fuck adotfo reinhahnt - usp€¦ · resumo o maclço alcalino de tun.rs ' sítuado no...

89
t; Ít t l, I h -,t. iu¡'ì" REINHAHNT ADOTFO FUCK GEOLOGIA DO MACIÇO ALCATINO DE TUNAS , PARANA - BRASIL tg7 2

Upload: others

Post on 03-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

t;Íttl,

Ih

-,t.

iu¡'ì"

REINHAHNT ADOTFO FUCK

GEOLOGIA DO MACIÇO ALCATINO DE TUNAS,

PARANA - BRASIL

tg7 2

REI NH AHDT ADOTF'O FUCK

GEOLOGIA

i*.s*

D0 MACrÇ0

PARNruN

^-/\<"/^4vÀ'o." .,-''' '.

' ,' ..t

DEDALUS 'Acervo - lGC

r ffi Ïlir ll[l ilï llil ilr il\ illl lilil ill ffii rlll ill

30900004941

ALCALINO DE TUNAS

- BRASIL

Tese de Doutoromento opresentodo

oo lnsfituto de Geociôncios do

Universidode de Sao Poulo

Orientodor: Prof. Dr. José Moocyr V. Coutinho

tg7 2

v -oocv 9-,'\a.5 o

: BIBLIOTE -:e =,,

.t.OÂ,Ç/ -- -*' s

Laz-a, compa.nhs.irLa

dødLcada

RESUMO

O maclço alcalino de Tun.rs ' sítuado no municfpS'o

de Bocaiüva r1o Sul , Estado <tro Paraná, ð formado por cinco est-ruturâs anelar:es justapostas' al-inhôdas na clire-

ção Nw-sE" o corpo Õcupa Lrma área de 22 k¡t2 e ê lntrusi-vo na !'ormação setuva e tla Formação Votuverava do Grupo

Àçungut, ambas cto pré-ca¡nbriano Superior. A rocha predo-

roinante é slenito alcalino" Constitul a porção oxtcrna

das estruturas anelares, quê na sua parÈe intr':l:na mos*

tram gabros cle flliaçäo alcalina, diorltos e stenodforl-tos envol.vldos por pulasquitos.

Diques estreitos de microssienitof traquiLcr ê

bostonito cortam as demais r:ochas do rnaciç'r " Ilrechas mag

máticas sãc¡ restritas e representam uma f¡¡sc tardia na

evolução <lc complexo. As rochas d€ Tunas ilatam do Cretá-

ceo fnferior (110 m.a.) c sua gõnese está rolacionada à

reatir¡ação Weakfenlana da Pfataforma Br'rsilcÍr¿"'

sUl{räRr()

Páglna

I" INTRODUÇÃO" 01

t.I Aprcsentação.. ".. 01

I"2 Situação e acÐsso. 02

1.3 1'ra̡alhos antorloros 03

1,, 4 Metodologia 04

1.5 ?\graderc1montos , ",, 06

,2. , ASPITC1IOS ]-ì'IS TOGR.ÂFTCOS g MORFOLÓETCOS O B

2.1 Cl-inra e vegctação" 12

3 " Sf NTNSE DA GEOI,OGI¿, Ð]\ REGTÂO DE Tt]]d¡¡S 14

3.1 A Formaçåio Sâtuva " I't3"? O çrupo Açungui 1.5

3,3 Ðiqrrr:s cle dlabásio I83"/ C maclço al"calinc dc Tunâ$ 18

3.5 Depósitos recentes 20

4 . PETROGÌùII'IA D¡'rS IìOCTIÄS i\I,CÄLf NA$ 2L

4 "I Rochas sienÍtícas ?'L

4.1.1 Sicnitos alc¿rlinos 21

4 ,L "2 Pula.ãquitos 30

4"1.3 !'oìaÍto" 38

4"2 c¿\bros a.Icalinos "'.""." 42

4"3 Sicnodioritos ê dioritos. " ' " ""'"".. 54

4"4 Rochas filonianas 59

,{..1 .1 ¡4i crc.s s l-eni tcs ",. 59

4,4 "2 TraquÍtos 60

4.4.3 llostcrnitos "".""'. 61

4 ,5 Brcchas 6 3

5. CONSTDE}IAÇÕES SOBIIE ¿; GÊNT]]SN DI] MACIÇO DI] TI.IÑAS 66

5.I rdade e posicionâtnentc na teclônica regional-".. 66

5 "2 Ensaio petr:oge nótico ' , ,, ,, 7I

6. CONSTDETì¡,ÇõES FINÀTS 75

BIBI,IOGRAFI.¡\..... 77

THTR0DUçÃo

1,1 Apresentação

As rochas sieníticas de Tunas são conhecîdasna líteratura geo ìóg ica brasileira desdo os t rabð I hos p ione i

ros que os engenhe iros Pau I ino Franco de C¿lrvalho e Estevôm

Alves Plnto, do antigo Serv Ì ço Geo I õg ico e MÌneralógico, rea

I izaram na regîão em 193\ (Caz,uaLho e Pùnto" 1937). Desde eg

sa épcca, irs rr:chas de Tun.rs tôm merec ido ref erânc ias suc ìn-tas e descr ìções b rcves por parte de vã r ios autores.

0 lnteresse dc âutor pe lo ¿tssunto foi desper

tado em 1967, quando, em colaboreção com os geõ I ogos ElimarTrein, 0nildo João I'larini e Arsénio Muratorl, partÌclpou do

I eva n tamen to da Folha ûeo ìóg i ca de Tunas pa râ e Comissão da

carta Geo lóg ica do Pa ranã. Nasceu daÍ o p ropór i to de real l-zar trabalhos goolðrgicos mais pormenorìzadrs na área, obJetÌvando o es tud{--, petrográfico c pctrológico dos diversos tlpnsde rochas que compõcm o macìç(r, a sua vari.lção e a sua dis -

tr ibu ìçãc cspaclal,

0 prr:Jetc fol execu tado sob a or ientação do

Professor José Hoa cy r Vìanna Cnutinho, Lla Un ïve rs ìdade de

São Paulo, e contou com o auxÍl io <lo Ct¡nselho N.rcional dc

Pesqu i sas ,

C Dresente t raba I ho, aÞresentadr¡ como assun-to de Tese ao lnsÈituto de Geociôncías cJa Unlversidade rie

Sãr: Paulo, ó o rcsultado clesscs estuclos.

1,? S1t ua çåo Ê ^cBSso

0 mac lço alcalínn de Tunas s ltuð-se J unto á

local iclade homônima, na porqão norte-oriental do Estado do

Paraná. A região de T'unas, Pertencente ao munlcípio dc Bocaiu

va do Sul, distâ cêrcc1 de 80 km de Curitìba' capital do Esta-

do, e é a I cançada pela chamada "es t rada da Ribeirar'' que cor-ta o macìço no sentido norte-sul (f ig. 1).

0 corpo alcal ino apresen ta forma semelhante

a udì r im, a I ongado na d iregão NW-SE " Tem B km de comp r lmen to

e 2ol km de ìargura em média, ocupando uma área dei aproximadat

men te 22 km¿. Está comp reencl i do entre ãs coordeDâdas geográ f I

cas aproxirnadas 24a55t e 24o58' de latitude sul, e 49o03' e

49008' de I ong I tude oes te de Greenwich.

Fig. 1 Localização do uaciço alcalino de Tunas

1,3 Trðbðlhôs Antürlores

A p r ime ira referênc ia sobre ä oco r rônc le de

rochas sleníticas na região de Tunas deve-se a CaruaLho e Pínlto (1937). Ësses autores encontraróm sienito cortado por pe-quenos diques de troguito na loc"rììdade de Tuneîras, 3 km ¿i

este de Tunas, e conslCeraran-no como intrusivo nos metasse*dimentos Açungul. As amostrès coletädas por Carvalho e Pintoforam estudadas par José 14enesca I Campos (in Cayt¡aLho e P¿ntô,L937) que as descreveu comÐ e icn Itos compos to5 de feldspatopotáss ico (san id ina) , . e g ir Ina e arf vecl son ìta.

)Lioeiz,<t ¿ LeonctÍdos (t943) ussinalaram uma

aclclez crescente r:n rJi reçãr: å perl'l'eria <Jo maciço, que consi-de ra rom lntrus ivo no ßrupo Açungu i.

Moz"ae¿e Rogr: e Alme'ide (t9.46) "econheceram,*Ccls tlpos de sienitos <¡n J'uiras; hornblenda sienito, de cor es-verdeada e gr.rnulação rnédia a g.,,6',.,, e h o r n b I e n d a - q.u a r t z o

slenito, d ) cor cinza c granLrìrçäc f în¡ ¡r mõcl la. ScguniJo os

autores, o p r ime iro ó con9t îtuÍdo dc ortocìãsio mlcropertít{-co, plagioclásio, hornb lenda, diopsf rJic¡ c biôritå; o segundqapresentê ortoci6sîo, hornblenc.la, blorita ê quartzo, aìém de

p la g ioc lå s io s ubo rd i nado.

Maack (.1947) cons ide rou os s ien itos de Tunascomo sendo de i dade poss ive I men td pós j uráss ico-cretácea. En-tretantor e¡ï seu Mapa Geológico do Istâdo do Par.rná (Maack,

7953), o maclçcr estã flgurado como arfvedsonita sienlto, per-tencente ä orogen ia ca ledr:n lclna-tacon Ìana o intru$ ívo no GrupoAçungui" Poste¡'iornìente, em 1)(t1, a mesmo autor referíu-seaos s ien i Èos rle Tunas como sendo li gadcs a gran itos da faseflnal da orogênese erssIntica do Neo-A ìgonqu ¡ano, relacionadoscom o tec ton i srnc de dûbr¡¡mcnto que afotou o Açungu i ,

Ë:ttudo i',ra is pormenc¡rizado foi realizodo por

lnein, Merini a Fuck (L967)" que ncconhecerâm ser o maclçôbonstítuÍdö do qu¿itro charninôs j ustapostas, a I lnhadas no rumo

NV-S E. 0s autores refer idos âpÕntårar¡ ccmo rochas predom¡nantes hornbìr:nda s¡enîto, augitâ sieníto, quartzo s ien ito e slenodior.i to, Suborci lnadamente, ajeinalarsm a prrserìça de gabros,btechas vu I cân Ìc¿s e tr¿tqrt¡tos.

4

Coz,dani a Hd.sui (1968) realizarôm o estudo geocronológ ico das rochas Ce Tunas, ana I isondo du¡s âmostr,ts de sienitoe uma de gabro pelo r¡étodo K,i Ar. P¿ra umô das amostrôs de s¡enito e par¿l o gabro obtiveram as idacles clr: 115,5

-+_ 5,6 m.a. e

108,4 + 5,4 m.a., utilizanclo, r e s p e c t i v â me n t e , biotita e ro*cha total. Para ô outr.r (îmostrâ de sienito, obtiveram a idadede 73,8 + 3,7 nt, a, em te lcl spato K, Con b.rse nesses rlados, ósðutores sugeriram a pÒsslbilidacle rJ cl maclço tcr-se formado ern

fases magmát icas sucess ivas, durante um ccrto intervalo de

tempo, do C rcrãceo lnferior ao Cretáceo Superìor.A geologia regionaì, bem como os traçÕs gerais cjo

maciço de Tunas, foram aprÊsent¿ìdôs na Fclha Geo Ióg i ca iJe Tu-nas, eìabor¿:iia pctr llroin," Muratoni" Fuek e l4az,íni e publicadapela Comissãr.' da Cnrta Gecl<!gica rÌr: Peraná em 1J70.

1,4 lvletodoÌog1a

Pa ra a rr:aìlzaçãr', closte t rab¡ lho, foram execu tados le_

vantamentos qeolrSgicos no terrcno e invr:s t ìgaçãcs cm ì:boratðrio,

0s trabaìhos .ie c,.rmp,: foram realized¡.:s e¡r duas et(ìÞasA prirneira, ofe tuer,'a n¡.: l9 trinlestre dÐ 1967, cons tou do mape

ômento c.je semi-r!etâìhe C¡ ärea clc l5rilc lado, abranqida pelaFolha Geoì<igica cle Tunas. rcaì izaij(r em colêl)Òraçãa com i:.Trein, 0.J.f4'rrini e A. Mur¿ììtori. û ìev¡ntamontc foi levaCcr 4

r:feito com auxíììc clc f 1tÒqraf ias aðrc¿s cJe esca la aproximacl a

1 r 70.000 (vôo Seruíços xez,ofol;ogz"amëbricot: t'yuzeiy,c do SuL"

1964) prev iamcntr: intcrpretådas, f. b¡s.¡ pìanirnõtriciì utiììza-d.¡ foi construíde por tri,lnquìação radial i;: partir dâs fotos1;70.000 peìo Depart.lmento dc Geograf ia, '[crras c Coloniz.rçãodo Paraná (üGT(])" Algumas pôrres da Ãrca, como aquela abrangida pclo maciço de Tunas, foram detaìh¡Cas com basc ern fot¡.¡saðreas de escala aproximada I:25.000, t.màcJâs ltor SenÞiç:cts

Aenofol;ctgram,jtyicoe Cruzeiz,o do fluL en 195?. Desse trabalhr¡resultcu o mírpð publicatìo pcì:; Ccmissão ti¿r Carta Geoì6qica,loParaná (Ty'cín t:t aLLíi " 197A)" e il ij (1¿ìi.lcs obtidos integrâm diversãs contribuiçõcs å geoìoqia clo P¡raná (Ma:r.in'L et aLLíí,1967; Tretn et ctlLii-" .1967.; Fucl< at LtLLií" 1971)

"

I

A segunda e tapô fol real lzada pelo autor em novem-

bro e dezembro de 1968 e. abrll de 'l969, Çompreendêu â pormeno

rlzação do estudo geolöglçÒ do mâolço e a dellmitação dos dl-versos tlpos petrogrãflcos que o Congtltuenl , Para tanto,fofamutl I lzadas ae fotos 1:25,000 aclmá referldas, lnterpretôda6sob re ca I cos t rånspgrentes, an tes do lnfclo dos trah¡alhos no

terreno. A planlmetrla para o mâpô geoiógfco flnal fol elebo-rada;cEm auxfllo de Sketchmaster Carl ZelsE (Jena) â partlrdas serofotss 1:25.000, tendo por base a folha planlmétricade Tunas I :70.000 do DGTC , amp I I ada por pantógrafô,

0 moc lço fo I percorr ldo em torJa û sua extensão,, so-brètudo a pr! o para â öoleta de anostras e del lmitação dos

tlpos "petrográflces tendo slclo eietuado urn total aproxl-mada dë 100 km de camlnh€mentoe, e descritas pröximo de 230

eÈtações geológlcâs, com ¡rerto de 150 amostras coletadas.

0 rnapa geológlco finsl, anexo a es te t raba I ho, re-sul.tou dag observações fe I Èag no terrenrr, lntegrðdås com a

fo to ln te rp re tagão, ê comp le tadâ s com os daclos obt idos em I abo

ratórlo,0 transporte dee,se conJunto dc lnformaçðes (contatos,llneamentos estruturâls, dlgues É pontos reprosentstlvos dae

estações geolõglcas) ¡los calcos péìra o mapâ fo¡ fÈ¡to com au-xf I lo do Sketchmaster. ,.,

As lnvest I gaçðes de laboratórlo cong ta ram do estu-do de cerca de 120 lårnlnas delgadas de rocha, segundo mëtodosconvenclonels, em mlcroscõplo binocul¿i'r de fabricação CarlZeiss (ober.kochen),

As anål íses modais foram efetuadas através de con-tdgem de pontos, e,n, número sempre super:lor å I .500 parå cådap repa ra ção, usando-,se ocular de lntegração ma rca Carl Zelss..Para a melhor dlstf;nção entre feldsp6to potá5rico e plåg¡oclåglo fol ut I I lzado fié todo de col oração emp regondo ácldo f Iuorfdrlco concentrado b soluçõo de cobaltlnltrito de s6dlo Ezlòger,1969 ) .

6

l',la idenrif ícaçi5o ttlos mineraìs, o ¿lutór valr¡u'serlas tåbe las cle 1'rögcr (1959) '. cl*s ob ras âe Ðec.z'" -t! ottt'. t: e

Zussman (1963) e llt,ogar ('1969), l'.la notnenclatura de rochas fo.

ram ut I I iz¡das as classif iceções de lilröqer (:1935)" ,Iohannsen(195s" 1.962) e ,Iu71g e Erou'gse (:1959)

"

As compos içõee dos pì.lgiocìãsìos foram dctermina -das ot¡cðmente, usandr:-se, çnt re outroS, o mé todo da zona elaborado gor Rì,btnann (L929) ¿ Eb¿r,t (L93L), cltados pc:,r Tz'öger

f 1959, 'J969 ) " tons ì s t¡i na me{1 i da da ext I nçãÒ m6x lm:r no zonaI"{Ltl9J e cla extinção crn secções simult¿nuamente perpÉndicula-rÈs â (0.l0) e (OOl). Rs le¡turãs foram feltas om platìnå u-nlversaì de quâtro eixos, dc fabrlcação Çarl Zelss (tlberko

chen).,qs análìses qulnricas de rocha total fôrâm exeöuta*

rlas por vìa únrl<ia, excetå para os iìcatls que foram determlnâ-Cos por fotometria cle chamo. As anillises foram reaìizados por

Fcrnanclo Peixoto e ll" 0årci¿r ncs laborati:ri¡* C,:r f1 lneraçõesBrasilc':ìras Reunici.rs S,f{. (MBR), en Be'l o l"l+rizonte. Algumas

amostr,âs f orarn anaìiradas por Puriquirna t.ttla, 5äo Paulo'

A cc'mposlção normertlva d;ìs rochns f <il calculado st:

guüdo Kd !.sey ( 19tS) e su¡ c ìass if icaçào sagundo I qu irnìsmo

f r: I lr.:seada <tm .Frtzy ( 19 37 ) "

Agradeclfiìent0s

ù1u¡tas Potisoas pessoas contrlbuirem pôre que estÈ

trâbâlho pudesse ser roalizado. Ërtre elas merece destaquo e-s-

pecial o Professor Josó 14oacyr Vlanna Coutìnho, cuJ a orienta-ção e sugcstões Èornoram possÍvel ¿ apresentação dest': Tese'

Profundos agradecirflontos são tamtr6m e xtern,ìdcrs åo

Prol'essor 0nildo Joãr: Marini, por seu apoio Ë estímulo qenero.

nos, pelas rliscussõeç prcfÍcuas e pela ìe ¡tu râ c críticà pac!

entes do manusçritt¡.

Aos ga.iìcgos Ël imar Trcln É; /ìrsðnio Murô1ori cabem

aqraclec¡mentos pûr suc-l p rì r t i c. i p a ç ã r', nos trûi)âlhos de campc e

pe las dìscussões e s t í nì u l .-ì n t e s .

7

Ao PrÕfesscr Joãc.' då Rocha H I rson ù ¿jlutor é gratopelð èJ uda nos cá lcu los petroqufmicos, e ao Profc¡sor GetúlicrVargas Barbosa pelo crÍtlca do resumo geomorfol¿-1ç¡ìco clestetrabalho.

Ao Conselho Nacional de Pesquisâs o êrJtor rJeve os

recursos com os qu.rls foram rea l izados ôs t râba lhos de campo,as enãìises quírnlcas e diversos trabalhos <je lahorat6rio e ga-binete.

Ao Dr. Claudlo Vieirñ Dutra e ao Dr. Fe rnandô Pe l-xcto o ôutor expressa seus ôgradecimentos peìzr reallzação dasanã I lses qufmicas das rochos,

As pessoas âb.t ixo cn la bo ra ram em d iversas tases da

execução do presente traba lho:

' o Sr. Serzedclo Ga rc ia acompanhou Ò âu tor em to-das as Jornadas clc campo,

^ os S rs. Sebas t iãc' Jung ìes e Laurin.Jr:; Iìodriguesda C<¡sta Filhc¡ cc¡nfeciÕnaram as secções deìgadits de rochas,

- o Sr, Lu i¡ Carlos Donn ici realizr:u oe enseios dc

colorôção de f eldsPatos,

- os $rs" Akira Dalriki, Fcrnando Fõl i-r cle Andraclee a Srê. Reglna I'larlç Resende Gxecutaram or. orìglnaïs de mapas

e d lagramas

- a S ra. Neuza Dlvina de 0llveìr¡ e o Sr. NllsonCarneiro Quirino cooperaram em várias ocasíões, especialmentedat i I ografando o manuscritÒ, 0 texto final fol datiìografadope lo 5r. Lau ro dos Santos CorreiÀ.

A todos, o reconheçl m€nto e ô grat ldão do autor

2. ASpËCT05 FtSt0GR,¿\FtC05 E l.10Rii0L0Gt[0s

. De este parâ oostc, Ò f 5t.ìdo Co Paranã se subdivÍ-de morfologicamente etn cinco compart¡mentos paisagÍstlcos distlntos: litoral, serra do Mar, primeiro pl¡r¡alt<¡, sequndo pl.a,

nalto e terceiro pìanalto (Maadk" L947). 0 prirnolro planalto,ond e es tã localizado o mac i ço de Tunas, é unra zona flslÕ9rãfi.ca de caráter internlontâno, llmltacla ,r leste pela serre do

Mar e a. oeste peln escarpdì dos arr:nitos da F¡:rrnação Furnas(EevÒn iano t n f ¡: r I o r ) , rJ e g r a u quâ o sçlp¿ra do segun,.1o planaltc.Trata^se de uma extensa zona de cversãn e sc.:v¡da ab¿ i:<c¡ dcr

paleoplano pré*devoniano, e cu jer al,:boração, comandada portributárlos d;: llacio clo Pilran¡i, culmlnûu <:m un nlvcì rÌ¡:ra I clc

aplainamento, de 950-1000 m do ¿lltìtucl*, batizado de superfi-cle do Alto lguaçu por ,A1.nr'.iclû (1952). Re5tos da superfIcle,modelada durêìnta o Terciário, opûrcccm nâs cristas rnðîs ôìtâsda região de Tunas. Sequndo RÌ.gnne'L'l.a e Abtslbex (Lg04) e

BigareLLa, Mouein.ho e Sil.oct, (Lg65)., á srit)ilr f ície rt:sul tou de

uma ped i pl anação extons Ìva em cr-:nd içôe s <ie :;eml *ar i dez r com

flutuações lnternlitcntes tr>;ra concl ições de ciim* úml.;lo,

Embora um :iuit porçño m¡ridionrl ¡f,ruse nte topogríì-f la su.'¡vemenl;e ondulada, com colln¿s de grande anrpl itude horizon tâ I e F,equena a ìtu ra, na oorção nÕrte e prlnelro pìan.:ltose mostra profunclamente cl issecado pela {iró55o rcmontântc, c oll,

f lgu rando uma zonð mon tanhr:sa rccen tç , quc lúctack (1g88) deno-minou de reg ião serrêna do Açungu i . Apresenta um re levo que

lembra o apaìachì¡lno, refletindo "¡ estruturo gc,;lägica regio-nal constituId¿ì pnr camad":s fÒrtemente dr.:]rracl as e orientadasna direçäo NË-SW. 0s inÈerf liivlos sãô estreitos e alongaclos,acompanhando a direção cJa'.; c¿madas, scbressaindo-se as rochasmals res¡stentes aos proce$sos mcrfogenótlcos como cðbeços de

estrêtos, ê exemp 1o das camadss qu¿ìrtz Íticås ¡ sudeste e a

leste de Tun¡s. A rcde de cJ renagem, prjrtÉncente :l bâcia hicl rcr

gráfica clo rlo Rlbeirô cle lr¡uape, ð fundanonte enc¿1 ixaCa, a -presentando-se estrutLt râdo en padrão ret.rngular, como reflexoda or îentaçãcì d¡s camaclas ¿ de uma prolìu,1c î¿lCa tectôn lca de

fråturðmento r.le rumo N\,/-SÍ, ã qual rstão rssc,ciatJos os cJ ìquesl¡ás lcos cretáccos.

9

Nesse contexto, destacâ-se nitldamente a morfologia do ma

clço de Tunas, não só em razão da estrutura peculiar do corpoalcalino, como também, por sobressair-se topograficamente em

re I ação âo relevo esculpldo nas rochas vizínhas (f ig. 2 e Ð. Alon -

Fig. 2 - Vista parciaL do maciço de Tunas,norte. Em primeíro plano, área demetamorfitos do Grupo Açungui. Aode lunas.

Fig. 3 - Vista da porção suL doplano, relevo modeladoGrupo Açungui.

tomada de sul paraocorrôncía doscentro, o povoado

naciço de Tunas. Em primeirosobre os metassedimentos do

t0

gado na dlreção NIJ-SE, o maciço é const¡tuf do por quatro estruturas sub-vulcânicas Justapostas, de formato anelar.

A cham I né da extrem I dade noroes te do comp I exo ê

pratlcamente Circular, e,m contrAste com as demais, caracterl-zadas por formas semelhantes ã meia lua. Esse asPecto peculiar

do conJunto de estruturas que formam o maciço de Tunas é facl lmente distinguldo, não só nas aerofotos (ftg. 4), como tam

b6m no terreno. A zona perlférlca de cada chamlné é constitufda por rochas mais reslstentes aos processos de lntemperlsmo

e erosão, resultando daf a formação cle saliênclas ane I a res

que ressa I tam na topograf I a, tanto em rel pçãc ãs partes cen-

trais das estruturas, quanto em relação aos metamorfltos cir-cundantes (Flg. 3 e 4). A drenagem, adôptada ãs felções estruturals dcl maclço, 5 grosselramente anular e em Parte radlal 'divergente a partl r do corpo alcal ino.

Fig. 4 - vieta aérea do nacíço de Tunae (eecal'aaproximada 1:70.000)' mostrando o contraste marcante das guas estruturagcom relação ãg rochas encaixantes (Ae-rofoto 8t24, serviços A6reoe cruzeirodo Su1, 1964).

o

t1

No centro das est ruturas , onde roc-has. ..menos-. r.e€.!! -:.tentes favorecem I ntemper I smo e arosão ma i s efet I vos, ocorremlocalmente pegu.enas planf cles de solel ra (f tg. 5), preenchldaspor ml sturas complexas de detrl tos al uvlonares e materl al s re-sultantes de movlmentos de massa provenlente das encostasr êo

pã das quals são observados peguenos leques coluvlals e restrltos depõsltos de talus, representados em conJunto como depósl-tos coluvlals no mapa geol69lco anexo.

iig. 5 - Aspecto de planÍcie de eoleira enbutidano roaciço de lunas. Ao fundo, paredãorochoeo interno da saliância anelar pe-r if6rica

:

calinas.ocorrem em af loramentos relatl-esse aspecto destacando-se sobretudo

nas bordas das estruturas sub-vulcânl -encontrados paredões de rocha nua (flg.$.

As rochas alvamente abundantes, sobas gallênclas anElsrescas, onde ãs vezes são

Normalmente, as

rlando entreros campos de

êp resentam em

m de d I âmet ro,(rrs. 6).

12matações de tamanhos vaporJenCo f c¡rmar verdade ll

rochas se

0r5 m e 4t-

ma tagoesl

fig. 6 - Matacõeg de eienito alcalino do ¡nacÍço de Tunas

2.1 Cllma e Vegetoçåo

Segundo Maack (7968), a região do planalto de Curl-tlba apresenta um cllma guente-temperado subtroplcal, fresco gté frio no lnverno. A temperatura médla anual é de t6,5oc, e

a preclpttação oscllô entre 1600 e 1800 mm por ano. Conforme a

classlf icação de .Koappen (illaack, 1968), trata-se de um cl lma

do tlpo CfB, sempre ümldo, pluvlal temperaclo, o mês mals quen-te (Janel ro) apresentanclo temperaturas superl ores a 22oC A

temperatura ê superlor a 10oC durante onze meses clo ano. Ocor-rem, em médla, mals de 5 geadas anuals, raramente aparecendoneve

A vegetação enccntrada na área mapeada ê pratlcamente toda de orlgem secundária, sendo raros e restrltos os lo -cals em que a prlmltiva cobertura vegetal fol preservada.Eeea fol destrufda para dar lugar a cul turas pouco rotatl -vas que acabaram por exaurlr o solo. Em congeguêncla, as culturas foram sendo graCa t I vamen te abandonadas , sendo subs t ¡ tu fdaspor mato secundárlo errcapoelrasrr. Excetuam-se as porçõeJ rebalxadas do maclço onde os solos são mals espessos e mals rl

cos , além de m.ris úmi

da sollf I uxão dss versãc¡ alncla uti I izaclos

13

clos. Hã af sign!flcatìva contrlbulç.ãotentes, benr com,: so los a l u v l ¡: n a r e s , q u e

Þârcã a oqrlcultura.

r4

] . S I.NTES E DA GE:OLOG IA DA REG IfiO Þ[ TUi'{A5

As rochas alcalìnas di: Tunas são intruDìvas cm ro-chas nr e t a s s e d i me n t a r e s e meta lgnllas cln Prõ-Cambriano Superior.Em su¿ po rção orÌental, o mac iço está em c'lnteto com ç¡nalssese quêrtzltos da Fcrmação Sr)tuva. Äo nÕrto, orrste e sul, as en-caix¿ìntos são rochas pertcncentes ã Fr',rr,ração Votuverava do Gru

pc Açungu i (ver mapâ geológico anexo) ,

3.1 A Formaçåo S0trJV¿l

A Formação S*tuv"? crð originalmerìte considerada co-mo sendo a porção bas¿rl cjo Grupo Açungui (ll.tgür"eTLa e SaLanun,i"L9 56, 1958), Entretanto, a naturezô e c¡ flrau de metaûorfismodas ìitologias que a integ ran são notâvelnrlnte contrastantescotrt as dils formações Cap ¡ru, ltâ Ìacoca, Votuverava e Água Cla-ra, do Grupo Açungu i . Também "rs camadas Setuv¿ì sof rerar¡ rJef or-maçõcs mals intcnsðs que ôs do Açungu i , mosÈrondô segregaçãcde lentes cle quartzn e oblltr:rração das estruturâs secllmentaresoriqÌnais. Tals fatos levaram May,i.ni (1"q70) e ltuck al; aLLii(1971) a separar a Fcrntação Setuva rJo 0rupo Açunqui , cr:ns ide -

rândô-6r nrðls antlÊa e ocup<1ndo urt.i posição interm.;cl iãrlo entrees se grupo e o Comp lexo Cristâl inô.

f.la área estudadä, as litol,;gìas constituintes cJa

Formação Setuvôr são gnaisses, xisttrs ¡: quartzltos. 0s gnaìssessäo cie granu lação f ina a mécl ¡ð, tlpicâmente bancJados, com Sr.r-daçãg para ocelares em a'l cluns locais, As bandas claras, ìar-gas,Je 0,5 a 1cm, constltuÍrlas por quartzo, rnlcroclÍnio e oli,goclásio" aìtern¿ìm com bandas escurôs e n¿ is f inas, ricas em

blotita e hornblenda poiqullltica. I'las roch¡ìs crceìares os fenoblastos são cle mlcroclfnlo e, subordin.?dÐmenteì, de oìlgocìásio,que apârecem om cristals cle atei 2 cnl de comprimentc. Lameìðs

de nruscovita s"ic encontradas ocasîonalmente. 0s acess6rios são

principalmente z ircão, alanìta È apãt ita, enquanto quû os mlne

ro is secundár ios são ep idoto, clorÌt.r e serlclta.0s quâ rtz îtos ocor rcm tanto cm intercalações pouco

espessas dentro dos qn.risses, como i n d i v Ì d L¡ a I i z a d o s om cúmà -

das com atö 50 m de espessure, Por sua mêior resistência aos

processosmorfocìlmáticos, sobressêem no relIcrv() reqir:nal na for

15

nã de côbeços de c.ìstrôtos, facÍ1it.indo ¿) rccónstrução das es -trLrturafi geológlc;¡s da lormação. Apresentam qranulação fîna a

mãdia e são estr¿rtif icados $m bancos p 1ano-pa ra I e Ios, passando

a laminados qusndÕ a nì(Jscovit¿ì åpa rece cm teores mat ls expressìvos, Nas vîzlnhanças de Agu.r ílara, e, mais a'l este, em Antê

Go rda ocor rem q ê rt? i tos fe r rug ínosos ' mostrando ìeitos alter-nados de .luðrt?o Ð d(ì h(ìnatlta e môgnct¡ta,

Êtssoclacios aos quarIzitos e aos gncîlsses, ocorremquartzo xìstos, muscovitå*h!otita xistos e bic.¡tlta xl:ìtos na

área mapearJa, Mais ¡1o nortc. níì regiao de Perau o Barra do

Faxina l , sobrc os grìâisses foi cncon t rðdo um pa co te espesso de

mì caxi stos, com camarl.:s i iìtÈ rc,ir 1 adas rJe û 1,'ììand í na-es t"¡uro l i taxístos e hornhlend;i xistÕs (Mãi.i.ni" llraín e' Fttck.' 'J967; 'IreLnrzt eLL'ii" .7.970).

Ag cnnr¡lcl ;:s cln f't-.rnaçãr: crn foco ¿ìpresentam-9ó forte-nente clobraCås ç rc.rìhaCas. A$ oitruturâs nl¿tis ben expostas são

ôs ünticl lnais clesvcntracÌos tìc l\nt¿l Gcrde ¡,: do Rihcirão da Bar

ra. e norclerte clc 'l- ne¡ {¡lðm .los linr itil¡ io napa anexo), cujoseìxos se lnciinam cÕrn c{lrÇa dei I0c} ptrrr l ll0 !J. Dentre as fa -

I has, clestaca-scì ¿ì que separff n pâcÐte Satuv¿l dos metassed imen

tÒs Açungu Î .

0 grau de rnetanlÒrf i srno exibìíio pelas rochas da Form-1

ção Setuve, tèndo etì conIa ls paraç¡ônê$es m¡nerals descritas,ôorresponde ã fácies ¡ i t'¡ ¡ n d i n a - .r n f il¡olltr: 'le winkl'er' (1967) '

3,2 0 Gr:upo Açungu.ì.

0 G rupo Åçungu Ì , sequånc i a de rochas ep i -met-a-

mórficas lnicialrnentc Ccsct'itas por Darby (i.878) e por 1lioei'ra (7927)., envoìve ç maciço de Tunas en quase tocla sua exten -

são, Do elcordo corì ô propos ição dc: Fuck e i., aLlìi (1971), o Gru.

po se divlde orn quaf.ro formaçóes: Ci:plru, ltôlacacâ' Votuvera-va e Agua üìara, clas r¡ uals epenas a Votuv{ir,9vâ ocorre na área

de Tunas.A FormaÇão Votuv(ì rav¿,r f ci crÌada Pal R'ùgû'TILLü e

SaLamuni (1958) pa ra dosÍgni;r tim espesso p'¡cote de f il itos com

intercaìações d¿ rnct¿bnsltos, inc 'l- a r n l c 6l' i o s e quèrtz ltos aflo-rantes nâ reglão cJe Rio tsrancc do Srr i. 0s treiraìhos do levanta

mento geÇlógl co clsse nvolvitlos ¡rela Comiss'io da Cârta Geolõglca

16

do Paraná perm¡t ir¿¡n cs te Cer, com segurânçâ, à á rea de oGo r -rência da f ormaçã,: atö a região Ce Tunas, e ma is aìõm, atö pe-lo menos o vale do ttibcira cle lguape (lIaz.ini

" Tteín e Fuck"1967), Na área de'funas, ¡ lltc, logia lêr9¡lmente predÒminanteda fnrmação ó constítuid.¡ .Je fllitos. tla reallclade, quancJo es-tudados em detalhe, os f ílltos reve I am- se roch.JS r ltmicas, ccm

cârâcterfstica estrutura grocJaclonal,'rarlandc' a granulaçãc.rdos g rãos const ltu intes descle a f ração areìa fino acú a fraçãoargila, con predominância do intervalo de silte. A espèseurådos leltos ind iv ldua I s é cle 5 a 50 mm. ,trprescntâm-se i ntensa -rìente amarrotådos, clobrados enr isocl in.¡is com vergôncia pðraSÊ.5ão luzidios e, quanclc f rescr::s ou pouco decompostos, suascores varlam do cinza esc,¡rc ôo pretó. ÀlteracJos, tTrost ram tÍ¡llca co loração c a s t a n h o * a v e r ne I h a C a , vari.rndo as tona lidaCes cona granulação; os l e itcs € rg i ìosos slic, ma is cscuros que os sÍl-t l cos, Compõem-se essencialmente Ce quartzo, qur.l â pü rece em

grãos lrreguláres, xcn(\mórf ìcor, ;.rlongaCos 5q:gundo o iìcamamen-

tor mcdindo entre 0r06 a 0,1J nnr, soricita e cìorita, quÉl com-parecem em lamelas de 0,03 a 0,1 mm, Nos leltos peliticos, o

teor de quíìrtzo decresce em f unçãr: dn maior prr:pr:rção rle serl-cìta e clarita. C crnc mincrais acessórÌÒs, Ðcorr,:m mâgnetíta zlrcão, piríta, turrÌ¿rlina c rutiìo,

Èlas zonas imedlatament* acl jðccntes (.lo contðto com

os síen¡tos, os rnetapelitos sof r+riìm recristalização pnr cfel*tÕ de metamorfismo termal. Nio fcl possfvcì clel imitar com pre-clsão a extensão dos filitos ât¡ngltlos peìo filåtômûrf ¡srmo cle

contâto, dada a profunda dcrcomposição das rochas. As rnelhoresexpos lções de hornfe lses foram encônt rar.jas nos córtes ila ¡res -trðcla Ca Ribeira'r, cercû del 1,5 km ao ncrte de Tunas, e no ro-dovia Tunas - Cerro Azul, a oeste dô entroncamèntÕ cont a rrcs -t rôdð da Rlbeira'r. Tratcì-se cle roch a s muito fínas, pretas, cam_

-Dâctas com o acåmåmento orÌgÌnal ãs vezes cons,:rvndo, congtlt,uf -das dc b íot lta o hornb ìenda, quartzo, o I i g o c ì ,i s i o - a n clc s i n a , e-piCoto, algunras veues ocorrencJD a,:ndalusitê. As paragônesesminerais enconÈrðd¡ì..i cnrresponrlen ã fácics hornb1*:nd,¡ hornfoIs

17

0s ûìetocalcários ócorretr em t rôs lentcs a nordestedo nraciço e uno cle pequena extensãc,, ,1o suì, São rochas clnzac laras a escuras, cúr,Í tonå I idades azu ladas, muito flnas, tendoos grãos 0,01-0,04 orm de d iâme t ro. São ocas i ona I mon te bendados,aprcscntanrlo nas bordas ¡ntercaleçõrs centimétricas Ce natur_e_za filltosa È calcofllltosa. Uma clessas ì en tes, no cÕn tato com

o maciço, mostra-s$ rccristalizada p¡lr¿ì uma rocha cóìcio-sili-ca tada compos ta de C iops ld io, t remo I i ta e ta I ccl .

0s quortzltns do Forrnação Vetuverava recluzem*se, naårea mapeadô, ¿l pequenas lentes com cerûa de Z n de espessuraintercaìadas nos metapel ltos. Apenas â noroÈste do rnacíço alcallno, ocorre uma camada com cercê cle ?0 m de espessura, constituída de quârtzíto branco a cinza clarr:, cle granulação flna â

média, estratiflcàdo em bancos cle 10 a 50 crn cle espessurê.0s metabas i tos d ispöern-se concordåntenlente com â

dlreção dos estràtoe metassedimentares, configurando antlgosaiLLs de dlabásio ¡ntroduzidos na paÇote serJimenrar em êpocaðntérlor .'t o metamorfismo regionel, umo vez quc, como aquele,'ForíJm tamlìótn metamorf izados. Ucorrcìm â oÚs tc de Iunôs e ao norte do maciçr: em camadas dc algumas dezc¿nas de meììros de espes-sura, Foranl èncontrados tamt¡ér¡ ncl interior rjo maciçn, aparen -tando Èratar-se de res to de te to, preservado n¿ fo rma de ospl-gão por scbre as rochas a ìco I inås . 0s Ìïtêtâbas I tc¡s são rochasequ igranu l¿res. cle granu ì oção f lna a médla, de cor preta pas -sandÕ a v.irias tonaì idsrlos de vercle quoncli¡ n lteradas. Na amos-tra de rnão, d ls t inguem-se cristais de I a 3 mm Ce anFibóllo,plagiocláslo e clorlta arran jadr,-s num.l tcxtur¡ì oricntada. A c.r

rnicroscópio, verlflcâ-se a toxturå blast()fítica, e a presenç¿ìdomìnante de anf ibõl lo Co t ipo tremolita-actinol lta, vercle pá-lldo, fracamente pleocróico, de háb lto f ib roso, associado a

larnelas vetdes cle cìorita. 0 anf iból io res u I tou da substitui -

ção de aug lta, obscrvando-se ocas iona ìmente pequênos g rãos de:se míneral no lnterïor daque le. 0 plagioclãslo presente é ìa-bradorita (An 55-60?.) enr avançado estáglo de substituição poralbita, sericita, zr:lsita e calcit¿, 0 quartzo â. rôro, apâr+. -cendo em 9r,ios íntersticiais. Apâtìtâ e tlt.snita são os acessór los mais comuns. 0s meta as itcs que ocorrem no întêrior do

mac i ço foram rccri$tôlizêdos por fo rça do grad lante termal ge-rado pela i ntrusão ígnea. São prât icâmente dest ltuídos cle ori-

1B

entação, apresentando texturâ d lobl ásti ca. Compõem-se de horn-blenda, Çlarâmente substîtuindo â t r e mo I I t ô - û c t î n o I i t a , e oli-goc I ás io-ancles Ina, apa recendo epi(loto, q u a r t z o , t i t a n ì t a , clorlta e mìnerais opåcos em menor proporçãcl ,

A {lstrutura da Formação Votuverava na área estudadaé conrpìexa r¡ ainda não lntelramente esclarec ida. Segundo Canua1,ho e Pdnto (-193?) e Moy'aes Rego e ALmeirla (1.946), o rnaclço deTunas oôupa r ia o elxo de extensa dob ra anticllnal, de direçãoNE-Stü. 0s estudos de detalhe não conf i rma rðm essa supos Ição,dado que o maciço se ôlonqa no rurno Nl/I-SË e os metÀssedÌmentostem direção NE-Sl,/ incl lnando-se em seriìl par.r NW. 0 grau demetamorf lsrno dr:s metâsse{l imentos {r metabas i tos rì a Formação Vo-tuve ravð corresponcJe aos l n te rva los de maìs ba ixa temperaturada fácies xistos verdes , zona da cl<,¡rìta, conforme ó incllc.tdopelas pérragêneses t.rin+raís encontrarlas,

3"3 Dlqu ee de Diabás1c:

Ësporádicos cllques de ci iabåsio aparecorn na reglão,cortåndo os metpmcìrf itos Seiuv¡ì e Açungu ì . p rcen chem fraturasde rumo ùlW-SE, e ¡t$ suas possônçês vi:rl¿m ântrÐ 10 e 50 m. A

rocho é preta ou c lnza escurâ , corn gr,5nu Iação f i na a mócl io e

mostra labradorita r augittr e rranjadas ern t fp lca t*xturo dlabás lca. 0s d lques sãÕ atr ibu Ídos an t re táceo, por ânâlogia a dl-quès semelhantes que ocorrem no prlnreiro planal to e que foramdatados em 1?0-130 m,a. pclo mótocto R/Ar (AnayaL eö allii,1966 ) .

3,4 0 maclço ùJ.cå11no rJa Tunðs

Conf ornle jå foi referîdo antcrlormente neste traba-lho, as rochas a lca ì lnas de Tuias constÌtuem um corpo a ì ongadono ruño NW-SE, IntrômetlrJo em rochas metêmorficas do pré-Cam -brlano Superior. A naior parte das encaixant;es pertence à For-mação Votuverava tlo Crupo Açungui. Apènas no êxtremo sudeste,ss ålcållnas es tão em con ta tÕ com gna isscs e quartzitosFormaçõo 5etuv"ì ('¡er mopa geoìógico anexo) .

da

19

0 contato entre os d ìabás los e es rocha5 alcal lnasnãa fol obse rvado d iretêmente Entretàntoo foi verlf lcatlo que

os dlques bãslcos; não oenet ram as rochos alcäl lnas, i nterrom -pendo-se êparenteùìente nâs v Ìz lnhanças dos l imites do macïço"As evldôncl¿rs apc,'ntadas gugerem que âs ¡lcal inas cle Tunas são

mais jovens que os d lques de ci ìabãs l o, conclusão essa conflrmåda pelås d.itações rarliom<!trlcas K/Ar: enquônto Amayal el: aLLii(1966) determlnsram que Ð ñãximo de otlvidade i:asãltica à

qual estão I igados os diques ocorrem há 120 trt.a.t Cor.dani a

Hasu¿ (7968) obtiveram idados entre 77 n,a, e 111 m.â. para as

rochas do mac I ço de Tunas,Em ra zão dlsso aventoram ð h lpóte:;c dc que o maclço

poderia ter se f ormaclo em fases magmåtìcas múltiplas, identlf I

cando duas delas, uma próxima a 110 m. a. e outro com cercð de

70 n.a.. Não exclulram, porõm, a pcsslbllicla¿Je der perdâ de ar-gôn io do f eldspattr potãss lco gue forneceu a ìdade dù -73,8 :;Ì,7 m.a,. Com base nes ses dados, Cordan i e Hasu i cnquadraram c

rnaciçÒ tie Tunas tal como o de ltap i rapuö ¡ ñurììc; fa se lntermediá

('J9t)7) para âs rochas alcôlinas do Brasiì merltJÌon,:rl: um <lo

Cretåceo lnferior (ltZ-133 m.ô.) e outro no limite entre crêtáceo e Terciárlo (51-8? m.a.).

As I i to I og i as que compõem o comp I exo cle Tunos sãcr

s ien i tos olcal inos, pu I asqu itc¡s, gabros alcål inos, s lenod ior i -tos e brechas magli,.lticas, além de esporádicos diques de traqu¡to, mlcrossìenitr) e boston ito, de pôssançà e comp r imen tô redu-z I dos ,

0s slenltos alcaì inos são as roch.:s prcclominðntesdo conJ un to, constltuindo sob retudo as crìstas âne l a res. 0s

pulasqultos têm dlstribuição aparentemente restritâ, e, embora

não tenho poss ive I separá- los em m¿ìpê, ern rrrão clÈ serem ma -croscopicamente muito gemelhantes aos sienll:r.:g alcallnos, mor-mente em rochas decompost,rs, p.1 recem ocÕrler conì mðior frequê|Icla na parte lnterna das cham lnõs. Mesmo al, cntretônto, os

do¡9 ,ripos de rochas foram oncontrâdÕs juntos, ou em af lr¡ramen -tos àfás tados de poucos met ros.

20

0s gabrcs alcalinos Ðco r rem em ãreas cle pequena ex-tensão, ocupando ê part() mais central rJas estruturâs descrl tðs,apðrentemente rodeados de pulasquitos. A ünica ocorrênc ia cle

folafto (Tu-186) encontracla pelr: autor em Tunas ìocallza-se em

melo aos gabros âlcal inos rlas cabecel ras clo ribeîrã<_. São Do *mlngos,

ûs s i enod iOr ltos, por suíì vez, ocupam a parte lnterna da estrutura do ext remo no rÒes te, ocorrendo na local ìcl,gdeconhec l.da por Lajeado"

As b rechas f r¡ram r:bsorvadas sm várias partes do ma-clço. Três dessas ocorrônclas tôm expressão mapeåvel: duas nasvizlnhenças de leJeado e um¿ì na margem esquerCa clo rlbeirãoSão Domlngos.

3.5 Depósltos recentes

As formações geo lég icas rnsis recen tes encontradasna reg i ão estudado com¡r reendem sobretudo depós itos ê I uvl onarese co ì uv i a i s .

0s depös itos a I uv lona res do ma lor expressão local l-zam-se no vole do r lbe irão 0u ro FIno, no t recho a montante doponto em que esse curso clrágua adentra <; rnaclço; 0s depósitos,compos tos de matorlal s [ì t ico-argilosc,, lnterca ìado com lentese camadas arenosês, estáo em prccossrl clc dlssccação. pequenâsplanÍcles de soleíra ocorrom tambr!m no lnt.erior dr¡ rnaclço, me-recendo ser c itados âs Cos r lbe I rões LaJearJo, São Domingos e

Água Clara.0s dcpós ltos coluvîais ocorrem em geral na pârte

ìnterna das chamltrós, ocupando as caboceiras clos vales. Sãocompos tos de mêteri.rl he te rogêneo ! const ltu Ído de solo argilo*so, enq lobando f ragm;rntos de rochas de tamanhos va r lados, in^clusíve grónd¿ts

'tìãtacões de sienitos alc.rìinos, pulasqultos,

gabros ¿lcal lnos, s ienod ior ltos e brechas. Äs vezes , esse material estå mìsturodo com os depðs ltôs å I uv íona rcs <las planÍclesde solelra, podendo, por ùss.â razão, apårece¡ também matáòõe¡sentremeâdÕs nos a luvlões.

21

\. PE]"ROûRAFIA DAs I{OcHAs ALcALINAS

4"1 Rochas S1€nftlcas

As rochás de natureza sienftica ab ra ngem ce rca de

90* da área do maciço alcallno de Tunas. Compóem sobretudo as

bordas ane la res das chaml nés , extbindo portanto uma expressãotÕpográflca que as dlstlngue tânto dâs metäm6rflcas encalxan -

tes¡ comó dos gabros alcai lnos e slenodloritos que são encon -t rados ni:s partes cent ra ls das estruturas sub-vulcânlcas.

0s t raba I hos cle campo e os es ludDs pctrográf Icos rcvelaram que as rochðs sienf tlcas podern ser grupadas em doist ipos principalsr s len ltoe alcallnos e p u I a s q u I t o s . E n t r e t a n t o ,

o esforçn d ispend ido na tentat iva de cartografá-lc,e separada -mente resu ltou inFrutífero. Com f requência, fo ram encontrddosjuntos num mesmo afloramento, Òu separados apenas cle aìguns me

troÉ, lmpedlndo delimitações dc alguma preclvãc t'r ír escala utl-I izada nes te t raba I ho, Por outro lado, embn r a em amos t ra fres-ca fos se relatlvðmente fácil cl istlnguir os do is t ipos, o mesmÕ

não ocorr'Ju em amostras intemperizadas. De qu¿ìlquer fr:rma, foíconstatado que os slenítos alcalinos são l,ìrgênlente predomínan

tes e que os pul"lsqu¡tos oco r rem p r e f e r e n c ¡ a I me n t e na parte 1n

terna dÊs chaminós, envolvendo apårentemente os gabros alcall-nos. Parece tambðm haver todas Ðs translções entre os dols tl-POs '

4,1,1 Slsnitos ellcallnos

0s sienltos alcallnos são as rochas maig abundantesdo complexo de Tunas. Não contóm feldspatdldes, e o quartzoâparece em al gum.rs das amostras estudaders, embora em teoressempre inferlores a 52. Sem cons ide ra r ås pert i tas no ortocìåsío, a alblta ocorrè indlvidualizada em grãos lntersticials o r-t

p ree n chendo es poçoå trïangulores entre os crlstais de ortoclá-slo, ou alnda embaìnhando parcialmente o I'elrlspato Fi. Em al-guns poucos casos, foì constatada å preeênçe ¿ie cIigc'cIásIo-andes lna, Ëssas cârocterfstlcas co r res pondem ar¡$ 'rKaI isienltssi'

na classltos alcale HeLLa,

f I cação proposta por Johanneen ( 1962) ,I nos de out ros auto res(Moonhouee, 7959;1961t llí.LLiame, Iurner e GíLbert, 1970;

22

ou aos slenl -Hateh, f'leLLe

Raguín, 7970),

ì'\

c-t.)

Fig. 7 - Fotomícrografia de síenito alcalino (fu-88):no centro, plagÍoc1ãsio zonado, envolvídoparcial"mente por ortoclãsío enuviado. Pre-Bentes biotita escura no canto superior eg

querdo e quartzo branco e cinza. Nic6iB tr30 x.

Apenas a amqstra Tu-88 (Fig. 7) com 5,32 em volume de plaglocláslo (tabela l) corresponderla a um slenito calco-alcallnonormal na class I fl cação de Johanneen (7962) .

0s slenl tos alcal lnos de Tunas são rochas de grânu-

lação médÍa a grossa, exl bl ndo cor cînza esverdeada, ãs veze3

com ton!¡ amarelados, f elções essas resul tantes da coloração do

ortoclãslo mlcropertftlco, que õ o mlneral domlnante. Algumas

omostras têm cor cinza clara esbranqulçada, com manchas pretas'mostrando cafacterIstlcas ldênticas aos pulasqultos, Nesse ca-sor a dlstlnção só pode ser felta med¡ante o estudo de limlnasde I gadas ao ml croscóp I o.

23

A textura é granular hlplcliom6rf lca ou xenrmórflca. 0

ortocláslo mede entre 0,5 e 3 cflìr mas, normalmente tem comprl-mento de l0 mm. Nos fílões pegmatótdes encontrados esparsamen-tê, pode atlnglr t0 cñì. 0 feldspato K apresenta háblto tabularcaråcterfstlco, e a gemlnação Carlsbad é visfvel a olho desar-mado. 0 teor em mlnerals máf¡cos dlflcl lmente excede l0t do

volume da rocha (tabela l). Estão representados por anflbóllose plroxênlos de cor preta, e, em menor proporção, por blot¡ta.Suas dlmensões são em geral menores que 5 mm, podendo aparecerreunldos em pequenos aglomerados lrregulares.

Fie. 8 - ortoctãsio pertítico geninado Carl.sbad.A pertita 6 albita gerninada poliesínte-ticamente aegundo aB leis albiLa e periclina. Nícõis *, 75 Y..

2\

Nas låml nas delgadas, verl fica-ge que o ortoclásioð mlcropertftico (Flg. B), e geralmente obscurecido por inclu-sões de flna poeira hematftlca e por alteração a minerais argilosos (Flg. 9). 0 ortoclãslo é o mlneral doml nante, P€Ffazendoentre 80,6 e 94,41 do volume da rocha (Tabela l).

' ¿Ð*'t '' : \

'^-. , tÈ_"-',\ '-'i

Fig.9 - Fotomícrografia de eienito, mostrando

ortoclásio enuviado. No cenÈro' horn-blenda hastingeitica. Nic6is +e 30 X.

It{ì: I

25

TABELA I

Anå I ìse moda I de s ien i tÕs alcâlinos

Tu -BB Tu-1É1 Tu- 165b Tu- 167b iu- 169 Iu"223 Tu-221+

Qu¿ìrtzo 4,6 0,2 0,tr n2

ortoc lãs io B0 ,6 93,B 89 ,6 Bg ,3 92 "3

91 ,1 94 ,4

Aìbìta 0,2

Pìaqioclãsio 5,3 0 "?.

Faye I i ta 1.0 1,2 1,4 1,8 0,3 0,5

Ptroxi:nto 0,5 ?.,9 4,0 4,0 3,1 3"1

Anflbõl lo 8,0 0,8 3"3 3,2 ^t "2 0,9 Ð"1

Blotltå 0,3 0,9 (),B 0,3 1,7 0,3

0pâcos ¡ì? 0,B 0,8 1"7 0,7 1,7 0,9

Apat itâ tr 0,2 tr 0,1 0"1 0,7 0 "2.

¿ r rcao c,3 tr tr tr t,1 0,1 tr

Carbonato

26

0 piroxônio ó d !ops Íd io ou augìta d iops ld ica ínco-lor a verde pálido, ApríJsÈnta-$c, n¡ì m¿ìior pârtc do:; cåsos,zonado, com iìs bordas proqrass iva!tTìente m¡ is verdes, passando

â composlção para eqirina-augit¿ c mesmo eç¡ lrina. A extinçãctde X alc.rnça valores prõximos clc 5¡o no centrc do cristal,varianclo até cerca de 5o nas br:rdas, em âlguns casos.

0 anf ibõìic á hornblenda hastingsítica, de hãb¡tÕprismát ico, geralmcnte priquil ítica, eng lobanCo numerososgrãos de piroxôniÒ, ôpat ita, megnctita o ortocì,isio, Seu pleacroismc é accntuaclo: X = verC¿ amarolarJo, Y = verile, Z Ê ver-.de oìiva, ås vezes vercle azu ìa.Jo. Assoc iada a esse anf ibóli.)foi cr:nstatada a prcscnça cle barkcviki ta, em qrãos i sr:l¡,-losou como aurácla 11e zonação da hornblencJa. Seu pìr:ocroismo é

expresso pcr X = castanho omirrêì¿J.Jô, Y = càst.rnho avernrelha -

clo, Z = verrle castanhô escur.r, e ¿r absorção e! X < Y < Z. A

extinçãc çie Z ¿cm c ä Cc; 13'15", e ZVx ri próximo rle 50o. Ern

elgumas .lmostr¿rs (Tu*147, Tu*165b, "l'u-167b e Tr¡-1{r!), foi tarn

bõnr observarJo um minereì ci a sóric da Jrl'vcít sDn¡tô. Constituienvoltðrì,ts cle scontÍnui's em tc,rno /ia hornbìoni:la hastin0síticaou da i¡arkevikita, ou entãr-' ocorre ne forma clo terminaçõcs a-cIcuìares na extrcrni¡lacle dos.rnf ihálir,s cita{ios.0 pler:croís-mo é acentuadc: X * ¡¡zul escLlro, Y = tzul esverCeacio escuro.lparclo azulacìo, Z = parrlû esvcrcleacli¡, A .rbsr:rçãc¡ ó X > Y > Z,

e a extinção cle X cL:m re speitr:¡ .r c nscì1,¡ cntrc 5 e 10o,

,t biotit¡ ó fortemcnto plcccrõica em tons c¿¡stanhos

t: ôvermelhados c ôcorre r,r ¡r lameìas pirquen¿ìs ciesenvolvilas â.)

longo cl as cì ivar.lons c clas horlìas 4o anËibii lí¡. Congtitui sem-

fì re mcnoG tle 2'È cn vo I ume d¡ rocha ,

A faya I ita ó um mineral aciCentéìì muito comum nos

s icn i tos a ìca ì i nr¡s cl i: Tunas , est¿ìní!a prùsentc em quasc tod¡sas exomp la rcs oxaminaclos, pc,:1ondo mesmcj constituir pcrto de

2u4 en vaìume cla rr.rcha (Tabcìa l). Só foi rec,:.rnlrec iCa cm lãmi-na delç¡acla. Apresentâ-sc cm crìstôis cntre 0,8 mrn ê 5 nín coÍlcariìctêrÍstica cí)r' amâreìa päì irla, Ës tá scmp rc enr adiant.¡clrestågîc, dc substituiçãcr Êor um or.tl uto castanho csvori:lc¡ìrla ou

anarelado atõ,1 lôrarìjacl¡. 0 processo inicie-se nas h¡r,las '¿

progrirje ac lorr5l cJe frâturðs (ftiq. t0)acal-rando pör nseuComcrfisar totaìmente a fayilìita. Parèce trâtar-rie cle uma mistura

de nontronlta e

(Tröger, 1969 ).fi

xlmo de 55-, e

pelas tabelas -tu

sapon I ta,0 mlnera

a blrref rle Tnögen,

.27

com proporção va r i ãve I de goeth I taI é ot i camente negat I vo, com 2Vx pr6-

ngôncia alcançando 0,050, dados que

(1959) correspondem ã fayallta.

Fig. 1.0 - Fotomicrografia de sienit¡r alcalino(Tu-169), mostrando fayaLita alterada. Níc6is +, 7 5 x.

0s acessór i os comuns dessas rochas são apat i ta em

prismas hexagonais idiom6rficos, zircáo idiomórfico e magneti

ta. A apatlta pode atlnglr 2 mm, o zlrcáo e a mâgnet¡ta são

sempre dlminutos, não ultrapassando I mm. A calcita aParece

preenchendo cavidades, junto com albita e anflbóllo.A composição mineral6gica obtida de análises moda-

is dos sienitos alcalinos é apresentada na Tabela l.

ôn

A Tobeia ll aprcsentâ a ¿rnáliso qufmica de trôs sig-nitós alcalìnos coletodcs no nìâciço de Tunas.

TABELA II

Aná I ise químico de s ien i tos aìcalinos

'Iu-BB*?t Tu-165b* f u- 22q*

sf0? R2 24 60 B4 60, 81

r io 2

0,40 0, f1 5 o ,7 5

A1?03 18,6u 1¿l i2 20,9r1

Fero, 1,1t) 3,97 7_,43

Fe0 2 "81 2 , ûii 2,1i)

lvìn0 o,07 0, 33 a ,26

14g0 a,15 1 ,09 0,43

Ca0 1, riO 1,51 1,6C

NarO 5"7A 5. B0

Kro 5"09 4 .2û 4 .40

H2û* û , 07 0,35

Hzo- 0,01

Pzos 0,10

T0taI gs,02 9S,9t I

't 00,02

* An.rlistas: F.ìÈ* /\naìisaCa por

Pcixoto c H. Garcio * f4tsR, Belo Flr:rizÒntc.Puriquima, Sãr Paulo,

TAB E LI\ lll

Norma dos sienitos a ìca ì i nos

Tu-00 Tu-165b ï u -224

0uartzo 6,?.3 5,57

Corfndon o ,20 1 .46 3,65

0rtoclás1o 34 , 0 0 7-4 9lì 26,0S

Albita 4U,63 4tì 5i 49,1ti

Anortíta 7 ,30 7.\'2

Hipe ns b ón1oEnstotfta 1 ,07

Ferr'ossilltil 1,11) 1"1A

11êgnebitä 1 ,60 5,00

Ilmen;ita o,76 1 . A2 I , C3

ApÉrtita 0 ,2,1

'total 99,96 1iro.00 99,90

Na Tabeìa lll f igu ram as normês de

Este e todos os out ros cálculos norm¿ìtivossegundo a sugestãc dc Kelsey (1965)"

s ien i tos a I ca I inosfcram rea lizad¡s

304 " 1.2 PuLasquttos

0s pulasquitos são rochas clnza claras, ãs vezes

com I eve tona ì idade azu I ada, com manchas pretas de anf ibólioe plroxônio. A granulação õ média a gross¡, 0 ortocláslo é

clnza claro a cinza creme e mede entre 3 mm c 15 mm, situandose gêrôlmente entre 5 e B mm. É larganente prodominante na

rocha, podendo-se qu('ìse semprr) idcnt if icar suo genrìnação se-crundo a lei CarLsbad. 0 háblto é tabuler ãs vczes aìonclado na

forma de rìpas, estas podendo estâr orientadils de modo gros -se: iro, con fo rmando umå textu rä tr¿lqu¡tóide. 0utrâs vezes, ob-sc rvam-se critais bem desenvolvidos, ent re os qua is ocorreuma massa de çristais menores do mesmo feldspato, por6m de

segunda geraçãc, junto com anfibõlic e piroxônio.0s mãf lcos mais comuns nos pulasquitos são o anf i-

bóllo o o piroxônlo, nem sempre fáceis <le ser cl istinguicJos na

amostra de mão" 0 prlmclro ocor re em prisrnas pretos alongadcsmedlndc 1-S mm. 0 pirclxônio é preto esvercjeado, ncorrendo em

prìsmas curtos cl¡ 1-2 mm, äs vezes reuniclos em pequenos ag'l c*merados. Raramente cl istinguem-se lamelas pret;ls brilhantesdo biotitâ.

0 nricroscrlplo mostra umô Lextura hipidiomórfìcagranulâr.0 ortoclásio ó rìplforme, confcrinrJ¡ aìqumas vezes

um aspecto traquitóiCe ,: rocha, quando os crÌstaís se cl ispõem se

gundo um pâ ra lc I isnc grosselro, ou se aprÉsen têm pou co diver-gen te (Flg. 11). Em outras lâmlnas, ,Jistinguem-se rluas gerâ-

ções cle crtcclásio, senclo os reprèsentantes c!:r 1fl geração me*

lhor desenvoìvìCos (ôté 20 mm) e com faces bcm formadas' ten-clenclo c¡s crist¿ìis ¿o ldiomorfismo. A segunda geração ó cons-tituída por cristais menores (ô,5-3 mm) totalmente xenom6rfi-cos.0 Òrtoclasio é sempre micro2crtÍticc, poclenclo a pertlta,consrituírJa de alblta (An ¡-BZ), aparecer em f itas estreitasque atravossaùì os cristais potáss icos, ou en tão descnvolviCaem rnanchas (rrpatches") irrcgulares, nôs quais se distin0ue ¿l

gemi nação albìta ou âlbitâ-perlcllna do f elrJspato sódico.

3l

0 ortoclásio é comurnente enuviado por finíssirnas inclusões de

hematí ta e pela alteração a mâterial argi loso, gua conferem

aos cristais observados âo microsccipio um tom d,: cor castanhoãs vezes bastante escuro (Fig. 12). lnclr¡sões de outros mine-rals são comuns, sobretudo âpat¡ta, t¡tanita, ffiôgnetita, soda

lita e nefelina.0rtoclásic õ o míneral mais abundante, perfazendc entre 73,2 e 92,194 em volume dn rr.:cha (Tabela lV) .

1,,

{

i'

¡T

I

Fig. Ll - Fotornicrografia mostrarrdoem pulasquito (Tu-l75). À

da hastingsítica. l,Iic6is +

textura traquit6idedíreita, hornblen-,30x.

lihþ

$'t

Þt ¿'.

f ig. LZ - !'otomicrografia cle pulasquitovando"se ortoclãsio enuviado cenglobandc pequeno cristal deNicõis // , 30 x.

(Tu*170), obsersodalita, esta

ortoclãsio.

¿]". -i -^'ì r

\.-å1' .-L'*f.\.-åÌ' .

i?

32

A albita, ðf or';r o foto de consticuir Ð pertìt.1 , p_q

de tamtrém âpcl rêâ€r em cristais isol¡do:. É de geração tardia,sendo obse rvada nas bord.ls do Õrtocìás io, ou â indð prcenchen

do cav idades tr iangu ìar(]s entre ûs cristâis tabu la res de ortcclásio.

Em uma das amostras estudacles fo ram observadoscristais de o ì i g o c I á s í o - a n C e s i n i¡ . São hipidiomórf ì cos sempre

envclvidos por bainhas rje f el,-lspato potãssicc, c aproscntâm-se

zr:nados, variando a ccmposição '.1e An 35 no ccntrÕ pilra .An l4nas bordas. Mostram-se aiter¡dos, cl istinguinclo-se entr(r o5

proclutos pequenos qrãos.-Jc zoisita, côrbonâtÕ e s'Jricita, a-

lén do manchas dc clor¡ta e biotita, rlesenvolvic!as ao ìongo

das c'l ivege ns,0os f oldspatóÌdá.,rs presentes nos pulasr:luitos cstud¿ì

cJos, o naís comum é a soC.rlita que aprtrrlce em cristris aproximaCâmente hexagonais entre os grãos clc f el,Js¡r.rt',, ou então em

f\equenos grã',,s envoìvcn'lo ortcclísÌ..¡ (Fi,¿ 12.). Em bi),1 partedôs ômosLras está a lto rada a zcoliteS, qllc al)ôrecem cm iìgregâ

dos f ibroracl iaclos, ãs vezes ps,:ui.lomorf izanclo inteirômenta os

ântìgos crist;ris cle scrlalit.¡.A ncfc I ìna ó maìs ra râ, a)nilreccnclo cspctr':cl icamantc

na rnaior pârtc clos casôs associa.l ¡ i sodalita. Ë xen'-rmór f ica,a p r e s e n t ä n clo - s o cìl tcracl¡ .¡ ¿eoìi t:s r.: t¿lmbén a musccrvita c

c:rnc r in I ta,Em conJunto, os f cllsnatõiclcs sr:¡rn¡¡n entrô 0,1 e

5,lr% em voìumc cla rocha, Í.1 tô que al ìa'"lo a um tûor superior a

5% de máficos e i.r clonlinânciâ dô ôrtoclásio permÌte clas:;if i -

car a rocha coÍìo pu ìasqu ì to (ìfohannsen" L95B).

Entre os minerais måficos, pr,:r!c¡minam piroxônios e

ônf¡bólios, a biotite apa recen'lO ra ramcnte.0 p i roxön io est.ì semp re prescn tc nôs nulðsquitós

de Tunas. Na maior Þarte dÉrs amos t ras trata-se de egir¡na-au:glt.l com X = vcrcie, Y = verde amarelarlo e Z = amarelo esvercle

ado. A extinção rlc X c,:m rc"rçã., ô e variô entre 10 c 2Bo e

o ânqulo ¡ios eixos i,.t icos e.,trç: Jû i: !0o, o minorcl senclo oticarn.nte positivo ou ne'Jetivr:, cut Cependôncia d¡ teor dó. m¡lá-cul(r dâ egirina. Frcqurntcrncnte as crlstðis slc, z,:rnaíli¡s acrc-sentendo-se p r ö q r e s 5 i v õì tìcì n t c moÍs vcrcìcs d,: centrc pa ro äs

bt)r(l¡s, eslcllranclo ¡ v¡riaçãl r:ìc .l ioí¡sí{i., ' '"ico âtêegirlna-augita c mesmo egirina, I'icste caso â ext¡nção dc X alcança

v,î lores pr(iximos Lle 5¡oce rca ¿lc 0o nas borclas.

0 teor em Pivolumc, osci låndo entredcnr entre 0"5'2 rnn.

0 anf il:ólio encontrado nos Þulasquitos é uma horn -blenda hastíngsítica, de hál:ito ¡rrismático, frequentementepo.iquilÍtlca. comparece ccm teores entre 2,2,% e 9,51, ent volume,

superanclo quâse sernpre o piroxênio nesse ¡ìspecto (tah,ela Vl) .

0s cristals medem entrc 0,8 mm e 3 mm e englob'rm numerosos

grãc,s cle pÌroxônio, âpâtita, magnctita e Õrtc,clásio, mais ra-ramente sodalitíl zeolÌtlzacla. 5cu pleocroísmo ó acentuado:

X = vercie amarelaclo, Y = verde, Z = verdc oliv;r , ãs vezes azu

I ado, podendo a fórmu ì a variar otõ X = castenho ama re I edo ou

esvercleaclo, Y * verrJe c.rstanho, Z = verde esçuro' A obsorÇão

é X < Y < z. Em algumas rochas, o pleocroÍsmo é todo expres

so em tons de cas tanho: X = cas tanho am¿ì re l ado c la ro, Y * cô:tðnho a c,lstânho ôvermelhado, Z = castanho es cu ro a côstanho

esvercleado, intllcando ô presençâ de barkevikita (Ttïgen"

196g ), A ext¡nçãcr de Z com re I ação a c oscìla entre 15 e 354,r, l ângulo clos eixos óticos ó geralnente pequenô (c':n tre 20

e 50o) , c- vâlc¡rcs ma is ba i xos corrcspondendo à ferrohastinq-sita. Ern todas ôs âmostr,1s examinadas ao microscópîr:l , o anfL

bólio cngloba c piroxônic, e é frequontc L) crosciÍìentö homoa*

xial do,primeiro á pârtir c.lo segundo (fig' 13). Prr seu laCo,

o anf iból io pas sa a b¡ôtît.l castanho avc rme I had a, que cresceu

em pequenâs lamol.rs ao longo das bcrc1as., das cìirragens e Ce

1'raturas do prînei rc.r'

0s acesr,órios mais comuns são a m.:gneti ta e .'¡ aDatlta,ambas geralmente automórf icas, e lncluÍrlas s'¡hrsturJo no anf i-bólio. Em uma rocha foi encôntracla a ti tanit.l com seu hábltocaracterf s t ico.

Entre os rnincrais secundãrlos destacil-se a zeoìita,representacla sobretuclo pela natrolita, prorlutr da altcraçãode nefe I ¡nâ e soda l lta. Enl duas amostras foi cbservacia â

31

no contro clr: cristal, varlandn âtí

roxôn io cJa rocha não ul2,t+% e 52 (Tâbc I a tV).

trapassa 5Z em

0s crÌstais ne

3\zeol i ta formando agregacos com muscovi ta t¡ cancrini ta, o con-Junto resultando da substituição dos feldspatóides. A Zr:olitapode aindð aparecer preenchencic cavidades com albita, carbona'to e eplrJoto.

A compos i ção moda I

Tabela lV.dos pulasqul tos é "presentado na

Fi g. 13 Crescimentoem torno de

75 X

homoaxiaL de hastingsitaegirina-augíta. Nic6is +

35TABELA IV

Aná I ises mr:dals rle Pulasquitos

A composição química 'Jcs pu lasqu ltos corlstc-r cla Tabcla

V, e â compos i ção ncrmat iva f igur;r na Ta be la Vl'

Tu-148 Tu- 1 53 Tu- l65a Tu-170 Tu-172 Tu- 175 Tu-192 Tu -21 I

Õrtoc lás ic 81"4 45,1 84,0 92"1 g,l ,2 B4, l 87 "5

90 ,5

alblta 0,2

p I ag iocl ás io a1

nefe I ì na 1,1

sod a I it¿) 4,0 \,3 lr2 1,6 0'7 1,7 0,1 2,1

piroxGnin 5,0 2,& \"1 2,6 'ro [? I,B

hornblenda 6.5 ç't 9,5 2"2 5,5 ii ,4 2,1

biÒtita 0,1 s,q

oFacos 1E 0,4 () "l 1,4 1,3 i':,2 x"7 t) ,)

åpa t i ta 0.1 0,1 0,1 c,1 tr tr 0,1 tr

z I rcâô c,1

titânita 0,1

cp iclotc n,1

zeo ì i Ea!+,3 1,2

ag regado 0,9

Anã ì ise química dc pulasquitos

s i02

TABELA V

T í o2

A I 20?

t53*

61"22

FeZOj

Fe0

0 ,45

f4n0

t6 ,, 82

l65a*

i'lg0

3 ,61

59,16

Ca0

2,54

tiaZ0

0,85

0,31

17 "43

172**

Kzo

1,37

36

Hr0+

5 ,02

61,73

1,54

Hzo

3,\6

6 "75

o'31

Pzo';

0,27

,, n/l

17 ,71

21 I't

0 ,66

1"37

Tota I

3,1s

61,11

1 .26

* Ana I is tas: F, Peixoto e H. Ga rc ia - MBR, lleìo Horizonte)t* Âna I isada por Puriquima, São Paulo.

2,58

b,35

0,30

a,Ð7

100 ,03

4,60

20,73

0,08

a ,25

i "43

1"57

2 ,13

7 "l(t

0 ,26

5 ,36

100,02

D,5A

,,16

a,a2

rr

7,05

1Cíl "

21

\,35

0,20

100,1.;

TABËLi\ V I

ilo rm¿: dc pu I o sq u i tos

quartzo

cor I ndon

o'toclásio

albita

ônôrt Ì tã

nef c i îna

d tops td r.)

Tr.r* 1 5J

enstatitâ

h I perstênio

ferrossilita

lU- lr )e

27 ,BJ

woì lastnn ìta

r,rc¡ I laston i ta

55,21

ûns tat i tê

Tu " 172

r:livina

1 ,39

FcrrossiliÌa

?.7 ,17

') 't¡7

masne t i ta

5.\,7('

forsteritð

r"¿.7

I ì men í t¿r

Tu-218

5, À5

f aya I i ta

31 ,73

rpatitâ

2 ,2t1

'2,55

54,11

To ta I

i{"44

i ,5!

22

0,3ír

25,75

3,5(:,

Ãcì Áq

o'3lt

1 ,2A

2,31)

1"17

1,73

.),91

iJ " 5t)

1 "15

ft.14

ô çrl

0,{ì3

0,?4

r ,1r

1tìi1 ,00

I ,27

1 ,25

r ,61

1"îfi

l\ :')

1-îi,t0

I '59

a,17

4 ,)9n Èn

t00,00

38

4 ,7.3 Foiaíto

Um único exemplar de foiaÍto foi encontrado no ma-

ciço alcal ino de Tunas. A ocorrência dessa rocha foí registrada em mcio aos gabros alcal inos d¡ porção ccntraì do maciço.Ocorre em blocos soltos de cerca de 50 cm de diâmetro, na mar

gem norte de um dos formadores do r i bc i rão São Dom i ngos. Em

razão da nêtureza do afloramento não foi possÍvel verificarse se trata de dique ou não.

MacroscopicamcntÉ, a rocha ó cinza clara, compostade feldspato ripiforme, de cor cinza clora, medindo entre I

mm de comprimento, üxcepcionalmente alc.rnçendo 7 mm. Entre as

ripas, que se mostram grossci ramente orientadas, distinguem-se pequenas agulhas pretas de egirina (o,1'1,C mnr), ocasio-nais lamelas de biotite (0,2-0,6 nm) , e pequenas rnanchas cas-tanho-claras dc sodalita (0,9-l ,2 nrm).

Nas seções de lgada s Ëxam inade s ôrc m icroscóp io, é

nÍtida a textura foiaítica: cristâis ripiformes de feldspatosdispostos pâralelamente entre si, ou com pouca divergôncia (fig.t4).

Fig. 14 - Textur¿l traquir6i¿e em foiaÍto. tlic6is +, 30 X.

Entre as ripas, a maior parte das quaís mede Z e 3

Dñ, ocorrem a cgirina, a sodalita, a ncfclina, a bic,t¡t¡, a

mâgnet ita e também cr ista is menores cle f cldspatc (0,.l-0,3 mm).

fr:VJ.EÌ.|//.

! ,t

39

As rlpas ma lores de feldspato apresentam um núcleode ortoclasio, embainhado por um envoltõrlo de albita. A dis-tlnção entre os dois minerais é facll itada pelo fato de a al-bita ser I Ímplda e o ortoclásio enuviado por alteração a material argi loso. Essa distinção foi confirmada através do testequÍmico de coloração com solução de cobaltinitrito de sódio:a porção centra I dos cr i sta i s e todas as pðrtes enuv i adas a-presentaram-se coloridas de amarelo após o teste, em contras-te com as partcs I Ímpidas que permðnecerarn incolores. Alémdisso, o ortoclasio mostra geminação Corlsbad, enquanto a al-bita exibe geminações pol issintéticas segundo as leis albitae pericl ina.

Entre os feldspatóides, domina a sodalita (fig.l5) que ocorrc em cristais xemc,mórficos, englobando agulhasde egi rina e ri pas de plagioclásio. Contém também numerosasbolhas de fluÍdos. Está alterada a natrol ita fibrosa e radia-da. A nefel ina (fig. l5) ó também xenom|rfica, inclui egirinae feldspato e está ¡lterada nas bord¡s e âo longo das cl iva-gens a cancrinita, muscovita e zeolita.

Fig. Ls NefeLina em foiaÍto. À esquerda do

feLdspat6idc, eÊirína. Em preto, cristais de sodaLite - Nic6is +, 75x.

A egirina é abundante, ocorrendopleocróicas, nas quais a absorção é X > y

em

z,finas agulhase a fórrnula do

40

pleocrófsmo é expressa Por X = verde , Y * vcrdc ama re I ado e

Z = ama re lo esverdeado " A ext ì nção tlc X forma um ângu ìo próximo de 50 com o eixc cristalográfico !r e o ângulo ZVx mode

cerca de 65t', A egirina é antericr aos felds¡ratos, pois apa*

rocc frcquentemente nel es englobada.A bictita é fortemente p I coc ró ica em ton s que vão

dc vcrde escuro, qua so Preto, a cas !anho averme ìhodc e ve rme-

llro-castanho. Ë poiquiìítica, lncìuinclo opðcos, apat¡ta'feldspato e cgìrina.

0s aces sõr ios prlnclpais são magnet itâ, apâtïta e

zircão. A zcolita ocorre scja isoladamente se.j a como produto

de alteração dos feldspatöides, f ormarrdo agregados fibrorra-d iados .

A composição modal dada na Tatrela Vll, bem como a

textu ra da roc hâ , co l nc idem com a dos foialtos, conforme des-

critos por Johannsen (1958), a Partir d¿r sugestão original de

Bz,Sgger (citado por Johannsen" 1958) "

IABELA V I I

A¡3L¡_'S !Lo-qg_!_ de _t-_"_Lej-!-9- (r"r -1ti6)

ortoclásio

::1: _

nef el ina

soda I i ta

+q i r ina

b i ot i ta

46,6 %

opsc,os

22,9 Z

a,¡et ita

2"2 %

¡ ircão

8,8 ?

zeo I ita'*-.---._-.-----*.i.-* --*..*--.-*--

3,t4 Z

A

/.

ïr\ Ë ü Li\ v il t

i\náì ise q, íri".. 'r norn¿r rnolccular

s i02ti

60 ,4B

Aì2ûl

Fcr0,

ortoclâsio

.¡ìt¡ita

3"7t.

de foiaíto (ru-tB6)

ncf e I ina

2 ,2{)

¡'1g 0

;l cm i t â

0,32

C¿ tì

Na^0

41

0,87

diopsldio

¿+, ¿ t.l

0,1c

,4,96

cnst..lt ita

f er ros s i ì i ta

¡,'o ì ì,¡ston¡t;ì

8.90

o I i v i rra

B ,25

5 ,33

An.ìlistâs: F, Peixoto e H" (ì¿rcia

forsterití)

f ¿ìya ì i tÍ)

A composição quínrÌca c ê norna <io foiaito en-contrado no môciço dc Tun¿ls ccDstam da Tebe la Vlll.

0,71

I ,48

4"2 G¿rbroc Alcalinos

As rochas gabróicas encontradas no maciço de Tunas

d i st r ì buern -se enl c i nco pequcn(-ìs ocorrônc i :rs, cuja loc'rl ì zação

ô restrit¿r sistematîcamente å parto lnterna d.rs chaminõs sub-

vulc.ìnicas, 0cu pam, por conscquênc ia, as porçõcs rebaixadesdo m¿rciço, apresentêndo-se parcialmcnte cob,ortos por depósi -tos aluvionarcs ú.r coluviais" Âfloram cm m¡tacões com 0,5 a 3

nr cJe diâmetro, cspârsôs no terreno, em moio a sc¡lo argilosoôvermelhado. Suas relações com âs rochas vizinh¿ls, isto é,ccm os pu lasqu itos e s ien itos aìcalinrs, não sã¡ bom ccnhec i-c1as, porque os con tâ tos cstão todos côbertos.

0s gabros a lca I inos do complerxo d¡:: Tutr¿ls sãc¡ meso-

cráticos, apresent¿:¡rdtl cor cinza m6c,Ì i¿ a clcur¿. A granulaçãoË grossa, com os grños mincraìs rnccl indc,. gttrliflrúntç cntrs 5 e

15 mm. M a c r o s c o p i c a nr'l n t c , reconhccc-'se plagir'cli¡ i,i, biÒti tâ,piroxônio c anf ibólio, ;lispcstô5 num err''rnj: i,,xlur¡l quc voide sub-of ítlco a granular hipir.iíomórf ici''

0 plagiocìåsic tem hábito ripîl'ormo ll'r ttrbuìar, c

poce atingir atð I5 mm de comprimentô embora cm rrédia .rpresen

Lc I r¡m. Sua cor vë]rið de creme ¿r cinz¿l cscuror corn ocasio-nais ref 1'.xos violáceos.0s cristais 11 is;,õum*sr: áo âcÂso' ..) s

vazios entre ås ripas sendo ocui-'\ados t)elôs mineraÌs mãficos.0 piroxônio ¡Þarece om prlsmns curtÕs, l.lrctos, com cerca rìe 5

mm cle conprimcnto, ¡:odenclr: alcançar ì0 mm. A bìotita <;stá 0resentc orn lamelas p retas briìhantos, tom rof lexc)s ave rme lhaCcs;

¡roclern mecl ir 15 nm 4e il iâmr¿tro m¿rs, habitualmentc não ultrâ!assanr 5 mm. 0 ¿rnÊilrôlio ocorril om prigmes pretcs cs t rc itos e

alcngaclos. 0casicin,ìlmento, rccônhécem-sù âin:la cristðÌs de

?-3 mm cle apstlt.¡ ,l r,: cor âmâ re I ada c grãos rle nefe I inð com c)

bri ì hr,. olcoso c ¿ì r a t t o r Í s t i c c ,

Nas seções clelga<Jas examin,'¡das oo microscópio, ve

rif ica-se gerâlmente å textura sub-ofit icô (lîig. 16) sendo

também frequente a hìpidonórf ica qranular. F-m l lguns côsos,o plagiocìásio cstá inteirðmentc i:n1¡lobado prrìo piroxônio,configurando a textura ofítica (f ig. l7)" ,1 s+qLríjncia dc

c r i s tô l i zação t f p i ca é ol l v ina-p ìag ioc lás i o-p i t"oxôn io-anf ibã-lìo-biotit¿r. O minerâl mðis abundan te é o piaqioclåsio, que

u2

\3

perfaz entre 57 e 772 do volume da rccha (Tebela lX). Ocorrecom hãbito ripiforme ou tabular (Fig. 16), é incolor, apresentando-se algumas vezes enuviado em função de Ciminutas lnclusões, ou mesmo por causa da alteração. A composição do plagioclásio nas diversas âmostras estucladas varia entre 56"Á e 67?

Fig. 16 Fotomícrograf ia cle gabro alcal"ino: titano-augita e Labradorita com geminação aLbita-Carlsbad arranjados em túxtura sub-ofítica(ru-LL4b), r¡ic6is +, 30 x.

An, tratando-se pois de labradori ta. Em algumas rochas, ã la-bradorlta associa-sei ,-1 andesina (An 37-\5%), encontrada em

pequenos cristeis intersticiais de cristal ízação tardla. A

zonação do plagioclãsio ó comum, tendo sido observaclos cris-tais com núcleo apresentando 712 de An, zcnados até An \92.Em outros casos foram obscrvados núcleos c(,m An 54'622, zona

dos ató An 287^ nês bordas. As geminações predomlnantes eñ-

contraclas na labradorita sãc as cJas leis albita e periclina,seja incliviC ialmênte, seja asscciactas. Tambóm ¿r srssociação albita-Carlsbarl f oi comument,J observa.la. A al tereção Co plagio-clásio é ¡ncipiente, tenclo sido produzida ao longc das bordase das clivagens. Foram identificaCos sericita, zoisita e cal-cîta como produtos príncipais. Algumas vezes, observa-se o

t;T)

o desenvolvimento <ie

ao longo cle f raturâsclorita c Íìesmo derc'plegîcclásio.

lr4

!rir:tita e hornblenda

\I

Fig. L7 l'otomicrcgraf ia mosti-'anclc titanoaugita.sct¡illeritiz¡,rda engLol.¡andn Labr¿rdoritazona<la con geninaçãc aLbit.'r (Tu-219)

"

Nicóis {.e 30 X.

0rtoclãsio occrrc ern.:lgumas r.las r¡chas qabróîcasrie Tunas. E sempre intcrsticial, r.cupanr-!o espaços trlangulares entre os cristais cla labrac.lorit,¡ (Fiq. iA). 0utras vezesaparece em tornrr dc conccntracõ,¿s Òe rninerais mãf iccs, ou

ainda, constituì bainhas clesc-ntlnuas rnvolvendc' o plagloclãsio. Distinque-deste por ser enuviado devido a numerosas ln-clusões de finíssimas pêlhetas Ce hematita (fiS. 1S). 0 ortqclãsio poCe constituir mais Ce 1O% cm volume da rocha (Tah¡e-

la lX).0s máficos const¡ tuem cntre 17 c 42% en volume

das rochas gahróicas de Tunas, tratanclr.-se pr-,is <Je rochasI eucocrát ices e mesc:cFãt icas. A olivina cste rlrcsente em quese to-das e I as, podenCo at ing ir âtõ 5'/" em velume 11a recha. Ocorrena forma de grãos hïnir! icmórf icos e xemcmórf icos (Fig. 19),frequentemcnte arredonclarlos, merjin,-lo entre 0,4 e 2,8 mm. E

incolor a levcmente amârelali a, esten.Jo nÍ) maior partc dos

casos lncluÍcla em crîst¡is de piroxênio, .Je kaersutita (F¡g.

45

20) ou de bíotita. Apresenta 2Vx entre 80 e 850, o que corresponrle a aproximadamente 25-359l Fa ou sejar eFlsoltta-?rlalosideri ta (Tröger" 1959). Frequentemente está cm pârte ou no

todo pseudomorf lsada a um agrcgaclo constituiclo de magnetita,

)1ì

. :.i'\.¡ ;.¡

't{) , trrff'i

'1,i( '\

,

..;;i , Y;ì

,ffi.å,r \.\å' ¡ ìrj rli. \ç . ...*_. í.:,, ..

' .l t-'

¡ ,.'

i "¡'.,;¡ ) ' 1.2' ar"

Fig. L8 Fotomicrografia de gabrocLãsio enuviado ocupandolares entre os cristaisNicóis // , 30X.

alcalino: orto-espaqos triangu

de labra<lcrita.

rÞ-

Fíg,. 19 - Fotc¡nicrograf ia <1e gabro alcalino (Tu-L73):ol-ivina rodearla por biotita, e labradoritacom geminação polissint6tica. Nic.óis +' 30x.

46

talco, anf ibólio, biotlta, clori ta. 0utras vezes aparece urfi

âgregado microcristal ino de cor castanho amarelada, desenvol-vida ao longo de clivagens e fraturas. F- posslvelmente const¡tuldo de saponi ta e goethi ta. São encontrados também grãos

de ol ivina embainhaclas por f inas auró¡las de act¡ncl ita verde

ou bioti ta castanha rscurô avermelhaCa (fig. 19). As vezes

contém inclusões de apatita, e, mais frequcntemente de mine

ra ls opacos.

Fig. 20 - Fotomicroqraf ía de ¡?abre e'LcaLino(Tu-219): Plagiocl-asio zonarlo e

oLivina parciaLmerite engl-obacl.a

por kacrsutita. Nicõis +, 30x.

Aná ì gabrr:s

Tu114 b

TLT

r49Tr¡t7r

Tu111

Tur79

Tu1tì 3

'.lu

185Tu?"L6

Tu279

'Il:226

Tu2,?,7

ortoc 1ãs i 0-4 0.4 0"5 3,3 2"8

labradoríta /3.5 77 ,:) 72,4 66 "1

60 "6 _57,.1 71ì"0 69 ,0 66 "4

76 "8

7 7 ,5

nefelina 0,1 l. "0 4"9 1,0

soclalita 0,,1 1,6

ol ivina L,6 0,4 0, t"2 I "9 5, 3,0 o"4 0.2

Lì-triroaugita 6,4 L,C 4,7 6,4 1,8 9, 6, 17 ^7 B "?,

r"7

1(¿,r0rsutite, 3"3 0,5 0,1 6"2 tl ,9 1.3 "

0,7 5,C

trornb l-crrrla 3"1 2.2 2 "{)

5"4 0.2 5 6 ,1" c,1 1.1 0,tì lr1

bi.oti.ta 4,9 11 "4 1.1 7 ^2, 5"2 B, 1.0, 6, 1"5 3 7 _!\

op¿!co s '¿ .7 7 ,,1 lt1 i) ,9 1,8 I 3, 3"2 I 3,?.

apatil,â 4,2. 2"1 f)" .1.

"1lrr I

"'J1 1"t I 1.1

zlrc¿1Ô ô,1 1,7

carbonato 1,r+ N, o "2.

zeo7íta 1, 0,6 ,4 t.\ ,5 I,1

clori.ta 1 0,

ep i..l o Ëo )"2 1.,

0 piroxônìo das rochas gabrôicas de Tunas ó qeralmente ,UrnoUU

em lâm ina de I gada, âpâresent.indo um pleocroTsmo f raco, caractêrístico câ titânoaugita, å ext inção Z com c vâria entre 36 e

42o enquanto 2uz osç.í la entre 45 o 50o, Em algumas amostras ob

serva-se a presença de piroxônio verrle oálido, frncamente pleacróìco, 2Yz em torno de {i0o e extinção até 44o. Rarâmonte, .)

p i roxên Io róseo âpresonto zonação com borda ve rde pál ida. A

s c h I I I e r i t i z a ç ã o do pirr:xônic õ cr:mum (fig. l7). tm quÂse to -

das as ômostrâs examînadas 2 a titðnoaugita apresentð-se envol -

v ida parciålncnte por anfiból ìo cast.lnhc' amerølâdo, fo r temen tep I eocró ico, iclenti f icaclo como kaersut itê, que apa rece também

cresÕ ldo ao longr Cc clivagens c f raturas. Ma is f requentemente'entr@tanto, é a b iot ¡tô c â s t a n h o - a v e r me I h a d a que envo I ve o pi-roxônio (rig, 21). 0utrðs vezes ainda, observa-sc o croscimen-to de anfibólio ve rde ou clorita ao longo clas bo rCas do p iroxônlo, 0 piroxônio 5 semp re xenornórf ico, oc u na nCo Õs espaços dei

xaclos pelo plagicclásîo, c não raro, cnvolvcnc!r o plaglcclãsioem tÍpica textu rô of ítica (Fiq. 17). Como poc!e ser vlsuaìizaLlona Tabela lX, o pl roxônic, perfez cntre 1% e 17,7% en volume

clos gabros alcaI lnos do Tunas.Geraìmcnte es tão p resen tes dr:ís anf iból ios nas rochas

a I c a i i n o - 9 a b r õ I c a s cic Tunâs " 0 mais ðbundânte ó um anf ìbólir.rcastanho âvermolhado, dc plcocrcÍsmo âccntua.!. con X = cÂsti¡ *

nho am,rrelado, Y = castônho e\/ermclhaclo, Z È céìstanho averme

FotÒmicr:ografÍa <1e ¡r,abro a1.ca1i.no(Tu-173), observanclo-se labracloriË:ì ..i titån(..luqit.r rr¡rlcarla ,lc hiratit.q" Nícõis +, 30X

"

ri¿ 21.

\9,,telhôdo escuro. 0 ângulo dos eixos óticos oscila em torno de

80o, a extinção de Z mede 11-1go e a birrefringôncia varia en-tre 0r010 e 0r015. Essas propriedades coinclcjem com as aponta-das por Tröger, (1959) comc c:rracterÍsticas da kaersutita, mineral do grupc das hornblendas, contendo teores superiores a 5'4

em pesc de T¡02. Com frequência o anfiból io castanho apresentase zona<Jo, mcstrando bordas progressivam.Jnte mais verdes, atóvercle azuladas, cvirlenciandc; uma passagem para hornblenda co

mum.0 tamanho Cos cristaisr QUe são sempre xen,omÃrficos, va

rla entre 1r6 e 712 mm, podcndo montar a quasc 187" em volumeda rocha (Tabela lx). usuaìmente, a kaersuti ta envclve a ti tanoaugita, senCo, por sua vcz, envclvida pela trintita (f ¡q. ZZ),Em uma das amostras examinedas (tu-185) f"i determinada a

barkevikita, ocorrentc em qrãos, Ce âprc.)xima,lamente 1 fiffir com

2Vx = !0c, e f i-,rmula ilc p,leccroismo semÐlhante ã kaersut¡ta,porám com tons esverdcaclos.

Fig. 22 - Fotomicrc)pr af íe" de f¡abro (tu- 185) , mos-

tranrlo kacrsutita envolviila por biotitirNicóis +,30X.

0 anf i ból i o verde ó menos abundante, raramente ocorrendo em grãos isol ados. Forma guasc semprc auréol as ern tornodo piroxônio e da olivina, ou ainda, ccrJD¡:ndc cavidades. Tratase cra Ce actinol ita (envolvendo a ,rlivlna), or¿ì de hornblendaverde comum, esta com extinçãc de Z cm realção'3 c medinCo

5''t

'k'

50

20-224 e 2Vx=60-70o, e .Jesenvôìvida om crescimonto homoaxialem to rno do pì roxênio,

A biotlta estã sempre pre sdntil n¡s gabros de lunas,comparccendo cm teores abrangendo entre I ,S% c 11,4% en volume(Tabeìa lX), n f órnlula cJe pìeocroismo X = âfiitrêlo, castanhn â-mareìaCo, Y e castanho avermelhadc, Z * r7q¡¡glhr: castenho escuro indica bintita titanÍfera (I,.8ge!, 1g6g), ZVx mecJe 5 a l0Ô.Esse mineral car,3cteriza-sc semp rc pe: lo seu aspecto poíquillticÒ, scndo r ico em inclusões t1e apat¡tâ, z ircãc, magnet ita, il-menlta, olivina, titanoâugita c keersutita, mostråncJo, dess,tforma, ser um clos últimos miner¡is a cristalizar. Em alqumasrochas observam-sc tambónl pcquenês p.rìhetas <Je blotita vercJe-escu râ (0,1-0,5 mm) , crescídas por sob re o p lã9 ioc lãs io, ou aolongo de clivaqens dos demais mìnerais máf ic<¡s.

Ëntre os niincrais acidentais das rochas gabrð ìcas deTunas destðcam-se ns feldspatóides, ernbr-rrð nem sempre e ste.jâmpresentes, ou en Èãa c.Jmp¿ reccndc em pequenos teores. Es tão re-prese ntaclos por nefelina e sod.¡lita (0,1r-2 mm) , que podem es -tar reunìclas em untël mesma rocha, :ì êxcmplo clas anìostras Tu-l7ge Iu^216. Raramente f or¿lm c¡bservad.rs Ciminutås palhetas dt: c¿ln

crînlta rlosenvolvidas sobre a nc.tcììna.A nefe I ina e q sorjalìta são geralmente intersticiais,

mostrando to rßm sldo ilrrs ú lt in¡s mincrais a crist¡ìlizðr, ôntespcrém do fcirlspeto potássìüc,, Somente nÕ ¡ìmos t r,:ì Tr.t -216, a ne-fe I ina está apärentemente ifltercresciijo com n plagioclãslo, A

nefelina 6 xen.omórf ice (Fig. 23) r â p I e s ê h t ô rì d o - s c quase semprea ì terada, sobretuJr: ao longo clas cìivagcns c fraturås. Entre osp rodu tos cle a l tc raçãe nÕtôm-sù zeo l ítas (nåtrôìita, ¡ríncipal-mente), muscovita e, Às vczcs, cancrinita. 11 soc!aìitn é tam -bém, xenomórfica e, embr>ra nÕssa aparccer na f r:rma intcrsticl-aì, gera lmente cstã ,ûnglobac!a no pì.rgioclásio, É rica em dimi-nutas boìhas fluÍdas. Apresentð-se alte rada.r finâs ¿ìgulhas clc

natrolita, que crescem cm fe ixes ao lonqo das bordas e de fra-turas, Com f requônci.1 encontram-se cristêis porcì¡ì ou totâ I -mente pseudt,.morf iz.rdos por zeoìita fibrorrart iada, const¡tuindcespócie de bolsões ctontro do plagicclãsir¡^

0 teorcepc i ona I men te

em fclLs¡latõides6rsY" em volume n3

õ sernp r: ba i xo,amostra Tu-216

51

a I cançando ex(tabeta tx).

Ir

i

t

t

'lt

/

Fig. 23 - Fotr:rmicrosraf in c1c nef elina gabro (Tu-216 ) :

ao centro, nefelina xenorn6rfica entre cristaisdc plagíocl.ásio. Embaixo, ã esquer4a, tita-noaugita. llic6is +, 30x.

0s acessórios mai s frequentes das rochas estudadassão apatita e rninerais opacos, ênarecendo em plano secundãrio o

zlrcãor QUe excepcionalmente figura na anál¡se modal. A apati-ta é g"ralmente idíomórflca, ocorrendo em pri smas hexagonalsde 0r2 a 2r0 mm de comprimento. Algumas vezes foi encontradacomo material íntersticial xenomórFíco, medinclo até 4 mm. 0s

_q.

pâcos estão representedos por magnet i ta e i I men i te, eh grancles

cristais cle até 0,8 cm. Às vezes acham-se crlados por blotitatitanífera.

0casionalmente, são observaclas cavi,jades preenchiclaspor zeol ltas, carbonato, epidetr-; e clr:ri ta.

Nas Tabelas X e Xl são mcrstradcrs, respectivamente a

composição qufmica e a norma dos gabrcs alcal inos.

Anãl íse qu Ími ca de ga b ros ð'l calinos

s I 02

ïia2A l2o j

Tu*149

TAI]ËLA X

F* z

o 3

4B,79

Fe0

Mn0

1 ,40

ïu - 1 7 i

21

Mgo

B1

47

6 ,39

Ca0

42

3 " 04

1 . B5

Narù

T,..t ^ 17 3

24 ,1tr

û,19

Kzo

49,30

5.20

H Z

0+

10,20

3,?0

2,55

Tu - 1B 5

5?.

Tota I

?.1 "

63

I iic

c,1E

49

3 ,71

5 .19

c ,g.c)

3B

9'1ll

3.iìr]

c,34

1'70

Tu-219

1n0,02

4 " o5

I ':23

60

44, 86

4 .66

l,1B

J,91

,ì , 1

11 ,t.)7

4 ,2.5

? '> ')

24 ,7 7_

100,11

1,\5

6 ,96

r,91

5,48

::ï

\ ,17

7.15

) ) ",)G

5 "2C

c"21

1 , q7

5,77

4,Bt

A,"1

r00,02

3 .53

o,44

a ,27

t0Ð ,0(¡

quârtzo

cor I ndon

Norma de gabros a lca I inos

ortoclãsio

TABELA XI

alblta

anor t lta

Tu- 149

nefe I I na

dlr:psfdio

Tu- 1 7l

5,92

ens ta t lta

31 ,67

hi pers

tên lo

ferros I I i ta

38,51

Iu-173

5,t41

wol lastoni ta

wol lastonlta

1 .45

3t,05

3,2)

ans tat Ita

53

\,\2

[5,tl

ferroslllta

Tu- 185

ollvina

5,42

2 '3a

¿JrJo

magnet ita

5,12

0,12

forsterlta

41 ,02

hemat I ta

Tu-219

fayo I I ta

11

i l,,,en i ta

13

29,84

0,14

3,57

2,95

27,\6

Tota I

9,57

1 ,84

2,62

8, 00

3,\2

29,96

2,95

$,39

2\,26

6 ,4n

2,00

3 "42

2,67

2,50

5 "52

99,99

1 ,41

3,5?

5,63

l[,40

9),98

7 ,5\

1 ,511

4,86

6 "21

oo oo

0,40

3,25

r,Bl

100,20

5 "73

8, 09

100,01

4,3 Sienodiorl bos a dioT'itosl

0s s Ìenod ior itos ocu pa m a po r ção centr¿ì1 da estruturðclrcul.rr situada no extremo noroeste do mâciço de Tunas, Foram

encon t rados n umâ ã rca dc .:proximàdaments t.O km2 , pôrclâlmentecobe r tos por a I uv iões e material coluvíal recen tê. Por isso,não puderam ser obse rvâdos seus contatos com os s ien itos alca-I lnos .

0s sienodiorltos estudados são, de um moclo goral, ro-cha s i n e q u i g r a n u I a r e s , de cor c inza clara. 0s fenocr is ta ls são

de plagioclåsio, raramontc de ortocl¿isic,, São tabu la res e nìe-

Cem entre 2 e 10 mm cJc comprimento. Intre eles observa-se uma

massa de granulação fina (0,1-1,5 mm) constitui'da rJe f<: lct spatoclnza claro, anf ibólio, p iroxðn io e b¡ot¡tâ. 0casionalmente,osminerais escurr.¡s ach¿lm-se reunidos cm aglomerados cl e f orma ar-redondaCo, com 5 o l0 rnn dc di¡irn,: tro' cxceDc ìona ìmen te alcan-çando $ cm.Je tananh¡r. l\lguns s i e: n r"r r.l i o r Ì t o s aprcsentâm texturôgranular hirridiomórf ic,:r, d* granuloção mridia a qrossa, os m¡ne

ra ls dominantÊs mcCinclo cntre 5 r¡ 10 mm.

Em seção cle ìgada, {:)s5as ro¿has rnostrâm os fenocrísta-Ìs clc ¡rlegìoclásio sempro auroolirdos por una b:¡inh.¡ de 0,1-0,4mm de crtocìásio. 0 mineral predomirìantû ei f e l,'1 spato calco-scl*dÌco zonado, åprosentando núcle¡r clc labradcrita (An 6z-65'I) ou

de andes ina (An å1-45ä) . Ëir rl ireçãc, às borrlas o teor em Ca d i-minu i ató cerca de 257, l¿n. Â gemini:çãl poìissintética t ipo "rl-bÌta ê comum, porlcnclo estar combÌnacla c.rm .r pcriclin.-r. A maclaC.rrlsbad ó rara, aparecendc assc-,c i.rda à lci albita. A porçãocentrâl do plagioclásio mostra-se bêstante :¡lterarj:¡ a finosgrãos de zoísita, calcita e: serlcita, ol:servanclo-so aincla am,ú

de, clorita, Siotita e epîdcto clesenvolvîCos ao longo clas cli-vaqens e de fraturas" fla matriz da rocha, o pl.rgioclásío apare-

ce em grõos x<: n,rmérf icns geminaCos segundo albita e al.bìta-pe-rlclina. Sua composição corresponrle ã <lo ,:i I i g o c I á s ì o , tendo sido encontrado va'l ores entre An 14 e An 20%. Er¡ algumas amos

tras foi observarle ancl es ina (/ìn 30-3k?4).0 f elds2atr-r potássico dos sienocl ioritos 6 ortocìásio

m î c r o p e r t í t i c c, , que crp¿rrçce enh¡inhanclo os fonoc r is tâ i s rJe plagiocìãsio c,r entãr: q:m qrãos isclaiios na mðtriz" Rarêmentc foiobservacio como fr¿nocristll, t\ r¡eminação C¡rlsbad ó comum,

cI

55Em contrastc com o Ì¡IârJiocìásio, o artc'clásio é semDre obscurecido por aìtcração a minerðl arç; ilosrr.

0s minerâis cscuros sãc relrosentôiJos por cl lnopiroxônìo, hornl¡lenrla o l.¡iotita, presentes em nroporções varlãveis,nãc alcançando pc;rénr, em conjunto, 2l% clo volume da rochâ.

0 Þir<¡xônio é *ugitâ incolor a levemente esvercJeacl a

rârômente zonaclð.A ext inção de Z com o e ixo cristalográf ico c made 3B-

457" e 2vx * 50c. Ëm quase todas ¿rs seção clelrTacìas examinacìas,a augitiì mostra-se aurcolocJa pcr envn ltór ío rle actinolita ver-de. Nos estiigios môls avançarlos cJa substituição, a âct¡nolîtapseudomorfisa praticamente todo o ¿ntigo mineral, ðpresentando5e em crist"¡is along;rdos entremeeclÒs, algo cl iveroentes, tendomesmo crcscirlo alõm cjos linìtr:s rJo piroxônio,

Afora ¡ actinolita, ocorr,: hornL¡lcnd;l nessas rochas,A hornblenrla 6 fortemente plcocróica com X = vordc amarelado,Y = vercle castanhc e. Z * castanho csvercleacJo ou

azulaclo, A ext lnção cle Z é n róx ima cJc 20o, lnclui poiqull itlcamentù pircxðnio, opacos, ¡patit¡ û zircã^. C¡mc altcração 4es-se ml nera I ocorrern c 1cr i ta r.) cpacos .

A biotit¡ e lntensamonte plcocróica; va r iando tle cas-tânho amarelàdo ð c¿ìstenh. escuro, ôu cntão dc verclc cscuro - a

castanho algo averme lhadc. /\ biotiÈ.: ocorre em l¿rmclas isola -clas contenclr: incìusões dc m.ì!netita, ap,ttitâ e zircão - estcf ormanclo halcs pler,.cróicos t¡o hospedeiro - ou dntã¡ intcrcres-ci.lo ccm a horni.:lenda. Como esta, apresenta-sc tambóm cloriti-zada. 0s minereis acessôr iso comuns 5ã. mðqnetit.l , âpat ita e

zircão, tÒrJos euécl ricos e medindo entre 0,1 e 0,4 mm.

0 quartzô ocorre cm algumas êmostras como mineral acidcntal. É totalnìente xcnômãrfico, ricc cm .Jiminutas bolhas, e

¿lparece i n t c r s t i c i ¡r I me n t Ð entre os dema i s minerâis.Nefel ina 5Õme:nte foi rbservacla n¡l amostra Tu-207. Ë

xenomõrfica, e está quasc totalmente ¿ìter,rda a um agregadozeolitico fibrnrrad iado, de cor cas tanho cìara" Sua presença,embora cm pro¡nrção rcr:Juzida, permitc cl¿rsslf icor a rocha como

nefelina sienoc! lorlto, Aìntla outrâs amostrâs (exemplo: Tu-209)mostram zeo l ì ta, scrnprc r:1 is1-''¡5¡¡ em agrr:qados f ibr¡-'rradiaCoslncìufdos nos feldsp¿rtos" E nossível quo, ¿ì excmplo da rocha1u'207, oncie a zeolitizcção ,:1.¡ nefolina foi c;bservacla, essasrochas tenham c¡ntidc, o te ldspat,rirJe , atualmente pseudomorfí-sado por zecllta , o qu,; r! ¿¡li.5s atost.lrlo Þela Þreoença de nefe

lina virtual n"t cr:ntpos iça<-',

Nas Tabr:ìns Xll,tiv¿)mente, :: anã ìisc modal

ção norm.ativa cle siÊnodior

normÉìtiva (-f a[,r: ia XIV) .

Xlll t: Xl\/ sãc åpresontadas, respec-, ¿r compo:ì ição qu Ímica e a compos I -itos c Cioritcs.

Anã I ise moda I cJe s ienod ìor itos c dioritos

órtoc I ás ¡o

plagiocìãsl<:

TABII"A

ne fe I ina

plroxônio

hornblcnda

Tu -?07

$ icnoC ior itos

b icrt i ta

14,8

âpat i t.ì

L\û . r)

56

Tu-203

oÞaco5

t\ ')

?$ "6

z I rcão

2,1

58 "2

zeol itâ

9 ,('

Tu-2j0

clorita

'tn

(J,i)

0s dior¡tÕs (fu-feI c Tu-2ziì), embr:ra ocorram associa-dç aos qabrcs aìcrl lnos na região dc Sãr: Domlnqos, sãc, incluÍ-dos neste ¡tem, pcrquc texturålmentc e m i n e r a I ô q i c a me n t e se

aproxlmam dcis slenoLllorÌtcs. São rochas de qranulação mócl ia a

grossa, o dc c<¡r cinzil ciêra, constituÍclas rle anclesina (An 30-40ß), o ortoclãsio micropertítico ap.-r rece ncjo i n r e r s t ¡ c i a ì me n t eem proporções reriuzidas, rìntro os máf ic,:s, ;.Jomina a biotita,segu ìdð da aug ita 'r Ca hc¡rnble nda. Â análise m¿¡cja I ,lessas rD-chas podc: s:rr visualizecla rra Ta'eìn Xll; i: suâ composição quí-rnica o â normo mnlecular ligut"ðn), respectivômente" nas Tabel.:sXlll e XlV.

)) ' I

\,5

Diorltos

1,1

Tu-225

ll,

5,1

7 ,'";

t,r)

17 È,

a,(.

1,3

Tu -228

tz"1

0,2

o"Þ

3,il

i"c

1,4

oD ,0

0 "B

o1

C';1

7,7

t -1

r,5

t ,1,

c,1

1\,2

t,2.

1,3

t,1

fl'

0,1

ll ,1

0,6

Aná I ise qu Ímica de sienodÎoritos e dioritos

s i0?

ri02

TABELA X I I I

A1 zO.,

1u"207

Fer0,

S icnocl i or itos

55 "\5

Fc0

¡1n0

0 ,80

?.2,02

Tu *2 09

f'lq0

Ca0

56.70

3 ,64

1.1a,,0

3, C4

1 ,50

Kzo

Îu-230

tt

0 '25

E1

78

Hr0+

I ,46

54 ,39

3 ,40

Tota I

lr , 1Ír

?-,ltt

1"20

(\ ,î

'l-u-2?5

!'. ").1,

20 "75

Iioritos

Analistês: F, Peixoto c H' Garcïa

2

1,t:1

56,48

4 .4¿r

0,6

2,B{j

2 .66

I ,20

6"i5

Tu'228

20,35

r:) ,,21

2 .ì¡

2 ,'lLr

56 ,88

3,29

c,50

3,81

111 ,12

, ,t:

5,7c

0.?3

l5,t+5

j,h3

t,u3

4 "92

1"46

7,41

4,33

5 "74

0,29

I "6t

t ,57

a,25

5"(rt

10î, f lr

5,tis

2 ,17

0 "74

99 "rN

58

TAEELA XIV

Compos i çãc normat iva de s ienod ior itos e dioritos

Sienodioritos D ior i tos

1u-207 Tu "209 Tu-230 Tu-225 Tt'228

qua r tzô 2,17 5,11

Co r i ndon 1 ,66 3,11 0,73

0rtoc lás io li{ " 33 17 ,2ì 20,35 9,93 12,90

Albit¿ f, 't1 5l'l,o1 \3,52 48 ,35 47 30

Anortita 20,76 li"ct4 18,98 25,03 10,93

Nefe ì i na 0"28 2,68

0 i ops [d io

Enstêtita 2 "07 3,9\

Ferrnssiìit¡ 1 )1 0,72

Wôll¿ìstonit,l 3,52 5,19

hli pe rs tên i oEnstat ï ta t+,35

Ferrossilita

\tóìlåstonìta 0,58 2,42

IForstorita ; 2-,57 n 1:l 5,16

I t"r" "; )J

Ma gnet i t.r 5,31 ^'j5,82 4 ,78 7 ,18

Hemâ t i ta 1 ,13 c ,45

llmenita 1 ,53 2,8$ t trì 2 "28

\ "31

Tota I 100 ,00 9),)B 99 ,98 99,98 100,00

const ¡

menor

XèN IO

ncra is

como o5

segurìdo

4.4 fìochðs f ll.orrlana!ì

4.4.L 14ícno s sienil;os

0s m icro;s ien itos ocorrem na I'orma de d iques es-

t re itos, cortando o; e ien itos " São cncontrados csporad lcamcn*

te em todo o rnaciço, con possi)nçôs Qm torno dc 5 m, '- dircçãoN BoE, NE-S\,1 ù i\!l.J*$Ë.

5ãr¡ roch¡s cinza clèr¿s atå escurâs ' cóm matri:muito f ina, rìcas r:n fcnocrist::is euõdricos dc'rrtÕclásio e

aìgumos vezcs rl.; hcrnbi\..jnd¿ì ) Plagioclásio c plroxinio' 0s fc-nocr¡stais mc¡defl cnLr0 1 r: l0 mm.

A matriz,j xenomérf ica, com grão:; Co 0'05 a 0,3 mm,

tuÍdä clorninåntrmcntri por ortocì,isio nicropÈrtítico e,s¡proporçãc, por" )lagioclãsio, bir:tit¿l , hr:rnL"rlcnda, piro-e quartzo. D:; accssót'ìos sãrr princip¿llm¿ntÖ apâtita, mi

opacös, zi rtãc: c titanila.0.rrtoclasii', tântÕ os qf ã()s dô mãss¿l f r.rndamenta I

fenocrìol;¿tîE, é micropertitico È Ðlltlvïado. Ë gentinado

C¡rlsl.:acl e Blveno.0 ple,çr ìocìá:;io varia cm composição ,lc oligoclásio

(An 20%) a anclesìna cãlcica (l\n 419ó). 0$ crist,:lis apresentam-

se frequcntemùnte zonados, com núclc,: pr6ximo cl c /ìn 502 o as

bor<las 2A'23?" .An. Gtrninaçäcs segundo as l¡:is aìbÎta, pericli-na e Carlsbad são comuns. Como proJutós ,Jc aìtcração vr:rif i-

cou-së scricita, toieita t calcit.¡, h;lvcndo pQr vezes cresci-mento dc cloritia, op idoto c opôco5 por sobre o plagioclásio'

0os mif icos, o mincral mais abunil¿lntc é lrr:rnblendahastingsÍtica, com ilcefltuarlo prrocroismo: X - verde escuro,

Y = câstånho csvi:rricad:.> a 7" ,. castiìrìho cscuro' ccm ocasionaistuns ¿ìzuìatl¡.s. A extinçã: l5c¡ì¿' cntrL 2G c 35) ' com aìon9a-

mento semprc posìrivo c zvx úntre¡ 15- e J0o. Ë suL''stitufdopor biotit¡t; os produtos secundários sño cìorita, opìdoto, o

pacos. 0 cl i nop i roxôn io pre :;ente ne s5¿ls r¡:ch¿ls ó augita verde

pálida com il extinçãc-, Z f ornando ãnguìos untrc 3B c 4{J0 com

o-. Êrequentemûntc c,is tá cngì¡rbacll pc I c'¡ ¿.lnf Ìbólìc' Conccntra-

ções arrerlonderlas nrtd inrlc¡ ¿ntrÉ 0'5 e l,() crn tìt: díâmtltro são

coìnuns. î,lr)'âs s.ìÇ 3rìc'Jnt radr.rs llcrnblendo, 2iroxSnio, biotita,

opacos, epitiotlc,, * cìi.rrit¿:. 0s ¡¡ccgsóric.rs tlsu;lis r-los rnicrossie

6c

nitos sãÒ apâl ít:ì zircãô c tit¿lnit.r, alám dc .rp¿lcos

4.4.2 ltraquitas

Diquee estreitos de 1;r,lquito são csporadicamentcencontrados cortðndo <.¡ s s icn itos dr¡ mar: iço de Tuna s; As espcssuras são pequcnos veriando entre 0,5 e 5 rì1 , raromente atîrì-gindo l0 m. ,{\s dircçõcs ¡:roforcnciais sãc ;:róximas dc Ë "!1

($t75-tì5Ë), N20E J ii50ì/" /ìs nìcìhor,.,s ;x;:,"s içõus foram cìbservê.das nas vizirrhançae d¿ ìocal icladc dr: Lajeiìdo c nas c,ìbece¡rasdo ribeirãr: Sãc Domingos.

5âo r¡cha:; cinz"r claros, cDm mâtriz afanftica en*g I oba ndo fenocr ista is eued ¡" icos dc ortoclãsio micropertÍt¡coocr:¡rre ndo sul,ord ¡n3d.rnrcnt nìegcrcrístðis de plagiocìásio, ogi-r ina -oug i ta, hornblend¿l hast ings ít ìca c biot¡ta. Em umâ amos-

tro (Tu-145), tol encontracla barkorrikito, r:rn criståìs de 0,2-0,3 mm, com plcocroÍçmo car,rctcrístico X - c¿ìst¿ìnho amareìa-do, Y * castânho avcrm{:ìh¿¡do c Z * r:¡st,tnho {i5curo.

Ao microscópiö, ô masse f undamcnt.Jì reve I a tÍpicatext(¡ r¿ì traquitica, constìtuÍda dc micróìitos ripifornes dc

ortoclSsio (0,1-0,0tr rn¡¡), macìiìdo segundo i:rìsbad, dispcstosde Forma r-¡rientarja, I n t e r s t i c i .ì I m ú n t c apðrcccm pequcnOs crìs-tias dc quartzo, hi:ìstingsita, cgirina*augita rr rnitrerai: opa-

cos, ôlém dc âp¿ìtite, zircão, -ritônita, biotitð, calcita, cpìdoto, clorita, os últímos ccmD produtos secundários.

0 ortôclásio ó microportÍticL-r, enuviado, mcdinilo os

fcnocristaîs cntrc 0,4 e -l mm. ûìs fen.-;cr¡stðis dc cl incpÌroxônio (0,4-2 mm) são zonados, com núcleo verde pãtiao e pìeo-croismo fraco, ao contrårio das bcrdas e dos cristais da nr¿r.-

triz quc, tcm çìongaçã: ncgâtìv¿ì, Lxtinçãr, dc J4') " t¡ì¿c,crc¡ís'mo d¿do pola frírnrula X - verde, Y = verd¿: ¡marolado e Z = amg_

reìc esverdoacl..-r, inil ìcancio trâtar^se clc egirina-augito. ù an-fibóliÒ aparete ';nr gr;ios îsoì,1,-ìc;¡ .: tanrbóm r:nvç¡ìvendo o piro-xênio em cr¿scim;nto hi)rno¿lxioì. Apresentcl Òxtinção <Je 23o,2Vx em torno d,i 2Uo c pì"ocråÍsmc, X:: c¿stanho ðmarulÍìdo, y

'=

- ve rdc-cêrstarìh.J escUro, ¿ E c(.-ì5tiírrrho cscuro, correspOndendoa hastingsita. AprDsentâ-sc altùrada a clr.rrìt.r, cp¡doto e opa

cos, alóm de pa rc ia l monto substituíd por biotit¿ì.

61

4,4 " 3 BoÐ1;onitot;

Bostonitos úcorrerlr em dois pcquenos diqucs cúm cer_

ca de 5 m de espessura, Unt de les af lorc na locaìidade de La-jeado, áìprescntando c1 ireç.io próxlme d\j tlS, ùnq iìnto o outrÕfoi encontrado às milrgens de um clos aflucntes do ribelrão São

Domingc.:s, na porção centra I do mac içc.5ão rochas cînza claras ¡ cinza cscur¡ì s, com ma-

triz muito fina (0,04 a 0,4 mm) onglobanrlo fcnocri:ìtais cuõ-cl rìcos do ortoclásit-. c plagic.rclãsio com 1.r 5 mn e finissimãsaguìhas clc hornblcnda hastingsitica, alörn de ìenelas rle biotito (0,5-2 rnm). Ao micrr,.scópÌo, a m"ltriz DÐstra cristais ¿llon-gados de ortoclásio dispostos d i v e r g o n t o nr e n Ì cì , nô forma dc

feixes fíbrorracl iados, c â r' ¡ì c t e r i z a n cl o a textura boston Ít icð(r'io. 2i4).

F i g. 24 fotomicrografia de bos¿oni.tü (Tu-151) s

micrõlitos de ortoclãsi.o di.sposcos di-vergcntemonte. Nicõis +. .. 75X.

0 ortÕcìâsio é microþcrtïtico c fortcmantc rnuviercio por Firr is-

.simas ínclusõ¡:s clc hcm¿¡tit¡1 . 0 ¡nf ib:llio ð ;cicuìi:r, com plcocrcísmr¡ acentuadc X = amarelo esvc¡rdeorJ.' claro, Y * c<1 5tðnho

esverdeado e Z = castanho csverdcôdo e scu ro, 2Vx o róx imo dc

30o e extinção do z com rcspcito a c, iou;'r ì ¡ 26o. Aprescnta-

se zonado, com uma f i na borcla verde o I íva ,

cr6ica. Algumas vezes ocorre a barkevikitaca em tons de castanho avermelhado. A bícti

62

lgualmente pleo(F¡g. 25), pleocróita é também forte-

Fig. 25 - Fotomicrografia de bostonito (Tu-229) z

' mícrofenocristal de barkevikita gemina

do L00 em matríz bostonítica. Hicóis +

30 x.

temente p I eocró I ca pas sando de cas tanho-ama re I ada pa ra cas ta-nho escura, quase preta. 0 quartzo é intersticial, xenomórfl-co. Como acessórios ocorrem prl smas alongados de apati ta e mi

nerais opacos. Esporadlcamentc são observadas concentrâçõesarredondadas de clorlta e opacos, aparenteme¡ìte frutos da

substl tulção do anfiból lo.

61

4,5 Brechas

Fo ram separadas trôs ocorrênciês clc brcchas no mâ-

ciço de Tunês. Duas delas situam-se no extremo noroeste: uma

no con ta to com os metôssed imentos Açungu i e a outra na local I

Llade de LaJeaclo, nÕ centro da chaminê setentrlon,rl. A tercei-r¿ ocorriincia l oca l lza-se na porçâo centrâl do mac l ço, a les-te da ¡bs t rada da R lbe i ra", na mârgen esquercla clc r ibe irãc São

Domingr:s. U,"na quarta ocorrôncia foi verif icacla ao norte desta

última, na borda clo maciço; a exiguldade clos aflorâmentôs não

permltiu separÃ-la no mapa. No total' as brochas cobrem menos

rle l krn', ou sej.l , em torno de 3% do maciço.As brechas af loram em b I ocos so I tos de 0'5 ¿r 3 m,

sÐrn que se conheçam com ùxatic!ão suas reìaçõos com ðs rochas

vizinhas' São constìtuÍdas pt¡r f ragnlentos dê mintlrais e rc -

chas preexistentes, soldaclt's entrQ sl por uma base cJe traqui-to af,anf tico contendr¡ fenocrlstaÌs le rirtocìåsir¡, plagloclá -

sio e auglt¿ì" 0s f retgmer ntos roeclem dcstio ¡lgunl :rilíoletros atóg0 cm (Flg. 26) e são tan to angu l osos co¡no ¡rr*dr:ndados' Est!

matlvas grossoìras inrl icam quc ocupam cc;rc¡ 4e 30-40Ìí clo volu

me rla rocha, Su.l natureza ó varia,:!a, abranr-ienJc, sienitt¡s cle

cJiverscls tipos' gabros alcal inos' traquitcs, iir:'stonitos, mi -çrossienitos, quartzitos, mãrmores e fi Iitos recristalizadosa b lot itå hornfe ls e h o r n b I e n cJa- b i o t ì t ¿ì hornfets (fig. 27)'

A matrlz a tan Ít îca d cinz¿ì escurê, filcilitanclo o

rcconheclmonto clos fragmentos, quÈ por rluô vcz formam saì iôn-

cìas cu reentrâncias na superfície cla rocha. Ao microscó¡rio

vcrìf icô-se a textu rð traquítica cì¡ mcsirstase, âDrcsentônclo-

ser os micrólìtos rle ortoclãslr: (0,01-0,4 mm rle comprimento)

grcssÉriramente orientadôs cm torno clc fenocristals e dcs

fragmentos rle rcchas englobarlas' Aincla niì matriz verlfica-sea prcsenç¡ì clo finas lamelas de iriotita (0,01-0,1 mm) . Além

clos fragmentos' ir matrlz conlóm fenocristâis cle plaç¡ìoclásìo(nn 43-ll7Z), ortôclásl,:.r, augìta e, em nìenor proporção, biotl-ta, hornblenda, cìivina t: rcll-íl nefel ina. A maior parte deìes

mostr¿ì feições de corrosão e rcabsorção pcìa mesõstase, alõm

de estarem bastônte alterados.0s produtos principaís cle aìte"

ração são sericit.ì' c¿'r r!:onatr.rg e zeolitas no cas<¡ dos feldspa,

tos, enquanto cl(rrita, epidotc c opâcos substituem Ô pl rr:xô -

nlo e ldd ings lte a olivlna.

6tl

Fig. 26 - Brecha contendo fragrnentos de eienito, gabro,traquíto e hornfeLs. No cênto inferior eequerdo, fragmento âe sienito, com cerca de 50 c¡n.A rnatríz 6 trequítica.

fig. 27 - Brecha na borda nordeete do naciço (Tu-2i.2).A matriz traquítica cont6m numerosos fragmentos de rochas encaíxantes, tais como fiLitolquartzito e mãrnore, bem como de eieníto.

65

lÀ origenì das brechas represent¿ì necessarlamente uma fase tärdia na constituição do maciço, umíì vez quc contõrn frâgmcntí's dc pratíca '"

mente todâs as rochas que nele ôcÕrrem. Provaveìmente correspondern â

uma fase finaì de colapso däs estruturôs, seguitìil da ascensão de lava traquíticn. /ìparentemente, houve n.ris de ùma fase, fato evidenciado pela

presençä de fragmentos cle brecha em brechas mais jovens.

66

5, C0NS I DËR/\ÇõËS S0BRE A GENESE D0 MAC I ç0 DË TUNAS

5,1 |dade e post)cionanenta na. 1;ectônica regional

As idades radiomôtricas K-A r de amostras de rocha pro

venientes de Tunas, determlnadas por Cordani e Hasud (1968)"

domonstrâû'ì claramente quo o conplexo alcalino de Tunas ri tam-

bém resultado do mâgnìatismo olcal ino que ocorreu no centro-sul clo Brasil no final Co Mesozóico e lnício do e enc¡zóico. Es

se rflagmat ismo t5 o responsãvel por um grandn número de côrpos

alcal inos, cuj a compos I ção varia Ce sðturad.l a subsaturaCa' de

uìtrabãsica a nloCeradâmente áci.la, e cle sriclica a potássica,ocorrem em ãre¡¡s tectonicamente soerguidas, ãs borclas Ca

Bacla rlo Paraná no Brasii e nr¡ Paraguai (ALneida' L969) "

ias serras do Mar e Mantlqueira, reg ião coste ira de

São P.ru lç: (freiI;as." 1.947) c i:lo Rio de Janeiro. A maiorie des

ses corpos intro¡luzîu-se em rochas do embasamento pré-cambri¿)

nc, tais como gnaisses ¡ grrlnitos, granodioritos, xistos,quartzÌtos e mármoros. Alguns são intruslvos em camadas sedi-mentares da Bacia clo Paraná, cortando formaçõcs Cevonianas,

comr¡ é o cåso Cos complexos tle lpcrã (GLaser e1; aLLi't, 1968) "

l4ontes Claros de Goiâs (Bez" L970) e Santa Fé (Lr¿ssa Sobt'i.nho

et aLlii" 1971) ou f orm.rçõos do CarbonÍfero e Permiano' coso

clos maciços rle Ltrges e lpanema (Amanal et aLLii" L9l37) ôu

ainda clo Mesozðicc) comÕ foi veriticaclc cm Poços de tald.-rs(ELLert" 1.959 ) .

A i,laclc clos cnmplexos ¿ìcaìinos br.¡silelras, sequndo

os estuclos g e o c r o n o i ci g i c o s Llescnvolvì<ils no Labor¿rtório de

Geocronologia da univcrslclaclc clc sãc' Paulr' (Anav'aL et aL'l'ií "'tg6?), varia entre 133 e 51 milhões de ônós , se não se consi-

c{erar .: ocorrôncia de Mogi-Guaçu, SP (25À m.a.) e o maciço de

Pão de Açúcar, MT (23ß nr .a') que 3e mostrôrðrï bem m.ris anti -

gos , Há, assim, um interva lo de cerca de B2 rn.ô. na c rono ìo -

gia cJos maciços. Entretantô, os t raba I hos dos autnros citedosmostrarâm quÈ â maioria clas trcorrôncÌes jiì datadäs estå reunì

cla em rlois grupos cle idacle: o méìis antiqr: relacicna-se ao cre

tåceo lnferior (122-133 m.E.) e o ma ìs recente ao Cretáceo Su

por ior e Terclárlo lnfcri¡r (5 t -BZ m.a.), cons i deranilo-se a

67

escaìa Ce tempo proposta par KuLp (1961)"

0 mac Iço de Tunas, ta I como o de I tãpl rapuã, s i tuado

cerca de 50 km ao norte de Tunas, ôp resen ta ldade âparentemen

te ¡nterrnediária aos grupos determinados por AnaraL et aLLíö(1952). As rochas de ltâpirapuã, estudadas por Gones (L9?0) e

d.rtadas por Gomes e Coz,dani (1965)r ¿lpresentam idade de 103

m.a., méd ia cJe trôs clctermlnações fc itâs por aque les autores.De amostras coletadas em Tunas, Cordani e Hasui (1968) obtiveram os seguintes resultados: biotita de sienÌto (amostra Gl'1-25)

111,5+ 5,6 n.a.; gab ro rocha tota ì (Uc -885) 108,4+ 5,4 m.â.;feldspato K de s ien lto (Uc -884) 73,8 + 3,7 rñ.a..

.As cluas prlmeirâs determinações (méctta cJe 110 m,a.) Iproximam-se daquelas obtidas para o maciço Ce ltapirapuã, e,assim, o cÕmp I cxo de Tun.rs pode ser cons ide rado também inter-medlãrio em re I ação aos dois grupos alinhadr:s por Amaral etalLii (1967)" Já a última clete rminação revelou idade aparen-te mais nova, colncldente com () grupo Ce corpos alcalinos jo-vens ldentlficados por âqueles autores. Alõm cl lsso, essa icla-de é semelhante ãs datações realizaclas nosfonólito:i de Mato

Preto e Barra clo Telxeira (Coz'áani e Hasui" 1968), corpos es-ses I oca I ìzados aincla no prlmeiro p lana I to do Pa raná, a noro-este de Tunas, respectivamente a 35 e 60 km. 0ess.¡ fo rma, se

gundo a lnterpretação de Cordani e Hasui (1968), o maciço po-

derÌa ter-se formado em fases magmát lcas múl tipl.rs. Entretân-tÕ, Òs autores referidos não excluem a hip,5tese de perda tleargônio do felCspato K dâtadc na amostra UC-884, alnda que

tal não seja usual em ¿rmôstres relatlvamente jcvcns (AmapaL eta.LLLL3 JvO/).

As manifestações cJe magmatismo âlcal ino no Bras il me-

ridlonal são atribuÍdas por ALme'tda (1967) å um tectonismo de

caráter ge rma hót ipo, iniciado no Jurássico Super ìor (V/ea lden)e cuJ os efe itos ta rd ios aparentemente sc es tendem ao Quaternário. Esse d¡astrÒfismo, que ALntzida (1g67) denomìnou de reativação \,lealdeniana, lnterrompeu a estabilidade de uma longa fase geccrátìca da Plataforma Brasilelra in iciada no Pe rm i ano.

A reâtivação l^/ealdeniana õ responsåvel, entre outras numero -

sâs con seq uên c ia s registradas na Plataforma, por reativaçãode falhas antigas, surgimento de novas, estôbelecimento clas

68

fos sas do Recôncavo,Jatobå, Tucano e cle São Luiz, e do grabende flarajó, desenvolvimento cro magmatismo basãrtico nas baciaspa leozóicâs, além do magmatismo alcal ino no centro-sul brasi-le I ro.

Sogundo ALneída (1969), ,,o infcio <Jo fenômeno está ass ina lado pela retenção de sedimentos Co Jurãssico SuperÌor emquase todês as bac ias do Norclest? que então surgiram, e pe_lo lnicÌo do vulcanismo basálticr¡ e seus cìerlvaCos, racliome *tricamente datâclos da mesma oc.rsião, sous efeitos <Jerracieirosapð rentemen te s¿ cÕnfundcm com o neotectôn ican,

BaseaCo nos fenômenos maqmåt icos e sedímentares ocor_riCos na Plataforma Brasilalra, ALmeída (I969) r:Ì istinguiutrôs fases na reâtivação \,lealcle n ¡an¿1 , ou estácl ic Ce reativil *

ção. A primeirä compreencle c fínai ¡l r: Jur,ässìco e o Cretáce.lnferior pré*Apt iano: c¿racteriza-se polo vu lcan ism¡ trapeanoa compan hado de alcaìino, assim como pola constltuÌção das b¡_cias tectôn icas que c.:ntão rcccbem sctl imentaçãc continêntô1,l\ segunda fase, abrangenclo o Aptiano até o Icceno, é caracte-rizacla peìa cessação rio vulcanismo basáltico-tcieítico, peloreaparecimÊnto do vulcanísmo alcalinÕ c pela ingressão mari _

nha nas bac ías cost€ i ras. A terceiro fase õ marcadn pc ìo rJc_cröscîmo e cxtìnçãc' clo vuìc:¡nismr, rcln atcnurçãr. .-ìl .rtivila-clc de falhas, peìo soerguimonto e bascularnt:nto clas ç:xtensassupcrfÍcics dc err¡são, pcìa cessação ¡jas ativlcJ¡r.jes ci¿s baciasðntigês e Ò aparecimento Cc novas

"

De acordo com a sub,livísãr¡ p ropos tô por ALneida(1969), as rochas alcaìinas cie Turìôs, tâl como as Ce ltapira_puã, surgiranr na pâssâgcn cla primoìra pa râ a segunda fasc cJo

cstádio du rcåtivação, tenrJo em vista as iJeterminações rle ìtl1de realìz.rdes respcctiv¡lr',tente aL>r Coyr),anù e H<¿sui (1g68) eGones e Cordani (1965) " JÃ o vulcanismr: qus gerou os fonóìi -tos de Hâto Preto e Barr.l do Teixeír¡ re I ac ione-se com ô se -gunda fase, o mesmo ccorrenrJo com a âmostra rle Tunas datacJade 73,8 m.a. por Cordaní e Hasui ( j.g6S). Assim, o maciço cleTunas é uma clas muitas manifestações clo estádio dó reatívaçãoda Plat.îforma Uraslleira, que ma rcou a suð atîvicl.-:de no cen _

tro-su I do Brasil com a formação de um g rande número <le focosde mâgmåtlsmo alcalinc., na região clc fraqueza crustâl que mar_geia a Eacia do ParanÃ, pâlcô rJe intcnsa movimcntação tcctôni

69

ca nes sâ épocâ,A estruturð clc maciço clc Tunas, já descrìta em outra

pârte rJêste trabaìho, c conforme referlda por lI'z'ein et allit)(1967)J comp reenclc quatro chaminés justapostãs ' o conJuntomostranclo-se al inhado no rumo NW*SE (Fig. Il e mapa geclógicoanexo). ,À análisc em fotografia a6rca c t¿lmbénr no terrenoclessas estruturas ône I a res reve I a que â .lo cxtremo nc)roeste,embora imperfeita õ re lôtivômenti) completa, e, ðproxim.¡damen

tri clrcular. As quo se lhe seguem em direção ¿ì sudeste rnos -tram formas r.¿ m meia 1ua, côm a convexìclade voltacla sistematicamente para SE (Fi9, 4), Ëssa tJisposìção parece inclicar que

¡ìs estruturas se formaram sequencialmento c1e SE p.-rra Nl,/, ii

anterior senrlo rec(,ìr taìda pela subsequente, o que deu mârgem

à formação rlas cristas hemicircul¿ìres na porção mérÌ ia <lo

maclço, È.ssa mesma disposiçãc-, leva ä inferôncia de oue apa *rentemente rr foco de ma¡¡nirt ísmcl migrou ao ìongo cil cixcr clo

maclço, deslocanrlo-se de SE para hl\,/. NesEe contexto, consti-tui exceçãl ê estrutura mêìis orientnl rlr-'.r cor2rr aìcalino. De

um lado porque estå ã parte clo e ixo llt¡l-S[ 'le alinh¿]me nto (las

dema i s cham i nés : ar Fig. 4 mcstr.l que cssa estrutura se sîtuaa leste-nordeste o não;l su'.lcste da ånterior. Ë cìc outro,porque e ss.r chaminô em parcicular é t.:mbám pratÌcamenlc cir-cular, a exempìr: dac¡uela d¡ cxtremo norÒeste.

Convém nDtûr ainrla que p¿rrece oxistir uma quìnta ch_a

mlné na porção módia clo com¡rlcxo, cuja Þðrtr: ccntral serlaconsti tuída pe lr:s gatrros alcalinos que af'loram nas cabeceì -

ras do rlbeirão São Dornin!lös, a oeste Ca estrade da Ribeira.A ausência de estruturas tfpic"rs ,:u então o seu m¿isc6remento

dlficulta a visualizacão tle mais esse aspèctc do comÞlexc.

0 al inhamr¡nto i'lr^l-SE rlo maçiço cìe Tunas é grossoî ra -

mente paralelo às numcrosas gccclases qur: apârccem câr,1cte -risticðmente no prirnoiro planalto paranäcnse, preonchidaspor tlîc¡ues b.islcos. As geoclases, originadas na prlmeirafase Jo êstádlo de roótivação cle ALneóda (L969) estão inti-mamente relaclonarias ao vulca:"r ismo toleitlco do Jurássico Su

perior-Cretáceo lnferior" De acordo com llardni et alLii(Lg67b)r a môior partc dos diqucs básicos nstâ concentrada

70

numa faixa larga de 70 krn que se estende da reglão Iitorânea( Gua ra t uba - Pa rana guá ) até o va le do rlo lvaí, e que coincidecom o eixo do Arco de Pon ta Grossð. Imbora ¿r mac iço de Tunas

não esteJa IocalizaCo na região axiaì clo arÇo rnenclonado, e

sim no I imlte nordes te da mcstna' seu pÕsÌcionamento p,1 rece

ser um ref I exo cla rca t ivação das geoc I ases paralelas ãqueleeixo, há cerca ,le 110 m.â., acompanhada de magm¿ìtîsmo aìcallno. Regionâlmente, como observou ALgarte (1972)" ha também

um al inhamento Nhl-SE dos fonólitÔs clc cerrc Azul, Barra do

Tcìxeirâ, Sete QuecJ.-¡s e Mato Preto, assìm como clo complexo

olcol ino de Banhadão, recentemente cJescr:berto PÒr Kaefer €)

ALgaz,be (19?2). Issc alÌnhamento indica que as fraturas N\rr-

SE foram reat ìvadas repet îdas vezes ao longo clo tempo' uma

vez que os fonólitos c1êtäm '.le 70 m.a. ( Cov,dani e Hasui,L968)"O fato é corroborado pela existôncie de frôtu ra9 que cortamas rochas do maciço, algumas delas preenehidas por diques de

bos ton i to e traquitc,.A intrusãr: do corpo alcalino de Tunas produziu reìôti

vamente pouÇas deformações nas rochas encaixantes. Restrin -gcnì-se ãs lmediações do contâto das alcâlin,1s, sendo mais

conspícuas nos I imites d,r cham i nó oricntal (rlg' 4). Nas de-

mais partes clo maciço, å poucas centenâs de metros de lntrusiva as formações mctâsse .1 iment.îres mostram suas estruturasÕrientôc!ôs NE-S\'/, como é característico pa ra tocla a reglão'Folhas nÃo puderam ser inteir¿ìmente comprovarlas e e oxistôn-cia cle rochas esmagaclas no interior do maclÇo ð restrita a

apenas clois locais, um em cacJo extremidacÌe do complexo ( verma pô geológico).

71

5.2 Ensalo PÉtroganético

Consideranclo caçla cham i né do mac i ço ile Tunas ind i-vidualmenter observo-se uma variação caractt:rística na llature

za das rochas que as compõem' Na parte intcrn'l rebaixada ders

estruturas c¡ rculôres ûu scm ic ircu I a res há pequena s ocorrön-

cias de roc ha s gabróic¿¡s de f il iação alcal in¿' Encontrem- se

aÍ ol iv¡na gabros, nefelina gabros, alõrn de gabros com orto'clásio e gabros com kaersutita, todos contendc bÌotit.--r" Há mes

mo rochð5 que mostram tendôncio paro teralitcj ou essexito,conf ormr: pode ser vislumbrado na norma moìectlìar da âmostra

Tu - 185 (Tâbela Xl), na qua'l ó reg¡strad¿ì a presença de 87"

de nefeìina virtuaì e mais de 7,5% de olivin'r normativa'Em torno dos ga bros olcalinos fo ram semp re observa

tlos s ien itos l ¿vements insðturados: pu lasqu itos com soda l itac pulal,quitos conl nefelÍna. Embora não tivcssc sicio possf-

vt:ì dr:terminâr 6uâ ¿xternsão' {} rTì virtude cle serem facilmonteconf undiclos com os clemaÌs sienitos quanclo decompostos, pôde

ser ví:rif icado qilc os puìasquitos sc rêstringucm ås Partcs ìntcrnas clas char'ì ìncls.

Por úìtimo, t:nvo lvondo gabros alcaìínos c pulasqui

tos, ocorrem os s icn itos alcal inos" Esscs s icn itos êpre scntam

grancle cl istribuição arci.:ì, constituind') a maior parte do com-

plexo de 'lunas. 0 qua r tzo está ausen te ou èn tãQ pre5èntÒ em

quantidades pequenås ncssas rochas. 5uo ¡lresenÇ':¡ õ rnais môr-

cante nå porção noroeste clo mac iço ondc fo i nr,t¡da lcndênc ia

nordmarquítica. Tambõm o ç'., lagioclásio est.i au5ûnte' ou presen

te em teores redu¿idos, tenclendo a aumentar tirr ,l ircção noroes

te, ond e foram registrados a'l guns cxemp ìares de s ien itos cal *

coa ìcä I inos norma is.Dessa fo rma , das borda s pa ra o cent ro das estrutu-

r¡ìs afleìares clo macìço de Tunas' passa*se du sienltc' alcalinopa ra pulasquito, e clesto pa ra gabro de f i I iação a lca I ina, ou

srlj a, cle roc ha s lcucoc rá t r ica s para mesocráticas'Na chaminõ clc Laieêdo ' no r¡xtrúmo noroe ste do mac-i-

ço, a porção central ð ocupatla por sienoil iorìto, tendo sido

ol¡sirrvaclas rara$ û pequcnas ocorrôncias du gabro alcal ino

72

(Tu - 34C). Sienodìr:ritc com nef r¡l ina f ,.ri tarnbõn ílncontradoern l-ojeado, notarrdo-s. c¡r.rc i; fcìJsprt;id'i. aparcce não sô nâ

mocla ccmo tambÉm na composição normat¡vâ (T.¡1,.cìas Xlll ¿ XIV),A b<¡rcla anelar,lô e$trutu!'¡l d ccm¡r.rsta Jt: sienitc' aìcanino,tendo sido vcrifÌcad; quc nesse órc;ir ; mesne tendc algumas ve

zÇs pêra norcimarquito e sienitc¡ c.1 ìcôåìc¿-llinc.l\ v¿rrieçãc pctrográf ica a56i¡¿l3lä no meciço ó t,lI

bérn pr:sta cm evidiincîa pcla varíaçãs quÍmic¡, conformc poile

ser obscrvôclo na Fîg.28,,ìrrjc ó most r.¡.ja a variação do val'rrlc R J¿ .Ìung (195!j) c¡n rclaç5o ào tcor dc 5 i0, püra ôs ro-chas de Tunas. 0o intÈrÌor pa râ o cxtùrior, há prcgre ssivc.¡ au.

nrùnto do tûor cm áìc¿ìis o sÍiica, conr u¡na pô ra l+ ìa diminui*ção nos vaìores cle Câ0, bcm comc de Mg0.

A disposiçã,; clc,s t ip:s pctr..griif icos nc crtnp l<jxo

de Tuna s, guard¿¡das :rs prrlilrlrçõui c r \. <r s a I v a t¡ cl o - s c ¡s d iferen

ças quanto å comprs içãl ,:ia s rochas, ð ¿ invt:rsr cla qr;i: Ribet.-to FtlLho (J967) e Penalpa ("1967) cbserv¿r3m nù m;¡ciço clo !t:r"tiai¿-¡. lil,:rque ìo ãrea¡:)3 f ,:rci¡s ilc l¡crcìe s,ìt: in5.'rturÉJdos (nc-felina sicnitos c f¡iaitos), cnquðntÕ na il,:ì rfc centraì ocor*rcm rochas sâtura,:iôs (sieniti:;s e nordrn¿rquitos) o mcsmo supersaturôcl¿ls (gran itc olcal in'':)"

Por outrc ladt,, ðr pi3ss¿l gQnì i.le ri:¡chas mes-rcra'ticasrìo ccntro paìra lcucocrel t iqas nas bcirdar, , .â parte a nalturez.,l,lJos tipos lîtológicôs presÉntos, pode sêr córnpâri,¡cio ao que o-

corre no dístrito aìcalinc.: rJi¡ Jacupirângã (MeLchcl" " .l 954;1965)" ondc) ncgsf: mcsmo silnlido, passa-sc dc rochas mclanr¡-

crát icas pa ra ìeucocråt ¡câs,Èssl v,triação nr: scquônc ia Jc cristalizaçao das r-c

chas nos difcrcntes complcxos âìcaì inos foi explicarj.a i':xperi-mentalmÈnte por Ba.iley c Scha'ix¿t' ("Jgt6). Ess,:,s; ¡: c s q,: i s a i1o r c s,

üstucjðn!l(, o sist;n.1 ùlarO - 4t203 - Fc"0. - 5¡û? ì prussãn 'l ,:.

umô âtnìosf t: ra, verif lcararn quù os eutétic<¡s foinitico, paÍr-

tellerítico e ijr:l i'rico estão muitcr próxintos ur¡s dos outros,<le mancira a quc pt:quilnas variaçõer nes condìções il+ crislal.ização conduzem o sislcn¡) palrâ m ou outro polo de cristâì izâ-

ção. F-s5âs osc i lações pdrmitom a â'jsi.¡(: iaç,ì", nllnl m\-srno c(Jm-

pìexo, de ri.:cha s cl i contposição muitÒ vôrìðdð, tais como ultra

¡ivNlrr sil sdt'ttou Év ?ljìrd Û¡¡rlr 3c E $t'lv^ cio O"dövluv.{ v c0i.ivtl.Liì6t{ vhi'ì4isçfc . rsö 'Dl,c

âors

i,_-*_. -..- _l_-*^ I _ ct .E o

\s

f

0Jvtù,i

"riv¡i t¡¡l,l(J-l lJ Év Hlt) Ü

ô:l6vÕ

oJ.ltJotrlcN)i6

0t¿t'rv) Ìv o"Liì,i.llë

0J,ìôliÈVlllrr

0l'¡n0 ,ïil '1'fii3S tíl¡lV!:lã't lt

7t1

bãsicas c alcal inas' .u ðìcalinas subsiJturåCâs tl supersatura-

da s .

A ürigcm des rtlchas aìcalinas d¿' tipr: clas drr Tunas

é modernamente em geral atribuÍda à dìferenciação magmática a

partir de ntagma o I i v i n ¿ - Ì¡ a s á I t i c o alcaìino ('l:ttt'rter e Verhoo*

gen" 7960; BaiLey a Schairer'" 1g66). Scgun<!o os menc ionados

autores, resíduo de composição traquÍticíl-f c'¡nc'ìitica ó o tÍpico prorJuto final da evolução do mergma basáìtico aìcaìino' 0

re sÍduo, cristål ¡zðndc em cond içõe s pl utôn icas produzirla sic.

nltos alcaÌinos ç roc ha s êssoci¡das' A cr istal ização f raclon.a.

da devc ter ex<:rc ido um papcl prcponclerante ' mas, pôrece quê

a possibil i clad e de contðm inação com matririôis crusta is não 'le-

ve sÐr cxcluida, clacJa a eìevada predominåncia das rochas ìc:u-

cocrSticas sobrc as b,ãsicas mcsocrãticâs no caso Co complexo

dc Tunas.Fen it ização não {oi constatada na rcç¡iõo de Tunas'

abstraindo-se procossos metassom6ticos inc¡pÌ0ntes junto ao

con ta to, onde foi notada a prosença dc ortoclasìo e egìrina-aug ita n,¡s hornfcl ses a<Jjâcentes .1o maciço, clu nc's fraqmentos

engl obados pcìas roc ha s alcaìinas '

As breshos de matriz traquÍtic'r rcprcsentem o está

gio final cla evoìução .1Ò maciço, uma vez quu rjontóm fragmen'

tos das rochas encaixantes e rJas rochas do ¡;roprio maciço' ôparentementc são produtos de urna fa sc cxpìos iva

"

756. c0NS tDr"RAçñËS F tNA tS

As cons iderações f ino ìs relativôs ao estudo geoló-g íco do m.rciço alcaì ino dc Tun¡s são as süguint#s:

1" 0 corpo ¿llc.¡l ínô, corn forma s¡molhante a um rim, a

ìongodo nu rumo ¡,lIJ-SÊ " (,cr.¡pir curcl d- 22 l<n2 , x "n.onrru-.1cnc¡ ixadO cm roch.ls mi-.itð ss,.Jd ¡nrrintar(] s c meta ígneas da F'orma-

ção Vc;tuvcrava do Grupo /\çungu i , c em gne isscs e quartz itosd.r Formação Sctuvô, ambas 'lo P r 'l

- C a m b r í o n L. "

2. 0 nracÎç,r compõe-sc C\: quéìtro cstruturas circularesc scmicírcularcs justÕpostôs, mostrêndo suas rclaçõcs mútuas

quc as estruÌurils s5î suc¿ssivamentc mois ja)vcns no sontidoS E -l'lr,'l . Desse csqucma exclui-se .r chaminð orir:ntal , quc pcdc

scr mâis jovem, Ë prováveil qur: uma quintii estruturâ ëstejaprcsente na po rção múd ia do mac iço, mostrando*se poróm mascô-

rada.

3. Petror:ì raf ìc¿¡mcnLú, c mðciço õ constituído d r.r sion.itos ôlcaìinos prcdonr irìant{is, segu idos de pulêsquiLos, gabros

alcalinos, dioritos c s i r: n c, .J i o r i t ¡ s . Foi tamL'órn reconhecid¿¡ u

mä occrrônci,r de f oiaÍtr-,.

4, Il¡ s ch¡minós consìderadas inrì ivirlu¿llmûnte, os ga-

brrrs t.i c f iìiaçä-' aìc,rlina i,cupêm â p( rção cJnÈrôl; s5- cnvÛ l-virJos por puìasquitos, tu Êstús, por sua vcz, são aurcoìadospor sicnitos alcaìinos (com tedôncia para trord¡rarquitos) que

const ituem ,1 s ostruturas ancìar(r5 sâliÈnt,.rt na t.lpograf ia.

$. Â ¡:orção cc¡ìtr¿rì da chaminó n o r t c - r-' c i ,l ¿ n t a l ó ocu'pad a por sienod ¡or¡tos,

6. Diquus rlc micr'.rssì\.nit , b,)sÈ,.nit', c traqu¡tü sãc,

cncontrâdôs e s ¡; c r a d ¡ c â m e n t e , ctrtando ¡s rochð s cic; ntaciçc..

J. Brechfls dc rnatriz trequiric¿i cL'ntcn.lo fragmenlosde s i e n i t o s, 9 a b¡ r o s a ìca ì inos, sien,:dior¡to5, microssionltos,traquitos, roc hå s cncð ixantes e dc hrechas m¡is ant igas foram

scp;radlr s ,irn lr:s pçquunìs 'ir,r¡s n¡ ;)or'çfo noro.stü .; na Por'

ção contral do rnac iço.

7b

B. O maciço está relacionado ao e st¿icl io dc reatlvação

(roativação \,/ealdenìana) da Plataforma Br3si'i i:ira' tendo sc

formado provavelmcnte na possâgem da primeira ¡;'ara a segunda

fase desse estád io.

9, A idadc do mac iço, de acordo

radiométricas <le Cordani e Hasui (1968)

(Cretáceo lnfer ìor) .

10. As rochas do mac i ço de Tunas

do 1:or d if crenc iação magmát ica a ¡rart i r

ção basåltica alcal ina.

ll. Não fo ram encontrados recu r sos minerais nc¡ mac¡ço

<le Tunas. As rochas que o constituem pÔdem ser util izadas cr¡"

mo matçirial de construção. As pedrciras implantodas em anos

passaclos, cstão !'o róm abanConadas '

corn ¿¡s determ inações

é de cerca de 110 m.a.

i a rccem tcr-se forma-

de magma dc comPos i-

B I B L I CORA F IA

ALGARTÉ, J.P. - 1972. - A influência do arqucômento de Pontâ

Grossa no conci ic ionamcnto d¡s intrusões alcalinas do Pa-

raná" Beìém, XXVI Congr. tjr¿ìs. Gec.¡l', llol' n? 1, Rcsurno

<las Comun icaçóes ' P. 69'7t"

ALMËlDA, F.F.¡4. '" 1952 - Novas ocorrôncias de camðdâs supos*

tas pìiocônicas, nos est.rdos de São Pau lo e Paranã ' ß'

sÕc. Bras. Gecl. "!- (t); 53-'tl - siío Paulo.

ALMËi04, F.F.M. ' 1967 - 0rìgcm c Evolução da Plât'1f ormâ Br.â

silclra. liol, Dfì¡4-0NPM, n9 2\1 , 36 p. - Rio de Jânciro'

ALMEIDA, F.F.t4' " 19Gg' Dif.:rcnci1çñc tectônica da Platafor.

ma Brasiìeir¿¡. /inaìs XXlll Congr, 3ras, Geol', p' 29'\6- 5¿ìvador.

AMARAL, G", OUSHËË, J., CORD|ìNl, U'G', KAr'i ASll l1'A ' K' e

l-ìEYNClt.DS, J,H' - 19$7 - Potassium-nrgon agcs of alkalinerocks f rcrnì Southern llrazil. GecJch ' Èt Cosmoch ' Acf 'r, 3l:117 ^ 1\2 .

AMARAL, G., CORDANI, U'G., !(i\1^/ASfl lTA, K' s RÊYNOL0S, J'll' -

| !66 - PotâssIum' argon dates of basaltic rocks frcm

Southcrn ,..ìrazi l. Ceocir. ct Ccsrncch. Acta, 30: 15!-189'

DAILEY, D.l(. a SCHAIRE[1 , J.F.- l?66 - The System Nar0

^1203 - Fr:ZÛ.:l - 5i0, at 1 atmospherc anrl thÈ petroqenesis

of alk¿line :-ocks. J" Petrol .7 (1): 114-170'

BË2, L . ' 1g7A - Petrografia do maciço alcalino Ce Montes C'l a

ros de Goiás, ß0. XXIV Congr' Bras. Geol ', Boì' Esp' n9

l, p. 361-36,4 - Br¡sília.

BIGARELLA, J"J' r-: /\ßrsAß[R, A.l'l . - 1'96U - P o ì !{ o g e o g r a p h i s c h e

und P a ì ä o k ì i m.'¡ t i s c h e Aspektc dcs Kilnozo ikums in

Stldbrasilien" ){r-;ltschrif 't f iir Geomorph', Neue Folge, lì

fi): ?-a6-312 * serlim.

DIGARELLA, J.J", MtlUSlNHo, M.tl . e SILVíì, J"X' * 1965 - Pedl-

p ìanos, ped imen tÕs ç 5eu s rlapósitos correìðtivos no 0ra"

sì1" ß. Pa ranaen. $eogr ' (1í/ t7)' 117'151 - Curitiba'

77

78

BIGARELLA, J.J. e SALAl"lUNl, R. - 1956 - Estudos prelimlnaresnô Série Açungu i , V-Estruturas organógenas nos do I oml tosda Formação Capiru (Estado do Paraná). Dusênia, 7 (6),317 -323 - Curitlba.

BIGARELLA, J.J. e SALAMUN I , R. - 1958a- Es tudos preìiminaresna Série Açungu¡. Vill- A Formação Votuverava. tol. lnst,Hlst. Nat., Geol. 2, 6p. - Cuririba.

B IGARE LLA, J.J. e sALA¡4UN I, R. - 1968b - Contribulção ã geo-logia da reg i ão sul da Série Açungu i (Es tado do Paranã),BÒ1. Pôul. Geogr. (Zg): 3-19 - Sãc Paulo.

CARVALH0, P.F. e PlNT0. E,A. - 1937 - Reconhecimenro geolóqico ne Sérle Assunguy. B. Se rv. teol, M lnera I óg ico, /1,29p. ' R lo de Jane i ro

C0RDANI, U.G. e llASUl, Y. - l96B - tdades K-Ar de rochas at-cal inas do primelro planalto do Es tado do Paraná. AnaisXXI I Congr. ûrâs, Geol., p. 149-153 - tlje I o Horizonre.

DEER, W,4., H0t/lE, R.A. e ZUSSMAN, M.A. -, 1963 - Rock-formingminera ìs. London, Longman s, 4 V.

DERBY, 0.4. - lBTB - Geologia da reg Ìão diamantÍfera da Pro-víncla do Paraná nc¡ !Jrasil. Arq. I'luseu l{acional, 3:89-96 - Rlo de Janeiro.

ELLERT, R, - 1959 - Contribuição ã geologla do maclço alcalino de Pogos de Calcias. ßol, F.F. C, L. Univ. São Paulon9 237, Geo I . n9 18, ? " 5-6j - São Pau I o.

FREITAS, R.0. - 19\7 - Geoìogia e Petrologia da ll ha de São

Sebas t ião. 0ol. F,F,C.L. Un iv. Sãc Pau I o, n9 85, Geol,n? 3, 244 p. - Sãô Paulo.

FREY, R, - 1937 - La classiflcation moderne des rocheséruptives. Notes et Mémr:ires clu Serv. Mines et CarteGeol. du Ma roc. \\, 125 p.

FUcK, R.A., MARlNl, 0.J., TREIN, E. e MURAT0Rt, A. - 1971

Geo ìog i a do I este pâranaense. São tau I o, Ana is do XXV

Congr. B ras. Geol., Vol. 1: 121-130,

79

GLASER, 1., GUIMAR,(ES, G. e MARQUES, V.J' - 196íi - Sobre a

ocorrôncia cle rochas alcalinâs na região Ce lporá, G0'

14iner. Metal., l{U (283): 1l-15 - Rìr¡ de Janciro'

G0HES, C.3. - 1970 - Petrc¡logia tlo rn.rciço alcalino de ltapi-rapuã, SP. Bol. lnst. Geoc' Astrom. USP, 1: 77-197 - são

Pau lo.

GOMES, C.ß. e C0RDAN I , U.G. - 1965 - Estuclo gecc rono I óg i co

do maciço cle ltapirapuã, São Pauìo, i.'rasll. An. Acacl '

llras. Cienc., 37: 497'501.

GUTMANS, M. - 1943 - Rochas mater dâ "terra roxâ"' Bragantia,

3: 27 1'322 - Campinas.

I{ATCH, F'H.; l/ELLS, A'K. e lüELL5, M'K. - 1)61 - Petrolcgy of

the igneous rocks. Lonclon, Thomas Murby, 12Ê ed' 515 P'

J0HANNSEN, A. - 1958 - À doscr ipt Ìve petrography of the

igneous rocks. C h i cago, the Univ. of . Chìcago Press,

Vol. 4, 4ê ecJ",5?3 P'

.,l0llANNSE¡l , A. - 196?' A Cescriptive petrography of the

igneous rocks, Chicago, Thc Univ, of Chicago Press, Vol '3, 69 ecl ., 360 p.

JUNG, J. - 1955 - Un nouveau typc Ce diagramme 2our Iare-presentation des char.rctôres ch ìmiques des associationsréglonales cle 'l aves. C.R. /trc. Sc. France " 2\2 (7).

JUNG, J. e flfìOUSSE, R' - 1159 - Classìf icatíon moclale cles

roches órupt ives. Parìs, Massc.,n, 122p,

KAEFÉR, L.Q. e ALG/\RTE, J'P. - 1972 - Maciço alcalino no

ßanhadão - estudos preliminares' tlelém, XXVI Congr' Ilrôs'Geol., tioì. n9 1, Resumo clas Comunlcações, 211'212,

KELSEY, C.H. - 1965 - Caìcr.rlation of the C.l,P'!l . norm'

l'1 iner. Mag., Jl{ (226) | 276-Ttl?'

KULP, J.L. - 1961 - Gcologic time scale. Science, lll:1105-il14.

BO

LESSA S0L1RlNH0, M', Al'l0RADE, R.5. e MAR0UËS' V.J. - 1971 -

f1 issouritos e rochas a I c a I i n ;ì s ,3 s s o c i ¿ d a s em Srnts Fé,

Mun ic íp io le Jussa ra, G0. XXV Cong r ' il ras. Geol'' loì'Esp. 1, p. 97-r8 - São Paulo.

¡4AAcK, R. - 1glr7 - Sreves llotf cias sobre a genlcaia dos Esta

clos clo Paranã e Santa Catarina. Arq. lìilì' Tecn' 2:

('3-15t+ - Curitiba.

Ml\ACK, R. - 1953 - Mapa Geológico do Est.lLio 4o Paran'i' Esca-

la 1:750.000. t-- cl . Cotn. Comernorações do Centenário rlo

Pa raná - curìtìira.

MAACK, R, - 1961 - Sobre a ocorrôncia de granitos alcalilrosno Estaclo clo l'aranå c su¿ì Pos içãc dentrc das fases oroçe

nét icas a lgonqu ianas. Llol. Univ" Par., Geol . 4, 52n' 'Curitiba.

¡4AACK, l{" - 1r¡6í, - Gec3rrfia Fisica l: Lst¡'.1¡' Jc Paran¿i' Cu-

ritiba, RADEP, UF[)e lßPT,350 P'

MI,\RlNl, C.J. - 1970 - Geoìcgia da Fclha rle Rio t-iranco clt¡ Sul

(ptt). Iese, 190p. mimcogr'. [lìo Êìaro (inêdito).

HARlNl, 0.J., TREIN, [. e FUCK, R.A" - 1967a - o 0ru¡-'o Açun-

gui no Estacio c!o Pa raná. 3<¡1. Pa ra n. Geoci' (23/25) 1 43^

10-? - Curitib.':.

MARlNl, û.J., TRE li',1 , f . e FUCK, R.A. - 19{'75 - lntrusivas bã

sicas Jurássico-crrl t,iceas clo primeirr¡ olanalto do Paraná'

Bol. Paran. Geoci. (23/2.5): 3ì7-324 - turitïba.

MELcHER, G"c. - 195\'Nota sobre o c! istrito ôlcalino de

Jacupironge, Ista,:lc de São Paulo, Div. Gcol. lt1 in', Notas

PreIim. n? i)4 - lììo de Janeiro.

MELeHER, G.C" - 1965 - 0 cårbonôiito Ce Jacupi r1Ðir;r' 3cr1' F'F'F.F.C.L. , USP n? 2t:2, Geol. n9 21, 75P, - Sãc Pauìo'

MO0RH OUS E , [/. 11 . - 1959 ^ The study of rocks in thin section'New York, Harper, 514 P.

8r

MORAES REG0, L"F. e ALMEID/\, F,F.M. * 1946 - Secção geo ìóg i-ca de C ape la da flibeira a Curitibo. Cent ro Moraes Reqo,

B. Geol, Mcta L 3: 35-30 - São Pauìo.

0LlVËlRA, A.l. e |-EONARDoS, 0.H' - 1943 - Geo log I a do ßrasiì.11 in. Agricult., Sérle Didática n9 2, 29 ed., Bt3p. Rio

de Janeirr:.

0LlVElRA, E.P. - 1927 - Geologia c recursos minerals do Esta

do do Pa raná. Set'v. Geo lõg i co e Mìne:ralógIco clc Brasil,Monografia 6, 178P. - Rio de Janeiro'

PENALVA, F, - 1967 'Geologia e tectônica da regíão tlo lt,r -

tiaia, Bol, F.F.C.L. USP n9 102, Geol. 22: 95'196.

RAGUIN, E. - 1970 - Pétrographie des roches p I uton iques dans

leur cad re géologique. Paris. 14asson, 239p.

RltlElR0 FlLltO, E. - 1967 - Gealogia e petrologìa dos maciçcs

alcalinos do ltatlaia e Pass¿ Qua r ro. ilol. F.F.C.L. USP

n9 302, Gecl . 22: 5-93.

TREIN, E., MARllll, O.J. c FUCK, R.A. - 1967 - Rochas alcall-nês no prlmelro planalto do EstacJo dci Paraná. B. Parênaen.

Geoci, 23/252 3?-5'3\7 - Curìtiba.

TREIN, 8., MURAT0RI, 4., FUCK, R.A. e MARlNl, 0'J' - 1970 "

Folha Geo ló9 i ca de Tunas. com. carta. Geol. Paranå -

Curitiba.

TR0GER, W,E. - 1935 - 5pezieìlo Pe trogrr:phie der Ëruptlvges-teine. 0erl in, Verìag cle r Deutschen MlneralogischenGese I ìschaft, 360 p.

TR0GER, l^/ .8. - 1959 - 0ptlschc ßestimmung 'Jer gesteinsblldenden

l.îinerale. Tel I 1, Bestimmungstabellen. Stuttgart'E.Schwelzerbart'sche Verlagsbuchhandlung, 39 ed. , 1\7 p'

TR0GER, ì,v. E. - 1969 - Opt i sche Best ímmunq der gestcinsbildenden

Minerale, Teil 2, Textbancl . Stuttgart' E " Schweizerbart'sche

Ve r lagsbuchhand I ung , z1 ed ' , 822 P.

82

TURNER, F. J. e VERH00GËN, J. - 1960 - lgneous and metamor -phic pe t ro logy. New York, McGraw-Hill, 2ß ed., 694 p.

ì/lLLlAMS, H,, TURNER, F.J. e c tLBERT, C.M. - 1g7O - petrograf ia. Trad. Ruy R. Franco. São Pau I o, Pol fgono, Un lv. SãoPau lo, 445 p.

!/INKLER, H,G.F. - 1967 " petrogenesis of meramorphlc rocks.New York, Springer Verìag, 237p.