especial dia do trabalho

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SÁBADO - ANO IV - Nº 158 - 04 DE MAIO DE 2013 1 JORNAL PRIMEIRA IMPRESSÃO

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Caderno Especial do Jornal Primeira Impressão em homenagem ao Dia do Trabalho

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Page 1: Especial dia do trabalho

SÁBADO - ANO IV - Nº 158 - 04 DE MAIO DE 2013 1JORNAL PRIMEIRA IMPRESSÃO

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SÁBADO - ANO IV - Nº 157 - 27 DE ABRIL DE 20132 JORNAL PRIMEIRA IMPRESSÃO

1 de maio: Dia do TrabalhoSindicato dos Papeleiros homenageia trabalhadores caieirenses

O dia do trabalhador, co-memorado em várias partesdo mundo, no último dia 1ºde maio, remete a luta dostrabalhadores de Chicago,nos Estados Unidos. A datahomenageia uma greve ocor-rida na cidade no ano de 1886.A principal reivindicação dostrabalhadores era a diminui-ção da jornada de trabalhode 13 para 8 horas diárias.

Após essa data, outras ma-nifestações aconteceram, re-sultando num confrontoonde policiais e operáriosmorreram. O evento ficou co-nhecido mundialmente comoRevolta de Haymarket. Trêsanos depois, em 1889, o Con-gresso Internacional Socialis-ta realizado em Paris adotoucomo resolução a organiza-ção anual, em todo 1º demaio, de manifestações ope-rárias por todo o mundo, emfavor da jornada máxima de 8horas de trabalho.

No mesmo período na Eu-ropa, milhões de trabalhado-res da Alemanha, Áustria,Hungria, Bélgica, Dinamarca,Espanha, Holanda, Grã-Bretanha, Itália e Suíça fize-ram valer as decisões doCongresso de 1889. O dia 1ºde maio foi marcado por umagreve geral, onde os operári-os desfilaram pelas ruas desuas cidades para mostrarapoio à causa trabalhista. Odia passou a ser chamado de“Dia do Trabalho” e passavaa comprovar o poder de or-ganização dos trabalhadores

História

em âmbito internacional. No Brasil, a causa trabalhis-

ta, só começou a tomar con-tornos, quando os primeirosimigrantes europeus chega-ram ao Brasil. O conceito dotrabalho e idéias trabalhistasno Brasil eram extremamenteprecárias, uma vez que o paísfoi um dos últimos países aabolir a escravatura. Com achegada dos Europeus, osprimeiros princípiosorganizacionais e leis traba-lhistas, que já haviam sido im-plantados anos antes na Eu-ropa, serviram de base paraos operários brasileiros come-çarem a se organizar.

Em meados do ano de1917, aconteceu oficialmentea primeira Greve Geral, ondeindustrias e comércios aderi-ram, neste período, a classeoperária se fortaleceu e cin-co anos mais tarde, o 1º demaio, foi decretado feriadonacional pelo então Presiden-te Arthur Bernardes.

A data ficou marcada comoum dia de protestos operári-os e muitas vezes, confrontosaconteciam, mas no inicio dachamada “Era Vargas”, muitohabilmente o então presiden-te, passou a escolher o 1º demaio para anunciar benefíci-os aos trabalhadores, trans-formando-a data no “Dia doTrabalhador”, assim, o diaacabou perdendo sua carac-terística de luta e protesto,passando a ser comemoradocom desfiles e festas popula-res.

As primeiras idéias de sindicalização no Brasil ocorreram no século 19,durante o período áureo do café. Mesmo sem ter a idéia do quesignificava “Sindicalismo” muitos operários já se reuniam, na maioriadas vezes escondidos, para debaterem principalmente sobre as jornadasde trabalho. Com a chegada dos europeus, as primeiras organizaçõessindicais foram criadas. Assim como na Europa, uma das primeiraslutas dos sindicatos era contra as jornadas de 14 ou 16 horas diárias etambém contra a opressão da força de trabalho de mulheres e aexploração do trabalho infantil.Um ano muito importante para o sindicalismo foi o de 1906, quandofoi realizado no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário Brasileiro,com a presença de vários sindicatos, federações, ligas e uniões operárias,principalmente do Rio e São Paulo. Nascia a Confederação OperáriaBrasileira (COB), a primeira entidade operária nacional.Neste ato foram criadas várias associações de classe, tais como, aUnião dos Operários Estivadores em 1903; a Sociedade União dosFoguistas, também em 1903; a União dos Operários em Fábrica deTecidos em 1917.Em 1930, Getúlio Vargas entra no comando do Brasil. No mesmo anoacontece a Revolução de 1930, que marcaria um momento importantena transição de uma economia agrário-exportadora para uma economiaindustrializanteO Estado sob o comando de Vargas tentou controlar o movimento

Porque comemoramos

o 1 de maio?

Sindicatos

Organização trabalhista emdefesa da população operária

sindical e operário, levando-o para ser incluído no aparelho de Estado.A primeira medida de Vargas foi a criação do Ministério do Trabalho,em 1930, com o objetivo de organizar uma política sindical tendocomo meta conter a classe operária nos limites do Estado.Só em 1945 nasce o Movimento Unificado dos Trabalhadores (MUT),entidade que rompia a estrutura atual e tinha como meta a liberdadesindical, acabar com as restrições e interferências nos sindicatos daclasse trabalhadora. Esse manifesto teve assinatura de mais de 300líderes sindicais e contou com representantes de 13 Estados.De 1946 até o final da década de 1950 os avanços da organizaçãotrabalhadora foram imensos. Em 1960, com o governo de João Goulart,conhecido como Jango, as lutas operárias atingiram o seu ápice quando,“após imensas manifestações grevistas, realizou-se o III CongressoSindical Nacional, onde os trabalhadores brasileiros uniram suas forçassob uma única organização nacional de coordenação da luta sindical: oComando Geral dos Trabalhadores (CGT)”O golpe militar de 1964 constituiu uma intensa e profunda repressãoideológica que a classe trabalhadora enfrentou na história do país. Asdireções das entidades foram cassadas, presas e exiladas. O controle domovimento foi desenvolvido junto com uma nova política de poucosalário, da lei antigreve nº 4.330 e do fim do regime de firmeza noemprego. “A ditadura passou a se utilizar de práticas de tortura,assassinatos e censura, acabando com a liberdade de expressão,organização e manifestação política”Na década de 70 dá início ao novo sindicalismo, que retomou ascomissões de fábrica e sugeriu um padrão de sindicato livre da estruturasindical vinculada. Este elemento acontece no ABCD (Santo André, SãoBernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema).Um fato marcante ocorreu em 12 de maio de 1978, os trabalhadoresda Saab-Scania do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), entraram nafábrica, bateram o cartão de ponto, vestiram seus macacões, forampara os seus locais de trabalho diante das máquinas, mas não as ligaram:cruzaram os braços. No momento, eles não poderiam imaginar quecom aquele gesto, aparentemente simples, estavam abrindo o caminhode uma nova proposta sindical para o Brasil. A greve desafiou o regimemilitar e iniciou uma luta política que se estendeu por todo o país.Em 1988, com a nova Carta Constitucional, o movimento sindicalbrasileiro passou a ter maior liberdade, principalmente tendo livre-arbítrio para construir entidade sindical, inclusive aos funcionáriospúblicos o artigo 37, VI da Constituição Federal.

Caieiras: Sindicato dos Papeleiros, lutas e conquistas em prol do povo trabalhadorA cidade de Caieiras sem-

pre esteve marcada pelasimensas plantações de pinhei-rais que alimentam a indústriapapeleira instalada na cidade.E em meados de 1937, foi fun-dado o Sindicato dosPapeleiros de Caieiras.

Em 1956 o Sindicato teve

membros da diretoria atuan-do como vogal de Junta deConciliação e Julgamento emAssembléia realizada no dia23 de Agosto de 1960.

O primeiro item da ordemera a discussão e criação doPrimeiro Contrato Coletivo deTrabalho celebrado entre o

Sindicato e a Companhia Me-lhoramentos, representadapelos Srs. Henrique Vilaboime Hasso Weizflog, respectiva-mente Diretor Presidente eDiretor Superintendente. PeloSindicato: Domingos Cyriaco.Thomaz Parizotto e AlcidesMoino, respectivamente Presi-dente, Secretário e Tesourei-ro do sindicato à época.

Em 1967, com a introduçãodo sistema FGTS e com o tér-mino da estabilidade para osfuncionários que ainda não ti-nham conquistado o direitofoi um período de muita lutapara o Sindicato. Nesse mes-mo ano o Sindicato conse-guiu, junto à empresa, implan-tar o P.E.B.E - Programa Espe-cial de Bolsas de Estudo. Parafazer jus ao benefício o asso-ciado teria que ter, pelo me-nos, 50% de freqüência nas as-sembléias e fazer com que osfilhos tivessem no mínimo mé-dia 6.0 na escola, tudo apro-vado em Assembléia Geral.

Presidentes:

1937 à 1937: Constantino Toigo;1938 à 1938: Leopoldo Ziggiotti;1939 à1941: Ricardo Zerbinatti;1942 à1943: Antonio Siqueira Branco;1944 à 1945: Bento Rodrigues;1946 à 1950: Francisco de Assis Fernandes;1951 à 1953: Vitório Rossi;1954 à 1954: Tomaz Parizotto;1955 à 1956: Francisco Foscarini;1957 à 1957: Vitório Rossi;1958 à 1959: Gregório José de Souza;1960 à1962: Domingos Cyriaco;1963 à 1964: Ubaldo Pastro;

I DO ABONO FAMILIARII DAS CASAS DE MORADIAIII DA COOPERAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO SINDICATOIV DAS HORAS EXTRASV DAS TAREFAS E PRÊMIOSVI DA DEMISSÃO DE EMPREGADOSVII DA REMOÇÃO DO PESSOALVIII DA COLOCAÇÃO DE TRABALHADORESIX DA EXTINÇÃO DE INCÊNDIOSX DA DURAÇÃO DO CONTRATO

1965 à 1966: Fioravante Sálvio;1967 à 1970: Rubens Pereira da Cruz;1971 à 1986: Daniel Rodrigues Gil;1987 à 1994: Waldomiro Boschetto;

Cláusulas da Primeiro acordo coletivo de trabalho celebrado entre

a Cia Melhoramentos e representantes do Sindicato:Foto: reprodução site Editora Melhoramentos

Alonso Bonfimde 1995 até apresente data

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Sindicato dos Papeleiros: História de Lutas e vitórias

Desde que assumiu a Presidência do Sindicato dos Papeleiros nolongínquo ano de 1995, Alonso Bomfim, vem conduzindo a entidadede uma forma muito transparente e sobretudo trazendo aosassociados inúmeros benefícios e vitórias junto à classe patronal.Hoje sem dúvida o Sindicato dos Papeleiros de Caieiras é referência deluta e dedicação, pois em momento algum se curva junto a classepatronal, sempre mantendo a ética e cumprindo com a sua vocaçãoque é defender os direitos trabalhistas.Por toda a sua história de luta e ética, o sindicato se tornou referêncianão só para o Brasil, mas sim para toda a América Latina, um exemplodisso é o fato do Presidente do Sindicato, Alonso Bomfim, representaros interesses dos trabalhadores em inúmeros eventos e encontros aoredor do mundo, inclusive participando de um encontro comPresidente do Uruguai, José Mojica, fato esse, que segundo Alonso,ficará marcado para sempre em sua memória.Alonso já esteve várias vezes na Argentina, esteve no Chile e maisrecentemente na Suécia, onde representou em Estocolmo na Suéciaa Fespam (Federação Papeleira do MERCOSUL) em um encontro dostrabalhadores do setor de papel e celulose promovido pelaICEM (Federação Internacional dos Sindicatos da Química, Energia eMineração), com participação de trabalhadores do mundo todo.Segundo Alonso, esses encontros são de muita importância parasaber como funciona o sistema de trabalho em outros países, saber arealidade do setor papeleiro e para se atualizar sobre a realidadesindical no mundo inteiro.

Alonso Bomfim, 18 anos

dedicados ao sindicalismo

Entre as inúmeras atividadesrealizadas durante a gestão deAlonso Bomfim, à frente doSindicato, vale destacar a pre-ocupação com o bem estar ea qualidade de vida dos apo-sentados do Sindicato.

Para tanto, Alonso promo-ve desde 2010 um programade exames para prevenção dedoenças e de atividades físi-cas para proporcionar umaaposentadoria com saúdepara os sindicalizados.

Segundo Alonso, é muitoimportante melhorar a quali-dade de vida dessas pessoasque passaram boa parte desuas vidas dentro de uma em-presa e quando se aposentam,tem uma grande mudança noseu ritmo de vida e no seucotidiano, muitas vezes tran-cando-se dentro de casa, semexercer nenhuma atividade fí-sica. “Com este programa, osindicato quer oferecer umaopção para o aposentado es-tar cuidando de sua saúdeatravés da realização de ativi-

Sindicato dos Papeleiros de Caieiras faz históriaO Sindicato dos Papeleiros

de Caieiras, sediou pela pri-meira vez, uma reunião daFespam, entidade que repre-senta trabalhadores das in-dústrias de papéis no Brasil,Argentina, Paraguai e Uru-guai. Nomeado no últimoencontro como SecretárioGeral da Fespam, o Presiden-te do Sindicato de Caieiras,Alonso Bonfim, fez questãode recepcionar na cidade, oprimeiro encontro da novadiretoria.

Est iveram presente noevento, líderes de vários

sindicatos, não só de SãoPaulo, como de SantaCatarina, Paraná e até daArgentina, que votaram eaprovaram a ata da últimareunião que elegeu a nova di-retoria, que já foi empossadae definirá o rumo da luta sin-dical dos papeleiros para opróximo ano.

O Anfitrião e Secretário Ge-ral da Fespam, AlonsoBonfim, afirmou que esse en-contro entra para a históriado Sindicato dos Papeleirosde Caieiras, entidade compouco mais de 70 anos e que

foi o primeiro sindicato depapeleiros formado em SãoPaulo, ressaltando que suanomeação para um cargo tão

importante e a reunião reali-zada na cidade, só mostram aforça do Sindicato de Caieirasno cenário sindical.

Outra vitória do Sindicatofoi a instalação do HospitalDia do Sepaco em Caieiras. Ainauguração aconteceu emjaneiro de 2010 e contou coma presença de vários dirigen-tes da instituição, entre eles

Instalação do Ambulatório do SEPACO

Jaime Alves de Oliveira, Isra-el A. Santos e o Superinten-dente geral Rafael A. Parri,além de inúmeros empresári-os e autoridades da região,entre eles o Presidente doSindicato dos Papeleiros de

Caieiras, Alonso Bonfim. Tam-bém esteve presente o Prefei-to de Caieiras, Dr. RobertoHamamoto, que fez questãode parabenizar o presidentedo sindicato caieirense.

Alonso Bonfim, lutou mui-to para trazer uma unidadeda Sepaco para beneficiar oscerca de1500 trabalhadoresda indústria de papel deCaieiras e região. Alem doprefeito, também marcarampresença os vereadores Pau-lo Roberto Ozio, AdrianoSopo e o Presidente da Câma-ra dos vereadores PedrinhoSiqueira.

Criado em 1956 o SEPACO(Serviço Social da Indústria

do Papel, Papelão e Cortiçado Estado de São Paulo)nasceu com o compromissode suprir as deficiências deassistência médica e hospita-lar dos funcionários do se-tor, bem como de seus de-pendentes.

Preocupação com a saúde

e bem estar dos associados

dades físicas, o que pode pre-venir também, o aparecimen-to de doenças comuns aosedentarismo” concluiu ele.

São realizadas atividades fí-sicas, de acordo com o perfilde cada paciente, o qual é tra-çado por profissionais emeducação física. As atividadesfísicas são realizadas na sededo sindicato e também na pis-ta de atletismo do centro es-portivo municipal, emCaieiras, onde são ministra-

das as caminhadas dos ido-sos. Segundo Alonso Bonfim,é muito importante fazer aprevenção das doenças ouidentificá-las logo no início,do que um tratamento emlongo prazo.

Outra preocupação deAlonso, diz respeito as cam-panhas de vacinação contraa Gripe, H1N1, onde na sededo Sindicato, foram realiza-das as vacinações nos idososdo sindicato.

Engana-se quem imagina que o sindicatovice apenas de lutas, greves e paralisações.O Sindicato caieirense também realiza inú-meras festas, dentre elas a já tradicional Fes-ta de Fim de ano, que no último ano foi rea-lizada no PEC em Caieiras.

A Festa sempre conta com animação debandas e músicos locais, além de uma gran-de premiação que é destinada aos associa-dos do Sindicato. O Presidente do Sindica-to, Alonso Bonfim, afirmou ser ótimo propor-cionar festas desta magnitude aos associados“O associado paga a mensalidade o ano todoe é justo ter uma festa grandiosa assim para

Não só de lutas vive o Sindicatopassar um dia agradável com a família” disseo Presidente Alonso Bonfim.

O Sindicato, também mantém um Clubede Campo direcionado aos associados, ondeos mesmos podem ter momentos de paz etranqüilidade.

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Manifestação parou CaieirasUma lição de disposição e cida-

dania foi o que os aposentadosfiliados ao Sindicato dos Trabalha-dores da Indústria Papeleira deCaieiras demonstraram quando sa-íram pelas ruas caieirenses a fim debuscar uma solução para umimpasse entre o Sindicato e oSEPACO (Serviço Social da Indús-tria do Papel, Papelão e Cortiça doEstado de São Paulo), entidadeque administra o plano de saúdedos aposentados.

O grupo se reuniu por volta das9h na sede do sindicato, onde foi re-alizada uma Assembléia conduzidapelo Presidente Alonso Bonfim, quecontou ainda com a presença do Ve-reador Dr. Wladimir Panelli.

Após uma Assembléia, os aposen-tados decidiram seguir caminhandopelas ruas da cidade até a sede doSEPACO, no centro de Caieiras,onde realizaram um protesto reafir-mando a importância de manter aassistência médica para a categoria.

Apesar da Passeata, que marcoua história da cidade, onde compa-receram mais de 400 aposentados,que saíram pelas ruas da cidade,indo até a sede do Hospital SEPACO,conseguiu evitar que os aposenta-

dos da empresa MD Papéis, tivessemque trocar seus planos de saúde.

À época, o Presidente do Sindi-cato Alonso Bonfim afirmou que emhipótese alguma os 350 aposenta-dos ficariam sem assistência medi-ca, e que quer resolver tudo damelhor forma possível.

E foi assim que aconteceu e apósvárias reuniões entre Sindicato dosPapeleiros, Empresa MD Papéis e osaposentados, finalmente a situaçãoreferente ao convênio dos mesmosfoi definida, e desde março os apo-sentados passaram a serem atendi-dos pela empresa Intermédica.

Segundo Alonso Bonfim, Presi-dente do Sindicato dos Papeleiros,o empenho do sindicato foi decisi-vo “Foram semanas desgastantes,com inúmeras exigências sendo co-locadas na mesa para que os apo-sentados não saíssem lesados de ne-nhuma forma quando migrassem deum plano de saúde para outro” dis-se Alonso que ressaltou que o acor-do firmado foi o melhor possível,tanto que os advogados do sindica-to acompanharam de perto toda aredação do contrato a fim de garan-tir que o direito dos associados fos-se preservado.

Segundo Alonso Bonfim foi mui-to importante esta vitória, já queo embate entre os envolvidos dei-xou bem claro que o Sindicatoestá sempre disposto a defender odireito de seus associados “ Em ne-nhum momento duvidei que nos-sos aposentados pudessem ficarsem um plano de saúde. Estamosaqui para defendê-los e a seus di-reitos, é nosso dever e nossa obri-gação” finalizou Alonso.

O Sindicato dos Papeleiros deCaieiras, juntamente com outrascentrais sindicais, realizaram umaparalização que durou cerca de 3horas em Caieiras. Os Trabalhado-res das empresas Melhoramentos eMD Papéis atenderam ao pedidodo Sindicato e fizeram uma parali-sação, a fim de ouvir as propostasdo Presidente Alonso Bonfim. A pa-ralisação durou pouco mais de 3horas e serviu para que os traba-lhadores conhecessem as metasnas negociações.

Segundo Alonso Bonfim, Presi-dente do sindicato caieirense, foiassinado à convenção coletiva2012/2013, com a meta de melhorara situação dos trabalhadores. “Con-seguimos avançar bastante nas clá-usulas sociais e também nas econô-

Por melhorias salariais, sindicato

parou fábrica de papel em Caieiras

micas. Saímos fortalecidos, princi-palmente com a ajuda dos traba-lhadores a quem tenho que dar osparabéns, Caieiras foi o melhormovimento de todo estado de SãoPaulo. Por onde passamos nós aju-damos a fazer a diferença e pressi-onar a bancada patronal” finalizouAlonso.