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História da Arte

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História da Arte

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Egito

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Registros artísticos monumentaisAdornos de sepulturas: “arte para os mortos”Cenas retratadas com clareza Ângulos de 90ºTrês planos: rosto, perfil, verticalFigura humana com papéis antagônicos: tronco para frente e rosto de perfil.Desenhos estáticosTintas obtidas de minérios e substâncias orgânicasArte passa sentimento de eternidadeObeliscos: materializa a luz solar. Ficam na frente dos templos

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Pirâmides: imensos distritos funeráriosGizé: Miquerinos, Quéfren, Quéops (polidas)Esfinge: metade humana (sabedoria); metade animal-leão (força)Templos imensos: LuxorAkenaton: culto monoteísta ao deus SolEscultura de BustoDesenhos acompanhados de textos (hieróglifos- palavras e expressões representadas por desenho)Ouro como adorno importanteConhecimentos matemáticos impregnados na arquitetura. Enormes blocos de pedra manejados para edificações.

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Colunas:-Palmiformes ( flores de palmeira)-Papiriforme (flores de papiro)-Lotiforme (flor de lótus)

Esculturas sem emoçãoUsciabtis: figuras funerárias em miniaturas (cor azul ou verde)Pintura: ausência das três dimenões; sem profundidade; tronco da pessoa de frente e cabeça, perna e pés de perfilEram representadas maiores as pessoas com maior importância A mulher era colorida de Ocre e o homem de vermelho

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Livro dos mortos: papiro com ritos funerários armazenado junto ao sarcófago do faraó morto ilustrando cenas muito vivas.Mumificação: cérebro, inestino e órgãos vitais retirados e postos dentro do canopo, espécie de vaso. As cavidades eram preenchidas de resina aromática e perfume. As incisões eram costuradas e o corpo mergulhado em Nitrato de Potássio. Após 90 dias o corpo era lavado e enrolado em bandagem de algodão com betume para impermeabilizar.

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Arte grega

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Volta-se ao gozo da vida presenteRacional- simétricaColunas e entablamentoPrincipais monumentos: -Templo-Teatro (Skene, Konistra, Koilon)-Ginásio-Praça

Estilos arquitetônicos:-dórico: simples, maciço. È o mais antigo. Severo e imponente. Representa a masculinidade.-Jônico: gracioso. Base decorada e espirais. Representa a feminilidade.-Coríntio: luxo e ostentação.

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Pintura: ânfora, hidra e cratera (vasos pintados com um a história)Figura negra sobre fundo vermelhoFigura negra sobre fundo brancoElementos geométricos700 a.c: estilo arcaico600 a.c: tridimensionalidade500 a.c: pinta-se áreas em volta do desenho480 a.c: período e estilo clássicos.ESCULTURA: carga drmática nas imagens entalhadas. Ar militar ( soldados atentos). Passa-se a idéia de ação.Período arcaico: uso do mármore. Simetria. Estátua Kouros (homem jovem)Período Clássico: uso do bronze. Movimento nas estátuas. Nu feminino.

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Período Helenístico: naturalismo (homens representados de acordo com sua idade, personalidade, emoções)= realismo

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Arte Romana

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Inspira-se na arte grega em muitos aspectos

Coliseu Panteão Por fora os monumentos parecem frios e

isolados, por dentro penetram no observador passando leveza e suavidade.

Arco com coluna: Palácio de Dioclesiano BUSTO: elemento artístico que possui uma

função social importante: emoldurar o rosto do patriarca/imperator. Conceito muito forte de tradição.

Rosto esculpido de maneira austera/rígida Pintura: pouco foi preservado devido a

erupção do Vesúvio (79 d.C)

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Afrescos de interioresPaisagens da Odisséia : superfície contínua na qual cenas são representadas subdivididas em oito grande painéis, cada um ilustrando uma das aventuras de Ulisses.Roma Republicana: Retratos.Pichação: arte?Relevo narrativo: representa os ideais romanos. Cotejo imperial de Ara Pacis passa a idéia de Julio Cesar jovial e confiante.

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Arte Bizantina

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Tem função de afirmar a superioridade do Império romano Oriental.Edifícios redondos ou poligonais, com o interior bastante detalhado.Mosaicos: figuras altas e esguias com pés minúsculos, rosto em forma de amêndoa, olhos grandes e corpos que só parecem capazes de gestos ceriominais.Painéis pintados expressando ideais religiosos.

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Idade Média

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Combinação de formas orgânicas e abstratasTrabalho em metal continha uma variedade de materiais e técnicasMosteiros: centros de preservação da arte. Desenvolveram adornos para as capas de bíblias e evangelhos.Manuscritos e capas de livros com a presença de ouro e pedras preciosasArte ligada ao cristianismo e suas representações simbolicasArte gótica: Deus é LUZ

-Expressa nas Igrejas e Catedrais do século XII-sextapartida: conjunto de abóbodas construído ao longo de um eixo central-Arcos agudos-Janelas amplas-leveza e elegância nas formas que refletem o desenho de nervuras da abóboda- responsáveis pelo efeito de <<falta da gravidade>> dos interiores góticos

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Outra característica importante das Igrejas do Período Gótico são os vitrais A escultura estava presente nas Igrejas através dos portais que eram ricamente adornadosNa Itália no século XIII houve uma extraordinária energia criadora que contrastava com a suntuosidade das catedrais góticas: a pintura!GIOTTO é a principal figura. Vemos no painel Entrada de Cristo em Jerusalém pintado na Capela da Arena, em Pádua, a sensibilidade do pintor que convida ao visualizador a entrar na cena por ele pintada (vide Natividade)Outros mestres como Simone Martini que pintou o Caminho do Calvário por volta de 1340 e os irmãos Lorenzetti que pintaram Pietro e o Nascimento da Virgem são destacáveis.

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Gótico tardio/ Pré-Renascimento

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Jan van Ecyck: pintura a óleo. Pintou “A Crucificação”. Requinte de detalhes e sensação de paz. Os detalhes dos rosotos são violentos e contém sofrimento (os que estão abaixo da Cruz). Na obra “Retábulo de Ghent” há um painel central com dois volantes, ou painéis laterais, unidos por dobradiças. Cada um dos elementos é composto por quatro painéis separados, e, como os volantes são pintados de ambos os lados, a peça completa em vinte quadros que se auto-compõem. Em “A descida da cruz”, outro pintor, chamado Roger van der Weyden demonstra o caráter dramático da pintura. Hieronymus Bosch contrasta com este pintores, pois, foi além dos detalhes do mundo real e precisou o caráter onírico em suas obras. Em seu trabalho “Jardim das Delícias” a esquerda representa Adão e Eva no Paraíso. Na direta representa o inferno. No meio parece representar o jardim do Èden. Na Itália temos Donatello, grande escultor do século XV. Esculpiu “Seu Jorge” em mármore na Igreja de Or San Michelle em 1415. Uma estátua em pé que recupera as técnicas clássicas. Em outra obra intitulada “O Profeta”, donatello demonstra o realismo do corpo humano, outra tendência de volta aos ideais clássicos.

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Ainda na Itália, temos Ghiberti que ficou em Florença após a partida de Donatello. Este artista trabalhava com relevo, como podemos ver nas “Portas do Paraíso” e “O sacrifício de Isaac”.No século XV quem se destaca é Boticelli. Suas pinturas ficaram famosas por circularem entre os Mèdici, um grupo de aristocratas que governada Florença na época. Na figura “Nascimento de Vênus” percebemos a pouca profundidade e a ênfase aos contornos dando um efeito de baixo-relevo. É também notória a falta de preocupação com aspectos anatômicos, uma vez que os corpos dos personagens pintados parecem estar flutuando. A Vênus é a primeira imagem monumental de uma deusa nua, desde os tempos dos romanos.

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Alto-renascimento

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Tem a característica de estar vinculado aos grandes mestres . As obras deste período foram criadas entre 1495 e 1520Leonardo da Vinci é o primeiro dos grandes mestres. Ele pensa suas pinturas como corpos tridimensionais que se tornam visíveis, em graus variados, através da luz. Nas sombras essas formas permanecem incompletas, e, seus contornos são apenas sugeridos.A obra “A Ultima Ceia” é uma afirmação da volta dos valores de pintura clássicos a arte. Esta obra deteriorou-se rapidamente porque Leonardo da Vinci utilizou-se de uma técnica à óleo e têmpera que não aderiu bem a parede. Nesta obra percebemos a estabilidade e equilíbrio entre proporções e espaços. O ponto de fuga fica exatamente atrás da cabeça de Cristo, no centro da pintura, conferindo uma significação simbólica. A abertura principal da parede, ao fundo, age como uma auréola. O aspecto sombrio de Judas e a figura passiva de Jesus simbolizam a resignação.1499: os Médici perdem seus poderes para os invasores franceses em Milão e Leonardo migra para Florença. Lá, pinta a MONALISA. Esta pintura tem sua fama pela alta precisão que Leonardo lhe dá pintando ambos os lados com equilíbrio de cor e escuro.

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Michelangelo, por sua vez, personifica a idéia da genialidade como inspiração divina. Ele mesmo acreditava ser um gênio moldado pelos desígnios de Deus, ainda que por vezes pensasse isso como uma maldição, ou, um fardo a ser carregado. Para ele, a grande arte não era a pintura e SIM a ESCULTURA. A obra “Davi” criada em 1501 parece estar calma e tensa ao mesmo tempo, como alguém que realmente está em preparação para a batalha com um gigante.O papa Júlio II chamou Michelangelo para trabalhar os afrescos da Capela Sistina. O artista demorou 4 anos( 1508-1512) para concluir a memorável obra. Ele criou um teto que mais parece um organismo com muitas figuras distribuídas de forma rítmica no seu interior. No teto da Capela Sistina, Michelangelo pintou toda a história da humanidade, ou seja, seu início primitivo até a vinda de Cristo (do início até o fim dos tempos: A Criação e o Juízo Final)Michelangelo também criou o túmulo de Giuliano de Médici entre 1524-1534. No meio da construção o artista teve de ir para Roma e alguem deu continuidade às obras.

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Rafael é tido como um importante pintor do Alto renascimento. O papa Julio II o incumbiu de pintar o Palácio do Vaticano. Lá, Rafael pintou afrescos, entre os que se destaca “Escola de Atenas”, obra em que incorpora o espírito clássico ao pintar um grupo de filósofos gregos ao redor de Platão e Aristóteles. Rafael confiava nas leis da perspectiva e nas técnicas de imprimir movimento às figuras humanas, como podemos perceber na obra “Galatéia”Outros artistas como Giorgione e Ticiano são destacáveis. O primeiro no quadro “A Tempestade” reproduz um enigma. Ticiano pintou por volta de 1518 a obra “O Bacanal” disseminando ideais pagãos e contrastes entre quente e frio e aspectos das artes clássicas em relação aos mitos. Ticiano Também era excelente retratista, sua obra “Homem com a Luva” e “Cristo Coroado” são amplamente conhecidas.Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza. Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.

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BARROCO

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Por volta de 1600 surge este estilo irregular, contorcido que disseminou-se por Roma.Caravaggio é uma artista que se destaca neste estilo. O papado patrocinou o feitio de “A vocação de São Mateus”. Um quadro que inspira-se no naturalismo e mesmo sendo um tema sacro foi pintado em termos da vida contemporânea da época e da pobreza subjacente. São Mateus que era cobrador, aparece sentado ao lado de homens armados, intimando os proprietários da taberna. A luz da obra canaliza-se sobre Mateus, para simbolizar o chamado de Deus.Caravaggio em sua obra “Madonna” ilustra a morte da virgem Maria. Obra que foi bastante contestada.Artemisia Gentileschi, Carlo Maderno, Van Dick e Velásquez são artistas destacáveis no período. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo;  espírito e matéria.por isto busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;

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Rococó

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Um estilo com motivos rendilhados e ondulados, que teve seus apogeu na França em 1700.Adornava elegantes residências conhecidas como hôtels.Como as regiões das casas eram isoladas, a decoração exterior teve pouca importância, recaindo toda força arquitetõnica na decoração do interior das casas. O rococó foi um refinamento em miniatura do BarrocoNa arquitetura podemos destacar o Palácio Episcopal em Wuzburg, pintado por Giovanni Battista Tiepolo e também o Saln de la Princesse, no Hotel de Soubise, criado por Germain Bofrand em 1732.Por volta de 1700 os membros da academia francesa criaram duas facções antagônicas no que diz respeito a cor: os conservadores defendiam um desenho fruto do intelecto e superior a cor; os rubenistas acreditavam que a cor era superior ao desenho pois ela aproximava a arte da natureza, pois o desenho era discernível somente aos intelectuais, já a cor era entendida por todos, pois remetia à natureza.

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Antoine Watteau em 1717 pinta “ O Embarque para Citera” que retrata cenas da sociedade elegante em cenários como parques arborizados mesclados com elementos da mitologia clássica. Jean Honoré Fragonard pintou “Os Banhistas” promovendo uma atmosfera de intimidade e estilo sensual.Muito influenciados pelo estilo rococó dos franceses, os ingleses como william Hogarth reproduziu gravuras em série.Thomas gainsborough importante retratista inglês da alta sociedade. O retrato de Robert Andrews e sua Esposa é amplamente conhecido.Angelica kauffmann ambicionou uma pintura narrativa. Criou “Safo”, uma obra que inaugura a realização feminina nas artes.

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Realismo e Impressionismo

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O realismo é uma corrente artítisca que nega os aspectos do romantismo e do heroísmo pois os vê como fuga da realidade. Podemos entender melhor pela citação de Gustave Coubert :“Não posso pintar um anjo porque nunca vi nenhum”O realismo nas artes não tem sentimentalismo. É um estilo que revoluciona a temática e estilística.Manet é um pintor realista e sua obra “Almoço na Relva” mostra uma mulher nua no meio de homens vestidos. A nudez é explorada com contraste de cores quentes e frias e define que a arte tem uma lógica própria e não precisa ter compromisso com o mundo real. Manet tirava toda a emoção da figura para que o espectador não desviasse da estrutura pictória em si. Alguns anos mais tarde Manet criou “ O Tocador de Pífaro”, uma figura quase sem relevo, que contém apenas num contorno a tridimensionalidade e as perspectiva de fundo. O fundo cinzento parece tão próximo a nós quanto a figura, e, com igual solidez. Neste quadro, a própria tela não é mais uma “janela”, mas uma superfície plana constituída de manchas de cor.

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Esta característica revolucionária tem muito a ver com a criação da fotografia (em 1822).

Manet afirmava que a pintura precisava ser salva da competição com a câmera.Muitos afirmavam que Manet trabalhava num novo estilo, intitulado Impressionismo.

O Impressionismo foi um termo pejorativo cunhado em 1874 para o quadro pintado por Claude Monet em 1874, Impressão: Amanhecer. Claude Monet aproveitou as idéias de Manet e criou um estilo tão vibrante e com uma luz tão forte que os críticos diziam doer os olhos. Em “O Rio”, de 1868, os reflexos na água são tão “reais” quanto as margens. O quadro poderia ser colocado de cabeça para baixo com pouquíssima diferença de efeito.

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Manet demorou um pouco mais para assumir seu lado impressionista e, por volta de 1882, pintou Um Bar no Folies Bergère. Cenas de bar, a vida noturna, eram o assunto preferido dos pintores impressionistas. Auguste Renoir foi um dos que utilizaram deste expediente. No seu Le Moulin de la Galette, ele coloca o espectador como um andarilho no meio de um bar movimentado e com uma atmosfera feliz.O quadro "As Meninas Cahen d'Anvers",conhecido como "Rosa e Azul", foi pintado por Renoir em 1881 foi encomendado pelo banqueiro Louis Raphael Cahen d'Anvers, pai das meninas que aparecem no quadro - Alice e Elisabeth Cahen d'Anvers. A família do banqueiro não gostou do resultado e o quadro ficou esquecido, escondido em um lugar qualquer obscuro da casa e só muitos anos depois foi redescoberto. A obra pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) desde que foi adquirida por Assis Chateaubriand (fundador do Museu)

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Já Edgar Degas faz-nos olhar para o casal desencantado em um bar de fim de noite. A composição de Degas parece ser descompromissada, mas ao olharmos com mais cuidado podemos perceber que foi tudo cuidadosamente calculado para que percebêssemos a solidão meditativa do casal. Degas era tão diferente de seus colegas impressionistas que vários autores o tiraram desta categoria. No quadro “A Bacia”, a única coisa impressionista são as cores tremulantes e luminosas. O quadro é feito com um círculo dentro de um quadrado, e o resto do espaço é preenchido por uma prateleira tão inclinada que quase compartilha o plano do quadro. Das grandes figuras do movimento, apenas Monet continuou com a idéia impressionista. Das grandes figuras do movimento, apenas Monet continuou com a idéia impressionista.Por volta de 1890 Monet começa a pintar quadros em série, mostrando o mesmo objeto ou local em diferentes condições de luz e ambiente. Seu quadro Nenúfares, Giverny pode ser considerado ainda como impressionista, e continua com as mesmas características do movimento, e até acentuadas.

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Pós Impressionismo

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Quase paralelamente ao impressionismo, já existia o pós-impressionismo. Este “movimento” chegou através de Paul Cézanne, que, em 1882 concluiu seu quadro Fruteira, Copo e Maçãs. Cada pincelada é como um bloco de uma construção, assim como as cores são deliberadamente controladas, de modo a produzir “acordes” de tons quentes e frios que reverberam por toda a tela. Neste quadro vemos que a perspectiva está intencionalmente errada, porque seu objetivo é revelar as qualidades permanentes sob os acidentes da aparência. O verdadeiro tema dos quadros de Cézanne é a ordem subjacente do quadro em relação ao mundo exterior. Fazer esta relação é muito mais simples com objetos simples do que com a natureza, e Cézanne durante muito tempo procurou esta relação em suas obras, como podemos ver em O Monte Santa Vitória Visto da Pedreira de Bibemus, um quadro dotado de grande vida e movimento, apesar da ausência da figura humana.

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Georges Seurat compartilhou a idéia de Cézanne de transformar o impressionismo em algo “sólido e durável”, dedicando seus maiores esforços a poucos quadros de maiores dimensões, para os quais fez uma infindável série de estudos preliminares. Seurat acreditava na pintura como sistema. Seu principal quadro, pintado em 1886 é Uma Tarde de Domingo na Grande-Jatte.Vincent Van Gogh por vezes é chamado de expressionista, porém este deve ser um título dado a outros artistas, que vieram posteriormente. Ele foi o grande pintor holandês desde o século XVIII, e só tornou-se artista no final da sua vida. Produziu por apenas 10 anos. Entre 1888 e 1890 pintou seus melhores quadros. Em Paisagem com Ciprestes, tanto a terra quanto o céu mostram uma turbulência que revelam um dinamismo surpreendente.Para Van Gogh, era a cor, e não a forma, que dava vida a um quadro.Na época do seu auto-retrato, já tinha começado a sofrer as crises decorrentes da doença mental que o mataria muito em breve. Em vez de esperar a morte, Van Gogh se matou um ano mais tarde, em 1890.

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Paul Gauguin tentou reproduzir a fé das pessoas simples no seu quadro Cristo Amarelo, criando um novo estilo, denominado simbolismo. Após uma viagem ao Taiti para aprender com os nativos, iniciou um período de xilografias, tentando resgatar o Bom Selvagem, da Pérsia e do antigo Egito, como podemos ver em Duas Mulheres do Taiti.Toulouse-Lautrec sentiu o descontentamento de Van Gogh e Gauguin com os males espirituais da civilização ocidental e fez deste mal uma fonte de força. Lautrec era um anão feio, que levava uma vida devassa nos centros noturnos de Paris e acabou por morrer de alcoolismo. Com seu No Moulin Rouge, Lautrec nos mostra a faceta decadente de Paris. Até mesmo o próprio artista aparece na cena, o anão ao lado do homem ao fundo. Importante destacar que o artista também fez vários pôsteres para a casa de shows.

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O norueguês Edvard Munch pegou toda a decadência já exposta pelos artistas anteriores e transformou-a em medo. Com seu quadro O Grito, Munch coloca um pesadelo, onde o ritmo das linhas longas e sinuosas parece fazer com que o eco provocado pelo grito reverbere por todos os cantos do quadro

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A Arte na nossa època

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Expressionismo

Os fauves foram os primeiros artistas do século XX. Eram artistas cuja principais idéias eram a liberdade e o experimento. Seu principal

artista era Henri Matisse, e ele coloca claramente o cromatismo rebelde, com contornos pesados e cheios de ondulações, além do caráter primitivo de suas obras. Cenas pagãs como em A Alegria da Vida expressam muito bem isso. É interessante perceber também o equilíbrio novo e radical entre bidimensionalidade e tridimensionalidade no seu quadro Harmonia em Vermelho. A cor é tão importante para compor a dimensionalidade, que não dá para entender o quadro se ele for reproduzido em preto-e-branco.

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AbstraçãoPor volta de 1905, Picasso abandonou gradualmente o lirismo da sua Fase Azul e em 1907 apresentou ao mundo uma tela tão maravilhosa e tão ousada que irritou até Matisse. As Senhoras de Avignon inaugura um novo capítulo na pintura: O cubismo. Agora as imagens são lidas como figuras que tem seu próprio mundo, representando muito mais a idéia do artista que o mundo exterior. Outro cubista muito importante foi Georges Braque, que junto com Picasso começou a segunda fase do cubismo, marcada pela colagem, como pode-se perceber na figura Le Courrier. Agora o material não era mais tinta, e sim elementos quaisquer que pudessem montar um quadro, uma idéia.Um pouco depois, tanto Braque quanto Picasso perceberam que não precisavam dos materiais diferentes usados nas colagens, e que poderiam pintar como se fossem colagens.

A partir daí Picasso vira um “astro” internacional, e sua pintura avança, comopodemos ver no Guernica, de 1937. A ampliação mais radical do cubismo pode ser encontrada na obra do pintor holandês Piet Mondrian, que criou um movimento chamado De Stijl. Com seu quadro de 1930 -Composição em Vermelho, Azul e Amarelo, ele inaugura um estilo que se restringe às linhas verticais e horizontais, e apenas às cores primárias. Podemos perceber também no sua outra composição, em Preto, vermelho, Cinza, Amarelo e Azul.

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FantasiaO terceiro estilo das novas artes plásticas, é a Fantasia. A única coisa que todos ospintores da fantasia têm em comum é a crença que a imaginação é mais importante do que o mundo exterior. E já que a imaginação é seu próprio domínio privado, é muito provável que as imagens que ela lhes fornece sejam também de domínio privado, a não ser que o pintor as submeta a um processo deliberado de seleção. Paul Klee foi muito influenciado pelo cubismo, mas também a arte primitiva e os desenhos das crianças pequenas despertavam um interesse igualmente vital para ele. Seu quadro A Máquina de Gorjear é uma crítica à fé da humanidade nas máquinas, assim como nossa apreciação sentimental do canto dos pássaros. Klee também se utilizava do lirismo, e das formas abstratas para criar ilusões que remetam à alegria inocente, como no quadro Parque Perto de Lucerna.O próximo estilo é o Dadaísmo, cujo maior expoente era Marcel Duchamp e seu objetivo era deixar claro ao público que todos os valores estabelecidos, morais ou estéticos, haviam perdido seu significado após a Primeira Guerra Mundial. O dadaísmo pregava veementemente o absurdo e a anti-arte. O absurdo, e a provocação faziam a base do dadaísmo, como podemos perceber na obra “A fonte”, de 1917 de Duchamp, ou A noiva, de 1912.

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Em 1924 foi criado o movimento surrealista, sobrecarregada de conceitos tomados da psicanálise tem a idéia do sonho que pode ser diretamente transposto da mente inconsciente para a tela, ignorando a

percepção consciente do artista. Salvador Dalí era o mais notório dos surrealistas, e no seu quadro A Persistência da Memória, expressa um sonho paranóico onde o tempo, as formas e o espaço foram distorcidos, de um modo assustadoramente real. Podemos perceber o caráter onírico também em Criança e Geopolítica Observando o Nascimento do Homem Novo, de 1943.

Também podemos destacar outro espanhol, Joan Miró, cujo estilo foi rotulado de abstração biomórfica, como podemos perceber no seu carnaval de arlequim, de 1924.A partir daí, temos Roy Lichtenstein e Andy Warhol, que com sua Pop art fundiram arte plástica com consumo e design. Na obra In the car, que Lichtenstein fez 1963, vemos a influência das histórias em quadrinhos nas artes plásticas, bem como Andy Warhol usou ícones populares, como seu famoso quadro de Marilyn Monroe, criado em 1964, ou seu quadro de Elvis Presley, de 1963