edição de 21 de dezembro de 2012

A Câmara de Santarém orçamentou 78 milhões de euros para o próximo ano, representando o valor “mais baixo dos últimos seis anos”, que não contempla investimento, centrando-se no pagamento da dívida a fornecedores. Oposição PS diz que o documento é uma “cópia” dos anos anteriores e sublinha que as receitas do município “não chegam aos 40 milhões de euros”.

T. 243 323 304Portela das Padeiras

T. 243 356 000

SOC. DE PNEUS DE SANTARÉM LDA.

TUDO EM PNEUS AO MELHOR PREÇO

PNEUS LTutivete:Modernidade ao serviçoda medicina animal

Carlos Ferreira abandona direcção do Agrupamento de Centros de Saúde Ribatejo

SAÚDE, PÁG. 24EMPRESAS & EMPRESÁRIOS, PÁG. 14

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Fundado em 1891 por João Arruda • Director: João Paulo Narciso

SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012ANO: CXXI NÚMERO: 6340

Edição, 6.ª-feira • Preço: € 0,60 • Semanário RegionalT. 243 333 116 • F. 243 333 258Redacção: Edifício Atrium, Avenida General Marquês Sá da Bandeira, 4 r/ch E • AP 3232000-180 SANTARÉM

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

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SOCIEDADE, PÁG. 5

SOCIEDADE, PÁG. 4

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS, PÁG. 17

Autarcasalertam para aumento das “tensõessociais”

Empresas daregião adoptam marca Ribatejo

PCP vai propor iniciativacomum noparlamentosobre asencostas de Santarém

O movimento “No Ribatejo Fregue-sias Sim” advertiu para o aumento das tensões sociais locais” caso a lei que impõe a extinção de 1.665 freguesias seja aplicada, avisando que “o próximo acto eleitoral não vai correr bem”.

O deputado do PCP António Filipe, eleito pelo distrito Santarém, vai propor aos deputados dos outros par-tidos a apresentação comum de uma proposta de recomendação ao Go-verno para que este execute o Projecto Global de Estabilização das Encostas de Santarém.

SOCIEDADE, PÁG. 06

Câmara de Santarém com o orçamento“mais baixo dosúltimos seis anos”

Fundado em 1891 por João Arruda • Director: João Paulo Narciso

Feliz Natale PrósperoAno Novo

O fantástico mundo de Francisca, na Galeria 102 – Correio do Ribatejo. Cultura Pág.11

Sociedade

Uma boa prenda de NatalCD de Natalia Juskiewiczà venda na Redacçãodeste Jornal

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2 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012CONCERTO DE NATAL

Miguel Pinto

[email protected]

Em França está instalado o debate sobre o suicídio assistido, em caso de doentes terminais. De um lado os defensores da vida, do outro, os defensores da dignidade humana perante a doença, o sofrimento e a miséria.

Plagiando Asterix & Obelix ‘’estes franceses devem estar loucos’’!

Em vez de iniciarem o debate, os franceses apenas têm de copiar os portugueses. Sim, porque nós somos os peritos mundiais em “suicídio assistido”! Se não vejamos:

Temos uma companhia aérea de bandeira, considerada uma das me-lhores do mundo, a TAP, tão rentável e apetecível que um brasileiro com um nome que não lembrava ao diabo – German Efromovich – nascido boliviano, com passaporte brasileiro, colombiano e polaco, representante da Synergy Group que detem a AVIANCATACA, participando nas LACSA, TACA PERU, AVIATECA, SANSA AIRLINES, LA COSTEÑA, AEROPERLAS, TAMPA CARGO, ISLEÑA AIRLINES e AEROGAL vem à televisão a� rmar que falou com todos os governos dos últimos dez anos, citando mesmo o nome dos principais políticos governativos da praça (esqueceu-se apenas de citar o nome da mulher a dias do Palácio de São Bento) dizendo, alegremente, na nossa cara que é normal comprar a TAP por 20 milhões de euros, SEM CONCORRÊNCIA, SEM CONCURSO PÚBLICO INTER-NACIONAL, NUMA ‘’SAUDÁVEL’’ AMIZADE.

Temos a ANA que vai à praça, por ordem da Troika, � cando Portugal sem o controlo dos seus aeroportos, um meio de comunicação estratégico por excelência, enquanto, por exemplo, os aeroportos alemães estão quase integralmente nas mãos das autoridades alemãs (como deve de ser), sendo entregue de mão beijada a alguém que será “escolhido” democraticamente.

Temos a RTP a ser desmantelada, entregando-se 49% a alguém que já todos sabemos que será de nacionalidade angolana, para que faça a gestão de um património rentável com a benesse de o ‘Zé Povinho’ ter de continuar a pagar a milionária taxa, que permite um saldo positivo de exploração, obscenamente milionário.

Temos a EDP, uma das empresas energéticas mais rentáveis do mundo, a ser entregue aos chineses porque a Troika assim nos obrigou.

Temos o BPN, oferecido por dois tostões (perdoem-me por não usar cêntimos de euro, mas os valores de venda do banco são tão insigni� cantes que é melhor usarmos escudos em vez de euros na sua análise) ao dinheiro criminoso de Angola, � cando o Estado português (leia-se o contribu-inte português) com a espinhosa tarefa de engolir os prejuízos.

As páginas deste vetusto jornal seriam pequenas para todos os exemplos de suicídio assistido NACIONAL nos últimos dez anos, mas não devemos perder o ânimo, 2013 será um ano ainda pior que o actual, pelo que ainda temos dez dias de vacas gordas! Feliz Natal!

Junta de Freguesia de Almeirim

Deseja a todos Boas Festas e

Feliz Ano Novo

Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta 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do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de 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Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta 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do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou 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Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta de Freguesia do Malhou Junta 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Deseja a todos Feliz

Natal e Próspero

Ano NovoDeseja a todos Feliz

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Ano NovoAno NovoAno NovoAno NovoAno NovoDeseja a todos Feliz
































































































































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Natal e Próspero

Ano Novo

Junta de Freguesia de Marvila

Deseja a todos Boas Festas e Próspero Ano Novo

Pedro Ribeiro é candidato do PS à Câmara de Almeirim

Mostrade ProdutosLocais na Casa do Ambiente

O actual vice-presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro, foi segunda-feira designado pela concelhia socialista para cabeça de lista do partido nas eleições autárquicas de 2013.

Pedro Ribeiro foi designado por unani-midade durante uma reunião da Comissão Política Concelhia do PS de Almeirim, que se realizou na noite de segunda-feira.

Pedro Ribeiro irá suceder como rosto da candidatura socialista à Câmara Munici-pal de Almeirim a José Sousa Gomes, que lidera a autarquia desde 1989.

Uma mostra de produtos locais está patente ao público até 4 de Janeiro na Casa do Ambiente da Câmara de Santarém. O objectivo da Mostra é dar a conhecer e estimular a opção do consumidor pelos produtos locais como prenda de Natal sus-tentável, tendo em conta que o consumo deve ser um ato de cidadania que respeite a preservação ambiental e o desenvolvimen-to social.

Esta iniciativa pretende sensibilizar os cidadãos para a relação de interdepen-dência existente entre os atos de consumo e os actos de produção, desenvolvendo uma consciência crítica e incentivando a novos valores orientados pelos princípios do consumo sustentável, compreendendo este como indutor (um dos elementos) de um modelo de desenvolvimento sus-tentável.

O projecto Ideias do Antigamente Promovem o Ambiente assenta numa estrutura com três eixos que convergem para a mudança necessária à aplicação do conceito de Desenvolvimento Sustentável, assumindo-se o Município de Santarém como empreendedor público nas três dimensões: ambiental, social e económica, através da Valorização dos produtos locais, do Consumo Sustentável e da Preservação dos Recursos Naturais.

3CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 PUBLICIDADE

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4 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012SOCIEDADE

Autarcasalertam paraaumento das “tensõessociais”

O movimento “No Ribatejo Freguesias Sim” advertiu para o aumento das “tensões sociais locais” caso a lei que impõe a extinção de 1.665 freguesias seja aplicada, avisando que “o próximo ato eleitoral não vai correr bem”.

No � nal de uma reunião realizada dia 13 à noite em Santarém, Augusto Figueiredo, porta-voz das freguesias do distrito de Santarém que contestam a reorganização administrativa, aprovada há uma semana no parlamento, disse à Lusa que, pelo que ouviu dos autarcas, o próximo ato eleito-ral, as autárquicas de 2013, “pode estar em risco”.

Rea� rmando que o mapa aprovado pela maioria governamental foi “imposto sem ouvir ninguém”, não sendo aceite nem por autarcas nem pelas populações, o também presidente da junta de freguesia da Asseiceira (Rio Maior) a� rmou que esta “indignação” cresce ainda mais quando os autarcas se deparam com “erros técnicos”.

Augusto Figueiredo disse à Lusa que, em Alcanena, a nova divisão foi feita a partir de uma estrada nacional (363) “que não existe”, demonstrando que o trabalho realizado pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Terri-tório (UTRAT), que de� niu as agregações sempre que os órgãos locais não o � zeram, “não merece con� ança do próprio ponto de vista técnico”.

Da reunião saiu a decisão de mobilizar autarcas e populações para “participarem ativamente” na manifestação agendada para amanhã, sábado, pela Associação Na-cional de Freguesias em frente ao palácio de Belém e para o envio ao Presidente da República dos postais feitos pela Anafre.

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Natal, palavra de origem latina “nativitas” (nascimento) é hoje festejado um pouco por todo o mundo, envolto nas mais diversas manifestações sociais. Esta festa, de origem judaica (Hanuká) ou romana (dies solis invicti natalis), há muito que ultrapassou a essência do seu simbolismo original. Progressivamente, tem-se confundido essa festividade com traços éticos duvidosos, em atos de pura ganância consumista manipulada, em nome de valores supremos como sejam os concei-tos de família ou de solidariedade. Este aproveitamento comercial generalizado, em períodos de alta vulnerabilidade psicológica, coloca no cidadão comum a res-ponsabilidade de contribuir para causas cuja sazonalidade natalícia distorcem a sua essência e os seus propósitos fundamentais. Bem ha-jam as organizações que ao longo do ano vão cumprindo de forma sistemática a sua função natalícia, em nome de um contínuo (re)nascimento. Transformada em festa cristã, em 336 d.c, aquela manifestação pagã, passou a manipular as nossas condutas e a determinar os nossos propósitos. Enquanto em Portugal, assistimos à quebra sistemática dos padrões de con-sumo a que (in)conscientemente nos habituámos, a Europa corre o sério risco de uma implosão económica sem precedentes. Enquanto é reconhecido à Palestina, por larga maioria, o estatuto de observador da ONU, noutras latitudes mata-se em nome de outros credos e de outros desígnios. Enquanto se alastram os efeitos diretos e colaterais da sociedade da informação, mais se fazem sentir os efeitos colaterais da ameaçadora infoexclusão. De forma profética e manipuladora, foi-se predizendo e anunciando, para o dia de hoje, o � m do mun-do. Porém, todos os dias o nosso mundo é diferente. Estamos, por isso, num permanente � nal, devendo retirar dessa condição a mais elementar lição da vida. Como se renascêssemos e nos re-inventássemos um pouco todos os dias, chegamos a este Natal envol-tos em mesclas de puro cinzento social. Entre a agitação e a pressa, resta-nos aguardar pelas surpresas que o mago Gaspar, ou qualquer um dos outros, nos possa trazer já no início de 2013. Entretanto, e em jeito de melodia natalícia, aqui � cam, a todos os leitores e cola-boradores do jornal “Correio do Ribatejo”, os meus mais sinceros desejos de Boas Festas.

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Ilídio Tomás Lopes

Traços deste Natal!

Paradoxos

5CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 SOCIEDADE

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Câmara de Santarém com orçamento“mais baixo dos últimos seis anos”

A Câmara de Santarém orçamentou 78 milhões de euros (ME) para o próximo ano, menos 4 ME do que a verba inscrita para 2012, representando o valor “mais baixo dos últimos seis anos”, que não contempla investimento e se centra no pagamento da dívida a fornecedores.

O orçamento para 2013 regista, assim, um decréscimo de 4 por cento relativamente ao ano anterior, motivado, principalmente, pelo “actual contexto socioeconómico pouco favorável”.

Efectuando uma análise aos valores globais dos documentos previsionais dos últimos cinco anos, constata-se que o orçamento para 2013 é o que apresenta o valor mais baixo, apresentando uma diminuição de 21 por cento face a 2009, 18 por cento comparativamente com 2010 e nove por cento face a 2011,

Segundo a vereadora com o pelouro das � nanças, “foi feito um esforço muito grande de adaptação à realidade e à ne-cessidade de contenção � nanceira”, subli-nhando que “há um esforço para reduzir a despesa ao máximo” e adaptar as receitas.

“A nossa preocupação é pôr as contas em dia e tentar pagar o máximo de dívida”, disse Catarina Maia, acrescentando que o objectivo é ter um orçamento “o mais real possível”.

Catarina Maia adiantou que os emprésti-mos que serão obtidos através do Progra-ma de Apoio à Economia Local (PAEL) e do saneamento � nanceiro do município,

no valor global de 43 milhões de euros, só serão inscritos no orçamento depois da assinatura dos respectivos contractos.

A oposição socialista, pela voz de Antó-nio Carmo, resumiu o documento em três palavras: “Mais do mesmo”. As críticas foram sobretudo para o valor das receitas que o PS considera muito in� acionado, à semelhança do que já acontecera nos anos anteriores.

“O orçamento e as grandes opções do plano são réplicas dos apresentados nos anos anteriores, continuando a ser empo-lados e � ctícios”, disse o vereador.

António Carmo a� rmou que “se espe-rava uma melhoria, uma alteração, com a entrada de um novo presidente da câmara” (numa referência à renúncia de Francisco Moita Flores e à subida à presidência de Ricardo Gonçalves).

Para os socialistas, como no passado, o executivo social-democrata volta a con-siderar receitas “que se sabe que não vão entrar”, sublinhando que o orçamento é de 78 milhões de euros quando as receitas do município “não chegam aos 40 milhões de euros”.

António Carmo questionou em concreto por que razão o valor de 15 milhões de euros de alienação da empresa municipal Águas de Santarém voltou a ser incluído no orçamento quando tinha sido retirado há um ano e num momento em que, na sequência da candidatura ao PAEL e ao saneamento, a autarquia está impedida de

fazer parcerias público-privadas.Ricardo Gonçalves a� rmou que a re-

clamação apresentada junto do Tribunal de Contas pelo chumbo da venda de 49 por cento da empresa a um privado ainda não transitou em julgado, pelo que o orçamento tem que prever a possibilidade dessa verba vir a entrar.

O presidente da câmara actualizou o valor da dívida do município, que se situa agora nos 91,7 milhões de euros, contra os 100 milhões do início do ano, rea� rmando que neste valor se incluem os 16 milhões de euros da aquisição das instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria.

De acordo com uma informação sumária avançada ao Correio do Ribatejo, a aquisição de bens e serviços e aquisição de bens de capital vão absorver, no próximo ano, a maior fatia da despesa, representando 25,02 por cento e 20,19 por cento, respectivamente, do total.

Nas despesas correntes, para além das

já referidas, destaca-se ainda o peso das despesas com pessoal (19,71 por cento).

“O documento que se apresenta é decor-rente da actual situação � nanceira do país, que como todos sabemos atravessa uma crise económica acentuada, o que tem trazido aos municípios grandes constrangimentos � nanceiros”, escreve Ricardo Gonçalves no preâmbulo do documento.

Segundo o presidente da autarquia, o orçamento para 2013 é “re� exo desta conjuntura”, mas procura “o ajustamento das contas da autarquia a esta realidade”.

“O orçamento de 2013 é ainda de extrema importância para a resolução das dívidas a fornecedores, juntas de freguesias, associações culturais recrea-tivas e desportivas e demais parceiros do Município de Santarém, tudo com o � rme propósito de sanear as contas da autarquia e de dinamizar a economia local”, conclui o autarca. FM

6 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012SOCIEDADE

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PCP vai propor iniciativa comum no parlamentosobre as encostas de Santarém

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Linha Pro�ssional

O deputado do PCP António Filipe, eleito pelo distrito Santarém, vai propor aos deputados dos outros partidos a apresentação comum de uma proposta de recomendação ao Governo para que este execute o Projecto Global de Estabilização das Encostas de Santarém.

António Filipe reuniu-se segunda-feira com o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), que o acompanhou numa visita aos locais de maior risco de derrocada, dada a instabi-lidade das encostas de Santarém, agravada em invernos mais rigorosos.

Em conferência de imprensa, o deputado a� rmou que o PCP decidiu retomar o teor da resolução de sua iniciativa aprovada por

unanimidade pelo Parlamento em Abril de 2011 recomendando a execução “célere e e� caz” do Projecto Global de Estabilização das Encostas de Santarém.

Tendo em conta que os grupos parla-mentares do PSD e do PS apresentaram, no � nal de Novembro, propostas no mesmo sentido, António Filipe adiantou que vai contactar os deputados desses partidos eleitos pelo distrito “para que haja entendi-mento”, uma vez que não faz sentido serem aprovadas várias iniciativas.

Para o deputado, o facto de a recomendação aprovada em Abril de 2011 ter acontecido no � nal da legislatura não pode servir de desculpa para a “inércia” que se lhe seguiu, tendo em conta a gra-

vidade da situação.“Como nada foi feito, decidimos avançar

com nova iniciativa, que deverá passar pela rea� rmação na íntegra da recomendação aprovada em 2011”, a� rmou.

A recomendação pedia ao Governo que assegurasse, “de forma expedita, célere e e� caz” e em articulação com a autarquia, as condições “institucionais e � nanceiras indispensáveis para a execução do Projecto Global de Estabilização das Encostas de Santarém”.

A recomendação apontava para a necessidade de garantir o � nanciamento nomeadamente recorrendo a candidatura a fundos comunitários.

Para António Filipe, a verba em causa, 20 milhões de euros, “sendo signi� cativa não é exorbitante”, tendo em conta que se trata de um investimento na prevenção de eventuais catástrofes.

“Não seria por aqui que as contas públicas

iam � car piores do que já estão”, a� rmou, sublinhando que a obra pode ser faseada e que existe sempre o risco, de um momento para o outro, de “alguma ocorrência que leve a gastar muito mais do que isso”.

António Filipe deu ainda conta de outra recomendação ao Governo, esta pedindo que seja concretizada a obra de recuperação do mouchão e da cascata do rio Alviela, na vila de Pernes (concelho de Santarém).

Desde a derrocada de parte da muralha que sustenta o mouchão, no decurso das obras de requali� cação do espaço, em 2009, os trabalhos encontram-se suspen-sos, a aguardar � nanciamento, deixando ao abandono um local de lazer durante muitos anos procurado pelas populações, frisou.

Também para esta recomendação Antó-nio Filipe espera vir a conseguir reunir o consenso dos deputados dos outros parti-dos eleitos pelo distrito.

7CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 SOCIEDADE

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Próspero Ano de 2013.

Aproveitamos para informar que, no próximo dia 31 de Dezembro comemo-raremos 22 Anos de existência no Ramo

dos Seguros.

Agradecemos a todos os que nos têm acompanhado neste percurso.

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“Medimos os desa� os a enfrentar e sentimos a impa-ciência acumulada nos anos passados que sobre nós pode desabar. Mas não tememos os riscos, nem receamos a es-perança. A força forja-se na luta, a � rmeza no combate pelos princípios, a coragem no enfrentar da crise.”*

Em tudo na vida, os princí-pios e valores que defendemos devem ser orientadores na nossa postura a todos os níveis, seja pessoal ou pro� ssional.

Em cada passo que damos, em cada atitude que tomamos em cada palavra que dizemos, devemos sempre ter em con-ta aquilo que acreditamos e defendemos, sem medo ou receio, sem tacticismos escon-didos e, sempre a nossa função o exija, em prol dos outros.

É por isso que a mim, e gran-de parte dos Portugueses, se sente defraudado por aqueles que só tem certos princípios e convicções quando lhes con-vêm.

E isso é notório no populis-mo das campanhas eleitorais, nas diferentes ações que temos quando somos oposição ou poder.

Eu orgulho-me de pertencer a uma geração de políticos que é representada hoje, na Câmara Municipal de Santa-rém, pelo atual presidente, Dr. Ricardo Gonçalves, que no seu primeiro orçamento, ao contrário do que foi hábito por este País fora que era aumentar as dotações orçamentais para uma obras (veja-se governo PS de José Sócrates em 2009!), com o objetivo claro de fazer propaganda, fez exatamente o contrário, e o que mandam os seus princípios o convicções, o menor orçamento dos últimos anos, abdicando do investi-mento em prol do pagamento aos fornecedores.

Este deve ser o caminho futu-ro dos nossos governantes!

Para contrastar, pergunto se alguém se lembra de alguém do Partido Socialista, durante os anos em que foram governo, a defender uma solução para as barreiras de Santarém?

Pois não, é verdade que não! Mas com toda a certeza irão ver hoje, aqueles do PS que têm aspirações políticas, a fazer a maior propaganda por uma causa a qual esqueceram durante 8 anos e só se lembra-ram outra vez no último mês! Porque será?

*Francisco Sá Carneiro, discurso da tomada de posse do VI Governo Cons-titucional, 3 de Janeiro de 1980

Deputado do PSD eleito por Santarém

Correio do Parlamento

OpiniãoNunoSerra

Princípiose Valores

Coruche em marcha lenta contra “mega freguesia”

Freguesiade Alcanedeentrega cabazesde Natal

Autarcas e população das freguesias do concelho de Coruche manifestaram-se sábado num protesto contra a agregação de três freguesias seguido de marcha lenta até à Erra e à Fajarda.

A manifestação contou com a presença de associações culturais locais e foi con-vocada pelo grupo de trabalho criado na Assembleia Municipal de Coruche com o objectivo de desenvolver um conjunto de acções que deem visibilidade à luta contra a formação de uma “mega freguesia” no concelho.

Dionísio Mendes, presidente da Câmara Municipal de Coruche e membro do grupo de trabalho da AM, disse à agência Lusa que a lei aprovada na Assembleia da República resulta de uma medida “prepo-tente” e “injusta”, que “não é racional” nem resulta em boa gestão.

“A agregação das freguesias da Fajarda e da Erra à freguesia de Coruche gera uma nova freguesia com 350 quilómetros quadrados e mais de 11.000 habitantes, mais de metade da população do concelho, deixando as extremidades desse território a mais de 40 quilómetros de distância, o que é qualquer coisa de despropositado”, disse o autarca à Lusa.

Dionísio Mendes sublinhou que nem nos gastos esta decisão é racional, pois a nova dimensão da freguesia dita a existência de dois eleitos a tempo inteiro e de um quadro técnico, quando actualmente ape-nas o presidente da junta de freguesia de Coruche recebe um terço do vencimento.

Além da convocação da manifestação e da marcha lenta o grupo de trabalho pediu audiências aos grupos parlamentares.

Por outro lado, está a contactar um grupo de juristas da Universidade do Minho, entre os quais o professor Cândido de Oliveira, para avaliar a possibilidade de avançar com providências cautelares e de eventual pedido de inconstitucionalidade da lei, adiantou o presidente da Câmara de Coruche.

A Junta de Freguesia de Alcanede, no concelho de Santarém, está a distribuir esta semana entre 50 a 60 cabazes de Natal às famílias que passam mais di� culdades.

O presidente da Junta de Freguesia de Al-canede, Manuel Vieira, disse que este gesto se repete desde que um freguês doou um prédio que possuía em Santarém, estipu-lando que o valor das rendas deveria ser usado para auxiliar os mais carenciados da freguesia.

Os cerca de 2.000 euros anuais resultantes dessa renda são aplicados, juntamente com algumas verbas disponibilizadas pela junta, em cabazes de Natal que são entre-gues nesta altura do ano.

“É cada vez mais necessário”, disse Ma-nuel Vieira, adiantando que este ano são entregues mais 10 a 15 cabazes que em 2011.

8 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012PUBLICIDADE

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9CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012

Tomar cria rede patrimonialcom 27 bens certi� cados

PATRIMÓNIO

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) anunciou esta sema-na a criação de uma rede patrimonial integrada com a certi� cação internacional Herity de 27 bens culturais da região de Tomar.

Este processo decorre no âmbito da execução do projecto intermunicipal “A� rmação Territorial do Médio Tejo” e engloba a certi� cação de bens culturais nos onze municípios daquela região, com o objectivo de uma melhor gestão do patri-mónio cultural, bem como da promoção do desenvolvimento da região do Médio Tejo.

O presidente do Conselho Executivo da CIMT estima que esta certi� cação estará concluída até Abril de 2013, tendo a� rmado que a mesma se constitui como uma “mais-valia” para a região em termos patrimoniais, turísticos e culturais.

“Esta certi� cação resulta do empenho das várias autarquias em quali� carem o seu património e con� gura-se como uma mais-valia para o Médio Tejo, tendo em conta que a avaliação e certi� cação dos bens por uma instituição como a Herity vai possibilitar que esta rede tenha uma visibilidade única no país”, notou António Rodrigues.

Segundo o mesmo responsável, que preside à CIMT e à Câmara Municipal de Torres Novas, depois do processo de

certi� cação estar concluído, serão de� ni-das as políticas de promoção dos espaços patrimoniais e dos roteiros turísticos na região.

A sinagoga de Tomar, o museu de Aguarela de Alcanena, o jardim hor-to-camoniano, em Constância, a torre de Dornes, em Ferreira do Zêzere, ou a igreja de São Vicente, em Abrantes, são alguns

dos exemplos dos bens a certi� car pelo Herity, no âmbito desta rede patrimonial integrada.

A Herity, Organização Mundial para a Avaliação e Certi� cação da Qualidade na Gestão de Património Cultural, com sede em Roma, avalia os padrões de qualidade dos sítios patrimoniais em todo o mundo.

Este processo de avaliação e de cer-

ti� cação, reconhecido pelo Comité do Património Mundial da UNESCO (agên-cia da ONU para a Educação, Ciência e Cultura), inclui uma análise rigorosa da gestão patrimonial e do valor cultural dos sítios, da conservação destes, das informações transmitidas ao público e da qualidade dos serviços prestados, os qua-tro aspectos-chave da gestão patrimonial.

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10 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012CULTURA

Concerto vinca vocaçãocultural das Misericórdias

Narizes Perfeitos preparam estreia de“As Aventuras de D. Quixote e Sancho Pança”

“Vamos mudar o Marquês?”pelos alunos de jornalismo

Os ‘Narizes Perfeitos’, Grupo de Teatro da Banda Marcial de Almeirim, prepara para breve a estreia de “As Aventuras de D. Quixote e Sancho Pança”, adaptação de texto de Miguel de Cervantes, por Fernanda Narciso.

No passado domingo o grupo realizou

um ensaio aberto a familiares e amigos, seguido de uma jornada de confrater-nização.

O protagonista da obra é um cavaleiro andante que vivia num mundo de sonhos e resolveu embarcar numa aventura com seu � el escudeiro, enfrentando inúmeros

desa� os, inspirado na leitura de livros de cavalaria com personagens nobres e puros que lutavam pelo amor, pela paz e pela justiça. Imita os seus heróis e sai à aventura, mas as suas fantasias são sempre desmedidas pela dura realidade numa sociedade que não o compreende. Sancho Pança o seu � el escudeiro, apesar de também ter pouco sal na moleirinha, é o representante do bom senso. Ele é para o mundo real aquilo que Quixote é para o mundo ideal.

O espectáculo dos “Narizes Perfeitos” foi concebido para dois planos diferentes de representação, para o palco e como espectáculo de rua, e assim será � el à caminhada que o próprio Quixote fez de lugar em lugar, levando a paz e a con-córdia a todos.

A estreia está marcada para o dia 19 de Janeiro 2013, no Cine Teatro de Almeirim e uma nova apresentação está já agendada para dia 26 do mesmo mês, naquele cine-teatro.

“Vamos mudar o Marquês?” foi o tema do sketch apresentado pela turma de jornalismo, na Festa de Natal da Universidade da Terceira Idade de San-tarém (UTIS), que decorreu no dia 11 de Dezembro, no Teatro Sá da Bandeira.

Vários alunos orientados pelos profes-sores da disciplina Paula Fidalgo e Paulo Narciso decidiram lançar um referendo “Sim ou Não, à mudança do Marquês Sá de Bandeira”, do Largo do Seminário.

A apresentação que contou com a presença do Marquês Sá de Bandeira, papel a cargo do aluno António Anjinho, soltou várias gargalhadas do muito pú-blico presente.

Além deste sketch, a já tradicional festa de Natal da UTIS, reuniu em palco vários professores e alunos, que durante cerca de três horas, animaram a plateia. O programa foi preenchido com poesia,

música, teatro, dança e ginástica, entre outros.

À festa não faltou também o presi-dente da Câmara de Santarém, Ricardo

Gonçalves, o presidente da Junta de Freguesia de Marvila, Carlos Marçal e Emília Leitão, presidente do Conselho de Parceiros da UTIS.

Inicio a escrita desta crónica no dia 12 de Dezembro, um dia con-siderado mítico para muitos por ser o único possível de conter três dozes - 12/12/12. É o último dia deste século em que o número do dia, do mês e do ano se repetem. Uma data semelhante só terá lugar daqui a quase 100 anos. Do ponto de vista esotérico é uma data única, pois doze campos dimensionais unem-se nesta data às dimensões de 5 a 12, num formato cristalino, onde todos os cristais do planeta se ampli� carão e se harmonizarão, criando um campo de in� uência a nível global. Este acontecimen-to contribuirá para que a raça humana reconheça que o Amor, a Solidariedade, a Justiça e a Paz são os atributos para uma Terra melhor, em igualdade para todos os seres humanos.

Porém esta crónica sairá nas bancas no dia 21 de Dezembro. Outro dia mítico, pois este dia - 21/12/2012, possui os mes-mos números ao contrário de 12/12/2012.

Este dia 21 de Dezembro tem vindo a ser falado, e esperado, por tanta gente como o início de um novo paradigma na Terra. Na re-alidade nesta data sucedem vários eventos cósmicos - a celebração do solstício - com a entrada do Inver-no no hemisfério Norte, e do verão no hemisfério Sul, portanto o dia mais longo e a noite mais curta do ano - um alinhamento galáctico - o nosso sistema Solar completa um ciclo de 25.920 anos ao redor das Plêiades - Sírius (o sol central da nossa galáxia), - marcando o � m de um ciclo astrológico e o começo de um outro, para ser mais exato, acontece um raro e extraordinário alinhamento astrológico entre a Terra, o Sol e o centro da nossa galáxia (Via Láctea).Também o ciclo completo da precessão dos equinócios do planeta completa o seu ciclo de 26 000 anos. Esta pre-cessão dos equinócios representa o � m de uma era (era de peixes), e entrada numa nova era (era de Aquário). Ainda nesta data a Terra dará entrada num anel de luz que gravita em torno da estrela Alcyone do sistema estrelar das Plêiades, designado por Cinturão Fotônico por conter partículas de luz de fotons, considerada a luz do Amor.

Mas agora que essa data chegou veri� camos que � sicamente não notamos nenhuma diferença, parece que tudo está na mesma. Mas estará?

E se a Terra com tantos eventos cósmicos tivesse iniciado uma nova Ressonância? Tivesse dado um salto quântico dimensional, levando-nos para uma nova frequência, e que nós, lentamente, adquiríssemos consciência de quem somos e iniciássemos uma longa caminhada em direcção ao amor incondicional, onde os nos-sos corações e as nossas mentes se conectassem com o universo para sentirmos a Harmonia Universal.

José Augusto Rodrigues

Crónica de um novo tempo - CXXIVA nova ressonância na terra

Grupo de teatro da Banda Marcial de Almeirim

Festa de Natal da UTIS

O papel das Misericórdias extravasa hoje a mera esfera do assistencialismo. Estas seculares instituições têm-se assu-mido, cada vez mais, como um motor de desenvolvimento das comunidades onde se inserem, exercendo uma in� uência crescente nas áreas da saúde, educação, preservação do património e, também, no domínio da cultura.

Esta vertente � cou bem marcada no concerto de bene� cência da Orquestra Juvenil de Flautas ‘A Capella’ - da � autista Ana Carina Sousa - que a Santa Casa da Misericórdia de Santarém levou a cabo no dia 16 de Dezembro.

Mário Rebelo, provedor da instituição, não tem dúvidas que iniciativas deste género “entusiasmam e estimulam” não só os utentes, mas também toda a comuni-dade. “As pessoas sentem-se motivadas e isso é muito importante”, disse.

“Estas acções implicam trabalho e

dedicação, mas as Misericórdias têm de dar este salto qualitativo, abrindo as suas portas para receber toda a gente”, referiu.

Segundo o responsável, torna-se cada vez mais necessário que as comunidades, sobretudo as mais envelhecidas, “sintam que há quem as apoie”.

Um papel que as Misericórdias terão de incrementar, realizando acções deste tipo,

mostrando, simultaneamente, o trabalho que desenvolvem: “há que acompanhar o espírito dos tempos”, referiu.

Este concerto teve ainda um objectivo mais palpável: a recolha de açúcar para a Santa Casa de Santarém. Neste plano, segundo adiantou o provedor, foram angariados perto de 50 kg de açúcar, para além de alguns donativos.

11CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 CULTURA

O fantástico mundode Francisca

Jantar de Nataldo Correio do Ribatejo

Exposição de fotografia na Galeria 102 – Correio do Ribatejo

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A exposição ‘Tales of Hope’, da autoria da fotógrafa Francisca Ribeiro, foi inaugura-da na passada sexta-feira, 14, e poderá ser visitada até ao próximo dia 15 de Janeiro, na Galeria 102 - Correio do Ribatejo, na Rua Serpa Pinto, em Santarém.

As obras expostas, resultaram de “um trabalho de vários anos de experiências”, conta a autora. Perante um conjunto de quadros que evidenciam uma ténue diferença entre a pintura e a fotografia, Francisca explica que “nunca me satisfez a fotografia directa, achava sempre que me faltava alguma coisa. Procurei esta proximidade à pintura começando pelo digital e o analógico”, onde “podia criar mundos fantásticos, porque esse era o meu interesse”, sobretudo, sendo “uma apaixonada pela pintura”, confessa.

Francisca chegou a equacionar a pos-sibilidade de enveredar por esse ramo artístico, enquanto andava “nesta minha procura pelo mundo das artes experimen-tais”. No entanto, “vi-me muito limitada e achei que não tinha talento suficiente apara conseguir vingar na pintura. Ainda tentei aguarela, mas foi quando descobri a fotografia que percebi que era o meio que me completava”, reconhece.

Francisca, que apresenta os seus quadros como “colagens digitais”, revela que estes

foram o resultado de “fotomontagens usando diferentes materiais fotográficos, como películas ou polaroids”. O resultado por ser apreciado nas 18 obras expostas em ‘Tales of Hope’.

Nos trabalhos patentes na galeria escala- bitana surge, recorrentemente, uma figura feminina que parece transportar-nos para uma infância não muito recuada. “A per-sonagem sou eu”, revela Francisca. “Fui o meu próprio modelo”, à semelhança de “muitos fotógrafos”, que trabalham com “aquilo que temos mais perto”, indica. A autora explica o processo: “coloco o temporizador e tenho 10 segundos”. Em-bora pudesse, igualmente, recorrer a um disparador, “tenho uma técnica para me fotografar a mim mesma sem usar outra pessoa. Há a liberdade de ser só eu e a câmara, não existe mais nada entre nós”. Apesar disso, “também gosto muito de trabalhar com modelos, e tenho-o feito, mas é diferente”, frisa.

“Mesmo sem querer as fotografias falam sobre uma infância”, aponta Francisca Ribeiro. “Há algo de infantil nas imagens”, muito embora “aquilo que eu procurava fosse uma simplicidade, acaba por parecer uma viagem ao passado, um recordar da infância”, confessa ainda. CQ

Duas ‘famílias de peso’ – a família Correio do Ribatejo e a do Quinzena – deram as mãos, na passada sexta-feira, na concretização do habitual jantar de Natal deste jornal.

Depois de um repasto bem regado, seguiu-se a pose para a fotografia, já sem a equipa completa, devido a algumas reti-

radas estratégicas a meio do “banquete”.À equipa de Fernando Quinzena os

nossos agradecimentos pela forma cordial como sempre somos recebidos naquela ‘catedral’ da gastronomia ribatejana.

Para a posteridade eis os rostos dos sobreviventes…

CLICK

Francisca Ribeiro

12 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012

Desemprego e fome levamalentejanosàs lojas sociaisde Portalegre

Batalha dos Atoleirosem roteiro de parques temáticos

Corrida de São Silvestre no Crato no sábado

REGIÕES

LISBOA, SETÚBAL, SANTARÉM, PORTALEGREPortalegre Castelo Branco

Iniciativa do Turismo do Alentejo para aumentar a oferta turística na região

Alentejo também cumpre tradição com atletismo no Natal

O desemprego e a fome são os dois principais factores que têm contribuído para o aumento do número de pedidos de ajuda nas lojas sociais de Portalegre, no Alto Alentejo, segundo os responsáveis das instituições.

A presidente do município de Portale-gre, Adelaide Teixeira, alerta que existem pessoas a “passar mal”, sustentando que “90 por cento” dos casos que recebem no seu gabinete são relacionados com pedi-dos de ajuda.

Para fazer face aos problemas socioeco-nómicos, em tempos de crise, a autarquia desenvolve, desde 2009, o projeto de uma Loja Social do Município de Portalegre, tendo tido como beneficiários, numa primeira fase, cerca de 40 famílias, mas, ao longo dos tempos, o número tem vindo a aumentar.

A Loja Social apoia, actualmente, 106 famílias, num total de 306 beneficiários,

tendo-se registado no último trimestre um “aumento de 20 famílias”, indica Ade-laide Teixeira, em declarações à agência Lusa.

O projecto do município tem “consegui-do dar resposta aos pedidos de ajuda que surgem diariamente”, graças também ao apoio de voluntários, o mesmo aconte-cendo no quotidiano da Loja Solidária da Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco.

Neste espaço, o presidente da Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco, Elícidio Bilé, quando questionado pela Lusa se existe ou não fome em Portalegre, não hesita em responder e assegura que esse “flagelo é uma realidade” na região.

“Quando falamos de fome, falamos de fome real, pessoas que durante a sem-ana não têm uma refeição quente, têm alguns produtos que são distribuídos. As refeições quentes que vão recebendo é

através do plano criado pelo Governo das cantinas sociais”, explica.

Segundo a assistente social da Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco, Anabela Afonso, a loja solidária da insti-tuição presta apoio regular a “92 famílias”, num total de “286 pessoas”, incluindo crianças.

“Os pedidos de apoio este ano têm au-mentado substancialmente e nos últimos meses temos tido mais pedidos”, sublinha.

A pobreza envergonhada é também uma realidade, e, segundo Anabela Afonso, têm surgido nos últimos tempos casos de

país que aparecem na instituição a pedir ajuda por ter os filhos desempregados e a seu cargo.

As lojas sociais de Portalegre têm para disponibilizar aos mais carenciados alimentos, vestuário, brinquedos, eletro-domésticos, livros e mobílias, entre outros produtos.

Durante a época do Natal, os pedidos de ajuda aumentam, mas as instituições, com o apoio dos voluntários e das superfícies comerciais que fornecem produtos, garantem que conseguem dar resposta às pessoas mais carenciadas.

Seis parques temáticos situados no Alentejo, entre os quais o Centro de

Interpretação da Batalha dos Atoleiros, integram um projecto idealizado pelo Turismo do Alentejo que visa potenciar a capacidade de atrair turistas por parte destes empreendimentos.

O crescimento turístico da região, através do maior número de visitantes nos parques, é o principal objectivo. “O Alentejo continua a apostar numa es-tratégia diferenciadora de promoção da sua oferta turística ímpar. Acreditamos que este produto, destinado às crianças e às famílias, reforça a imagem do Alentejo

enquanto destino de eleição para quem procura uma experiência de lazer única”, afirmou António Ceia da Silva, presidente da instituição que desenvolve o projecto, em comunicado enviado à imprensa.

Os parques envolvidos nesta iniciativa – Aldeia da Terra, Amieira Marina, Badoca Safari Park, Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, Fluviário de Mora e Monte Selvagem – já receberam dois milhões de visitantes desde a sua criação e estão localizados em regiões diferenciadas, o que dá uma abrangência

mais global, dentro da região Alentejo, ao projecto.

Para além de uma identidade gráfica comum a todos os parques, esta inicia-tiva conta ainda com uma caderneta que os mais pequenos têm de completar com as visitas aos parques e promove ainda uma associação aos principais clubes de futebol do país. Isto porque aqueles que preencherem a caderneta de cromos ganharão bilhetes para assistirem aos jogos dos seus clubes favoritos na liga portuguesa. JP

A tradição das corridas de São Silves-tre na época do Natal também passa pelo Alto Alentejo, em particular, pelo concelho do Crato. Amanhã, sábado, a autarquia local, em conjunto com a Associação de Atletismo de Portalegre,

organiza aquela que é a 15ª edição da corrida de São Silvestre naquela locali-dade alentejana.

A partida está marcada para as 15 horas e são várias as distâncias definidas, consoante os escalões em que os atletas

participem. Aberta a atletas federados e não federados, esta prova pretende con-tar com o maior número de participantes possível. Os mais novos, Benjamins A e B, terão de percorrer distâncias de 200 e 800 metros, respectivamente. Os infantis

e iniciados vão competir em 1400 me-tros, os juvenis têm um percurso de 2400 metros pela frente, enquanto juniores, seniores e veteranos só cortarão a meta ao fim de 5600 metros. O final da com-petição está prevista pás as 16 horas. JP

Com o objectivo de dinamizar uma oferta turística diferente no Alentejo, a entidade promotora do turismo na região está a desenvolver o projecto para potenciar e tornar os parques temáticos mais atractivos. O Cen-tro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros e o Fluviário de Mora estão abrangidos pela iniciativa.


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O Hospital Veterinário Tutivete abriu portas em Outubro último e funciona 24 horas por dia.

Disponibiliza uma serie de serviços até agora inexistentes em Santarém.

Vocacionado para tratamentos cirúr-gicos quer, acima de tudo, estabelecer parcerias com outros profissionais da região.

Uma delegação composta por oito empresários da região chegou na passada semana de Moçambique, trazendo boas perspectivas de

negócio. A viagem de negócios foi organizada pela NERSANT e incidiu nas cidades de Maputo e Beira.

EMPRESAS&EMPRESÁRIOS

Modernidade ao serviçoda medicina animal

Empresários da regiãoprocuraram negóciosem Moçambique

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No âmbito da criação de uma marca identitária para a região, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de San-tarém, concebeu a imagem institucional ‘Ribatejo’. O objectivo é disponibilizar a imagem às suas empresas associadas, que a podem utilizar gratuitamente de ma-neira a elevar o Ribatejo enquanto região originária de produtos e serviços de qua-lidade.

Hoje e amanhã (sexta-feira e sábado) os clientes das Lojas Modelo e Conti-nente, de Norte a Sul do País, vão po-der fazer uma degustação dos vinhos da região Tejo e saber um pouco mais, não só sobre a região, mas também so-bre os vinhos dos 12 produtores pre-sentes nesta grande superfície.

Empresas da região adoptam marca Ribatejo

CVR Tejo aposta emcampanhas nos hipermercados para “alavancar vendase combater a crise”

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Hospital Veterinário Tutivete, Centro Cirúrgico de Santarém


Hospital Veterinário Tutivete, Centro Cirúrgico de Santarém

Modernidade ao serviçoda medicina animal


O Centro Cirúrgico de Santarém, Hospi-tal Veterinário Tutivete abriu no passado mês de Outubro, na zona de S. Domingos, em Santarém, ocupando uma área interna com 600 metros quadrados, representan-do um investimento superior a um milhão de euros.

“Este não é mais um Hospital, é um Hospital diferente, vocacionado sobretu-do para a área cirúrgica”, explica Emídio Almeida, médico veterinário com cerca de três décadas de experiência nas clíni-cas veterinárias de São Domingos ou do Jardim de Cima.

Equipado com os mais recentes meios técnicos e equipamentos existentes no mercado, o Hospital funciona ao longo de 365 dias do ano. Possui uma equipa de seis médicos veterinários e dois auxi-liares, havendo sempre alguém de serviço permanente durante as 24 horas por dia, disponível para qualquer urgência. Desta forma, assegura um serviço completo de cuidados de saúde aos animais de compa-nhia, sejam cães, gatos, aves, ou mesmo os animais considerados exóticos.

Alguns dos equipamentos aqui uti-lizados são idênticos aos usados para tratamento de seres humanos. “O animal é um ser vivo como uma pessoa, respira oxigénio como nós e precisa dos mesmos cuidados. Os princípios de anestesia são os mesmos, uma fractura é uma fractura e um osso partido é um osso partido”, esclarece Emídio Almeida.

O Hospital possui espaços autónomos de espera para cães e gatos, para além de consultórios devidamente diferenciados para atendimento de cada uma das espé-cies, onde é feita uma triagem inicial ao estado dos animais. Longe de se restringir à área de Santarém, o Tutivete já recebeu pacientes oriundos de Torres Novas, To-mar, Entroncamento, Abrantes, Rio Maior ou do Cartaxo.

Criar parceriasUm dos principais objectivos do novo

Centro Cirúrgico de Santarém é, segundo Emídio Almeida “trabalhar com todos os colegas da zona. Em vez de estarmos de costas viradas uns para os outros e sermos considerados concorrentes, queremos ser considerados parceiros”, realça.

“Pretendemos criar parcerias com clíni-cas e hospitais da zona para que possamos

trabalhar de uma forma mais sincroniza-da, com vantagens para todos, começando pelo animal, passando pelos próprios donos que � cam com os seus problemas resolvidos e pelos colegas que conseguem ter resposta para as necessidades e casos que tenham em mãos e, eventualmente, possam não conseguir dar resposta dentro das suas clínicas”, revela o veterinário.

Emídio Almeida acrescenta que “a nossa ideia é complementar os serviços veteri-nários que existem nas clínicas da região, para que as pessoas não tenham de se deslocar para longe, nomeadamente para Lisboa”, sustenta ainda.

Curiosamente, tem acontecido o con-trário: “um dos sítios de onde recebemos mais animais é precisamente de Lisboa”, após terem sido estabelecidas “uma série de parcerias com alguns hospitais”, revela o clínico. O veterinário recorda o caso recente de uma cadela transferida de um dos maiores hospitais veterinários da capital, com mais de 30 funcionários. “Era uma situação muito complicada e arriscada e propuseram-nos que fossemos nós a fazer a cirurgia”. O animal chegou a Santarém arrastando as patas traseiras, mas após ter sido aqui operado recuperou o andar perdido.

Em termos de valências, o CCS dis-ponibiliza serviços de cirurgia geral, ortopédica, neurocirurgia, o� almológica e oncológica; análises clínicas (urianálise, bioquímicas, hemogramas, análises para-sitológicas, citologias, microscopia, etc); radiologia e videoendoscopia digitais; ecogra� a, ecocardiogra� a, ECG; cardio-logia; gastroenterologia; estomatologia; o� almologia; oncologia; neurologia; dermatologia; medicina Interna e pre-ventiva; anestesia volátil monitorizada; reprodução; UCI; tratamentos diversos, como mudanças de pensos ou inter-namentos para animais que sofram de doenças Infecto-contagiosas. Para além das consultas no próprio Centro, ou fun-cionários do Tutivete, quando solicitados, deslocam-se a casa dos clientes.

Para além de Hospital, o Tutivete pos-suiu, igualmente, um espaço comercial onde se podem encontrar os mais diversos produtos para animais, desde alimentos, até apelativos brinquedos, destinados a entreter os amigos de quatro patas.

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O Hospital Veterinário Tutivete abriu portas em Outubro último e fun-ciona 24 horas por dia, disponibilizando uma série de serviços até agora inexistentes em Santarém. Vocacionado para tratamentos cirúrgicos quer, acima de tudo, estabelecer parcerias com outros pro� ssionais da região.

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Uma delegação composta por oito empresários da região chegou na passada semana de Moçambique, trazendo boas perspetivas de negócio. A viagem de negócios foi organizada pela NERSANT, e incidiu nas cidades de Maputo e Beira.

Após uma semana em Moçambique e a realização de diversas reuniões institucio-nais e encontros de negócios com empresas moçambicanas, as perspetivas de negócio entre a região do Ribatejo e Moçambique, são muitas. “Em todas as suas missões empresariais, a NERSANT procura saber os interesses das empresas ribatejanas que vão participar na viagem de negócio para conseguir, antecipadamente, programar encontros de negócios que vão ao encon-tro dos seus objetivos”, fez saber António Campos, presidente da Comissão Execu-tiva da NERSANT, acrescentando que “é por este motivo que as missões empre-sariais da NERSANT são tão proveitosas”.

Nesta missão empresarial a Moçam-bique, a terceira já realizada este ano, foram realizados diversos contactos proveitosos para as empresas presentes. Para iniciar a missão, a NERSANT optou por realizar uma reunião de apresentação do mercado moçambicano, levada a cabo por Fernando Carvalho, delegado da AICEP em Maputo, para que as empresas pudessem ter um conhecimento mais alargado da economia, cultura e legislação deste país, antes de começarem efetiva-mente a reunir com as empresas locais.

Durante a viagem de negócios, todos os empresários moçambicanos reuniram com diversas empresas locais, mas também com entidades institucionais e governamentais que podem vir a ser importantes para o estabelecimento de

negócios neste país. “Estes contactos são muitas vezes os decisores do país onde as empresas pretendem realizar este negócio, pelo que é a realização destas reuniões pode ser muito importante no que diz respeito à realização de negócio com estes países”, disse António Campos, Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, re-forçando ainda que “a NERSANT insiste na realização deste tipo de reuniões, porque muitas empresas não conseguem chegar às instituições isoladamente”, advertiu.

A delegação de empresários ribatejanos teve assim oportunidade de estar presente no seminário “Oportunidades de negócio na província de Sofala”, que se realizou na sede da Associação Comercial da Beira (ACB) com a presença de elementos do Governo Provincial da Beira, da Direção da ACB e do novo Cônsul na Beira.

Realizou-se ainda uma reunião no Governo Provincial de Sofala, com receção por parte do Governador, Félix Paulo e no Concelho Municipal. A comitiva ribatejana foi ainda recebida no INEFP – Instituto Nacional do Emprego e Formação Pro� ssional de Moçam-bique e no instituto Piaget na Beira.

De referir que a internacionalização das empresas da região é uma das priori-dades da NERSANT, tendo a associação empresarial acabado de realizar na região do Ribatejo, um Encontro Internacional de Negócios – NERSANT BUSINESS 2012, onde foram celebrados dois protocolos entre a NERSANT e a ACB, para que a associação ribatejana preste serviços de formação e disponibilize e adapte a aplicação do seu portal de negócios para a divulgação de produtos e serviços das empresas daquele País.

TIAGO RELVANOTÁRIO - SANTARÉM

Santarém, 12 de Dezembro de 2012

Certifico que por escritura de doze de Dezembro de dois mil e doze, exarada a folhas vinte enove e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número cinquenta e dois, desteCartório sito na Praceta Pedro Escuro, número 18 em Santarém, BEATRIZ LOPES GOUCHAGASPAR, NIF 149297700, e marido JÚLIO PEREIRA GASPAR, NIF 149297718, casados sob oregime da comunhão geral, ela natural da freguesia e concelho de Rio Maior, ele da freguesia deSantarém (Salvador), concelho de Santarém, residentes na Avenida Afonso Cerqueira, Bloco 2C,1º direito, Viseu, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores doseguinte imóvel:

PRÉDIO URBANO composto de casa de rés-do-chão, para habitação, com a superfície cobertade, cinquenta e cinco vírgula cinquenta metros quadrados e quintal com a área de noventa e setemetros quadrados, situado na Rua da Senhora do Monte, número 28, ou Monte, freguesia deSantarém(Salvador), concelho de Santarém, a confrontar de norte, de sul e de poente com a JúlioPereira Gaspar e de nascente com Rua do Monte ou Rua da Senhora do Monte, descrito naConservatória do Registo Predial de Santarém sob o número três mil quinhentos e três da mesmafreguesia de Santarém (Salvador), registado a favor de Herculano Rodrigues pela inscriçãocorrespondente à apresentação nove, de vinte de Junho de mil novecentos e setenta e oito,inscrito na respectiva matriz em nome da justificante mulher sob o artigo 3196 (e anteriormenteinscrito sob o artigo 341, como declararam sob sua responsabilidade), com o valor patrimonialtributário (IMT) de 14.795,53 euros e o atribuído de quinze mil euros.

Que possuem este bem em nome próprio, convictos de que lhes pertence há mais de vinte anos,por o terem adquirido, pelo ano de mil novecentos e setenta e nove, por permuta verbal com ocitado Herculano Rodrigues, e desde então que ininterruptamente o habitam, convictos de quelhes pertence, fazendo as obras de conservação necessárias, posse que sempre exerceram comconhecimento e à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, sendo, por isso umaposse pacífica, contínua, pública e de boa fé, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendotodavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seu direito depropriedade.

Tiago Miguel Berrincha Travaços Relva, Notário

17CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

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Empresas da região adoptam marca RibatejoNo âmbito da criação de uma marca

identitária para a região, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, concebeu a imagem institucional ‘Ribatejo’. O objectivo da NERSANT é disponibilizar a imagem às suas empresas associadas, que a podem utilizar gratuitamente de maneira a ele-var o Ribatejo enquanto região originária de produtos e serviços de qualidade.

A NERSANT encontra-se a divulgar a todos os seus associados essa imagem e todas as vantagens inerentes à mesma. O objetivo da associação empresarial é

multiplicar a utilização desta imagem, de maneira a que o Ribatejo se afirme como uma região de qualidade, en-quanto origem de produtos e serviços.

Até ao final do mês de Novembro, a as-sociação empresarial já tinha contabiliza-do cerca de 50 intenções de adesão a esta imagem institucional. O Cartaxo é, até ao momento, o concelho que solicitou mais adesões à imagem institucional criada pela NERSANT, seguindo-se os conce-lhos de Santarém, Benavente, Abrantes, Torres Novas, Rio Maior e Ourém. Embora com menor número de adesões,

os concelhos de Almeirim, Salvaterra de Magos, Chamusca, Constância, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento fazem também parte da listagem de concelhos com empresas já aderentes.

A criação de uma imagem institucional para a região do Ribatejo tem em conta o facto da atividade da NERSANT servir os interesses das empresas associadas, mas também da região do Ribatejo, visando o seu desenvolvimento contí-nuo. Nesse sentido, pretende valorizar o território ribatejano e todos os seus produtos e serviços, bem como as

empresas que o constituem. Todas as em-presas aderentes à imagem institucional Ribatejo podem agora utilizar a nova imagem nos seus produtos, serviços, suportes de comunicação, entre outros.

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Data: 27 de Dezembro às 11.00horas

Local: Delegação Regional de Santarém sita na EN3 Km 40,200, São Pedro, 2000-655 Santarém

Informações:

* Site da EP- S.A.: www.estradasdeportugal.pt;

* Aquisição do processo: Na sede da Delegação Regional de Santarém sita na EN3 Km 40,200,São Pedro, 2000-655 Santarém, pelo valor de 3,50€+IVA.

Para qualquer esclarecimento contatar o telefone 243 350850 ou fax 243 350 897

Nº 01/2012/EP/DRSTM

Município de Santarém - CÂMARA MUNICIPAL

DR. Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, nos termos e ao abrigo do dispostona Lei das Finanças Locais (Lei n.º2/2007 de 15 de Janeiro) que determina no nº1 do artigo n.º16 que “os preços e demaisisntrumentos de renumeração a fixar pelos municípios relativos aos serviços prestados... não devems er inferiores aos custosdirectamente e indirectamente suportados com a prestação desses serviços ...”, onde se inclui, na alínea c) do nº3 do mesmoartigo, a gestão de resíduos sólidos, torna público que, por deliberação desta Câmara Municipal de 10 de Outubro de 2011, comefeitos a 1 de Janeiro de 2013, a TARIFA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS é fixada nos seguintes valores:

Quadro X - Atualização da Tarifa de Resíduos Sólidos de acordo com os novos escalões da A. S.Escalão*Domésticos:1º Escalão (0-5m3) 1,31j2º Escalão (6-15m3) 2,64j3º Escalão (16-25m3) 5.27j4º Escalão (»25m3) 10.54j*Autarquias e ISFL 5.27j*Não-domésticos 19.77jOutros acima de 1100 lts/dia 158,17j / contentor

Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo.

Santarém, Edifício Sede do Município, aos 12 dias do mês de Dezembro de 2012O Presidente da Câmara

Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

EDITAL N.º218/2012

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20 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012LAZER

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Para hoje à noite, sexta-feira, 21, o 80’s STOCK BAR, em Salvaterra de Magos, sugere uma “mega festa onde tudo pode acontecer”, com os convidados DJayRu-ben a.k.a. AfricanGroove e DJ Nana. Para além disso, na noite seguinte, 22 de Dezembro, visto que é Natal, a casa faz questão de oferecer aos clientes um es-pectáculo de strip misto para “meninas e meninos”. DJ Nana volta a animar a noite.

Em Santarém, o BARVILA LOUN-GE CAFÉ recebe este � m-de-semana a sua festa de Natal com música ao vivo. Hoje, sexta-feira, 21, sobe ao palco Da-vid Antunes para uma noite de “rambóia natalícia onde vamos ter trocas de pren-das, por isso tragam presentes de custo

máximo de 2€ para promovermos uma iniciativa única e que vai tornar a noite muito mais engraçada”. Amanhã, sábado, será a vez da actuação dos Eden Acústi-co. A casa do largo de Marvila promete oferecer gorros de Natal, para não deixar passar em claro “o espírito natalício” dos noctívagos.

No sábado, o ILAND BAR promove a iniciativa ‘Party of Bacardi’ que inclui a oferta desta bebida. A casa, situada na avenida Madre Andaluz, em Santarém, conta nesta noite com animação musical a cargo do DJ Alameiras pela madrugada fora.

No RESPÚBLICA LOUNGE CLUB, na Praça do Município, em Santarém, decorre esta sexta-feira, 21, a 2ª Semi-

� nal Respública DJ Dance� oor Con-test’12, a partir das 23h00. Desta feita, os DJ´s transitam para a sala principal da casa, “onde dão tudo por tudo para chegarem à grande � nal”. A noite conta com os concorrentes que chegaram a esta fase da competição, caso de João Jesus, Johnny Q, Cardigo e David K. Para ama-nhã, sábado, 22, será a vez da Christmas Party com a presença de Eddie Ferrer e do DJ Fernandinho, empenhado em recordar os sons da década de 1980. O aquecimento � ca a cargo do residente Rui Leiria.

No Jardim da República, em Santarém, o EL GALEGO LOUNGE CAFÉ, conta amanhã sábado, 22, com a presença do DJ Artur Durand, divulgador de algum

do melhor pop/rock alternativo dos últi-mos anos, com passagem pela nostálgica década de 1980.

O XANTARIM BAR, na travessa da Misericórdia, em Santarém, recebe esta sexta-feira, 21, a ‘Festa � m do Mundo’, com a presença de Ana Palma, Selecta Maracool Jah e Marta Cabral. Amanhã, sábado, 22, decorre a ‘Festa de Natal’ des-ta casa do centro histórico escalabitano. Quem se apresentar com um grupo de pelo menos quatro pessoas, como uma delas vestida de Pai Natal, tem direito a uma primeira rodada de shots. Caso seja uma senhora a trajar as vestes natalícias o grupo será agraciado com duas roda-das. Para além disso, haverá ainda distri-buição de prendas e cartões de consumo.

Correio do Ribatejo by night

El Galego

Xantarim Bar

80’s Stock Bar

Barvila Lounge Café

Iland Bar

Respública

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CVR Tejo aposta em campanhasnos hipermercados para“alavancar vendas e combater a crise”

CVR Tejo promove cursos de formação em Janeiro de 2013

Recti� cação

VINHOS

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Das grandes regiões vitivinícolas, a Região do Tejo foi a segunda que mais cresceu no mercado interno durante o ano de 2012, nomeadamente 15,6% em valor e 13,3% em volume, segundo dados estatísticos o� ciais.

“Estes dados demonstram uma resposta muito positiva dos consumidores, que dão assim um claro sinal do reconhecimento da qualidade dos vinhos da região Tejo”, salienta José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo.

Para a época natalícia e com vista a “alavancar as vendas e dar visibilidade

aos vinhos da região”, a Comissão vai pro-mover uma acção promocional ‘Vinhos do Tejo’ em 26 lojas Modelo e Continente.

Hoje e amanhã (sexta-feira e sábado) os clientes das Lojas Modelo e Continente, de Norte a Sul do País, vão poder fazer uma degustação dos vinhos da região, saber um pouco mais, não só sobre a região do Tejo, mas também sobre os vinhos dos 12 produtores presentes nesta grande superfície.

Na banca de degustação dos ‘Vinhos do Tejo’ estarão para prova, em cada dia, 12 vinhos de 12 produtores diferentes.

A CVR Tejo vai promover em 2013 três cursos de formação destinados a pro� s-sionais de Hotelaria e Restauração em Santarém, Alcanena e Lisboa, nos dias 14, 21 e 28 de Janeiro, respectivamente, que serão ministrados pelo formador Mário Louro, assumindo, dessa forma, a CVR Tejo, o seu papel de entidade responsável pela promoção e divulgação dos Vinhos do Tejo e de entidade formadora.

A acção consistirá em formação teórica seguida de prova de vinhos com harmo-nização de iguarias.

“Venha aprofundar os seus conheci-mentos dos Vinhos do Tejo e da Região de forma a fazer da forma mais correcta a “harmonização” entre iguarias e vinhos”

é o desa� o lançado pela CVR Tejo para o primeiro mês do próximo ano.

“Para a CVR Tejo a formação é um elemento essencial para se poder apreciar um bom vinho. Não podemos gostar verdadeiramente do que não conhecemos. É por isso mesmo que a CVRT tem tido a preocupação de levar a cabo diversas acções de formação ao longo dos últimos 3 anos com o intuito de dar a conhecer melhor os Vinhos do Tejo”, refere a CVR Tejo em nota enviada ao Correio do Ri-batejo.

Esta formação é gratuita sendo somente necessário proceder à inscrição, cuja � cha estará brevemente disponível em www.cvrtejo.pt.

Na edição da passada semana o Correio do Ribatejo publicou na sua página de Vinhos uma notícia que dava conta do plano de formação para 2013 da CVR Tejo. Como a mesma continha imprecisões, publicamo-la hoje de forma correcta:

Vinhos do Tejo lançamplano de promoção para 2013

A Comissão Vitivinícola Região Tejo vai apresentar, numa sessão pública, dia 16 de Janeiro, pelas 14h30, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, as principais linhas estratégicas da promoção dos seus vinhos para 2013.

A CVR Tejo pretende continuar no

próximo ano a desenvolver acções pro-mocionais que conduzam ao aumento da notoriedade da marca Tejo a nível nacional e internacional.

No mercado externo irá promover a região em 12 mercados: China, Brasil, Rússia, EUA, Suécia, Finlândia, Noruega, Estónia, Suíça, Alemanha, Polónia e Moçambique.

No mercado interno pretende realizar diversas acções, sobretudo feiras, acções com o Canal Horeca, provas na Moderna Distribuição, Campanha de Imprensa e Merchandising.

A CVR Tejo promete um 2013 recheado de actividades e novidades.

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3693 Seu marido participa queserá celebrada missa pelo seueterno descanso, segunda-feira,dia 24 de Dezembro, às 24h00,na igreja do Vale de Santarém,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedosoacto.

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3694 Sua mulher, filhos, norase netos participan que será ce-lebrada missa pelo seu eternodescanso, domingo, dia 23 deDezembro, às 19h00, na igrejade Jesus Cristo, Hospital Velho,agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedo-so acto.

4º MÊS DE ETERNA SAUDADE

23/08/2012 - 23/12/2012

ALTO DO BEXIGA - SANTARÉM

CREMILDE FERREIRACREMILDE FERREIRACREMILDE FERREIRACREMILDE FERREIRACREMILDE FERREIRACARVCARVCARVCARVCARVALHOALHOALHOALHOALHO

FERNANDES DAFERNANDES DAFERNANDES DAFERNANDES DAFERNANDES DASILSILSILSILSILVVVVVA BENTOA BENTOA BENTOA BENTOA BENTO

3721 Seu marido, filhos, nora,genro, neto e restante famíliarecordam com profunda dor esaudade o seu aniversário eparticipan que será celebradamissa pelo seu eterno descan-so, quinta feira, dia 26 de De-zembro, às 19h00, na igreja deS. Nicolau , agradecendo des-de já a quem se dignar assistira este acto religioso.

64º ANIVERSÁRIO NATALÍCIO

Nasceu a 26/12/1948

MANUEL DE JESUSMANUEL DE JESUSMANUEL DE JESUSMANUEL DE JESUSMANUEL DE JESUSVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRA

PÓVOA DE SANTARÉM

Nasceu a 20/07/1943Faleceu a 12/12/2012

3722 Sua esposa, filhas, gen-ros, neta e restante família agra-decem muito reconhecidamen-te a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seuente querido à sua última mo-rada, ou que de qualquer outraforma lhes manifestaram o seupesar.

AGRADECIMENTO

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

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SANTARÉM

MARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMODA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA GODINHOA GODINHOA GODINHOA GODINHOA GODINHO

AGRADECIMENTO

Nasceu a 20/09/1938S. Salvador - SantarémFaleceu a 16/12/2012S. Nicolau - Santarém

3740 Sua família agradece mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifes-taram o seu pesar.

FuneráriaDom Fernando, Lda.Telef. 243108492

Santarém

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23CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 NECROLOGIA

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VALE DE SANTARÉM

19/11/2012 - 19/12/2012

3723 Sua esposa, flha, genro eneta recordam com profunda dore saudade a passagem do 30º diado seu falecimento e participamque foi celebrada missa, no dia19 de Dezembro na Igreja Paro-quial de Nossa Senhora da Penhade França, em Lisboa.

Paz à sua alma.

30º DIA DE FALECIMENTO

MANUEL FELÍCIOMANUEL FELÍCIOMANUEL FELÍCIOMANUEL FELÍCIOMANUEL FELÍCIOMARTINSMARTINSMARTINSMARTINSMARTINS

SANTARÉM

JOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOSIMÕESSIMÕESSIMÕESSIMÕESSIMÕES

3714 Sua esposa, filhos, noras,netos e restante família recor-dam um ano de eterna saudadee tristeza e participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso, sexta-feira, dia 28 deDezembro, às 19h00, na igrejade São Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assis-tir a este piedoso acto.

1 ANO DE ETERNA SAUDADE

28/12/2011 - 28/12/2012

SANTARÉM

JOSÉ ANTÓNIOJOSÉ ANTÓNIOJOSÉ ANTÓNIOJOSÉ ANTÓNIOJOSÉ ANTÓNIOMIRANDA SANTOSMIRANDA SANTOSMIRANDA SANTOSMIRANDA SANTOSMIRANDA SANTOS

3727 Sua esposa, filhos e netosparticipam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso,segunda-feira, dia 24 de Dezem-bro, às 11h00, na igreja da Pie-dade, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a estepiedoso acto.

Nasceu a 5/09/1937Faleceu a 24/03/2011

SANTARÉM

IRENE MARIA DEIRENE MARIA DEIRENE MARIA DEIRENE MARIA DEIRENE MARIA DELIMALIMALIMALIMALIMA

3728 Sua filha, genro e netosparticipam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso,sábado, dia 22 de Dezembro, às19h00, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedosoacto.

24/12/2010 - 24/12/2012

2º ANIVERSÁRIO

OUTEIRO DA VÁRZEA

PPPPPAULO JOSÉ CARVAULO JOSÉ CARVAULO JOSÉ CARVAULO JOSÉ CARVAULO JOSÉ CARVALHO PEDROALHO PEDROALHO PEDROALHO PEDROALHO PEDRO

44º ANIVERSÁRIO NATALÍCIO

Nasceu a 26/12/1968 - Faleceu a 25/09/2011

3730 Sua familia participa que será celebrada missa pelo seu eterno des-canso Domingo, dia 30 de Dezembro, pelas 10h30, na Igreja da Várzea.

Vocês continuam vivendo,No mundo das criaturaseu estou vivendono Mundo do Criador.Rezem, Sorriam, Pensem em mim.Rezem por mimEu não estou longe, apenas estoudo outro lado do caminho...É com tristeza, dor e muita saudade que passamosesta quadra que para nós de festiva não tem nada.E tu que gostavas tanto de festejar o teu aniversário,de certo luz não te irá faltar, Deus tua alma irá iluminar,Eterna saudade de todos nós Familia e Amigos.Descansa em Paz.

JOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZJOSÉ DA LUZNARCISONARCISONARCISONARCISONARCISO

Meu Amor:

Dizem que o tempo cura asferidasmas as minhas continuam asangrar...Abrem-se rasgos enormes,Sem vontade de fechar!

O meu coração está desfeito,Os meus olhos parados,Na tua imagem perfeita,Eles ficaram colados!

O tempo jamais te faráesquecer,Vamos sempre recordar...Não esqueças meu amor,De por nós continuar a olhar!

Da tua esposa, filhos e netosque te adoram.

SANTARÉM

RUI DA SILRUI DA SILRUI DA SILRUI DA SILRUI DA SILVVVVVAAAAAMODESTOMODESTOMODESTOMODESTOMODESTO

3732 Sua filha, genro, netos erestante família participam queserá celebrada missa pelo seueterno descanso, quinta-feira, dia27 de Dezembro, às 19h00, naigreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

27/12/2010 - 27/12/2012


Nesta data tão triste,Recordamos-te com saudade,Nos nossos corações nuncapartistePermanece a mesma dorComo no dia em que nosdeixaste.

SANTARÉM

JOAQUIM CARLOSJOAQUIM CARLOSJOAQUIM CARLOSJOAQUIM CARLOSJOAQUIM CARLOSGRAÇAGRAÇAGRAÇAGRAÇAGRAÇA

3733 Sua esposa, filhos, noras,genro e neto agradecem muitoreconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

12/04/1942 - 13/12/2012

SANTARÉM

ENG. JOSÉ MANUELENG. JOSÉ MANUELENG. JOSÉ MANUELENG. JOSÉ MANUELENG. JOSÉ MANUELGUILHERME GOMESGUILHERME GOMESGUILHERME GOMESGUILHERME GOMESGUILHERME GOMES

SARAGOÇASARAGOÇASARAGOÇASARAGOÇASARAGOÇA

3738 Sua esposa, filhos, noras enetos participam que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so, Quinta-feira, dia 27, às 19h00,na Igreja de S. Nicolau, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

27/12/2001 - 27/12/2012

11 ANOS DE EERNA SAUDADE

SANTARÉM

ANTÓNIOANTÓNIOANTÓNIOANTÓNIOANTÓNIOFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

3739 Sua esposa, filhos, netos ebisnetos recordam com profundador e saudade a passagem do 4ºaniversário do seu falecimento.Descanse em paz.

19/12/2008 - 19/12/2012


3731

24 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012SAÚDE

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Carlos Ferreira abandona direcção doAgrupamento de Centros de Saúde Ribatejo

Ourém poderá ter “consultas abertas”com especialistas do Centro Hospitalar do Médio Tejo

Carlos Ferreira, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Ribatejo (ACES) cessou funções à frente desta entidade que, ainda recentemente, foi louvada pelo Ministério da Saúde, face aos resultados obtidos, que o colo-caram em primeiro lugar no conjunto de 22 agrupamentos de centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, abrangendo uma população estimada em três milhões e meio de utentes.

Segundo um comunicado divulgado no passado dia 14 de Dezembro pelo director cessante, “os objectivos que se lhe colocaram foram atingidos ao con-seguir criar um número substancial de unidades, onde se realça as unidades de Saúde Familiar, que tiveram reconheci-mento de qualidade no mês passado, e que garantem o atendimento a já mais de 100 mil utentes na área de ACES”, que

se estende aos concelhos de Santarém, Cartaxo, Rio Maior, Golegã e Azambuja.

De acordo com o mesmo documento, o afastamento de Carlos Ferreira - di-rigente com mais de 20 anos ao serviço dos cuidados de saúde - ficou a dever-se ao “facto de não integrar os órgãos do novo ACES” da Lezíria, recentemente criado.

Apesar de não ter sido reconduzido através do despacho assinado por Paulo Macedo, ministro da Saúde, publicado a 12 de Dezembro em Diário da Repú-blica, Carlos Ferreira congratula-se por ter contribuído para que tenha sido ”encetada uma estratégia com o objectivo de minimizar a falta de médicos de família, que abrange cerca de 15 por cento da população inscrita, disponibilizando outros clínicos, o que fez com que a cobertura assistencial

fosse praticamente total”, na área que se encontrava sob a sua responsabilidade.

Face à nova organização, o distrito de Santarém tem agora dois ACES, um a Norte, na região do Médio Tejo, que integra os ACES do Zêzere e de Serra d’Aire, enquanto que a Sul, o ACES Ri-batejo e Lezíria passou a abranger toda a Lezíria do Tejo. Esta alteração, anun-ciada há vários meses, ocorreu no início de Dezembro. No seu conjunto, estas entidades englobam 730 trabalhadores, sendo 263 médicos.

Entretanto, foi nomeada Paula Rodri-gues para a direcção da ACES Lezíria, após ter passado pela administração do Hospital Distrital de Santarém e pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo propôs a realização de “consultas abertas” com médicos de várias especialidades em Ourém, para colmatar as falhas no centro de saúde local, o que responde a uma das reivindicações da autarquia.

O presidente do conselho de adminis-tração do CHMT, Joaquim Esperancinha, disse à agência Lusa que a ideia é dis-ponibilizar consultas de cardiologia, de medicina física e reabilitação, de pediatria e de obstetrícia, incluindo sessões de preparação para o parto com pessoal de enfermagem.

Joaquim Esperancinha acrescentou que fez a proposta à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para a concretização deste “projeto-piloto”, que pode ser replicado noutros concelhos da

área de influência do centro hospitalar, abrindo portas à criação de Unidades Locais de Saúde no Médio Tejo.

O presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, disse à Lusa que esta é uma das reivindicações que tem vindo a ser colocada pela autarquia ao secretário de Estado da Saúde, tendo em conta o estado “dramático” da saúde num concelho com 46.000 habitantes e cinco milhões de visitantes anuais em Fátima.

Paulo Fonseca afirmou que a dis-ponibilização de médicos de várias especialidades, sobretudo que respondam às populações mais idosas e com fraca mobilidade, faz parte do conjunto de reivindicações com que o secretário de Estado da Saúde se comprometeu “há dois ou três meses”.

A proposta do município inclui a aber-tura do centro de saúde até às 24h00, a disponibilização de uma viatura medica- lizada que percorra, uma vez por semana, as aldeias que ficaram sem posto médico e o recurso às Urgências na unidade de Tomar do CHMT, tendo em conta que a centralização das Urgências Médi-co-Cirúrgicas em Abrantes obriga a uma deslocação de 70 quilómetros.

Paulo Fonseca relatou vários casos de idosos do concelho que andaram de hospital em hospital, percorrendo “cen-tenas de quilómetros” num só dia, uma “crueldade” para quem está fragilizado e um gasto “incompreensível quando tanto se fala em contenção”.

Paulo Fonseca considera “dramático”o estado da saúde em Ourém

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Nissan procura novos talentos na escrita e na ilustração

Inspirando-se em dois projectos que já são organizados há 29 anos na sua casa-mãe, os prémios Children’s Storybook e Children’s Picture Book, a Nissan Portugal lança pela primeira vez na Europa um concurso similar a nível nacional, designado “Jovens Autores de Histórias Ilustradas”, em parceria com o Plano Nacional de Leitura e a editora Leya, destinado aos alunos do Ensino Secundário.

Sendo a primeira vez que se realiza na Europa, esta iniciativa enquadra-se no conceito de “Cidadania Azul” da Nissan, em particular na vertente de

responsabilidade social corporativa e tem como objectivo estimular as competências dos adolescentes, com vista à identificação de potenciais novos talentos nas áreas da escrita e da ilustração em Portugal.

A temática desta primeira edição é a Mobilidade Sustentável e os des-tinatários são os alunos do ensino secundário, a quem será proposto o desafio da criação de uma história original e da sua posterior ilustração, alusivas à temática.

Com o intuito de promover o despon-tar de reais valores nas áreas do con-

curso e estimular as respectivas escolas para aderirem ao projecto, a avaliação e escolha dos trabalhos finais será feita por um júri nacional composto por per-sonalidades e entidades de reconhecida competência, nomeadamente a jorna-lista Bárbara Wong, o ilustrador Paulo Buchinho, o escritor António Torrado em representação da Sociedade Por-tuguesa de Autores e o pintor Eurico Gonçalves pela Sociedade Nacional de Belas Artes. Entre os parceiros da ini-ciativa, o PNL será representado pelo poeta Manuel Gonçalves e a Leya pelo seu presidente, Miguel Paes do Amaral.

Aos alunos é oferecido o reconhe-cimento público através da edição em livro - que receberá o selo e será integrado nas listas do PNL - dos nove melhores trabalhos escolhidos pelo júri, a que se juntará um trabalho escolhido pela comunidade da Nissan Portugal no Facebook (www.facebook.com/NissanPortugal). Os autores destes trabalhos serão ainda premiados com uma viagem a Londres, onde para além do fim -de-semana livre, terão a oportunidade de conhecer o Centro de Design europeu da Nissan, onde se escreve e desenha a história futura da marca para a Europa.

Entre os trabalhos submetidos pelas escolas serão nomeados os Vence-dores da Melhor História e da Melhor Ilustração que, para além dos prémios

atrás referidos, terão também a possi-bilidade de criar, em conjunto, uma nova história a ser editada pela Nissan e pela Leya em livro exclusivo.

Neste concurso, a Nissan conta com a parceria do Plano Nacional de Leitura (PNL), cujo objectivo de desenvolver e melhorar os níveis de literacia em Portugal se revê neste projecto en-quanto acção concertada, consistente, pedagogicamente fundamentada e com adequada eficácia lúdica, dirigida a um universo de cerca de 940 escolas e 400 mil alunos do Ensino Secundário da rede escolar nacional.

Em Junho de 2013 serão divulgados os vencedores: os novos talentos nacio-nais da escrita e da ilustração.


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DESPORTO

Briosa cede frente ao Casa Piapela margem mínima

Gimnodesportivo de Alpiarçarecebe o nome Prof. António Miguel Jourdan

AIKW no pódiodo Campeonato Nacionalde Karaté da FNKP

Associação Académica de Santarém

A Câmara Municipal de Alpiarça associou-se ao Agrupamento de Escolas José Relvas para homenagear o Prof. António Miguel Jourdan, fa-lecido no dia 1 de Abril de 2012, com a atribuição do seu nome ao pavilhão gimnodesportivo da escola sede.

Com a presença de familiares, amigos, alunos, professores, atletas e populares, a homenagem decorreu no dia 12 de Dezembro, e foi uma das for-mas do Agrupamento de Escolas José Relvas celebrar o Dia do Desporto.

Recorde-se que António Miguel Jour-dan foi professor da Escola EB2,3/S de José Relvas de 1998 a 2012 e faleceu

aos 41 anos na Quarteira, quando desempenhava as funções de técnico principal da equipa de triatlo do C. D. Os Águias de Alpiarça.

Desde a primeira hora ligado a muitos dos grandes sucessos do Tri-atlo Nacional, na altura da sua morte, Miguel Jourdan dava o seu contributo na Unidade de Avaliação e Controlo do Treino no Complexo Desportivo do Jamor, e paralelamente trabalhava de forma apaixonada no projecto de “Os Águias” de Alpiarça, com especial destaque para a escola de formação de onde surgiram grandes valores na modalidade, de todos conhecidos.

Decorreu no passado dia 15 de Dezembro, no Pavilhão Municipal da Quinta do Conde, o Campeonato Nacional de Karaté dos escalões de Cadetes e Júniores, a mais importante das provas da Federação para os respectivos escalões. A Associação Independente de Karate Wado-Ryu (AIKW), de Santarém, esteve repre-sentada pelos atletas Catarina Rosa, Inês Lima, Sofia Vareta e Eduardo Marques nas provas de kumite (com-bate) e por Bruno Morgado e Tomás

Lemos nas provas de kumite e de kata, acompanhados pelos instrutores Fer-nando Pires e Hugo da Costa, assim como por familiares e amigos.

Os atletas presentes apresentaram prestações de bom nível, sendo de destacar os excelentes resultados obtidos por Sofia Vareta em kumite júnior feminino -48 kg e Bruno Mor-gado em kumite júnior masculino -55 kg, trazendo ambos para Santarém as Medalhas de Bronzes nas respectivas categorias.

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Numa partida da 14ª jornada da 2ª divisão do Campeonato Nacional Ju- niores, no passado sábado, 15 de Dezem-bro, a equipa da Associação Académica de Santarém (AAS) deslocou-se a Lis-boa, para defrontar a Casa Pia Atlético Clube, tendo perdido por 2-1, num jogo realizado no estádio Pina Manique.

Perante a ausência de alguns dos atle-tas escalabitanos, os juniores da Briosa “apresentaram-se desfalcados e conse-quentemente com muitas mexidas na Equipa”, segundo o comunicado emitido pela AAS.

O jogo começou bem para os jovens treinados por Luís Carlos e Rui Balau, visto que “ainda o cronómetro marcava o minuto dois, quando David dispara

uma bomba que caprichosamente em-bate com estrondo na barra”, acrescenta o mesmo documento.

Já o Casa Pia A.C. não desperdiçou a primeira vez que conseguiu chegar jun-to das redes da Briosa, tendo marcado um primeiro golo logo aos oito minutos da partida. Um verdadeiro “balde de água”, que resultou de um auto golo de André, que desviou a bola com um cabeceamento que acabaria por trair o guardião Tiago.

Apesar de se ter verificado uma maior equilíbrio entre ambas as formações, “as melhores ocasiões continuavam a pertencer aos Academistas”. Contudo, “a sorte madrasta voltava ao minuto 30”, como um “mau alívio” da defensiva da

Briosa, tendo a bola chegado aos pés de um atacante local que concretizou assim que alcançou a área dos visitantes.

Decorriam 43 minutos quando Quinzinho isolou João Vasco, mas já dentro da área foi rasteirado, tendo sido assinalada uma grande penalidade que resultou na expulsão do atleta da Casa Pia. Na marcação, David pontuou e levou o jogo para o intervalo com a diferença mínima de 2-1, resultado que se manteria até final da partida.

Durante a segunda parte, pouco mais se passou digno de registo, “quando se esperava que com superioridade numérica a AAS mandasse no jogo, uma estranha apatia apoderou-se dos atletas”, de Santarém. O comunicado da AAS

i9ndica que “o querer fazer depressa, fez com que o jogo da Briosa não fluísse, e salvo uma ou outra oportunidade a AAS não conseguia amedrontar a equipa da casa, que deixava jogar sem perigo para a sua baliza”.

Alinharam pela Académica Tiago, João Pereira, André, João Afonso e Gustavo, Luís Carlos (cap), Gabry, Fábio, David, Quinzinho e João Vasco. No decorrer do jogo Patrício rendeu o lesionado David.

Entretanto a Académica fez saber que passou a ter presença na internet, numa página onde se podem encontrar todas as informações sobre a actividade do clube e as diferentes modalidades prat-icadas. A conferir em www.academi- casantarem.com

27CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 DESPORTO

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Corrida de São Silvestre chega a Santarém

Jovens escolaressagram-se vencedoresem torneio de Coruche

Hóquei Clube de Santarém

Santarém prepara-se para acolher a primeira edição da corrida São Silvestre Cidade de Santarém 2012, a decorrer no próximo dia 30 de Dezembro, numa or-ganização a cargo da empresa municipal Viver Santarém. O jardim da Liberdade, no planalto escalabitano, será o ponto central da iniciativa, acolhendo a partida e a chega dos atletas participantes.

Para Luís Arrais, administrador executi-vo da Viver Santarém, a ideia de organizar esta prova surgiu em “consequência de todo o trabalho que tem sido feito através das ‘Marchas do Coração’”, realizadas periodicamente. ”Os nossos utentes já nos tinham sugerido diversas vezes a possi-bilidade de organizarmos uma corrida”, realça.

Ainda de acordo com o mesmo res-ponsável, os participantes nesta I Grande Corrida de São Silvestre, “podem esperar uma organização o mais pro� ssional pos-sível, uma possibilidade de se divertirem”, para além de a prova constituir “mais um

‘pretexto’, para praticarem exercício físico”, indica.

A prova contempla dois tipos de per-cursos distintos, estando prevista uma marcha ao longo de cinco quilómetros, com partida para as 17h00, para além da corrida principal, com uma extensão de 10 quilómetros, com início agendado para as 17h00.

O percurso para esta primeira edição da tradicional corrida de � m de ano, foi es-colhido, igualmente, como “uma sequên-cia de alguns dos percursos das ‘Marchas do Coração’, em que a corrida deveria sempre passar pelo centro histórico”, explica Luís Arrais. Neste momento, “já temos bastantes inscrições do concelho e de diversos locais”, revela.

Todos os interessados em participar na corrida São Silvestre Cidade de Santarém 2012, podem inscrever-se ainda através da página da Viver Santarém na internet em www.viversantarem.pt/corridasaosil-vestre.

Os escolares do Hóquei Clube de Santarém (HCS) venceram no passado sábado, dia 15 de Dezembro, o 1º Torneio de Natal organizado pelo Giná-sio Clube ‘Os Corujas’, de Coruche.

A equipa de Santarém venceu as duas partidas que disputou, frente à Juven-tude Azeitonense, por 18-0, e ao clube anfitrião de Coruche, por 8-0. Por seu

turno, no encontro entre ‘Os Corujas’ e o Azeitonense, o resultado sorriu à equipa forasteira que venceu por 5-2.

Em comunicado, o HCS ressalva que “este tipo de torneios são de salutar pelo convívio e troca de experiências entre os jovens praticantes sendo o resultado pouco relevante e até mesmo secundário”.

A tradicional corrida de São Silvestre realiza-se pela primeira vez em Santarém


Nesta quadra natalícia que atravessamos, queremos expressar os nossos votos de um Santo Natal e de um Feliz Ano Novo a toda a Família da Festa Brava.

Agradecemos e retribuímos muito sensibilizados os votos de Boas Festas que diversos agentes da Festa têm tido a amabilidade de nos dirigir. Bem Hajam! Que o signo do Natal nos inspire para uma relação pací� ca e harmoniosa entre todos, pois, no meio das tormentas faltará a clarividência e a lucidez para tomarmos as melhores decisões em prol da Festa Brava!

TAUROMAQUIA

Boas Festas

Roberto Domínguez, antigo matador e apoderado de “El Juli”,

con� rmou ao site da revista “Aplausos” que o seu apoderando não actuará em Madrid na próxima temporada, tal como aconteceu nesta, porque a oferta da empresa “era igual” à deste ano. Quanto a Valência, Sevilha e Oli-vença (onde se diz que iniciará a sua época no mês de Março), Domínguez garante que há todas as possibilidades de pisar essas praças, ao contrário das primeiras notícias adiantadas por vários sites espanhóis e que davam o mês de Julho como ponto de parti-da para a campanha de “El Juli” no próximo ano, não toureando antes.

“Que não vai a Madrid é certo, o resto são especulações”, assegura o apoderado, adiantando mesmo que existem neste mo-mento conversações com as empresas das referidas praças.

Luís Rouxinol acaba de reforçar a sua cuadra com o cavalo “Damasco”,

adquirido à Sociedade Agrícola das Salga-das SA, a prestigiada Coudelaria de Vítor Duarte Batalha. O marialva de Pegões acredita que se trata de um futuro craque, perspectivando a sua utilização já na próxi-ma temporada de 2013.

O “Damasco” tem 5 anos, pelagem ruça, é � lho do cavalo “Suspiro” e da égua “Xara” e foi medalhado em Cascais, em 2010.

A Coudelaria da Sociedade das Salga-das, sedeada na Quinta da Torre, na Ota (Alenquer), outrora propriedade da Família Cunha e Carmo, nasceu do sonho do seu proprietário, Vítor Batalha, em ser criador de cavalos Lusitanos, paixão que se tornou realidade depois de adquirir produtos dos famosos cavalos “Urânio”, “Novilheiro” e “Trinco”.

Toureiros, desportistas de elite e um conceituado psicólogo vão falar

sobre a in� uência da mente no sucesso ou insucesso das suas carreiras - um colóquio diferente, promovido pelo Clube Taurino Vilafranquense, esta noite de sexta-feira, a partir das 22 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira.

“Faenas da Mente” é o título deste colóquio, que decorrerá sob moderação de Maurício do Vale, e no qual intervirão o matador Vítor Mendes, o cavaleiro Paulo Jorge Santos, o antigo bandarilheiro João José Pedro e o forcado Ricardo Castelo (Cabo dos Amadores de Vila Franca), para além dos antigos futebolistas Fernan-do Peres e Virgílio e do psicólogo Miguel Sampaio, irmão do antigo presidente da República Dr. Jorge Sampaio. A não perder!

Ecos do Burladero

Ludgero Mendes

Curtas… Ao estribo!

A 7 de Outubro de 2011, em Saragoça, um toiro destroçou-lhe o rosto, deixou--o surdo de um ouvido e fê-lo perder um olho. O mundo comoveu-se e todos pensá-mos que Juan José Padilla se retiraria do toureio. Apenas 104 dias após aquela tar-de terrível, Padilla anunciou o seu regresso aos ruedos. A sua recuperação, o seu amor

próprio, o seu amor pela sua pro� ssão con-verteram-no num modelo a seguir. Por isso, a entrevista concedida à revista “Perú 21”, cujo reduzido excerto aqui apresentamos, constitui uma homenagem a um artista que não se deixou vencer pelo infortúnio - tem 37 cicatrizes enormes no corpo - e, por isso, é um exemplo de persistência e paixão.

Perú 21 - Sente que Deus o pôs à prova?Padilla - A minha pro� ssão é arriscada,

umas vezes toca-nos triunfar e sair pela porta grande, mas também há dias que se pagam com sangue, porque os toiros tam-bém ganham. O toureiro deve estar pre-parado para superar os percalços e voltar a enfrentar o toiro. É verdade que já me atingiram forte, em sítios delicados - duo-deno, pescoço, coluna vertebral - mas a ciência e as mãos dos médicos, conduzi-dos por Deus, ajudaram-me a sobreviver.

Perú 21- É um exemplo de valentia e de paixão por uma pro� ssão...

Padilla - A minha família estava divi-dida, passou muito mal e não me queria ver outra vez na cara do toiro. Além dis-so, as minhas faculdades já não estavam intactas. O meu pai pediu-me que não toureasse mais, que me dedicasse à minha recuperação, aos meus � lhos e aos nos-sos negócios, mas eu sempre soube que o toureiro salvaria o homem, que a melhor forma de me recuperar era dedicar-me a cem por cento ao toureio. A minha rela-ção contínua com os toiros foi o que me deu ânimo e força.

Perú 21 - Como explicaria às pessoas que a persistência na sua pro� ssão lhe salvou a vida?

Padilla - À minha pro� ssão tenho muito a agradecer, recompensou-me muito bem. E não o digo pela questão do dinheiro, mas, sim, pelo respeito, carinho e admira-ção que conquistei em dezanove anos de

carreira. Por isso, teria sido muito egoísta se me retirasse pelo que me aconteceu em Saragoça. Deus deu-me a oportunidade de voltar e de refazer a minha vida com naturalidade e, sobretudo, com muita hu-manidade. (…) Além disso, não entendo a minha vida sem a força do toiro, sem o compromisso pela minha pro� ssão.

Perú 21 - Está consciente de que se con-verteu num modelo a seguir?

Padilla - Não quero que tenham compai-xão de mim, quero que me exijam como aos demais, porque se voltei aos toiros é porque estou em pleno e porque posso “dar batalha”.

Perú 21 - Sente-me mais valente que o co-mum das pessoas?

Padilla - De maneira nenhuma! Sou, antes, temeroso, sensível, tranquilo, com uma vida normal. Isso sim, quando entro na arena faço com que o público não se vá da praça com uma sensação de desânimo por falta de entrega do toureiro. Há que respeitar o público, dando-lhe a máxima entrega.

Perú 21 - Na arena dá prioridade à arte ou à valentia?

Padilla - Sinto-me um toureiro artista, um toureiro com profundidade e gosto. E quando o toiro te dá a oportunidade, cala-mos fundo no público e chegamos ao seu coração. Desenhar lances e “meias-veró-nicas” com expressão e gosto, emociona, contagia, faz-nos felizes. Hoje toureia-se muito bem e com muitíssimo gosto, mas também há um tipo de toiro com o qual é muito difícil expressar a arte e a beleza do toureio, mas a eles dedicava-me eu (risos). Contudo, hoje tenho a oportunidade de ir por outros terrenos e de enfrentar outros toiros e surpreender o público.

Perú 21 - Sente que Deus o pôs à prova?

Juan José Padilla, um caso (a) sério!

29CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 CORREIO POLICIAL

Domingos Cabral

Avenida General Marquês Sá da Bandeira,4 r/ch E | 2000-180 Santaré[email protected]@sapo.pt

Não sei quem és! Não sei sequer se a Polícia já te prendeu, ou não!

Só sei que mataste o meu pai! Só sei que por isso não vou ter Natal!

Só sei que roubaste ao meu pai, depois de o teres assassinado.

Tens � lhos! Talvez eles tenham tido o Natal melhorado com mais presentes com o dinheiro que roubaste ao meu pai, depois de o teres assassinado.

Saberão eles que os brinquedos que lhes puseste no sapatinho ou penduraste na árvore, foram comprados com dinheiro manchado de sangue? Decerto que não!

Tu não ias dizer-lhes, e eles não iam adivinhar…

A minha mãe levou-me ontem ao cemitério pela primeira vez. Nem no Dia de Finados me deixavam acompanhá-los quando ele e ele lá iam pôr � ores na cam-pa dos avós.

Eu não sabia o que era a Morte…Davam-me desculpas quando alguém da

família era vítima de uma doença ou de um desastre. “Que tinham partido para uma grande viagem…”, “Que Deus os cha-mara para junto de si…”, e outras coisas de que não me lembro bem.

Só sei que choravam às escondidas, que alguém me levava para longe e todos me rodeavam de carinhos e atenções para me distraírem.

Desta vez não puderam! A notícia apanhou-se de surpresa. Fui eu que atendi o telefone quando a Polícia telefonou cá para casa. Confundiram a minha voz de criança com a da minha mãe e as palavras

� caram a martelar-me os ouvidos: “Minha senhora, o seu marido foi assassinado!

Assim!... Sem mais nem menos! Percebi que não era comigo que queriam falar e ainda tive coragem de chamar a minha mãe ao telefone… mas � quei ao pé. Ouvi tudo!

Não consegui chorar, nem quando ela gritou!

Depois sim! Quando desligou e se agar-rou a mim é que chorámos os dois.

Tu isso não viste! Nem adivinhaste que isso ia suceder, quando puxaste o gatilho.

Dizem-me que os assassinos não pensam! São assim, porque são assim!... Matam sem saber que roubam uma vida.

Custa-me a acreditar!Quando deste o tiro, talvez não tenhas

pensado em mais nada que não fosse o apoderares-te da carteira com o dinheiro.

Mas depois, não sentiste o vazio à tua volta? Não sentiste frio? Medo? Remorso?

Tu sabes o que é o remorso?O remorso é assim como que um desejo

de voltar atrás, como vimos nos relatos de futebol quando as imagens são repetidas e as cenas aparecem outra vez. Também lá já não mudam. Os jogadores já não po-dem deixar de agredir o adversário nem os guarda-redes conseguem defender a bola que entrou nas balizas.

Mas quando as vêem em casa, no vídeo, talvez repensem as suas atitudes.

E tu? Já voltaste a ver na tua memória o momento em que disparaste contra o meu pai?

Eu espero que sim! Que ele volte a apare-

cer-te tantas vezes, como eu o revejo a ele todas as noites, deitado naquela horrível caixa de madeira preta, cheia de � ores à volta.

Este Natal, se ainda estiveres em liber-dade e fores enfeitar a árvore de Natal dos teus � lhos, pensa que deixaste uma outra vazia, onde os � os de prata são lágrimas, onde as bolas coloridas perderam o brilho da alegria e � caram baças de dor.

Quando ouvires canções de Natal, adi-vinha que em nossa casa há só silêncio, e soluços entrecortados de saudade, com os olhos postos numa porta que não vai abrir-se para entrar o Pai Natal que ria, com as barbas brancas de algodão mal coladas, que não enganava ninguém.

Este ano não temos Pai Natal. Nem Natal! Nem Pai!

E foste tu que nos roubaste para sempre; com aquela maldita arma que compraste não sei onde, ou que tiraste de qualquer lado.

Esse mesmo dedo com que dás os nós das � tas coloridas, fez pressão demasiada num gatilho que mandou a morte direita a um homem bom que amava a mulher e o � lho.

Um homem que trabalhava um ano inteiro a pensar na madrugada do dia de Natal em que ia despertar-me com um beijo para levar-me ao colo até à chaminé onde estavam espalhados, pelos sapatos de nós todos, os presentes que o Pai Natal trouxera na véspera.

Não volto a tê-lo! Não tornarei a sentir os seus braços vigorosos a envolverem-me num cobertor quentinho para transpor-tar-me à cozinha.

Não verei de novo os seus olhos mareja-dos de lágrimas ante o meu contentamen-to.

Agora são só os meus que não contêm

as minhas enquanto te escrevo e evito que qualquer delas manche estas linhas para que não percas uma única palavra desta minha carta.

Quero só que as sintas. Que as adivinhes. Que imagines que podem correr iguais nos olhos dos teus � lhos, quando algum dos teus companheiros um dia puxar um gatilho de uma arma igual, ou parecida, à que tu usaste naquela noite.

Não! Não te desejo a morte! Agora que sei o que é a morte, acho-a terrível de mais para ser desejada a alguém.

Só queria que lesses esta carta. Da primeira à última palavra. Que fosses pai. Que os teus � lhos, um só que seja, fosse amado por ti com a mesma ternura com que o meu pai me amou a mim.

Que no � m de a leres tivesses remorsos. (Se quiseres podes voltar atrás para saber a que é que eu chamo remorso). E de-pois… tivesses também a coragem de me prometer que nunca mais usas uma arma, nem roubas o Natal a ninguém!

Em nome de todos aqueles, como eu, que não tiveram Natal, porque homens como tu se esquecem que o Natal é de todos, peço-te que leias, tantas vezes quantas queiras, esta carta, até que entendas bem o mal que me � zeste.

Se fores preso e cumprires uma pena sem nunca mais pensares em mim, de nada serviu escrever-te, porque todos os anos quando for Natal eu vou recordar-me de ti, do homem que roubou o primeiro Natal da minha vida de criança.

Aquele que não te esquecerá nunca João

(Do livro “Artur Varatojo – Contos de Natal do Inspector”, da Bertrand, que autorizou esta publicação.)

Conto de Natal de Artur Varatojo

“Carta a um assassino”

A todos os Colaboradores, Leitores e Amigos da “Policial”apresentamos os nossos melhores votos de Boas Festas e melhor Ano Novo.

Problema policial de ambiente natalício ribatejano, de outros tempos, por‘Sete de espadas’

Neste número de Natal, trazemos até vós textos com enquadramento natalício da autoria de dois dos mais destacados nomes do policiário por-tuguês, infelizmente já falecidos: Dr. Artur Varatojo e “Sete de Espadas” (Manuel José Lattas), aos quais pres-tamos o tributo da nossa muita sau-dade, admiração e reconhecimento.

A Noite de Natal na minha santa terrinha é igual à Noite de Natal de milhentas ou-tras terras. Não temos neve (no Ribatejo, lá para os lados da Ponte da Chamusca, não neva assim com facilidade) mas temos uma geada muito fria, umas vezes branca, outras, cinzenta, em palhetas � nas ou grandes manchas de bordos rugosos… De manhã ela rebenta e faz-se em estilhaços cristalizados debaixo das nossas grossas botas ferradas, e forma crosta coriácea nos poços de água da “calçada à portuguesa” ou do macadame esburacado e até no

bebedouro das galinhas ou nas regadeiras das hortas…

Dá gosto sair de casa, manhã muito cedo, de barrete bem enterrado na cabeça a tapar as orelhas, quando o galo canta, embrulhados na manta, o pescoço e o peito bem tapado ou de capa com gola de raposa, safões e botas cardadas e ouvir o crrraque crrraque dos cristais de gelo a estalarem e a esmigalharem-se debaixo das botifarras…

Na Noite de Natal, lá na santa terrinha, do Outeiro da Senhora do Pranto ao de São Pedro, do Vale à Ermida do Senhor do Bon� m, da Lagarteira ao Nicho, rico ou pobre, todos têm as suas “� lhoses” ou “velhoses”, fritos de uma massa onde abunda a abóbora, a chila e a farinha de trigo. E temos também coscorões, massa muito estendida cortada à medida do fundo da frigideira, com vários golpes, que depois é frita em muito azeite e � ca muito tostadinha e estala na boca, para logo ser acompanhada de uma óptima aguardente vínica… Para uma noite ou manhã fria, não há melhor “mata-bicho”... E há ainda o célebre bacalhau cozido com grelos – quem não tiver ou não puder arranjar brócolos… - que se come antes da Meia-Noite, porque todo o mundo vai à Missa do Galo!

E nós, o nosso já célebre grupo, lá está-vamos sempre caídos. Estávamos, quase todos, em férias… Recordo-me do Xico Romão, do Zé Petisca, da Lizette, Xico Ferreira, do Xico Malaquias, do Carlos do Banjo, do Zé Nabo, e de tantos, tantos outros que também não faltavam à Missa

do Galo… Era parte integrante da Festa da Família e nós sempre fomos uma grande família…

Os mais pequenos da família, esses, ainda com pouco mais de palmo e meio, � cavam em casa, no quentinho que as chamas irradiavam ao queimarem na ampla lareira o “velho madeiro” guardado propositadamente para a altura – quase sempre uma forte e velha, e ressequida, raiz de pinheiro, para quem não tinha eucalipto, raro naquela época, que se ia consumindo lentamente e esparralhando pelas tijoleiras…

A iluminação, ao tempo, era ainda, na maioria das casas, a velha iluminação a “pitrol”…

Quando, naquela Noite Grande re-gressámos a casa, sob uma ventania fria e cortante, já muito depois da uma hora, toda a casa estava em “polvorosa”… Uma rabanada de vento mais forte tinha aberto de supetão portas e janelas, apagando candeeiros e espalhando o pânico entre os rapazes mais pequenos e as duas cria-das que com eles tinham � cado: a velha Aninhas, já muito velhinha e a Arminda, a moça mais admirada das redondezas…

O pior, foi o que depois de veri� cou… Do esplêndido bolo de mel, receita da madrinha Carmelina, tinha voado uma boa talhada…

E é que ninguém tinha sido, nem vis-to… O Jorgito tinha ido “lá dentro” e… “lá dentro” � cara… O Carlos aventou a hipótese de ter sido o galo… O Tonito dizia que podia muito bem ter sido o Vicente… (Vicente era o nosso corvo,

amigo inseparável das velhas tropelias…) e a Carminho não tinha estado ali… E ninguém adiantava mais…

A Aninhas, por sua vez, explicou que: - “Estávamos na cozinha, aquando da rabanada de vento. As portas e janelas abriram-se de repente e parecia que anda-va o diabo à solta… Alguns dos miúdos gritavam com a falta de luz. Disse então a Arminda: -- “Vai ver o que se passa e leva a caixa de fósforos… Procura um castiçal!”

- E eu fui – explicou a Arminda. Estava bastante escuro, mas como sei onde estão os móveis, atravessei o corredor e apal-pando aqui e ali, entrei no salão e percebi logo que faltava uma boa ralhada do bolo de mel…

Acendi o candeeiro de dois braços, chamei os meninos acalmando-os aos poucos, e depois de lhes falar, todos me disseram que ali não tinham mexido… O pior é que logo calculei que a senhora não ia acreditar nisso.

- Ah, pois não! – Corta a voz do Zé Nabo, atrás de mim, que até ali se tinha mantido muito silencioso a chupar um dos seus “20-20-20”… -- Então V., Arminda, deixa que aconteça uma coisa destas? Parece impossível!

Todos nos olhámos em silêncio. Há muito que o Zé Nabo não tinha uma das suas saídas, agora, ali estava… O Zé Nabo sempre tinha cada uma…

Pois caros colegas, e gentis amiguinhas, isto aconteceu numa noite de Natal…

Pergunta-se: Porque entende que o Zé Nabo fez tais a� rmações?

As respostas devem ser enviadas, no prazo de 10 dias, para um dos endereços supra identi� cados. Sortearemos um livro entre as recebidas. A solução e o nome do contemplado serão aqui publicados no próximo dia 4 de Janeiro.

“A rabanada de vento”

30 CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012ESOTERISMO

CARNEIROCarta Dominante: a Estrela, que signi� ca Pro-teção, Luz. Amor: Cuidado com os amores que só causam sofrimento e dor. Pense mais em si. Saúde: Tenderá a ter dores de cabeça. Vigie a tensão arterial. Dinheiro: Período fa-vorável no que concerne a situação laboral. Poderá vir a receber benefícios. Pensamento positivo: Sei que há uma estrela que brilha por mim! Números da Sorte: 01, 08, 10, 14, 19, 22.

TOUROCarta Dominante: Rainha de Copas, que sig-ni� ca Amiga Sincera. Amor: Dedique mais tempo à sua família e à pessoa amada pois eles sentem a sua falta. Saúde: Poderá ser afetado por dores musculares. Dinheiro: este período será caracterizado por dúvidas pro� ssionais que poderão fazê-lo tentar ser mais contido relativamente aos seus gastos. Pensamento positivo: A sinceridade domina as minhas relações com os outros, sei que tenho amigos verdadeiros! Números da Sorte: 05, 15, 20, 28, 35, 39.

GÉMEOSCarta Dominante: O Dependurado, que sig-ni� ca Sacrifício. Amor: Afaste-se da rotina com a pessoa amada. Opte por fazer aquela viagem há muito planeada. Saúde: Atravessa um período regular a este nível, sem sobres-saltos nem surpresas. Dinheiro: Poderá, em breve, ver os seus objetivos alcançados. Pen-samento positivo: Venço os períodos de sacri-fício através da con� ança que tenho em mim próprio! Números da Sorte: 19, 24, 26, 38, 39, 42.

CARANGUEJOCarta Dominante: Valete de Paus, que signi� -ca Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Não se deixe levar por pensamentos negativos, melho-res tempos virão. Saúde: Fase de fadiga excessi-va. Descanse mais. Dinheiro: Não seja demasia-do autocon� ante neste domínio, pois as coisas podem não correr como o previsto. Pensamen-to positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força. Números da Sor-te: 03, 09, 15, 18, 27, 29.

LEÃOCarta Dominante: o Papa, que signi� ca Sabedo-ria. Amor: neste momento estará mais con� ante e, por isso, encontrará facilmente um clima de equilíbrio nas suas relações. Saúde: Cuidado com a alimentação que faz, opte por alimentos mais saudáveis e menos calóricos. Dinheiro: Boas perspetivas avizinham-se a este nível, por isso de� na cuidadosamente os seus objetivos e empenhe-se na sua concretização. Pensamento positivo: Sigo a minha intuição, pois sei que ela é a minha mais sábia conselheira. Números da Sorte: 18, 25, 29, 33, 36, 39.

VIRGEM Carta Dominante: 10 de Copas, que signi� ca Felicidade. Amor: A sua facilidade de comuni-cação e o à-vontade com que aborda as pessoas e as situações traduzem-se num clima tranquilo na vida sentimental. Saúde: Encontra-se num momento favorável, mas em que cometerá al-guns excessos. Dinheiro: Aposte na projeção pro� ssional e poderá alcançar os seus objetivos, mas não gaste demasiado. Pensamento positivo: A felicidade alegra o meu coração! Números da

Sorte: 01, 09, 11, 28, 31, 34.

BALANÇA Carta Dominante: Rainha de Espadas, que sig-ni� ca Melancolia, Separação. Amor: Surgirão ótimas oportunidades para o compromisso afetivo. Poderá encontrar um novo amor ou so-lidi� car o atual. Saúde: Possíveis problemas no sistema nervoso poderão deixá-lo inquieto, seja mais otimista! Dinheiro: Não con� e demasiado nos outros ou poderá sofrer alguns enganos. Pensamento positivo: Quando a tristeza bate à minha porta, peço ao meu Anjo da Guarda que a mande embora. Números da Sorte: 08, 16, 33, 38, 42, 46.

ESCORPIÃOCarta Dominante: 8 de Ouros, que signi� ca Esforço Pessoal. Amor: Serão vividos nesta fase muitos momentos de harmonia familiar e sentimental. Saúde. Não apresenta quaisquer motivos de preocupação neste plano. Dinheiro: Dê um passo de cada vez e alcançará os seus objetivos. Pensamento positivo: Graças ao meu esforço e con� ança em mim próprio consigo vencer todos os obstáculos. Números da Sorte: 2, 4, 7, 12, 16, 17.

SAGITÁRIOCarta Dominante: O Eremita, que signi� ca Pro-cura, Solidão. Amor: Uma paixão atual poderá acabar com o passar do tempo, mas não se preo-cupe pois haverá ótimas novidades a nível afe-tivo no futuro. Saúde: Gozará de grande vitali-dade neste período. Dinheiro: Siga os conselhos de peritos antes de iniciar algum negócio, não se atire de cabeça sem avaliar as consequências.

Pensamento positivo: Não sofro por antecipa-ção, o que tiver de ser, será! Números da Sorte: 14, 26, 28, 31, 37, 42.

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: 3 de Paus, que signi� ca Iniciativa. Amor: Não confunda os seus sen-timentos e pense muito bem antes de assumir uma relação. Saúde: A sua alimentação deverá ser um pouco mais equilibrada. Dinheiro: Não se exceda nas suas compras, pois não está no momento indicado para o fazer. Pensamento positivo: Graças ao meu espírito de iniciativa al-canço aquilo que desejo. Números da Sorte: 13, 19, 24, 29, 35, 36.

AQUÁRIOCarta Dominante: A Força, que signi� ca Força, Domínio. Amor: Não deixe que a criatividade e a imaginação desapareçam da sua relação afeti-va, cultive-as constantemente. Saúde: Poderá so-frer de algumas dores de rins. Dinheiro: É pro-vável que tenha de enfrentar alguns problemas � nanceiros, mas tudo se resolverá. Pensamento positivo: Tenho força para superar todos os de-sa� os. Números da Sorte: 14, 27, 30, 34, 36, 38.

PEIXESCarta Dominante: o Imperador, que signi� ca Concretização. Amor: Visite com maior regula-ridade os seus familiares mais próximos. Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de pernas e musculares. Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados, plani� que muito bem as suas despesas. Pensamento positivo: Sei que consigo concretizar os meus objetivos! Números da Sorte: 02, 25, 29, 30, 34, 42.

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31CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 PASSATEMPOS

A esposa, durante a noite:- Ó António ajuda-me por favor a calar o bébé! Ele é tanto meu como teu!O marido vira-se para o outro lado da cama e, cheio de sono, responde:- Querida, vai lá calar a tua meta-de e deixa chorar a minha…

Palavras cruzadas

Sudoku As anedotas do BarbosaSoluções de soduku edição anterior

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Estampido. Espera resposta rápida (abrev.).Limpai. Rego feito com arado.Cidade da babilónia. Aumento periódico do volume das águas do oceano.Gálio (s.q.). Começou.Contrária à lei. 56 (Rom.).Escabrosa. Divindade.Ementa, lista. Orifício ou abertura muito pequenos.Tambor grande (Pop.). O mais (Ant.).Tomo nota, anoto. Duas consoantes.Calcular a extensão. Areemesai, atiraiSenhora (Bras.). Amarrasses.

Louvar, gabar. Organização Mundial de Saúde (abrev.).Sua alteza (abrev.). Verdugo, carrasco. Forma do advérbio eis, na contracção com os pronomes Lo, La.Televisão Independente (sigla). A mais ocidental das ilhas britânicas.Relativa a um oásis. Mamífero ruminante2 (Rom.). Níquel (s. q.). Que não é a mesma.Ciência dos mitos.Cidade do Japão. Térbio (s.q.). Agora.Cantão da Suíça. Espíritos das trevas.Medicamento preparado com óleo. Sistema de unidades físicas (abrev.).Regimento de cavalaria (abrev.). Campainha (Anat.). Aténio (s.q.).Cigano, rom. Deixeis só.

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1 V A T U M B R O S A2 E L I P S E A N I L3 S A L E X A P U T A4 T R A N S I T O O L5 I G N E O E S L O6 A T I R A R E I S7 T O R O R I D O R8 R P E S F E R I C O9 E R I N E U O M A R

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Ontem no banco o meu gestor de contadesejou-me Frohe Weihnachten!

Ontem na fila do Centro de Emprego desejaram-me Feliz Natal!

Ontem na EDP desejaram-me聖誕快樂!

Ao b

alcão

do Q

uinz

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PONTO [email protected]

Feliz Natal! Feliz Natal! Grita-se na rua à boca cheia!

Feliz Natal para ti, mãe de uma família destroçada que abandonaste o teu filho à porta de uma igreja, por o amares e o não poderes criar.


Quando os maus tratos e a negligência chegam em lindos trenós puxados por luzidias renas, às unidades de saúde do País, cometidos pela dor do desespero e pelas desavenças familiares de uma crise que as corrói.

Feliz Natal para ti, família que tens marido e mulher desempre-gados.

E também para ti, jovem convidado a emigrar e a desistir do País que ama.


Feliz Natal para a família que põe na mesa da Consoada um bonito saco do Banco Alimentar que lhe mata a fome com carinho. No centro da mesa, duas velas gastas pelas agruras de um tempo quase eterno que as consome, no conforto de uma casa com a prestação do banco e a luz eléctrica por pagar.

E também para ti, que vez o País a perder soberania e a vender a alma ao diabo por meros trocados.


Para a mãe que não tem dinheiro para presentes para os seus filhos e os convence de que o Pai Natal os entregou a meninos ainda mais pobres e que mais precisam.

Feliz Natal! Pela lágrima que rebola como bola colorida pela face do empresário obrigado a fechar portas, a despedir, sufocado pela sua condição.

Ou pelos avós radiantes, por receberem no seu lar, filhos e netos que teimam em ficar, como se o Natal durasse para sempre, por terem perdido a sua casa.


Nas avenidas mal iluminadas, com montras forradas a papel de lustre, desfila o deslustre da alma de estranhos de mão estendida.


É o que oiço quando piso as ruas da minha cidade nesta Quadra.

Feliz Natal! Feliz Natal a todos! Grita-se, em ruas cheias de nada.

João Paulo Narciso

Durante muitos anos vestiu-se de Pai Natal e animou muitas crianças, qual o pedido mais insólito que lhe fizeram?

Na Chamusca, onde todos os anos per-corria o concelho, numa escola local todos os alunos pediram exactamente o mesmo ao Pai Natal: computadores e bicicletas. Sabia que era impossível ao Pai Natal satis-fazer os pedidos de todas as crianças, mas não queria passar por mentiroso quando chegasse o Natal e os presentes não apa-recessem, o que faria com que as crianças ficassem com outra imagem do Pai Natal. De forma que nesse dia, quando regressei fui ter com o presidente da Câmara a quem entreguei as cartas escritas pelas crianças. Mais tarde, vim a saber que o próprio pre-sidente tinha oferecido computadores à es-cola. O assunto ficou resolvido e o Pai Natal ficou satisfeito.

Entre muitas outras histórias inesquecí-veis, recordo uma que se passou, em San-tarém, no Sacapeito, durante um passeio nocturno com o trenó do Pai Natal, quan-do ouvi uma voz que chamou o Pai Natal do cimo de um prédio. Esperei, e surgiu um pai com uma menina pequenina ao colo, enrolada num cobertor e com uma cartinha na mão para entregar ao Pai Natal. A menina estava tão embevecida a olhar para o Pai Natal, que largou a carta para o chão sem nunca desviar o olhar dos meus olhos, sem pronunciar uma palavra.

Como escalabitano, como vê o crescente abandono do centro histórico da cidade e o definhar do comércio local?

Com muita pena e tristeza. Claro que gos-taria de ver a cidade animada e que voltasse a ter vida, porque o merece.

Foi recentemente homenageado duran-te as comemorações do 58º aniversário do Círculo Cultural Scalabitano, o que significa para si esta distinção?

Muito especial, porque foi uma homena-gem feita por amigos ao amigo. Para mim, a amizade é um dos valores mais importan-tes da vida, uma mensagem que tento sem-pre transmitir às crianças quando faço as

minhas animações. No geral, preparo sem-pre as animações para que no final as his-tórias falem sempre do valor da amizade.

A fama do palhaço Pantufa já ultrapas-sou as nossas fronteiras, tendo mesmo sido agraciado fora do País. Como vê esse reconhecimento?

É sempre bom ser reconhecido por aqui-lo que gostamos de fazer, é sinal de que as pessoas gostam, especialmente as crianças. Há coisas que não têm preço e isso ajuda--nos a viver com muito mais alegria, sendo muito mais saudável. Todos devíamos de fazer aquilo de que gostamos, pois seria-mos muito mais felizes. Muitas vezes per-guntam-me onde arranjo paciência para estar com as crianças, e responde sempre que não é preciso paciência quando faze-mos o que gostámos.

Tendo em conta a situação actual do País, nesta altura, fazer rir é mesmo o melhor remédio?

Rir é um remédio, não cura, mas alivia, pelo menos na altura.

Se lhe fosse dada a possibilidade de viajar do tempo, que facto da historia de Portugal modificaria?

A actual, porque gostaria de ver tudo isto resolvido o mais rápido possível para que as pessoas pudessem voltar a ter uma vida calma e tranquila, não sendo ricos mas possuindo o essencial para viverem. Estou a lembrar-me dos meus filhos e a minha neta, sobretudo para que sejam felizes, uma mensagem que desejo, igualmente, para toda a gente.

O que mais aprecia nas pessoas?A amizade e a sinceridade.

...e o que mais detesta nelas?O fingimento, a agressividade.

Se os sete pecados mortais fossem oito, qual seria o oitavo?

Os abusos cometidos sobre as crianças.

Acordo ortográfico. Sim ou não?Continuo a escrever como me ensina-

ram na escola. Encaro as alterações sem grande preocupação…

Se a sua vida desse um livro que título lhe daria?

‘Uma vida preenchida com Histórias bo-nitas’.

O livro da sua vida?A Bíblia.

Um filme inesquecível?Música no Coração.

Uma viagem memorável?Tive várias, sempre com o teatro, no-

meadamente a passagem por países como a Finlândia, Estados Unidos, Inglaterra, Brasil, França ou Espanha. No entanto, uma viagem muito especial foi a que me levou à Guiné-Bissau, onde estive ao lon-go de 28 meses durante a guerra colonial, em Catió, com a especialidade de trans-missões. Trouxe um louvor na caderneta militar por ter contribuído para levantar o ânimo das tropas, com espectáculos que organizei e nos quais também participei como actor. Fui louvado pelas minhas actuações, e não pela guerra, onde nun-ca disparei um tiro. A minha guerra foi o teatro.

Música preferida?Fado, mornas, coladeras, reggae e músi-

ca portuguesa em geral.

Prato favorito?Qualquer sopa ou peixe, bem como as

mil e uma formas de cozinhar bacalhau.

António Júlio, o actor que dá vida ao palhaço Pantufa

“Não é preciso ter paciênciaquando fazemos aquilo de que gostamos”

ÚLTIMA

António Júlio Santos

António Júlio Santos encarnou du-rante muitos anos a figura de Pai Natal, a que muitos ainda hoje o as-sociam. Na Páscoa transformava-se em coelhinho. O actor, que criou há mais de 40 anos o conhecido palhaço Pantufa, no seio do Veto Teatro Ofi-cina, foi recentemente homenageado pelo Circulo Cultural Scalabitano. Foi, igualmente, reconhecido fora do País onde, como Pantufa alcançou um primeiro prémio num festival de arte, teatro, música e dança, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

edição de 21 de dezembro de 2012

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