emergências e urgências psiquiátricas

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Emergências e Urgências Psiquiátricas Luciana Mayumi Yamaguchi Coordenadora da Psiquiatria do HCLPM UNIFESP

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Page 1: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Emergências e Urgências Psiquiátricas

Luciana Mayumi YamaguchiCoordenadora da Psiquiatria do HCLPM

UNIFESP

Page 2: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Atendimento de Emergência Psiquiátrica no Pronto-Socorro de um

Hospital Geral

Page 3: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Emergências Psiquiátricas

Qualquer situação de natureza psiquiátrica em que existe um risco significativo (vida ou injúria grave)

para o paciente ou para outros, necessitando de uma intervenção

terapêutica imediata.

Page 4: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Atendimento de Emergência Psiquiátrica

“Diagnóstico diferencial” :

EMERGÊNCIA: situação de risco grave – intervenções imediatas e inadiáveis (minutos ou horas).

URGÊNCIA: situação de um risco menor – intervenções a curto prazo (dias ou semanas).

ELETIVAS: a rapidez da intervenção não é critério essencialmente importante.

Page 5: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Principais Objetivos de um Atendimento de Emergência

1)Estabilização do quadro

2)Hipóteses Diagnósticas

3)Exclusão de Causa orgânica

4)Encaminhamento

Page 6: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Objetivos de um Atendimento de Emergência

1)Estabilização do quadro:abordagem

+

controle

(verbal, medicamentoso, físico)

simultaneamente – os demais processos do

atendimento vão se desenrolando

(história, exame do paciente)

Page 7: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Objetivos de um Atendimento de Emergência

2)Hipóteses Diagnósticas:

“idéia” do que está acontecendo:

quadro orgânico, psicótico, de humor, de ansiedade, de personalidade

(hipótese provisória)

referência para a condução do atendimento

Page 8: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Objetivos de um Atendimento de Emergência

3)Exclusão de Causa orgânica:Exames laboratoriais e de imagem

Indícios de causa orgânica: história do paciente exame físico exame do estado mental (consciência, atenção,

sensopercepção, orientação e memória)

Suspeita

Page 9: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Objetivos de um Atendimento de Emergência

4)Encaminhamento Raramente o atendimento de emergência se

encerra em si mesmo:

estabilização do quadro

+

controle dos riscos

seqüência de tratamento

Page 10: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Local de Atendimento da Emergência Psiquiátrica

*Difícil ter situação ou local ideal.

1)Local: com > privacidade possível:

facilitar que o paciente fale livremente. evitar exposição física e moral.

“seguro”: acesso a materiais cortantes ou que possam ser

utilizados para agredir.

Page 11: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Local de Atendimento da Emergência Psiquiátrica

2)Paciente com risco de violência:

Facilidade de acesso de outros profissionais de saúde e de segurança.

Ficando sozinho: manter a porta do consultório aberta e

pemanecer perto dela. prudente avisar os outros funcionários.

Page 12: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Local de Atendimento da Emergência Psiquiátrica

3)Se possível saber com antecedência que tipo de paciente será atendido:Preparação do material para contenção

mecânica.Medicação – agitação psicomotora.Suporte de pessoal para o atendimento.

4)Serviços diagnósticos e auxílio de outros especialistas.

Page 13: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Detalhes da Avaliação na Emergência

Limitação do tempo Quanto mais informações, melhor! Relacionamento médico-paciente:

Gde parte da entrevista psiquiátrica: saber ouvir e observar

Ser franco, honesto, calmo e não ameaçador. Transmitir a idéia de que o médico está no controle e

agirá decisivamente para protegê-lo de lesões a si mesmo e aos outros.

> erro do psiquiatra de emergência: ignorar uma doença física como causa de uma alteração de comportamento.

Page 14: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Características que indicam suspeita de organicidade

1) Início agudo

2) Primeiro episódio

3) Idade avançada

4) Dça ou lesão orgânica atual

5) Abuso significativo de substâncias

6) Alucinações não auditivas

7) Sintomas neurológicos

8) Alterações estado mental sugestivas: estado de alerta, desorientação, alteração da

memória, da atenção, da [ ], concretismo.

Page 15: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Características que indicam suspeita de organicidade

9) Apraxia Construtiva: dificuldades para desenhar um relógio, um cubo, intercepção de pentágonos.

10)Características catatônicas: mutismo, negativismo, rigidez, posturas, flexibilidade cérea, ecopraxia, acolalia, caretas.

Page 16: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Situações Específicas Mais Comuns

1) O Paciente Deprimido Grave

2) A Tentativa de Suicídio

3) O Paciente Psicótico

4) O Paciente Violento

5) O Paciente Ansioso

Page 17: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Deprimido Grave

Sempre indagar sobre idéias suicidas:Falar sobre ideação ou tentativa de suicídio

= alívio para o paciente.Permite ao médico estabelecer a conduta.Falar sobre suicídio não vai “dar uma idéia”

para ele se matar. > privacidade possível, com tempo para uma

avaliação adequada (mín 20'). Na tentativa de suicídio: tentar reconstruir os

eventos que a desencadearam.

Page 18: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de Suicídio

Page 19: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de Suicídio

Quem tenta suicídio nem sempre quer morrer: Pode ser para que os outros sintam pena e

culpa. Mostrar o quanto estão desesperados. Influenciar outra pessoa a mudar de idéia. Escapar de um sofrimento psíquico muito

grande. Buscar ajuda. Testar se alguém gosta deles. Escapar de uma situação intolerável, etc.

Page 20: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de SuicídioObjetivos da Avaliação

1) Quais eram as intenções do paciente ao tentar se matar? O ato foi planejado ou impulsivo? O paciente tomou precauções para não ser

encontrado após a tentativa? O paciente procurou ajuda após a tentativa? O método foi realmente perigoso? O paciente deixou alguma mensagem para as

outras pessoas?

Page 21: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de SuicídioObjetivos da Avaliação

2) O paciente continua com ideação suicida após a tentativa?

3) Quais são os problemas atuais do paciente que poderiam ter desencadeado a tentativa?

4) Existe algum diagnóstico psiquiátrico associado?

5) Quais são os recursos do paciente?

* prestar atenção à maneira como ele lidou com outras situações de crise em sua vida e ao apoio familiar potencial que o paciente pôde obter.

Page 22: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de Suicídio

É importante saber que:

De 10 pessoas que se matam, 8 dão avisos sobre suas intenções.

Cuidado com a idéia:

“Quem quer se matar, não avisa!”NÃO É VERDADE!!!

Page 23: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de Suicídio

Sinais de perigo: Plano de ação. Paciente que ameaçou suicídio – quieto e menos

agitado do que antes. Presença de diagn psiquiátrico prévio (ppl/e

depressão, alcoolismo, esquizofrenia e tr personalidade).

Isolamento (não ter parceiro, morar só, desemprego).

Persistência de ideação suicida após tentativa. Métodos muito letais. Planejamento com antecedência.

Page 24: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Tentativa de Suicídio

O encaminhamento depende: da avaliação de risco de suicídio. da necessidade de tratamento da doença

psiquiátrica subjacente. da necessidade de tratamento clínico-cirúrgico

das seqüelas da tentativa de suicídio. do tratamento de eventual doença física

concomitante.

se risco iminente: hospitalização ou proteção de algum outro modo.

Page 25: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Psicótico

Page 26: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Psicótico

Reconhece-se um prejuízo grosseiro no contato com a realidade, manifestado em uma percepção inadequada e persistente

do mundo externo (alucinações e delírios), com ausência de juízo crítico ou

com uma conduta intensamente desorganizada.

Psicoses Orgânicas X Psicoses Funcionais

Page 27: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Psicoses Orgânicas X Psicoses Funcionais** Principais

Dados Analisados Psicoses Orgânicas Psicoses Funcionais

Consciência Prejudicada/oscilações Lúcida

Atenção Variável

Orientação Desor Temporal Gl/e preservada

Memória Prejudicada Gl/e preservada

Inteligência Prejuízo: pens abstrato Gl/e s/ alterações

Ex. Físico, Neurol, Labor Gl/e alterados ** Gl/e s/ alterações **

Hist de Dç Mental Família Gl/e ausente ** Gl/e presente**

Uso de Medicações Freqüente – causa Gl/e psicofármacos

Início do Quadro Súbito ** Insidioso **

1o. Surto Psicótico Gl/e 40 anos ** Gl/e antes 30 anos **

Funções Centrais Sup Afasias, apraxias, agnosiasPreservadas

Capc// [ ]

Page 28: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente PsicóticoManejo: Atenção às possíveis interpretações delirantes do

próprio papel do médico, dos objetivos das perguntas feitas e da conduta.

Linguagem clara e frases curtas, explicando (na medida do possível) os procedimentos a serem realizados e o fato de que tudo está sendo feito para ajudá-lo.

Entrevista com a família – esclarecer a extensão do

problema, o comprometimento funcional do paciente, os riscos existentes e dados de episódios prévios.

Page 29: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Psicótico

Principais dificuldades: Não adesão ao tratamento medicamentoso. Falta de crítica. Falta de suporte famliar e social. Desorganização. Agitação psicomotora:

Atitudes alucinatórias - inquietação; Possívies agressões:

Geralmente mais voltadas aos familiares.Geralmente para se defender (delírio).

internação / encaminhamentos

Page 30: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Page 31: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Pacientes podem estar violentos por muitas causas e razões...

Tentar determinar a causa

(relação direta com o contexto em que se expressou)

Tratamento

Page 32: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Situações mais comuns: Trs mentais orgânicos: delirium e

intoxicação/abstinência de drogas. Trs cerebrais: epilepsia (ictais, pós-ictais e

interictais, sd parciais complexas), alterações dos lobos frontal e temporal.

Trs de personalidade: anti-social, paranóide, borderline.

Trs psicóticos: esquizofrenia (paranóide, catatônica), TAB (mania e ep misto), psicose pós-parto.

Page 33: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Preditores de comportamento violento: O próprio comportamento do paciente durante a

consulta. História de consumo de álcool ou drogas excessivos. História de atos violentos (com detenções legais ou

atividade criminosa). História de abuso na infância. Baixa tolerância a frustações, baixa auto-estima,

impulsividade.

*Diagnóstico psiquiátrico, desemprego e estado civil – não são bons indicadores de violência!!

Page 34: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Manejo: Deixar o paciente falar livremente, sem pressioná-lo

com muitas perguntas. Não ser confrontativo e nem negar a gravidade da

situação. Considerar fatores psicodinâmicos: humilhação, desafio

à masculinidade ou ego-distonicidade. Deve-se ser claro, firme e conciso nas suas

intervenções, mover-se calmamente e manter suas mãos em local visível pelo paciente.

Não tocar o paciente ou realizar movimentos bruscos. Considere retirar brincos, correntes, gravata e óculos.

Page 35: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Contenção Mecânica: Instrumento importante para o controle de

pacientes violentos – bem indicada e conduzida. Indicações:

Prevenir danos físicos iminentes à equipe, aos outros pacientes, a si mesmo e também ao ambiente.

Diminuir a quantidade de estímulos que o paciente está recebendo.

Atender a solicitação do paciente.

Page 36: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Contenção Mecânica

1) Equipe de 5 pessoas – apenas 1 conversa com o paciente (médico). Os outros 4 devem conter os membros. Faixa torácica após a imobilização dos membros.

2) A faixas devem ser de material resistente.

3) O paciente deve ser informado com exatidão sobre o que está acontecendo durante o processo de contenção.

4) Posição: decúbito dorsal e com a cabeça levemente elevada.

Page 37: Emergências e Urgências Psiquiátricas

A Contenção Mecânica

5) Se a contenção for na sala de admissão – revistar o paciente em busca de drogas ou armas.

6) Monitorização freqüente em relação ao nível de consciência e aos sinais vitais.

7) Os motivos e particularidades do procedimento devem ser registrados adequadamente no prontuário médico.

8) Assim que o paciente estiver controlado, as faixas devem ser retiradas.

Page 38: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Violento

Tranqüilização rápida – tratamento farmacológico inespecífico: Haloperidol, por exemplo.

estabilização do quadro com a terapêutica correta

(conteção mecânica e medicamentosa)

encaminhamento

Page 39: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Page 40: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Quase todos os pacientes (sala de emergência) – algum grau de ansiedade.

Quadros de ansiedade patológica: motivo da procura do PS (clínico e PQ). Transtornos somatoformes e conversivos. Ataques de pânico. Reações agudas ao estresse. Quadros de ansiedade de origem orgânica.

Page 41: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Sintomas Somáticos de Ansiedade

Musculoesqueléticos: aperto nos músculos, espasmos, dor lombar, cefaléia, fraqueza, tremores, hiperatividade, resposta reflexa exagerada.

Cardiovasculares: palpitações, taquicardia, sensação de calor e frio, palidez, dor no peito.

GI: boca seca, diarréia, sintomas dispépticos, “bola que sobe e desce”, náuseas e vômitos.

Urinários: polaciúria. SNC: tontura, parestesias, cefaléia. Respiratórios: hiperventilação, taquipnéia, aperto no

peito. Miscelânia: sudorese, mãos apertadas, agitação.

Page 42: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Paciente ansioso na sala de emergência:

Médico: impotente e irritado (atendi/o – pacs c/ problemas clínicos).

Fundamental BOA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: Norteia o diagnótico e o manejo. Não significa longas e detalhadas entrevistas. Postura de interesse e respeito pelas queixas do

paciente, tendo sempre em mente que os sintomas de ansiedade são SEMPRE involuntários!!

Page 43: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Após escutar a descrição dos sintomas do paciente, mapear: História das manifestações psicológicas e fisiológicas

de ansiedade; aguda / crônica. Evento que precedeu essas manifestações. Como ele reagiu a tais sintomas no passado? Dçs ou medicações clínica ou psiquiátrica

associadas. Uso de álcool ou drogas. Hist familiar de dç mental. Vínculo afetivo, profissional e social. Internação PQ ou clínica.

estimula o paciente a falar

Page 44: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Diagnóstico Diferencial dos quadros orgânicos e os de origem psiquiátrica:

História mórbida pregressa.

Revisão de sistemas.

Page 45: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

QUADRO ORGÂNICO - sintomas por:

Uso de substâncias (cocaína e anfetamina).

Abstinência de sedativos (BZDs e álcool).

Algumas doenças orgânicas (neurológicas, endocrinológicas, circulatórias, reumáticas, etc).

Page 46: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Transtornos Somatoformes: Múltiplos sintomas físicos, não explicados por

nenhum transtorno físico detectável. Preocupação com os sintomas angústia

persistente (consultas repetidas). Recusa persistente em aceitar o

reasseguramento de que não há nenhuma causa física para os sintomas apresentados.

Na emergência: diagnóstico é importante para que não sejam feitas intervenções clínicas desnecessárias.

Page 47: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Transtorno Conversivo “Histeria” - conotação pejorativa. Investigação clínica SEMPRE!! Conhec/o suficiente do ambiente psicológico e social,

das relações pessoais – possibilidade de se formular as razões para o aparecimento do transtorno.

A incapacidade física – ajuda o paciente a escapar de um conflito desagradável ou da expressão direta de seus sentimentos.

Apresentações: incapacidade de mover todo ou parte de um membro ou membros, paralisias, convulsões, analgesias, cegueiras, surdez.

Page 48: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Ataques de Pânico: Extremamente comuns nas emergências

(cardiologia). Sensações de palpitação, falta de ar,

sudorese, náusea, sensação de morte iminente ou perda do controle.

Gl/e episódios de intensa ansiedade, abruptos. Tendem a desaparecer em no máx 1 hora.

Page 49: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Reação Aguda ao Estresse Paciente exposto a um estresse mental ou físico

excepcional, seguido de um início imediato de sintomas:

Estupor dissociativo. Retraimento social inesperado. Diminuição da atenção. Desorientação aparente. Raiva, agressividade verbal. Desespero. Hiperatividade. Pesar incontrolável e excessivo.

Page 50: Emergências e Urgências Psiquiátricas

O Paciente Ansioso

Melhora relacionada com:a avaliação e a tranqüilização.Medicação – agente ansiolítico ou outro

recurso terapêutico.

Encaminhamento:Verificar a necessidade de uma avaliação

mais detalhada por um especialista.Raramente há a necessidade de uma

internação psiquiátrica.

Page 51: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Resumindo...

Page 52: Emergências e Urgências Psiquiátricas

Indicações de Internação Psiquiátrica

Risco de suicídio Risco de agressão Risco de homicídio Autonegligência grave Refratariedade e patologia de difícil controle em

ambulatório Troca de esquema terapêutico que exija cuidados ou

coloque o paciente em situação de risco (piora dos sintomas ou efeitos adversos)

Paciente sem suporte familiar necessário para o tratamento ideal

Page 53: Emergências e Urgências Psiquiátricas

FIM

Obrigada.