expansionismo europeu i
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IN: http://www2.crb.ucp.pt/historia/abced%C3%A1rio/naufragios/3.htm4.jpg
1. Conhecer e compreender o pioneirismo português no processo de expansão europeu
1. Relacionar o arranque do processo de expansão europeu
com as dificuldades e tensões acumuladas na segunda
metade do século XIV.
2. Relacionar o crescimento demográfico e comercial
europeu do século XV com as necessidades de expansão
interna e externa da Europa.
3. Explicar as condições políticas, sociais, técnicas,
científicas e religiosas que possibilitaram o arranque da
expansão portuguesa.
Subdomínios/Descritores de desempenho
Século XIV – crise (fomes, peste, guerra)
CRISE ECONÓMICA (falta de ouro, cereais e mão-de-obra)
Século XV – recuperação económica
Crescimento demográfico, aumento da produção agrícola e artesanal, desenvolvimento comercial, necessidade de expansão interna (aumento da área
cultivada) e externa (procura de novos territórios e mercados)
Nas vésperas da Expansão
Rebeliões camponesas marcaram o fim da Idade MédiaIn: http://www.coladaweb.com/historia/crise-do-seculo-xiv-o-fim-da-idade-media
Determinação da latitude pela observação da altura do Sol ao meio-dia, na Cosmografia de Jacques de VaultIn: http://www.arqnet.pt/portal/artigos/jss_expansao3.html
Planisfério T-O (século IX)In: http://mapasassunto.blogspot.pt/2012/04/historia-da-cartografia.html
Planisfério genovês de 1457.In: http://www.cvfaidate.com/planisfero.jpg
Planisfério de Cantino, 1502.Planisfério que já mostra as descobertas portuguesas.In: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Cantino_planisphere_%281502%29.jpg/450px-Cantino_planisphere_%281502%29.jpg
Conhecimento do mundo - evolução
• a procura de ouro, de plantas tintureiras, do açúcar;• a procura de mão-de-
obra escrava;• a procura de cereais• a busca de acesso direto
às especiarias e a outros produtos de luxo orientais.
Motivações Económicas
In: http://4.bp.blogspot.com/-jrhN5nkB0xc/Tn7wiFIeQmI/AAAAAAAAAaA/7pJAWw9-NcM/s1600/1.jpg
• Rei – procurava solucionar os problemas económicos e reforçar o seu poder.
• Nobreza – queria fazer a guerra, aumentar os seus domínios senhoriais, receber cargos e títulos, alcançar fama e glória.
• Burguesia - desejava encontrar novos produtos e desenvolver o comércio para obter lucros.
• Clero - pretendia evangelizar novos povos e aumentar os seus domínios
• Povo – tentava conseguir melhores condições de vida.
Interesses dos grupos sociais
Painéis de S. VicenteIN: http://1.bp.blogspot.com/_Dwm0gUTYyWA/TLR0dJ3q3rI/AAAAAAAAEfc/JSbpdlUT5eQ/s1600/psvf.jpg
Condições da prioridade portuguesa
Condições GeográficasPortugal situa-se no extremo
ocidental da Europa;Tem uma longa costa marítima e
bons portos naturais.
Condições Humanas Tradição no comércio de longa
distância, na pesca, na salicultura e na construção naval.
Condições TécnicasConhecimento de técnicas e
instrumentos náuticos;Conhecimentos matemáticos e
astronómicos por influência árabe e judaica;
Prática da navegação astronómica.
Aperfeiçoamento da embarcação que seria o barco das principais viagens de descoberta: a caravela.
Condições PolíticasPaz com Castela em
1411;Uma nova dinastia
(Avis).
Astrolábio Destinado a estabelecer a posição dos navios no alto mar, pelo cálculo das latitudes, através da medição das alturas do sol e da Estrela Polar.
BússolaOriginária da China, foi introduzida na Europa pelos árabes. A bússola serve para orientação, para encontrar a direção do Norte.
Quadrante Permitia medir a altura do sol, observando-se o horizonte através da ranhura na extremidade da régua principal. O quadrante também servia para medir a altura da Estrela Polar.
BalestilhaPermitia determinar a latitude a que um navio se encontrava. Mede a altura de um astro ou a distância angular entre dois astros. É composta por duas peças: o virote e a soalha. O virote é uma peça de madeira graduada (semelhante a uma régua) por onde se move uma ou mais soalhas, outras réguas, perpendiculares ao virote.
Instrumentos náuticos
Embarcações utilizadas
Barca
Barinel
Subdomínios/Descritores de desempenho
2. Conhecer e compreender os processos de expansão dos Impérios Peninsulares
1. Descrever as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I e os seus resultados.
2. Caracterizar os principais sistemas de exploração do Império português nas ilhas atlânticas, costa ocidental africana, Brasil e Império português do Oriente.
3. Identificar os conflitos entre Portugal e Castela pela posse de territórios ultramarinos, relacionando-os com os tratados de Alcáçovas e de Tordesilhas e com a consolidação da teoria do Mare Clausum.
4. Caracterizar a conquista e construção do Império espanhol da América.
5. Reconhecer o apogeu de Portugal como a grande potência mundial na primeira metade do século XVI e de Espanha na segunda metade da mesma centúria.
A Conquista de Ceuta
Razões da conquista:
ponto estratégico na passagem do Mediterrâneo para o Atlântico; (mapa p. 18 manual)
base de pirataria muçulmana;
importante entreposto comercial, onde chegavam especiarias, ouro e escravos;
região produtora de cereais;enfraquecer o poder militar
dos muçulmanos;expandir a fé cristã e ocupar
os nobres na guerra.
Os resultados não foram os esperados, porque: (documento 3, p. 18, manual)
• Ceuta manteve-se como única cidade cristã no Norte de África;
• os ataques muçulmanos eram constantes, o que obrigava a grandes despesas para manter a cidade
• os campos de cereais foram devastados;
• as rotas comerciais desviadas para outras cidades no Norte de África.
D. Henrique na conquista de Ceuta.IN:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c1/Infante_D._Henrique_na_conquista_de_Ceuta.png/800px-Infante_D._Henrique_na_conquista_de_Ceuta.png
Rumos da expansão portuguesa após a conquista de Ceuta:
• Continuar as conquistas territoriais no Norte de Áfricaou
• Continuar a navegação ao longo da costa africana
Optou-se pelas viagens de exploração marítima do
Oceano Atlântico, com o objetivo de atingir as zonas
produtoras de ouro e de tentar encontrar eventuais
aliados cristãos.
Etapas da Expansão: período henriquino
1419 – chegada às ilhas de Porto Santo e Madeira (João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira)1427 e 1452 – redescoberta das ilhas dos Açores ( Diogo de Silves e Diogo de Teive)
Colonização das ilhas entregue a capitães-donatários (definição p.21 manual)
Povoamento: portugueses e estrangeiros, especialmente flamengos nos Açores.
Quais os produtos explorados nos arquipélagos?
Madeira: madeira, plantas tintureiras, trigo, vinha, cana-de-açúcar, pesca e criação de gado.
Açores: trigo, plantas tintureiras, pesca e criação de gado.1434 – passagem do Cabo Bojador (Gil Eanes)
1460 – Chegada à Serra Leoa Morte do Infante D. Henrique
(mapa, p. 22 manual)
Infante D. HenriqueIn: http://www.vidaslusofonas.pt/inf_d_ped2.jpg
Expansão no período henriquinoIn: https://lh6.googleusercontent.com/-SVMIHu8zAP0/TW1dpHrUmtI/AAAAAAAAGGo/1uNhU8_w1Z4/s400/9.descobertas_1460.jpg
Etapas da Expansão: D. Afonso V
D. Afonso V privilegia as
conquistas no Norte de África:
Alcácer Ceguer – 1458
Arzila – 1471
Tânger – 1471
O rei arrendou a Fernão Gomes o
monopólio do comércio com a
costa ocidental africana, por um
período de 5 anos, com a obrigação
de descobrir 100 léguas de costa e
pagar 200000 réis .
In: http://www.arqnet.pt/imagens2/ph_afonso5.jpg
In http://aventadores.files.wordpress.com/2010/09/151.jpg?w=580&h=375
IN:h http://2.bp.blogspot.com/-Y6i90JcxCRo/Tn79GOHGZNI/AAAA
AAAAAa8/8mdAD8skIE4/s1600/16.jpg
Etapas da expansão: D. João II
Com D. João II (1481-95) a exploração da costa africana prosseguiu com o objetivo de atingir a Índia pelo Atlântico sul:
◦ 1482-83, Diogo Cão atingiu a foz do rio Zaire e chegou até à atual Namíbia (1485)
◦ 1487-88, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança)
Por terra são enviados dois emissários, em 1487: Afonso Paiva e Pêro da Covilhã, que tinham o dever de obter informações sobre o comércio do oriente, a navegação no Oceano Índico e do reino do Prestes João.
IN: http://www.hirondino.com/foto/dom-joao-ii-o-principe-perfeito/Dom-Jo%C3%A3o-II.jpg
In: http://4.bp.blogspot.com/-iEHK3UZIBIY/U6BPaDtqMpI/AAAAAAAAJPY/QB8i0JNkk7Q/s1600/colon4.png
In: http://3.bp.blogspot.com/-g34_hfEzpS4/U6BPL9C1KqI/AAAAAAAAJPA/GefnK4cuf84/s1600/colon1.png
Rivalidade Luso-Castelhana(mapa p. 24 manual)
•Século XIV, com a disputa da posse
das Canárias.
•Tentativas castelhanas de fazer
comércio na costa africana - Tratado
Alcáçovas (1479-80).
• Descoberta da América por Cristóvão
Colombo, em 1492, a serviço dos reis
de Castela - Tratado de Tordesilhas
(1494). O Papa Alexandre VI propôs
uma linha de divisão que passaria a 100
léguas a oeste de Cabo Verde. D. João II
contestou e conseguiu que o meridiano
passasse a 370 léguas.
Princípio do Mare Clausum (definição p. 25 manual)
Com este tratado levanta-se uma pergunta:
Será que conhecíamos o Brasil?
In: http://bp1.blogger.com/_Tw6t5yoG7VA/Rys0lHs0O5I/AAAAAAAAAA8/ua3xIh8-CmI/s400/tratado-alcacovas.bmp
In: http://1.bp.blogspot.com/_sLjuDPlTvUo/TKZBC6HqPBI/AAAAAAAACTo/oBJMSvRUe
q8/s1600/tratadodetordesilhasMapa2.jpg
Chegada à Índia
O projeto para o
caminho marítimo
para a Índia foi
delineado por D. João II.
Porém, seria o seu
sucessor, D. Manuel I
que iria designar Vasco
da Gama para esta
expedição, mantendo o
plano original.
A expedição inicia-se a 8
de julho de 1497 e
chega a Calecut em
maio de 1498.
In: http://2.bp.blogspot.com/-eCzorfkTFrM/UkHS9idBKtI/AAAAAAAAU7U/-5YHj59jQ7I/s1600/D.Manuel+I.jpg
Vasco da GamaIn: http://www.historiadeportugal.info/historia-de-portugal/vasco-da-gama/vasco-da-gama%20(9).jpg
In: http://3.bp.blogspot.com/_sFCOHpBx_Lk/SgCCV7u9klI/AAAAAAAAAPs/Iyi13hCh3Qk/s400/9_viagem_india.jpg
Chegada ao Brasil
Uma segunda armada enviada
à Índia, comandada por
Pedro Álvares Cabral. Ao
desviar-se muito para
Ocidente descobre o Brasil
(ou Terra de Vera Cruz),
em 1500.
Pedro Álvares CabralIn: http://www.vidaslusofonas.pt/PACabral1.jpg
In: http://veja.abril.com.br/idade/descobrimento/imagens/descobrimento4.jp
g
Império português em ÁfricaNos séculos XV e XVI, a nossa
política não foi de fixação e colonização, o objetivo principal era o comércio:
–Ouro–Escravos–Especiarias africanas–Marfim
Foram assim estabelecidos locais estratégicos no litoral africano:
– Feitorias – postos comerciais (Arguim, São Jorge da Mina, ilha de Moçambique e Sofala).
Nos arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe o sistema de ocupação foi a divisão em capitanias.
In: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c5/Map_of_Portuguese_Carreira_da_India.gif (adaptado)
A cristianização das populações foi uma das primeiras preocupações dos portugueses em África, mas deparou-se com muitas dificuldades.
Império português no Oriente
A descoberta do caminho marítimo para a Índia, significou a abertura de uma nova rota – a rota do cabo
Quais foram as políticas seguidas por Portugal?
–D. Francisco de Almeida (1505-09), centrou a sua política no domínio dos mares, manteve permanentemente uma esquadra no oceano Índico e estabeleceu um sistema de licenças pagas (cartazes) obrigatórias para todos os navios mercantes. Esta era a política do Mare Clausum.
–Afonso de Albuquerque (1509-15), adotou uma política de conquistas (Goa, Ormuz e Malaca) e construção de fortalezas e fomentou o casamento entre portugueses e indianas - miscigenação.
(ver mapa p. 34)A missionação no Oriente promovida especialmente por missionários Jesuítas não teve muito êxito devido à forte implantação de outras religiões como o Hinduísmo ou o Budismo.
Afonso de AlbuquerqueIN: http://www.marinha.pt/pt-pt/historia-estrategia/historia/nove-seculos-servico-portugal/PublishingImages/39-Afonso-Albuquerque-604-29809-PN-I-101.jpg?w=1600
Francisco de AlmeidaIN: http://img.over-blog.com/200x299/4/14/64/21/78/Francisco-de-lmeida-9.jpg
Império português na América
• Inicialmente, os portugueses deram pouca atenção a este território e limitavam-se a trazer de lá pau-brasil e aves exóticas.
• Devido a manifestações de interesse de potências estrangeiras no Brasil, em 1530, D. João III institui o sistema de capitanias e promove-se o cultivo da cana-de-açúcar.
• Em 1548, devido às rivalidades entre os capitães donatários, o rei nomeou um governador-geral, Tomé de Sousa. A dificuldade em escravizar os índios levou à importação de escravos africanos.
(analisar docs 2 e 4 p. 36 do manual)
• No século XVII são descobertas minas de ouro no Brasil.
Quando chegaram ao Brasil, os portugueses depararam com uma população de tribos ameríndios, que viviam da caça, da pesca e da recoleção.
Pau – BrasilIN:
http://www.moleco.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/04/pa
ubrasil-Ceplag.jpg
Engenho de produção de açúcar IN: http://1.bp.blogspot.com/-lRQEwDDe3Og/T9h5rtKcMcI/AAAAAAAAAro/2GR6WSQgr8Q/s400/diploma+fe+012.jpg
Tomé de SousaIN: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1c/Tomedesousa.jpg
Império Espanhol
1492 – chegada dos espanhóis à América.
1519 e 1521 – Hernan Cortez venceu os Astecas (México).
1531 – Francisco Pizarro e Diego Almagro conquistaram o império Inca.
Os Maias, outro povo da América Central, estavam já em decadência quando os espanhóis chegaram à América.
Exploração de ouro e prataEspanha - maior potência europeia na 2ª metade do
século XVI
Civilizações pré-colombianasIN:
http://2.bp.blogspot.com/-wiyyhfPjKaQ/UNEYiKxDghI/AAAAAAAABmM/IHA4jGiNAfI/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg
Subdomínios/Descritores de desempenho
3. Compreender as transformações decorrentes do comércio à escala mundial1. Caracterizar as grandes rotas do comércio mundial do século XVI.2. Avaliar as consequências do comércio intercontinental no quotidiano e nos consumos mundiais.3. Descrever a dinamização dos centros económicos europeus decorrente da mundialização da economia.4. Explicar o domínio de Antuérpia na distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa.
4. Conhecer e compreender os séculos XV e XVI como período de ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades1. Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e assimilação.2. Caracterizar a escravatura nos séculos XV e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e índios.(doc 4 p.36 do manual)3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com destaque para o caso português. (documentos da p. 44 do manual)4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade. ((documentos da p. 45 do manual)
A mundialização do comércio
Novas rotas: (mapa p. 40)
Rota do Cabo; Rotas do Extremo Oriente; Rotas atlânticas; Rota de Manila.
Lisboa e Sevilha tornam-se os principais portos
europeus, mas era em Antuérpia, que se
distribuíam e vendiam os produtos coloniais.
Política de transporte dos países ibéricos
Os grandes mercadores e banqueiros italianos e alemães são os mais beneficiados (Fugger, Welser,
Médicis, Affaitadi)
Casa da Índia Instituição, criada em Lisboa em 1503, que se ocupava
da navegação e do comércio com o Oriente, assegurando o monopólio régio.
O banqueiro FuggerIN: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f3/ContabilidadeFuggerkontor.jpg/220px-ContabilidadeFuggerkontor.jpg
Consequências do comércio intercontinental no quotidiano
• Circulação de pessoas, animais e produtos entre várias regiões do globo.• Alterações na
agricultura e alimentação. (ver mapa da p.42)
• Fenómenos de assimilação (indivíduos isolados ou em grupo, vivendo num ambiente cultural diferente do seu, adotam hábitos e atitudes dessa cultura) e de aculturação.• O tráfico de escravos
acentuou a miscigenação.• Alargamento da
compreensão da Natureza, do mundo e do próprio Homem.
IN: http://www.japassei.pt/fotos_artigos/96Z6D_New_Picture.png
Perseguição dos Judeus
• A perseguição aos judeus na EuropaCronologia da p. 44 do manual
Racismo nos nossos dias
Escravatura
• Tráfico negreiro