facão de guerra na selva
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CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA
COMPÊNDIO DO
FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
2ª Edição
2008
CIGS COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
O Comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva, no uso das atribuições que lhe
confere o regulamento do CIGS (R- 105), aprova em Bol Int nº 122, de 01 Jul 08, a segunda edição do
COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA (FGS) com a seguinte epígrafe:
“COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA (FGS) – Aprovação
a. Aprovo a segunda edição do compêndio do Facão do Guerreiro de Selva (FGS),
elaborado pela Divisão de Doutrina Pesquisa do CIGS.
b. O compêndio do Facão do Guerreiro de Selva destina-se orientar procedimentos quanto
à ritualística que envolve o artefato.
c. O Facão do Guerreiro de Selva é concedido a especialistas em operações na selva,
formados pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva do Exército Brasileiro, mediante processo regulado
neste compêndio.
d. A honraria também é estendida a autoridades que tenham contribuído com a mística que
norteia o espírito dos guerreiros de selva da Amazônia brasileira e/ou representem importantes vetores de
difusão dos nobres valores do CIGS, do Comando Militar da Amazônia e do Exército Brasileiro.
e. A responsabilidade pelo processo de concessão do FGS é da Divisão de Doutrina
Pesquisa, cabendo ao Ch Seção de Pesquisa o seu gerenciamento.
f. Publique-se.
ANTONIO MANOEL DE BARROS – Ten Cel
Cmt CIGS ”
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CIGS COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
Prf Pag
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................4
- Finalidade................................................................................... 1-1
- Histórico......................................................................................1-2
CAPÍTULO 2 CARACTERÍZAÇÃO DO FGS........................................................................6
- Apresentação...............................................................................2-1
- Descrição.....................................................................................2-2
- Numeração..................................................................................2-4.................14
- Afiação........................................................................................2-5
CAPÍTULO 3 PROCESSO CONCESSÃO DO FGS..............................................................17
- Generalidades..............................................................................3-1
- O Processo...................................................................................3-2
- Situação especial: Concessão a Autoridades e Instituições ......3-3.................18
CAPÍTULO 4 CERIMÔNIA DE CONCESSÃO......................................................................19
- Generalidades..............................................................................4-1
- Seqüência das Ações da Cerimônia de Concessão....................4-2
- Eventos da Cerimônia de Concessão.........................................4-4..................22
CAPÍTULO 5 TAPIRI, TRILHA E LIVRO DA MÍSTICA..................................................22
- Generalidades..............................................................................5-1
- Tapiri da Mística.........................................................................5-2..................23
- Trilha da Mística.........................................................................5-3
ANEXO ALFA............................................................................................................24 a 27
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CIGS COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. FINALIDADE
a. Este compêndio apresenta o Facão do Guerreiro de Selva (FGS) – um dos símbolos dos guerreiros
de selva – e destina-se a orientar procedimentos diversos quanto à ritualística que envolve o artefato.
b. O FGS é concedido a especialistas em operações na selva, formados pelo Centro de Instrução de
Guerra na Selva do Exército Brasileiro. A honraria também é estendida a autoridades que tenham contribuído
com a mística que norteia o espírito dos guerreiros de selva da Amazônia brasileira e ou representem também
importantes vetores de difusão dos nobres valores do CIGS, do Comando Militar da Amazônia e do Exército
Brasileiro.
c. A ritualística do FGS está inserida no campo da mística dos guerreiros de selva. É o produto final
de um processo que se inicia com o manifesto interesse de um guerreiro de selva em portá-lo – ou do
próprio CIGS em concedê-lo a determinada(s) autoridade(s) – e termina com a cerimônia de concessão,
conduzida no Campo de Instrução do CIGS (CICIGS).
1-2. HISTÓRICO
a. Às tropas de elite mais famosas do mundo estão associados facas ou facões que as identificam. É
usual, no encontro de camaradas de forças armadas amigas, a mostra recíproca desse emblemático artefato
que, de certo modo, revela o significado histórico das corporações que integram. Os guerreiros de selva
formados pelo CIGS constituem, incontestavelmente, um grupo de elite do Exército Brasileiro.
b. A partir dessas considerações – aproveitando o ensejo das comemorações dos 40 anos de criação do
CIGS em 2004 –, foi desenvolvido o Projeto Facão do Guerreiro de Selva que teve como premissas: (a) a
inspiração histórica na lâmina de duplo corte de facão modelo CIGS existente na década de 80; (b) conter
miniatura de cabeça de onça; (c) conter o brevê do especialista em operações na selva; e (d) ser a lâmina e os
adereços de alta qualidade. Assim, surgiu o FGS M2004, que perdurou até o ano seguinte, com 92 guerreiros
de selva agraciados.
c. Em 2005, o FGS foi aperfeiçoado, em beleza e qualidade, a partir da mudança do fabricante, passando
a denominar-se FGS M2006. Algumas especificações técnicas foram alteradas, sendo a mais aparente o
acobreamento do brevê do especialista, traduzindo a interação das categorias dos cursos de todos os tempos.
Preservou-se, no entanto, as mesmas premissas que nortearam o FGS M2004.
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Fig 1-1. Facão do Guerreiro de Selva - FGSFGS - M2004
(Modelo vigente até 2005)
Fig 1-2. Facão do Guerreiro de Selva - FGSFGS - M2006
(Modelo Atual)
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Nome gravado na base do cabo
Nome gravado na lâmina
Brevê acobreado, representando a união dos Guerreiros de Selva de todas as categorias.
Brevê da categoria de COS
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CAPÍTULO 2
CARACTERIZAÇÃO DO FGS
2-1. APRESENTAÇÃO
a. O Facão do Guerreiro de Selva – FGS M2006 – é um facão-de-mato (terçado), representativo do
guerreiro de selva, concedido pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva àqueles que concluíram o
“Curso de Guerra na Selva” – e conquistaram o direito de ostentar no peito o brevê da “cara da onça”.
b. O Facão do Guerreiro de Selva alude ao pioneiro Comandante do CIGS – Cel Jorge Teixeira de
Oliveira, o “Teixeirão” – cuja empreendedora ação de comando serve de inspiração às sucessivas gerações
de guerreiros de selva. O FGS de numeração 001 é, simbolicamente, o FGS do “Teixeirão”.
c. O Facão do Guerreiro de Selva tem dupla finalidade. Aplicado nas atividades militares, por conta
da excelente qualidade de sua lâmina e outros requisitos desejáveis ao combate e a vida na selva e,
também, constitui objeto de grande valor representativo das fortes emoções vivenciadas na Amazônia,
uma jóia militar, a ser guardada em local de destaque na galeria de lembranças da carreira das armas.
2-2. DESCRIÇÃO
a. Caracterização
O FGS M2006 é constituído de lâmina em metal preto-fosco, de alta resistência, de duplo corte –
um inferior e maior (principal) e outro superior e menor, em formato de meia lua com acabamento preto
fosco que consiste em uma pintura de teflon com uma secagem submetida a uma temperatura de 240º C e
em seguida administrada uma fosfatização a frio. Em uma das faces, as inscrições “GUERRA NA
SELVA” e “CIGS”, seguidas do número de série. Na outra face, a logomarca “R. VILAR”, do fabricante,
seguida da personalização do artefato, com a inscrição do nome de guerra e do número de guerreiro de
selva do detentor. Na extremidade do cabo, uma cabeça de onça, em metal dourado, voltada para o corte
principal, representando o animal-símbolo da guerra na selva. A haste, em madeira da árvore guajuvira.
Na cruzeta, em metal fosco, acobreado, incrustado em ambas as faces, o brevê do especialista em
operações na selva.
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b. Dados Técnicos
- Cuteleiro responsável: Sr Ricardo Augusto Ferreira Vilar (Sorocaba-SP).
- Lâmina: aço temperado SAE 1070.
- Comprimento da lâmina: 290 mm.
- Comprimento total: 443 mm.
- Peso: 650 gr.
- Cabo: cabeça de onça em latão; haste em madeira guajuvira e cruzeta em latão fundido.
- Bainha: em couro legítimo, com a logomarca do brevê de Guerra na Selva que é usado no gorro
de pala do uniforme.
(Portabilidade do FGS)
2-3. FABRICAÇÃO DO FACÃO (Etapas)
1) Aquisição da Chapa de Aço
Adquirida em São Paulo, pelo fabricante, uma chapa de aço de especificação SAE 1070 (significa
que o material é composto de 0,70 % de carbono) nas dimensões de 3,0m x 1,2m x 3,0mm.
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(Chapa de aço - SAE 1070)
2) Corte da Chapa de Aço
Realizado um corte na chapa de aço gerando duas partes, nas dimensões de 1,50m x 1,20m x
3,00mm cada uma das partes.
3) Corte do Perfil
É realizado à laser o corte dos perfis dos facões nas chapas de aço cortadas anteriormente. Este
procedimento é feito em São Paulo. O artesão desloca-se da cidade de Sorocaba até a capital paulista, ao
tempo de três horas de deslocamento (ida e volta). Após o corte da chapa de aço, são produzidas em média
80 peças do perfil dos facões.
4) Tratamento Térmico das Lâminas
É procedido um tratamento térmico nas lâminas cortadas, sob a temperatura de 840 º C. Quando o forno atinge essa temperatura, as peças "descansam" dentro do forno, em resfriamento natural, ao tempo de 12 horas.
(Forno para o tratamento térmico)
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5) Gravação nas Lâminas
Após as 12 horas de resfriamento dentro de forno é feita a gravação do dístico R.Vilar nas lâminas, utilizando-se a máquina de prensa.
(Máquina de prensa)
6) Desbastes nas Lâminas
Após a gravação do dístico R.Vilar nas lâminas, será realizado o desbaste manual em cada lâmina, utilizando-se a máquina para desbaste. São destinados 40 minutos nesta atividade para cada lâmina. Por ser feito manualmente, um erro pode causar a perda da peça, inutilizando-a para qualquer outro tipo de aproveitamento.
(Máquina de desbaste) (Desbaste da lâmina)
Na sequência, são destinados 10 minutos por lâmina para o desbaste com a lixa fina.
7) Segundo Tratamento Térmico das Lâminas DesbastadasApós o último desbaste, será feito o segundo tratamento térmico nas lâminas com a finalidade de
temperar o aço, devendo permanecer cada peça a uma temperatura de 840º C por duas horas. Em seguida é procedido o resfriamento brusco em óleo hidráulico.
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(Resfriamento brusco em óleo hidráulico)
8) Limpeza da Lâmina
Após o resfriamento brusco em óleo hidráulico e estando seca a peça, é procedido a limpeza da lâmina, de forma manual, utilizando-se uma lixa fina, visando a retirada das impurezas que ficaram presas no óleo hidráulico. O tempo estimado para esta atividade é de aproximadamente uma hora por peça.
9) Terceiro Tratamento Térmico das Lâminas
Após feita a limpeza com a lixa fina, será realizado o terceiro tratamento térmico nas lâminas, devendo permanecer cada peça sob a temperatura de 230º C, por duas horas, para aliviar as tensões da têmpera do aço. Esse tratamento é ministrado, visando obter a manutenção fiel da dureza e flexibilidade do aço. Essa técnica é chamada pelos cuteleiros de revenimento.
10) Pintura das Lâminas e GravaçãoNa cidade de São Paulo (distante 110 km da cidade de Sorocaba), serão pintadas as lâminas. Os
procedimentos de pintura são os seguintes:- jateamento com micro esferas de vidro;- fosfatização das lâminas à temperatura de 80º C; e- pintura das lâminas com PTFE (teflon). Após a pintura com teflon, as peças seguem para a
secagem a quente sob a temperatura de 80º C ao tempo de 15 minutos.Em seguida, as lâminas seguem para outra empresa onde será feita a gravação a laser nas
lâminas com os dados indicativos de cada agraciado. O tempo para cada gravação a laser é de aproximadamente um minuto por peça.
Nesta fase, as lâminas estão prontas, aguardando a afiação final e a montagem das partes que compõem do facão é a seguinte: cabo em madeira guajuvira, pomo com cabeça de onça, cruzeta em latão, anéis de ligação do conjunto pomo/cabo/cruzeta em couro animal.
(Partes que compõem o FGS)
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11) Pomo com Cabeça de Onça, Cruzeta e BreveO pomo com cabeça de onça, a cruzeta e o brevê acobreado são materiais confeccionados por
uma empresa que terceiriza esta fabricação. O pomo e a cruzeta são de latão e o brevê obtido com o mesmo material e tingido na cor cobre. O fabricante os recebe de forma bruta, recebendo o polimento na máquina de desbaste com lixa fina.
(Pomo e cruzeta brutos) (Breve acobreado que comporá a cruzeta do facão)
12) Pomo com Cabeça de Onça e CruzetaO pomo com cabeça de onça e a cruzeta foram fabricados por meio de um molde, inicialmente
em cera de fundição e em seguida em um molde a base de silicone vulcanizado. Feito isso, a empresa faz a fundição do latão da mesma forma como na fabricação de anéis, em que saem do alto forno como uma "árvore de natal de peças metálicas" , de forma bruta. As peças são cortadas da "árvore" com um alicate pneumático. O mesmo procedimento ocorre com as cruzetas.
13) Preparação do Pomo com Cabeça de OnçaAo receber os pomos com cabeça de onça, em torno de quinze dias após a encomenda, o
cuteleiro Ricardo Vilar, realiza a preparação das peças, em que consiste em fresar os pomos, furá-los, fazer os pinos com rosca que se ligarão às lâminas e finalizando com o polimento das peças. Todo este trabalho é feito manualmente. O tempo de execução desta fase para cada peça é de aproximadamente 40 minutos.
14) Preparação da CruzetaAo receber as cruzetas, em torno de quinze dias após a encomenda, o cuteleiro, realiza a
preparação das cruzetas, que consiste na limagem para o encaixe nas lâminas, furos para o encaixe do brevê e
o polimento das peças. O tempo de execução desta fase por peça é de aproximadamente 60 minutos.
15) Trabalhos no Cabo de MadeiraO cabo dos facões, no início do projeto do FGS, eram de madeira jatobá. Após os testes com o
material e com o passar do tempo (de outubro de 2005 até o segundo semestre de 2006) foram feitas pesquisas juntos aos instrutores e monitores e testes na selva. Chegou-se a conclusão que deveria mudar o tipo de madeira do FGS, pois a madeira jatobá não apresentou bons resultados, vindo a quebrar, rachar e escorregava da mão do usuário nos trabalhos quando molhada ou úmida .
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No segundo semestre do ano de 2006, foram obtidos muito bons resultados com a madeira da árvore guajuvira. Além da boa resistência a tração, a impactos e a umidade, as peças com o cabo em guajuvira apresentam melhor apresentação em beleza e qualidade. Leva-se em torno de 40 dias para o artesão receber a madeira, após a encomenda e o devido pagamento pela mesma.
(Madeira bruta para o cabo) (Madeira trabalhada com o entalhe para a lâmina)
Após o corte da madeira bruta em pequenos blocos nas dimensões de 8,5cm x 4.0cm x 3.0cm, é feito um furo transpassante longitudinalmente ao longo dos 8,5cm de bloco de guajuvira. Em seguida, é feito o rasqueteamento no bloco para o encaixe da espiga da lâmina. Leva-se em torno de 30 minutos neste trabalho, para cada peça.
Espiga da lâmina
16) Fabricação das Bainhas em CouroO cuteleiro compra a matéria prima para a fabricação das bainhas em couro de boi ao custo de
R$ 30,00 para uma peça correspondente a 13 kg de couro. O material é adquirido na cidade de Piracicaba/SP que dista aproximadamente 100 km da cidade de Sorocaba. Feita a aquisição da matéria prima, é levada para a cidade de São Paulo para o corte dos perfis da bainha. Após o recebimento dos moldes cortados são executados os seguintes procedimentos: - montagem e colagem dos perfis da bainha; - marcação dos furos; - perfuração do couro e costura do couro (tudo feito manualmente);
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- estampagem na bainha do símbolo do especialista em operações na selva (na máquina de prensa); e - pintura das bainhas na cor preta (feito manualmente).
O tempo estimado para a confecção de cada bainha é de 3 horas de trabalho, após o recebimento dos perfis de couro cortados.
(Perfis em couro cortados)
17) Montagem do Facão - Finalização do ProcessoMontagem do facão:
a. Colocação da cruzeta na lâmina.b. Junção no encaixe da cruzeta com a lâmina.c. Colocação de um anel em couro bovino para separar a cruzeta do cabo de madeira.d. Colagem entre o anel em couro e o cabo de madeira.e. Encaixe do cabo em madeira guajuvira.f. Colocação de um anel em couro bovino que separa o cabo de madeira do pomo.g. Rosqueamento da cabeça de onça.h. Secagem da cola que fixou os anéis com suas respectivas superfícies de contato. Em média,
são 12 horas para a secagem.i. Desbaste do cabo de madeira. Feito manualmente em aproximadamente uma hora. Qualquer
erro neste trabalho, perde-se o cabo e volta-se a executar a preparação de outro cabo, colagem do anel e secagem.
j. Colocação do brevê na cruzeta, ajuste manual, colagem e fixação.k. Afiação fina da lâmina, feito manualmente (uma hora por cada peça). É possível perder a
lâmina, caso seja executado uma afiação incorreta.l. Embalagem dos facões e envio para Manaus, via SEDEX.m. Tempo de postagem e chegada no CIGS em dois dias.n. Conferência do material pelo Instrutor da DDPA.o. Despacho com o CMT CIGS, visando o planejando da data da cerimônia de entrega dos
FGS aos agraciados.
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( Facão pronto para ser montado)
(FGS M2006)
2-4. NUMERAÇÃO
a. Os FGS são numerados em sua lâmina, em ordem crescente, a laser industrial.
b. O FGS 001 é simbólico, não apresentado as características técnicas do FGS M2006. Trata-
se de uma réplica de um facão esculpido em madeira, simbolizando o FGS do Sr Cel Jorge
Teixeira de Oliveira, primeiro Comandante do CIGS.
c. A numeração que vai do FGS 001 ao FGS 050 está reservada para os Comandantes do
CIGS, obedecendo à ordem cronológica no comando do CIGS.
2-5. AFIAÇÃO
a. 1 º Processo - com a pedra apoiada
1) Primeiro passo
Empunhar o facão com a mão forte sob um ângulo de 30º em relação à pedra, que deve
estar molhada; realize um movimento como se “cortasse a pedra” no sentido cruzeta - ponta.
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2) Segundo passo
Com a pegada invertida, sob um ângulo de 30º, faz-se o mesmo movimento conduzindo o
facão contra a pedra.
b. 2 º Processo - com a pedra tipo lima
1) Neste processo, o facão fica apoiado e o que se movimenta é a pedra de amolar, que se
movimenta no sentido cruzeta – ponta.
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2) Coloca-se a pedra molhada sob uma inclinação aproximadamente de 30º em relação ao
facão e realiza-se um movimento circular por toda a lâmina, na direção cruzeta - ponta.
c. Após a afiação
Após a afiação, deve-se “chairar” a lâmina, realizando o assentamento fino do fio,
procedendo da seguinte forma:
1) Para “chairar”, deve-se passar a lâmina na palma da mão, como se estivesse
“passando manteiga no pão”, de um lado para o outro, sempre tendo o cuidado ao encostar a
lâmina na palma da mão e ao virar de lado para evitar acidente.
2) Se durante o processo de afiação estiver sendo riscado o preto fosco, além da área do
fio pré-determinada, a afiação estará sendo realizada de maneira incorreta, devendo ser utilizada
apenas a rampa de afiação de cor prateada (fio da lâmina).
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( Trabalhos na selva utilizando o Facão do Guerreiro de Selva)
CAPÍTULO 3
PROCESSO DE CONCESSÃO DO FGS
3-1. GENERALIDADES
a. O Processo de Concessão do FGS tem início com a declarada manifestação do interessado na
aquisição do artefato e por indicação do CIGS, em caso de autoridades. O processo é finalizado com seu
recebimento na Cerimônia de Concessão, na Base de Instrução nr 2, no Tapiri da Mística.
b. A responsabilidade pelo processo de concessão do FGS é da Divisão de Doutrina Pesquisa e
Avaliação (DDPA), cabendo ao Chefe da Seção de Pesquisa ou a um Oficial Guerreiro de Selva, indicado
pelo comandante do CIGS, para o gerenciamento do processo de aquisição e condução da cerimônia.
3-2. O PROCESSO DE AQUISIÇÃO:
(1) Estabelecer contato com o CIGS. Seção de Pesquisa do CIGS (92) 21256430, (92) 91268445 ou
pelo e-mail [email protected]
(2) Formas de pagamento:
- A vista : R$ 600,00- Parcelado:- 2x 310,00 ou 3x 210,00- Dados Bancários para o pagamento
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Ao Sr Ricardo Augusto Ferreira Vilar. Banco: Caixa Econômica Federal. Agência nr 2757.Conta
Corrente nr 3123-2 Op 001.CPF: 182450908-16.
(3) Ao processar o pagamento, o interessado deverá enviar a cópia do comprovante do(s) depósito(s)
para o CIGS, endereçado a Seção de Pesquisa/CIGS pelo Fax Nr (92) 21256402,
(4) O facão só será encomendado junto ao cuteleiro, quando o pagamento do valor total do mesmo,
tenha sido realizado e o CIGS tenha recebido o comprovante de toda(s) a(s) parcela(s) paga(s).
(5) Na mensagem de comprovação do depósito por via fax, identificar o posto/grad e o nome de
guerra.
(6) Estabelecer contato via e-mail pelo endereço [email protected], informando o envio do
comprovante do pagamento via fax e informar os seguintes dados:
Ex:NOME GUERRA Nr Guerreiro Selva Posto/Nome
completoContatos OM/Guarnição
CARABAO 9999 Maj Inf José Carabao
email/tlf/endereço para correio
84º BIS/Manila-AM
(7) O CIGS procederá a encomenda do FGS junto ao cuteleiro Sr Ricardo Vilar.
(8) Recebimento dos facões pelo CIGS.
(9) Os agraciados serão informados da data da cerimônia que ocorrerá em Manaus na Base de
Instrução Nr 2, no Tapirí da Mística. Não serão concedidos FGS fora da Guarnição de Manaus.
(10) Cerimônia de Concessão conduzida pela DDPA.
Observações:
É publicado em BI da OM o evento, constando os nomes de todos os recipiendários.
É inserido na página do CIGS na internet fotos do evento.
Não está autorizado a aquisição do FGS diretamente com o cuteleiro, bem como a concessão do facão
em outra Guarnição, salvo os casos específicos julgados pelo CMT do CIGS.
3-3. SITUAÇÃO ESPECIAL DE CONCESSÃO A AUTORIDADES E/OU INSTITUIÇÕES
a. Conforme já disposto neste compêndio, o FGS também é concedido a autoridades e instituições
que tenham contribuído com a mística que norteia espírito dos Guerreiros de Selva e/ou representem
importantes vetores de difusão dos nobres valores do CIGS, do Comando Militar da Amazônia e do
Exército Brasileiro.
b. Essas autoridades – nacionais e estrangeiras – não necessariamente serão militares e/ou guerreiros
de selva.
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CIGS COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
c. O CIGS providencia a concessão, convidando o homenageado ou representante de instituições a
receber a honraria em cerimônia especial, arcando com as despesas da aquisição.
d. A Cerimônia de Concessão é adaptada às circunstâncias, não requerendo, necessariamente, que
seja conduzida no CICIGS.
CAPÍTULO 4
CERIMÔNIA DE CONCESSÃO
4-1. GENERALIDADES
a. A concessão do FGS é realizada em cerimônia especial no Tapiri da Mística, na Base de Instrução
Plácido de Castro (BI/2) do CIGS.
b. O CMT do CIGS define a data da realização da cerimônia, assessorado pelo Ch DDPA, normalmente
atendendo a datas comemorativas.
c. Na semana do Guerreiro de Selva, a cerimônia de concessão do FGS estará prevista dentre as demais
planejadas pelo S/3.
4-2. SEQÜÊNCIA GERAL DA CERIMÔNIA DE CONCESSÃO:
(1) Recepção dos recipiendários por um instrutor ou monitor no saguão das placas, no dia da concessão.
Fig 4-1. Recipiendários antes da partida para BI/2 no dia 02 Jun 2006)
(Esq p/ Dir: Cel Tupinambá, Cel Caminha, Cel Netto, Gen Bda Ferreira, Cel Souza Abreu, Gen Bda
Thaumaturgo, Gen Ex Pedrozo, Gen Bda Bueno, Ten Cel Dower e Maj Juarez)
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CIGS COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
(2) Reunião preliminar do grupamento participante da Reunião com o instrutor ou monitor designado
pela DDPA – recipiendários, paraninfos e assistentes – para acertos quanto ao embarque e outras providências,
ocasião em que são entregues as bainhas dos FGS aos recipiendários.
(3) Deslocamento para a BI/2.
(4) Recepção aos agraciados nas proximidades da ponte sobre o Igarapé Candiru, com apresentação de
sua equipe de instrução.
(Apresentação da equipe de organização da entrega do FGS)
Fig 4-3. Recepção aos recipiendários próximo ao igarapé Candirú
(5) Foto antes do deslocamento na trilha da mística Fig 4-3.(6) Acendimento da tocha.
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CIGS COMPÊNDIO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
Próximo à ponte sobre o Igarapé Candiru, antes do início do deslocamento – marcha pelo interior da
selva até o Tapiri da Mística – é acesa uma tocha pelo instrutor/monitor que guiará o grupamento de
agraciados e paraninfos.Trata-se de tocha rústica, improvisada com material da selva, contendo breu vegetal
como combustível. A tocha acenderá a fogueira da Cerimônia.
(7) Deslocamento dos paraninfos e agraciados pela Trilha da Mística (Fig. 4-4)
Fig 4-4. Deslocamento pela Trilha da Mística
(8) Cerimônia propriamente dita no Tapiri da Mística
Fig 4-5. Ritual da Mística em seu Tapiri
(9) Confraternização entre os guerreiros de selva.
(10) Retorno a Manaus.
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4-4. EVENTOS DA CERIMÔNIA DE CONCESSÃO:
a. O Mestre de Cerimônia anuncia o título da Cerimônia (por exemplo: 20° Cerimônia de Concessão do
Facão do Guerreiro de Selva!), ainda na área de espera.
c. Seqüência da Cerimônia (eventos)
(1) Chegada da Marcha
(2) Entrada no Tapiri da Mística
(3) Tomada do dispositivo
(4) Recepção das autoridades
(5) Introdução - palavras iniciais do Cmt do CIGS
(6) Acendimento do Fogo
(7) Descrição do FGS
(8) Leitura do histórico do FGS
(9) Execução da Oração do Guerreiro da Selva
(10) Concessão do FGS
(11) Compromisso pelos agraciados
(12) Entrega do Certificado de autenticidade do facão
(13) Brinde (com as canecas marajoaras)
(14) Conto dos causos
(15) Palavras finais do CMT CIGS
(16) Encerramento da cerimônia
CAPÍTULO 5
TAPIRI e TRILHA DA MÍSTICA
5-1. GENERALIDADES
a. o Tapiri da Mística e a Trilha da Mística constituem instrumentos da ritualística das Cerimônias de
Concessão do FGS.
b. A manutenção do Tapiri da Mística e da Trilha da Mística são de responsabilidade da Companhia
Auxiliar de Ensino - CAE.
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5-2. TRILHA DA MÍSTICA
a. Trata-se da trilha que conduz os participantes da Cerimônia de Concessão do FGS do local de chegada na
Estrada do Puraquequara ao Tapiri da Mística.
b. Em passo normal, os participantes levam cerca de 12 minutos para percorrê-la.
5-3. TAPIRI DA MÍSTICA
a. É uma construção rústica, localizada na floresta do CICIGS, na margem esquerda do Igarapé Candiru,
próximo a BI/2, sustentado por toras de aquariquara, com 16 entalhes de troncos de âmago servindo de
assentos e, na frente desses assentos, 16 aquariquaras com ranhuras na sua parte superior, que servem de
suporte para os FGS. O piso é em cimento rústico, com manchas semelhantes as da onça pintada.
Fig 5-1. Tapiri da Mística
b. É constituído, ainda, uma passarela de alvenaria, assentada com pedras rústicas da Amazônia, uma
churrasqueira com mesa, um trapiche às margens do Igarapé Candiru e local para acendimento da fogueira no
centro do dispositivo. A iluminação é feita por meio de lamparinas de bambú com breu vegetal e maravalha.
c. Na parte central, junto à fogueira, é colocado o FGS do saudoso “TEIXEIRÃO” (FGS Nr 001-
Teixeirão), simbolizando a presença do Patrono do CIGS. Este procedimento apenas ocorre nas Cerimônias de
Concessão.
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ANEXO “A” (Exemplo de um Roteiro de Cerimônia de Concessão)
EVENTO/RESPONSÁVEL LOCUÇÃO DOS EVENTOS ORIENTAÇÃO
1. CHEGADA DA MARCHA - 19ª CERIMÔNIA DE CONCESSÃO DO FGSAGRACIADOS E PARANINFOS AGUARDAM PRÓXIMO DO TAPIRI
2. CHEGADA AO TAPIRI- OS GUERREIROS DE SELVA JÁ POSSUIDORES DO FGS OCUPARÃO SEUS LUGARES NO
DISPOSITIVO- O GS FULANO ORIENTA A OCUPAÇÃO
3. TOMADA DO DISPOSITIVO- O Exmo Sr Gen Div __________ CMT 12ª RM - RECIPIENDÁRIO - OCUPARÁ SEU LUGAR NO
DISPOSITIVO
- CMT CIGS CONVIDA OS AGRACIADOS- E O ______________ ORIENTA A OCUPAÇÃO DO LOCAL
4. RECEPÇÃO DAS AUTORIDADES
-PRESENTE NO LOCAL DA CERIMÔNIA O
• Exmo Sr Gen Ex_____________ CMT M AMZ
• Exmo Sr Gen Bda ___________. CH EM CMDO M AMZ
• SR Ten CeL BARROS CMT CIGS
- DE PÉ
-DESCANSAR
5. FINALIDADE- A PRESENTE CERIMÔNIA TEM POR FINALIDADE REALIZAR A CONCESSÃO DO FGS AO EXMO
SR GEN_______________ CMT 12ª RM- POR FAVOR QUEIRAM
SENTAR-SE
6. PALAVRAS INICIAIS DO CMT CIGS - SENTADOS
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EVENTO/RESPONSÁVEL LOCUÇÃO DOS EVENTOS ORIENTAÇÃO
7. INTRODUÇÃO
- INTRODUÇÃO:
EM AMBIENTE TÍPICO DA FLORESTA AMAZÔNICA, NO TAPIRI DA MÍSTICA DO CIGS,
ÄS MARGENS DO IGARAPÉ CANDIRU, DE GRANDE SIGNIFICADO PARA TODOS OS GS,
TEM INÍCIO A 17ª CERIMÔNIA DE CONCESSÃO DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA;
• PRESENTES ____ GUERREIROS DE SELVA;
• AO CENTRO DO DISPOSITIVO SERÁ ACESO O FOGO, EM TORNO DO
QUAL, OS GUERREIROS DOS MAIS REMOTOS TEMPOS TÊM SE REUNIDO PARA SE PROTEGEREM
DO TEMPO ADVERSO E DAS FERAS, FALAR DE SEUS PROBLEMAS E DE SUAS CONQUISTAS E SE
CONFRATERNIZAREM.
- SENTADOSLEMBRETES:- FOGO NÃO INCENDIÁRIO- CUIDADO COM FUMAÇA- CUIDADO VENTILADOR LIGADO- NA HORA QUE MAJ COI FALAR “FOGO” TEN PEI ACENDE A FOGUEIRA
8. DESCRIÇÃO DO FGS
O FGS M2006 É CONSTITUÍDO DE LÂMINA EM METAL PRETO-FOSCO, DE ALTA RESISTÊNCIA, DE
DUPLO CORTE – UM INFERIOR E MAIOR (PRINCIPAL) E OUTRO SUPERIOR E MENOR, EM
FORMATO DE MEIA LUA. EM UMA DAS FACES, AS INSCRIÇÕES “GUERRA NA SELVA” E “CIGS”,
SEGUIDAS DO NÚMERO DE SÉRIE. NA OUTRA FACE, A LOGOMARCA “R. VILAR”, DO
FABRICANTE, SEGUIDA DA PERSONALIZAÇÃO DO ARTEFATO, COM A INSCRIÇÃO DO NOME DE
GUERRA E DO NÚMERO DE GUERREIRO DE SELVA DO DETENTOR. NA EXTREMIDADE DO CABO,
UMA CABEÇA DE ONÇA, EM METAL DOURADO, VOLTADA PARA O CORTE PRINCIPAL,
REPRESENTANDO O ANIMAL-SÍMBOLO DA GUERRA NA SELVA. A HASTE, EM MADEIRA DA
ÁRVORE JATOBÁ. NA CRUZETA, EM METAL FOSCO, ACOBREADO, INCRUSTADO EM AMBAS AS
FACES, O BREVÊ DO ESPECIALISTA EM OPERAÇÕES NA SELVA.
- TEN______________APONTA PARA O FGS Nr 0001
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EVENTO/RESPONSÁVEL LOCUÇÃO DOS EVENTOS ORIENTAÇÃO
9.HISTÓRICO DO FGS
ÀS TROPAS DE ELITE MAIS FAMOSAS DO MUNDO ESTÃO ASSOCIADOS FACAS OU
FACÕES QUE OS IDENTIFICAM. É USUAL, NO ENCONTRO DE CAMARADAS DE FORÇAS
ARMADAS AMIGAS, A MOSTRA RECÍPROCA DESSE EMBLEMÁTICO ARTEFATO QUE, DE CERTO
MODO, REVELA O SIGNIFICADO HISTÓRICO DAS CORPORA ÇÕES QUE INTEGRAM.
OS GUERREIROS DE SELVA FORMADOS PELO CIGS, DESDE O CURSO PIONEIRO EM 1966,
PASSARAM A CONSTITUIR, INCONTESTAVELMENTE, UM GRUPO ESPECIALIZADO EM
OPERAÇÕES NA SELVA. ENTRETANTO, ATÉ 2003, FALTAVA-LHES A MATERIALIZAÇÃO DO
SÍMBOLO DE UM DE SEUS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE TRABALHO E DE COMBATE – UM
FACÃO PERSONALIZADO.
A PARTIR DESSAS CONSIDERAÇÕES – APROVEITANDO O ENSEJO DAS
COMEMORAÇÕES DOS 40 ANOS DE CRIAÇÃO DO CIGS EM 2004 –, FOI DESENVOLVIDO O
PROJETO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA QUE TEVE COMO PREMISSAS: (A) A INSPIRAÇÃO
HISTÓRICA NA LÂMINA DE DUPLO CORTE DE FACÃO MODELO CIGS EXISTENTE NA DÉCADA
DE 80; (B) CONTER MINIATURA DE CABEÇA DE ONÇA; (C) CONTER O BREVÊ DO ESPECIALISTA
EM OPERAÇÕES NA SELVA; E (D) SER A LÂMINA E OS ADEREÇOS DE ALTA QUALIDADE. -
-TODOS SENTADOS
10. ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA SERÁ PROFERIDA PELO _______________________ – INSTRUTOR – GS __________ A ORAÇÃO DO
GUERREIRO DA SELVA
- POR FAVOR QUEIRAM FICAR DE PÉ
11. CONCESSÃO DO FGS
- NESTE MOMENTO, O PARANINFO FARÁ A ENTREGA DO FGS AO RECIPIENDÁRIO QUE EM
SEGUIDA BEBERÁ O CAXIRI SELVÁTICO
• O EXMO SR GEN AVENA RECEBERÁ O FGS NR 0064 DE SEU
PADRINHO O ______________________________;
QUEIRAM SENTAR-SE POR FAVOR
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EVENTO/RESPONSÁVEL LOCUÇÃO DOS EVENTOS ORIENTAÇÃO
12. ENTREGA DE CERTIFICADO
SERÃ ENTREGUE OS CERTIFICADO DE AUTENTICIDADE DO FGS.
A R. VILAR KNIVES CERTIFICA A AUTENTICIDADE DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA
(FGS) MODELO CIGS M2006, CONCEDENDO AO PROPRIETÁRIO GARANTIA VITALÍCIA CONTRA
DEFEITOS DE FABRI-CAÇÃO.
- ____________ FAZ A ENTREGA INFORMALMENTE
13.BRINDE-O CMT CIGS OFERECERÁ UM BRINDE EM HOMENAGEM AO NOVO POSSUIDOR DO FGS.
- POR FAVOR QUEIRAM FICAR DE PÉ
ANTES DO BRINDE
ENTRAM COMBATENTES COM CANECAS COM A BEBIDA OFERECENDO A TODOS OS PRESENTES.
APÓS:-POR FAVOR QUEIRAM SENTAR-SE
14. NARRAÇÃO DOS FATOS MARCANTES VIVENCIADOS NA AMAZÔNIA
- NESTE MOMENTO O RECIPIENDÁRIO NARRARÃ OS FATOS MARCANTES VIVENCIADOS NA
AMAZÔNIA.
(AO FINAL DA NARRAÇÃO, O RECIPIENDÁRIO DEVERÁ BRADAR SELVA! TODOS
RESPONDERÃO)
- SENHORES QUEIRAM SENTAR-SE POR FAVOR
15. PALAVRAS DA MAIS ALTA AUTORIDADE
O EXMO SR GEN CERQUEIRA FARÁ AS CONSIDERAÇÕES FINAIS - DE PÉ - DESCANSAR
16. ENCERRAMENTO DA CERIMÔNIA- ESTA ENCERRADA A PRESENTE CERIMÔNIA. CMT CIGS CONVIDA A
TODOS PARA A CONFRATERNIZAÇÃO ENTRE OS CAMARADAS..- SENTADOS
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