Happening

Happenings in the New York Scene (1958), Kaprow

Kaprow foi um dos responsáveis pela inauguracao desde conceito.

Há vários tipos de Happening, os mais sufisticados (trabalhos

espirituosos organizados por pessoas do teatro), os abstractos (quase

como rituais Zen, dado por outrosgrupos, maioritariamente musicos e

escritores), por fim, o que o autor se insere, mais brutos, líricos e

espontâneos. Este último, cresceu do avanço daspinturas americanas

da última década, todos os que estavam envolvidos eram pintores (ou

ainda são).

O Happening é um evento que simplesmente acontece, embora os

melhores tenham um impacto decisivo, isto é, nós sentimos “aqui vai

algo importante” – parece que não vão a lado nenhum e que não têm

nenhum ponto literário em particular.

Em contraste ás artes do passado, eles não têm nenhum início, meio e

fim estruturados. A sua forma é meio aberta e fluída. Eles existem para

uma única performance ou poucas, depois desaparecem para sempre

enquanto as novas tomam o seu lugar.

Estes eventos continuam a ser largamente rejeitados pelos devotos do

teatro, devido á sua energia primitiva e á sua derivação dos rituais do

American Action Painting.

Kaprow afirma que a ligação orgânica entre a arte e o seu ambiente

(environment) é tão cheia de significado e necessário que separando uma

da outra, o resultado é um aborto.

Retornando ás diferenças entre o Happeninge as peças de teatro, outra

diferença importante é que o primeiro não tem platéia, não tem nenhuma

filosofia evidente e é materializado numa moda improvisada comono Jazz,

muito como a pintura contemporânea, onde não se sabe o que acontece a

seguir.

Fim do Happening