longo da vida qualquer indivíduo enfrenta situações e lida com di-versos sujeitos e instituições, por tal as relações interpessoais sucedem-se, naturalmente. Nestas relações existe sempre alguém mais forte, ou aquele que quer revelar-se ser assim. Isto acontece por uma necessidade de ter o poder. E aquele que se julga mais forte procura vítimas onde possa empre-gar o seu domínio. Assim, nesta perspetiva, a vítima é elegida pelo agres-sor com o propósito de a maltratar, ridicularizando-a perante os demais. Deste modo, o ‘bullying’ é exercido e concretizado.

Destaca-se também, talvez, o meio mais utilizado nos últimos anos de ‘bullyng’, o ‘ciberbullying’, sendo esta a forma virtual de exercer poder sobre alguém, no sentido de ridicularizar de forma cruel e discriminató-ria. Neste tipo de procedimento é exequível caraterizar três figuras, sendo eles: o agressor, a vítima e o público. No primeiro predomina o perfil de pessoas com as seguintes caraterísticas: autoritárias, arrogantes, vingati-vas, negativas, frustradas, entre outros. Procuram destacar-se e obter, de alguma forma, popularidade e status no grupo/comunidade a que perten-cem, numa relação de poder sobre os outros, geralmente provêm de famí-lias, também elas agressivas. Normalmente, são indivíduos que gozam de baixa autoestima, disfarçada, em muitos casos, por condutas ofensivas de preconceito e discriminação.

Rosa Maria Pinto (Mestre em Administração Escolar)

Correio do LeitorA minha perspetiva sobre...O bullying nas organizações/escolas

Escritores visitam escolas cola Básica de Finzes e Escola Se-cundária. Já no dia 17, vai estar em contacto com os alunos de Cedões, Lagoa, Esprela, Paranho e Paradela.

Para o dia 18 de fevereiro está agendado um encontro entre o escri-tor José Braga-Amaral e os jovens que frequentam a Escola Secundá-ria. Este estabelecimento será ain-da palco de um encontro de poesia, protagonizado por António Sousa e

Ivo Machado, no dia 19.E à semelhança dos anos ante-

riores, nesta Semana da Leitura, os responsáveis das entidades locais, os pais e familiares dos alunos são desafiados a irem às escolas contar histórias ou realizar atividades rela-cionadas com leitura. Paralelamente, estão a decorrer pequenas feiras do livro em todas as escolas do Agru-pamento. C.V.

Associação de Pais da Secundária quer pais mais participativos

-mail institucional foi, também, um dos temas levados a debate. Elisa-beth Devesas explica que esta ferra-menta deve ser utilizada para “ faci-litar a comunicação entre pais e pro-fessores”, por isso a Associação de Pais da Secundária da Trofa incen-tiva o seu uso.

Os 70 representantes presentes no encontro foram ainda alertados para o facto de que “ só através de uma

participação pro-ativa e responsá-vel se vai conseguir obter um conhe-cimento mais profundo da vida da escola” explica Elisabeth Devesas.

O interesse e participação na vida escolar dos filhos e a ligação entre os representantes e a escola são o ponto de partida para a resolução de algumas questões e para a me-lhoria da vida escolar da Secundá-ria da Trofa. L.O./C.V.

Viagem de finalistas a caminhar até CompostelaDe manhãzinha, no sábado, partiram da Secundária da Trofa rumo a Santiago de Compostela. Esta é a viagem de finalistas de cerca de 30 alu-nos, que também contam com o apoio de alguns professores.LiLiana OLiveira

Cátia veLOsO

anual de atividades de grupo de Ati-vidade Física e Saúde, que é compos-to por professores de Educação Físi-ca” e visa “promover e participar na solidariedade, companheirismo, par-ticipação, atividade física e saúde e serve como substituto às viagens de

finalistas que se realizam durante a Páscoa ao sul de Espanha”.

Clara Silva é mãe de um aluno que partiu para Santiago de Composte-la e considera esta uma boa iniciati-va por ser “construtiva e interessan-te pela viagem, convívio e pelo tra-

balho que eles vão ter fora de casa”. Os 183 quilómetros que têm que

percorrer até chegarem ao destino exigem preparação. Os jovens da Trofa fizeram durante quatro sema-nas, aos sábados, “uma caminha-da cada vez com mais quilómetros”,

explicou Marco Maia. A colega Rita Ribeiro acrescentou que houve o cui-dado de treinar em terreno idêntico para evitar “bolhas nos pés e dores musculares”.

Para que a caminhada a Santia-go de Compostela seja possível é ne-cessária a entrega e dedicação de to-dos. Rosa Manuela Araújo explicou ainda que “todos partiram nas mes-mas condições e com as mesmas re-galias”. “Todos vão gastar o mesmo dinheiro e tudo isto é fruto do traba-lho comum que tiveram com os en-carregados de educação e connosco”, asseverou. O grupo de caminheiros volta à Trofa sábado, dia 13 de feve-reiro, depois de visitar a Basílica de Santiago de Compostela e a cidade e, depois, de “levantar a Compostela que é o sinal que efetivamente fez o Caminho”, destacou a docente.

30 finalistas rumaram a Santiago de Compostela

Foram 70 os participantes

Page 13: Edição 559

13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Casamentos

Cabelos soltos, esvoaçantes e desalinhados. É esta a ten-

dência para as noivas de 2016. As tranças, de todas as formas e fei-tios, também estão em voga, e os brilhantes ou as flores vão dar-lhe o toque perfeito. O coque será sempre o clássico, e as noivas famosas têm apostado no coque off duty. Os se-mi-apanhados e o estilo vintage ain-da dão que falar, por isso também parecem ser boas apostas. Os pos-tiços e o falso bob podem ajudar a

Organizar um casamento não é tarefa fácil, por isso temos como sugestão alguns dos tratamentos que podem ajudar os noivos a re-laxar antes e depois do grande dia. Há massagens para todos os gos-tos. Para tratar do corpo e da men-te pode recorrer a uma massagem relaxante, a uma massagem india-na seguida de banho de mel e ro-sas, a uma massagem cervical, a

Cabelo e maquilhagem para noivas de 2016

surpreender no dia C, e as flores e as tiaras vão dar um toque especial ao look da noiva porque são uma forte tendência.

Se o casamento for de dia deve re-correr a penteados mais informais, como tranças ou cabelos soltos, mas à noite a tendência pede algo mais formal como os apanhados ou semi- apanhados.

Na hora de escolher o penteado saiba que o deve ajustar ao seu tipo de rosto, assim os penteados que

tornarem a cara mais comprida são bons para as cara ovais, e para as fei-ções mais duras aconselhamos pen-teados suaves e doces. Mas, antes de tudo, deve escolher o vestido, e só depois definir o penteado.

Maquilhagem Tons claros ou escuros? Desta-

car os olhos ou os lábios? São dúvi-das que assombram qualquer noiva.

Se é uma das noivas de 2016, sai-ba que a maquilhagem varia confor-me a estação, mas a tendência para

Para muitas mulheres, 2016 é um ano especial porque marcará a concretização de um dos momentos mais importantes das suas vidas: o ca-samento. A pensar nessa ocasião, o NT recolheu algumas informações sobre as tendências de cabelos e maquilhagem para as noivas deste ano.

este inverno são tons mais atrevidos, cores mais fortes, escuras, metálicas, como o ouro ou o cobre, o castanho e o efeito smokey eyes.

Se pretende salientar os olhos os tons devem ser mais fortes. Se pre-tende salientar os lábios, opte por co-res neutras nos olhos como o nude, bege, rosa claro e um eyeliner fino. As pestanas são fundamentais para salientar o olhar, por isso devem es-tar compridas e volumosas. Magenta e cereja são os tons da moda para os lábios, e se os contornar vão parecer

maiores. Ainda sobre os lábios deve escolher um batom de longa dura-ção e sem brilhos excessivos. Quan-to à escolha dos tons de sombras, ba-tom ou gloss resta dizer que deve ter em conta a cor do cabelo, de pele e do ramo. Aplique uma base de tom muito próximo ao seu e use pó com-pacto para agarrar bem à pele.

Um chá de camomila e passar água fria sobre o rosto ajudarão a deixar a sua pele relaxada antes de iniciar todo o processo.

Mime-se antes e depois do casamento um banho de aromacologia rela-xante, ao Shiatsu ou à terapia das pedras quentes.

Para as noivas em particular, que se preocupam com aquele quilo a mais antes do grande dia, saibam ainda que há uma série de trata-mentos deste género voltados para o emagrecimento, como é o caso da massagem romana.

Page 14: Edição 559

14 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Este domingo festeje não só porque é do-mingo mas porque é Dia dos Namora-

dos! Uma joia, um relógio, uma caneta, per-fumes, tratamentos de beleza ou mesmo um cheque prenda são algumas das sugestões que deixamos para presentear a sua cara metade.

O Dia dos Namorados, ou dia de São Va-lentim, celebra-se a 14 de fevereiro. Este dia é conhecido por ser o mais romântico do ano, no qual os casais trocam mensagens, cartas, presentes e outras ofertas, de forma a mos-trarem e comemorarem o amor que sentem.

Uma flor, um convite para almoçar, jantar ou simplesmente tomar um café numa das unida-des de restauração da Trofa são algumas op-ções. Bombons, chocolates ou apenas um abra-

Mime a sua cara metadee ofereça-lhe um presente

ços são outras sugestões para assinalar o dia dos namorados sem aumentar os seus gastos.

A origem do Dia dos NamoradosA origem do dia de São Valentim é contro-

versa. Uma versão da Igreja Católica refere que Valentim foi um sacerdote que viveu em Roma no século III, época em que o Impera-dor Claudius II proibiu o casamento durante as guerras, por achar que os soldados soltei-ros eram melhores em combate. Mas, o sacer-dote continuou a realizar os casamentos em segredo. Quando o imperador descobriu con-denou Valentim à morte. Após a sua execu-ção em 14 de fevereiro, São Valentim passou a ser o padroeiro dos apaixonados.

Page 15: Edição 559

15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Região

O S.Pedro não deu tréguas na noite de segunda-feira, mas

nem assim conseguiu impedir que o Carnaval de Famalicão saísse à rua.

Não tem samba, nem desfile no sambódromo e muito menos tem ca-lor. Ainda assim, os famalicenses ti-raram as máscaras do armário e vie-ram para a rua desfilar. Com disfar-ces para todos os gostos e feitios, este Carnaval já é considerado por mui-tos uma referência no norte do país. A verdade é que, ano após ano, este

É a partir do Parque da Deve-sa que tem início o Duatlo de Vila Nova de Famalicão, a partir das 10.30 horas de 6 de março. A pro-va, que conta com a organização da Associação Amigos do Pedal e da Federação de Triatlo de Portu-gal, reúne mais uma vez em Fama-licão os “melhores atletas nacionais da modalidade”.

O Duatlo começa com uma pro-va de atletismo com cerca de cinco quilómetros, prosseguindo com o trajeto de BTT, entre as freguesias de Antas e Requião, num percurso de 20 quilómetros, de dez quilóme-tros em duas voltas, num misto de asfalto e terra e com uma mistura de zonas rápidas com outras técni-

A chuva que caiu na noite de segun-da-feira, obrigou a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso a recorrer ao plano B e a deslocalizar o desfile de Carnaval para a Fábrica de Santo Thyrso, mas nem o capricho de S. Pedro desmoralizou os foliões e as cerca de 3000 mil pessoas que as-sistiram à festa. Pinguins saltitões e um mosteiro de S. Bento “puxado” por monges beneditinos” foram al-guns dos disfarces escolhidos para a noite, que foi recheada de samba, sátira e muito divertimento.

Em Famalicão Carnaval molhadoé Carnaval abençoado

evento tem crescido. “Temos muitos milhares nas ruas, felizmente as coi-sas estão a correr bem” e estes milha-res são “uma prova da força do Car-naval de Famalicão” afirma o presi-dente da Câmara Municipal de Fa-malicão, Paulo Cunha. Um Carnaval com cerca de 10 anos que é impulsio-nado pelos foliões que todos os anos se divertem na cidade. Considerado pelos participantes um Carnaval ge-nuíno e espontâneo, nele participam pessoas dos 8 aos 80. Os Trofenses

já se renderam ao Carnaval da cida-de vizinha e deslocaram-se em mas-sa para Famalicão este ano. Nem as

“Bestas Asiáticas” faltaram à festa, e até levaram o primeiro prémio do desfile para o “colmeia”. Pelas ruas de Famalicão ouvia-se música, espa-lhavam-se sorrisos e a folia foi a rai-nha da noite. Para Paulo Cunha “as condições nem sempre são as melho-res, mas felizmente o Carnaval de rua cumpre-se e continuará a cumprir-se em Famalicão”.

Carnaval animadO em SantO tirSO

Duatlo regressaa Famalicãoa associação amigos do Pedal está a preparar a 6.ª edi-ção do duatlo de vila nova de Famalicão, marcado para o dia 6 de março.

Patrícia Pereira cas. De regresso à Devesa, a com-petição termina com uma nova pro-va de atletismo, num circuito de 2,5 quilómetros de extensão.

Para o presidente dos Amigos do Pedal, Paulo Machado Ruivo, estão criadas “todas as condições para que Famalicão seja palco de mais um grande evento desporti-vo”. “Os atletas já treinam, a cida-de já fervilha por viver novamen-te as grandes emoções do despor-to e, por isso, acho que a sexta edi-ção do Duatlo tem tudo para ficar na história”, completou.

A inscrição na prova tem um cus-to de “15 euros para federados” ou de “20 euros para não federados”. Para mais informações e inscri-ções visite o sítio oficial da prova, em www.duatlo.com/.

Page 16: Edição 559

16 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

As dificuldades “são diárias” e face à incapacidade de co-

brir as despesas, as dívidas acumu-lam-se e traçam um caminho peri-goso para a sobrevivência do Tro-fense. Em entrevista ao NT e Tro-faTv, Paulo Melro revelou que a dí-vida total do clube ronda os 2,7 mi-lhões de euros, que foram alvo de um Processo Especial de Revitaliza-ção (inicialmente rejeitado pelo tri-bunal e que atualmente está a aguar-dar pelo desfecho do recurso), en-quanto a Sociedade Desportiva Uni-pessoal por Quotas (SDUQ), criada para gerir a equipa sénior profissio-nal, acumulou “500 mil euros” de dívida em dois anos e meio de exis-tência, relativos a ordenados de joga-dores e treinadores, Segurança So-cial e Autoridade Tributária. Tam-bém para este valor, o clube desen-cadeou um processo de reestrutura-ção, uma vez que “um ex-treinador”, que Paulo Melro não quis identifi-car, “instaurou um processo” a re-clamar direitos financeiros. Este ca-minho permite “ganhar tempo para tentar negociar com possíveis inves-tidores”, que porém teimam em não aparecer. A entrada de capital é, se-gundo o dirigente, a única forma de tirar a corda da garganta do clube. Ainda houve, no início da tempora-da, “um grupo internacional de re-

Entrevista a Paulo Melro, presidente do CD Trofense

“Muito mais que paixão, o Trofense precisa de dinheiro”“Acredito que possa haver alguém que possa ir acordando só agora com as notícias e olhando para os factos, mas esta, infelizmente, é uma rea-lidade de há muitos anos, que não temos sido capazes de combater”. Foi desta forma que Paulo Melro, presidente do Clube Desportivo Trofen-se descreveu a atual situação do emblema mais representativo do concelho.

Cátia Veloso nome, que mostrou interesse em in-vestir, mas a partir de novembro a vontade começou a esfriar, quando percebeu que não era este ano que a equipa ia lutar pela subida”, contou.

Mas as intenções não passam dis-so mesmo, intenções. Paulo Melro diz que é preciso mais. E é direto na mensagem: “Muito mais que pai-xão, o clube precisa de dinheiro”. E o “único meio” para isso é, segun-do Melro, “vender a participação no futebol sénior”, uma vez que as re-ceitas não cobrem as despesas, pois, mesmo com a “redução drástica” de orçamento para os “250 mil euros” em 2015/2016, os patrocinadores

“cada vez mais têm dificuldade em libertar dinheiro para apoiar o fute-bol”. E a “almofada” que era a famí-lia Silva – de Rui Silva, antigo pre-sidente do clube – desapareceu de-pois de largos anos de apoio finan-ceiro. “Algum dia, tinha que parar”, sublinhou Paulo Melro. O horizon-te é, por isso, “muito negro”, se nada acontecer nos próximos tempos.

Vai recandidatar-se? “Ainda não pensei nisso”

Quanto às vozes de descontenta-mento que têm aumentado face à deterioração da situação financeira e estrutural do clube, Paulo Melro insiste na ideia de que “o problema que o clube atravessa é público e já

foi anunciado, tanto na última as-sembleia-geral como através de co-municado”. E por isso mesmo não é convocada uma nova assembleia, também reclamada por alguns só-cios. Melro justifica com a inexis-tência de desenvolvimento, no en-tanto sublinha que este “é um ins-trumento que está à disposição dos sócios” que queiram convocar. Mes-mo assim, acrescentou, a direção do clube entendeu colocar-se à disposi-ção dos associados, que queiram es-clarecer dúvidas, apresentar propos-tas ou soluções. Brevemente, será publicado um “comunicado”, a ex-plicar como poderá ser feito o agen-damento das reuniões. “Isto mostra que não nos escondemos”, afirmou Paulo Melro, que disse ainda que se mantém no cargo porque sente a “responsabilidade” de “continuar a dar a cara pelo futuro do clube”.

“Não vou fugir às minhas responsa-bilidades”, assegurou.

Por isso, é certo que, não apare-cendo nenhuma solução, o presiden-te do clube não se demite até ao pró-ximo ato eleitoral que será realiza-do em meados de “maio”. Questio-nado sobre se vai apresentar recan-didatura, Paulo Melro respondeu:

“Aquilo que temos vindo a fazer tem sido tão absorvente que não é, ainda, uma situação que me passe pela ca-beça. Ou seja, não pensei se sim ou não. Aquilo que eu sei é que, tanto eu como os meus restantes colegas de direção estaremos sempre dispo-níveis para ajudar o clube”.

Sentir o pulsar dos sócios tam-bém será decisivo para a sua recan-didatura e isso poderá acontecer na próxima assembleia-geral de março, para a apresentação de contas: “Se eu sentir que os sócios não me que-rem como presidente, obviamente não me candidatarei”. E o discurso continuou: “É mentira que nós não queremos ajuda ou que nós não faze-mos tudo para ser ajudados. Se hou-ver alguém que para ajudar precisa que eu não esteja aqui que o diga e no mesmo dia o lugar estará à dispo-sição. Eu seria incapaz de ficar aqui mais um dia se sentisse que isso es-tava a prejudicar o clube”.

“Não podemos dizer que foi por falta de dinheiro que não

conseguimos a fase de subida”

Para Paulo Melro, a falta de di-nheiro do clube “não é a única res-ponsável” pelo facto de a equipa sé-nior não ter conseguido garantir pre-sença na Fase de Subida do Campe-onato de Portugal. “Algo mais terá falhado e basta pegar no exemplo de equipas que atingiram esse de-sidrato e que têm orçamentos mais pequenos do que o nosso e as mes-mas dificuldades”, justificou.

E, na mesma linha de pensamento, Paulo Melro considera que também não foi o dinheiro que pesou na de-cisão de alguns jogadores, como o capitão Hélder Sousa, de abandonar a equipa. “Foi a falta de motivação”, argumentou, sem deixar de deixar

uma palavra de “gratidão” aos ou-tros atletas “que estão na disposição de continuar”, assim como à equipa técnica, especialmente a “Vítor Oli-veira e a Luís Pinto, que têm feito, não só de treinadores, mas também de diretores e psicólogos”.

As expectativas para a Fase de Manutenção do campeonato são contidas, mas ainda assim Paulo Melro alimenta a convicção de que o clube conseguirá manter-se na di-visão, anunciando a chegada de jo-gadores “a custo zero” para “os pró-ximos dias”.

Departamento de formação “não está salvaguardada

dos problemas”

Apesar de continuar a trabalhar com “o mesmo dinamismo” graças ao “empenho dos diretores e dos pais dos jogadores”, o departamento de formação não está imune aos proble-mas que assolam o clube. “É uma es-trutura integrada no clube, pelo que não está salvaguardada de repercus-sões no caso de acontecer um pro-blema de maior dimensão”, alertou.

A criação de um novo clube para transferir as camadas jovens e assim preservar a estrutura é vista como

“o último dos recursos”, porque “não é um processo tão linear como se possa imaginar”. Até porque, Paulo Melro diz-se incapaz de “pensar no que vai acontecer depois de acabar o Trofense”, porque não quer aceitar que esse cenário se colocará.

Paulo Melro explica a situação do clube

“Departamento de formação não está salvaguardado dos problemas”

Page 17: Edição 559

17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

O Trofense regressa à competi-ção este fim de semana. No jogo a contar para a jornada inaugural da Fase de Manutenção do Campeo-

Na 19.ª jornada da Série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, a equipa de Santiago de Bougado recebeu o Rio Tinto, 7.º classificado, e decidiu o jogo com o golo de Esquerdinha (90’+2’) e

Tiago, capitão da equipa prin-cipal do Clube Desportivo

Trofense, falou sobre o atual mo-mento do clube. Em entrevista à An-tena1, o jogador acabou por referir as “muitas dívidas” que assolam o clube, acrescentando que desta for-ma “é muito difícil” assegurar a lon-gevidade do Trofense, pois já não há dinheiro “mesmo para despesas do dia a dia” como idas de jogadores ao posto médico.

O médio apelou às “forças vivas da Trofa” para que ajudem o clu-be “que está para fechar as portas”, para que “não chegue a esse ponto”.

O Trofense encontra-se numa si-tuação complicada após vários anos na Segunda Liga, incluindo um tí-

Capitão Tiago apela para que o Trofense não “feche as portas”

“Que as forças vivas da Trofa reapareçam”António AzevedoCátiA veloso

tulo da Liga de Honra que levou o clube à Primeira Liga, em 2008/09. Esta época, a equipa da Trofa com-pete no Campeonato de Portugal e prepara-se para a disputa da Fase de Manutenção do ex-Campeonato Na-cional de Seniores que não se adivi-nha fácil, face às saídas de jogado-res como Sampaio e Pedro Eira, ha-bituais titulares, assim como de Hél-der Sousa, mais badalada.

“A Trofa é um meio pequeno e fala--se muito nesse aspeto”, afirmou, re-ferindo-se ao possível encerramen-to do clube. “As pessoas estão pre-ocupadas e eu, propriamente, tam-bém. Esperamos que isso não venha a acontecer. Que as forças vivas da Trofa reapareçam e colaborem e que não deixem chegar a esse ponto, que é o mais importante”, apelou.

Trofense defronta o Varzim no domingoDeslocação à Póvoa tem hora marcada para as 15 horas de domingo.

António AzevedoCátiA veloso

nato Portugal Prio (ex-Campeona-to Nacional de Seniores), a equi-pa da Trofa desloca-se à Póvoa de Varzim, no domingo, para defron-tar a formação B do Varzim SC, a mesma turma com que o Trofense fechou a Primeira Fase. O embate

entre as duas equipas na fase ini-cial revelou-se difícil para os co-mandados de Vítor Oliveira, com o Trofense a sair derrotado tanto em casa, como fora.

Recorde-se que a Fase de Manu-tenção do CPP tem como particu-

laridades o facto de as equipas se-guirem na competição com meta-de dos pontos que somaram na pri-meira fase. O Trofense inicia esta etapa com 13 pontos, em igualda-de pontual com o FC Felgueiras.

Bougadense vence em casa

o autogolo de Fábio, defesa da for-mação visitante (75’). O Bougaden-se soma agora 21 pontos e segue no 13.º lugar, de uma série que se mos-tra equilibrada.

O técnico do AC Bougadense, Agostinho Lima, afirmou que a sua equipa era “a única que queria ven-cer” enquanto o adversário “só jo-

gou de forma recuada”. O treinador acrescentou que a vitória é resul-tante da “perseverança, do querer, da ‘raça’ e da organização”. Ape-sar de os golos chegarem tarde na partida, Agostinho Lima contou que a sua equipa somou “várias si-tuações de jogadores isolados”, que

“não conseguiram tirar partido dis-so” mais cedo, “talvez fruto da falta de tranquilidade pela posição na ta-

bela. Para o técnico, o lugar da tur-ma bougadense continua a ser “do meio da tabela para cima”.

António Taveira, treinador do Atlético Rio Tinto, referiu que o Bougadense “mereceu ganhar o jogo”, reconhecendo que a equipa

“não fez uma boa exibição”. No en-tanto, frisou a importância do au-togolo no rumo do encontro, pois

“abateu” a equipa.

O Atlético Clube Bougadense levou a melhor sobre o Atlético de Rio Tinto, vencendo por 2-0.

António AzevedoCátiA veloso

Bougadense venceu por 2-0

Tiago falou sobre o atual momento do clube

Page 18: Edição 559

18 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4Águas Santas 0-4 Bougadense

(3.º lugar, 29 pontos)Próxima jornada

13/02, 15HBougadense-Macieira Maia

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Bougadense 3-4 Felgueiras 1932(4.º lugar, 36 pontos)

Próxima jornada14/02, 10H

Aparecida-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6Bougadense 0-2 Salgueiros

(9.º lugar, 18 pontos)Próxima jornada

13-02, 15HVarzim-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8Lousada B 3-0 Bougadense

(6.º lugar, 14 pontos)Próxima jornada

14/02, 10HBougadense-Ermesinde 1936

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3

Pedrouços 2-1 Bougadense(10.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada13/02, 13H15

Bougadense-Gondim Maia

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Próxima jornada13/02

Bougadense-Vila Meã

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 2-1 Amarante (3.º lugar, 46 pontos)

Próxima jornada13-02, 15H

Gondomar-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 0-2 Penafiel(4.º lugar, 42 pontos)

Próxima jornada14-02, 10H

Paços Ferreira B-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 6

Desp. Aves 0-3 Trofense (1.º lugar, 42 pontos)

Próxima jornada 13-02, 15H

Trofense-UDS Roriz

IniciadosCamp. Nacional – 2.ª fase

manutenção – série BTrofense 0-3 Paços de Ferreira

Leixões 1-1 Trofense(7.º lugar, 17 pontos)

Próxima jornada14-02

Trofense-Régua

Iniciados BCamp. Distrital - série 2Alfenense 1-0 Trofense

(8.º lugar, 21 pontos)Próxima jornada

14-02, 9HTrofense-Maia Lidador

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital - série 1

Leixões 1-0 Trofense(9.º lugar, 26 pontos)

Próxima jornada13-02, 13H15

Trofense-Col. Ermesinde

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – série 4

Trofense 6-0 Alfenense(1.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

13-02, 13H15Desp. Aves-Trofense

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2

Trofense 9-2 S. MartinhoMaia Lidador 1-1 Trofense

(1.º lugar, 13 pontos)Próxima jornada

13-02, 9H30Trofense-Alfenense

Escolas Sub-10 1.ª Divisão distrital 2.ª Fase

série 2Estrelas Fânzeres 1-0 Trofense

(7.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

13-02, 10H30Trofense-Infesta

Futebol Clube S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4AMCH Ringe 2-1 S. Romão

(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada

13/02, 15HS. Romão-Escola Futebol 115

Ao vencer o Escolas de Arreiga-da por 4-2, após grandes penalida-des, a equipa do Grupo Desporti-vo Covelas garantiu a passagem aos oitavos de final da Taça Sénior Distrital. Os covelenses já conhe-cem o próximo adversário na pro-va: Fonte Moura.

No escalão de juniores, a Asso-ciação Recreativa Juventude do Muro goleou o Vermoim por 0-6, na 21.ª jornada da série 2 da 2.ª Di-visão da Associação de Futebol do Porto (AFP). A formação murense lidera o campeonato com 42 pon-tos e na próxima ronda defronta o CSRDC Santiago, em jogo marca-do para as 18 horas de sábado, 13 de fevereiro, no pavilhão desporti-vo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas.

Ao vencer por 1-3 o Paredes, os juvenis do Centro Recreativo Bou-

O Futebol Clube S. Romão “ti-rou a barriga de misérias”

ao vencer o Ferreira por 5-1, em casa, na 19.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fute-bol do Porto.

Para a história ficam os golos mar-cados por Carlos Fernandes, aos 17 e 53 minutos, Berto, aos 51 e 70, e Daniel Teixeira, aos 58, assim como três grandes penalidades falhadas pelos romanenses e que podiam ter engordado mais o resultado. O Fer-reira conseguiu o tento de honra aos 86 minutos.

Mas ao intervalo, com o S. Romão a vencer por 1-0, era difícil imagi-nar este desfecho. No entanto, no re-atamento, o guarda-redes do Ferrei-ra, Braga foi expulso, por travar em falta o adversário que estava em si-tuação iminente de fazer golo e faci-litou a tarefa à formação romanense.

Destaque ainda para a “chuva” de cartões amarelos e vermelhos regis-tada nesta partida. Além do guar-dião do Ferreira, houve ainda mais um jogador da equipa visitante ex-pulso, assim como dois atletas do S. Romão, Nélson Sousa e Marcelo Sousa, o último chamado da equi-pa júnior, que num minuto viu dois cartões amarelos.

Na análise à partida, Arménio Sousa, treinador do S. Romão, re-conheceu que, apesar de “esperar vencer”, nunca imaginou que seria por estes números. “A expulsão do guarda-redes do Ferreira acabou por tornar a nossa missão mais fá-

S. Romão goleou Ferreira

cil. Ainda assim, há a registar o fes-tival de golos falhados, que acabam por manchar um pouco o resultado, mas o mais importante é que conse-guimos os três pontos, que dão âni-mo à equipa”, sublinhou.

Quanto à próxima partida com o Estrelas de Fânzeres, o técnico mos-

trou-se confiante no triunfo, desta-cando mais uma opção no plantel, Fábio Sanhoane, reforço de inver-no, que se assume como uma “mais-

-valia” para a formação romanense. “Estou convencido que somos capa-zes de fazer um bom resultado”, fri-sou Arménio Sousa. C.V.

Futsal federado

Covelas nos “oitavos” da Taçagado mantiveram o 3.º lugar, com 47 pontos, da série 3 da 2.ª Divi-são da AFP, com menos uma par-tida realizada.

No domingo, 14 de fevereiro, pe-las 11.30 horas, o CRB recebe o Es-colas de Arreigada.

Na mesma coletividade, a equipa de iniciados empatou a dois golos com as Estrelas Susanenses, na 16.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP. Já a cumprir o jogo em atra-so, os bougadenses perderam com a Ordem por 3-4. Com 19 pontos, o CRB ocupa a 10.ª posição e no próximo jogo defronta o Rebordo-safut CD, em casa. A partida está marcada para as 10.30 horas de do-mingo, 14 de fevereiro.

Já os infantis do Futebol Clube S. Romão foram goleados pelo Boa-vista B por 1-11, na 16.ª ronda da série 1 da 2.ª Divisão da AFP. Com

26 pontos, a equipa está no 6.º pos-to e no próximo jogo mede forças com a AM Lomba.

No escalão de benjamins, os ro-manenses também sofreram uma derrota por 11-1, diante do GD Foz Tâmega Torrão. Ao fim de 16 jor-nadas, a equipa está na 11.ª posi-ção, com sete pontos e no próximo domingo, pelas 11 horas, recebe o Escolas de Arreigada, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Se-cundária do Coronado e Covelas.

Na penúltima jornada do campe-onato interdistrital, as juniores do FC S. Romão venceram o Sporting Canidelo e saíram do último lugar, ultrapassando o Lourosa e soman-do agora 13 pontos. Na derradei-ra ronda da época, a formação ro-manense defronta o Restauradores Brás Oleiro.

C.V.

Resultados Camadas Jovens

Foto: Diogo Sousa

S.Romão venceu Ferreira por 5-1

Page 19: Edição 559

19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Necrologia

Dia 12Farmácia Ribeirão

Dia 13Farmácia Trofense

Dia 14Farmácia Barreto

Dia 15Farmácia Nova

Dia 16Farmácia Moreira Padrão

Dia 17Farmácia Ribeirão

Dia 18Farmácia Trofense

Dia 19Farmácia Barreto

Dia 13

15.30 horas: Apresentação do li-vro “Nevoeiro, de César Alves, no Cine-Teatro Alves da Cunha (Casa do F. C. Porto da Trofa)

17 horas: Inauguração da expo-sição “Not out of the woods yet”, da trofense Raquel Costa, na Casa da Cultura

Dia 14

14 horas: Desfile de Carnaval, em S. Romão do Coronado

15 horas: Varzim B-Trofense

15 horas: Estrelas de Fânzeres--S. Romão

15 horas: Águias Eiriz-Bouga-dense

Braga foi a cidade que rece-beu, no passado dia 6 de fe-

vereiro, a fase de apuramento para o Campeonato Nacional Sénior de Clubes em Pista Coberta. A Esco-la de Atletismo da Trofa esteve re-presentada por uma equipa femini-na composta por atletas juvenis e juniores, uma sénior e uma vetera-na. Das 38 equipas em competição, a equipa trofense conseguiu alcan-çar o 34.º lugar.

Nas distintas provas e entre os primeiros 10 classificados temos oito atletas. A melhor posiciona-da foi Sara Faria, que conquistou o sétimo lugar nos 60 metros pla-nos. Daniela Pontes nos 400 metros conquistou a oitava posição, e em nono lugar ficaram Ana Silva nos 60 metros barreiras e Alice Olivei-ra nos 1500 metros. O décimo lugar foi conquistado por Sara Faria nos 200 metros, por Catarina Ribeiro nos 800 metros, por Deolinda Oli-veira nos 3 mil metros e por Kali-na Goyan nos 3 mil metros marcha.

Na estafeta 4x400 metros a equi-pa composta por Ana Silva, Jéssi-ca Pinto, Joana Santos e Ana Lo-pes conseguiu o décimo primei-ro lugar, e no lançamento de peso Bruna Moreira conquistou a déci-ma quarta posição.

No domingo, dia 7 de feverei-ro, também em Braga, a Escola de Atletismo da Trofa participou com

Estão abertas até 22 de feverei-ro as inscrições para o 1.º Duatlo da Vila do Coronado. A prova des-portiva, que estará dividida em cor-rida (cinco quilómetros), BTT (20 quilómetros) e corrida (2,5 quiló-metros) realiza-se a 27 de feverei-ro e tem início no parque da Igreja, em S. Romão do Coronado, pelas 15 horas. As inscrições têm o valor

Seniores Masculinos

Resultado 6.ª jornadaCA Bairros 1-1 ACDC Trofa

Resultados 7.ª jornadaACDC Trofa 1-3 GCR Alvarelhos

Abelheira 2-1 CA BairrosACRESCI 0-1 Casa FCP Trofa

GD Covelas 6-0 ARD CoronadoASAS 0-2 Guidões FC

Classificação01. Abelheira – 19 pontos02. Guidões FC – 15 pontos03. Casa FCP Trofa - 9 pontos04. ASAS – 8 pontos05. GCR Alvarelhos – 7 pontos06. GD Covelas - 6 pontos07. ACDC Trofa – 6 pontos08. CA Bairros – 5 pontos09. ARD Coronado – 4 pontos10. ACRESCI – 4 pontos

Próxima jornada13-02-2016

Casa FCP Trofa-GD Covelas (20H15, Pavilhão CR Bougado)CA Bairros-ACRESCI (21H15,

Pavilhão CR Bougado)

GCR Alvarelhos-Abelheira (21H30, Pavilhão GCR Alvare-

lhos)Guidões FC-ACDC Trofa

(22H30, Pavilhão S. Romão Co-ronado)

Jogos em atrasoASAS-GCR Alvarelhos (25/02, 20H30, Pavilhão GCR Alvare-

lhos)

Seniores Femininos1.ª mão – Meias finais

20-02-2016Preh-Guidões FC (20H30, Pavi-

lhão GCR Alvarelhos)Núcleo Sporting-Casa FCP Tro-fa (22H00, Pavilhão GCR Alva-

relhos)

Veteranos Masculinos6.ª jornada

ARD Coronado-Clube Slotcar (adiado)

CA Bairros-Guidões FC (adiado)AEF Rolando Miguel-Abelheira (12/02, 21H, Pavilhão GCR Al-

varelhos)Folga: AR S. Pedro Maganha

Santiago de Bougado

José António TrigoFaleceu no dia 5 de fevereiro, com 77 anosCasado com Maria Júlia Henriques Ribeiro Trigo

S. Martinho de Bougado

Fernando do Vale ArmadaFaleceu no dia 5 de fevereiro, com 60 anosCasado com Cristina Maria Antu-nes dos Santos Armada

Maria da Conceição FerreiraFaleceu no dia 7 de fevereiro, com 84 anosViúva de Manuel da Costa Araújo

Olga dos Prazeres de Costa e Sou-sa AzevedoFaleceu no dia 8 de fevereiro, com 79 anosViúva de Jorge de Almeida Azevedo

Mário Gonçalves da CostaFaleceu no dia 8 de fevereiro, com 89 anosCasado com Maria da Assunção da Costa Dias

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Lousado

Manuel Simões CampeloFaleceu no dia 5 de fevereiro, com 91 anosViúvo de Maria José Ferreira de Sousa

Calendário

Emília Marques de AzevedoFaleceu no dia 5 de fevereiro, com 84 anosViúva de José da Silva Oliveira

Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmãos, Lda.

Campeonatos Concelhiosde Futsal Amador

Inscrições abertaspara Duatlo da Vilado Coronado

de dez euros, para atletas licencia-dos, 15 euros para não licenciados e equipas de estafetas (atletas não li-cenciados) e incluem abastecimen-to intermédio, dorsal, banhos, segu-ro e lembrança.

O evento é organizado pela Jun-ta de Freguesia do Coronado e pela Quebra Sentidos Associação Cul-tural. C.V.

Escola de Atletismoparticipa em provas de apuramento em Braga

alguns atletas nas provas de prepa-ração de Pista Coberta.

Nos 150 metros, no escalão ben-jamim A feminino, a atleta Isabel Martins alcançou o primeiro lugar, no mesmo escalão mas no masculi-no, Bruno Sá conquistou o segun-do lugar. No escalão benjamim B, no feminino, Mariana Costa con-seguiu o quarto lugar e, no mascu-lino, Luís Oliveira obteve o décimo primeiro lugar. Nos infantis, no fe-minino, Sofia Santos conseguiu a melhor classificação e ficou em ter-ceiro lugar, logo depois, Ana Mota alcançou o quarto, Tatiana Soares, Beatriz Maia e Joana Martins con-quistaram o décimo segundo, déci-mo terceiro e décimo sétimo luga-res respetivamente. No masculino, Rúben Pinto ficou em oitavo lugar.

Na prova dos 250 metros, o ini-ciado masculino, Ricardo Dias fi-cou em décimo primeiro lugar. Já nos 300 metros, Alice Oliveira, ju-venil feminina, ficou em segundo lugar e no mesmo escalão, mas no masculino, André Oliveira alcan-çou o quarto. Sandra Sá, inicia-da feminina, ficou em quinto lu-gar nos 800 metros. Na prova de lançamento de peso, Joana San-tos, juvenil, ficou em segundo lu-gar e no quadruplo salto a inicia-da Sofia Santos conquistou a ter-ceira posição.

L.O./C.V.

Page 20: Edição 559

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PT

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 FEVEREIRO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PT

CÁTIA VELOSO

Atualidade

Adecisão foi polémica e já levou vários utentes a de-

monstrarem incredulidade e des-contentamento. A direção do Agrupamento dos Centros de Saú-de (ACeS) Santo Tirso/Trofa deci-diu fechar a porta traseira do Cen-tro de Saúde em S. Martinho de Bougado, justificando com “ques-tões de segurança”. Ana Maria Tato, diretora do ACeS, afirmou ao NT que “as pessoas entravam e saiam indiscriminadamente no Centro de Saúde, entravam nos ga-binetes” e há casos “em que hou-ve coisas que desapareceram”. Por essa razão, decidiu fechar a porta, que passou a ser acesso exclusivo a pessoas com mobilidade reduzi-da. Só que, por estar fechada, os utentes que, por dificuldades de locomoção, precisarem de entrar

Porta do Centro de Saúdefechada “por questões de segurança”A porta traseira do Centro de Saúde da Trofa deixou de estar acessível a todos os utentes, depois de a direção ter decidido fechá-la por “ques-tões de segurança”. Acesso só está disponível a pessoas com mobilidade reduzida e mediante pedido na receção.

no Centro de Saúde, terão de se dirigir à receção, do lado oposto do edifício, e solicitar a abertura da porta. “Fechamo-la quer para proteção dos utentes, que estão na

sala de espera, quer dos trabalha-dores”, sublinhou Ana Maria Tato.

Ao NT chegaram alguns relatos de descontentamento com esta de-cisão, como de Catarina Inácio que

disse “ter tido a pior experiência” no Centro de Saúde, quando se di-rigiu com um carrinho de bebé à receção e “o segurança disse para deixar o carrinho na receção” e

“pegar no menino e descer ao piso inferior pelas escadas”. “Pedi o li-vro de reclamações e responderam que não o podiam ir buscar, pois ti-nha de reclamar lá em baixo e vol-taram a dar a mesma opção, fican-do muito admirados de eu me re-cusar a deixar o carro na receção. No fim, quando já estava comple-tamente enervada e visto não ter outra solução, voltei a sair à chuva com o carrinho de bebé e quando passei atrás do centro de saúde, o segurança apareceu e disse que já tinha a porta aberta e que eu não precisava de me chatear”, afirmou.

Confrontada com este caso, Ana Maria Tato mostrou dúvidas quan-to a esta versão: “Não consigo acre-ditar, porque as orientações foram claras e as pessoas com carros de bebés, com cadeira de rodas ou ma-cas entram pela porta traseira, que se abre de imediato”.

Para ter acesso ao rés-do-chão do Centro de Saúde, os utentes têm que se deslocar ao 1º andar