eu francisco valorizamos amizade, partilha · 2012. 9. 5. · no qual quero crescer e continuar...
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A convite da CARAS,a especialista em tratamentode Imagem e o marido,o empresário FranciscoVaz Guedes, passarammomentos descontraídosna companhia das filhas.
por Andreia Cardinali
Habituada
a cuidar da beleza
exterior dos seus clientes,Cláudia Piloto decidiu dar
um novo rumo à sua carreira e pas-sou a ajudar pessoas que sofrem de
problemas de saúde que se refletem
no cabelo e na pele, como doentes
submetidos a quimioterapia ou quesofrem de problemas de origem ner-
vosa. Depois da abertura do espaçoPuré Life Concept, no Hospital CufInfante Santo, Cláudia prepara-separa alargar este serviço a outros
hospitais. Uma mudança de quenos falou durante uma estada emTróia na companhia do marido,Francisco Vaz Guedes, das filhasde ambos, Carlota, de três anos,
e Constança, de onze meses, dasduas filhas mais velhas de Cláudia,
Carolina, de 13 anos, e Francisca,de 12, e das filhas do empresário,Ana, de 15 e Marta, de 13.
-Como surgiu este novo desafioprofissional?
Cláudia Piloto - Foi uma evolu-ção muito natural. No fundo, acho
que todo o meu percurso e todo oconhecimento e experiência que fui
consolidando ao longo da minhavida profissional chegaram a um
ponto em que tocaram naquilo que
sempre acreditei. De repente, esteé o trabalho que me dá prazer e
no qual quero crescer e continuar
sempre a contribuir de algumaforma para ajudar pacientes - comcancro ou outras doenças em quesofram de queda de cabelo, comoé o caso da alopecia — a ultra-
passar com mais confiança estes
"Eu e o Franciscovalorizamos a amizade,
a cumplicidadee a partilha que temos
desenvolvido."
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momentos difíceis. Acredito muito
que o bem-estar e a força interior
podem ser impulsionadas comeste apoio em termos de imagem.A minha vontade de aprender ede me formar nestas áreas mais
especializadas não tem parado etenho vindo também a aprofu ndaro meu conhecimento em termosde regeneração e proteção da pele.
- O que fez despertar essanecessidade?
- O Puré Life surgiu há doisanos e evoluiu de forma progres-siva. Quando o Francisco co-meçou a ver-me tão empenhadanas minhas clientes que tinhamcancro e, consequentemente, ne-cessidades especiais, percebeu queesse era o trabalho que eu mais
gostava de fazer, pois sentia quepodia contribuir de forma especialnesta fase difícil da vida dos meusclientes e no complexo processode tratamento. De imediato, oFrancisco criou e desenvolveu todo
um conceito que, embora tenha
ficado na gaveta, se foi apurandoao longo do tempo. Na alturacerta, um mês depois do nasci-mento da Constança, percebemosde facto que eu estava cem porcento preparada para trabalhardiariamente com estas mulheres
especiais e tivemos oportunidadede apresentar o nosso projetoao Grupo Joséde Mello Saúdena perspetivade criar umanova unidadeespecializadaem imagem ebem-estar inte-
grada nos com-plexos hospitalares e em plenasintonia com os corpos clínicos.Novas unidades nos hospitaispodem surgir e acreditamos tantoneste projeto que resolvemos trans-formar o espaço que temos noTamariz na casa mãe do PuréLife Concept, promovendo assimtoda uma nova forma de estar e
de viver. Aí vamos manter asatividades de cabeleireiro e SPAe todos os serviços de beleza quejá tínhamos, mas vamos maislonge. Todo o espaço vai ganharuma nova dimensão.
- Esta forma de estar maisdedicada aos outros é tambémuma forma de educação para as
vossas filhas?-As minhas
filhas têm per-feita noção da
realidade, sabem
que são privile-giadas a todos
os níveis, até
porque o meioonde as minhas mais velhas estãoinseridas tem coisas ótimas e outras
que não quero de todo que sejamas referências delas. Gostava muito
que fossem adultas boas, generosase livres, uma vez que acredito que éna nossa liberdade e equilíbrio queconseguimos atingir os objetivosque nos estão destinados. Acredito
que a motivação diária com quedesempenho o meu novo trabalho
se reflita na felicidade delas.- Como equilibra as várias
responsabilidades que tem corauma família numerosa?
—Com muito amor e dedicação.Não é fácil, mas sempre acrediteique a educação se deve basear noamor e aceitação. Acredito queé nessa base que os nossos filhosconsolidam a autoestima, produ-tividade e bem-estar para a vida.- Acredito que sobre poucotempo para cuidar de si...
- Houve alturas que tive maistempo e tratava menos de mim.Trabalho neste momento com umapaixão e dedicação que o tempo quetenho para mim é relativo. Quandoestamos empenhados, conseguimos
sempre arranjar tempo.-E momentos a dois, tem sido
possível?- Momentos a quatro, a seis
ou a oito são os mais frequentes...A dois, neste momento, ainda é
"As minhas filhastêm perfeita noção
da realidade, sabem
que são privilegiadasa todos os níveis."
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Apesar das agendas profissionais preenchidas que ambostêm, Cláudia e Francisco têm a família como prioridadee é a ela que dedicam todos os momentos disponíveis.Feliz, o casal não dispensa a companhia das seis filhas:Carolina, Francisca, Constança, Ana, Carlota e Marta.
complicado, especialmente porqueainda temos dois bebés.
- Dias como este em Tróiasão habituais? O que aproveitampara fazer?
- Aproveitamos simplesmentepara estar todos juntos e fazermosas coisas mais simples da vida: pas-sear, ir à praia, à piscina, andar de
bicicleta... No fundo, usufruirmosda companhia uns dos outros semhorários.
— Acredito que tenha a famíliacom que sempre sonhou...
- E sem dúvida muito bom sen-tirmo-nos respeitadas e protegidas.
- Percebe-se que os vossosvalores e ideais são os mesmos. Eisso que vos mantém apaixonadoscomo no primeiro dia?
-Na nossa relaç ão nada é comono primeiro dia. O que valorizamosé a amizade, cumplicidade e partilha
que temos desenvolvido um pelooutro nos últimos dez anos.
- Sente-se cada vez mais umamulher feliz e realizada em todasas vertentes da sua vida?
- Acredito que todos nascemoscom um caminho e um potencial
próprios. Sempre valorizei a mi-nha liberdade como pessoa. Não
aguento estereótipos, rótulos sociais
e muito menos gente pretensiosasem o mínimo valor enquanto serhumano. Desde que trabalho neste
novo projeto, tenho conhecido
pessoas maravilhosas que são afonte da minha motivação diária.- Como gere o tempo quededica a cada membro da suafamília!
- Dentro da medida dos pos-síveis. A base da educação dasminhas filhas é o amor, e isso éo que nutrem umas pelas outras.Às vezes falta-me tempo para cada
uma, mas o importante é que sesintam amadas e protegidas. Apesarde ter sido mãe muito nova, foi o
que sempre fiz.- Gostava de ter mais filhos?-Não gostava nem posso. Acho
que seis filhos na conjuntura socio-económica em que nos encontra-mos já é uma loucura! •
Agradecemos a colaboração de
Pestana Tróia Eco-Resort &
Residences, Lavanda e AntiMilk