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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-49/2014 RELIGADORES AUTOMÁTICOS TRIFÁSICOS DE 15KV E 36KV PARA UTILIZAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO CAMPINAS JUNHO/2014

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Religadores automáticos para distribuição.

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  • ESPECIFICAO TCNICA

    ET-49/2014

    RELIGADORES AUTOMTICOS TRIFSICOS DE 15KV E 36KV PARA UTILIZAO EM REDES DE DISTRIBUIO

    CAMPINAS JUNHO/2014

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    DE 15kV E 36kV PARA UTILIZAO EM REDES DE DISTRIBUIO

    Gerncia de Medio e Tecnologia Pgina 2

    SUMRIO

    1. GENERALIDADES............................................................................................................................................................... 4

    1.1. OBJETO ......................................................................................................................................................................... 4

    1.2. CONDIES DE SERVIO .............................................................................................................................................. 4

    1.3. FORNECIMENTO ........................................................................................................................................................... 4

    1.4. NORMAS ....................................................................................................................................................................... 5

    1.5. ABREVIAES ............................................................................................................................................................... 6

    2. CARACTERSTICAS PRINCIPAIS ......................................................................................................................................... 7

    2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................................................... 7

    2.2. CARACTERISTICAS ELTRICAS DOS RELIGADORES AUTOMTICOS TRIFSISOS DE 15KV E 36KV .............................. 7

    2.3. CONDIES DE OPERAO .......................................................................................................................................... 7

    3. CARACTERSTICAS DOS EQUIPAMENTOS E ACESSRIOS ................................................................................................ 8

    3.1. ACESSRIOS.................................................................................................................................................................. 8

    3.2. SISTEMA DE SUPERVISO DISTNCIA ...................................................................................................................... 8

    3.3. PLACA DE CARACTERISTICA / IDENTIFICAO ............................................................................................................ 9

    3.4. NUMERO DE TOMBAMENTO ....................................................................................................................................... 9

    3.5. GUARNIES .............................................................................................................................................................. 10

    4. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS E DE ACABAMENTO............................................................................................... 10

    4.1. SISTEMA DE INTERRUPO........................................................................................................................................ 10

    4.2. QUALIDADE DO MATERIAL ........................................................................................................................................ 10

    4.3. CLASSE DESIGNATIVA ................................................................................................................................................. 10

    4.4. MEIO ISOLANTE .......................................................................................................................................................... 10

    4.5. BUCHAS....................................................................................................................................................................... 10

    4.6. CONECTORES .............................................................................................................................................................. 11

    4.7. TANQUE, ESTRUTURA, PAINIS E CAIXAS DE CONTROLE ......................................................................................... 11

    4.8. MECANISMO DE OPERAO E CONTROLE ................................................................................................................ 11

    4.9. PROTEO CONTRA CORROSO ............................................................................................................................... 18

    4.10. MONTAGEM ........................................................................................................................................................... 20

    5. ENSAIOS .......................................................................................................................................................................... 21

    5.1. GENERALIDADES ......................................................................................................................................................... 21

    5.2. ENSAIOS DE TIPO ........................................................................................................................................................ 22

    5.3. ENSAIOS DE ROTINA ................................................................................................................................................... 22

    5.4. ENSAIOS DE CAMPO ................................................................................................................................................... 24

    6. ASPECTOS TCNICOS-NORMATIVOS ............................................................................................................................. 25

    6.1. UNIDADES ................................................................................................................................................................... 25

    6.2. IDIOMA ....................................................................................................................................................................... 25

    6.3. DOCUMENTOS PARA APROVAO............................................................................................................................ 25

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    6.4. DESENHOS DEFINITIVOS............................................................................................................................................. 27

    6.5. MANUAL DE INSTRUES .......................................................................................................................................... 27

    6.6. FABRICAO ............................................................................................................................................................... 31

    6.7. ENSAIOS ...................................................................................................................................................................... 32

    6.8. EMBALAGEM E TRANSPORTE .................................................................................................................................... 34

    6.9. MONTAGEM NO LOCAL DA INSTALAO .................................................................................................................. 35

    7. GARANTIA....................................................................................................................................................................... 36

    8. TREINAMENTO ............................................................................................................................................................... 37

    9. ELABORAO ................................................................................................................................................................. 38

    10. INFORMAES TCNICAS REQUERIDAS COM A PROPOSTA ..................................................................................... 40

    11. ANEXO ........................................................................................................................................................................ 41

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    1. GENERALIDADES

    1.1. OBJETO

    A presente Especificao Tcnica fixa os requisitos tcnicos necessrios ao fornecimento, projeto, fabricao, ensaios, embalagem, transporte e colocao em servio de religadores automticos trifsicos, classe de tenso 15 kV e 36 kV, para utilizao em redes de distribuio da Elektro Eletricidade e Servios.

    1.2. CONDIES DE SERVIO

    Os melhoramentos e aperfeioamentos que a moderna tcnica sugerir, ou vir a introduzir no equipamento em questo, devero ser incorporados tanto quanto possvel, no projeto, no material e na construo dos mesmos, ainda que no mencionados nesta Especificao.

    1.2.1. AMBIENTE

    Todos os equipamentos devem ser fornecidos para uso externo nas seguintes condies ambiente:

    As condies ambientais da regio so as seguintes:

    Altitude em relao ao nvel do mar........................................................at 1000 m

    Temperatura mnima anual interna.....................................................................0 C

    Temperatura mnima anual externa..................................................................-5 C

    Temperatura mxima anual interna..................................................................50 C

    Temperatura mxima anual externa.................................................................40 C

    Temperatura mdia em 24 horas interna..........................................................45 C

    Temperatura mdia em 24 horas externa.........................................................35 C

    Umidade relativa, mdia anual..........................................................................80%

    Presso do vento de at................................................................................700 Pa

    Os religadores e as suas caractersticas tcnicas devem ser garantidos para um grau de

    poluio no inferior ao nvel II (nvel mdio) de poluio da IEC 815 de 1986, com distncia mnima de escoamento de 20 mm/kV.

    1.3. FORNECIMENTO

    O fornecimento compreender os equipamentos completos, ensaiados e prontos para entrar em servio, tudo de acordo com esta Especificao e modelo de Proposta incluindo

    todos os componentes e acessrios que, embora no mencionados explicitamente nesta Especificao, sejam necessrios para o seu correto funcionamento.

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    A quantidade dos religadores est discriminada nos documentos da Solicitao de Cotao, e posteriormente no Contrato.

    1.4. NORMAS

    O religador a ser fornecido dever satisfazer as condies desta Especificao, tanto no que se refere ao projeto, caractersticas tcnicas, como os materiais empregados,

    desempenho do equipamento, ensaios e construo, exceto quando aqui especificado de outra forma, prevalecendo sempre os termos desta Especificao Tcnica:

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas: Onde Aplicvel

    NEMA - National Electrical Manufacturer Association:Automatic Circuit Reclosers and Automatic Line Sectionalizers for Alternating Current System - SG13-1966

    ANSI - American National Standard Institute: IEEE Standard for Alternating Current System - C37.60-1981

    NBR 7118/94 - Religadores de Alta Tenso - Especificao.

    NBR 6936/81 - Tcnicas de Ensaios Eltricos de Alta Tenso- Procedimento.

    NBR 5389/81 - Tcnicas de Ensaios Eltricos de Alta Tenso- Mtodo de Ensaio.

    NBR 7876/83 - Linhas e Equipamentos de Alta tenso. Medio de Rdiointerferncia na faixa de 0,15 a 30 MHz - Mtodo de Ensaio.

    NBR 7875/83 - Instrumentos de Medio de Rdiointerferncia na Faixa de 0,15 a 30 MHz (Padro CISPR) - Padronizao.

    NBR 10478/89 - Clusulas Comuns a Equipamentos Eltricos de Manobra de Tenso Nominal Acima de 1 kV - Especificao.

    NBR 6940/81 - Tcnicas de Ensaios Eltricos de Alta Tenso - Medio de descargas parciais.

    NBR 2060/90 - Sistemas de Pintura para Equipamentos e Instalao de Subestaes Eltricas.

    NBR 6146/80 - Invlucros de equipamentos eltricos - Proteo.

    NBR 7398/90 - Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente - Verificao de aderncia.

    NBR 7399/90 - Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente - Verificao da espessura do revestimento por processo no destrutivo.

    NBR 7400/90 - Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente - Verificao da uniformidade do revestimento.

    NBR 8755/85 - Sistema de revestimentos protetores para painis eltricos Procedimento.

    NBR 11003/87- Tintas - Determinao da aderncia.

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    NBR-11297/88- Execuo de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de ao carbono zincado.

    NBR-11388/90- Sistema de pintura para equipamentos e instalaes de subestaes eltricas

    Para os itens no abrangidos por essas normas e por esta Especificao Tcnica, a CONTRATADA/FABRICANTE poder adotar as seguintes normas, devendo ser indicadas explicitamente na proposta, as que sero utilizadas:

    International Electrotechnical Commission - IEC

    American National Standards Institute - ANSI

    American Society for Testing and Materials - ASTM

    American Society of Mechanical Engineers - ASME

    American Welding Society - AWS

    National Electrical Manufacturers Association - NEMA

    O fornecedor dever mencionar em sua proposta as NORMAS que se aplicam ao equipamento em oferta. Dever fornecer cpias destas NORMAS em portugus.

    Havendo dvidas ou contradio de interpretao, ter prioridade esta Especificao seguida das normas mencionadas acima e por fim, as normas indicadas pelo Proponente.

    As normas das organizaes mencionadas anteriormente, no excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou superior, e que o Fornecedor cite em sua proposta em anexo, as mesmas cpias das normas alternativas aplicveis ou

    parte delas. ELEKTRO caber decidir se a norma proposta igual ou superior s normas das referidas organizaes. Em caso de dvida ou omisso, prevalecer esta Especificao Tcnica, depois as normas das organizaes citadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Fornecedor.

    1.5. ABREVIAES

    Nesta especificao esto sendo adotadas as seguintes abreviaes:

    ELEKTRO - ELEKTRO Eletricidade e Servios S.A.

    ET - Especificao Tcnica

    RL Religadores automticos trifsicos

    CZ Religador com funo de chave

    SL Religador com funo de seccionalizador

    SEs - Subestaes

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    2. CARACTERSTICAS PRINCIPAIS

    2.1. REQUISITOS GERAIS

    Os religadores automticos trifsicos devero ser projetados para instalao externa, ser do tipo tripolar, com isolao do tipo slida, para frequncia nominal de 60 Hz.

    2.2. CARACTERISTICAS ELTRICAS DOS RELIGADORES AUTOMTICOS

    TRIFSISOS DE 15KV E 36KV

    Devero estar de acordo com as tabelas 2 e 3 da norma NEMA SG 13 - 1966, acrescidas dos seguintes dados:

    tenso suportvel a seco

    tenso suportvel sob chuva

    Caso o equipamento proposto seja relacionado com outras normas, estas devero ser indicadas e fornecidas, assim como a equivalncia destas, com as normas ANSI - NEMA e BS, citadas.

    Todos os valores nominais ou requeridos so para frequncia de 60 Hz.

    2.3. CONDIES DE OPERAO

    O equipamento coberto por esta especificao ser instalado ao tempo, exposto ao dos raios de sol tropical, a fortes chuvas e zonas litorneas.

    O clima altamente favorvel formao de fungos e acelera a corroso, com umidade de at 100%. A pintura interna e externa de todo o conjunto dever ser adequada a resistir os efeitos corrosivos das condies climticas descritas.

    Os religadores devem ser fornecidos compatveis com tenso de alimentao do painel em 127/220VCA.

    O equipamento em questo dever ser adequado para operar a uma altitude de at 1.000 metros acima do nvel do mar e com temperatura ambiente variando de - 5C a 40C, mdia de 30C, podendo as partes metlicas expostas diretamente ao sol, atingir temperaturas de at 60C.

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    3. CARACTERSTICAS DOS EQUIPAMENTOS E ACESSRIOS

    3.1. ACESSRIOS

    Os religadores automticos trifsicos devero ser fornecidos completos com todos os acessrios necessrios, tais como:

    Cubculo de controle com proteo IP65 com rel de controle para montagem em poste;

    Modem GPRS/EDGE/WCDMA/HSPA Quadriband homologado pela ELEKTRO;

    Mdulo Wi-Fi que dever estar instalado dentro da caixa de controle e que dever

    atender todas as caractersticas tcnicas dos componentes do painel. Este mdulo servir para fazer o acesso do software de configurao do fabricante pelas equipes em solo, o mesmo dever permitir todas as funcionalidades utilizadas via cabo serial/USB. Tal equipamento dever ter criptografia de nvel mximo e as caractersticas do mdulo devem ser apresentadas junto com a proposta;

    O equipamento deve possuir 3 TCs internos;

    O equipamento deve possuir e 6 TPs sendo 3 deles necessariamente internos;

    Baterias e respectivo carregador interno ao painel, alimentados pela tenso

    secundria do TP, com capacidade para manter alimentado o painel e todos os acessrios (Modem e conversores) no mnimo 48 horas aps o inicio da ausncia

    de tenso na rede primria, permitindo inclusive operaes de abertura e fechamento da parte ativa do religador (tanque);

    Placas de identificao de todas as partes componentes, conforme item 3.4;

    Outros acessrios, conforme item 3.5.

    Dever ser apresentada, tambm, uma lista de acessrios opcionais com os respectivos preos unitrios.

    3.2. SISTEMA DE SUPERVISO DISTNCIA

    O religador proposto deve se comunicar com o sistema supervisrio da ELEKTRO atravs de protocolo DNP3.0. Sendo possvel supervisionar e telecomandar todas as funcionalidades remotamente atravs de comunicao com modem GPRS/EDGE/WCDMA/HSPA. O religador deve possuir:

    Duas portas seriais RS-232, sendo uma para conexo do modem GPRS e outra porta para parametrizao e leitura local e conexo com o conversor RS232/Wi-Fi;

    Uma porta Ethernet para conexo TCP-IP opcional com o modem GPRS;

    Sada para antena externa do modem GPRS;

    Sada de alimentao de 12V para alimentar o modem GPRS e o conversor Serial/Wi-Fi;

    Aplicativo para gerenciamento da comunicao que permite estabelecer conexes TCP-IP com um software de roteamento incluso.

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    O equipamento proposto dever se comunicar com o religador atravs de uma porta serial RS 232 ou opcionalmente Ethernet em protocolo DNP3. O equipamento deve supervisionar os pontos definidos no religador e havendo mudana de status, ele

    estabelecer comunicao com o centro e atualizar as informaes no supervisrio SCADA. A comunicao com o centro dever estar encapsulada em protocolo TCP-IP e as informaes fornecidas ao sistema supervisrio sero em protocolo DNP.

    3.3. PLACA DE CARACTERISTICA / IDENTIFICAO

    Cada religador dever ser provido de uma placa de caractersticas e identificao em ao

    inoxidvel, ou alumnio anodizado, fixado em lugar visvel, de forma legvel e indelvel, contendo pelo menos as seguintes informaes:

    A expresso RELIGADOR AUTOMTICO;

    Nome do fabricante;

    Tipo ou modelo;

    Nmero de srie;

    Tenso nominal, em kV;

    Tenso mxima do equipamento, em kV;

    Freqncia nominal, em HZ;

    Corrente nominal, em A;

    Capacidade de interrupo nominal, em kA;

    Tenso suportvel nominal de Impulso atmosfrico, em kV;

    Ano de fabricao;

    Massa, em kg;

    Meio de interrupo;

    Norma aplicvel.

    3.4. NUMERO DE TOMBAMENTO

    Deve ser pintado em tinta cor preto (notao Munsell N1), indelvel e resistente s

    condies climticas adversas, em cada religador, com dimenses das letras e nmeros de no mnimo 5 cm, em local que permita melhor visibilidade dos mesmos, quando instalados em postes e visto do solo e quando no solo tambm permita sua visibilidade.

    Pode ser pintado em 2 (dois) pontos quando as duas condies no forem satisfeitas.

    Os tombamentos dos religadores so compostos do tipo equipamento (Religador - RL) e

    nmeros seqenciais fornecidos pela Elektro, por ocasio da emisso da Autorizao de Fornecimento, separado por traos, ex: RL-XXXX.

    O nmero de tombamento tambm deve ser estampado na placa de identificao.

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    3.5. GUARNIES

    As guarnies e gaxetas devero ser comprovadamente de material resistente s intempries.

    Dever ser fornecido, sem nus para o Comprador, 1 (um) jogo de guarnies sobressalentes para cada aparelho.

    4. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS E DE ACABAMENTO

    4.1. SISTEMA DE INTERRUPO

    Sero aceitos somente religadores com interrupo em cmara de vcuo.

    4.2. QUALIDADE DO MATERIAL

    Todo e qualquer material empregado na construo de cada equipamento deve ser de

    qualidade tal que estejam de acordo com as exigncias de acabamento impostas por esta ET e pelas normas aplicveis, citadas no item 1.4 desta ET.

    4.3. CLASSE DESIGNATIVA

    A Classe designativa ser dada pelo conjunto dos seguintes valores:

    Tenso nominal

    Corrente nominal mxima em regime permanente

    Nvel bsico de isolamento para impulso

    Corrente de interrupo simtrica mxima

    Ciclo de trabalho

    A tenso de operao, assim como as correntes mnimas, mximas e nominais de

    acionamento dos dispositivos de disparo, devero constar em cada item proposto e das Ordens de compra.

    4.4. MEIO ISOLANTE

    O equipamento dever ser fornecido completo pronto para utilizao, no sendo permitido meio isolante em gs SF6.

    No ser aceito religador com isolante em leo.

    O equipamento dever apresentar isolao com as caractersticas adequadas para suportar os nveis de isolamento exigidos nesta especificao.

    4.5. BUCHAS

    As buchas devero ter o mesmo isolamento que o Religador.

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    4.6. CONECTORES

    O religador dever ser fornecido com conectores com 4 furos NEMA adequados para cabos de cobre ou liga de alumnio, de bitola 6 AWG a 477 MCM.

    4.7. TANQUE, ESTRUTURA, PAINIS E CAIXAS DE CONTROLE

    Os tanques, estruturas, painis e caixas de controle devero ser de chapa de ao, galvanizado por imerso quente em sua parte exposta ao ar ambiente, podendo o tanque ser de liga de alumnio, de rigidez conveniente, sendo que todas as emendas,

    dobras e costuras do tanque, devero ser soldadas a fim de tornar o recipiente totalmente estanque ao gs e umidade.

    As estruturas de suporte e fixao devero ser suficientemente rgidas de maneira a suportarem sem excesso de vibrao os impactos das operaes do equipamento.

    O religador dever ser fornecido com um conector de terra, com capacidade para condutor de cobre de bitola 6 AWG at 2/0 AWG.

    As tampas devero ter olhais para suspenso.

    4.8. MECANISMO DE OPERAO E CONTROLE

    Os tipos de mecanismo de operao e controle devero ser especificados na Proposta.

    4.8.1. Funes de Proteo

    Os mecanismos devero fazer com que o religador opere trs vezes seguidas, abrindo e fechando o circuito e abrindo definitivamente numa quarta operao, caso haja defeito persistente no circuito. Se o defeito que causou a operao do religador desaparecer

    antes do fim do ciclo de operao, o religador deve ficar fechado, e, aps um tempo pr- determinado, o mecanismo de controle deve voltar posio inicial e ficar pronto para um novo ciclo de operaes.

    Os mecanismos de operao e controle dos religadores automticos, de forma geral

    devero ser fornecidos com todos os recursos necessrios para permitir no mnimo, as seguintes funes de ajuste, de preferncia com instrues e indicaes em portugus:

    Curvas caractersticas tempo x corrente, com seqncia de operao rpida, e retardada de fase, de terra e de terra de alta sensibilidade.

    Nmero de operaes na curva rpida;

    Nmero de operaes na curva retardada, de fase, de terra e de terra de alta sensibilidade, ajustveis independentemente.

    Tempos de religamento independentes. Deve ser possvel diferenciar os tempos

    de religamento aps cada operao para as funes de proteo de sobrecorrente (fase, neutro e neutro sensvel).

    Tempo para o mecanismo voltar posio inicial (rearme) ajustvel.

    Corrente mnima de disparo de fase, de terra e de terra de alta sensibilidade.

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    Nmero de operaes at o travamento definitivo (bloqueio na posio aberto).

    Ajuste da proteo independente para corrente transitria de energizao de carga no fechamento manual e energizaes da fonte montante.

    Ajuste da proteo independente para a situao de bloqueio de religamento automtico

    Funo de bloqueio de religamento para altas correntes de falta ajustvel (em corrente e tempo de atuao).

    Curvas caractersticas tempo x corrente previstas em normas ANSI (IEEE) e IEC/BS142. Possibilidades de adio de tempo, e definio de mnimo e mximo tempo de atuao.

    O mecanismo dever ser capaz de operar at quatro vezes para qualquer uma das curvas acima ou combinaes das mesmas. Os religadores devero possuir, em adio ao sistema de proteo de defeitos entre fases, dispositivos que permitam atuaes do

    mecanismo por correntes de seqncia zero, para permitir proteo contra faltas entre fase e terra e fase e terra de alta impedncia, com ajustes a partir de 5A independente da corrente de carga.

    O dispositivo para proteo contra faltas de alta impedncia (Proteo de terra de alta

    sensibilidade) deve ser provido para atuaes em curvas caractersticas tempo x corrente de tempo definido.

    Em tais circunstncias, o religador dever operar como dito acima, trs vezes, abrindo e fechando as trs fases do circuito e abrindo definitivamente uma quarta vez, caso a falta a terra persista.

    Tais dispositivos devero, do mesmo modo, permitir a seleo de curvas de operao rpida e retardada.

    As unidades de proteo de fase bem como as de proteo de terra e terra e alta sensibilidade devero possuir filtros para harmnicos e supressores de surtos nos circuitos de C.A. e C.C..

    Dever ter recursos para lidar com gerao distribuda e como restabelecimento automtico:

    Agregar direcionalidade todas as funes de proteo de sobrecorrente;

    Funes de subtenso entre fases e fase-terra e sobretenso entre fases, fase-terra e residual;

    Funes de sub e sobre freqncia;

    Funo de sincronismo ou de bloqueio de religamento na presena de tenso do

    lado carga (este ltimo se houver disponibilidade de teclas rpidas no painel para seu bloqueio). Para isso ter que possuir medio de tenses de ambos os lados.

    Dever operar como um seccionalizador automtico: fazendo a deteco de sobrecorrentes de fase e de neutro e subtenses (devido atuao da proteo

    montante). Aps uma sequncia de deteces ajustvel (pelo menos 3) o seccionalizador dever abrir. Caso no atinja o final da contagem, dever reinici-la aps um tempo tambm ajustvel.

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    Caso a corrente fique abaixo do valor de ajuste por um tempo mnimo (ajustvel - 100ms, por exemplo), a contagem dever ser esquecida.

    O controle deve possuir uma funo de tempo de guarda (retardo de habilitao do religamento com tempo parametrizvel) sobre fechamentos em modo manual, remoto ou

    automtico, onde necessariamente todas as funes de proteo de sobrecorrente (fase, neutro e neutro sensvel) tero seus ajustes de pick-up e curvas caractersticas de tempo x corrente parametrizveis independentemente.

    4.8.2. Funes para a Automao

    Restabelecimento Automtico

    Entende-se por restabelecimento automtico a forma de operao automtica que faz os

    movimentos de recomposio e restaurao de um sistema de distribuio de energia eltrica aps uma falta, a fim de restabelecer um segmento do alimentador no afetado por esta.

    A recomposio automtica a operao automtica de restabelecer atravs de outra fonte.

    A restaurao automtica a operao de voltar configurao original aps seja restabelecida a tenso que iniciou os movimentos.

    Como na ELEKTRO no feito o paralelo entre fontes revelia, isto , o paralelo feito apenas em condies controladas, no utilizamos a restaurao automtica. Desta forma necessrio que o controle do religador possa separar as funcionalidades em apenas recomposio e recomposio/restaurao.

    Modelo ELEKTRO

    Na ELEKTRO trabalhamos na configurao conforme figura abaixo:

    Onde temos os seguintes componentes:

    Bloco A

    Bloco B

    RL NF

    (FEEDER)

    RL NF (FEEDER)

    RL NA (TIE)

    RL Intermedirio (Mid-Point)

    DJ Alimentador X

    DJ Alimentador Y

    Bloco A

    Bloco B

    RL NF

    (FEEDER)

    RL NF

    (FEEDER)

    RL NA

    (TIE)

    RL Intermedirio (Mid-Point)

    DJ Alimentador X

    DJ Alimentador Y

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    RL Alimentador (FEEDER):

    Localizado entre a fonte e o RL interligador (RL NA);

    Pode operar como religador automtico (RL), seccionalizador automtico (SL) ou chave (CZ);

    o equipamento normalmente fechado (RL NF) na configurao normal, e abre por atuao da proteo (ou no no caso da CZ) ou por falta de tenso. Obs.: O ideal que verifique tambm a falta de fase.

    RL Interligador (TIE):

    Localizado entre o RL/SL/CZ Alimentador e a fonte de contingncia, ou outro RL Alimentador no caso de recomposio para os dois lados;

    Pode operar como RL com ciclo completo ou apenas como disparo nico quando fecha e, aps o tempo de disparo nico (ou cold load), se torna uma CZ;

    o equipamento normalmente aberto na configurao normal e fecha por ausncia de tenso do lado do RL alimentador;

    No caso de trabalhar com dois RLs alimentadores (2 FEEDERs) (recomposio para os dois lados), altera o grupo de ajuste conforme o respectivo lado.

    RL intermedirio (Mid-Point):

    Localizado entre o RL alimentador e o RL interligador;

    um RL que altera o grupo de ajuste conforme percebe a alterao do fluxo de potencia ou corrente;

    Pode operar como SL.

    Operao

    No modelo atual da ELEKTRO o restabelecimento automtico realizado sem a necessidade de comunicao entre os equipamentos em campo ou entre os

    equipamentos e o COD, e possui a realizao da restaurao de forma manual ou remota pelo COD.

    Para tal finalidade os RLs devem atuar segundo parametrizao de automatismo, onde parametrizamos as aes a serem executadas, a partir da ausncia de tenso, com o intuito de restabelecer um segmento de clientes importantes no afetados pela falta.

    A lgica bsica de operao a seguinte:

    1. O religador que est em estado fechado (FEEDER) abre aps 70 segundos do

    inicio da falta de tenso do alimentador, tempo que permite que ocorram todos os religamentos montante;

    2. O religador que est em estado aberto (TIE) fecha aps 80 segundos do inicio da falta de tenso.

    3. Caso entre o FEEDER e o TIE exista o RL Intermedirio (Mid-Point) ento este

    no altera seu estado de abertura/fechamento, mas altera o seu grupo de ordem de ajuste de proteo em funo do sentido do fluxo de corrente que ir se estabelecer.

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    Ocorrido isto, o bloco entre estes os equipamentos FEEDER e TIE passa a receber outra fonte de alimentao.

    A restaurao do sistema as condies originais, aps correo da falta, no realizada automaticamente (esta desativada toda vez que executada), sendo feita de forma manual (local) ou remotamente pelo COD.

    Requisitos do Equipamento:

    Possuir leitura de tenso nas 3 fases em ambos os sentidos, ou seja, leitura nas 3 fases lado carga e nas 3 fases lado fonte atravs do conjunto de 6 TPs, sendo necessariamente, no mnimo, 3 deles internos ao tanque do equipamento;

    O rel de controle deve possuir um CLP (Controle Lgico Programvel) interno com pontos I/O (entradas e sadas), possibilidade de programao de todos os

    pontos de proteo incluindo sub/sobretenso, sub/sobrefrequncia e programao dos botes e LEDs no painel frontal; No CLP interno deve possuir tambm a possibilidade de personalizao de todo o mapa DNP de comunicao.

    Possuir lgica de controle que se sensibilize pela presena, ausncia ou queda

    de tenso de cada uma das fases em ambos os lados e tambm do conjunto de fases do lado carga ou fonte independentemente, e permitir que estas sinalizaes sejam monitoradas pelo sistema SCADA;

    Possuir uma funo denominada Recomposio Automtica ou similar que

    permita parametrizar as aes a serem executadas aps um tempo configurvel, depois da sensibilizao da presena ou ausncia de tenso conforme item anterior;

    Possuir opo para parametrizar o status habilitado/desabilitado que a funo Recomposio Automtica deve assumir logo aps a mesma ser executada,

    devendo este status ser reinicializado apenas manualmente pelo operador de forma remota ou local;

    Possuir na funo Recomposio Automtica uma lgica que no interfira nos parmetros de proteo do item 4.8.1;

    Possuir uma funo que habilite ou desabilite a restaurao do sistema configurao original de forma automtica quando do retorno dos sinais originais de tenso;

    Possuir boto no painel frontal para habilitao/desabilitao do automatismo, com sinalizao indicativa do status.

    Permitir que as funes de Recomposio Automtica sejam habilitadas apenas nas seguintes condies:

    o FEEDER: permite a habilitao do automatismo apenas em estado fechado.

    o TIE: permite a habilitao do automatismo apenas em estado aberto;

    o Mid-Point: nenhum automatismo ativado em nenhuma circunstncia, apenas a habilitao da alterao automtica do grupo de ajuste em funo do fluxo de corrente.

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    Desejvel que no aplicativo de parametrizao exista uma aplicao de simulao onde exista a possibilidade de se inserir virtualmente 3 fases de correntes e 6

    fases de tenses (ambos os lados) senoidais com frequncia de 60Hz com os respectivos mdulos e ngulos. O intuito simular a atuao das funes de proteo e automao.

    Para operaes em esquemas do tipo self-healing o religador dever sair de fbrica

    com todas as lgicas e implementaes necessrias para o perfeito uso desta funcionalidade. O proponente dever ainda apresentar referncias desta implantao no Brasil, mencionando exemplos de funcionamento e os respectivos contatos das empresas compradoras.

    4.8.3. Contador de operaes e indicador de posio

    O religador dever ter um contador de operaes de material metlico ou indicador digital com contagem acumulada atravs de microprocessador. No sero aceitos religadores com contadores de plstico ou nylon. O contador dever estar localizado de modo que possa ser lido com o religador em servio.

    O equipamento dever ter um indicador de posio dos contatos principais, sinalizando aberto-fechado, nas cores verde e vermelha, respectivamente, visvel do cho.

    No sendo solicitados de maneira diferente, todos os religadores devero deixar a fbrica, ajustados para um ciclo de operao de dois disparos rpidos e dois disparos

    retardados, tanto na unidade de proteo contra faltas entre fases, como na proteo contra faltas de fase-terra.

    O proponente dever fornecer cpias de todas as curvas caractersticas tempo x corrente de operao, assim como os demais dados relativos s mesmas, necessrios ao ajuste e coordenao do equipamento.

    4.8.4. Comando, controle e sinalizao

    O religador deve possuir os seguintes comandos, controles e sinalizaes locais, de preferncia com instrues e indicaes em portugus, com um sistema alternativo que possibilite comandar as funes remotamente via rdio ou comunicao com sistema GPRS, a seguir:

    Abertura e fechamento manual.

    Bloqueio/desbloqueio da proteo de terra convencional.

    Bloqueio/desbloqueio da proteo de terra de alta sensibilidade.

    Bloqueio/desbloqueio do religamento automtico.

    Sinalizaes dos estados das funes acima.

    Histrico de sequncias de operaes armazenadas com as seguintes informaes: Data, hora at centsimo de segundo, elemento(s) que atuou, intensidade de corrente, tempo de atuao de cada operao.

    Visualizao dos ajustes da proteo.

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    Boto programvel disponvel para habilitao/desabilitao do automatismo, com sinalizao do status.

    O comando, controle e sinalizao remota alternativo devem ser de comprovado

    funcionamento, sendo necessrio as informaes de todas as caractersticas do sistema, estando sujeito a testes e ensaios de funcionamento independente da aquisio ou no do sistema.

    O religador deve ainda possuir dispositivo para melhorar a coordenao com religadores em srie inibindo a operao instantnea em cascata do religador de retaguarda.

    O religador deve possuir capacidade de operar somente com uma fonte de alimentao, sendo ela por alimentao do TP ou a alimentao por baterias. Durante este ciclo de operao, em caso da perda das duas alimentaes (fonte e baterias), o religador deve

    operar at permanecer na posio aberta, no sendo aceitvel que o mesmo opere e se mantenha fechado na condio de ausncia das duas fontes de alimentao.

    O painel de comando e controle do religador deve ser apropriado para uso ao tempo, com proteo IP-65.

    Nota: Ser dada preferncia a Religadores que tenham os recursos adicionais abaixo:

    Maior flexibilidade quanto aos ajustes das protees.

    Curvas tempo x corrente que permitam melhor coordenao e seletividade com os equipamentos de proteo existentes na empresa.

    Sistema para operao automtica bidirecional.

    Execuo de pelo menos uma sequncia completa de operaes independente da fonte de alimentao proveniente da rede.

    Bloqueio automtico de religamento aps fechamento manual.

    Comando e sinalizao para habilitar e desabilitar as protees.

    Contato auxiliar de sinalizao de bloqueio na posio aberto (lock out)

    Contato auxiliar da funo autocheck para sinalizao de defeito do rel.

    4.8.5. Alavancas Externas

    O mecanismo de operao dever permitir a abertura manual do religador, atravs de alavanca externa, tipo olhal, (pintado na cor amarela) de fcil acesso, operada com vara de manobra.

    desejvel que o religador tambm tenha: fechamento manual pela prpria alavanca de abertura, alavanca na cor branca para bloqueio de religamento quando abaixada e alavanca na cor vermelha para bloqueio do disparo de terra, todas do tipo olhal para ser operada com vara de manobra.

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    4.9. PROTEO CONTRA CORROSO

    4.9.1. ZINCAGEM A QUENTE

    Todas as peas de ferro fundido ou ao, expostas ao tempo, devem ser zincadas a quente de acordo com a ASTM-A-153/1980, e devem resistir a 6 (seis) imerses nas superfcies e 4 (quatro) nas arestas, quando ensaiadas quanto uniformidade do revestimento, conforme a NBR- 7400/1982.

    Aps a zincagem, essas peas devem ser pintadas conforme descrito no item 4.9.2 desta ET.

    Porm, antes da pintura devem ser verificadas as seguintes caractersticas do revestimento, nas partes onde houver aplicao:

    Todos os seccionadores devem ser visualmente inspecionados, quanto a defeitos no revestimento do zinco, conforme a ASTM-A-153-1980, Seo 9;

    Em um tero do lote deve ser determinada a espessura do revestimento de zinco

    por processo no destrutivo, conforme a NBR-7399/1982. A espessura mnima da zincagem deve ser de 70 micrometros;

    Em uma quantidade significativa de corpos de prova, tambm deve ser verificada a aderncia do revestimento, conforme a NBR-7388/1982;

    Em uma quantidade significativa de parafusos, porcas, arruelas e corpos de

    prova, deve se proceder ao ensaio de uniformidade do revestimento (ensaio de Preece), conforme a NBR-7400/1982, para 6 (seis) imerses nas superfcies e 4 (quatro) nas arestas;

    4.9.2. PINTURA E ACABAMENTO

    4.9.2.1. Pintura Interna do tanque

    a) Preparao da superfcie:

    Dever ser feita uma limpeza interna, de modo a remover toda matria graxa existente, como tambm resduos prejudiciais. A limpeza dever propiciar uma boa aderncia para aplicao da tinta de fundo.

    b) Tinta de Fundo:

    Dever ser aplicada uma demo pistola de wash primer (pr-tratamento)

    com espessura de 8 a 13 m, e intervalo mximo de 24 horas para a aplicao de primeira demo subsequente.

    c) Tinta de Acabamento:

    Dever ser feita com tinta epoxi-amina que atenda as especificaes da norma ASTM/D3455/89, com espessura mnima (seca) de 30 m.

    4.9.2.2. Pintura do painel, caixa de controle e externa do tanque

    a) Zincagem Antes da zincagem, todas as impurezas, tais como leo, escrias de

    solda, etc., devem ser totalmente removidas, de maneira a tornar a superfcies

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    limpas e isentas de irregularidades que possam comprometer a qualidade da zincagem.

    A zincagem deve ser por imerso quente, de forma contnua, uniforme e isenta de irregularidades, tais como as incluses de fluxo ou borras. O zinco empregado

    deve ser do tipo comum 98, conforme NBR 5996 com composio qumica de acordo com a norma NBR 6223.

    A zincagem dever ser feita aps a fabricao, perfurao e marcao das peas. O excesso de zinco dever ser removido, preferencialmente por centrifugao ou

    batimento. As salincias devem ser limadas ou esmerilhadas, mantendo-se a espessura mnima.

    A massa e a espessura da camada de zinco devem estar de acordo com a tabela a seguir:

    AO LAMINADO MASSA ESPESSURA

    Trefilado, forjado ou prensado Mnima g/m) Mnima (m)

    mdia Individ. mdia Individ.

    Espessura>4,8mm 600 550 86 79

    Espessura

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    Numa quantidade representativa do lote, deve-se verificar a aderncia, tanto para o fundo epoxi-isocianato como para a tinta de acabamento, conforme norma NBR-11003/87, sendo permitido um grau mximo GR 1B entre demos e GR 1C para a espessura total (pintura de acabamento + epoxi-isocianato).

    4.10. MONTAGEM

    O tipo de montagem dever constar da Proposta. Os religadores para montagem em poste de concreto tubular devero ser fornecidos com todos os acessrios necessrios montagem: adaptadores, elementos estruturais, ganchos, etc.

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    5. ENSAIOS

    5.1. GENERALIDADES

    Todos os ensaios a que for submetido o equipamento devero ser presenciados pelo inspetor do comprador e devero ser realizados de acordo com as normas recomendadas e com esta especificao.

    Todas as dependncias da fbrica, onde estejam sendo fabricados ou ensaiados os

    equipamentos em questo, devero estar acessveis aos inspetores do Comprador, a qualquer tempo ou momento que este julgar necessrio. Devero ser propiciadas todas as facilidades para este acesso, assim como pessoal qualificado, a prestar informaes e executar os ensaios.

    O Contratado dever submeter previamente ao Comprador os modelos dos formulrios que sero utilizados nos ensaios, em duas vias. Uma delas ser devolvida aprovada ou com indicao de alteraes a serem introduzidas.

    Aps cada ensaio dever ser entregue ao inspetor uma cpia dos formulrios preenchidos e rubricados pelo Contratado e inspetor.

    O Contratado dever avisar ao Comprador com suficiente antecedncia sobre as datas em que o equipamento estar em condies de ser submetido a ensaios ou inspeo.

    Todas as despesas decorrentes da execuo de ensaios referentes material, a laboratrio, pessoal, etc.; so de responsabilidade do Contratado.

    A aceitao da encomenda pelo Comprador mediante o testemunho dos ensaios, ou a

    aprovao dos relatrios que os substituam, no exime o Contratado de sua responsabilidade em fornecer o equipamento em total concordncia com o Contrato de Compra e com esta Especificao Tcnica.

    Da mesma forma, no poder invalidar ou comprometer qualquer reclamao que venha

    a ser feita por motivo de material inadequado, defeituoso ou deficincia de performance do equipamento.

    A no ser em casos de concordncia prvia, mediante consulta por escrito, os prazos de entrega dos equipamentos no podero ser ampliados em virtude de falhas no decorrer da construo ou dos ensaios.

    Em tais casos, o Comprador, verificando a impossibilidade do fabricante em manter o prazo, inicialmente previsto, para entrega da encomenda, poder recorrer a outras fontes, rescindindo todas as suas obrigaes iniciais para com o mesmo.

    Os ensaios de tipo e de rotina devem ser realizados no equipamento completamente montado.

    Os ensaios de tipo, se contratados, devem ser executados em uma unidade de religadores automtico trifsico por classe de tenso.

    Os ensaios de rotina devem ser realizados em todas as unidades do fornecimento, aps os ensaios de tipo.

    Os ensaios devem ser realizados de acordo com as normas ABNT especificados, exceto

    quando aqui estabelecido de outra forma, prevalecendo sempre os termos desta ET, com os valores conforme item 2 desta ET.

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    5.2. ENSAIOS DE TIPO

    Os ensaios de tipo se contratados, devem ser realizados em uma unidade de cada tipo diferente do equipamento adquirido.

    Devem ser realizados os seguintes ensaios:

    5.2.1. Elevao de Temperatura

    Deve ser realizado conforme o item 7.1.4 da NBR-7118/94.

    5.2.2. Interrupo

    5.2.3. Tenso suportvel de impulso atmosfrico

    Devem ser realizados conforme item 7.1.5.6 da NBR-7118/94.

    5.2.4. Tenso suportvel nominal freqncia industrial, 60 HZ, a seco e sob

    chuva

    Deve ser realizado conforme item 6.1.3.2 da NBR 6856/92 e item 6 da NBR 6821/92, no

    valor de tenso suportvel especificado em 2.2. desta ET, durante 1 (um) minuto, tanto a seco como sob chuva.

    5.2.5. Operao mecnica

    5.2.6. Rdio-Interferncia

    5.2.7. Medida da caracterstica Tempo x Corrente

    5.2.8. Corrente de Curta Durao

    5.2.9. Estanqueidade de caixa de controle (quando aplicvel)

    5.2.10. Isolamento, de susceptibilidade, climtico e de vibrao no controle

    integrado (quando aplicvel)

    5.2.11. Verificao de rejeio a harmnicos e surtos

    5.2.12. Todos os de rotina

    5.3. ENSAIOS DE ROTINA

    Os ensaios de rotina devero ser realizados em todas as unidades adquiridas pela ELEKTRO.

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    Os ensaios devem ser realizados com presena do inspetor credenciado pela ELEKTRO. A exclusivo critrio da ELEKTRO, estes ensaios podem ser realizados sem a presena do inspetor credenciado, e neste caso a CONTRATADA/FABRICANTE deve enviar os

    relatrios dos ensaios para anlise e aprovao dos mesmos. Qualquer falha que ocorra, a unidade em questo dever ser rejeitada.

    Sero efetuados os seguintes ensaios de rotina:

    5.3.1. Verificaes gerais

    Deve ser verificada a conformidade do religador automtico trifsico com a E.T., e em particular, os seguintes itens devem ser conferidos:

    placas de identificao;

    principais dimenses;

    acessrios.

    5.3.2. Determinao da corrente Mnima de Disparo (fase e terra) dos Religadores

    5.3.3. Operao Manual

    5.3.4. Operao Automtica

    5.3.5. Tenso suportvel nominal freqncia industrial, 60 HZ, 1 min. a seco

    5.3.6. Verificao de componentes, acessrios e partes do equipamento

    5.3.7. Medio de resistncia ohmica do circuito principal

    5.3.8. Verificao da simultaneidade dos contatos

    5.3.9. Verificao de vazamento de gs (quando aplicvel)

    5.3.10. Gs isolante (quando aplicvel)

    5.3.11. Execuo dos Ensaios de Rotina

    Os ensaios de tenso aplicada e de determinao da corrente mnima de disparo dos religadores sero efetuados de acordo com a NORMA ANSI - C.37.60 - 1981 e com esta Especificao.

    Ensaios de Operao Manual - Este teste consistir em fechar e abrir os religadores manualmente cerca de 10 (dez) vezes, sem tenso e sem corrente.

    Ensaios de Operao Automtica - Este teste consiste em aplicar, em pelo menos uma

    das fases do religador, uma corrente maior do que o valor da corrente mnima de disparo ajustada.

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    O religador deve ser ajustado na seqncia de operao, tanto para fase quanto para terra, com duas operaes na curva rpida e duas operaes na curva mais lenta, e com tempos de religamento e de rearme mnimos.

    Devem ser realizadas pelo menos trs sequncias para defeitos fase-fase e trs sequncias para defeitos fase-terra.

    5.4. ENSAIOS DE CAMPO

    Os ensaios de campo devem ser executados em apenas alguns dos religadores instalados nas posies mais desfavorveis. Algumas operaes de fechamento sero executadas e todos os resultados, inclusive sobretenses nos pontos da rede, sero gravados por meio de oscilgrafo de alta velocidade adequado a este tipo de ensaio.

    O instante de fechamento e separao de contatos com respeito onda de tenso ser controlado e a correspondente onda de surto de manobra no fim e no incio da linha ser registrada.

    Podem ser efetuados tambm curto-circuitos mxima tenso de operao do sistema,

    curto-circuitos quilomtricos, aberturas de pequenas correntes indutivas e abertura de linhas em vazio na frequncia de rejeio de cargas.

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    6. ASPECTOS TCNICOS-NORMATIVOS

    6.1. UNIDADES

    Todas as unidades de medida adotadas devem obrigatoriamente constar do Sistema Internacional de Unidades.

    6.2. IDIOMA

    Toda correspondncia e documentos tcnicos tais como, desenhos, cronogramas, manuais, etc., devem ser redigidos em portugus.

    6.3. DOCUMENTOS PARA APROVAO

    6.3.1. RELAO DOS DESENHOS, NMERO DE VIAS E LEGENDA

    Aps a assinatura do Contrato, o FABRICANTE deve encaminhar ELEKTRO para aprovao, 3 (trs) cpias em papel sulfite de todos os desenhos relativos ao projeto e necessrios fabricao dos equipamentos.

    Os desenhos devem ser executados em papel formato A1 ou A3. As listas de materiais,

    memoriais de clculo, especificaes e memoriais descritivos, devem ser elaboradas em formato A4.

    Os desenhos devero ser executados em software tipo CAD (AutoCAD verso 2007).

    Esses desenhos devem incluir:

    a) Dimenses externas e em detalhes do equipamento completo, incluindo transformadores de corrente ou dispositivos de controle externos, se houver,

    pormenorizando a localizao, detalhes de furao, buchas, conectores, indicao de massas, cargas na fundao, sistema de fixao do equipamento em poste de concreto Tubular, etc.;

    b) Desenhos detalhado dos dimensionais e do mecanismo de operao do religador;

    c) Descritivo do funcionamento eltrico;

    d) Diagrama funcional e os esquemas de ligao do circuito eltrico;

    e) Diagrama de interligao da fiao interna do armrio de comando e controle;

    f) Diagrama de funcionamento dos contatos de todas as chaves do circuito de comando e controle;

    g) Diagrama de tempos dos contatos auxiliares;

    h) Diagramas das rguas terminais;

    i) Desenhos das placas de identificao do religador e do mecanismo de operao;

    j) Lista de etiquetas com respectivos dizeres e dimenses;

    k) Desenho dos terminais de alta tenso, e dos terminais e conectores de aterramento;

    l) Desenho e memorial de clculo da estrutura suporte do religador;

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    m) Desenho topogrfico interno da disposio dos componentes no armrio do mecanismo de operao;

    n) Listas de ferramentas e de peas de reserva;

    o) Estrutura para a montagem;

    p) Cronograma de fabricao;

    q) Programa de inspeo e testes.

    Todos os desenhos devem ter legenda, onde devem aparecer claramente as seguintes informaes:

    Nome ELEKTRO

    Local de Instalao

    N e data do Contrato

    Identificao tcnica resumida do equipamento.

    Para maior entendimento, vide modelo no item 8 desta ET.

    6.3.2. PRAZO PARA ENVIO DOS DESENHOS (1 REMESSA)

    A primeira remessa dos desenhos referidos no item anterior deve ser enviada para

    aprovao no prazo mximo de 20 (vinte) dias aps a assinatura do Contrato, a menos que especificado de outra forma no mesmo.

    6.3.3. APROVAO DOS DESENHOS

    Uma cpia de cada um dos desenhos ser devolvida CONTRATADA/FABRICANTE, analisada, no prazo mximo de 20 (vinte) dias, aps o recebimento dos mesmos pela ELEKTRO.

    Cada desenho devolvido CONTRATADA/FABRICANTE estar enquadrado em uma das duas hipteses.

    a) "Aprovado";

    b) "No aprovado" ou "Aprovado Condicionalmente" dependendo da gravidade da correo a ser feita.

    Caso acontea a hiptese "b" acima, a CONTRATADA/FABRICANTE deve proceder s modificaes indicadas.

    De cada desenho modificado, a ELEKTRO deve receber novamente 3 (trs) cpias em papel sulfite para aprovao. O procedimento acima deve ser seguido at a aprovao completa do desenho por parte da ELEKTRO. Os prazos para o reenvio dos desenhos

    por parte da CONTRATADA/FABRICANTE, bem como para reanlise da ELEKTRO sero de 20 (vinte) dias a partir dos respectivos recebimentos. Os atrasos ocorridos na devoluo dos desenhos, tanto por parte da ELEKTRO como da

    CONTRATADA/FABRICANTE, sero considerados igualmente para definio e estabelecimento das datas reais de cumprimento deste evento, assim como sua influncia nos demais eventos contratuais.

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    6.3.4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    A CONTRATADA/FABRICANTE deve enviar, a qualquer tempo, todo e qualquer

    documento que julgar necessrio alm daqueles j mencionados nesta ET. Tambm a ELEKTRO, a qualquer tempo, e se assim o entender, pode posteriormente especificar e exigir da CONTRATADA/FABRICANTE, todo e qualquer documento ou descrio de

    qualquer componente que julgar necessrio para acompanhar e controlar a qualidade da fabricao.

    Em ambos os casos, continuar vigente o mesmo nmero de vias e o mesmo critrio de aprovao estabelecido nesta ET.

    Caso os documentos solicitados pela ELEKTRO envolvam dados considerados

    comprovadamente confidenciais pela CONTRATADA/FABRICANTE, esta no ser obrigada a fornec-los, contudo a ELEKTRO, por seus representantes devidamente credenciados, pode consult-los na fbrica dos equipamentos em questo, desde que

    isso seja julgado necessrio e conveniente pela ELEKTRO para acompanhar e controlar a qualidade da fabricao.

    6.4. DESENHOS DEFINITIVOS

    So desenhos definitivos aqueles originados dos desenhos com carimbo de "Aprovado".

    So tambm desenhos definitivos aqueles apresentados pela CONTRATADA/ FABRICANTE cuja aprovao no se faz necessria por serem informativos.

    Os desenhos definitivos devem ser enviados em 1 (uma) via em e-mail e 3 (trs) vias em

    papel sulfite no prazo mximo de 20 (vinte) dias aps os desenhos terem sido devolvidos CONTRATADA/FABRICANTE, aprovados pela ELEKTRO.

    6.5. MANUAL DE INSTRUES

    Os manuais devem ser montados em pastas resistentes ao manuseio com capa dura e revestidos de material plstico impermevel, com folhas destacveis e substituveis de

    formato A4, exceto os desenhos, que devem ser nas dimenses originais, e na capa do manual deve constar o nome do FABRICANTE, nome da ELEKTRO, nome da obra, nmero do contrato, nome do equipamento, e outras informaes consideradas relevantes pelo FABRICANTE.

    O FABRICANTE dever enviar 2(duas) cpias do manual em arquivo magntico gravado em CD.

    Os desenhos devero estar em auto-cad 2007 e os demais documentos em Word e PDF. Os CDs devero ter etiqueta de identificao com no mnimo as informaes abaixo:

    a) ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIOS S.A;

    b) Nome do Fabricante;

    c) Nome do equipamento, com as informaes de modelo, tipo, ano de fabricao, n de srie;

    d) Nmero do contrato e ou pedido;

    e) Local de instalao.

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    O CD dever conter no mnimo as seguintes subpastas:

    Instrues do fabricante;

    Desenhos Certificados;

    Dados Tcnicos Garantidos;

    Plano de Inspeo e Testes;

    Relatrio dos Ensaios;

    Lista de peas sobressalentes;

    Lista de ferramentas especiais;

    Catlogo de todos os componentes.

    Estes manuais devem ser entregues, redigidos na lngua portuguesa, conforme as seguintes exigncias e instrues:

    6.5.1. Quantidade de manuais e prazo de entrega

    O nmero de vias a serem fornecidas ser de 3 (trs) vias, a menos que especificado em contrrio no Contrato.

    O FABRICANTE deve enviar para anlise e aprovao da ELEKTRO, 2 (duas) vias do

    Manual, no mximo 20 (vinte) dias depois da apresentao dos desenhos definitivos. Aps a aprovao, o FABRICANTE enviar os manuais de forma definitiva no prazo mximo de 10 (dez) dias aps o trmino dos ensaios em fbrica da primeira unidade da compra, sem os quais os equipamentos no podero ser entregues e nem faturados.

    6.5.2. Contedo dos manuais

    Os manuais de instrues devem conter:

    6.5.2.1. Dados e caractersticas tcnicas completas do religador, do mecanismo de operao, e de seus acessrios.

    6.5.2.2. Instrues para transporte, armazenamento, instalao e manuteno dos

    religadores, do mecanismo de operao e de seus acessrios, assim como

    sugestes para o comissionamento.

    6.5.2.2.1. Condies a observar durante o transporte e armazenamento. Os requisitos

    necessrios para a proteo durante o transporte e o armazenamento por tempo curto e por tempo prolongado a fim de evitar a absoro de umidade, e deteriorao do religador e de seus acessrios e da embalagem.

    6.5.2.2.2. Condies a observar durante a instalao:

    As instrues fornecidas pelo FABRICANTE compreendero pelo menos as informaes indicadas nos subitens abaixo:

    a) Desembalagem das caixas e iamento Instrues para a desembalagem e o iamento, a fim de evitar danos.

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    b) Montagem: Instrues para montagem do religador, do mecanismo de operao e dos equipamentos auxiliares, devem incluir detalhes suficientes das localizaes e das fundaes para possibilitar que a

    preparao no campo seja completada. Estas instrues devem tambm indicar a pea de maior massa do religador, assim como tambm as dimenses mnimas a serem respeitadas para o iamento e montagem de todas as partes componentes do religador.

    c) Ligaes: Instrues para ligao dos terminais, dos pressostatos, dos plos, do mecanismo de operao, etc., de forma a evitar os esforos mecnicos desnecessrios ao religador e aquecimento excessivo dos terminais, ou de qualquer outra parte do religador.

    6.5.2.2.3. Guia para ensaios de comissionamento

    Aps a montagem do religador e de todos os seus acessrios devem ser realizados ensaios de comissionamento. Os ensaios permitem verificar a qualidade do trabalho de montagem no campo e as caractersticas funcionais

    dele dependente. O FABRICANTE dever elaborar um roteiro a ser seguido para os ensaios de comissionamento, levando-se em considerao os seguintes aspectos:

    a) Verificao geral:

    da montagem, de acordo com as instrues e desenhos do FABRICANTE;

    da pintura e da proteo anti-corrosiva;

    da limpeza;

    b) Verificao dos circuitos eltricos

    da conformidade com o diagrama de fiao;

    da sinalizao, (posies, alarmes, bloqueios, etc.);

    do aquecimento e iluminao;

    c) Medies e ensaios mecnicos

    medio da resistncia hmica do circuito principal;

    medio dos tempos de operao;

    algumas operaes de abertura e fechamento;

    verificao dos sistemas de intertravamento;

    verificao dos contatos auxiliares.

    OBS: O Fabricante dever acompanhar toda a montagem de campo e o comissionamento aps a montagem, sem quaisquer nus para a ELEKTRO.

    6.5.2.2.4. Condies a observar durante a manuteno:

    O FABRICANTE dever fornecer as informaes referentes s medidas preventivas e corretivas de manuteno que devem ser observadas para o equipamento, bem como as suas periodicidades, nas seguintes condies:

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    em curto-circuito;

    em funcionamento normal;

    ligaes (indicaes dos pontos a serem verificados);

    limpeza - recomendao referente aos mtodos de limpeza.

    Nota: Indicar que deve ser dada uma ateno especial s partes isolantes e que, no caso de condies anormais, tais como depsitos salinos, poeira de cimento ou de vapores cidos e etc., uma limpeza mais frequente deve ser necessria, a fim de evitar descargas de contorno (flashover).

    6.5.2.3. Lista de peas e material sobressalentes: Lista de peas, acessrios, ferramentas e materiais sobressalentes. A lista deve conter no mnimo o nome da pea e o nmero de referncia do fabricante.

    6.5.2.4. Ferramentas especiais: Listas e desenhos das ferramentas especiais, caso

    existam, necessrios para montagem, desmontagem e manuteno.

    6.5.2.5. Medidas de segurana: O FABRICANTE deve mencionar todas as medidas de

    segurana relativas ao religador, para que os trabalhos de manuteno sejam cumpridos dentro das melhores condies de segurana.

    6.5.2.6. Desenhos:

    Os desenhos devem ser codificados, numerados, corretamente dobrados e

    presos ao manual de instrues de forma anloga s pginas do texto.

    Cada manual deve conter no mnimo os seguintes desenhos certificados:

    a) Dimenses externas e em detalhes do equipamento completo, incluindo

    transformadores de corrente ou dispositivos de controle externos, se houver, pormenorizando a localizao, detalhes de furao, buchas,

    conectores, indicao de massas, cargas na fundao, sistema de fixao do equipamento em poste de concreto Tubular, etc;

    b) Desenhos detalhado dos dimensionais e do mecanismo de operao do

    religador;

    c) Descritivo do funcionamento eltrico;

    d) Diagrama funcional e os esquemas de ligao do circuito eltrico;

    e) Diagrama de interligao da fiao interna do armrio de comando e

    controle;

    f) Diagrama de funcionamento dos contatos de todas as chaves do circuito

    de comando e controle;

    g) Diagrama de tempos dos contatos auxiliares;

    h) Diagramas das rguas terminais;

    i) Desenhos das placas de identificao do religador e do mecanismo de

    operao;

    j) Lista de etiquetas com respectivos dizeres e dimenses;

    k) Desenho dos terminais de alta tenso, e dos terminais e conectores de

    aterramento;

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    l) Desenho e memorial de clculo da estrutura do suporte do religador;

    m) Desenho topogrfico interno da disposio dos componentes no armrio

    do mecanismo de operao;

    n) Listas de ferramentas e de peas de reserva;

    o) Estrutura para a montagem;

    p) Cronograma de fabricao;

    q) Programa de inspeo e testes.

    6.5.2.7. Relatrio de Ensaios

    Os manuais dos religadores devero conter todos os relatrios de ensaios

    realizados em fbrica.

    6.5.2.8. Dados tcnicos garantidos

    O manual dever conter a folha com todos os dados tcnicos garantidos pelo

    fabricante, os quais foram analisados durante a fase de proposta.

    6.5.2.9. Embalagem

    Descrio completa de todos os volumes contendo tipo de embalagem,

    dimenses de cada volume, peso e contedo.

    6.6. FABRICAO

    6.6.1. Incio de fabricao

    As partes dos equipamentos cujos desenhos esto sujeitos aprovao da ELEKTRO,

    somente podero ter sua fabricao iniciada quando o FABRICANTE estiver de posse dos respectivos desenhos Aprovados ou Aprovados Condicionalmente.

    6.6.2. Cronograma de fabricao

    Juntamente com a primeira remessa de desenhos para aprovao, o FABRICANTE deve enviar um Cronograma de Fabricao (Gantt ou Pert), claro e preciso, detalhando as fases de fabricao e montagem, para anlise e aprovao da ELEKTRO.

    Qualquer posterior alterao neste Cronograma deve ser comunicada antecipadamente, acompanhada das razes e motivos que a justificarem, para aprovao da ELEKTRO.

    6.6.3. Modificaes durante a fabricao

    Nenhuma alterao poder ser feita pelo FABRICANTE aos termos, valores e unidades adotadas por esta ET.

    No caso de detalhes no mencionados nesta ET, o FABRICANTE deve satisfazer ao que de melhor existir em trabalho no gnero.

    Assim sendo, qualquer modificao do projeto original, que por razes de ordem tcnica se tornar necessria durante a fabricao e montagem, deve ser antecipadamente comunicada e somente pode ser realizada com a aprovao por escrito da ELEKTRO.

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    6.6.4. Controle de fabricao

    Durante a fabricao, a ELEKTRO poder enviar seus representantes para a verificao

    de cada fase de fabricao, no somente quanto qualidade de fabricao, como tambm, quanto ao atendimento do cronograma por parte do FABRICANTE.

    Posteriormente a esta fase de acompanhamento, a ELEKTRO enviar, quando da realizao dos ensaios, os seus representantes credenciados para presenci-los.

    O FABRICANTE deve propiciar todas as facilidades e meios necessrios para que os

    representantes da ELEKTRO possam realizar os trabalhos de acompanhamento dos ensaios, quer sejam executado nas dependncias do FABRICANTE ou de subfornecedores.

    6.7. ENSAIOS

    6.7.1. ENSAIOS A SEREM REALIZADOS

    Os equipamentos devem ser submetidos a todos os ensaios especificados no item 5 desta ET, em presena de inspetor credenciado pela ELEKTRO.

    A ELEKTRO pode, a seu exclusivo critrio, dispensar a realizao dos ensaios de tipo mediante apresentao pela CONTRATADA/FABRICANTE de relatrios de ensaios de tipo realizados em equipamentos idnticos ao objeto desta ET.

    6.7.2. ORIENTAO PRVIA POR PARTE DA CONTRATADA/FABRICANTE

    A CONTRATADA/FABRICANTE deve enviar para aprovao da ELEKTRO, no mais tardar at 60 (sessenta) dias antes do incio dos ensaios, os seguintes documentos:

    Cronograma orientativo dos ensaios;

    Esquema tpico de cada ensaio;

    Detalhamento da execuo de cada ensaio.

    Posteriormente, a CONTRATADA/FABRICANTE deve confirmar ELEKTRO, a data exata da realizao de cada ensaio, com no mnimo 10 (dez) dias de antecedncia no caso dos ensaios serem feitos no Brasil e com no mnimo 30 (trinta) dias de antecedncia, no caso dos ensaios serem feitos no exterior.

    6.7.3. APROVAO NOS ENSAIOS

    A no aprovao do equipamento nos ensaios implicar na execuo pela CONTRATADA/FABRICANTE das modificaes que julgar necessrias e que forem aprovadas pela ELEKTRO, e na repetio de todos os ensaios que, a critrio da ELEKTRO, forem necessrios e s expensas da prpria CONTRATADA/FABRICANTE.

    Caso uma unidade seja reprovada num ensaio, a CONTRATADA/FABRICANTE somente pode proceder sua abertura ou desmontagem na presena de representante da ELEKTRO. Ficar a critrio da ELEKTRO manter selada ou lacrada a unidade em

    testes ou reprovada no ensaio, at o momento de concluso dos testes ou da abertura ou desmontagem.

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    6.7.4. DEFEITO EM ENSAIOS

    Caso o equipamento falhe em qualquer ensaio, a CONTRATADA/FABRICANTE, na

    presena do representante da ELEKTRO, deve verificar e determinar as causas da falha ou ocorrncia, emitindo um relatrio detalhado de defeito, antes de proceder qualquer modificao ou reparo nas partes afetadas ou causadoras da falha.

    O relatrio de defeito deve conter:

    tipo do defeito;

    causas do defeito;

    correo a ser adotada;

    outras informaes julgadas necessrias;

    garantias por parte do fabricante do correto funcionamento do equipamento;

    fotos.

    6.7.5. RELATRIOS DE ENSAIOS DE TIPO

    Os relatrios de ensaios de tipo devem registrar o desempenho do religador durante cada sequncia de ensaio e o estado do religador aps cada sequncia, na medida em

    que um exame efetuado e no fim da srie de sequncia de ensaio. O relatrio no mnimo deve incluir o seguinte:

    a) Estado do religador, incluindo-se detalhes de quaisquer substituies ou ajustes efetuados, etc.;

    b) Descrio do desempenho do religador durante a sequncia de ensaios;

    c) As seguintes informaes tambm devem ser includas nos relatrios:

    1.1. Generalidades:

    identificao do laboratrio e dos representantes das entidades

    envolvidas; referncia ou nmero do relatrio; data dos ensaios;

    relao dos ensaios; oscilogramas; arranjo fsico do equipamento;

    caractersticas da aparelhagem de ensaio utilizada; condies ambientais; diagrama dos circuitos de ensaios.

    1.2. Equipamento ensaiado:

    tipo e nmero de srie; descrio fornecida pelo Fabricante;

    Fabricante; fotografias; desenhos;

    quantidade de polos ou cmaras.

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    1.3. Caractersticas nominais do religador

    tenso nominal; corrente nominal; frequncia nominal;

    corrente suportvel nominal de curta durao e do valor de crista da corrente suportvel;

    sequncia nominal de operaes;

    capacidade nominal de interrupo em curto-circuito; componente contnua, em porcentagem; capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuto;

    tenso suportvel nominal impulso atmosfrico; tenso suportvel nominal frequncia industrial; tempos de abertura, fechamento e de interrupo;

    tenses de alimentao dos dispositivos de abertura e de fechamento;

    1.4. Os ensaios de corrente devem conter todas as informaes prescritas nas

    respectivas normas, inclusive com registros de tenso aplicada da tenso

    de restabelecimento frequncia industrial, nos seus valores reais do ensaio com o religador inserido no circuito.

    O FABRICANTE deve enviar 3 (trs) vias de cada relatrio no prazo mximo de:

    10 (dez) dias aps o trmino do ensaio, no caso do ensaio ter sido feito nas dependncias do FABRICANTE ou de seus sub-fornecedores;

    20 (vinte dias) dias aps o trmino do ensaio, no caso do ensaio ter sido feito em laboratrio independente.

    Qualquer atraso no envio dos relatrios de ensaios ser motivo para, a critrio da ELEKTRO, impedir a liberao das unidades.

    6.8. EMBALAGEM E TRANSPORTE

    A embalagem do equipamento de responsabilidade exclusiva do FABRICANTE e deve ser adequada ao transporte rodovirio ou ferrovirio. Deve obedecer a critrios a serem

    estabelecidos de comum acordo entre a ELEKTRO e o FABRICANTE, tais que, fundamentalmente, estejam baseados nos seguintes princpios:

    a) Tenham indicaes de posicionamento dos pesos de modo a garantir a estabilidade do equipamento a ser transportado;

    b) Sejam projetadas de modo a suportar e facilitar as operaes de embarque e

    desembarque, sem prejuzo da segurana dos operadores e da integridade do equipamento;

    c) Qualquer dano ao equipamento, devido embalagem inadequada, ser de responsabilidade do FABRICANTE;

    d) Todas as partes que forem eventualmente desmontadas devem ser numeradas e

    embaladas cuidadosamente com facilidade para levantamento. A marcao correspondente deve constar do manual de instruo;

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    e) Um exemplar do romaneio deve constar no interior da embalagem e outro preso na parte exterior, em invlucro de plstico, relacionando exclusivamente os materiais contidos na embalagem;

    f) A marcao correspondente deve constar do manual;

    g) Cada embalagem deve ser identificada indelevelmente com as seguintes inscries:

    ELEKTRO Eletricidade e Servios S.A.

    Local de instalao

    Nome do equipamento

    Nmero do Contrato

    Nmero do Pedido

    Cdigo do Material ELEKTRO

    Nmero da nota fiscal

    Nmero de srie do equipamento

    Peso bruto

    Peso lquido

    6.9. MONTAGEM NO LOCAL DA INSTALAO

    A montagem no local ser feita pelo ELEKTRO, com a superviso do FABRICANTE. Dessa forma o fabricante deve incluir em sua proposta comercial, a superviso de montagem, assim como tambm o comissionamento em campo.

    Se, durante os trabalhos da montagem ou quando da energizao, ocorrerem falhas que

    impliquem em acertos, ajustes e/ou reparos, e estas eventuais falhas decorram do fato de os equipamentos no estarem de acordo com esta Especificao, os danos e despesas da decorrentes so da inteira responsabilidade do FABRICANTE do equipamento.

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    7. GARANTIA

    O contratado dever apresentar um termo de garantia contra qualquer defeito comprovado de material ou de fabricao pelo prazo de 1 ano de funcionamento contnuo,

    ou 24 meses a contar da data de recebimento no local da entrega, prevalecendo o que ocorrer primeiro. A ELEKTRO poder solicitar a prorrogao do perodo de garantia para 36 meses quando se tratar de equipamento com pouco tempo no mercado.

    Essa garantia deve abranger todo e qualquer defeito de projeto, fabricao,

    montagem e desempenho do religador quando submetido a uso e conservao normais.

    Durante o prazo de garantia devem ser substitudas quaisquer partes e/ou peas

    defeituosas, sem nus para a ELEKTRO. Nesse caso, o fabricante deve repetir s suas custas, os ensaios julgados necessrios pela ELEKTRO para comprovar a perfeio dos reparos executados e bom funcionamento do equipamento.

    Se, aps ser notificado pela ELEKTRO, o fabricante recusar-se a efetuar os reparos solicitados ou no tomar tais providncias em tempo hbil, fica suspenso o prazo de garantia do equipamento, desde sua notificao at a soluo definitiva da anomalia pelo fabricante.

    No caso de necessidade de deslocamento de equipamento (s), acessrio (s) e/ou tcnico(s) tambm devero ser feitos sem nus para a ELEKTRO.

    A garantia deve ser independente de todo e qualquer resultado decorrente dos

    ensaios realizados e deve levar em conta que a aceitao pela ELEKTRO, de qualquer material ou servio no exime o fabricante da plena responsabilidade de todas as garantias estabelecidas.

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    8. TREINAMENTO

    Dever ser previsto treinamento tcnico a ser ministrado nas dependncias da ELEKTRO, sem nus para a ELEKTRO, no qual devem ser abordados os seguintes itens:

    Funo e principio de funcionamento;

    Manuseio e operao;

    Parametrizao;

    Leituras e coletas de dados;

    Rotinas de ensaios;

    Comissionamento.

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    9. ELABORAO

    TIAGO MORAIS

    RICARDO GRUNEWALD

    EVERTON DA SILVA

    PAULO COUTO

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    CONTRATADA/FABRICANTE DEVE APRESENTAR EM SUA PROPOSTA UMA CPIA

    DO QUESTIONRIO A SEGUIR, PARA OS RELIGADORES OFERTADOS, E DEVIDAMENTE PREENCHIDO. A ELEKTRO SE RESERVA O DIREITO DE RECUSAR

    QUALQUER OFERTA QUE NO CONTENHA QUALQUER DAS INFORMAES SOLICITADAS OU QUE CONTENHA INFORMAES CONTRADITRIAS.

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    10. INFORMAES TCNICAS REQUERIDAS COM A PROPOSTA

    MODELO DE CAPA LEGENDA ELEKTRO

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    11. ANEXO

    ANEXO I (ESPECIFICAO TCNICA ET-E-119/2009)

    INFORMAES TCNICAS PARA A APRESENTAO DA PROPOSTA

    Os valores garantidos pela Vendedora esto assinalados com (GAR). Os valores freqncia industrial se referem freqncia de 60Hz.

    1. RELIGADOR

    1.1. Nome do fabricante.......................................................................................................

    1.2. Tipo (modelo do religador)...........................................................................................

    1.3. Tenso nominal (GAR)...................................................................................kV eficaz

    1.4. Tenso mxima de operao (GAR)..............................................................kV eficaz

    1.5. Frequencia nominal (GAR).......................................................................................Hz

    1.6. Corrente nominal (GAR)...................................................................................A eficaz

    1.7. Capacidade de interrupo nominal de corrente de curto-circuito simtrica

    (GAR)........................................................................................................................kA

    1.8. Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito (GAR)..................kA crista

    1.9. Corrente suportvel nominal de curta durao, durante um segundo

    (GAR)..............................................................................................................kA eficaz

    1.10. Valor de crista da corrente suportvel nominal (GAR).....................................kA crista

    1.11. Sequencia nominal de operaes (GAR)......................................................................

    1.12. Tempo de abertura, valor mnimo (GAR)..................................................................ms

    1.13. Tempo de fechamento nominal (at o instante em que os contatos se tocam em

    todos os plos...........................................................................................................ms

    1.14. Diferena de tempo mxima entre plos para o fechamento tripolar

    (GAR)........................................................................................................................ms

    1.15. Tenso suportvel nominal a impulso atmosfrico (GAR):

    ..........................................................................................................................kV crista

    1.16. Tenso suportvel nominal freqncia industrial, a seco, durante um minuto

    (GAR):..............................................................................................................kV eficaz

    1.17. Tenso suportvel nominal freqncia industrial, sob chuva, durante 10 segundos

    (GAR):............................................................................................................. kV eficaz

    1.18. Tenso suportvel nominal freqncia industrial dos circuitos auxiliares e de

    comando, durante 1 minuto (GAR)..................................................................kV eficaz

    1.19. Atuadores:

    1.19.1. Tenso nominal..............................................................................................Vcc

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    1.19.2. Potncia requerida:

    Atuador de abertura.............................................................................. W

    Atuador de fechamento..........................................................................W

    1.20. Massa do religador (sem o painel de comando e proteo)...................Kg

    1.21. Dimenses, para transporte:.........................................................................................

    1.22. Resistncia hmica em corrente contnua dos contatos principais

    ...................................................................................................................... ohms/polo

    1.23. Meio isolante :................................................................................................................

    1.24. Sistema de interrupo :................................................................................................

    1.25. Para o religador com meio isolante em gs SF6:

    Presso nominal (GAR)..................................................................................kPa

    Faixa de variao da presso do SF6, na qual o religador pode operar com

    suas caractersticas nominais (GAR)..............................................................kPa

    Presso mnima de bloqueio (GAR)................................................................kPa

    Presso mnima de SF6 necessria para garantir as caractersticas dieltricas

    nas cmaras do disjuntor, quando abertos (GAR)..........................................kPa

    1.26. Devero fazer parte integrante da proposta:

    Descrio detalhada da construo, montagem e operao especfica do equipamento em oferta, com detalhes do mecanismo de operao.

    Descrio das providncias necessrias para substituio dos contatos e da cmaras.

    Catlogo do religador.

    Desenho do religador com dimenses externas, em no mnimo 3 (trs) vistas,

    detalhes de ancoragem e fixao e detalhes dos terminais para conexo.

    Croquis de dimenses e pesos para transporte.

    Desenhos do diagrama funcional, diagrama de trabalho dos contatos auxiliares e diagrama das rguas terminais.

    Desenhos de detalhes que devem acompanhar as justificativas de eventuais variaes que fujam a esta Especificao Tcnica, se houver.

    Caractersticas do cabo de controle, tais como nmero e bitola dos condutores e comprimento do chicote

    Indicao dos acessrios.

    Fotografias.

    Relatrios completos de ensaios de tipo do religador.

    Data a partir do qual o equipamento proposto comeou a ser comercializado, e

    relao de fornecimentos anteriores de religador com tenso nominal igual e superior aos da presente ET.

    Cronograma de entrega.

    Questionrio desta Seo, devidamente preenchido.

    Relao da peas de reserva e ferramentas especiais para montagem e manuteno.

    Relao de esquemas de pintura utilizadas, para cada tipo de material.

    Relao das discordncias da ET com suas justificativas, se houver.

  • ET-49-2014: RELIGADORES AUTOMTICOS TRIFSICOS

    DE 15kV E 36kV PARA UTILIZAO EM REDES DE DISTRIBUIO

    Gerncia de Medio e Tecnologia Pgina 43

    2. TRANSFORMADORES DE CORRENTE

    2.1. Nome do fabricante.......................................................................................................

    2.2. Tipo (modelo do TC).....................................................................................................

    2.3. Tenso Nominal (GAR)..................................................................................kV eficaz

    2.4. Freqncia Nominal(GAR).......................................................................................Hz

    2.5. Relao de transformao nominal disponveis em ampres (GAR)...........................

    2.6. A Relao acima citada ser obtida atravs do seguinte tipo de ligaes (GAR)

    2.7. .....................................................................................................................................

    2.8. Carga e classe de exatido para cada relao de transformao do ncleo de

    proteo (GAR)........................................................................................................

    2.9. Carga e classe de exatido acima, conforme Norma/ano..........................................

    2.10. Fator trmico nominal (GAR)......................................................................................

    2.11. Corrente suportvel nominal de curta durao, durante um segundo(GAR)

    ...................................................................................................................kA/s eficaz

    2.12. Valor de crista da corrente suportvel nominal (GAR) .................................kA crist