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A Fisiologia do Exercício é a área de conhecimento derivada da Fisiologia, é caracterizada pelo
estudo dos efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre
as estruturas e as funções dos sistemas do corpo humano.
Metabolismo e exercício
Respostas hormonais e exercício
Adaptações cardiocirculatórias
Equilíbrio térmico e exercício
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• BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• McArdle, W. D; Katch, F. I; Katch, V. I. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Ed. Guanabara Koogan, 7 ed., 2011
• Powers S.K, Howley E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Rendimento. Editora Manole, 6 ed. – São Paulo, 2009.
• BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• Wilmore, J.H. e Costill, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. Editora Manole, 4 ed. - São Paulo, 2010.
• Metabolismo Celular e Exercício Físico: Aspectos bioquímicos e Nutricionais. Editora Phorte, 2 ed. – São Paulo, 2007.
• Guia do Estudante - Powers S.K, Howley E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Rendimento. Editora Manole, 3 ed. – São Paulo, 2000.
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• SITES A SEREM CONSULTADOS COM TEXTOS GRATUITOS NA INTEGRA
• Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
• http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex
• Revista Brasileira de Medicina do Esporte
• www.scielo.br/rbme
• Medicine and Science in Sports and exercise
• http://journals.lww.com/acsm-msse/pages/currenttoc.aspx
EMENTA
• Conhecer as principais estruturas e o funcionamento dos sistemas responsáveis pelo movimento, como também, e entender os processos que suportam as demandas energéticas durante o exercício, as alterações hormonais, circulatórias e as principais alterações fisiológicas decorrentes da realização de exercício em condições especiais.
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OBJETIVO GERAL
• Valorizar o funcionamento fisiológico no contexto do exercício e do esporte; Desenvolver a capacidade de analise fisiológica na prescrição da Atividade Física; Atualizar constantemente o aprimoramento técnico através da literatura Cientifica; Desenvolver competências e habilidades para interpretação e solução de problemas fisiológicos aplicados ao organismo;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Entender os principais mecanismos responsáveis pela manutenção da homeostase;
• Possibilitar o compreendimento do processo fisiológico de produção de energia;
• Entender as principais alterações circulatórias e hormonais decorrentes do exercício físico;
• Analisar os efeitos do exercício em condições especiais;
• Fomentar o aprimoramento técnico através da literatura atualizada.
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SOBRE A CONVIVÊNCIA
• Chamada será realizada em todos os dias de aula no horário decidido pelo professor
• Não estará permitido o uso da internet (salvo em aulas específicas) por nenhum meio tecnológico durante a aula
• Uso de celular durante a aula esta proibido e o mesmo deve ficar desligado e/ou no modo vibracall
• O material teórico utilizado em aula será disponibilizado via site (professoralexandrerocha.com.br), no máximo quinze dias antes da prova.
• As avaliações serão sempre iniciadas na primeira aula e terão duração de 75 minutos
• As avaliações perdidas por motivos justificáveis deverão ser realizadas no dia 16/11/2016 (iniciadas na terceira aula e terão duração de 75 minutos)
AVALIAÇÃO:
• Avaliação (dupla) = 3,00
• Estudo dirigido = 1,50
• Avaliação (Individual) = 3,00
• Regimental = 2,50
DATAS DAS AVALIAÇÕES
• Avaliação (Dupla): 21/09/2016 ------------ 22/09/201
• Estudo dirigido: 19//10/2016 -------------- 20/10/2016
• Avaliação (Individual): 16/11/2016 -------- 17/11/2016
• Regimental: 1 e 2/12/2016
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O que é energia?
“Capacidade de realizar trabalho ou transferir calor”
“Energia é a habilidade de realizar trabalho físico e biológico que requerem
contrações musculares, cardíacas e esquelética”
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Na nutrição ela se refere à maneira pela qual o
corpo faz uso da energia contida na ligação química dentro do
alimento.
O que é energia?
Todos os processos metabólicos que
ocorrem no corpo resultam em última
análise na produção de calor
Como se calcula a energia liberada ou gasto energético?
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Como se calcula a energia liberada?
Quantidade de energia liberada em uma reação
biológica se calcula a partir da
quantidade de calor produzido
(kcal).
Como se calcula a energia liberada?
Por definição caloria é a quantidade de calor (energia) necessária para elevar em 1 grau Celsius a
temperatura de 1 grama de água (o calor específico da água é, por definição, igual a 1).
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Calorimetria Direta
Calor produzido pela pessoa era removido por uma
corrente da água fria que fluía em velocidade
constante através de grades de cobre.
A diferença entre a temperatura da água que
entrava e saia (medida em 0,01°C) refletia
diretamente a produção de calor.
Calorimetria Direta
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Calorimetria indireta
Calorimetria indireta
Estudos demonstram que:
± 4,82 Kcal são liberadas de
uma mistura de carboidratos,
gorduras e proteínas quando
queimados em 1 litro de O²
Kca
l
Consumo de O²
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Carboidratos
• Convertidos em glicose (monossacarídeo)
- Glicose: C6 H12O6
• Repouso = Armazenados nos músculos e no fígado: Glicogênio
• Exercício = Glicogênio → ATP
Gorduras
• Gordura: C57 H110O6
• Triglicerídeos ou triacilgliceróis
• Ácido graxos livres: C16 H18O2
• Repouso = Estocadas no tecido subcutâneo (adipócitos)
• Exercício = Triglicerídeos (forma complexa) em ácidos graxos livres (forma simples), glicerol e água.
• Ácidos graxos livres → Ciclo de Krebs = ATP
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Proteínas
• Polimerizada pelos aminoácidos
• 20 aminoácidos diferentes
• Aminoácidos essências (9): Isoleucina, leucina, lisina, medionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina, histidina e arginina
• Aminoácidos não essências (11): Produzidos pelo organismo
Proteínas
• Repouso = Utilizada para síntese de proteínas
• Exercício =
Proteínas → Glicose (gliconeogênes);
Proteínas →Ácidos graxos livres (lipogênese)
As proteínas podem contribuir com até 5 a 10% da energia para a manutenção do exercício prolongado
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Enzimas
• Enzimas (proteínas): Catalisadoras
- Oxidação: Perda de elétrons
- Redução: Ganho de elétrons
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Produção/Uso: Metabolismo
Várias vias metabólicas resultam na síntese de moléculas (anabolismo) ou degradação de moléculas (catabolismo)
VIA METABÓLICA
Séries de reações catalisadas por enzimas na qual o precursor/substrato é convertido em produto final, por
meio de compostos intermediários denominados metabólitos.
• Quebra de moléculas complexas (grandes): pela água
• Hidrolise: Carboidratos, gorduras e proteínas
Hidrólise
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• Fosforilação: Armazenamento de energia através da formação de ATP á partir de outras fontes químicas
• Reações químicas adicionam um fosfato a um compostos de energia relativamente baixo (adenosina difosfato - ADP)
Formação do ATP
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• Fosforilação com disponibilidade de oxigênio: Metabolismo aeróbio
• Fosforilação com restrição de oxigênio: Metabolismo anaeróbio
Formação do ATP
1. Sistema ATP- CP
2. Sistema glicolítico
3. Sistema oxidativo
Formação do ATP
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Além do ATP as células possuem uma outra molécula de fosfato de alta energia (creatina
fosfato ou CP)
Sistema ATP - CP
A quebra da CP libera energia para a formação do ATP e não para a realização de trabalho.
Sistema ATP - CP
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ATP ADP + Pi Hidrólise
Fosforilação
Sistema ATP - CP
Fonte imediata de energia para o músculo ativo.
- Requer poucas reações químicas
- Não requer oxigênio
- Fonte de energia disponível no músculo
- Produção de 1 ATP
Sistema ATP - CP
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Duração: 6 a 15 segundos
Exemplo: levantamento de peso, beisebol, voleibol, sprint
Tipo de esforço: breve e máximo
Sistema ATP - CP
Manutenção do ATP durante uma corrida de alta intensidade:
Sistema ATP- CP
Sistema ATP - CP
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Suplementação de creatina melhora o desempenho físico?
Estudos demonstram que:
• Suplementação de creatina (20gr/dia, por 5 dias) = ↑ estoques de CP muscular.
• Transferência para melhora no desempenho durante corrida e nado de curta duração não são consistentes.
• ↑ peso corporal devido a retenção hídrica.
Efeitos colaterias?
• Náuseas, desconfortos gastrintestinais menores, câimbras (não é consenso!)
Quando a molécula de glicose entra na célula para ser utilizada como energia, sofre uma
série de reações químicas que coletivamente recebe o nome de GLICÓLISE.
Sistema glicolítico
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- Não “requer” oxigênio
- Envolve quebra incompleta de CHO
em ácido lático
- Reação mais lenta e complexa que a do sistema ATP- CP
- Produção de ATP e ácido lático
- Ácido lático fator limitante da atividade – fadiga e não a falta de CHO.
Sistema glicolítico