estudos de coorte e caso-controle. tipos de estudos epidemiolÓgicos estudos transversais estudos...
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TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Estudos transversais• Estudos ecológicos• Estudos de caso-controle• Estudos de coorte• Ensaio clínico randomizado/ensaio
comunitário
descritivo x analíticoobservacional x experimental
transversal x longitudinalindividuado x agregado
Conceito
É o tipo de estudo epidemiológico em que o investigador vai observar e analisar a relação existente entre a presença de fatores de risco ou características e o desenvolvimento de enfermidades em grupos da população
Estudos de Coorte
O termo coorte tem sua origem do latim “cohors”, significando um décimo das legiões de soldados romanos que participavam de campanhas bélicas
Em epidemiologia, coorte identifica um grupo de pessoas com uma experiência em comum
Estudos de Coorte
COORTE
Exposição em direção ao efeito
Identificação de um grupo de pessoas: médicos, comunidade, nascidos, pacientes.
Classificação em grupos de expostos e não expostos a um fator
Não doentes (sem o efeito)Seguimento no tempoAcompanhamento periódico
COORTEobservacional - longitudinal
amostra
AN ÁLISEDE DADOS
não doentes
população
doentes
nãodoentes
exposto
nãoexposto
doentes
COORTEVantagensDados da exposição conhecidos antes.Cronologia facilmente determinadaResultados expressos em coeficientes de
incidência
COORTELimitaçõesRequer um número grande de indivíduosPerdas de seguimentoAlto custo Tempo longo para realizaçãoMudanças de categoria de exposição
TIPOS DE COORTEPROSPECTIVA
O investigador acompanha (observa) a exposição antes de ocorrer o desfecho e através da vigilância subsqüente avalia a incidência de desfecho(s) tipo mais comum
NÃO CONCORRENTE *(coorte histórica-retrospectiva)O investigador tem conhecimento de que tanto a
exposição quanto a doença já ocorreram e que os dados de interesse para o estudo podem ser recolhidos por pesquisa em arquivos ou por pesquisas em prontuários médicos
*víes de informação
Análise dos Resultados DOENÇA
Presente Ausente
+
a
b
FATOR
_
c
d
a + c b + d a+b+c+d
a + b
c + d
Comparação da incidência entre expostos e não expostos
a / a + b
c / c + d
= RR (risco relativo)
RISCO RELATIVORazão de Riscos
Quantas vezes mais provável é as pessoas expostas a um fator se tornarem doentes que as não expostas
RR > 1 - fator de risco RR < 1 - fator de proteção RR = 1 - não há associção
Testagem da “significância estatística”
Avaliar o papel do acaso nos resultados obtidos – erro aleatório
• Valor de p em testes estatísticos (2 )- p < 0,05 (5%)
• Intervalo de Confiança (precisão do estudo)
- Influência do tamanho da amostra
USANDO MEDIDAS DE RISCO
Óbitos Fumantes Sim Não
Total
Sim
70 99.930 100.000
Não
7 99.993 100.000
Total
77 199.923 200.000
Estudo de Coorte Óbitos por câncer de pulmão e tabagismo
RISCO SIMPLES
Taxa de mortalidade por CA de pulmão- fumantes 70 / 100.000 - não fumantes 7 / 100.000
RISCO RELATIVO
• Risco relativo de morrer por CA de pulmão em fumantes em relação aos não fumantes RR = IE = 70 = 10
INE 7
Identifica o efeito (doença) para depois pesquisar a exposição
• Definição de casos• A cada caso ou grupo de casos, controles
com a máxima semelhança• Mesma probabilidade de exposição ao
fator
CASO-CONTROLE
expostos população
não expostos
expostos não expostos
amostra
AN ÁLISE
DE DADDOS
doentes (casos)
não doentes
(controles)
amostra
CASO-CONTROLE
Vantagens
• Resultados rápidos• Baixo custo• Investigação de muitos fatores de risco• Não há necessidade de acompanhamento• Doenças raras
CASO-CONTROLE
Limitações
• Seleção do grupo-controle• Informações incompletas sobre o passado• Não permite calcular taxas de incidência -
riscos estimados de maneira indireta : ODDS RATIO
CASO-CONTROLE
EFEITO
Presente Ausente
+
a
b
FATOR
_
c
d
a + c b + d a+b+c+d
a + b
c + d
Estudo de caso-controleOdds Ratio OR = a x d c x c
ANÁLISE DOS RESULTADOS
ODDS RATIO • Quantas vezes mais provável é
as pessoas expostas a um fator se tornarem doentes que as não expostas
RISCO INDIVIDUAL