educa o qu mica inclusiva e educa o de surdos … · inserção de intérpretes de libras – ......
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UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA
Realização:
EDUCAÇÃO QUÍMICA (IN
Resumo: A inclusão escolar de estudinserção de intérpretes de Libras –respeito pelas diferenças humanas, catitudinal dos professores que sem processo. Sabendo dessas questõessequência de quatro aulas de Químicasurdas e um profissional intérprete d(enunciações dos participantes - estudque ocorriam as filmagens, foi realizmais pontual itens relacionados a merelação entre o professor e o intérpretAo se pensar nessa dinâmica da educapossível que esses estudantes tenhamos estudantes ouvintes têm desde queno ambiente escolar. Palavras-chave: Desafios para inclus Introdução
A luta da comunidade su
permeada por vitórias, perdas, in
conquista e umas das mais importa
Sinais (Libras) como primeira líng
1 Tradutor e Intérprete de Libras-Língua Desenvolve projetos em relação à educaç2 Professor assistente do Departamento dExtensão de Língua Brasileira de SinLinguísticos de Libras (GPEL-Libras). GLinguística pela UnB.
IVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU
ISSN 2447-49
A (INCLUSIVA) E EDUCAÇÃO DE SURDOSPERSPECTIVAS
EIXO: Processos de Es
Eduardo AnCharley P
estudantes surdos é um assunto complexo que não se– Língua Portuguesa nas salas de aula regulares, m
nas, culturais e linguísticas, uma (re)organização curr sem uma formação ou capacitação adequada, difi
stões e entraves, foi efetuada a filmagem e anotaçõeuímica em uma sala da segunda série do Ensino Médirete de uma escola estadual mineira. Por meio dessaestudantes surdas, professor e intérprete) e notas feit
i realizado um Estudo de Caso com a intenção de cometodologias de ensino, relação do professor comete e a mediação do intérprete quanto aos conteúdo
educação dos surdos, percebe-se que mesmo existindoenham acesso a um conhecimento legítimo da mesma fde que haja acima de tudo dedicação, formação e diálo
inclusão dos surdos, Ensino de Química
ade surda brasileira por reconhecimento de seu
as, insatisfações e a cada dia ganha um novo c
portantes foi o reconhecimento e oficialização da
ira língua de expressão e comunicação dos surdos
íngua Portuguesa e Licenciando em Química pela Universducação de surdos na mesma instituição. ento de Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa, e Sinais (CELIB-UFV) e pesquisador líder do Grupo as). Graduado em Pedagogia pela Unimontes, Letras-Libras
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
DOS: DESAFIOS E
de Escolarização dos Surdos
rdo Andrade GOMES, UFV1 rley Pereira SOARES, UFV2
não se sustenta apenas com a , mas demanda além do
o curricular, metodológica e , dificulta ainda mais esse
otações/observações de uma Médio com duas estudantes dessas filmagens transcritas tas feitas durante o momento de compreender de maneira or com as estudantes surdas, nteúdos químicos abordados. istindo muitas dificuldades, é esma forma que, a princípio, diálogo entre os envolvidos
de seus direitos é longa,
novo capítulo. A primeira
ão da Língua Brasileira de
urdos e segunda língua da
niversidade Federal de Viçosa.
içosa, coordenador do Curso de rupo de Pesquisas e Estudos Libras pela UFSC e mestre em
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comunidade ouvinte a partir da Le
a segunda língua dos cidadãos sur
2002). Ainda nesse Decreto, menc
na educação dos surdos, como os
inserção da disciplina de Libras no
e a possibilidade de uma educação
Quanto a essa educação, vi
Educação (PNE) (BRASIL, 2001)
(BRASIL,2014). Em todos esses d
ou classes bilíngues para surdos.
Para que esses estudantes
implantação de escolas bilíngues,
duas línguas, sendo a primeira a L
haveria uma adequação da infraest
usados como vídeos, datashow, te
aspecto espaço-visual fosse bem a
ouvintes fluentes em ambas as lín
tópicos relacionados a um currí
REZENDE, 2014; NASCIMENTO
Entretanto, mesmo sabend
constituição dos surdos, não podem
salas e escolas regulares junto aos
práticas e formações dos docentes,
todo o processo de educação que
surdos e são tidas como inclusivas
pontos que se julga desafiador, m
acesso a um conhecimento legítimo
Ensino de Química: Contemplan
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da Lei 10.436/02 e regulamentada pelo Decreto 5.
os surdos seria a Língua Portuguesa em modalida
mencionava-se a formação e capacitação de profis
mo os professores e instrutores de Libras, tradut
ras nos cursos de formação superior de Licenciatu
cação bilíngue.
, vieram outros documentos que a citava como
2001), o novo PNE Lei nº 13.005, admitido em 2
sses documentos, há menção tanto de escolas inclu
tes tenham a melhor formação possível, o m
gues, na qual todas as informações e instruções se
ira a Libras e a segunda, a Língua Portuguesa escr
nfraestrutura das salas de aula, desde os aparelhos
ow, televisores, até a disposição circular das cade
bem atendido. Ademais, haveria a contratação de
as línguas. No entanto, além da fluência, é nec
currículo, metodologia e avaliação também vi
ENTO; COSTA, 2014).
sabendo da eficiência e superioridade da educa
podemos esquecer que a grande maioria desses est
to aos estudantes ouvintes. Por isso, é importante
entes, dos intérpretes de Língua de Sinais e dos ge
o que está sendo desenvolvido nas escolas que re
lusivas. Assim, o presente trabalho tem a intenção
dor, mas capaz de ser contornado para que esse
egítimo na área da Química.
mplando a educação de surdos em meio à divers
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
o 5.626/05, além de que
dalidade escrita (BRASIL,
profissionais para atuarem
tradutores e intérpretes, a
nciaturas e Fonoaudiologia
como o Plano Nacional de
o em 25 de junho de 2014
s inclusivas quanto escolas
l, o mais apropriado é a
ões seriam trabalhadas em
sa escrita. Nesse ambiente,
elhos tecnológicos a serem
s cadeiras, de modo que o
ão de professores surdos e
necessário compreender
ém visual (CAMPELLO;
educação bilíngue para a
estudantes está hoje em
rtante refletirmos sobre as
dos gestores, ou seja, sobre
que recebem os estudantes
enção de apresentar alguns
e esses estudantes tenham
diversidade
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Conforme já mencionado,
educação inclusiva e a colocam c
brasileira. Pensar em inclusão
diversidade, onde todas as pesso
individualidades e diferenças, não
TJERNBERG; MATTSON, 2014
aos ouvintes, é o seu direito linguí
Contudo, é importante ponderar qu
dominam a língua oral-auditiva,
uma língua e cultura, todos são pes
Existem estudos que consi
culturais, mas os veem sob o âng
(2015), esses ganhos surdos são a
em que vivem. Isso pode ser ex
profissional, seja pelo ingresso e
(infantil, fundamental I,II, gradua
superior, ou ainda pela formação e
ganhos surdos para os ouvintes e p
entre essas pessoas, existe a possib
ambas as partes, respeitando-as e
nesse processo.
Em consonância com os p
aula, um espaço rico em diversi
professores, uma vez que são ess
busca pela construção do conhecim
cada dia a sala de aula se torna um
conseguirem transpor essas diferen
de Pozo e Crespo (2009) trazem d
informações não compete à concep
Em relação aos estudantes
inserção do intérprete de Língua d
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onado, existem diversos documentos oficiais qu
cam como um meio de organização e elaboraçã
significa estender os olhares a um horizo
pessoas, sem exceção, são concebida e respeitad
não sendo taxadas como inferiores ou incapaze
2014). No caso dos surdos, a maior diferença en
linguístico e cultural, evidenciado por meio da Lib
erar que mesmo dominando a Língua de Sinais, ass
tiva, cada surdo possui uma essência, isto é, mesm
ão pessoas singulares.
consideram os surdos muito além de apenas qu
o ângulo dos ganhos surdos. De acordo com R
são alcançados pelas formas que essas pessoas se
ser exposto pela sua percepção visual, espacial,
esso em instituições de ensino como estudantes
graduação, pós-graduação), seja como professores
ação e ocupação em outras profissões. Todavia, po
tes e para toda sociedade. No momento em que
possibilidade de reconhecimento das diferenças e
as e compreendendo as tantas limitações e poten
os pontos levantados, temos na escola, especif
diversidade e conhecimento, que é fomentado
ão esses os profissionais que lidam diariamente
nhecimento. Justamente por existir essas característ
rna um espaço mais difícil e amargo para muitos
diferenças para a relação cotidiana e metodológica
zem dados de que o modelo hostil firmado somen
concepção de cidadãos críticos.
dantes surdos, presente em escolas definidas como
ngua de Sinais nesse espaço para que tenham sua
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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ais que predizem sobre a
oração da atual educação
horizonte que engloba a
speitadas a partir de suas
capazes (MITLLER, 2003;
encontrada, comparada
Libras (PERLIN, 2014).
assim como os ouvintes
mesmo compartilhando de
as questões linguísticas e
com Rodrigues e Quadros
oas se colocam no mundo
acial, realização pessoal e
dantes de todos os níveis
ssores de nível básico ou
, podemos ampliar esses
que há interação e contato
ças e das linguagens entre
potencialidades existentes
specificamente na sala de
principalmente pelos
com os estudantes na
cterísticas tão marcantes, a
uitos professores por não
lógica. Pesquisas como as
somente na transmissão de
como inclusivas, existe a
m sua diferença linguística
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atendida. Esse profissional se enq
surdos, estudantes surdos-estudant
estudantes ouvintes, ou seja, ele
procedimentos comunicativos exi
acesso a quaisquer informações e
que o papel desse profissional é ap
sala de aula (ROSA, 2008).
Contudo, essa atribuição d
conturbada ao se analisar o dia a di
formação inicial e continuada para
Nesse sentido, é preciso reconhece
Souza, 2013) “é muito mais que i
professor um novo modo de se
mesmo com outro profissional que
Língua Portuguesa. Ainda, Tardif
ser única e exclusivamente de
extremamente importante para que
Para atender de forma po
estratégias, metodologias visuais
vídeos, animações, gráficos, diagra
favorecidos em sua aprendizagem
esses recursos, os discursos sem
explicativa direta com o conceito
abstraindo e maturando as ideias
que o surdo terá acesso a esse disc
Língua Portuguesa para a Língua B
Para quem está em formaç
oferecem uma disciplina de Libr
existem diretrizes específicas qu
trabalhados nessa disciplina. Por is
distinções e desencontros.
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enquadra como o canal de comunicação entre
tudantes ouvintes, estudantes ouvintes-professor e
ja, ele será o mediador, via competências tradu
os existentes na sala de aula para que os estuda
ões e acontecimentos ocorridos (LACERDA,2010
al é apenas esse, cabendo ao professor articular as
ição de (des)funções do professor e do intérprete
ia a dia nas escolas. Isso porque, o professor muita
a para trabalhar questões relacionadas a essa ou ou
onhecer que formar professores segundo Almeida (
que informar e repassar conceitos”, é um proce
se relacionar com as matrizes curriculares, com
al que venha estar nas salas de aula, no caso os in
Tardif (2010) alerta que a formação de saberes do
de conteúdos, mas uma formação humana e
ra que tenha condições de formar cidadãos nas esco
ma pontual os estudantes surdos, é necessário
suais e recursos multimodais como imagens, exp
diagramas, materiais concretos, entre outros, para
agem e respeitados quanto a sua condição (GOMES
s sempre estarão atrelados, pois caso não po
nceito, os surdos podem ficar fixos apenas ao m
deias para constituição do pensamento (SACKS,
e discurso do professor a partir da atuação do intér
ngua Brasileira de Sinais.
ormação inicial nos cursos de licenciatura, as univ
e Libras, obrigatória a partir do Decreto 5.626
as que norteiem a formulação e seleção dos
. Por isso, se compararmos as ementas das universi
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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e professor-estudantes
ssor e estudantes ouvintes-
tradutórias, de todos os
estudantes surdos tenham
2010). É preciso ressaltar
lar as ideias discutidas em
érprete é um tanto quanto
muitas vezes não teve/tem
ou outras especificidades.
eida (2007 apud Gomes e
processo que demanda do
com o educando e até
os intérpretes de Libras –
res do professor não pode
ana e consciente se faz
as escolas.
ssário o professor buscar
s, experimentos, modelos,
, para que eles possam ser
OMES; SOUZA, 2013). A
ão possuam uma relação
s ao mundo concreto, não
CKS, 2010). Cabe apontar
o intérprete, transpondo da
s universidades brasileiras
5.626/05. Entretanto, não
s conteúdos a serem
iversidades, perceberemos
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Como essa disciplina gera
trinta a quarenta e cinco horas
compreenderem um pouco a respe
sugere Souza (2014), concordamo
subsídios a garantir fluência em
discussão mais ampla sobre asp
professores para atuarem na educa
Acreditamos ainda na necessidade
sobre a atuação do intérprete educ
dos estudantes surdos está inse
Educação (MEC) e será nesse mes
Quanto aos professores em
que desmistificasse nuances sobr
sendo oferecidos cursos de Libra
ressaltamos a pertinência de ir além
sem contato contínuo com a c
acrescentar a esses cursos módulo
tendo em vista que a grande maio
escolas bilíngues, mas terão em su
do MEC.
Em relação aos intérprete
capacitação e atuação, principalme
conhecimento acadêmico suficien
dominar o assunto a ser discut
praticamente todas as escolas, o in
o processo de tradução por não co
expostas pelo professor e suas esco
Dessa forma, para que a
extremamente importante que se
professor regente da turma e esse
a ele, previamente, o plano de au
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a geralmente possui uma pequena carga horária, g
horas e, muitas vezes é a única possibilidade
respeito dos surdos e o trabalho para com eles, di
rdamos com Reis (2014) ao afirmar que essa disc
ia em Libras aos que a cursam, mas o propósi
re aspectos relacionados à gramática da língua
educação de surdos, sobretudo em relação a met
sidade e urgência em se colocar em pauta nessa d
e educacional e a sua relação com o professor, já q
inserida nesse modelo de ensino recomendado
e mesmo modelo que a significativa parcela dos lic
res em formação continuada, muitos nunca tiveram
sobre os surdos e a Língua de Sinais. Todavia,
Libras a professores que já atuam na educação
ir além do ensino apenas da língua, já que com pou
a comunidade surda não adquirirão fluência
ódulos que discutam e abordem aspectos metodol
e maioria desses professores não será professores
em sua companhia os intérpretes de acordo com o
érpretes educacionais, também existem lacunas
ipalmente quando são inseridos em um contexto n
uficiente, permitindo-lhe uma situação mais côm
discutido. Como exemplo, temos as aulas de
s, o intérprete não possui formação nessa área. Iss
não conseguir fazer inferências lógicas e contund
as escolhas lexicais na Língua de Sinais.
ue a aprendizagem dos estudantes surdos não se
ue seja estabelecida, dentro do possível, uma
esse profissional, de modo que o professor possa
de aula para que estude e, posteriormente, tire a
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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rária, girando em torno de
idade desses licenciandos
diferentemente do que
a disciplina não dispõe de
ropósito maior seria uma
língua e à formação de
a metodologias de ensino.
essa disciplina, discussões
or, já que a grande maioria
ndado pelo Ministério da
os licenciandos irá atuar.
iveram acesso a elementos
avia, há alguns anos vem
cação básica. Novamente,
m pouco tempo de curso e
uência. Seria interessante
etodológicos e formativos,
ssores apenas em salas ou
com o modelo de inclusão
cunas em sua formação,
texto no qual não possuem
is cômoda, no sentido de
s de Química, onde em
ea. Isso pode comprometer
ntundentes entre as ideias
não seja comprometida, é
uma boa relação entre o
possa apresentar ou enviar
tire algumas dúvidas que
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possam surgir em relação ao conte
um momento em comum para sa
professor. Talvez um momento du
mais claro algumas ideias ao int
professor e o intérprete não é o suf
e densa. No entanto, não pode exi
diferentemente de países como E
trabalham especificadamente nas á
e em todas as disciplinas.
Outra dificuldade existen
(SILVEIRA; SOUSA, 2010). De f
determinada ideia, porém não po
estudantes surdos de se apropriarem
de aula apenas com estudantes ouv
vários estudantes não compreende
Portuguesa. Assim, a falta de um s
dificuldade para aprendizagem dos
Uma forma de amenizar t
manual da Língua de Sinais (QUA
forma de linguagem capaz de rep
específico (BERNARDINO, 2012
convencionarem uma espécie de
mas entendendo que é apenas uma
Reconhecendo os diversos
professores e intérpretes são subme
maneira mais precisa alguns des
aprendizagem química dos surdos.
Aspectos metodológicos: amostra
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conteúdo (KELMAN, 2005). Sabe-se que há dific
ra sanar tais questões, devido a alta carga ho
nto durante o intervalo das aulas fosse oportuno
ao intérprete. Esse rápido período de troca de
é o suficiente, visto que a Química apresenta uma l
de exigir que o intérprete possua formação acadêm
mo Estados Unidos e Inglaterra em que os inté
nas áreas em que são formados, no Brasil eles atua
xistente é a falta de muitas terminologias q
). De fato, o essencial é que exista um sinal especí
ão podemos ver essa falta como a única limita
priarem de conceitos químicos. Isso porque, se pen
tes ouvintes e o professor apresentando o conteúdo
eendem a Química, mesmo havendo todas as term
e um sinal específico para essas terminologias em
m dos estudantes surdos.
nizar tal situação poderia ser o uso da datilolog
(QUADROS; KARNOPP, 2004), o uso de classi
de representar ideias na Língua de Sinais quando
, 2012), ou ainda, os estudantes surdos e o inté
ie de sinal/classificador para suprir a falta naquela
s uma convenção de um pequeno grupo.
ersos desafios que perpassa essa situação a qual o
submetidos na sala de aula, esse trabalho tem o int
s desses aspectos, na tentativa de elucidar nova
urdos.
ostra, coleta, análise dos dados e descrição das
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á dificuldade em encontrar
ga horária de trabalho do
tuno para ao menos deixar
a de informações entre o
uma linguagem específica
acadêmica nessa área, pois
s intérpretes educacionais
atuam em todas as aulas
gias químicas em sinais
específico para representar
limitação que impede os
se pensarmos em uma sala
teúdo, há de se convir que
s terminologias em Língua
as em Libras não é a única
tilologia, ou seja, alfabeto
classificadores que é uma
uando não existe um sinal
o intérprete criarem e/ou
aquela situação exclusiva,
qual os estudantes surdos,
o intuito de apresentar de
r novas perspectivas para
o das aulas
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Para realização desse trab
(MG) que acata a política de inclu
em seu corpo discente e um intérpr
Como essas estudantes est
analisar uma sequência de aulas so
de abstração e provocar conflitos
2010).
Dessa maneira, entre o fim
abordada em quatro aulas de Quí
deles surdas. Todas as aulas fora
fundo da sala voltada para a atuaç
câmera esteve fixada em uma late
intérprete que estavam ao lado
filmadas, as estudantes surdas s
intérprete ficava à sua frente. E
estudantes surdas maiores de idade
livre e esclarecido.
Feito isso, todas as filmag
sobre tudo o que ocorreu, especial
também estimar alguns pontos po
autor desse trabalho. Nessas tran
(sinalizando), foram feitas em glos
foi feita a transcrição usualmente.
Para analisar os dados, o m
(2007 apud Silveira e Córdova, 20
há de importante em uma situação
processo. Nessa mesma linha, An
concreto, contextualizado, que irá d
por ser uma análise específica,
encontrados. Posto isso, será apre
sublinhando momentos para poster
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e trabalho, optou-se por uma escola estadual da
e inclusão do Ministério da Educação, havendo du
intérprete de Libras-Língua Portuguesa em seu qua
tes estavam cursando a segunda série do Ensino
ulas sobre a temática Termoquímica, por ser um as
flitos conceituais na grande maioria dos estudant
fim de outubro e início de novembro de 201
e Química em uma turma com trinta e cinco est
foram filmadas utilizando duas câmeras, sendo
atuação e movimentação do professor nesse espa
a lateral da sala, de modo a focalizar as duas e
lado oposto. Cabe ressaltar que em todas essa
rdas sentaram-se juntas respeitando a solicitaçã
Essas filmagens só foram possíveis a partir
e idade, o intérprete e o professor assinaram o term
ilmagens foram transcritas para que se tivesse um
pecialmente em relação às enunciações dos envolv
tos por meio das anotações realizadas durante as
s transcrições, as enunciações das estudantes su
m glosas. No momento que o professor e intérprete
ente.
s, o método utilizado foi o Estudo de Casos, que
va, 2009), em um estudo de um sistema definido, t
ituação específica, apresentando-o e discutindo-o
a, André (2005) coloca que essa análise se dá po
ue irá dialogar com os interesses e objetivos do pes
cífica, não é recomendado generalizações a p
á apresentada uma descrição geral de como se de
erior análise.
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al da cidade de Teixeiras
ndo duas estudantes surdas
u quadro de funcionários.
nsino Médio, pretendeu-se
um assunto com alto grau
antes (SOUZA; JUSTI,
e 2014, essa temática foi
co estudantes, sendo duas
sendo uma implantada ao
e espaço, enquanto a outra
uas estudantes surdas e o
essas aulas de Química
citação do professor e o
artir do momento que as
o termo de consentimento
sse uma visão mais ampla
envolvidos, sendo possível
nte as aulas pelo primeiro
tes surdas e do intérprete
érprete falavam oralmente,
, que consiste segundo Gil
nido, tentando inferir o que
o sem interferir em tal
dá por se ter um sistema
do pesquisador. Entretanto,
s a partir dos resultados
se deu as aulas filmadas,
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Aula 01: Esta foi a primei
apresentando o termo Energia a pa
medidas de calor, as relações entre
foi baseada em dois livros em vo
Urbesco e Edgard Salvador, em qu
os estudantes anotassem. No caso
dupla e copiassem do livro o qu
conteúdo do livro e não houve mom
frente delas. É preciso frisar que a
formando uma espécie de aglomer
trinta e sete minutos e quinze segun
Aula 02: O docente conti
químicas para abordar os proces
estudantes surdas copiassem do li
quadro para explicar esses process
lado do professor no quadro e à f
explicação, o professor se voltou
momentos, as estudantes surdas q
próprio intérprete também aprovei
aula teve duração de trinta e seis m
Aula 03: Esta foi uma aula
professor entregou a todos os estu
Salvador. Feito isso, ele se sentou
das atividades. A primeira questão
um determinado esquema, o nome
endotérmicos. Na segunda questã
perguntando quais estavam corre
próprio intérprete nessa questão se
professor explicou a eles alguns p
quarenta e três minutos e cinquenta
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primeira aula sobre Termoquímica em que o prof
ia a partir do valor calórico dos alimentos, aproveit
s entre calorias e Joule e o calor envolvido nas reaç
em volume único, Química de Antônio Sardella
em que o docente lia e ditava o que acreditava ser
caso das estudantes surdas, ele solicitou que as m
o que ele ditava aos demais. Como essas est
ve momento para explanações, o intérprete apenas s
r que ao sentarem juntas, elas ficaram distantes do
glomerado somente entre elas e o intérprete. Essa
e segundos.
continuou a ditar o conteúdo sobre o calor en
processos exotérmicos, endotérmicos e entalpia,
do livro de Sardella. Os exemplos das reações
rocessos. Nesse momento, o intérprete levantou-
e à frente das estudantes surdas para realizar a in
oltou para as estudantes perguntando se haviam e
rdas questionaram o professor lhe direcionando a
proveitou o momento para retirar suas dúvidas sob
seis minutos e nove segundos.
a aula de exercícios, pelo fato da avaliação estar
s estudantes uma lista com seis questões retiradas
entou ao lado do intérprete e auxiliou as estudantes
uestão gerou muitas dúvidas por parte delas, pois s
nome das mudanças de estado físico e a identifi
questão, foi apresentado cinco gráficos sobre tran
corretas. A maior dificuldade por parte das est
stão se deu em relação aos termos Energia e Calor
guns pontos que diferenciam tais palavras. Essa a
quenta e quatro segundos.
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o professor iniciou o tema
roveitando para mostrar as
s reações químicas. A aula
rdella e Química de João
va ser importante para que
e as mesmas sentassem em
as estudantes copiavam o
enas se manteve sentado à
tes dos demais estudantes,
Essa aula teve duração de
lor envolvido nas reações
talpia, solicitando que as
ações foram colocados no
-se e posicionou-se ao
ar a interpretação. Após a
iam entendido. Em alguns
ando algumas dúvidas e o
sobre o conteúdo. Essa
o estar se aproximando. O
tiradas do livro Urbesco &
dantes surdas na resolução
, pois solicitava, a partir de
dentificação dos processos
re transformação da água,
as estudantes surdas e do
Calor. Nesse momento, o
Essa aula teve duração de
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Aula 04: Nesta aula, o prof
(∆H), sendo o último tópico a se
Baseando sua aula no livro de S
estudantes surdas copiasse do l
explicação. Na referida aula, uma
estudante que esteve presente na
informações enunciadas pelo prof
segundos.
Resultados e Discussão
A sala de aula é um espaç
momento que se tem uma turma co
o convívio entre todos, não coloca
um local da sala, conforme foi con
Scott (2003), é interessante que
conteúdo e os estudantes (surdo
favorecimento à construção do con
que copiem do livro, já que isso nã
Fundamentar as aulas de Q
da linguagem oral/sinalizada, ima
subsídios para aprendizagem dos e
dos conteúdos. Essas ações promov
de parceria com o intérprete, pois
quem possui domínio da Química,
Língua Portuguesa para a Libras.
Sabendo disso, para que a f
condizente com a temática discutid
de modo a lhe avisar o tema a ser
dúvidas antes do início da aula
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o professor abordou os fatores que influenciam na
o a ser trabalhado por ele com os estudantes de
de Sardella, ele ditou o conteúdo à turma e so
do livro. As reações químicas foram colocad
, uma das estudantes surdas e o intérprete não com
te na aula apenas copiou e observou, não conseg
o professor. Essa aula com duração de trinta e d
espaço vivo e heterogêneo, consolidado pela dif
rma constituída de estudantes surdos e ouvintes, é
olocando os surdos e o intérprete praticamente iso
foi constatado na referida aula. Além disso, de aco
que seja estabelecida uma interação dialógica
(surdos e ouvintes) possibilitando uma (re)signi
conhecimento científico e não apenas ditar info
isso não contribui para um compartilhamento de sa
s de Química em metodologias visuais e recursos
imagens, animações e materiais concretos, po
dos estudantes surdos permitindo a eles uma perc
romovidas pelo professor necessitam estar alicerça
, pois mesmo sendo o professor prioritariamente o
ímica, é o intérprete quem terá competência para
.
ue a fala do professor alcance os estudantes surdos
iscutida em sala, é importante que ele dê respaldo
a ser discutido e permitir, previamente, que esse
aula e não sanar tais questionamentos em m
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
am na variação de entalpia
tes dentro dessa temática.
a e solicitou que uma das
olocadas no quadro para
o compareceram. Assim, a
conseguindo ter acesso às
ta e dois minutos e treze
ela diferença. Por isso, no
tes, é importante estimular
te isolados dos demais em
de acordo com Mortimer e
gica entre o professor, o
gnificação de ideias e
ar informações ou solicitar
de saberes.
cursos que envolvam além
os, pode trazer relevantes
a percepção mais apurada
licerçadas em um princípio
ente o regente da turma e
para verter a fala dele em
surdos de forma coerente e
paldo teórico ao intérprete,
esse profissional tire suas
em meio à aula corrente
UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA
Realização:
(KELMAN, 2005; LACERDA, 20
utilizar um sinal que não seria ade
podem ficar prejudicados. Isso
profissional não possui formação
constituída por uma linguagem cie
acadêmica entre o professor e o
tenham uma boa relação social, o
conhecer exatamente sobre o que e
recursos multimodais além da fala
sinalização como classificadores
em sinais (SILVEIRA; SOUSA, 2
noção do que é enunciado.
Sinalizações Finais
A grande maioria dos estud
seja, de acordo com algumas polí
salas de aula com estudantes ouv
possibilidade de construir o conh
ações que não se restrinjam ape
Brasileira de Sinais – Língua Port
professor articule linguagens que v
modos, como imagens, modelos, e
conectadas às explicações dos
interlocução entre professor e int
lexicais adequadas àquele contexto
assim como os ouvintes têm, respe
sobressaiam.
Referências Bibliográficas
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ISSN 2447-49
A, 2010). Caso isso não aconteça, o intérprete p
ria adequado para o contexto em questão e assim,
Isso é passível de acontecer, pois na grande ma
mação em Química, além de que essa é uma ár
em científica robusta. Na referida aula, foi notóri
o intérprete, isto é, por mais que se respeitem
cial, o intérprete, por vezes, se sentiu inseguro
que estava sendo abordado na aula. Se o professo
a fala, poderia dar condições ao intérprete de pens
pelo fato da Química ainda ser uma área com p
SA, 2010). Porém, isso é praticamente impossíve
s estudantes surdos está submetida ao processo de
políticas públicas (BRASIL, 2001; 2014) esses
es ouvintes. Todavia, para que sejam realmente
conhecimento, é importante o planejamento e
m apenas à simples inserção do profissional in
a Portuguesa. Quanto às aulas de Química, se mo
s que vão além das faladas/sinalizadas ou escritas,
elos, experimentos capazes de representar visualme
dos conceitos científicos (GOMES; SOUZA, 20
r e intérprete se mostra fundamental para que s
ntexto e os estudantes surdos possam ter acesso a
, respeitando suas diferenças e permitindo que sua
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
rete pode se equivocar ao
ssim, os estudantes surdos
e maioria das vezes esse
ma área do conhecimento
notório a não interlocução
peitem enquanto pessoas e
guro ao sinalizar, por não
rofessor tivesse empregado
pensar em estratégias de
com poucas terminologias
ossível quando não se tem
sso de inclusão escolar, ou
esses estudantes estão em
mente incluídos e tenham
nto e desenvolvimento de
onal intérprete de Língua
se mostra essencial que o
critas, mas um conjunto de
ualmente às ideias, sempre
A, 2013). Além disso, a
que sejam feitas escolhas
a todas as informações
ue suas potencialidades se
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