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Sismos
A conseqüência do choque entre placas tectônicas são chamadas de abalos sísmicos ou terremotos
As estruturas podem se dividir em 3 tipos:
• Crátons, plataformas ou escudos cristalinos
São as áreas do relevo muito desgastadas pelo
intemperismo e erosão.
No Brasil ocupam cerca de 36% do território (
32% originado do Arqueozóioco e 4% do
Proterozóico).
32% Granito, Gnaisse
4% Ferro, Manganês, Bauxita, Ouro
• Bacias Sedimentares
São áreas constituídas por grandes pacotes
de rochas sedimentares.
Estruturas recentes, datadas das eras
Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica (desde
600 milhões de anos).
São áreas de formação de recursos
energéticos importantes como o carvão (350
milhões de anos) e o petróleo (150 milhões de
anos).
• Bacias Sedimentares
Eras geológicas: resumo das características das bacias sedimentares do Brasil
Cenozóica
(recente)
Quaternário Formação de bacias sedimentares (ex.:
Bacia Sedimentar do Pantanal e ao
longo do vale amazônico)
Terciário Formação de bacias sedimentares (ex.:
Bacia Sedimentar Amazônica)
Mesozóica
(Intermediária)
Formação de bacias sedimentares (ex.:
Bacia Paranaica, Sanfranciscana,
do Meio-Norte etc.). Derrames
basálticos na Região Sul e
formação do planalto arenito-
basálticos.
Paleozóica
(Antiga)
Formação de bacias sedimentares
antigas, do carvão mineral no sul
do Brasil. Início da formação da
Bacia Sedimentar Paranáica e
Sanfranciscana.
• Cadeias ou cinturões orogenéticos
- São as áreas do relevo muito recentes ( Era
Cenozóica – 70 milhões de anos);
- Rochas bastante dobradas e fraturadas;
- Grande instabilidade tectônica;
- Não está presente no Brasil.
• Cadeias ou cinturões orogenéticos
Cordilheira dos Andes
Relevo
• o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre. É resultado da ação de forças endógenas (forças internas da Terra como vulcanismo, movimento de placas tectônicas, terremotos) e exógenas (forças externas como erosão, transporte e sedimentação). São várias as formas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões relativas e absolutas.
Unidades do Relevo
As formas de relevo na superfície terrestre são muito variadas, no entanto destacamos quatro principais unidades: planície, planalto, depressão e montanha.
Montanha
É formada a partir da ação do movimento convergente das
placas tectônicas. Portanto, considera-se montanha
apenas aquela que foi originada por dobramentos
modernos (terciários)
Geralmente constituem as maiores elevações da crosta
terrestre.
Por sua formação geológica recente, apresentam altitudes
elevadas e cumes pontiagudos.
Unidades do Relevo
Planalto
O planalto apresenta relevo com superfície e altitude variadas, onde
o processo de erosão supera o de sedimentação.
Sua forma é variada, apresentado:
•Forma tabular – Chapadas
•Forma arredondada – Morros
•Forma pontiaguda – Serras
As bordas dos planaltos podem apresentar-se sob forma de
paredões abruptos (escarpas) ou rampas suaves.
No Brasil, os planaltos têm altitude modesta.
Unidades do Relevo
Unidades do Relevo
Planície
Relevo plano, de pouco declive e altitude, a planície
corresponde a uma bacia de sedimentação que se acumulou
no passado, e continua se acumulando pelos depósitos
sedimentares deixados pelos rios, mares e ventos.
Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e
próximo a lagos e mares. Sua altitude aproximada é de 0 a
200 metros, em geral.
Unidades do Relevo
Depressão Relevo situado abaixo do nível do mar ou de terras circundantes. As depressões podem ser relativas ou absolutas. • As depressões absolutas são as áreas continentais abaixo do nível do mar. • As relativas encontram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da superfície vizinha.
Formas isoladas do relevo
• Cuestas
São formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes limitam um topo plano, formado por terras de maiores altitudes, que se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes suaves.
• Inselbergs
O termo inselberg , do alemão, “monte ilha”, foi introduzido pelo geologista alemão Bornhardt "Churros" em 1900 para caracterizar montes de rochas residuais pré-cambrianas, geralmente monotílicas, de gnaisse e granito que emergem abruptamente do plano que as cerca.
Formas isoladas do relevo
• Pão-de-açúcar
Forma de relevo característica de erosão de rochas como o granito ou gnaisse, em que a rocha nua fica exposta como grande monolito com a forma de um seio feminino ou de um pão de açúcar
Formas isoladas do relevo
Peneplano e Pediplano
• Peneplano refere-se a uma superfície de aplainamento erosional em clima úmido.
• Pediplano refere-se a uma superfície de aplainamento erosional em clima árido e semi-árido.
O relevo brasileiro
• O Brasil apresenta as seguintes formas de relevo: planaltos, planícies e depressões. O território brasileiro não apresenta altas montanhas.
• O Brasil apresenta altitudes modestas: cerca de 85% do território brasileiro apresenta-se com altitudes inferiores a 600 m.
• Altitude – é a altura de um lugar em relação ao nível médio das águas do mar.
Classificação do relevo brasileiros
• Classificação de Aroldo de Azevedo (década de 1940).
• De acordo com essa classificação o relevo brasileiro foi dividido em planícies – áreas com altitudes abaixo de 200 m. e planaltos – altitudes superiores a 200 m.
• A classificação de Azevedo apresentou 8 unidades: 59% planálticas e 41% planícies.
Classificação de Aziz Ab’Saber. • Definiu planícies como áreas mais
ou menos planas onde os processos de sedimentação são superiores aos processos de erosão.
• Definiu planaltos como áreas irregulares onde os processos de erosão são superiores aos processos de sedimentação.
• A classificação de Ab’Saber apresentou 10 unidades: 75% -planaltos e 25% planícies.
Classificação de Jurandyr Ross.
• O relevo brasileiro é formado por planaltos, planícies e depressões.
• Planaltos – são áreas relativamente elevadas, formadas por rochas resistentes que podem ser cristalinas e sedimentares e delimitadas por escarpas (aclives acentuado de relevo), onde os processos erosivos predominam e as superfícies são irregulares.
• Planícies – são as áreas mais baixas e planas do relevo onde predominam os processos de sedimentação já que recebem sedimentos oriundos dos planaltos e das depressões.
• Depressões – são áreas de relevo levemente aplainado e rebaixado em relação às áreas do entorno (em sua volta), onde há ação tanto da erosão quanto da sedimentação, mas predominam os processos erosivos.
• São 28 unidades no relevo brasileiro: 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies. Foi feito em 1989 a partir dos dados do Projeto Radambrasil.
Agentes modificadores do relevo
• As desigualdades encontradas no relevo são geradas a partir da ação dois tipos de agentes modificadores:
• Agentes endógenos (internos ou construtores)
• Agentes exógenos (externos ou modeladores)
Agentes endógenos
• São aqueles que tem origem no interior da Terra.
• O relevo pode ser construído a partir dos processos tectônicos:
- Vulcanismo
- Orogênese e Epirogênese
Epirogênese e Orogênese
• Epirogênese é um fenômeno geológico que resulta em movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso esse movimento seja para cima, recebe o nome de soerguimento e para baixo, subsidência.
• Orogênese é um movimento tectônico que ocorre de forma horizontal, resultando em dobramentos.
Vulcanismo • O processo de extravasamento do magma pastoso gera a
formação de um novo relevo a partir da solidificação do mesmo.
Agentes exógenos
• São aqueles que tem origem na parte externa da Litosfera.
• Eles atuam destruindo o relevo.
• Se dividem em:
- Intemperismo
- Erosão
- Atuação do seres vivos
Intemperismo
• Processo de desgaste e decomposição da rocha.
• O intemperismo ocorre em função da ação de agentes como a água da chuva, o vento, a variação térmica, etc.
• O intemperismo pode ser químico, físico ou biológico.
Erosão
• Processo de transporte da rocha que foi desagregada e decomposta.
• A erosão ocorre quase que simultaneamente ao processo de intemperismo, pois os agentes da ação são os mesmo, ou seja, a água, o ar e o gelo.
Erosão eólica
Tempestade de areia – Deserto do Saara
Tempestade de areia – Arizona - EUA