historiografÍa mexica n 1st...
TRANSCRIPT
HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST A 299
34 Los Angeles, Westernlore Press, i960. 3 5 New Mexico Historical Review, vol. X X X I I I , N u m . 3, pp. 205-231.
3 6 Ibid., vol. X X X I V , N u m . 1, pp. 9-40. 3 7 Ibid., vol. X X X V , N u m . 3, pp. 200-235.
3 8 Fresno, Cal., Academy Library Guild, i960. ;3S. Véase del mismo autor "Nuestra Señora de la Macana", en New
Mexico Historical Review, vol. X X X I V , N u m . 2 (April, 1959), pp. 81-97.
40 Alburquerque, University of New Mexico Press, i960. 4 1 Southwestern Historical Quarterly, vol. LXIII , N u m . 2 (October,
1959) > P P . 190-200.
42 New Mexico Historical Review, vol. X X X I V , N u m . 1 (January,
!959)» PP- 52-54-
4 3 New York, Russell and Russell, 1959. 4 4 New York, Barnes and Noble, 1959. 45 E l Paso, Tex., Western College Press for Academic Reprints, i960. 4 6 The Southwestern Historical Quarterly, vol. L X I V , N u m . 1 (July,
1960) , pp. 14-35. 4 7 San Antonio, Tex., Nay lor Co., 1959.
Bernard E. BOBB
Washington State University
I I . M É X I C O I N D E P E N D I E N T E
L A H I S T O R I A D E M É X I C O a p a r t i r de su i n d e p e n d e n c i a persiste
c o m o u n o de los temas pr inc ipa les que o c u p a n l a atención de los eruditos norteamericanos especializados en e l campo de l a A m é r i c a L a t i n a . N o obstante que l a o b r a p u b l i c a d a reve la u n a atención desigual respecto a los diferentes períodos y aspectos de l desarrol lo n a c i o n a l de México , l a suma total de l o que h a n conseguido los eruditos de a l lende el R í o B r a v o d u r a n t e los dos años puestos a revisión, está lejos de ser insign i f i c a n t e . Este examen se l imitará a los l ibros y artículos p u b l i c a d o s en inglés durante 1959-1960. L o s eruditos m e x i canos están s i n d u d a fami l iar izados c o n los artículos escritos e n español p o r investigadores norteamericanos que se h a n p u b l i c a d o en dis t inguidas revistas especializadas en l a erudic ión de su país.
L o s historiadores norteamericanos, a l i g u a l que sus contemporáneos mexicanos, se h a n i n c l i n a d o a concentrar su esfuerzo e n e l per íodo m o d e r n o de l a h i s t o r i a de México. A d e m á s , demuestran u n a p r o c l i v i d a d todavía m a y o r p o r los estudios polít icos y diplomáticos, a u n c u a n d o los problemas económicos, sociales y filosóficos también h a n r e c i b i d o su atención. N o obstante que los estudios monográficos y los artículos
300 STANLEY ROBERT ROSS
especializados t ienden a d o m i n a r , hay que reconocer de manera especial ciertas contr ibuciones de índole historiográfica y bibliográfica.
R o b e r t A . Potash intentó u n examen analítico de l a historiografía de México desde 1821 1 que resultó u n a m u y val iosa contribución p a r a l a Hispanic American Historical Review en l a serie en que se subrayan las tendencias de l a l i t e r a t u r a histórica en e l período n a c i o n a l . C o n h a b i l i d a d y espíritu crítico, e l e r u d i t o de l a U n i v e r s i d a d de Massachusetts hace l a valorización de los escritos mexicanos y n o mexicanos y destaca las tendencias historiográfícas respecto a las evoluciones inst i tucionales , campos de a c t i v i d a d y temas, e interpretación de los métodos durante las últimas cuatro décadas. Señala las lagunas en l a l i t e r a t u r a en existencia, e i n d i c a cuáles son loa campos más fructíferos para u n a investigación complementar i a . E l que l a c a l i d a d e i m p o r t a n c i a de este artículo fueron reconocidas, q u e d ó claramente demostrado con l a i n m e d i a t a traducción de l m i s m o , p u b l i c a d a en Historia Mexicana.2
Char les C. C u m b e r l a n d , profesor de l a U n i v e r s i d a d del Estado de M i c h i g a n , contribuyó con u n a guía selectiva de l a l i t e r a t u r a de l a región fronteriza de Estados U n i d o s y M é x i c o . 3
Este v o l u m e n contiene ensayos bibliográficos sobre b i b l i o g r a fías y guías, relaciones diplomáticas, viajes descriptivos y geografía, población de h a b l a española en los Estados U n i d o s , inmigración desde México, h is tor ia , educación, aprovecham i e n t o de l a t ierra, a c t i v i d a d económica, aspectos culturales, valores sociales, gobierno y política, y los i n d i o s de l a región fronteriza. E l autor inc luye referencias a l ibros y monografías, artículos periodísticos, tesis profesionales y manuscritos inéditos. A u n cuando l a guía d e l profesor C u m b e r l a n d es c laramente selectiva, n o debió o m i t i r algunos trabajos notables y pertinentes. P o r ejemplo, los extensos e importantes escritos de F r a n k T a n n e n b a u m sólo se m e n c i o n a n con las alusiones a unos artículos. N o obstante esas omisiones, los ensayos y citas proporcionarán u n a guía de u t i l i d a d p a r a l a l i t e r a t u r a de l a región. C o m o en el caso de l doctor Potash, el profesor C u m b e r l a n d sugiere también temas prometedores para u n a investigación más avanzada.
Más l i m i t a d a en cuanto a t i e m p o y asunto es l a descripción que hace J e r r y E . Patterson de l a Colecc ión Beinecke de l a B i b l i o t e c a de l a U n i v e r s i d a d de Y a i e . 4 Ese m a t e r i a l , l a mayor parte d e l c u a l se refiere a l período 1846-1848, consta de novecientos setenta y c inco grupos de manuscri tos , mapas, l ibros , folletos, volantes y hojas de música. M r . Patterson cataloga determinados títulos con extractos d e l acervo a efecto de pro-
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 301
p o r c i o n a r a l investigador u n a idea de los tipos del m a t e r i a l c o m p r e n d i d o en esta colección.
D u r a n t e e l período a que nos referimos, los investigadores norteamericanos l i a n p u b l i c a d o solamente tres volúmenes sob r e asuntos relacionados con el siglo x i x y dos de ellos son solamente ediciones de memorias. E l profesor C . H a r v e y Gar-d i n e r , de l a U n i v e r s i d a d Southern I l l i n o i s , editó e l d i a r i o y l a correspondencia de E d w a r d T h o r n t o n T a y l o e , 5 q u i e n p o r esp a c i o de cerca de tres años (1825-1828) estuvo como secretario a l servicio de J o e l R . Poinsett , el p r i m e r o de los ministros ele los Estados U n i d o s en México. E l edi tor h a real izado u n trabajo excelente a l re lac ionar las cartas y d i a r i o de T a y l o e así c o m o al p r o p o r c i o n a r referencias a l m a t e r i a l de cotejo en los escritos de otros escritores extranjeros d u r a n t e el m i s m o per íodo. A l g u n o s de esos documentos contemporáneos t ienen m a y o r u t i l i d a d p a r a e l erudi to del período, puesto que T a y l o e sólo bordea los asuntos políticos y ra ra vez describe con detal le adecuado sus experiencias y observaciones.
E l profesor de l S m i t h Col lege, R a m ó n E d u a r d o R u i z , ha ed i tado los diar ios de W i l l i a m M a r s h a l l A n d e r s o n con el tít u l o de An American in Maximilianos México, 1865-1866.6
A n d e r s o n , u n agrimensor norteamericano, escribió ios diarios re la tando sus experiencias personales, descr ibiendo el paisaje y los templos m u y extensamente para solaz e información de su h e r m a n a política. S impat izante d e l Sur, A n d e r s o n se i n c l i n a hacia los antiguos confederados, quienes se habían sent i d o atraídos hac ia l a abortada aventura d e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o . L o s diarios cont ienen algunos datos interesantes sobre la c o l o n i a C a r l o t a , así como descripciones de C o a h u i l a , adonde A n d e r s o n fue enviado p o r el G o b i e r n o I m p e r i a l para inspecc ionar tierras que su p r o p i e t a r i o ofrecía p a r a colonización. S i n embargo, arro jan poca luz sobre l a c o n t i e n d a fundam e n t a l que d o m i n a b a el escenario m e x i c a n o en aquellos días. P o c o antes de u n año después de su l legada, A n d e r s o n regresó a V e r a c r u z , convencido de que M é x i c o era " u n cementerio de las naciones" y en busca de " c u a l q u i e r embarcación que le ofreciera u n transporte decente, o l a favorable prespectiva de vac iar l o en t e r r i t o r i o de los Estados U n i d o s " . Además de anotar esas memorias , el doctor R u i z refiere, en e l prefacio del v o l u m e n , cómo fueron descubiertos los d iar ios y p r o p o r c i o n a a l lector u n a descripción breve de los antecedentes de A n d e r son y u n c u a d r o conciso de l a situación m e x i c a n a en ese período.
L a biografía p o r B e n n e t L a y , The Lives of Ellis P. Bean,1
se basa en g r a n parte en m a t e r i a l de memorias . E l autor relata l a b u l l i c i o s a carrera d e l americano fronter izo (1783-1846) que
302 STANLEY ROBERT ROSS
en muchos puntos se entrelaza con l a h i s t o r i a de México . Después de u n abortado intento de f i l ibuster ismo que d i o como resultado el que fuera a languidecer p o r largo t iempo en los presidios españoles, B e a n mil i tó en l a guerra de independencia a las órdenes de M o r e l o s , ascendiendo a l grado de coronel de artillería. S iguieron años en lo que fue colonizador y agente de los indios en T e x a s antes de que los sucesos de l a rebelión texana colocaran a B e a n en situación difícil cuando trataba de conservar u n a a c t i t u d n e u t r a l . E l autor h a tenido que confiar considerablemente, y en algunos casos exclusivamente, en las f loridas, si b i e n escasamente letradas memorias del p r o p i o B e a n . S i n embargo, siempre que h a sido posible, h a complem e n t a d o y corregido el relato que B e a n hace, con documentos reunidos durante u n a afanosa búsqueda de u n cuarto de siglo.
D E U N O S T R E C E A R T Í C U L O S , publ icados sobre temas del siglo x i x por norteamericanos durante 1959-1960, sólo tres pertenecen al per íodo de l a p r i m e r a m i t a d de esa centur ia . U n excelente esfuerzo de erudición trata sobre e l período de l a guerra de independencia . L a doctora N e t t i e L e e Benson, b i b l i o t e c a r i a a cargo de l a Colección L a t i n o A m e r i c a n a de la U n i v e r s i d a d de T e x a s , revisó el fracaso de T e x a s p a r a enviar u n d i p u t a d o a las Cortes Españolas de 1810-1812.8 L a autora atr ibuye el hecho de que l a p r o v i n c i a n o hubiese sido representada, n o obstante los esfuerzos de España a ese respecto, a que los texanos n o q u i s i e r o n hacer e l gasto y a que no p u d i e r o n ponerse de acuerdo en l a elección de l delegado. L a doctora Benson sugiere que esa representación " p o d r í a haber cambiado en g r a n m a n e r a l a h i s t o r i a p r i m i t i v a de l a p r o v i n c i a " .
Dos artículos de h i s t o r i a r e g i o n a l t ratan soore aspectos de l a revolución de Texas . Forrest E . W a r d relata l a act iv idad pre-revoluc ionar ia en e l condado de B r a z o r i a , 1831-1835,® en tanto q u e James Presley describe las di f icultades y problemas a los que e l ejército de Santa A m i a hacía frente en l a campaña de 1836. 1 0 Presley deduce que l a v i c t o r i a de H o u s t o n en San j a c i n t o n o hizo más que o b l i g a r a Santa A n n a a que h ic iera algo que de todos modos tenía que aceptar.
L o s años de mediados d e l siglo x i x consti tuyen u n período que h a rec ib ido considerable atención de los investigadores mexicanos, pero l a erudición n o r t e a m e r i c a n a se manif iesta solamente en tres artículos, dos de los cuales se refieren a l a intervención extranjera. N a n c y N i c h o l s B a k e r describe l a form a en que l a emperatr iz E u g e n i a se interesó en f o r m a activa en l a intervención francesa e n M é x i c o y deduce que l a i n f luencia de e l la "fue factor decisivo p a r a e m p u j a r a Napoleón y a l i m p e r i o h a c i a u n a a v e n t u r a i r r e f l e x i v a y desastrosa". 1 1
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 303
P h í í i p J . S h e r i d a n e x a m i n a en u n artículo p u b l i c a d o en Mid-America, las relaciones de " E l comité de los tenedores de bon o s mexicanos y l a intervención europea de 1861" . 1 2
Relac iones internacionales de índole diferente const i tuyen e l tema de u n artículo de C . H a r v e y G a r d i n e r . E n u n o de u n a serie de artículos pre l iminares a l a publ icación d e l estud i o sobre e l h is tor iador W i l l i a m H i c k l e y Prescott, e l profesor G a r d i n e r describe las relaciones de Prescott en M é x i c o ("Pres-cott's Contacts w i t h M é x i c o " ) . 1 , 3 Esas relaciones surgieron de l a búsqueda que Prescott hacía de materiales p a r a su estudio sobre l a conquis ta y su correspondencia revela que fueron m u tuamente provechosas. Esto induce a G a r d i n e r a l a conclusión de q u e "Prescott estimuló l a investigación histórica de M é x i c o en su t i e m p o " .
Es en l a era de P o r f i r i o Díaz donde l a concentración de los eruditos norteamericanos d e l período m o d e r n o se hace evidente. T r e s escritores enfocan su atención sobre los elementos extraños en el ambiente mexicano. Freder ick G . B o h m e , aunq u e con e l obstáculo de l a escasez de información f i d e d i g n a , i n t e n t a u n a apreciación de l a emigración de i ta l ianos a Méx i c o . 1 4 A p a r t e d e l traslado de i n d i v i d u o s en l a época c o l o n i a l , subraya l a inmigración en masa durante e l período de Díaz. " A l i e n L a b o r o n the G u l f Goast of México , 1880-1900", es e l t í tulo de u n artículo p o r Víctor G . D a h l . 1 5 E l autor refiere cómo el desarrol lo económico de l a región d i o p o r resultado u n a crónica escasez de jornaleros, que los terratenientes m e x i canos y los empresarios extranjeros trataron de contrarrestar i m p o r t a n d o jornaleros extranjeros de bajo salario, part icu larmente trabajadores negros de las Indias Occidentales Inglesas. E n este artículo están perfectamente documentadas l a tendenc i a de esos trabajadores a descender hac ia el peonaje y l a i n capacidad de las autoridades mexicanas p a r a protegerlos. E l estudio de W a r r e n S c h i f f , 1 6 trata sobre u n t i p o diferente de intrusión. Este escritor describe el esfuerzo alemán p a r a ejercer i n f l u e n c i a m i l i t a r en M é x i c o durante l a ú l t ima década d e l régimen de Díaz. Esos esfuerzos, quizá p o r esporádicos, obtuv i e r o n pocos resultados que n o l o g r a r o n desbancar a los franceses de su i m p o r t a n t e posición t r a d i c i o n a l en ese terreno.
M o d e l o de e m p e ñ o de erudición cabal y cuidadosa es e l estudio del profesor K a r l M . Schmit t t i t u l a d o " T h e D i a z C o n -c i l i a t i o n P o l i c y o n State a n d L o c a l Levéis, 1876-1911". 1 7 Este e r u d i t o de l a U n i v e r s i d a d de T e x a s e x a m i n a en detal le los reglamentos y prácticas estatales y regionales, así como las fuentes de fricción y de conf l icto entre los elementos clericales y laicos. D e m u e s t r a que los sistemas legales d e l estado ref lejaban estrechamente los conceptos nacionales dominantes ,
304 STANLEY ROBERT ROSS
pero que su ejecución sólo era s i m i l a r m e n t e parale la en u n sentido m u y general. E l doctor Schmit t l lega a la conclusión de que " l a Iglesia recobró en todo M é x i c o m u c h o de su anter i o r prestigio y algo de su i n f l u e n c i a política, pero m u y poco de su poder económico".
E n lo tocante a l P o r f i r i a t o , los investigadores n o r t e a m e r i canos n o h a n desatendido las cuestiones económicas, y éste es u n aspecto del período que se desarrol la cada vez más c o m o e l foco más importante de atención. E l profesor D a v i d M . Pletcher , autor de Rails, Mines and Progress: Seven American Promoters in México, 1867-1911, a l que se concedió el P r e m i o Beveridge de l a Asociación Histórica A m e r i c a n a y que fue p u b l i c a d o en 1958, prosigue su fructuosa investigación de l a era de Díaz. E n u n artículo t i t u l a d o " M é x i c o Opens the D o o r to A m e r i c a n C a p i t a l " , 1 8 e l profesor de l a U n i v e r s i d a d H a m l i -ne demuestra que l a opinión que mexicanos y americanos tenían unos de los otros, sufrió u n c a m b i o entre 1877 y 1880, l o que p r o d u j o l a apertura de l c a m i n o p a r a u n a invasión de c a p i t a l norteamericano.
U n estudiante entrenado p o r e l profesor J . F r e d R i p p y y que refleja el interés de su maestro p o r las inversiones extranjeras en América L a t i n a , el doctor A l f r e d T ischendorf , h a p u b l i c a d o u n estudio de l a desastrosa aventura de G r a n Bretaña en bienes inmuebles y caucho en México, 1885-1911 ("Great B r i t a i n ' s Disastrous A d v e n ture i n M e x i c a n R e a l Estate a n d R u b b e r " ) . 1 9 Basando sus estudios en l a documentación de t re inta y dos empresas, e l doctor T i s c h e n d o r f demuestra que los inversionistas británicos en bienes inmuebles ( i n c l u i das las propiedades a d q u i r i d a s p a r a colonización, c u l t i v o agrícola y ganadería), así c o m o en l a explotación de caucho en México, r a r a vez o b t u v i e r o n ganancias p o r su esfuerzo en e l transcurso de los años 1885-1910, l o que parece excepc ional dentro de l a opinión general izada de que los extranjeros absorbían l a crema de l a economía m e x i c a n a durante el régimen de Díaz. Este artículo presenta u n aspecto de la monografía de l autor acerca de los intereses económicos británicos en Méx ico d u r a n t e el régimen de Díaz, que fue p u b l i c a d o recientemente p o r l a D u k e U n i v e r s i t y Press. O t r a monografía, sumamente corta, que trata de asuntos económicos, es l a de E d w a r d B . G l i c k sobre l a h i s t o r i a d e l F e r r o c a r r i l N a c i o n a l Interoceánico de T e h u a n t e p e c , a través de l a inauguración de l ferrocar r i l y aper tura de sus puertos en 1908. 2 0 Ese estudio de 48 páginas, p r i n c i p i a con u n a revisión de los proyectos istmeños anteriores y t e r m i n a con u n a estadística comercia l r e l a c i o n a d a con e l f e r r o c a r r i l hasta 1921.
E l art ículo de M a r t i n S. Stabb t i t u l a d o " I n d i g e n i s m a n d
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 305
R a c i s m i n M e x i c a n T h o u g h t , 1857-1911" 2 1 p r o p o r c i o n a l a s u gestiva transición de l per íodo de Díaz a l a subsecuente era& r e v o l u c i o n a r i a . E l estudio que hace e l autor de las e x p r e s i o nes l i terarias de i n d i g e n i s m o y racismo en el curso de los anos 1857-1911 le i n d u c e a l a conclusión de que las raíces d e l i n d i g e n i s m o r e v o l u c i o n a r i o y su base en e l " l i b e r a l i s m o r a c i a l " crec ieron y m a d u r a r o n d u r a n t e el período de Díaz.
L A P R E O C U P A C I Ó N de los eruditos norteamericanos respecto a l período contemporáneo de l a h i s t o r i a de México se mani f ies ta c laramente con l a publ icación de ocho l ibros , dos capítulos d e l ibros y m e d i a docena de artículos relativos a l período á p a r t i r de 1910. L a contr ibución e r u d i t a de esta l i t e r a t u r a es impres ionante en su conjunto , y algunos de los estudios merec e n los mayores elogios. D e los volúmenes publ icados , dos t r a t a n de asuntos relacionados con l a política i n t e r n a de l a década i n i c i a l de l a Revoluc ión, dos sobre relaciones internacionales, u n o sobre l a índole y f u n c i o n a m i e n t o de l a estructura g u b e r n a m e n t a l de México , y tres de l cambio socio-económico d e los años recientes. L o s l ibros en cuestión recorren l a escala de ca l idad desde lo i n e p t o hasta l o excelente.
A l a úl t ima especie pertenece s i n d u d a el i m p o r t a n t e y b i e n escrito v o l u m e n de l profesor R o b e r t E . Q u i r k , The Mexican Revolution, 1914-15.22 E l subtítulo que le puso e l e r u d i t o de l a U n i v e r s i d a d de I n d i a n a ( " T h e C o n v e n t i o n of Aguasca-l ientes") describe de m a n e r a más exacta su obra. Más que l a h i s t o r i a completa de l a R e v o l u c i ó n en los años indicados, el a u t o r describe el or igen, desarrol lo , programa y fracaso d e b i d o a las disensiones y a l a derrota de l a Convención R e v o l u c i o n a r i a de Aguascalientes. M e d i a n t e e l hábi l empleo de documentos, inclusive e l arch ivo p r i v a d o de R o q u e González G a r z a , e l profesor Q u i r k destruye algunos de los errores más generalizados y aclara u n o de los aspectos más complejos de l a R e v o luc ión M e x i c a n a . E l a u t o r quizá acierte cuando deduce q u e " l a Revolución de l a C o n v e n c i ó n de Aguascalientes se transformó en l a R e v o l u c i ó n de tocio M é x i c o " y que " e l f u t u r o pertenecía a l a m e n t a l i d a d de l a C o n v e n c i ó n " . S i n embargo, los reformadores r e v o l u c i o n a r i o s n o fueron convencionistas; fueron los const i tucional istas tr iunfantes quienes p r o p o r c i o n a r o n a l m o v i m i e n t o u n a armazón legal .
Contrasta c o n l a excelente monograf ía de Q u i r k e l ensayo de los profesores W i i l i a m L . S h e r m a n y R i c h a r d E . Greenleaf p a r a " reva lor izar" a V i c t o r i a n o H u e r t a y su p r e s i d e n c i a . 2 3 N o obstante las faci l idades que les ofrecía su ubicación en l a capit a l mexicana, pues eran m i e m b r o s d e l D e p a r t a m e n t o de H i s t o r i a del M é x i c o C i t y Col lege , los autores f u n d a r o n su trabajo
3 0 6 STANLEY ROBERT ROSS
^exclusivamente e n fuentes de información secundarias y e n las citas de m a t e r i a l de archivo que ellas contienen. H a y q u e hacer notar que esas fuentes secundarias h a n sido ut i l i zadas
- c o n cuidadosa p r u d e n c i a , y e l lector n u n c a queda en d u d a e n c u a n t o a l p u n t o de vista de las fuentes citadas. S i n embargo, a u n cuando los autores generalmente se basan en los relatos corrientes y eruditos de ese período, en los puntos c u l m i n a n t e s a p o y a n su presentación en fuentes notor iamente huertistas.
- N o obstante que n o es u n a s imple apología, e l v o l u m e n se ¿funda con frecuencia en justif icaciones forzadas y pruebas select ivas . Sus resultados no p u e d e n convencer n i a los p a r t i d a rios de la R e v o l u c i ó n n i a los investigadores serios y n o a u g u r a n a d a bueno respecto a u n a opinión más favorable de l asunto.
E n contraste evidente con l o que antecede está e l e jemplar estudio d e l profesor E . D a v i d C r o n o n de Josephus Daniels in México.24 U t i l i z a n d o a m p l i a m e n t e como base de su v o l u m e n materiales manuscritos, entre ellos de Danie ls , Roosevelt y e l archivo d e l D e p a r t a m e n t o de Estado en los Estados U n i d o s , así como entrevistas, prensa contemporánea y fuentes de i n formación publ icadas en M é x i c o , e l doctor C r o n o n enfoca su atención hac ia l a o b r a d e l embajador D a n i e l s en M é x i c o desde 1933 hasta 1941 inc lus ive . N o obstante conceder atención considerable a D a n i e l s y a l a f o r m a en que manejó los problemas de l a Iglesia y e l Estado, de las reclamaciones agrarias y, más i m p o r t a n t e todavía, l a expropiación petrolera, e l a u t o r arroja i m p o r t a n t e l u z sobre e l debate surgido dentro de l a administración de Roosevelt en cuanto a l carácter de l a polít ica de l B u e n V e c i n o a l a l u z d e l p r i m e r y más grave reto que l e presentaba l a situación m e x i c a n a . N o existía u n a o p i n i ó n genera lmente aceptada respecto a l a política. A l g u n o s m i e m bros de l a Adminis trac ión l a m i r a b a n con escepticismo, en tanto que otros a d o p t a b a n u n p u n t o de vista idealista. E n e l estudio del C r o n o n , D a n i e l s surge como u n defensor f i r m e d e l ideal ismo d e l B u e n V e c i n o y u n ferviente amigo de l a reform a social de México . E l autor demuestra que D a n i e l s pasó p o r alto repetidas veces a sus poco entusiastas superiores d e l D e p a r t a m e n t o de Estado (como H u l l y W e l l e s , cuya o p i n i ó n manifestaba preocupación con los conceptos legalistas de los derechos de p r o p i e d a d ) p a r a presentar su caso a su b u e n a m i g o y ant iguo compañero e l presidente Roosevelt .
N o obstante que las consideraciones internacionales i n f luían en l a situación, n o cabe d u d a de que l a pac iencia , comprensión y perseverancia d e l embajador Danie ls c o n t r i b u yeron en g r a n parte a que las dos naciones l legaran a u n acuerdo e n 1941. E l a u t o r yerra u n a vez más cuando se sale fuera d e l per íodo que h a estudiado tan cuidadosamente. A l
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 307
c o m p a r a r las actitudes y r e l a t i v a capac idad de los embajadores M o r r o w y Danie ls , el profesor C r o n o n concede menos de l o justo a M o r r o w .
U n trabajo de m e n o r i m p o r t a n c i a re lac ionado con e l prob l e m a diplomático h a sido presentado en l a forma de u n a d i sertación doctoral p o r l a h e r m a n a E l i z a b e t h A n n R i c e de l a U n i v e r s i d a d Católica de A m é r i c a con el t í tulo de The Diplo-matic Relations between the United States and México, as Affected by the Struggle for Religious Liberty in México, 1925-192925 Adecuadamente escrito y cuidadosamente docum e n t a d o , el estudio hace hincapié en las actitudes y act iv idades norteamericanas con respecto a l a controversia re l ig iosa e n M é x i c o en los 1920. Más de l a m i t a d d e l v o l u m e n está ded i c a d a a u n relato detal lado y esencialmente l l eno de simpatía de los esfuerzos de D w i g h t W . M o r r o w para conseguir u n modus vivendi entre l a Iglesia y e l Estado. Desgraciadamente, empobrece a l v o l u m e n l a ausencia de fuentes de i n f o r m a ción mexicanas, l a i n s e g u r i d a d p a r a tratar el período que precedió a los 1920 y l a exposición inadecuada de l a situación i n t e r n a de México dentro d e l período a discusión. A pesar de esos defectos, el estudio n o carece de mérito, y las conclusiones a las que l lega n o d i f ieren sustancialmente de las expresadas p o r otros estudiosos que se h a n ocupado recientemente de este p r o b l e m a . 2 6
T R E S E R U D I T O S N O R T E A M E R I C A N O S , representativos de otras tan
tas d isc ip l inas , se h a n ocupado de l a transformación de México. E l doctor R o b e r t E . Scott, profesor de c iencia polít ica de l a U n i v e r s i d a d de I l l i n o i s , en su l i b r o t i t u l a d o Mexican Government in Transition,21 enfoca l a atención sobre el desarrol lo d e l sistema g u b e r n a m e n t a l en u n M é x i c o que pasa p o r u n a transformación r e v o l u c i o n a r i a . Describe cómo u n sistema de pol í t ica n a c i o n a l estable y eficaz se h a desarrol lado con u n énfasis p a r t i c u l a r ante l a emergencia de u n a presidencia inst i t u c i o n a l . E l profesor Scott e x a m i n a también en detalle e l sistema de part idos políticos y e l proceso electoral. H a c e h i n capié en e l p a p e l de "grupos de intereses" en el ejercicio d e l p o d e r polít ico y en e l proceso de tomar decisiones políticas. E l autor atr ibuye l a transición de M é x i c o hac ia u n gobierno "est i lo o c c i d e n t a l " a l a presencia y actuación de esos grupos, así como a l o que se describe como " u n a participación re lat i vamente más elevada, o p o r l o menos u n mejor conoc imiento e n y de l a pol í t ica" . N o obstante su tendencia hacia el lenguaje de l a espec ia l idad y e l n o p r o p o r c i o n a r u n a descripción c o m p l e t a de l a estructura g u b e r n a m e n t a l de México, como l o h i z o e l profesor W i l l i a m S. T u c k e r hace algunos años, n o
308 STANLEY ROBERT ROSS
cabe d u d a que e l profesor Scott h a p r o p o r c i o n a d o l a mejor descripción hasta ahora de l a f o r m a en que e l actual sistema polít ico de México f u n c i o n a .
U t i l i z a n d o cuatro m u n i c i p i o s de C h i h u a h u a como base de su estudio, e l doctor R i c h a r d H . H a n c o c k e x a m i n a The Role of the Bracero in the Economic and Cultural Dynarnic of México.28 U t i l i z a n d o informaciones publ icadas y trabajos de campo, el a u t o r e x a m i n a los antecedentes históricos, a c t i t u d de los emigrantes y factores en ambos lados de l a l ínea divisor i a , que i n f l u y e n en l a emigración. P o r ú l t imo, e l escritor intenta a q u i l a t a r e l i m p a c t o económico, social y c u t u r a l q u e ejercen sobre M é x i c o los braceros que regresan. N o obstante e l empleo de u n a c o m u n i d a d s in cuota como reguiador , resulta difícil aislar los cambios atr ibuibles a los emigrantes de aquellos derivados de otras fuentes. D e l a m i s m a m a n e r a , las estadísticas empleadas p a r a demostrar los efectos económicos de l a emigración requieren p u l i m e n t o y comprobación antes de ser aceptadas s in reservas. A pesar de esas deficiencias, el esfuerzo i n i c i a l de l D r . H a n c o c k p r o p o r c i o n a muchos informes útiles y debe convertirse en m o d e l o p a r a estudios subsecuentes de este i m p o r t a n t e tema.
L a transformación social de México h a preocupado a l profesor Oscar L e w i s , d i s t i n g u i d o antropólogo social de l a U n i versidad de I l l i n o i s . E n 1959 publ icó u n v o l u m e n t i t u l a d o Five Families.29 E l doctor L e w i s presenta u n día de l a v i d a de cada u n a de esas c inco famil ias trasplantadas a l a m b i e n t e de la c a p i t a l m e x i c a n a : u n a o r i u n d a de u n a c o m u n i d a d pred o m i n a n t e m e n t e indígena, tres pertenecientes a grupos de la. clase trabajadora que v i v e n en los barrios bajos de l a c i u d a d y u n a nouveau riche de l a a l ta clase media . E l autor s u b t i t u l a su obra " M e x i c a n Case Studies i n the C u l t u r e of Poverty" . L a pobreza que constituye u n común d e n o m i n a r n o es económica, aunque ésta es evidente en l a mayoría de los casos, s ino más b i e n m o r a l . E l profesor L e w i s l levó a esta o b r a l a h a b i l i d a d , sens ib i l idad y percepción que se necesitaban. A u n q u e q u e d a en d u d a hasta qué p u n t o esas c inco famil ias son auténticamente representativas, y si su desmoralización puede a tr ibuirse exclusivamente a su desarraigo en l a metrópoli , n o cabe d u d a que hay u n c a u d a l de detalles auténticos acerca de las c o n d i ciones sociales urbanas contemporáneas.
A l año siguiente, e l profesor L e w i s publ icó u n a breve revisión de l a c o m u n i d a d de T e p o z t l á n . 3 0 T e p o z t l á n fue e l tema de estudio de u n a c o m u n i d a d t ipo p a r a R o b e r t R e d f i e l d hace más de t re inta años. E l doctor L e w i s publ icó su investigación o r i g i n a l de esta c o m u n i d a d en Tepoztlán Revisted, en 1951. E n el capí tulo f i n a l d e l nuevo v o l u m e n describe los
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 309
cambios que se h a n efectuado d u r a n t e l a últ ima década. E l doctor Lewis encontró que m u c h o h a cambiado y que, s in embargo , m u c h o sigue i g u a l . T e p o z t l á n h a exper imentado l a explos ión demográfica. L a clase m e d i a aumentó y las fac i l i dades educacionales se ensancharon. S i n embargo, el investigador encontró que m u c h a de l a gente vive en l a m i s m a f o r m a q u e hace diez años. L l e g a a l a conclusión de que las dos terceras partes de l a población que constituye e l grupo de más bajo ingreso en T e p o z t l á n están "todavía más pobres" y son las menos beneficiadas con los programas d e l gobierno nac i o n a l .
T a m b i é n debemos agradecer a l profesor Lewis u n o de los dos capítulos sobre asuntos mexicanos en volúmenes ya p u bl icados. Su ensayo " M é x i c o since Cárdenas" aparece en e l v o l u m e n d e l Consejo de Relac iones Exter iores t i tu lado Social Change in Latin America Today.51 E l l i b r o contiene c inco estudios de transformación social en países i n d i v i d u a l e s de Lat inoamérica. L o s escritores tratan de d e f i n i r e l carácter y s i g n i f i c a d o de l a transformación social en e l hemisferio y sus inferencias para u n a polít ica de los Estados U n i d o s . E l doctor L e w i s presenta u n examen percept ivo de cambio y desarrol lo de u n carácter demográfico, c u l t u r a l , social y económico en M é x i c o durante las dos últimas décadas. E l autor h a puesto sus datos estadísticos a l día desde que l a versión o r i g i n a l d e l escrito fue p u b l i c a d a en 1958. 3 2
U n a transformación diferente p r e o c u p a a l profesor E d w i n L i e u w e n , jefe d e l D e p a r t a m e n t o de H i s t o r i a de l a U n i vers idad de N u e v o M é x i c o , en e l capítulo dedicado a M é x i c o e n su estudio de l Consejo de Relac iones Exter iores t i t u l a d o Arms and Politics in Latin American Trátase de dos trabajos e n u n o , puesto que el a u t o r n o solamente v a l o r i z a l a i n f l u e n c i a de las fuerzas armadas en los países lat inoamericanos desde 1910, s ino que también discute los aspectos mil i tares de l a pol í t ica de los Estados U n i d o s . E n l a parte dedicada a México , e l doctor L i e u w e n trata de e x p l i c a r cómo le h a sido posible a este país l ibrarse de las cadenas d e l m i l i t a r i s m o . 3 4
L o s artículos referentes a los períodos revolucionarios y postrevolucionarios reve lan u n a d i v e r s i d a d semejante en cuanto a tema y c a l i d a d . V a n en escala desde e l i n f o r m e de estilo periodístico y u n a publ icac ión de documentos contemporáneos anotados hasta varios trabajos monográficos cimentados en f i r m e investigación e r u d i t a . L a expropiac ión del l a t i f u n d i o de C a n a n e a perteneciente a los bienes d e l corrone l W i l l i a m C . Greene, en 1958, i n d u j o a A . F r e d e r i c k M i g n o n e a examin a r l a consolidación de esas vastas p r o p i e d a d e s . 8 5 D e m u c h a m a y o r u t i l i d a d resulta l a publ icac ión anotada de Francis L .
310 STANLEY ROBERT ROSS
B r o d e r i c k de ocho interesantísimas cartas cambiadas entre e l p a d r e J o h n A . R y a n , director d e l D e p a r t a m e n t o de A c c i ó n Socia l de l a Conferenc ia N a c i o n a l de Benef icencia Cató l ica y e l p r o m i n e n t e socialista americano N o r m a n T h o m a s en febrero de 1927. 3 6 E l p r i m e r o condenaba c o n razones l iberales e l ataque d e l gobierno m e x i c a n o a l a Iglesia, en tanto que el segundo manifestaba su preocupación p o r l a conducta de los elementos católicos en los Estados U n i d o s .
E l artículo de Charles C . C u m b e r l a n d sobre los chinos d e Sonora y l a Revoluc ión M e x i c a n a 3 7 pertenece a l a categoría de investigación e r u d i t a basada en m a t e r i a l o b t e n i d o en documentos. U t i l i z a n d o como p r i n c i p a l fuente de información documentos de los Despachos Consulares de los Estados U n i dos procedentes de México, el profesor C u m b e r l a n d e x a m i n a l a a n i m o s i d a d hacia los chinos de los revoluc ionar ios norteños desde 1910 hasta 1932. E l autor señala tanto las razones expresas como las ocultas de ese antagonismo, y sugiere que las explosiones de v i o l e n c i a ocurrían cuando los prejuicios la tentes se a v i v a b a n con los fracasos en las acciones de guerra.
D e los cuatro artículos restantes, dos se o c u p a n de asuntos económicos y dos p u e d e n ser calif icados como enfoques de l a atención h a c i a asuntos filosóficos o ideológicos. U n a apreciación esencialmente conservadora de l a polít ica m o n e t a r i a de M é x i c o a raíz de l a devaluación de 1954, es l a contribución de R o b e r t F . E m e r y , economista de T h e B o a r d of G o v e r n o r s of the F e d e r a l Reserve System.' 3 8 Después de disertar sobre l a f o r m a en que se d e t e r m i n a l a polít ica m o n e t a r i a m e x i c a n a , e l autor describe las políticas en uso y su eficacia. L l e g a a l a conclusión de que " l a necesidad f u n d a m e n t a l de México p a r a mantener su es tabi l idad económica es u n presupuesto e q u i l i b r a d o y u n a estrecha política m o n e t a r i a " y advierte que en e l caso de que e l crédito continúe a u m e n t a n d o en u n a proporción mayor que l a de l a producción económica real , l a inevi tab l e consecuencia puede ser u n a n u e v a devaluación de l a moneda m e x i c a n a .
E l C o n v e n i o M e x i c a n o - N o r t e a m e r i c a n o sobre T r a b a j a d o res Agrícolas, de 1942, es el tema de u n artículo p o r Otey M . Scruggs. 3 9 Esforzándose p o r aclarar e l o r i g e n de l convenio b i l a t e r a l i n i c i a l acerca de l a importación de trabajadores agrícolas contratados en México , e l escritor reconstruye los acontecimientos de los dos años precedentes a l a f i r m a de d i c h o acuerdo. E l autor considera l a h i s t o r i a ínt ima del comienzo» de la pol í t ica de braceros como algo más c o m p l i c a d o que l o q u e le a t r i b u y e n las críticas de los elementos afectados.
E l profesor M e r r i l l R i p p y , autor de u n estudio extremadamente sustancioso sobre e l p a p e l d e l petróleo en l a R e v o l u -
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA
c i ó n M e x i c a n a , intenta descr ibir l a "teoría de l a h i s t o r i a " q u e i l u m i n a los escritos de doce historiadores y filósofos mexican o s . 4 0 E l esfuerzo excede los límites de capacidad de u n art ículo breve. E l doctor R i p p y trata de descubrir en los escritos de autores selectos, cómo def inen l a h is tor ia , qué o p i n a n d e l a h i s t o r i a científica, d e l m a t e r i a l i s m o histórico, de l a hist o r i a c o m o arte y de l a relación de l a h i s t o r i a con l a filosofía, así como l a forma en que h a n reaccionado ante el existencia-l i s m o .
E n Journal of the Flistory of Ideas, e l profesor P a t r i c k R o m a n e l l , autor de l excelente estudio sobre La formación de la mentalidad mexicana, publ icó u n t r i b u t o a Samuel R a m o s e n ocasión de l a muerte de l filósofo m e x i c a n o en 1959. 4 1 E n é l el escritor h a b l a de l a i n f l u e n c i a que tuvo sobre el pensam i e n t o m e x i c a n o en general y sobre el de R a m o s en part icul a r e l filósofo español José O r t e g a y Gasset.
T a l h a sido l a cosecha de los investigadores norteamericanos en l a v iña de l a h i s t o r i a m e x i c a n a durante 1959 y 1960. E l resultado just i f ica que consideramos este b i e n i o como buen o , no solamente p o r q u e l a c a n t i d a d d e l m a t e r i a l p u b l i c a d o h a sido sorprendente, también p o r q u e en general l a c a l i d a d d e l trabajo h a sido elevada. T e n i e n d o en cuenta los artículos y l ibros de autores norteamericano que h a n aparecid o en e l p r i m e r semestre de 1961, o que se sabe que están en prensa, podemos pronost icar que el re lat ivo o l v i d o de l sig l o x i x en general y de l per íodo anter ior a l 1876 en p a r t i c u l a r está p o r remediarse, en tanto que l a investigación de l período m o d e r n o sigue adelante con creciente vigor.
NOTAS
1 Robert A. P O T A S H , "The Historiography of México since 1821",
Revista Histórica Hispanoamericana (Vol. X L , núm. 3), agosto 1960, pp.
383-424.
2 (Vol. 10, núm. 3), enero-marzo 1961, pp. 361-412. !3 C. C. C U M B E R L A N D , The United States-Mexican Border: A Selective
Guide to the Literature of the Región. Publicado como suplemento a Rural Sociology (Vol. 25, núm. 2), junio de 1960, 236 pp.
4 Jerry E. P A T T E R S O N , The Mexican War, 1846-1848. Reimpreso de l a Yale University Library Gazette (Vol. X X X I V , núm. 3), enero 1960,.
P P - 93-!23.
5 C. Harvey G A R D I N E R (ed.), México, 1825-1828. The lournal and
Correspondence of Edward Thornton Tayloe, University of North Caro
l ina Press, Chapel H i l l , North Carolina, 1959. 6 Huntington Library, San Marino, California, 1959.
312 STANLEY ROBERT ROSS
7 University of Texas Press, Aust in , Texas, i960.
8 Southwestern Historical Quarterly (Vol. L I V , n u m . 1), ju l io i960,
p p . 14-35.
9 Forrest E . W A R D , "Pre-revolutionary Activity i n Brazoria County",
Southwestern Historical Quarterly (Vol. L X I V , n u m . 2), octubre i960,
p p . 212-31.
10 James P R E S L E Y , "Santa A n n a i n Texas", Southwestern Historical
Quarterly (Vol . L X I I , n u m . 4), abr i l 1959, pp. 489-512.
11 Nancy Nichols B A R K E R , " T h e Empress Eugenie and the O r i g i n of
the Mexican Venture", The Historian (Vol . X X I I , n u m . 1), noviembre
m9> PP- 9"2o-12 Mid America, enero i960.
1$ Journal of Inter-American Studies (Vol. I, n u m . 1), enero 1959,
p p . 11-26.
14 " T h e Italians i n Mexico: A Minori ty 's C o n t r i b u t i o n " , Pacific His
torical Review (Vol. X X V I I , n u m . 1), febrero 1959, pp. 1-18.
15 The Americas (Vol. X V I I , n u m . 1), j u l i o i960, pp. 21-35.
16 " G e r m a n M i l i t a r y Penetration into Mexico dur ing the late Diaz
P e r i o d " , Hispanic American Historical Review (Vol . X X X I X , num. 4),
noviembre 1959, pp. 568-79.
17 Hispanic American Historical Reviezv (Vol . X L , n u m . 4), noviem
bre i960, pp . 513-32.
18 The Americas (Vol. X V I , n u m . 1), j u l i o 1959, pp. 1-14.
19 Inter-American Economic Affairs (Vol . XIII , n u m . 3), 1959, pp.
72-86.
20 Straddling the Isthmus (Lat in America Monograph Series, num. 6),
University of F l o r i d a Press, Gainesville, F l a . , 1959.
21 Journal of Inter-American Studies (Vol . I, n u m . 4), octubre 1959,
pp. 405-23.
22 Indiana University Press, Bloomington, Inch, i960.
23 victoriano Huerta. A Reappraisal, Mexico City College Press, Me
xico, i960.
24 University of Wisconsin Press, Madison, W i s e , i960.
25 T h e Catholic University of America , Washington, D . C , 1959.
26 E T H A N E L L I S , "D w i g h t M o r r o w and the Church-State Controversy
i n Mexico" , Hispanic American Historical Review (Vol . X X X V I I I , n u m . 4),
noviembre 1958, pp. 482-502; Stanley R O B E R T Ross, "Dwight W . Morrow,
Ambassador to Mexico" , The Americas (Vol . X I V , n u m . 3), enero 1958,
pp. 273-89, y "Dwight M o r r o w and the M e x i c a n Revolut ion" , Hispanic
American Historical Review (Vol . X X X V I I I , n u m . 4), noviembre 1958,
pp. 506-28.
27 University of I l l inois Press, U r b a n a , 111., 1959.
28 University of Stanford Press, Stanford, Cal i fornia , 1959.
29 Basic Books, Nueva York, 1959«
80 Oscar L E W I S , Tepoztlan, Village in Mexico, Nueva York, i960.
HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 3*3
31 Harper Brothers, Nueva York, i960, pp. 285-346. 32 "México desde 1940", Investigación Económica, abril-junio, 1958,
p p . 185-256.
33 Frederick A. Praeger, Nueva York, i960. 34 Este capítulo apareció con anticipación en forma de artículo. Ver
Edwin L I E U W E N , "Curbing Militarism in Mexico", New Mexico Historical
Review (Vol. X X X I I I , num. 4), octubre 1958, pp. 257-76.
35 "A Fief for Mexico: Colonel Greene's Empire Ends", Southivest Review (Vol. X L I V , num. 4), 1959, pp. 322-38.
36 "Liberalism and the Mexican Crisis of 1927: A Debate between Norman Thomas y John A . Ryan", Catholic Historical Review (Vol. X L I , n u m . 2), mayo i960, pp. 191-211.
37 Hispanic American Historical Review (Vol. X L , num. 2), mayo
*959> PP. 3°9-26.
38 "Mexican Monetary Policy Since the 1954 Devaluation", Inter-American Economic Affairs (Vol. XII , num. 3), julio i960, pp. 72-85.
39 "Evolution of the Mexican Farn Labor Agreement of 1942", Agricultural History (Vol. X X X I V , num. 3), julio 1960, pp. 140-49.
40 "Theory of History: Twelve Mexicans", The Americas (Vol. XVII, n u m . 3), enero 1961, pp. 223-40. Los doce mexicanos de que se trata son: José Gaos, Antonio Caso, Atanasio Sarabia, Alfonso Caso, Alfonso Teja Zabre, Jesús Silva Herzog, Leopoldo Zea, Manuel Gamio, Samuel Eramos, Alfonso Reyes, Edmundo O'Gorman y Daniel Cosío Villegas.
41 Patrick R O M Á N E L E , "Ortega in Mexico: A Tribute to Ramos", Journal of the History of Ideas (Vol. X X I , num. 4), octubre-diciembre
i960, pp. 600-08.
Stanley ROBERT ROSS
Nebraska University