eear 2-2010 comentada

Download EEAR 2-2010 Comentada

If you can't read please download the document

Upload: maurovitoriano

Post on 08-Nov-2015

98 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

Prova CFS EEAR 2/2010 comentada

TRANSCRIPT

  • COMANDO DA AERONUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONUTICA

    EXAME DE ESCOLARIDADE DO EXAME DE SELEO AO

    CURSO DE FORMAO DE SARGENTOS CFS A 2/2010

    PROVA DE: LNGUA PORTUGUESA LNGUA INGLESA MATEMTICA FSICA

    Gabarito Provisrio com resoluo comentada das questes.

    ATENO, CANDIDATOS!!!

    A prova divulgada refere-se ao cdigo 05 Se no for esse o cdigo de sua prova, observe a numerao e faa a correspondncia, para verificar a resposta correta.

    No caso de solicitao de recurso, observar os itens 6.4 das

    Instrues Especficas e 16 do Calendrio de Eventos (Anexo B).

    CDIGO DA PROVA

    05

  • Pgina 3

    AS QUESTES DE 01 A 25 REFEREM-SE LNGUA PORTUGUESA

    As questes de 01 a 04 referem-se ao texto acima.

    INGREDIENTES - Srgio Tross

    Uma porta que se abre. Um homem que ergue o brao, o dedo. Um dedo que se move. Uma luz que se acende. Um passo que dado. Um silncio que estala. Um gemido que se ouve. Uma voz que resmunga. Um rosto de mulher que se oculta na cama. Um rosto de homem que se revela no hlito. Uma interrogao que incomoda, feminina. Uma resposta que no satisfaz, masculina. Uma interrogao que se repete, feminina. Uma resposta que agride, masculina. Um palavro que desabafa, feminino. Um tapa que estala, masculino. Um grito de dor, feminino. Um bocejo, masculino. Eis a receita. E o conto.

    01 O ttulo Ingredientes est em total sintonia com o corpo do texto porque este

    I- apresenta substantivos enumerados (como na receita) para, de forma descritiva, compor uma cena familiar;

    II- objetiva, na forma de enumerao, generalizar o relacionamento entre homem e mulher, que, no cotidiano, tende indiferena;

    III- enumera tambm oraes subordinadas adjetivas, com seqncia temporal, para narrar e, implicitamente, proporcionar reflexo sobre certas realidades do cotidiano familiar.

    Est correto o que se afirma em

    a) I e II. b) II e III. c) I apenas. d) III apenas.

    RESOLUO Resposta: D

    O ttulo Ingredientes est, em funo da sensibilidade do autor, em total consonncia com o que o texto expe. O termo ingredientes , lgica e naturalmente, associado ideia de receita gnero textual que, em sua estrutura, se compe primeiramente da enumerao e da quantificao dos ingredientes que a formam. Posteriormente, passa-se sequncia de aes (modo de fazer) a serem praticadas para a sua correta execuo.

    Da mesma forma, o texto est articulado sintaticamente pelo processo de coordenao: h sempre um substantivo acompanhado de um pronome indefinido um/uma (que pode tambm ser um numeral basta que exista uma porta, um homem, uma mulher...) e tambm de uma orao subordinada adjetiva, que parte do paralelismo estabelecido.

    Ao juntar substantivos e oraes adjetivas, o autor compe um processo nico; liga, efetivamente os ingredientes e o modo de fazer da receita, assumida por ele mesmo no ltimo verso. Sua receita visa mostrar o que precisa existir e o que fazer com o que existe para se formar um conto (que deveria ser de fada, mas que se transformou num engodo conto do vigrio).

    Assim, no se pode considerar correta a afirmao de que o texto apresenta substantivos enumerados de forma descritiva para a composio de uma cena familiar, porque a eles se ligam oraes adjetivas restritivas, fundamentais para a caracterizao destes; os verbos ali presentes so de ao e caracterizam sequncia temporal (caracterstica da narrao) e no concomitncia (caracterstica da descrio).

    Tambm no se pode dizer que o texto objetiva generalizar a relao entre homem e mulher, como se todas as relaes assim fossem. Ora, o texto toma uma realidade concreta, plausvel, possvel. As expresses ingredientes, receita e conto so marcas que permitem a reflexo sobre uma das realidades: o processo de degradao familiar, a violncia domstica associada ao alcoolismo, submisso, ao medo. A realidade narrada tambm no fala da indiferena no relacionamento amoroso, porque esta anula a reao; h apatia, afastamento.

    Desse modo, apenas o que se afirma na assero III est correto.

    02 Leia: Receitas para sua vida

    Tenha uma vida sedentria Sobrecarregue-se de responsabilidades More em locais poludos Fume bastante Ingira bastante gordura e acar refinado.

    (Mrcio Bontempo - texto adaptado)

    Comparando os textos Ingredientes e Receitas para sua vida, podemos afirmar que eles tm as seguintes caractersticas comuns:

    a) ironia, humor, instrues a serem seguidas. b) questes implcitas sobre o comportamento humano, ironia,

    processo de enumerao . c) ironia, linguagem informal, texto escrito em terceira pessoa,

    apresentao de dados e instrues a serem seguidas. d) linguagem formal, ironia, estrutura predominantemente

    dissertativa com alguns trechos descritivos.

    RESOLUO Resposta: B

    Os textos Ingredientes e Receitas apresentam algumas caractersticas comuns. Eles se caracterizam principalmente pela estrutura enumerativa. Os textos so criados como se fossem uma listagem, uma sequncia livre de exemplos. Tm relao de complementaridade, pois os elementos podem se juntar formando uma idia maior.

    Outra caracterstica comum a presena da ironia nos dois textos. Ironia um recurso da linguagem que, principalmente, sugere o contrrio do que se afirma. No texto Ingredientes, a ironia consiste na relao entre o ttulo, que d a ideia de uma receita, orientaes (ingredientes) a serem seguidas, e o corpo do texto. O texto aborda um relacionamento problemtico entre homem e mulher, o qual no serve como exemplo, modelo a ser seguido. J em Receitas para sua vida, a ironia reside no fato de o que vem enumerado justamente o contrrio do que devemos fazer em nossas vidas.

    Os dois textos, embora no tenham uma estrutura predominantemente dissertativa, abordam questes relativas ao comportamento humano, as quais podem levar o leitor a uma reflexo. Essa abordagem no feita explicitamente, mas de modo implcito.

    No se pode afirmar, em nenhum dos dois textos, que a linguagem seja informal, pois no h nenhuma marca que caracterize essa informalidade.

  • Pgina 4

    03 No texto, fica clara a submisso da mulher ao homem, que a oprime. Em qual dos textos abaixo, no h a ideia de homem opressor e mulher submissa?

    a) Dia mpar tem chocolate Dia par eu vivo de brisa Dia til ele me bate Dia santo ele me alisa

    b) Quando vem a madrugada Ele some Ele quem quer Ele o homem Eu sou apenas Uma mulher

    c) Sou bandida Sou solta na vida E sob medida Pros carinhos seus Meu amigo Se ajeite comigo E d graas a Deus

    d) Ele vai voltar tarde Cheirando a cerveja Se atirar de sapato Na cama vazia E dormir na hora Murmurando Dora E voc Maria

    RESOLUO Resposta: C

    Apenas na alternativa C no h a ideia de que a mulher oprimida e submissa. A mulher livre (Sou bandida/Sou solta na vida) e prope ao homem que fique com ela, pois eles se merecem (meu amigo, se ajeite comigo e d graas a Deus).

    Em A, est explcita a ideia de que a mulher est merc da vontade e do humor do homem (Dia til ele me bate / Dia santo ele me alisa).

    Em B, o verso Eu sou apenas uma mulher mostra a posio de inferioridade do sexo feminino. O advrbio apenas, que equivale a simplesmente, refora essa ideia.

    Em D, est evidente que a mulher convive com um homem que no lhe d nenhuma ateno e que mantm uma relao fora do casamento.

    05 Assinale a alternativa em que a linguagem, mesmo potica, pode no caracterizar conotao.

    a) No tinha havido pssaros, nem flores o ano inteiro. Nem guerras, nem aulas, nem missas, nem viagens E nem barca e nem marinheiro.

    b) ... dezenas de plpebras sobre plpebras tentando fazer das minhas trevas alguma coisa a mais que lgrimas.

    c) Quem faz um poema abre uma janela (...) para que possas, enfim, profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado.

    d) A mui do Lampio quase morre de uma dor porque no fez um vestido da fumaa do vapor.

    RESOLUO Resposta: A

    A linguagem potica, caracterstica fundamental da Literatura, vem a ser a expresso do belo pela palavra; esta se torna o suporte material na construo de uma esttica.

    O belo, a linguagem esttica, pode ser construdo no apenas com linguagem figurada a partir da conotao, marcada pelas figuras de palavra ou de pensamento, carregando as palavras de valores e associaes de ordem afetiva e subjetiva; pode-se constituir tambm uma linguagem potica valendo-se dos recursos gramaticais por meio das figuras de construo.

    Na alternativa em questo, a construo esttica acontece pela repetio constante do conectivo nem; assim, a linguagem potica, mas as palavras continuam a fazer parte do campo semntico de significado real a elas podem no se aplicar associaes subjetivas: houve uma situao em que todos aqueles elementos realmente no existiram uma grande seca, uma grande destruio, por exemplo. Por outro lado, se se considerar um contexto, os elementos podem existir, mas no fazerem sentido a algum por algum motivo; ento ele se tornaria alegrico.

    Dessa forma, pela possibilidade de duas leituras, a alternativa A a nica que responde ao enunciado.

    06 Assinale a alternativa que apresenta a correta relao entre a frase destacada e sua classificao quanto ao tipo de discurso.

    a) Foi nesse local que Afonso me confessou ter sentido talvez a maior, a mais pura das sensaes. (discurso indireto livre)

    b) Movendo lentamente sua cadeira, meu pai lhe dava um cigarro de palha, e perguntava: Ento, Quinca, como vo as coisas? (discurso indireto livre)

    c) Isaura abriu os olhos assustada. A irm tinha sado. Aquela ingrata! Aonde teria ido? No era a primeira vez que isso acontecia. (discurso indireto)

    d) Surgira o repentino, exato e grande amor da vida dele. Ela sorria... linda! A moa veio em sua direo. Voc aquela com quem desejo viver . O rapaz disse isso e enrubesceu. (discurso direto)

    possvel afirmar que se trata de um texto narrativo pouco extenso que contm unidade dramtica. Percebe-se a presena de sequncia temporal, narrador e personagens.

    Uma das caractersticas de alguns contos a possibilidade de o leitor refletir sobre o comportamento humano.

    A palavra conto tambm pode ser aceita, no contexto, no sentido de engano, decepo, iluso. As expresses conto da carochinha e caiu no conto do vigrio so usadas quando algum enganado ou iludido.

    04 Com relao ltima frase do poema Ingredientes: E o conto, no correto afirmar:

    a) trata-se de um texto narrativo pouco extenso que contm unidade dramtica.

    b) no se refere a expresso estrutura textual, mas possibilidade de reflexo sobre o comportamento humano.

    c) trata-se de um histria que no poderia fazer parte do mundo real, pois quem conta um conto aumenta um ponto.

    d) o autor utilizou a palavra conto no sentido de mentira, iluso, como se a mulher tivesse cado no conto do vigrio, quando se casou acreditando que seria feliz.

    RESOLUO Resposta: C

    No se pode afirmar que a histria apresentada no poema no poderia fazer parte do mundo real, pois o fato narrado inspirado em situaes reais. Muitas mulheres so agredidas por seus companheiros.

    AdministradorCaixa de textoconto1. Histria fictcia.2. Embuste; mentira, peta; treta. (Mais usado no plural.)AdministradorSublinhadoAdministradorSublinhado
  • Pgina 5

    07 Em todas as alternativas, h uma palavra cujo acento grfico foi omitido. Assinale aquela em que o emprego do acento grfico ou a omisso dele nessa palavra pode alterar o sentido da frase.

    a) Aquela secretaria exemplo de organizao. Todos os documentos a ela enviados so encaminhados no prazo determinado.

    b) Se o orador fosse mais seguro, seu discurso teria fluido com mais clareza e no teria sido to cansativo.

    c) No sei se seria valido investir tanto dinheiro naquele projeto.

    d) O sabia sabia que os filhotes ficariam doentes.

    RESOLUO Resposta: A

    A palavra secretaria (se-cre-ta-ri-a), departamento onde se faz o expediente de uma empresa, paroxtona terminada em a e no recebe acento grfico. J a palavra secretria (se-cre-t-ria), mulher que exerce o secretariado, paroxtona terminada em ditongo crescente e, por esse motivo, deve ser acentuada. O emprego ou no do acento grfico, neste caso, altera o sentido da frase.

    Fludo, particpio do verbo fluir, recebe acento grfico no hiato i. J o substantivo fluido, nome genrico de qualquer lquido ou gs, no acentuado, pois o ditongo ui no recebe acento. Na alternativa B, fludo verbo e recebe acento grfico.

    Em C, a palavra vlido adjetivo e, por ser uma proparoxtona, deve ser acentuada. J valido, particpio do verbo valer, no recebe acento grfico.

    RESOLUO Resposta: D

    O discurso direto a forma de expresso em que o personagem apresenta suas prprias palavras. Esse tipo de discurso marcado, geralmente, pela presena de verbos dicendi, que podem introduzi-lo, ou nele se inserir. A fala do personagem, nesse tipo de discurso, pode aparecer introduzida por um travesso ou marcada por aspas. o que ocorre nas frases das alternativas B e D.

    Em B, a frase destacada revela o personagem (meu pai) falando por ele mesmo. A fala, a, antecedida pelo verbo dicendi perguntar ( perguntava) e marcada pelas aspas. Da mesma forma, a frase da alternativa D representa a fala do personagem o rapaz . H a presena do verbo dicendi dizer (disse). A fala vem, tambm, marcada pelas aspas. , portanto, exemplo de discurso direto.

    O discurso indireto caracteriza-se pela reproduo da fala do personagem pelo narrador. O verbo dicendi aparece tambm nesse tipo de discurso, porm as falas das personagens aparecem numa orao subordinada substantiva geralmente desenvolvida.

    Na alternativa A, a frase destacada exemplo de discurso indireto. Nela falta a conjuno integrante que, normalmente, introduz o discurso indireto. Nessa frase, a integrante falta porque a subordinada assume a forma reduzida: Foi nesse local que Afonso me confessou ter sentido talvez a maior, a mais pura das sensaes.

    O discurso indireto livre o processo de reproduo das falas resultante da conciliao dos discursos direto e indireto. Em vez de apresentar a personagem em sua voz prpria ( discurso direto), ou de informar objetivamente o leitor, por meio do narrador, sobre o que o personagem teria dito (discurso indireto), aproxima narrador e personagem, dando-nos a impresso de que passam a falar em unssono. No plano formal, esse tipo de discurso aparece liberado de qualquer relao subordinativa embora mantenham as transposies caractersticas do discurso indireto.

    Na alternativa C, sem anncio prvio, a prpria voz do personagem aparece permeando a fala do narrador como se pudssemos ouvir o que ela est pensando ou o fluxo de sua linguagem interior: Isaura abriu os olhos assustada. A irm tinha sado.(narrador). Aquela ingrata! Aonde teria ido? (personagem).

    Esse um exemplo, portanto, de discurso indireto livre.

    08 Recoloque os termos retirados do poema abaixo, observando, pelo significado que assumem no contexto em que se inserem, a correta e respectiva grafia.

    ........... imagens delirantes Masa podia no gostar ............ o poema (Manuel Bandeira)

    a) Cacei, cacei b) Caei, cassei c) Cassei, cacei d) Cacei, cassei

    RESOLUO Resposta: D

    O primeiro verso da estrofe acima se vale do verbo caar na acepo de buscar, procurar.

    O terceiro verso emprega o verbo cassar (palavra homnima de caar), que significa tornar nulo ou sem efeito direitos, licenas, autorizaes polticas ou de cidado.

    No contexto, tudo se passa no mbito da cabea do poeta: ele imagina, escreve (?) o poema; mas, subitamente, vem-lhe a apreenso: Masa podia no gostar. esse o fato que o faz conden-lo.

    O termo caei no existe. A cedilha usada exatamente para transformar o fonema /k/ - letra c em /s/.

    Sabi uma palavra oxtona terminada em a e acentuada por esse motivo. J sabia (pretrito imperfeito do indicativo do verbo saber) no recebe acento grfico, pois as palavras paroxtonas terminadas em a no so acentuadas.

    Independentemente do motivo da acentuao, a nica situao em que o emprego ou a omisso do acento grfico altera o sentido da frase acontece em A: secretria/secretaria.

    09 - A pontuao dos trechos abaixo selecionados est conforme se apresenta no texto original. Por se tratarem de poemas, h liberdade de desvio da norma padro. Assinale a alternativa em que a colocao do sinal de pontuao adequado marcar a organizao dos termos da orao e no apenas a entonao.

    a) Vou-me embora pra Pasrgada b) Musa ensina-me o canto/ Venervel e antigo c) Mas o que eu vejo do outro lado duro de acreditar d) Que culpa tive eu que D. Sebastio fosse combater os

    infiis/ no norte da frica (...)

    RESOLUO Resposta: B

    Em B, a colocao da vrgula aps o termo Musa separa sintaticamente o vocativo (termo acessrio) dos termos essenciais sujeito e predicado, conforme estabelece a norma padro; por isso ela marca a organizao sinttica do verso.

    Todos os demais sinais de pontuao possveis de serem usados nos versos marcariam, apenas, a entonao, estabelecendo a classificao das frases entre afirmativas, exclamativas e interrogativas. Em A, C e, ainda B, pode-se usar, ao final dos versos, o ponto final ou o de exclamao, de forma a se obter uma frase declarativa ou exclamativa, respectivamente. A alternativa D, toda ela, forma, apenas uma frase interrogativa: Que culpa... frica?.

    AdministradorSublinhadoAdministradorSublinhadoAdministradorCaixa de textoVerbos "dicendi" so aqueles que empregamos para introduzir a fala de pessoas ou personagens: "O candidato afirmou: Faremos promessas e as cumpriremos!". O verbo "afirmar" um verbo "dicendi". Outros exemplos: dizer, falar, gritar, declarar, ordenar, perguntar, exclamar, pedir, concordar etc.AdministradorSublinhadoAdministradorSublinhado
  • Pgina 6

    10 Assinale a alternativa em que a concordncia verbal est incorreta.

    a) Mais de uma garota se abraou antes do resultado do concurso.

    b) Mais de quinhentas pessoas participaram da manifestao. c) Mais de uma criana se agrediram no ptio do colgio. d) Mais de um candidato pediu reviso da prova. RESOLUO Resposta: A

    A expresso mais de um exige o plural quando o verbo exprime reciprocidade de ao: a garota abraou/a garota foi abraada. Ento mais de uma garota se abraaram antes do resultado do concurso.

    Em C, as crianas agrediram e foram agredidas, portanto o emprego do verbo no plural est correto.

    Em B, o verbo participaram concorda com o substantivo pessoas; e, em D, o verbo pediu concorda com o substantivo candidato. Em ambos os casos, a concordncia est correta.

    12 Leia o texto a seguir: Rosa acaba de receber a visita da prima Ana, que a convidoupara irem a casa de seus avs. Elas iriam a p, uma vez que acasa fica a poucos metros dali.

    Entre as ocorrncias destacadas, deve(m) receber o acentoindicativo da crase

    a) apenas uma. b) apenas duas. c) apenas trs. d) apenas quatro.

    RESOLUO Resposta: A

    Crase palavra de origem grega e significa mistura, fuso. Nos estudos de lngua portuguesa, o nome que se d fuso de duas vogais idnticas. Tem particular importncia a crase da preposio a com o artigo feminino a(s), com o pronome demonstrativo a(s), com o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo e com o a do relativo a qual (as quais). A fuso das vogais idnticas assinalada na escrita por um acento grave.

    Nas ocorrncias do a no texto da questo, apenas o a da passagem a casa de seus avs deve receber o acento grave, indicativo da crase, uma vez que o verbo ir exige a preposio a, que se funde com a (artigo definido) antes do substantivo casa. Segundo a regra, se o substantivo casa vier acompanhado de um elemento modificador, especificador, o a deve receber o acento indicativo de crase.

    Na ocorrncia receber a visita, o verbo receber transitivo direto, no exigindo preposio.

    Em [..] que a convidou, o a pronome oblquo tono que substitui Rosa.

    No se usa o acento indicativo da crase em Elas iriam a p, uma vez que no ocorre crase antes de substantivo masculino. Da mesma forma, em a poucos metros dali, no ocorre crase diante da palavra masculina e nem diante de alguns pronomes (no caso poucos).

    13 Indique a alternativa em que o verbo no est na vozpassiva.

    a) No se celebram mais as datas cvicas nesta cidade. b) O tesoureiro desonesto foi atormentado pelo remorso. c) Aquela senhora levou um tombo na calada de minha casa. d) As pessoas egostas foram criticadas pelos membros do grupo.

    RESOLUO Resposta: C

    Em Aquela senhora levou um tombo, temos um verbo no sentido passivo, mas a voz no passiva.

    Nas demais alternativas, os verbos esto na voz passiva. Em A, o verbo est na terceira pessoa (celebram) e concorda

    com o sujeito (datas cvicas): As datas cvicas no so mais celebradas nesta cidade.

    Em B, h um sujeito paciente (o tesoureiro) e um agente da passiva (pelo remorso): O remorso atormentou o tesoureiro desonesto.

    Em D, tambm h um sujeito paciente (as pessoas egostas) e um agente da passiva (pelos membros do grupo).

    11 A preposio destacada estabelece relao de causa entre o termo regente e o termo regido em qual das alternativas abaixo?

    a) A Histria eterniza nomes que encontraram a morte por sonhos e ideais valorosos.

    b) Vivia ali, casinha espremida em final da rua sem sada: por onde podia sua vida fugir?

    c) Apesar dos anos de trabalho, a diligncia para o esclarecimento da menor dvida a marca daquela professora.

    d) bom quando, fraternalmente, homens conseguem encontrar fundamentos equivalentes a Amor e Caridade nas diferentes fs que professam.

    RESOLUO Resposta: A

    A questo trata da chamada regncia nominal a relao existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advrbio) e os termos regidos por esse nome, sempre intermediada por uma preposio. Se estabelecem relaes, estabelecem sentidos.

    Assim, em A, entre o termo morte e os termos sonhos e ideais valorosos temos a mediao da preposio por, que estabelece entre eles relao de causa: a morte surge por causa da crena em sonhos e ideais valorosos.

    Em B, a preposio em estabelece relao de lugar: casinha espremida em final de rua. Em C, a preposio para estabelece relao de finalidade entre os termos diligncia e esclarecimento da menor dvida. Em D, a preposio a estabelece relao de igualdade entre equivalente, Amor e Caridade.

  • Pgina 7

    15 Leia o texto: Cidadezinha cheia de graa To pequenina que at causa d! Com seus burricos a pastar na praa Sua igrejinha de uma torre s.

    Em relao aos substantivos que aparecem no texto, assinale aalternativa com a afirmao correta.

    a) Aparecem no texto quatro substantivos flexionados no graudiminutivo: cidadezinha, pequenina, burricos, igrejinha.

    b) O substantivo burricos est flexionado no grau diminutivo, naforma sinttica.

    c) No terceiro verso, aparecem trs substantivos: burricos,pastar, praa.

    d) A palavra d um substantivo feminino.

    RESOLUO Resposta: B

    Substantivo a palavra com que designamos ou nomeamos os seres em geral.

    Na alternativa A, a palavra pequenina aparece classificada incorretamente como substantivo flexionado no grau diminutivo. Essa palavra , na verdade, um adjetivo que caracteriza o substantivo cidadezinha.

    Em C, a palavra pastar no pode ser classificada como substantivo, uma vez que exprime uma ao, um acontecimento representado no tempo, devendo, ento, ser classificada como verbo.

    A palavra d aparece na alternativa D como sendo do gnero feminino, no entanto esse substantivo masculino.

    Em B, o substantivo burricos est flexionado no grau diminutivo, na forma sinttica, ou seja, a flexo do grau diminutivo se d com o acrscimo de um sufixo (ico) palavra no seu grau normal: burro.

    16 Observe: No digo que ficou com orgulho dos meninos, porque o nosso Adriano no era propriamente menino.

    Considerando o perodo acima, no se pode afirmar que

    a) meninos um substantivo. b) propriamente um advrbio. c) nosso um pronome adjetivo. d) com orgulho uma locuo adverbial.

    RESOLUO Resposta: D

    Palavras ou expresses de outra classe gramatical podem servir para caracterizar o substantivo, ficando a ele subordinadas na frase. Com orgulho uma locuo adjetiva, pois tem o valor de um adjetivo: orgulhoso. No se pode afirmar que uma locuo adverbial, pois no indica circunstncia.

    Meninos um substantivo, pois no caracteriza outro substantivo.

    Propriamente um advrbio, pois modifica o adjetivo menino, por isso no possvel afirmar que um caso de palavra denotativa, pois no denota incluso, excluso, designao, realce, retificao ou situao. Se Adriano no era propriamente um menino, ele no era um menino. Est claro, no contexto, que propriamente altera o sentido de menino.

    Nosso pronome adjetivo porque todo pronome que acompanha um substantivo assim denominado.

    17 Assinale a alternativa em que o termo destacado classifica-se como pronome relativo e, por isso, introduz orao subordinada adjetiva.

    a) Que no me pedes um dilogo de amor, claro... b) No aceitava, por mais que tentasse, o modo indiferente

    como se despedira. c) ... e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas

    riscando o cu como um cometa. d) Por isso essencial que a cincia seja completada por uma

    tica, e por uma espiritualidade que funde essa tica.

    RESOLUO Resposta: B

    Segundo os gramticos Sacconi e Pasquale (bibliografia sugerida), como pronome relativo que exprime noo de modo. Para tanto, como ter por antecedente as palavras modo, maneira ou forma e equivaler a pelo qual (e variaes); sua funo sinttica tambm ser a de adjunto adverbial do verbo da orao a que pertence.

    Isso o que acontece em No aceitava (...) o modo indiferente como (= pelo qual) se despedira.

    Em A, que conjuno integrante e introduz orao subordinada substantiva subjetiva: Isso claro. Em C, como conjuno comparativa e introduz orao subordinada adverbial comparativa: ... riscando o cu como um cometa [risca]. Em D, que tambm conjuno integrante que introduz orao substantiva subjetiva: Isso essencial.

    14 Assinale a alternativa em que todos os verbos esto conjugados corretamente na segunda pessoa do singular do modo imperativo.

    a) No ande nos bares Esquea os amigos No pare nas praas No corra perigo

    b) No andes nos bares Esquece os amigos No pares nas praas No corras perigo

    c) No ande nos bares Esquece os amigos No para nas praas No corras perigo

    d) No andas nos bares Esquea os amigos No pares nas praas No corre perigo

    RESOLUO Resposta: B

    A segunda pessoa do singular do imperativo retirada diretamente do presente do indicativo, suprimindo-se o s final. Tu esqueces = esquece tu.

    No imperativo negativo, todas as pessoas so idnticas s pessoas correspondentes do presente do subjuntivo: que tu andes = no andes, que tu pares = no pares, que tu corras = no corras.

    AdministradorCaixa de textoA formao do grau do substantivo feito de duas formas: Analtico AnalticoAUMENTATIVO < DIMINUTIVO < Sinttico SintticoAdministradorCaixa de textoAnaltico feito com o auxlio de palavras que do idia de ampliao de tamanho. Exemplo:Buraco enorme plancie imensaSinttico feito como o auxlio de sufixos.Exemplo:Buraco fogaru
  • Pgina 8

    18 Em qual das frases abaixo a palavra ainda no exprime a mesma idia que em: No vero passado, eu ainda morava em So Paulo.?

    a) Quando o conheci, ele ainda era solteiro. b) Em 1990, Marcos ainda estudava naquela escola. c) Conheci as praias, os bairros e, ainda, as escolas da bela

    cidade. d) Na poca em que compramos a geladeira, ns ainda

    ramos um casal feliz.

    RESOLUO Resposta: C

    Na frase No vero passado, eu ainda morava em So Paulo, a palavra ainda tem a funo de advrbio, ou seja, modifica a forma verbal morava, exprimindo circunstncia de tempo: at ento, at naquele tempo, at aquele momento.

    Da mesma forma, nas frases alternativas A, B e D, a palavra ainda exprime essa ideia:

    (A) Quando o conheci, ele ainda (at ento, at aquele momento) era solteiro.

    (B) Em 1990, Marcos ainda (at ento, at aquele momento) estudava naquela escola.

    (D) Na poca em que compramos a geladeira, ns ainda (at ento, at aquele momento) ramos um casal feliz.

    Em C, a palavra ainda tem o sentido de tambm: Conheci as praias, os bairros e ainda (tambm) as escolas da bela cidade.

    20 Leia: Ela fez tudo o que podia para salvar o casamento, mas

    nada fez com que ele assumisse as responsabilidades de um pai de famlia.

    Se iniciarmos o perodo por Nada fez com que ele assumisse as responsabilidades de um pai de famlia, mantendo a mesma relao lgica expressa no texto acima, no deveremos continuar com

    a) apesar de ela ter feito tudo o que podia para salvar o casamento.

    b) uma vez que ela fez tudo o que podia para salvar o casamento.

    c) ainda que ela fizesse tudo o que podia para salvar o casamento.

    d) mesmo ela tendo feito tudo o que podia para salvar o casamento.

    RESOLUO Resposta: B

    Se iniciarmos o perodo com a orao Nada fez com que ele assumisse as responsabilidades de um pai de famlia, teremos que acrescentar uma conjuno subordinativa concessiva a essa orao principal para mantermos a mesma relao lgica expressa no texto que apresentado no enunciado da questo. A nica alternativa em que essa relao de concesso no estabelecida a D, pois est clara a ideia de causa estabelecida pela locuo conjuntiva uma vez que.

    19 Leia: A candidatura daquele homem foi possvel porque se podia aceit-la e justific-la sem ver seus resultados. Na reescrita da frase acima, a alternativa que apresenta o uso incorreto da forma verbal destacada : a) Existiram razes para que a candidatura daquele homem

    fosse possvel: ela podia ser aceita e justificada sem que seus resultados fossem vistos.

    b) Ocorreu razes que tornaram possvel a candidatura daquele homem: ela podia ser aceita e justificada sem que seus resultados fossem vistos.

    c) Houve razes que tornaram a candidatura possvel: ela podia ser aceita e justificada sem que seus resultados fossem vistos.

    d) Podia-se aceitar e justificar a candidatura daquele homem sem ver seus resultados, por isso ela foi possvel.

    RESOLUO Resposta: B

    Segundo a regra bsica da gramtica que determina o mecanismo de concordncia verbal, o verbo concorda com o sujeito: sujeito no singular, verbo no singular; sujeito no plural, verbo no plural.

    Na alternativa B, Ocorreu razes [...] , o verbo ocorrer est indevidamente flexionado, uma vez que deveria concordar com o sujeito razes: Ocorreram razes.

    21 Assinale a alternativa em que no h uma orao coordenada sindtica aditiva.

    a) Ns possumos as grandes riquezas naturais do mundo, e no fazemos parte do grupo de pases mais desenvolvidos do mundo.

    b) Ele chamou os amigos para a festa, preparou tudo e ainda pagou todas as despesas sozinho.

    c) Lusa trabalha durante o dia, cuida da casa e ainda se incumbe da educao dos filhos.

    d) Cludia Raia no s atua, mas tambm dana muito bem.

    RESOLUO Resposta: A

    A conjuno e pode ter valor adversativo, iniciando, assim, oraes coordenadas sindticas adversativas. o que se observa em A: Ns possumos as grandes riquezas do mundo, e (mas, porm) no fazemos parte do grupo de pases mais desenvolvidos do mundo.

    Em B e em C, a conjuno e exprime adio, seqncia de fatos e aes.

    Tambm aditiva a locuo conjuntiva mas tambm (depois de no s). o que se observa em D: Cludia Raia no s atua, mas tambm dana muito bem.

    22 - Qual da oraes destacadas classifica-se como orao subordinada adverbial?

    a) Transporta-me de vez (...)/ deliciosa paz dos Olmpicos-Lares/ Onde os deuses pagos vivem eternamente.

    b) No sabia, por exemplo/ Que a casa de um homem um templo/ Um templo sem religio.

    c) rvores aqui vi to florescentes,/ Que faziam perptua a primavera.

    d) Esta cova em que ests, (...)/ a conta menor/ Que tiraste em vida.

    AdministradorTextoB
  • Pgina 9

    23 Observe: Carlos e Sandro, meus amigos, sofreram um acidente.

    Assinale a alternativa que apresenta a afirmao incorreta em relao frase acima.

    a) Dependendo do contexto em que essa frase for empregada, o termo em destaque pode ter duas funes sintticas diferentes: vocativo ou aposto.

    b) Se eliminarmos a segunda vrgula, o termo Carlos e Sandro deixar de ser sujeito e passar a vocativo.

    c) Se eliminarmos a segunda vrgula, o termo meus amigos deixar de ser vocativo (ou aposto) e passar a sujeito.

    d) Independente do contexto em que essa frase for empregada, o termo destacado s pode ter a funo sinttica de vocativo.

    RESOLUO Resposta: D

    Aposto o termo que esclarece, explica, desenvolve ou resume outro.

    Vocativo o termo que, na orao, serve para evidenciar o ser a quem nos dirigimos, chamando-o, nomeando-o, invocando-o.

    Na frase Carlos e Sandro , meus amigos, sofreram um acidente, a classificao do termo em destaque depender do contexto em que ela for empregada. A expresso poder designar as pessoas com quem o emissor est falando. Ele est se dirigindo a seus amigos, informando-os de que Carlos e Sandro sofreram um acidente. Nessa situao, o termo tem a funo sinttica de vocativo.

    Se o emissor utilizar a expresso meus amigos para esclarecer ou explicar quem so Carlos e Sandro, esse termo exercer a funo de aposto.

    Dessa forma, dependendo do contexto, a expresso em destaque pode exercer a funo de vocativo ou aposto.

    Se a segunda vrgula da frase fosse eliminada, duas alteraes ocorreriam: o termo meus amigos deixaria de ser vocativo (ou aposto) e passaria a sujeito, e o termo Carlos e Sandro deixaria de ser sujeito e passaria a vocativo.

    24 Uma pea publicitria, veiculada em revistas na poca da Copa do Mundo de 2002, tinha como foco central a 'Camisa 10' da Seleo Brasileira de Futebol (presente em fotografia), e a ela se relacionava o seguinte texto:

    "Usada, rasgada, Suada, amassada.

    Ganhando ou perdendo, Amada."

    No que se refere aos termos nele presentes, correto afirmar que

    a) o texto no possui sujeito, porque os termos referem-se a uma fotografia.

    b) amada possui a mesma funo sinttica de usada, rasgada, suada, amassada; qual seja: adjunto adnominal.

    c) o texto compe-se de frases nominais, por isso no se pode classificar sintaticamente nenhum de seus termos.

    d) amada o ncleo do predicado nominal da orao "[A Camisa 10 da Seleo ] amada." - orao principal das oraes reduzidas ganhando ou perdendo.

    RESOLUO Resposta: D A Camisa 10 da Seleo parte da pea publicitria na forma de fotografia, conforme se disse. Entretanto, sobre ela que se fala no texto. Para o efeito que se espera, como pea publicitria, mant-la como sujeito oculto ou elptico alcana maior impacto. Esse tipo de sujeito identificado pelas desinncias dos termos que a ele se referem (no caso, desinncia do do particpio passado; no texto, esse particpio classifica-se morfologicamente como adjetivo, por isso a concordncia do termo amada com camisa) A presena dos gerndios ganhando ou perdendo (oraes subordinadas adverbiais reduzidas de tempo ou de condio - Quando/Se ganha ou quando/se perde), seguidos de vrgula, transformam sintaticamente o adjetivo amada em predicativo do sujeito, numa orao em que sujeito e verbo ficam subentendidos exatamente pela presena dessa vrgula, chamada de vicria, e que a orao principal do perodo. As formas usada, rasgada, suada, amassada compem uma frase nominal: [camisa] usada, [camisa] rasgada, [camisa] suada, [camisa] amassada; por isso esses adjetivos no podem ser classificados como adjuntos adnominais.

    RESOLUO Resposta: C

    A orao Que faziam perptua a primavera orao subordinada adverbial consecutiva da orao [rvores estavam/eram] to florescentes, pertencente ao predicado verbo-nominal rvores aqui vi to florescentes.

    Em A, Onde os deuses pagos vivem eternamente orao subordinada adjetiva; em B, Que a casa de um homem um templo... orao subordinada substantiva objetiva direta; em D, ... que tiraste em vida tambm orao subordinada adjetiva.

    25 Observe: A professora me assustou quando, em conversa informal, negou a crena em Deus.

    Em qual das frases abaixo o termo destacado exerce funo sinttica idntica a em Deus?

    a) O inimigo resistiu ao ataque do grupo. b) O gosto s boas leituras rendeu-me o prmio. c) Aos pais amam os filhos independente de qualquer situao. d) Ele deu dinheiro aos pobres sem pensar em receber

    recompensas.

    AdministradorSublinhadoAdministradorCaixa de textoDilma critica tarifao e Acio, inflao.No ttulo publicado, a vrgula que ocorre depois de Acio chamada por alguns de vrgula vicria, j que ela empregada para evitar a repetio de um termo j utilizado (Acio, inflao equivale a Acio critica inflao).
  • Pgina 10

    AS QUESTES DE 26 A 50 REFEREM-SE LNGUA INGLESA

    Read the extract and answer questions 26, 27 and 28.

    1

    5

    Dolphins have become a popular attraction at zoos in recent years. They are more interesting than lions and tigers because they are livelier and perform tricks, like circus animals. But although they are more willing to cooperate with the trainer than other mammals in captivity, they get bored if they are asked to do the same trick twice. This is one reason for believing that they are very intelligent. GLOSSARY: captivity = cativeiro

    26 According to the extract, we conclude that dolphins a) are the most popular attraction at zoos. b) can play tricks better than circus animals. c) get bored when they have to repeat the same trick. d) are very intelligent because they perform tricks with the

    trainer.

    RESOLUO Resposta : C A alternativa C a nica que pode ser inferida do trecho. As linhas 06 e 07 justificam a resposta correta.

    27 In They are more interesting than lions and tigers ..., (lines 2 and 3), it means that

    a) dolphins, lions and tigers are equal in some way. b) tigers and lions are less interesting than dolphins. c) there are no circus animals so interesting as dolphins. d) dolphins compared with lions and tigers are less interesting.

    RESOLUO Resposta: B A orao compara os golfinhos com lees e tigres. Se os golfinhos so mais interessantes que os lees e tigres (more interesting), pode-se dizer que os tigres e lees so menos interessantes que os golfinhos.(less interesting)

    28 The opposite of willing, (line 4), is a) alive. b) active. c) lively. d) reluctant.

    RESOLUO Resposta: D Willing significa disposto, voluntrio. A alternativa D a nica que expressa o sentido oposto.

    RESOLUO Resposta: B

    Na frase A professora me assustou quando, em conversa informal, negou a crena em Deus, o termo destacado tem a funo de complemento nominal, ou seja, completa o sentido do nome crena. No caso, o substantivo de valor relativo crena reclama complemento e tem radical idntico ao do verbo que lhe corresponde na famlia de palavras: crer.

    A mesma funo sinttica tem s boas leituras, destacada na alternativa B. Esse termo completa o sentido do nome gosto, que um substantivo que reclama complemento e tem radical idntico ao do verbo correspondente: gostar.

    Em A e D, os termos destacados ao ataque e aos pobres exercem a funo sinttica de objeto indireto. O objeto indireto o complemento que se liga indiretamente ao verbo, isto , por meio de uma preposio. Ao ataque completa o sentido da forma verbal resistiu e aos pobres, o sentido da forma verbal deu.

    Na alternativa C, o termo Aos pais um objeto direto preposicionado. O objeto direto o complemento que se liga diretamente ao verbo. Ele pode estar preposicionado quando se quer evitar ambigidade ou duplo sentido, principalmente se os termos da orao se apresentam em ordem inversa.

  • Pgina 11

    Read the text and answer questions 29, 30, 31 and 32.

    A Passion For English

    1

    5

    10

    15

    20

    Marit grew up in the Netherlands. She is bilingual because her mother is German and her father is Dutch. In high school, Marit studied English, but it was difficult for her. She didnt like her English classes. They didnt practice conversation. Marit wanted to learn to speak English so she could learn about people from different cultures. Marit decided to study in an English-speaking country. She went to school in London when she was 17 years old. Marit was self-disciplined. She made new friends from other countries. They spoke English together. Soon she became comfortable speaking English. English sounded beautiful to her. When she was 19 years old, Marit made a plan. She decided to study at a college in the United States. At first, the classes were very hard for her. Marit graduaded 4 years later. She was very proud. She was fluent in English! The college gave her a job as an English teacher, and then she married her American boyfriend a year later. Today, Marit tells her English students, Hard work and passion pay off!

    29 According to the first paragraph, a) Marit wanted to learn a third language. b) Marits parents have the same nationality. c) Marit learned how to speak a good English in high school. d) Marit had to learn English because it was her mothers

    language.

    RESOLUO Resposta: A

    A alternativa A a nica que pode ser inferida do texto. As linhas 5, 6 e 7 justificam o desejo de Marit de aprender uma terceira lngua ingls, uma vez que ela j tem o alemo e o holands por herana de famlia.

    30 When the author says that Marit was self-disciplined, (line 10), we can infer that she

    a) studied English hard without anyone else forcing her to do it. b) protected herself against her friends who were attacking her. c) behaved confidently because she felt sure of her abilities or

    value. d) learned English without being taught by a teacher at high

    school.

    RESOLUO Resposta: A Marit foi auto-disciplinada quando se props a estudar uma nova lngua. Self-discipline a habilidade de organizar-se para fazer algo sem que haja uma outra pessoa cobrando o seu trabalho.

    31 When Marit said that she was very proud, ( line 17), we can conclude that she

    a) was satisfied with her friends. b) didnt need anyone to help her. c) had a good relationship with her teachers. d) was very pleased about what she had done.

    RESOLUO Resposta: D A alternativa D a nica coerente com o texto.

    32 When Marit says that hard work and passion pay off!, (line 21), she means that

    a) English is very difficult to learn. b) studying in a foreign country cost her a lot of money. c) learning English was a great achievement and worth all her

    effort and dedication. d) her American boyfriend helped her during the language

    learning process.

    RESOLUO Resposta : C

    A alternativa C a nica coerente com a idia do texto.

    Read the extract and answer questions 33, 34, 35 and 36.

    What makes a good school?

    1

    5

    What makes a good school? There are no stock answers, but there are some universal truths. A good school is a community of parents, teachers and students. A good school, like a good class, is run by someone with vision, passion and compassion. A good school has teachers__________________________, no matter what their age or experience. A good school prepares its students not just for college entrance tests but also for the world out there.

    33 Choose the correct sentence to have the blank filled. a) still enjoy the challenge. b) who still enjoy the challenge. c) whom still enjoy the challenge. d) which still enjoy the challenge.

    RESOLUO Resposta: B O pronome relativo who refere-se a pessoas, substituindo assim a palavra teachers (professores). Como o pronome relativo who est desempenhando a funo de sujeito na orao, ele no pode ser omitido.

    34 All the alternatives are closest in meaning to the underlined word in the extract, except :

    a) unusual b) common c) standard d) customary

    RESOLUO Resposta: A No trecho, a palavra stock se refere ao substantivo respostas, caracterizando-o como comum, padro ou costumeiro. Portanto, a nica que no se aplica a alternativa A.

    35 The teachers enjoy the challenge no matter what their age or experience reveals that

    a) only experienced teachers enjoy challenge. b) teachers dont care about their age or experience. c) whatever teachers do, they need some experience. d) the teachers like the challenge no matter how old they are or

    how long they have taught.

    RESOLUO Resposta: D A alternativa D a nica coerente com o texto.

  • Pgina 12

    36 Based on the extract, we can conclude that a) good schools also prepare their students for life. b) teachers in a good school are usually afraid of facing the

    challenge. c) good schools choose their students according to their

    knowledge. d) students must have some common beliefs to be part of a

    good school.

    RESOLUO Resposta: A A alternativa A a nica coerente com o texto. As linhas 7,8, e 9 justificam a resposta correta.

    Read the text and answer questions 37, 38 and 39.

    1

    5

    10

    A long time ago, people ______________ a way to create a nice smell. They put nice-smelling wood or leaves into a fire. A nice smell __________ through the smoke. That is how we got the word perfume. In Latin per means through, and fumus means smoke. Scientists are finding that some smells make people feel better. They help us to relax, to sleep, or to feel happier. Scientists found that the smell of apples with spices can make our blood pressure go down. In the future, we may use perfume in a completely different way.

    37 The correct verbs to fill in the blanks are, respectively a) find / comes b) found / came c) has found / came d) had found / comes

    RESOLUO Resposta: B O pargrafo refere-se a uma ao que ocorreu num tempo passado, marcado pelo advrbio ago (...a long time ago). Portanto, a alternativa B, com os verbos no passado simples, a nica que expressa essa idia.

    38 According to the text, all the alternatives are correct, except a) Some smells make people feel better. b) The word perfume has its origin in Latin. c) The perfume came from unpleasant smoke. d) In ancient times, people discovered a way to create a nice

    smell.

    RESOLUO Resposta: C A alternativa C a nica no coerente com o texto, pois o perfume no se originou da fumaa desagradvel, mas sim, atravs de tipos de madeiras e folhas que exalavam bom cheiro ao serem submetidas ao fogo.

    39 They, in bold in the text, is related to a) people. b) scientists. c) some smells. d) wood and leaves. RESOLUO Resposta: C A alternativa C a nica coerente com o texto. No so os cientistas, as pessoas, to pouco a madeira e folhas que ajudam as pessoas a relaxar, dormir, sentindo-se mais felizes, e sim, alguns cheiros.

    Read the extract and answer questions 40, 41, 42 and 43.

    1

    5

    10

    15

    20

    Doing business around the world

    People from different cultures have different ways of doing things. A simple gesture can also have a different meaning from one culture to another. For businesspeople, these differences can cause serious misunderstandings. These misunderstandings can destroy business relationships. To avoid this, many businesspeople attend classes to learn about other cultures. They study the customs of other countries. Here are a few things they learn. Greeting clients correctly is important in the business world. However, customs for greeting people vary from one culture to another. North American men and women often shake hands when they meet. In Japan, people often bow. People from Thailand put their hands together as if praying and then bow the head. In some Arab countries, men dont shake hands with women from outside the family. Customs about eating also vary from culture to culture. In some cultures, its okay to discuss business while eating. In other cultures, talking about business during a meal is rude. Businesspeople need to know about these differences.

    40 - We can infer from the extract that businesspeople a) could avoid misunderstandings by learning about other

    cultures. b) dont have to understand business relationships. c) must know all the customs of other countries. d) have to attend classes in foreign countries.

    RESOLUO Resposta: A A alternativa A a nica coerente com o texto.

    41 - The word however, (line 12 ), is closest in meaning to a) in addition. b) nowadays. c) recently. d) but.

    RESOLUO Resposta: D however assim como but so palavras usadas para exprimir uma idia de contraste. 42 to discuss, (line 20 ), is similar in meaning to a) talk about. b) take over. c) speak up. d) take on.

    RESOLUO Resposta: A to talk about significa discutir a respeito de algum assunto, portanto a alternativa D a nica correta.

    43 The correspondent nationalities for Japan, Thailand and Arab countries, (lines 15 - 17), are, respectively

    a) Japanese / Chinese / Arab b) Japanese / Asian / Arabic c) Japan / Thai / Arabian d) Japanese / Thai / Arab

  • Pgina 13

    Read the text and answer questions 44, 45 and 46.

    1

    5

    10

    Air travel is such an everyday experience these days that we are not surprised when we read about a politician having talks with the Japanese Prime Minister one day, attending a conference in Australia the following morning and having to be off at midday to sign a trade agreement in Bangkok. But frequent long-distance flying can be so tiring that the traveller begins to feel his brain is in one country, his digestion in another and his powers of concentration nowhere in short, he hardly knows where he is. The fatigue we normally experience after a long journey is accentuated when we fly from east to west or vice versa because we cross time zones.

    44 We can infer from the text that the traveller normally experiences fatigue

    a) after long-distance flights. b) when he flies towards the west. c) only when he crosses time zones. d) when he feels his brain is nowhere.

    RESOLUO Resposta: A A alternativa A a nica que realmente pode ser inferida do texto.

    45 In ... attending a conference..., (line 4), the underlined word is closest in meaning to

    a) following. b) assisting at. c) being present at. d) paying attention to.

    RESOLUO Resposta: C O verbo to attend significa estar presente a e se aplica palavra conferncia.

    46 hardly, (line 10), can be replaced by a) easily. b) sharply. c) not at all. d) almost not.

    RESOLUO Resposta: D A palavra hardly o mesmo que almost not. Ambas significam com dificuldade, mal.

    Read the paragraph and answer questions 47, 48 and 49.

    1

    5

    There is a saying in English: That looks good enough to eat. None of the sayings applications is so true as in the description of Japanese food. _____Japan, the preparation and arrangement of food are just as important as the taste. In effect, the restaurant customer gets art to eat.

    48 The paragraph reveals that Japanese people a) just mind about flavors. b) have a good taste for art. c) enjoy both the taste and appearance of food. d) believe that the smell of food is better than its

    arrangement.

    RESOLUO Resposta: C

    A alternativa C a nica que pode ser inferida do texto, pois os japoneses preparam seus alimentos de forma criativa, bem decorada e primam pelo sabor tambm.

    49 The underlined word, in the text, can be replaced by a) nothing. b) anything. c) any of them. d) not even one of.

    RESOLUO Resposta: D A alternativa D a nica coerente, pois None of significa nenhum dos.

    47 Fill in the blank with the suitable preposition. a) On b) At c) In d) From

    RESOLUO Resposta: C A preposio in empregada diante de nomes de pases.

    Look at the charge and answer question 50.

    50 According to the charge, Fred interpreted the word Compact as

    a) a verb. b) a noun. c) an adverb. d) an adjective.

    RESOLUO Resposta: A No estacionamento, as vagas eram destinadas a compact cars (carros menores que o padro). Na charge, Fred interpretou compact, escrito na placa, no como adjetivo, e sim como verbo (compactar), executando essa ao.

    RESOLUO Resposta: D Japanese, Thai e Arab so as nacionalidades corretas.

  • Pgina 14

    AS QUESTES DE 51 A 75 REFEREM-SE MATEMTICA

    51 Para x.y 0, a expresso

    0cosx

    90seny270senxy180cosy2

    22 +

    equivale a

    a) y/x. b) 1/x. c) y/x2. d) y2/x2.

    RESOLUO Resposta: A

    xyx

    xy

    x

    yxyy

    1.x

    1.y)1.(xy)1.(y

    0cosx

    90seny270senxy180cosy

    22

    22

    2

    22

    2

    22

    ==++

    =

    =+

    =+

    52 Seja a matriz A = (aij)2x2 tal que

    +=

    =jise,ji

    jise,0aij .

    A soma dos elementos de A

    a) 4. b) 5. c) 6. d) 7.

    RESOLUO Resposta: C

    312a0a

    321a0a

    :ento,jise,ji

    jise,0aComo.

    aa

    aaASeja

    2122

    1211

    ij2221

    1211

    =+===+==

    +=

    =

    =

    Assim, a soma dos elementos de A 2 . 0 + 2 . 3 = 6.

    54 Se as freqncias absolutas da 1 6 classes de uma distribuio so, respectivamente, 5, 13, 20, 30, 24 e 8, ento a freqncia acumulada da 4 classe dessa distribuio

    a) 68. b) 82. c) 28%. d) 20%.

    RESOLUO Resposta: A

    A freqncia acumulada da 4 classe a soma das freqncias absolutas da 1, 2, 3 e 4 classes, isto :

    5 + 13 + +20 + 30 = 68

    53 Se os pontos A(2, 3), B(4, 0) e C(0, k) esto alinhados, ento o valor de k um nmero

    a) mpar. b) primo. c) mltiplo de 5. d) mltiplo de 3.

    RESOLUO Resposta: D

    Se A(2, 3), B(4, 0) e C(0, k) esto alinhados, ento:

    6k12k20k212k40

    1k0

    104

    132

    ====

    k = 6 um nmero mltiplo de 3.

    55 Os salrios mensais, em reais, dos 24 funcionrios de uma empresa so

    800 840 880 880 1000 1050 1060 1060

    1100 1150 1200 1210 1230 1250 1280 1300 1340 1380 1450 1480 1500 1500 1520 1550

    O salrio mensal mediano dessa empresa, em reais,

    a) 1200. b) 1210. c) 1220. d) 1230.

    RESOLUO Resposta: C

    Em 24 salrios, j ordenados, a mediana ser a mdia aritmtica do 12 e do 13 salrios. Ou seja:

    2

    2440

    2

    12301210Md =

    += =1220

    58 Seja a inequao x 1 3. A soma dos nmeros inteiros que satisfazem essa inequao

    a) 8. b) 7. c) 5. d) 4.

    RESOLUO Resposta: B

    { }4x2/xS2x31x

    4x31x31x =

    Assim, os nmeros inteiros que satisfazem a inequao so -2, -1, 0, 1, 2, 3 e 4, cuja soma 7.

    56 Numa circunferncia, a soma das medidas de dois arcos 315. Se um desses arcos mede

    12

    11rad, a medida do outro

    a) 150. b) 125. c) 100. d) 75.

    RESOLUO Resposta: A

    150x315165x

    :setem,procuradamedidaaxSe

    16512

    180.11rad

    12

    11

    ==+

    ==

    57 Ao calcular 310

    310

    C

    A, obtm-se

    a) 3!. b) 4!. c) 5!. d) 6!.

    RESOLUO Resposta: A

    !3

    !3!7

    !10!7

    !10

    C

    A310

    310 ==

  • Pgina 15

    60 O inverso do nmero complexo z = 2i z =

    a) 2

    i.

    b) 2

    1.

    c) 2. d) 2i.

    RESOLUO Resposta: A

    O inverso de z = 2i i2

    1'z

    = .

    Colocando z na forma algbrica:

    2

    i

    )1(2

    i

    i2

    i1

    i

    i

    i2

    12

    =

    =

    =

    Logo, z = 2

    i.

    61 Um setor circular, cujo arco mede 15 cm, tem 30 cm2 de rea. A medida do raio desse setor, em cm,

    a) 4. b) 6. c) 8. d) 10.

    RESOLUO Resposta: A

    4R2

    R1530

    2

    RSsetor =

    =

    =l

    62 No tringulo AOB, OB = 5 cm; ento AB, em cm, igual a a) 6. b) 8.

    c) .25

    d) .36

    RESOLUO Resposta: C

    Pela lei dos senos:

    25x

    2

    2

    x

    2

    15

    45sen

    x

    30sen

    5===

    x

    5

    30

    45

    A

    B O

    30

    45

    A

    B O

    59 Na figura, AH altura do tringulo ABC. Assim, o valor de x

    a) 20. b) 15. c) 10. d) 5.

    RESOLUO Resposta: C

    50

    x 30

    H S B C

    A

    50 x

    30

    H S B C

    A O AHB retngulo em H, pois AH altura de ABC. Assim: x + 50 + 30 = 90 Logo: x = 10

    65 Considere a circunferncia de equao (x 2)2 + (y 4)2 = 9 e uma reta r secante a ela. Uma possvel distncia entre r e o centro da circunferncia

    a) 5,67. b) 4,63. c) 3,58. d) 2,93.

    RESOLUO Resposta: D

    O raio da circunferncia 3R9R == . Para que a reta r seja secante circunferncia, a distncia d entre r e o centro da circunferncia deve ser menor que R, ou seja, d < 3.

    Logo, um possvel valor para d 2,93.

    64 Seja f uma funo definida no conjunto dos nmeros naturais, tal que f(x + 1) = 2f(x) + 3. Se f(0) = 0, ento f(2) igual a

    a) 9. b) 10. c) 11. d) 12.

    RESOLUO Resposta: A

    f(x + 1) = 2f(x) + 3 e f(0) = 0. Se x = 0, f(1) = 2f(0) + 3 = 2.0 + 3 f(1) = 3. Se x = 1, f(2) = 2f(1) + 3 = 2.3 + 3 f(2) = 9. Ento f(2) = 9.

    63 Sejam f e g duas funes reais inversas entre si. Se f(x) = 3x 2, ento g(1) igual a

    a) 0. b) 1. c) 2. d) 3.

    RESOLUO Resposta: B

    f(x) =3x 2 y = 3x 2 Como g inversa de f, tem-se:

    13

    21 g(1) Assim,

    3

    2x)x(g

    3

    2xy2xy323y x

    =+

    =

    +=

    +=+==

    66 Sejam as matrizes Amx3, Bpxq e C5x3. Se A . B = C, ento m + p + q igual a

    a) 10. b) 11. c) 12. d) 13.

    RESOLUO Resposta: B

    Se Amx3 . Bpxq = C5x3, ento m = 5, q = 3 e p = 3. Logo, m + p + q = 5 + 3 + 3 = 11.

  • Pgina 16

    68 Seja G o ponto de encontro das medianas de um tringulo cujos vrtices so A(1, 3), B(4, 1) e C(3, 7). A abscissa de G

    a) 1. b) 0. c) 1. d) 2.

    RESOLUO Resposta: D

    O ponto G o baricentro do tringulo ABC. Assim, a

    abscissa de G 3

    341x G

    ++= = 2.

    69 Seja o nmero complexo z = 1 + i. Se z' o conjugado de z, ento o produto z . z' igual a

    a) 1. b) 2.

    c) .3

    d) .32

    RESOLUO Resposta: B

    Para z = a + bi, tem-se z' = a - bi e 22 baz += .

    Se z = 1 + i, a =1 e b =1 2z11z 22 =+=

    Se z' = 1 - i, a =1 e b = -1 2'z)1(1'z 22 =+=

    Logo, 22.2'z.z ==

    67 Sabe-se que a equao x4 2x3 8x2 + 18x 9 = 0 equivale a (x 1)2 . (x2 9) = 0. Assim, a raiz de multiplicidade 2 dessa equao

    a) 3. b) 1. c) 1. d) 3.

    RESOLUO Resposta: C

    Como (x 1)2 . (x2 9) = (x 1) . (x 1) . (x + 3) . (x 3), tem-se que as razes da equao so - 3, 1 e 3, sendo que a raiz 1 tem multiplicidade 2.

    70 O valor de cos 15

    a) 2

    22 .

    b) 2

    32 +.

    c) 22 .

    d) 32 + .

    RESOLUO Resposta: B

    2

    3215cos

    4

    32

    22

    31

    2

    30cos115cos23015

    +=

    +

    =+

    =+

    ==

    73 A aresta lateral de uma pirmide triangular regular mede 3 m, e a aresta da base, 2 m. A medida do aptema dessa pirmide, em m,

    a) 3 .

    b) 2 .

    c) 32 .

    d) 22 .

    RESOLUO Resposta: D

    H

    A

    C

    B

    2

    3

    1

    x

    Cada face lateral dessa pirmide um tringulo issceles, cuja altura oaptema da pirmide e a mediana daface. Logo, BH = HC = 1 m

    Sendo x a medida do aptemada pirmide, tem-se, no AHC:

    228x13x 222 ===

    71 A diagonal de um cubo mede 3 cm. O volume desse cubo, em cm3,

    a) 9. b) 6.

    c) 33 .

    d) 62 .

    RESOLUO Resposta: C

    Sejam D a diagonal do cubo de aresta a.

    cm3a3

    33

    3

    3a33a3aD ===== .

    Logo, ( ) 33V3VaV 33 === cm3.

    72 Na figura, r//s, BC = 15 cm, BD = 4 cm e CE = 14 cm. A medida AB, em cm,

    a) 6. b) 5. c) 4,5. d) 3,5.

    RESOLUO Resposta: A

    r

    A B

    C

    E D

    s

    Seja AB = x. Se r//s, ento ABD e ACEso semelhantes. Portanto:

    6x60x4x144

    14

    x

    15x

    BD

    CE

    AB

    AC

    =+=

    =+

    =

    Logo, AB = 6 cm.

    B

    r

    A

    C

    E D

    s

    x

    15

    4 14

  • Pgina 17

    AS QUESTES DE 76 A 100 REFEREM-SE FSICA

    76 Considere que o sistema, composto pelo bloco homogneo de massa M preso pelos fios 1 e 2, representado na figura a seguir est em equilbrio. O nmero de foras que atuam no centro de gravidade do bloco Obs.: Considere que o sistema est na Terra.

    a) 1 b) 2 c) 3 d) 5

    RESOLUO Resposta: C Perceba que os fios esto fixados no centro geomtrico do bloco homogneo. Dessa forma, as traes nos fios esto aplicadas no centro de gravidade do bloco homogneo. Portanto, so trs as foras atuantes: as traes nos fios 1 e 2 e a fora peso.

    1Tr

    2Tr

    Pr

    fio 1 fio 2

    Bloco Homogneo

    77 Um jovem desejando chegar a um determinado endereo recebe a seguinte orientao: Para chegar ao destino desejado basta, a partir daqui, caminhar, em linha reta, uma distncia de 300 metros. Em seguida, vire direita, num ngulo de 90o e percorra uma distncia, em linha reta, de 400 metros. Seguindo o trajeto proposto o jovem chegou ao seu destino, onde percebeu que a distncia, em uma nica linha reta, do ponto de partida at o seu destino final, era de ______ metros.

    a) 700 b) 500 c) 400 d) 300

    RESOLUO Resposta: B x2= 3002 + 4002 x2 = 90000 + 160000 x = 500 metros

    origem

    Destino

    300 m

    400 m x

    78 Um garoto puxa uma corda amarrada a um caixote aplicando uma fora de intensidade igual a 10 N, como est indicado no esquema a seguir. A intensidade, em N, da componente da fora que contribui apenas para a tentativa do garoto em arrastar o caixote horizontalmente, vale

    a) 5

    b) 25

    c) 35 d) 10

    F = 10 N

    60o

    74 Calculando a soma dos termos da

    ...,3

    2,2,6PG , obtm-se

    a) 12. b) 11. c) 10. d) 9.

    RESOLUO Resposta: D

    3

    1

    6

    2qe6a...,

    3

    2,2,6PG 1 ===

    .

    Como a PG decrescente e infinita, a soma de seus termos

    dada pela frmula q1

    aS 1

    = .

    Assim: =

    =

    3

    26

    3

    11

    6S S = 9

    75 No trapzio retngulo ABCD, o valor de y, em cm, a) 12. b) 11. c) 10. d) 9.

    RESOLUO Resposta: C

    10 cm A B

    C D 4 cm

    8 cm y

    4

    A B

    C D

    8 8

    H 4 6

    Se DH AB, ento DH = 8, HB = 4 e HA = 6. No AHD: y2 = 62 + 82 y = 10

    y

  • Pgina 18

    RESOLUO Resposta: A Fx contribui para arrastar o caixote horizontalmente, enquanto que Fy contribui para levantar o caixote verticalmente.

    N5F2

    110F

    60cosFF

    x

    x

    x

    =

    =

    =

    F = 10 N

    60o

    Fx

    Fy

    79 No grfico mostram-se as posies de um mvel em funo do tempo. Das alternativas abaixo, assinale a que apresenta o grfico da velocidade em funo do tempo, para o movimento do mvel descrito no grfico anterior. a) b) c) d) RESOLUO Resposta: C De 0 a 5 s, o mvel apresenta velocidade constante e pode ser determinada da seguinte forma:

    s/m45

    20

    05

    2040

    tt

    SSv

    12

    12m ==

    =

    =

    De 5 a 10 s a posio do mvel no se altera, portanto tem-se velocidade nula. Dessa forma, o grfico da velocidade que descreve corretamente esta situao o da alternativa C.

    0 5 10 t (s)

    S (m)

    40 20

    0 5 10 t (s)

    v (m/s)

    4

    0 5 10 t (s)

    v (m/s)

    4

    0 5 10 t (s)

    v (m/s)

    4

    0 5 10 t (s)

    v (m/s)

    4 2

    82 Na Idade Mdia, os exrcitos utilizavam catapultas chamadas trabucos. Esses dispositivos eram capazes de lanar projteis de 2 toneladas e com uma energia cintica inicial igual a 4000 J. A intensidade da velocidade inicial de lanamento, em m/s, vale

    a) 1. b) 2.

    c) 2 .

    d) 22 . RESOLUO Resposta: B A velocidade de lanamento pode ser deduzida pela energia cintica de 4000J.

    sm2v2

    v20004000

    2

    vmE

    2

    2

    c

    =

    =

    =

    80 Um corpo abandonado em queda livre da janela de um prdio, e leva 4 s para atingir o solo. Admitindo que a acelerao da gravidade no local vale 10 m/s2, determine a velocidade, em m/s, que o corpo atinge o solo.

    a) 11,1 b) 40,0 c) 98,0 d) 144,0

    81 Um relgio funcionando perfeitamente, tem, num determinado instante, os ponteiros dos minutos e dos segundos exatamente na mesma posio. Aps 15 min, qual ser o valor, em graus, do ngulo formado entre os ponteiros?

    a) 0 b) 45 c) 90 d) 180

    RESOLUO Resposta:C Partindo da equao horria do MCU

    t0 += Para o ponteiro dos segundos. Considerando rad00 = , uma vez que os ponteiros se encontram na mesma posio.

    rad3060.1560

    2

    tT

    20

    1

    11

    =

    =

    +=

    Portanto, o ponteiro dos segundos vai descrever uma amplitude de arco de rad30 que corresponde a 15 voltas completas em 15 min. Para o ponteiro dos minutos, novamente considerando

    rad00 = :

    rad2

    60.153600

    2

    tT

    2

    2

    22

    =

    =

    =

    Portanto, o ponteiro dos minutos vai percorrer 90. Desta forma, o ngulo formado entre os ponteiros ser de 90.

    RESOLUO Resposta: B A velocidade que o corpo atinge o solo

    s/m0,40v

    )1(4100v

    gtvv 0

    ==

    +=

  • Pgina 19

    83 A partir da anlise dos dados de um objeto em movimento retilneo, obteve-se o grfico a seguir, que relaciona o mdulo da velocidade com o tempo. Baseado nesse grfico, assinale a alternativa que apresenta a afirmao correta.

    a) Somente nas regies a e c o corpo sofre a ao de uma fora resultante diferente de zero.

    b) Somente na regio b o corpo sofre ao de uma fora resultante diferente de zero.

    c) Em todas as regies com certeza o corpo sofre a ao de uma fora resultante diferente de zero.

    d) No possvel concluir se h ou no fora resultante diferente de zero atuando sobre o corpo, sem conhecer o valor da massa do mesmo.

    RESOLUO Resposta: A

    O grfico relaciona o mdulo da velocidade do mvel em funo do tempo. Nesse caso, nos trechos a e c a velocidade, respectivamente, aumenta e diminui linearmente com o tempo. Essa uma caracterstica de movimentos retilneos uniformemente variados (MRUV) onde h acelerao, portanto o corpo sofre a ao de uma fora resultante diferente de zero.

    J no trecho b se o movimento retilneo, e a velocidade constante, no h acelerao e a fora resultante nula.

    a b c

    t

    v

    86 Um radar detecta um avio por meio da reflexo de ondas eletromagnticas. Suponha que a antena do radar capture o pulso refletido um milissegundo depois de emit-lo. Isso significa que o avio est a uma distncia de ___ quilmetros da antena. Obs.: Utilize a velocidade de propagao das ondas eletromagnticas no ar igual a 300.000 km/s.

    a) 30 b) 150 c) 600 d) 900

    RESOLUO Resposta: B

    km300S

    s/km103s101S

    vtSt

    )percorridoespao(Sv

    53

    m

    ==

    =

    =

    Como essa distncia o trajeto total (ida e volta) do pulso, o avio est 150 km de distncia da antena.

    87 Um pulso ao propagar-se em uma corda encontra um extremo fixo e sofre reflexo. Ao retornar, o pulso refletido ter

    a) mesma fase e comprimento de onda menor. b) mesma fase e mesmo comprimento de onda. c) fase invertida e comprimento de onda maior. d) fase invertida e mesmo comprimento de onda.

    84 Certas bombas so detonadas aps o impacto com o alvo. Uma dessas bombas de 200kg, abandonada de 1000 m de altitude, tem seu dispositivo detonador acionado com uma energia, em joules, de Considere que: 1 - a bomba abandonada com uma velocidade igual a zero; 2 - a bomba percorre uma trajetria retilnea; 3 - a acelerao da gravidade no local igual a 10 m/s2; 4 - o sistema conservativo.

    a) 21000

    b) 6102

    c) 4102

    d) 6102

    RESOLUO Resposta: D O movimento descrito na questo, representado na figura, permite inferir que no instante do abandono

    J102E

    100010200mghEE

    6M

    pM

    =

    ===

    e que no instante do impacto toda energia mecnica composta por energia cintica.

    solo

    bomba

    1000m

    0v0 =

    85 Duas esferas macias A e B, de mesma massa e dimenses diferentes, so totalmente imersas no interior de um recipiente contendo gua e soltas na mesma altura. Sendo que a esfera A emerge at atingir a superfcie, enquanto a esfera B imerge at atingir o fundo do recipiente. Pode-se, afirmar corretamente que

    a) as duas esferas tm a mesma densidade. b) a esfera B tem densidade menor que a da gua. c) sobre as esferas A e B atuam empuxos de mesmo mdulo e

    direes diferentes. d) na esfera A o mdulo do empuxo maior que o do seu peso.

    RESOLUO Resposta: D

    A alternativa A est incorreta, pois trata-se de duas esferas macias e de mesma massa. Para que ocorra o que foi descrito no problema as densidades precisam ser diferentes.

    A alternativa B est incorreta, a esfera B imergiu, indicando que possui maior densidade que a gua.

    A alternativa C est incorreta. O empuxo atua na direo vertical independente da esfera.

    A alternativa D est correta. Para que a esfera A possa emergir necessrio que o empuxo seja maior que o peso do corpo.

  • Pgina 20

    88 As figuras abaixo representam ondas sonoras emitidas por 3 dispositivos diferentes. A qualidade do som que permite ao ouvinte identificar a diferena entre os sons gerados pelos dispositivos

    a) a altura. b) o timbre. c) a intensidade. d) o comprimento de onda.

    RESOLUO Resposta: B O timbre permite que o ouvinte identifique a fonte sonora em funo das diferenas nas formas de onda. Tendo em vista que as 3 ondas apresentam as mesmas intensidades e frequncias, a nica diferena entre elas, nesse caso, a forma de onda de cada uma.

    RESOLUO Resposta: D O fenmeno de reflexo em extremo fixo provoca inverso da fase no pulso refletido. O comprimento o mesmo, pois no houve mudana no meio de propagao.

    89 Uma certa amostra de gs ideal recebe 20 J de energia na forma de calor realizando a transformao AB indicada no grfico Presso (P) X Volume (V) a seguir. O trabalho realizado pelo gs na transformao AB, em J, vale a) 20 b) 10 c) 5 d) 0

    RESOLUO Resposta: D Pelo grfico podemos constatar que a transformao AB foi isomtrica, ou seja, realizou-se com volume constante. Portanto, o trabalho realizado nulo.

    A

    B

    P

    V

    90 As trocas de energia trmica envolvem processos de transferncias de calor. Das alternativas a seguir, assinale a nica que no se trata de um processo de transferncia de calor.

    a) ebulio. b) radiao. c) conduo. d) conveco.

    RESOLUO Resposta: A Existem, basicamente, trs processos de transferncia de calor: conduo, conveco e radiao. A ebulio um processo de mudana de estado fsico da matria do estado lquido para o estado gasoso.

    92 Uma lupa basicamente uma lente convergente, com pequena distncia focal. Colocando-se um objeto real entre o foco objeto e a lente, a imagem obtida ser:

    a) real, direita e maior. b) virtual, direita e maior. c) real, invertida e menor. d) virtual, invertida e menor.

    RESOLUO Resposta: B A imagem obtida por uma lupa virtual, direita e maior.

    93 Um estudante de Fsica coloca um anteparo com um orifcio na frente de uma fonte de luz puntiforme. Quando a fonte de luz acesa, um dos raios de luz passa pelo orifcio do anteparo, que est a 10,0 cm de altura da superfcie plana, e produz um ponto luminoso na parede, a 50 cm de altura da superfcie, conforme a figura. Sabendo-se que a distncia entre o anteparo e a parede de 200 cm, determine a distncia, em cm, entre a fonte luminosa e o anteparo.

    a) 5 b) 25 c) 50 d) 75

    91 A gua, como sabemos, uma substncia extremamente importante para a nossa vida, por vrios motivos. Um deles diz respeito ao fato de a gua, quando comparada a outras substncias, precisar trocar grande quantidade de calor com o meio para variar sua temperatura. Essa propriedade relativa susbtncia gua, que contribui para a manuteno de temperaturas agradveis no planeta tanto durante o dia quanto durante a noite, diz respeito ao conceito de

    a) massa. b) densidade. c) calor especfico. d) temperatura de fuso.

    RESOLUO Resposta: C O calor especfico uma propriedade relacionada a resistncia que as substncias apresentam variao de sua temperatura quando trocam calor. A gua uma das substncias com maior calor especfico. Quanto maior o calor especfico de uma determinada substncia maior dever ser a quantidade de calor trocada para que ela possa variar sua temperatura.

  • Pgina 21

    RESOLUO Resposta: C Por semelhana de tringulo

    cm5040

    2000x

    2000x40

    x50x102000x200

    50

    x

    10

    ==

    ==+

    +=

    94 Um raio de luz monocromtica propaga-se no ar com velocidade de 3.108 m/s. Ao penetrar num bloco de vidro reduz sua velocidade de propagao para 2.108 m/s. O ndice de refrao desse vidro para esse raio luminoso vale

    a) 2/3. b) 1,0. c) 1,5. d) 1500.

    RESOLUO Resposta: C

    5,12

    3

    102

    103

    v

    cn

    8

    8==

    ==

    95 A miopia e o estrabismo so defeitos da viso que podem ser corrigidos usando, respectivamente, lentes

    a) convergente e prismtica. b) convergente e cilndrica. c) divergente e prismtica. d) divergente e cilndrica.

    RESOLUO Resposta: C A miopia pode ser corrigida pelo uso de lente divergente e o estrabismo pelo uso de lente prismtica.

    96 Um dos equipamentos domsticos de maior consumo o chuveiro eltrico. Em uma determinada residncia utiliza-se um chuveiro de 4 kW, de potncia, duas vezes por dia com banhos de 30 minutos cada. E nessa mesma casa utiliza-se 6 lmpadas eltricas de 100 W ligadas durante 5 horas por dia, ou seja, com consumo dirio de 3 kWh. Se o tempo dos banhos for reduzido para 15 minutos cada, em um ms (30 dias), a economia alcanada por essa reduo durante esse perodo, equivale a quantos dias do uso das lmpadas?

    a) 10 b) 15 c) 20 d) 25

    RESOLUO Resposta: C Consumo do chuveiro 4 kW x 1 h = 4 kWh/dia Economia (50%) = 2 kWh/dia Economia mensal = 2 kWh/dia x 30 dias = 60 kWh Consumo dirio das lmpadas 600 W x 5 h = 3 kWh/dia

    Previso de economia em dias de lmpadas acesas:

    dias20

    dia

    kWh3kWh60

    =

    97 Considere uma esfera metlica oca com 0,1 m de raio, carregada com 0,01 C de carga eltrica, em equilbrio eletrosttico e com vcuo no seu interior. O valor do campo eltrico em um ponto situado no centro dessa esfera tem intensidade de ____ N/C.

    a) 0,0 b) 1,0 c) 10,0 d) 100,0

    RESOLUO Resposta: A O campo eltrico no interior de um condutor em equilbrio eletrosttico nulo.

    98 Uma carga puntiforme com 4.10-9 C, situada no vcuo, gera campo eltrico ao seu redor. Entre dois pontos, A e B, distantes respectivamente 0,6 m e 0,8 m da carga, obtem-se a diferena de potencial Vab de ____ volts. Obs.: k0 = 9.10

    9 Nm2/C2

    a) 15 b) 20 c) 40 d) 60

    RESOLUO Resposta: A V = k0 Q/d Va= 9.109 . (4.10-9)/(6.10-1) Va= 60V

    Vb= 9.109 . (4.10-9)/(8.10-1) Vb= 45V Vab = 60 45 = 15 V

    99 A definio oficial de ampre, unidade de intensidade de corrente eltrica no Sistema Internacional :

    O ampre a intensidade de uma corrente eltrica que, mantida em dois condutores paralelos, retilneos, de comprimento infinito, de seco circular desprezvel e situados distncia de um metro entre si, no vcuo, produz entre esses condutores uma fora igual a 2.10-7 newtons por metro de comprimento.

    Para que a fora magntica que atua nos condutores seja de

    atrao,

    a) os condutores devem ser percorridos por correntes contnuas de mesmo sentido.

    b) os condutores devem ser percorridos por correntes contnuas de sentidos opostos.

    c) um dos condutores deve ser ligado em corrente contnua e o outro deve ser aterrado nas duas extremidades.

    d) os dois condutores devem ser aterrados nas duas extremidades.

    RESOLUO Resposta: A

    O caso que produz foras de atrao o descrito na alternativa A, ou seja, os condutores devem ser percorridos por correntes no mesmo sentido.

    No caso da alternativa B, condutores percorridos por correntes em sentidos opostos, produz-se foras de repulso.

  • Pgina 22

    100 Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo:

    Um condutor longo e retilneo percorrido por corrente eltrica produz ao seu redor um campo magntico no formato de

    a) retas paralelas ao fio. b) crculos concntricos ao fio. c) retas radiais com o centro no fio. d) uma linha em espiral com o centro no fio.

    RESOLUO Resposta: B

    De acordo com a Lei de Ampre, a intensidade do campo magntico ser a mesma se a distncia ao fio for mantida constante:

    r2

    iB 0

    = .

    E experimentalmente, verifica-se que so crculos concntricos.

    Na alternativa C no h o surgimento dessa fora pois a fora magntica ao de um campo magntico em cargas eltricas em movimento, ou seja, mesmo que um dos condutores gere campo magntico, o outro est aterrado em ambas as extremidades, portanto se no h diferena de potencial, no h corrente eltrica e por conseqncia no h fora, seja de atrao ou de repulso.

    Na alternativa D, se ambos os condutores esto aterrados, no h ddp, nem corrente eltrica, portanto no h campo magntico gerado, nem foras dessa natureza sobre os condutores.