heroína - fisiologia geral!
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Heroína
Fisiologia GeralPatrícia Silva e Tiago Gonçalves12ºBT1
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Introdução
É muito comum, atualmente, conotar a heroína como uma droga, geralmente administrada por via intravenosa, cujo objetivo é fornecer uma sensação de relaxamento, bem estar e prazer ao toxicodependente.
O irónico da história é que todas as drogas surgiram por uma questão de ajuda à saúde humana e acabaram por ter o “efeito” antagónico.
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Heroína
Nome : Heroína, Diamorfina ou Acetomorfina
Nome científico : Diacetilmorfina
Fórmula Química : C21H23NO5
É uma droga obtida partir de uma planta encontrada no Oriente chamada Papoula, Papaver somniferum. Esta planta é encontrada exclusivamente em alguns países do Oriente.
A heroína é comercializada em pó, geralmente castanho ou branco.
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História da heroína
Inicialmente, a morfina era usada no tratamento de feridos na guerra civil americana, porém, ocorreu um aumento de viciados. Devido a esta situação era necessário encontrar um substituto à morfina, surgindo então a heroína, na Alemanha.Contudo, comprovou-se que a heroína é ainda mais viciante que a morfina e, por causa desta situação, os Estados Unidos da América passaram a considerar a heroína ilegal.
A Guerra Civil Americana. Milhares de soldados regressaram a casa dependentes de morfina.
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Obtenção da heroína
A heroína é produzida em laboratórios clandestinos que estão localizados, principalmente, em países do Oriente.
Papaver somniferum
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Ação da heroína no S.N.
A heroína atua de forma semelhante aos opiáceos naturais do organismo, permitindo assim, a libertação de dopamina na sinapse que, consequentemente, vai provocar sensações de bem estar e de alguma euforia no indivíduo.
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Efeitos
Opiáceos são moléculas que se produzem no nosso organismo em situações de prazer.
Quando se ligam aos seus recetores, inibem a libertação de neurotransmissores inibitórios e promovem a libertação de dopamina.
Assim, o organismo relaxa e mantém-se num estado de prazer, por vezes, eufórico.
A heroína causa habituação, tornando-se, assim, um vício praticamente incontrolável.
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Efeitos
Existem recetores de opiáceos no tronco cerebral (parte do cérebro que coordena processos automáticos essenciais à vida, tais como, respiração, pressão sanguínea, estimulação). A heroína, ao viciar estes recetores, provoca um desequilíbrio na homeostasia do organismo.
Por isto, na maioria das overdoses desta droga, o dependente morre asfixiado, devido à falta de oxigenação cerebral.
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Síndrome de Abstinência
InicialmenteBocejos contínuosChoroSudação
PosteriormenteAnsiedadeIrritabilidade TremoresVómitosNaúseas
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TratamentoHá uma grande variedade de tratamentos eficazes para
os dependentes de heroína, que são mais eficazes quanto mais cedo se identificar a dependência.
O ideal é combinar o tratamento farmacológico com outro apoio ao toxicodependente.
A desintoxicação tem como objetivo primordial aliviar os sintomas do síndrome de abstinência.
O tratamento da dependência da heroína baseia-se na“substituição” desta por um opiáceo de longa duração e ir diminuindo a dose progressivamente.
São exemplos destes opiáceos a metadona, o LAAM ou
a buprenorfina.
Metadona
Buprenorfina
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Tratamento
A metadona, é um opiáceo sintético que vai bloquear os efeitos da heroína durante 24h a 36h, eliminando os sintomas de abstinência.
Quando a metadona é combinada com as terapias de comportamento e outros serviços de apoio, permite aos pacientes o abandono da heroína e o regresso a uma vida estável e, posteriormente, produtiva.
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Conclusão
Como pudemos constatar, a heroína simula os opiáceos naturais do nosso corpo, provocando uma hiperestimulação na sinapse, transmitindo ao toxicodependente múltiplas sensações de prazer e de paz.
Contudo, provoca hábito tornando-se, assim, um vício que poderá, ou não, destruir a vida de um ser humano.
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“A diferença entre o veneno e o antídoto é a dose!”
Paracelso
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Webgrafia
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www.atelier-heroina.com/