fisiologia do estresse

27
Dr. José Roberto Pereira de Sousa CONCEITO E FISIOLOGIA DO ESTRESSE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA CENTRO DE ATENÇÃO AO ESTUDANTE E PESQUISA DO ESTRESSE - CAEPES

Upload: joserobertopereira

Post on 10-Nov-2015

15 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Apresentação sobre fisiologia do estresse.

TRANSCRIPT

FISIOLOGIA DO ESTRESSE

Dr. Jos Roberto Pereira de Sousa CONCEITO E FISIOLOGIA DO ESTRESSE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR FACULDADE DE MEDICINACENTRO DE ATENO AO ESTUDANTE E PESQUISA DO ESTRESSE - CAEPES

O estresse pode ser definido como um estado antecipado ou real de ameaa ao equilbrio do organismo e a reao do mesmo, que visa restabelecer o equilbrio atravs de um complexo conjunto de respostas fisiolgicas e comportamentais. Zuardi, Lipp

Estresse Conceitos Importantes:Estabilidade do ambiente internoHomeostase Procurando novos hormnios na placenta, injetou um extrato da mesma, por via intraperitoneal em ratos, verificando uma srie de alteraes. Estas, no entanto, no puderam ser atribudas aos efeitos desse extrato, uma vez que os animais controles, injetados com placebo, tiveram as mesmas alteraes. Em 1936 Selye sugeriu a hiptese de que a manipulao e/ou a injeo pudesse ser responsvel pelas alteraes encontradas. No mesmo ano de 1936, demonstrou que a involuo do timo aps o estresse foi, de fato, mediada pela glndula adrenal, uma vez que estava ausente em animais adrenalectomizados.Previu em 1946 que as doenas podem se desenvolver como o resultado de uma m adaptao aos estmulos estressantes. A Industria do Tabaco (cncer de pulmo - 18920 a ligao; 1950 evidncia) tira vantagens de suas pesquisas.Descoberta da sndrome de estresse de Selye - histria

6-48 horasCrtex supra-renal perda de lipdios corticais.Sistema imunolgico rpida diminuio do tamanho do timo, bao, glndulas linfticas.Trato digestivo formao de eroses agudos no trato digestivo, particularmente no estmago, intestino delgado e apndice.48 horas aps a lesoGlndulas supra-renais crescem muito.A tireoide mostra uma tendncia hiperplasia.Aumento de elaborao tireotropos e resposta hipofisrio-adrenocortical (ACTH corticosterona em ratos).Se continuar com pequenas doses da droga ou ferimentos relativamente levesOs animais vo construir uma resistncia retornando, a aparncia e funo dos seus rgos, praticamente ao normal.Com a continuao do tratamento, com altas dosesOs animais perderam sua resistncia e morreram com sintomas semelhantes aos observados inicialmente.

Padro especfico na resposta ao estresse (Hans Selye, 1936)

ESTRES

SE SEVERoFISIOLOGIAInterpretao emocional Sist. LmbicoRepresentaes adquiridas anteriormente

A reao de estresse desenvolve-se quando a interpretao sinalizar ao organismo a presena de um evento que exija alguma ao protetora.Mudanas das funes biolgicasEstado pr-patolgicoPatologia FISIOLOGIAInterpretao emocional Sist. LmbicoRepresentaes adquiridas anteriormente

A reao de estresse desenvolve-se quando a interpretao sinalizar ao organismo a presena de um evento que exija alguma ao protetora.A percepo

Voc se assusta com que?

Iluso

Percepo que cria imagens

Percepo que cria imagens

1234

A primeira onda de efeitos Liberao de noradrenalinaEstresse Percepo de estressor

Padro especfico na resposta

Estmulo A segunda onda (uma e duas horas aps o incio do estresse)Secreo de glicocorticides

Estresse

Eixo hipotlamo-hipfise-supra renal ou eixo hormonal do estresse

Aes do CortisolTodo agente que provoca estresse.Tudo que cause a quebra da homeostase interna, que exija alguma adaptao.ESTRESSOR

FISIOLOGIAMedula espinhalEixos psicossomticos do stressNEURAL(Imediato/Passageiro)

NEUROENDCRINO(Longo) ENDCRINO (fase mais crnica) Parassimptico Simptico SNArgo finalAtivao Inibio

Medula AdrenalProduo de catecolaminasAdrenalina NoradrenalinaHipotlamoHipocampoLiberao corticotropina HipfiseProduo de hormnios

AO NEURALAO HORMONALFibras do SNA

Um nvel de estresse e necessrio e saudvel para que possamos desempenhar nossas diferentes atividades, porem, e para a sobrecarga de estresse que se deve chamar a ateno, pois e quando este pode vir a tornar-se prejudicial (ROSSI, 2004).

O estresse pode ser compreendido como uma resposta necessria a manuteno da vida do organismo (Sarda et al., 2004).Estresse normal x Estresse patolgico

Torna-se importante compreender que o estresse no e uma doena, ao contrario, em seu estado natural, proporciona ao individuo, defesa fsica e mental para reagir aos estmulos do ambiente de forma que se adapte as novas circunstancias. Entretanto, em excesso, diminui a capacidade imunolgica do individuo deixando-o vulnervel a varias doenas.Gomes e SilvaSintomas do Estresse Crnico

Psquicos 1. Esquecimento de coisas Corriqueiras;2. Irritabilidade excessiva;3. Vontade de sumir de tudo;4. Sensao de incompetncia, de que no vai conseguir lidar com o que est ocorrendo;5. Pensar em um s assunto ou repetir o mesmo assunto;6. Ansiedade;7. Distrbio do sono, ou dormir demais ou de menos;8. Cansao ao levantar;9. Trabalhar com um nvel de competncia abaixo do seu normal;10. Sentir que nada mais vale a penaDr. Jos Roberto Pereira de Sousa FASES DO ESTRESSE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR FACULDADE DE MEDICINACENTRO DE ATENO AO ESTUDANTE E PESQUISA DO ESTRESSE - CAEPES

Fases do EstresseConjunto de tentativas (descarga hormonal) para reduzir a ao do estressor O conjunto de reaes no especficas manifesta-se na forma de uma sndrome perante uma situao crtica

Fases: Fase de Alerta (reao de alarme) Fase de Resistncia Fase de Exausto

Sndrome de Adaptao Geral (SAG) Selye, 1956