educação profissional, formação docente e a interface com a eja
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Educação Profissional, formação docente e a interface com a EJA
Prof. Dr. Rafael Barreto [email protected]
O cenário atual da EPT
Valor social da Educação Profissional e Tecnológica (EPT)
Inclusão produtiva e EPT Melhoria da produtividade e competitividade e EPT Inovação tecnológica e EPT Políticas públicas e EPT
PNE: Meta de triplicar o número de vagas de EPT, sendo 50% gratuitas (PNE)
Lei do Pronatec (12.513/2011)
Histórico da EPT no Brasil
Organização da Educação Brasileira (Lei 9.394/1996)
Redes e Instituições de Educação Profissional no Brasil
Fonte: MEC INEP
Matrículas na Educação Básica.
Fonte: Censo Escolar da Educação Básica - INEP.
Relação de estudantes do EM não profissionalizante por estudante do ET (2010-2014)
Os que fazem os jovens brasileiros
Fonte: PNAD 2013. IBGE SIS 2014.
Açoes e políticas públicas na EPT após LDB 1997
Segmentação entre Ensino Médio e Ensino Técnico (Decreto 2.208/1997) “Art 5 º A educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e independente do ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial a este.”
Criação do Proep – Programa de Expansão da Educação Profissional, que visava a reforma da EPT e expansão de escolas técnicas públicas e privadas.
2003 a 2007 Criação do Plano Nacional de Qualificação/Planos Setoriais de Qualificação –
PlanSeQs (2003/2004) Criação do Brasil Profissionalizado (Decreto n. 6.302/2007) Levantamento sobre oferta de EPT no Brasil (IBGE/PNAD 2007) Expansão da Rede Pública Federal de EPCT
Açoes e políticas públicas na EPT após LDB Apartir de 2008
Criação dos Institutos Federais (Lei n. 11.892/2008) Inserção de seção sobre EPT na LDB (Lei n. 11.741/2008) Celebração do Acordo de Gratuidade com o Sistema S (2/3 da receita
compulsória líquida destina a cursos gratuitos – Decretos n. 6.633 e 6.635/2008)
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Portaria MEC 870/2008) Criação dos Institutos Federais (Lei 11.892/2008) Criação do Sistec (Parecer CNE/CEB 14/2009) Criação da Rede e-Tec Brasil para fomentar a oferta de cursos técnicos
a distância (Decreto 7.589/2011) Criação do Pronatec, alocação dos SNA no sistema federal de ensino,
criação da Bolsa-Formãção e integração de diversas políticas (Lei 12.513/2011)
Açoes e políticas públicas na EPT após LDB Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica
de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público. Além da dimensão quantitativa, a meta requer mudanças no valor social da formação técnica. Há questões culturais que impactam na atratividade dos
jovens do ensino médio pela formação técnica O alcance da meta depende de esforços conjuntos,
especialmente dos governos, do setor produtivo e da sociedade.
Os jovens e as famílias precisam despertar maior interesse pela EPT.
O Pronatec (2011-2014) e a EPT
PNE - Metas e Estratégias Relacionadas à EPT
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.
Fomentar a integração da EJA com a educação profissional, inclusive na modalidade de educação a distância.
Fomentar programas de EJA, especialmente para a população urbana e do campo na faixa etária de 15 a 17 anos.
PNE - Metas e Estratégias Relacionadas à EPT
Há questões culturais que impactam na atratividade dos jovens do ensino médio pela formação técnica.
É preciso esforços conjuntos, especialmente dos governos, do setor produtivo e da sociedade.
A EPT deve se tornar uma escolha natural para os jovens do ensino médio.
Desafios da politica pública da EPT
Desafios da formação docente na EPT A complexidade na oferta de educação profissional e
tecnológica, abrangendo níveis e modalidades distintos, não veio acompanhada de políticas de formação docente.
Histórico de fragmentação, improviso e insuficiência de formação pedagógica na prática de muitos desses professores
Base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos, com suas práticas pedagógicas.
Desenvolver um outro perfil de docente, capaz de pôr em prática as pedagogias do trabalho independente e criativo, bem como de construir a autonomia progressiva dos alunos,
Orientação descontextualizada da realidade contemporânea com que essa formação se desenvolve.
Desafios da formação docente na EPT O desenvolvimento da capacidade de contextualizar saberes
e técnicas: vincular processos educativos a processos sociais, escola e vida, currículo escolar e realidade local, teoria e prática, educação e trabalho.
Aproximidade do processo de ensino-aprendizagem com o contexto social, bem como com as relações do trabalho, para garantir ampla base científico-tecnológica e maior articulação entre teoria e prática.
A unidade ensino-pesquisa colabora para edificar a autonomia dos indivíduos, na formação de profissional, na aplicação prática.
As bases tecnológicas, suas dimensões e significados devem nortear os princípios da formação docente em EPT.
Desafios da função social na EPT Formação humana integral e, portanto, que incorpore ciência,
trabalho, tecnologia e cultura como eixos indissociáveis; Busca de soluções para os problemas comunitários, ou seja,
realização de ações orientadas à melhoria da qualidade de vida do entorno, especialmente das classes trabalhadoras populares;
Desenvolvimento de produtos e resolução de problemas do setor produtivo;
Transferência do conhecimento a outras organizações educativas ou não, por meio dos processos de formação humana;
Melhoria da própria ação institucional por meio dos processos de pesquisa, de relação com o entorno, de gestão, de formação e de avaliação, ou seja, investigar a própria ação na perspectiva de melhorar a atuação ante a sociedade.
O professional de educação na EPT
Professor Formação teórica e
metodológicaProfissional
Formação profissionaise tecnológicos
Desafios da integração da EPT
Ensino Médio
Ensino Tecnológi
coEnsino Técnico
Maior Atratividade
Maior Articulação
Itinerário Formativo
A formação na EPT