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A edição 2015 do Encontro IBEF, realizada sob o comando do Diretor-Presidente Luciano Machado, em Pedra Azul, foi um grande sucesso. O evento reuniu seleto grupo de empresários e executivos capixabas, acompanhados de seus familiares e promoveu um raro encontro onde o debate de temas atuais no mundo econômico e político, associado a momentos qualificados de lazer e relacionamento, pautou todo o final de semana. Páginas 4, 5, 6 e 7 Denise Gazzinelli conta os diferentes momentos vivenciados à frente do IBEF-ES, como Presidente. Página 3 O IBEF-ES promove visita à empresa ArcelorMittal Tubarão para os associados do instituto. Página 8 História do IBEF Visita Técnica Ana Paula Vescovi, Secretária de Estado da Fazenda, participa de bate-papo com os jovens ibefianos. Página 9 IBEF Jovem INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS | Ano 21, Nº 55, Mai/Jun/Jul de 2015. www.ibefes.org.br Encontro IBEF 2015 é um sucesso

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A edição 2015 do Encontro IBEF, realizada sob o comando do Diretor-Presidente Luciano Machado, em Pedra Azul, foi um grande sucesso. O evento reuniu seleto grupo de empresários e executivos capixabas, acompanhados de seus familiares e promoveu um raro encontro onde o debate de temas atuais no mundo econômico e político, associado a momentos qualificados de lazer e relacionamento, pautou todo o final de semana. Páginas 4, 5, 6 e 7

Denise Gazzinelli conta os diferentes momentos vivenciados à frente do IBEF-ES, como Presidente.Página 3

O IBEF-ES promove visita à empresa ArcelorMittal Tubarão para os associados do instituto. Página 8

História do IBEF Visita Técnica

Ana Paula Vescovi, Secretária de Estado da Fazenda, participa de bate-papo com os jovens ibefianos. Página 9

IBEF Jovem

INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS | Ano 21, Nº 55, Mai/Jun/Jul de 2015.

www.ibefes.org.br

Encontro IBEF 2015 é um sucesso

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Av. Nossa Senhora da Penha, 2.035Ed. Avelino Dadalto - 1º Andar Vitória - ES CEP: 29056-245

Telefone: (27) 3227-7825E-mail: [email protected]: www.ibefes.org.br

Luciano Rodrigues Machado

Gustavo Barbosa Vargas

Celso André Guerra Pinto

Ruy Dias de Souza

Leonardo Gava

Paulo Henrique Wanick Mattos

Alessandro Azevedo Dadalto

João Carlos BussularRuy Barbosa JúniorTercio Luiz Tavares Pascoal

Ângela Takla de Biase Nogueira

Sérgio Dominguez SotelinoArmando Maurício MaxBenjamin Mário Baptista FilhoDenise de Moura Cadete Gazzinelli CruzJoão Carlos Ribeiro VargasNilton Carlos ChieppeOtacílio Pedrinha de AzevedoRicardo Vescovi de Aragão

Diretor ExecutivoHenrique JannuzziAdministrativo e FinanceiroMárcio RodriguesComunicação e MarketingRenata BoechatAssistente Administrativo e FinanceiroPablo Miranda

JORNALISTA RESPONSÁVELIlda Castro - MTb 203/80 ESDanielle Souto - MTb 2533 ES

Ampla Comunicação

400 exemplares

EDITORAÇÃO

TIRAGEM

IMPRESSÃO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CONSELHO FISCAL SUPLENTE

CONSELHO FISCAL EFETIVO

DIRETOR DE RELAÇÕES COM O ASSOCIADO

DIRETOR TÉCNICO

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

DIRETOR COMERCIAL

DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

DIRETOR DE MARKETING

DIRETOR-PRESIDENTE

DIRETORIA DO IBEF-ES BIÊNIO 2015-2017

INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS

Visita à AmplaOs associados foram conhecer a Ampla Comunicação, uma das mais renomadas agências de publicidade do país. No dia 09 de julho, um grupo com executivos e empresários fez uma Visita Técnica à empresa, onde conheceu sua estrutura, processos de produção, criação e planejamento. Eles foram recepcionados pela Diretora Executiva, Denise Botelho, pelo Diretor de Criação, André Muhle, pela Gerente de Atendimento, Marla Oliveira, e pela Gerente de Produção, Mariana Lelis.

Palestra OAB-ES A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Espírito Santo (OAB-ES), com apoio do IBEF-ES, realizou a palestra “A Conjuntura Econômica e o Programa de Parcelamento Incentivado de Débitos Fiscais”, ministrada pela Secretária de Estado da Fazenda, Ana Paula Vescovi, no dia 13 de julho, no Auditório da OAB-ES. O Diretor-Presidente do IBEF-ES, Luciano Machado, fez parte da mesa de debates principal. No evento estavam presentes o subsecretário da Receita, Bruno Negris, e o presidente da OAB-ES, Homero Mafra, entre outros.

Save the Date O Prêmio O Equilibrista, evento de reconhecimento mais esperado do empresariado capixaba, já tem data marcada para a edição de 2015: será realizado no dia 22 de outubro. Associados, fiquem ligados nas informações sobre a programação. Agendem-se e garantam presença numa das iniciativas mais relevantes do calendário de ações do IBEF-ES.

SolidariedadeO IBEF Jovem realizou, no dia 16 de maio, a primeira agenda do projeto “Visitas Sociais”, criado para aproximar seus associados de instituições que lidam com pessoas em situação de vulnerabilidade social, objetivando levar alegria e esperança a quem mais precisa. O local selecionado foi a Casa Lar Walter Barcelos, em Itapoã, Vila Velha, que desde junho de 1996 assiste a meninos em condições de risco social, promovendo a sua reintegração à sociedade.

Reunião do ConselhoO novo Conselho de Administração do IBEF-ES, presidido por Sergio Sotelino, se reuniu pela primeira vez no dia 23 de julho, na sede do Instituto. Em pauta estavam a revisão de orçamento, o quadro econômico versus a captação de recursos, a agenda de conteúdo e eventos, a definição de data e local da segunda reunião, que ocorrerá no final do ano, e assuntos em geral.

CURTAS

MANTENEDORES:

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Algum fato curioso ou relevante da época que gostaria de relembrar?O fato relevante ficou por conta da crise mundial oriunda do Subprime nos EUA, fazendo com que o IBEF marcasse sua presença trazendo palestrantes conceituados e isentos, capazes de analisar e apresentar cenários que deixassem seus associados com a real visão da situação da crise mundial e suas consequências.O fato curioso ficou por conta de uma joia, em formato de colibri, produzida para presentear a então Chefe da Casa Civil, Ministra Dilma Rousseff, que seria palestrante de um dos nossos eventos. Em cima da hora, ela não pôde comparecer. Posteriormente, a joia foi leiloada e arrecadou quatro vezes o valor que custara e que foi doado ao Asilo dos Velhos.

Que mensagem a senhora deixa para os atuais executivos associados ao Instituto?Uma instituição só é forte com a participação e presença de seus associados. A trajetória do IBEF, até o momento, tem seguido o caminho da credibilidade e do reconhecimento junto ao público e ao empresariado capixaba. Para os atuais executivos associados ao Instituto, desejo que ampliem sempre seus conhecimentos e que utilizem o IBEF para expandir sua rede de contatos com outros executivos. Tenho orgulho de ter estado à frente dessa organização.

Após quase três décadas de existência, como a senhora avalia a importância do IBEF-ES no cenário econômico capixaba? Nessas três décadas, o IBEF-ES vivenciou diferentes momentos na economia capixaba, nacional e internacional. Alguns de bonança e muitos de crise. Em todos eles, o Instituto buscou propiciar aos seus associados momentos de reflexão e de conhecimento, através de encontros, palestras e debates. Por não se tratar de uma entidade de classe, variados e relevantes temas do momento são tratados permitindo que profissionais dos mais diversos currículos e formações estejam atualizados e levem esses conhecimentos para suas empresas, numa corrente positiva.

Que fatos a senhora destacaria nos primeiros anos da história do Instituto? O IBEF, infelizmente, não se encontra presente em todos os Estados brasileiros. Atualmente existem apenas 11 seccionais do IBEF Nacional, o que mostra a visão de futuro que tiveram seus fundadores. Certamente, um trabalho de muito esforço e dedicação.

O que a senhora destacaria do trabalho realizado durante a sua gestão? O IBEF ampliou sua presença na sociedade e isso se refletiu no aumento da carteira de associados. Ganhou mais credibilidade com os temas trazidos para serem debatidos nos encontros de almoço-palestra e café da manhã, que passaram a ser gratuitos para os associados e convidados, aumentando a divulgação e o network. Isso  deixou o IBEF mais presente na sociedade e na economia capixaba. Mudou-se o modelo de gestão, criaram-se as Câmaras Temáticas, estabeleceram-se regras para as premiações concedidas pelo Instituto, como o Prêmio O Equilibrista, o Empresário Destaque e o Ibefiano de Sucesso. Implementou-se também o Fórum de Finanças, tendo como primeiro palestrante o economista Delfim Neto.

A engenheira civil, com especialização em Engenharia de Transportes e em Gestão Pública, Denise de Moura Cadete Gazzinelli Cruz, foi Presidente do IBEF-ES no mandato de 2007 a 2009. Natural de Belo Horizonte, ela é casada com o também ibefiano Luiz Guilherme Gazzinelli Cruz e mãe de Eduardo, Vinícius e Gabriela. Capixaba há 26 anos, está à frente da CESAN exercendo o cargo de Diretora-Presidente. Foi também Diretora-Presidente da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (CETURB-GV), Diretora Regional da ANTP e Coordenadora Nacional do Prêmio de Qualidade do setor. Nesta entrevista, a ex-Presidente do Instituto conta os diferentes momentos vivenciados à frente do IBEF-ES e destaca sua exímia colaboração na história da instituição.

Construindo a história do IBEF-ES

ENTREVISTA

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MANTENEDORES:

“Uma instituição só é forte com a participação e

presença de seus associados”

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Encontro IBEF 2015 foi um sucesso

MATÉRIA ESPECIAL

Mais uma vez, o Encontro IBEF, realizado sob o comando do Diretor-Presidente Luciano Machado, em Pedra Azul, de 29 a 31 de maio, foi um sucesso.

O evento reuniu seleto grupo de empresários e executivos capixabas acompanhados de seus familiares. Durante três dias, o debate de temas atuais do universo econômico e político, associado a momentos qualificados de lazer e relacionamento, pautou a programação. Os convidados foram recepcionados na sexta-feira, 29, com uma animada festa junina, na Pousada dos Pinhos.

Na manhã do sábado, 30, foram realizadas palestras de temas relevantes como Economia Nacional e Internacional, Compliance e Inovação e competividade, com profissionais de destaque nacional, como o jurista e Presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (IIEDE), Fábio Medina Osório; o Secretário de Estado de Controle e Transparência do Espírito Santo, Marcelo Barbosa de Castro Zenkner; o Gerente Geral de Controladoria e Presidente do Fundo de Pensão da ArcelorMittal Brasil, Paulo Henrique Wanick Mattos; o Mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), Mansueto Almeida; o PHD e consultor do Centro

de Estudos Estratégicos e Gestão de Ciência, Tecnologia e Informação, Cristiano Cagnin; o professor adjunto da banca internacional da Escola de Assuntos Públicos Internacionais (SIPA), da Universidade de Columbia e ex-CEO do Unibanco, Fernando Sotelino e o Vice-Presidente da Symantec para América Latina e Caribe, Alejandro Raposo.

A programação cultural do dia incluiu caminhada ecológica, Feira de Agroturismo, oficina de fotografia e palestra sobre vinhos e uvas. O IBEF Jovem marcou presença com o Papo Sério, bate-papo com Paulo Wanick, que expôs melhor aos ibefianos jovens sua carreira como executivo e deu dicas de como ter uma jornada profissional de sucesso.

A diversão da noite ficou por conta da festa de confraternização no belíssimo Salão do Lago, no Hotel Pedra Azul. O jantar assinado pela Chef Marcy Vieira foi harmonizado com os vinhos da Bodegas Argenceres, vinícola argentina. Saulo Simonassi e banda fecharam a noite com muita música boa. No domingo, 31, encerrando a programação, aconteceu um passeio pela belíssima Rota do Forno Grande.

Confira a seguir fotos da confraternização:

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MATÉRIA ESPECIAL

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MATÉRIA ESPECIAL

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Bate-papo com o executivo Celso Guerra

ATUALIDADES

No dia 25 de junho, o IBEF Jovem fez uma Visita Técnica à ArcelorMittal Tubarão e conheceu a estrutura, os processos de produção e o funcionamento de gestão e administração da empresa.

Fernanda Valadares, responsável pelas Relações Públicas da companhia, deu início à visitação com uma apresentação sobre a empresa. O  CFO - Head of Controlling, Risks & Compliance da ArcelorMittal Brasil e também Diretor Técnico do IBEF-ES, Paulo Henrique Wanick Mattos, falou em seguida, abordando as funções e responsabilidades de sua área, explanando sobre os processos, hierarquia, mercado econômico, compliance e a importância de mensurar riscos e prever problemas.

Visita Técnica à ArcelorMittal Tubarão

Um grupo de jovens ibefianos visitou a sede da Rede Gazeta, em Vitória, a convite do Diretor de Marketing do IBEF-ES e também Diretor Executivo da TV Gazeta, Celso Guerra. No encontro, realizado com o objetivo de trocar experiências, foram  abordados temas como o futuro da mídia convencional frente aos avanços das redes sociais e internet e a PL 4330/04, além da história de vida pessoal do executivo e suas opiniões e experiências acerca do mundo corporativo.

Sobre o futuro da mídia convencional, Celso Guerra afirmou que o cenário está nebuloso e impreciso. Segundo ele, as telecomunicações certamente terão muitos desafios pela frente, porém, acenou dois cases ilustrativos de sucesso nesse contexto: a passagem do The New York Times para o meio digital de forma muito bem sucedida, guiada pela Senior Vice President of Marketing and Circulation, Yasmin Namini, e o relançamento bem recebido do programa “Em Movimento”, tendo sua pré-estreia exibida em uma sessão de cinema antes de uma sessão exclusiva do filme “Os Vingadores”. Um exemplo vitorioso do mix de plataformas.

Nos momentos finais do encontro, Celso expressou alguns pensamentos sobre o mundo corporativo, pontuando que o tempo aliado à inteligência supera obstáculos; que as qualidades de um executivo de sucesso são o conhecimento técnico, a relação interpessoal e a noção de contexto, e ressaltou que a inovação, a gestão estratégica, a gestão de pessoas e o domínio do processo de mudança são sine qua non para uma saída vitoriosa da tempestade.

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O Especialista em Análise da Performance do Negócio, Victor Sezino, mostrou o processo e a metodologia de aprovação de projetos, a análise de viabilização e o acompanhamento da implementação dos trabalhos aprovados.  Ao final, o Presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Mário Baptista Filho, brindou a todos com um bate-papo informal sobre o mercado financeiro, as dificuldades da crise econômica do país, as perspectivas para o setor de aço e deu dicas sobre mercado de trabalho e profissionalismo.

Após as apresentações, o grupo visitou as instalações da empresa, com passeio panorâmico pela área industrial, porto, escoamento da produção, pátio de matérias-primas e toda a estrutura de produção do aço. Para fechar o encontro, os associados almoçaram em um dos 10 restaurantes da empresa.

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Visita Técnica à ArcelorMittal Tubarão

Bate-papo com Ana Paula Vescovi

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Em sua palestra, Ana Paula explicou a situação econômica do Espírito Santo e o funcionamento do caixa do tesouro estadual. Outro tema abordado foi a situação fiscal do Estado. “Um quadro muito fácil de entender: a receita caiu e a despesa subiu, causando desequilíbrio nas contas”, afirmou a Secretária.

O Diretor-Presidente do IBEF Jovem, Pedro Dias, ressaltou a importância dessa conversa. “Temos passado por um período econômico conturbado, seja no cenário estadual ou nacional, e a oportunidade de diálogo com o Governo do Estado, através da excelente exposição da Secretária, possibilita trazer aos jovens ibefianos a informação necessária para a criação de pensamento crítico e para o melhor discernimento na tomada de decisões em seus negócios”, pontuou.

O IBEF Jovem promoveu um bate-papo com presença da Secretária de Fazenda do Estado, Ana Paula Vescovi, no dia 17 de maio. O evento, realizado no auditório da sede do Instituto, reuniu aproximadamente 20 jovens e contou, ainda, com a participação do Diretor-Presidente do IBEF-ES, Luciano Machado.

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Entrevista com o ibefiano Paulo Wanick

PERFIL

Que avaliação o senhor faz do trabalho desenvolvido como Diretor Técnico do IBEF-ES? Assumimos recentemente (abril/15), junto com toda a nova diretoria, esta função. Primeiramente, digo que será um grande desafio manter o alto nível de conteúdo técnico desenvolvido pela gestão anterior do IBEF, através da dupla Sergio Sotelino (ex-presidente) e Ana Paula Vescovi (ex-diretora técnica), e estamos preparados para dar prosseguimento a este belo trabalho. Nesse sentido, fizemos um planejamento estratégico dos trabalhos do IBEF para este próximo período de gestão e acreditamos que a nossa sociedade empresarial continua ainda muito ávida pela discussão de temas atuais, que possam contribuir para a melhor gestão de nossas empresas. Desta forma, realizamos em maio o Encontro IBEF 2015 nas montanhas capixabas – Pedra Azul. Nossos próximos desafios, já para o segundo semestre, serão manter a comunidade empresarial atenta e concisa com novos eventos, como almoços-palestras e cafés-da-manhã, de forma a tentarmos auxiliar nosso ritual de passagem nesta crise que estamos vivenciando.

Qual a importância de entidades, empresas e profissionais participarem de uma instituição como o IBEF-ES? O IBEF é uma instituição que visa agregar executivos, empresários e comunidade financeira de forma geral

em torno de temas de suma importância para o desenvolvimento das nossas organizações. Assim sendo, vejo sempre como muito salutar a participação destas organizações e suas lideranças neste processo de formação de uma opinião ainda mais consistente, substanciada e recheada com melhor conteúdo. Certamente, isso ajuda muito na tomada de decisão em nossos trabalhos.

Reconhecido como especialista em consultoria, finanças e gestão estratégica, o senhor poderia fazer um balanço do cenário econômico do Estado nos últimos anos? E em sua opinião, o que devemos esperar para os próximos?Estamos fragilizados em termos de política econômica em nosso país. Nossos indicadores macroeconômicos e de tendências estão apontando, de uma maneira geral, um caminho muito difícil para este e para os próximos anos. Possivelmente teremos um PIB em torno dos 2% negativos para 2015 e algo em torno de 0%, ou crescimento zero, para 2016. Isso indica que estaremos mantendo este cenário de dificuldades extremas para os próximos 18 meses, pelo menos. Mas, apesar da realidade, tendo também a acreditar que começaremos a reverter e ter um cenário mais positivo a partir do 2º semestre de 2016, mesmo que de forma ainda incipiente. Em nosso Estado, estamos fazendo o nosso dever de casa. Sabemos o quanto fomos atingidos pelas restrições de nossas receitas nos últimos anos e agora, com o cenário de crise, as coisas se agravaram. Certamente colheremos os frutos de trabalharmos todos em um ambiente onde prevalecerá a competitividade sadia e crucial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e sustentável.

O senhor atua em algum projeto paralelo ao IBEF-ES que gostaria de dar destaque? Sou diretor financeiro voluntário do Instituto Terra, organização não-governamental que visa à recuperação ambiental, social e consequentemente econômica do Rio Doce. Neste sentido, além de todo o trabalho nestes primeiros 15 anos de vida do Instituto, que já são visualmente percebidos na região entre o ES e MG, estamos agora iniciando um maravilhoso e ambicioso projeto de recuperação de todas as nascentes de água deste rio – o Programa Olhos D’Água. Estamos falando de um projeto que, se tudo der certo,  potencializará as fontes de água para ambos os Estados, atingindo não somente a população, mas também o desenvolvimento do agrobusiness e das indústrias da região, além de todo o escopo da geração de energia e saúde da população em geral. Finalmente, sou cocriador e coordenador de um projeto voltado para o desenvolvimento de lideranças também com foco na sustentabilidade empresarial, que é o MBA em Gestão do Desenvolvimento Sustentável nas Organizações, em conjunto com uma instituição líder do ensino acadêmico aqui em nosso Estado.

Nome completo: Paulo Henrique Wanick MattosNaturalidade: Vitória/ESData de aniversário: 05/03/1968Formação Profissional e carreira: Graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas, pós-graduado em Finanças Corporativas pela FGV/RJ e Mestre em Business Administration pela College of Business da Ohio University/USA. Além de ser responsável pela área de finanças e de Riscos & Compliance da ArcelorMittal Brasil – Aços Planos.Cargo no IBEF-ES: Diretor Técnico

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ARTIGO

Por Marcelo Otávio de Albuquerque Benevides Mendonça

Marcelo Otávio de Albuquerque Benevides Mendonça é advogado, especialista em Direito Tributário, membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/ES e Diretor de Planejamento do IBEF Jovem.

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A crise é real. Duradoura. Intensa. Implacável. Todos têm sentido isso nos negócios, ou melhor, no bolso. Desde o advento da crise até hoje, temos visto apenas aumentos: dos combustíveis, dos insumos, da folha salarial, de tributos, do dólar, da inflação, etc.

Por outro lado, o crescimento econômico diminuiu. Em 2014, foi de 0,1%, e a previsão para 2015 é pior: retração de 1,5% do PIB e inflação de 9,12%. Portanto, a grande maioria das empresas perdeu faturamento e foi obrigada a elevar o custo. Uma conta que não fecha ou, quando fecha, impede investimentos, expansões, contratações, etc.

Para piorar a situação, o Governo, também “quebrado”, precisa arrecadar. E há poucas maneiras de fazer isso, sendo a principal o aumento da tributação e da arrecadação tributária. Portanto, se o Governo precisa de dinheiro imediatamente, ele aumenta a arrecadação e as alíquotas dos tributos. Pronto. Agora o Governo terá mais dinheiro para fechar suas contas no verde e voltar com os investimentos e com o crescimento do país, correto? Errado.

Ora, quem paga os tributos são os contribuintes (verdadeiros prejudicados com a crise), em especial as micro e pequenas empresas (empresarialmente falando). Com menos dinheiro em caixa, menores serão os investimentos, admissões e consumo. Não tem país no mundo que cresça sem investimentos, consumo e empregabilidade. Portanto,

o efeito do chamado ajuste fiscal é, na verdade, reverso: maior sonegação, maiores demissões, retração do consumo e dos investimentos.

Não julgo mal o empresário que tome tais decisões. Ele precisa encontrar uma forma de sobreviver à crise. O empresário está receoso e não há perspectiva de melhora a curto ou médio prazos. Por que, então, gastar? Ele quer é poupar para garantir a sobrevivência de seu negócio. Porém, a tomada de decisões sem o aconselhamento profissional pode fazer com que o empresário aparentemente suporte a crise, mas o jogue em um abismo financeiro logo após ou, até mesmo, imediatamente.

Nos últimos meses, meu escritório foi procurado por empresários nessa situação. Alguns já endividados, mas com bom faturamento, outros com poucas dívidas e sem faturamento, e outros com faturamento satisfatório e poucas dívidas. Embora haja um ponto em comum em todos (o desejo de sobreviver à crise), cada empresa tem a sua realidade.

Portanto, não existe fórmula mágica para o que chamamos de “Gestão Jurídica da Crise”, entendido como um estudo aprofundado da empresa, englobando a questão societária, tributária, contábil, contratual, trabalhista e financeira desta, feito em conjunto por advogados, contadores e gestores especializados, que adotam um conjunto de medidas voltadas à sobrevivência da empresa em tempos obscuros.

Veja: a “Gestão” não se confunde com o Planejamento Tributário e Societário, que é voltado à possível redução da carga e riscos tributários e societários. A “Gestão”, por sua vez, busca auxiliar a empresa a sobreviver à crise, podendo sair ainda mais fortalecida. Dessa forma, com o referido estudo, elabora-se um verdadeiro plano de ação, com medidas voltadas a dar fôlego para a organização, optando pelo pagamento das despesas essenciais à sua continuidade.

Assim é que, se a empresa não tiver recursos suficientes para pagar o fornecedor e a autuação fiscal de ICMS, apresenta-se a defesa administrativa e, depois, o recurso, ganhando meses de fôlego e priorizando o pagamento do fornecedor. Afinal, sem o fornecedor não

há produto, sem produto não há atividade empresarial e, consequentemente, não há receita. Este exemplo retrata bem o objetivo da “Gestão Jurídica da Crise”: utilização dos meios legais para permitir que a empresa arque com suas dívidas, continue suas atividades e saia da crise.

Imprescindível, também, é a regularização da estrutura societária da empresa. Isso porque tem havido muitos casos de confusão patrimonial, financeira e contábil entre empresas de titularidade das mesmas pessoas, físicas ou jurídicas. São bens que pertencem a uma empresa e são usados por outra, com transferências de fundos da empresa saudável para a “quebrada” e por aí vai. E não estou falando necessariamente de grupo econômico. Claro, em muitos dos casos, há sim o grupo econômico, mas o simples fato de possuir os mesmos sócios não torna duas empresas parte do mesmo grupo.

As empresas precisam ter sua individualidade, tanto no aspecto fático quanto no papel. É o que diz o excelente advogado Rodrigo de Albuquerque Benevides Mendonça: “Não adianta ser legal, tem que parecer legal”. De nada adianta cada empresa ter seu contrato social, com suas características e, na prática, confundirem-se em uma só. Também não adianta cindir uma empresa e as “novas” estruturas administrativas das cindidas continuarem juntas, usando os mesmos funcionários, etc. A confusão empresarial é um mal que não pode permanecer, seja em tempos de crise ou não, visto que suas consequências são apenas negativas.

Demonstra-se, portanto, a importância de um corpo jurídico (e contábil) especializado, que visará à sobrevivência do empresário e sua preparação para os tempos de crise atuais e os que virão, fortalecendo-o para o momento pós-crise, oportunidade em que estará à frente de sua concorrência. Afinal, este empresário se preparou, fortaleceu e, agora, além de crescer de forma protegida, vai poder se planejar para alçar voos ainda maiores.

A importância do advogado em tempos de crise