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I , inno II RIO DE JAWEI8©,-QUARTA-FEIRÂ, 28 DE FEVEREIRO DE 1906 Num. 21 ri ^iehhor qtt:e;:m: ri poe -crn.T Uv—-—r-4^^w^r "T T * '] I æ=£=££ÜL uX~Í#^ í^wiiiMçfL^ ^«2 ªI odos os dias, quer na ida quer na voita do col-Vinha o creado e Duduca ria a bandeiras despregadas, r Ieg;o, o travessso Duduca puxava o cordão da sineta gritando. . . Fiau! Fiau! e fazendo lhe caretas e figas. |F da casa visinha, fazendo um barulho ensurdecedor. i—j |—i ~i qA / f r~jÀ r """Oi ^r\ -^ ri f*1 f^f fCl Yh 7/1 4~r-LJ s-*\ uuyíc/y^LJi iT^rj iiiNi m I nib /A/J*—f—*-—fy—*— _==?/// [L—^JJ 7¦—p*»;-r * -p-*—p ///A_- r * ¦> —i—p-i—». i | 1. ^2/X-L»,L—J *—*—*— í%0^JJi^^U U-^jA—jA-tç— Ju ns muito agora, pensou o creado, mas melhorDali a pouco veio Duduca, todo catita com a sua roupa hei de eu rir.e o seu gorro novo, puxou a sineta e zaz: levou £. certa manhã virou a sineta e encheu-a de água. uma molhadella em regra! . REDACÇÃO E ABMINISTRAÇÃO, «"U-a do Ouvidor, 1Í3J3 - rio DE JANEIRO publicação d'0 MALHO)TIRAGEM: 27.000 EXEMPLARESNumero avulso 200 réis

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I ,inno II RIO DE JAWEI8©,-QUARTA-FEIRÂ, 28 DE FEVEREIRO DE 1906 Num. 21

ri ^iehhor qtt:e;:m: ri poe -crn.T

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I =£=££Ü L

uX~Í#^ í^wiiiMçfL^ ^«2

I odos os dias, quer na ida quer na voita do col- Vinha o creado e Duduca ria a bandeiras despregadas,r Ieg;o, o travessso Duduca puxava o cordão da sineta gritando. . . Fiau! Fiau! e fazendo lhe caretas e figas.|F da casa visinha, fazendo um barulho ensurdecedor.

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í%0^JJi^^U U-^jA—jA-tç—

Ju ns muito agora, pensou o creado, mas melhor Dali a pouco veio Duduca, todo catita com a sua roupahei de eu rir. e o seu gorro novo, puxou a sineta e zaz: levou

£. certa manhã virou a sineta e encheu-a de água. uma molhadella em regra!

. REDACÇÃO E ABMINISTRAÇÃO, «"U-a do Ouvidor, 1Í3J3 - rio DE JANEIROpublicação d'0 MALHO) TIRAGEM: 27.000 EXEMPLARES Numero avulso 200 réis

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A CORAGEM DE PEPITO

Pepito é um menino que gosta muito demetter medo aos companheiros. Num do-mingo de carnaval o Pepito sahiu á ruacom uma mascara terrível

e roncando como um bicho perseguiuos outros meninos

que amedrontados corriam gritando, emquanto Pepito com voz rouca dizia:-O boi /á/á /á com fome! Elle vai papar as crianças.

Mas pouco tempo depois appareceu um mascarado muito feio e Pepito, chorando como um bezerrocomeçou a gritar: - Mamãe, mamãe, soccorro!! I.. '

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úàU | /i sãVr V*.'"

O Tioo-Tioe

BÓí^ETE DE REUT^R PARA CRIANÇAS

fcii

Todaa correspondência, pedidos de assignatura, etc,deveu; ser dirigidos ao escriptorio e redacção d'0 Malho,rua do Ouvidor n. 132, Ri i do Janeiro.

A eiirpri za d'0 Malho publicará todas as quarta-lr:ts 0 Tico-Tico, jornal' illustrado para crianças, no«rualcollaboram escriptoros e desenhistas de nomeada.

Condi íõcs da assignatura :I--TIH10H: 1 anno HgOOO, 6 mezes CgOOO,Extkiuor: 1 anno 2US0Ü0, G mezes 12gt)00,

Numero avulso 200 réis. Numero atrazado 500 réis.Tiragem : 27.000 exemplareè. ¦As assinaturas começnn em qualquer mez, termi-

nando em junho ou dezembro de cada anno.

^/leintnO diabo(CONTO DA CAROCHINHA)

Havia outr'ora num reino, cujo nome se perdeu naampulheta do tempo, um menino, filho de um grande ti-tular da época, tão máo e perverso que o povo alcunhou-ode menino Diabo.

Com effeito o rapazinho era um verdadeiro gênio domal : por ortde passava, as suas mãos perversas damnifi-cavam tudo. Si uma flor pendia da haste, garbosa e ine-briante de perfume, o máo menino arrebatava-a e numfrenesi de malvadez, fazia-a em mil pedaços; si viauma arvore coberta de saborosos fruetos o menino Diabofustigava-a com uma vara até ver por terra todos os seusfruetos...

Todos os meninos do reino tinham muito medo delle,e ató os homens evitavam-no, pois nada podiam fazer por-que o pequeno era filho do primeiro ministro de sua ma-gestade, o muito poderoso duque de Carapés.

E assim se passaram muitos mezes até quo um diao menino Diabo, se embrenhou na floresta, sósinho comoera sou costume, afim de dar pasio á sua ruindade.

Não tinha caminhado muitos passos quando deparoucom uma velhinha, muito volhinha, encostada num anno-so tronco, coberta com esfarrapados andrajos.

A velhinha ao vô-lo, pediu numa voz fraca e entrecor-tada :

—Meu netinho.. .dá-me um pouco.. .d'agua, morro desede...

Nos olhos do terrível menino brilhou um fogo es-tranho e chicoteando a pobre velhinha com o chicote quesempre trazia comsigo, exclamou furioso :

- Por qnem me julgas tu, velha coróea?Era só o que faltava!,,., Olha: o rio passa alli bem

perto, vai beber se quizer.

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E dando as costas a velhinha, sahiu murmurando:„ ,0ra ° iilho cIe um fid»lg° Ir basear a.. ua i ra uma

velha feia como o diabo !...

. — Bem, menino máo, disse a velha que era uma fadapolerosa, todas as vezes que tiveres sôde, a água seccarápara que não a bebas, e quantas pancadas deres nos teussemelhantes, serão outras tantas que receberás...

Vai, menino Diabo, vai, e caminha, caminha!Dahi a pouco tempo penetrou na floresta um outro

menino, filho de um pobre lenhador das redondezas, po-rém um verdadeiro modelo de bondade, a completa an-tithese do outro. Vendo a velhinha, elle correu para ellaalegremente, e, sorridente, perguntou-lhe o que fazia allie se desejava alguma cousa.A velha então, pediu;

— Meu netinho, sei que és bom, por isso peço-te quemo dês um pouco d'agua.

O bom menino sahiu correndo e apanhando umagrande folha, delia fez uma vasilha que encheu no riacho

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e trouxe á pobre mulher que bebeu de uma só vez. Depoisindagou si ella não precisava de mais nada.

Não. respondeu. Para recompensar a tua boa acç-ão,tudo quanto desejares terás. Basta chamar pela fada Bo-nifacia e serás obedecido.

E levantando-se lépida, desappareceu no emmaranhadoda floresta.

Nesse interim.o menino Diabo,devorado por uma sedelouca, corria para o riacho, afim de mitigar a sôde, mas,oh ! assombro ! o rio tinha seccado ! Com a gargantasecca, os olhos esbugalhados, offegante, o perverso mo-nino procurava por toda a parte uma gotta d'agua páramitigar a sede, em vão. Nesse momento o menino bomchocava ao logar em que estava o menino máo. Este,logo que o viu, correu para elle e implorou :

Menino, dá-me um pouco d'agua, morro de sôde !O bom menino dirigiu-se immediatamente para o riacho,onde pouco antes tinha tirado água, mas, com grande espanto seu, o riacho estava secco. Invocou então a fada :

Fada Bonifacia dá-mo água para matar a sôde deum infeliz !

^Immediatamente surgiu água do fundo do rio e o bommenino, apanhando um pouco numa folha, levou-a aooutro, quo bebeu a largos goles.

Mas,depois de se ter saciado á vontade,o menino Diabo,perverso sempre, attribuiu tudo aquillo ao outro menino.Com os olhos injectados, a saltarem-lhe das orbitas, pos-sesso, bradou :

-Ali! miserável! fosle tu de conluio com aquellavelha maldita, que mo fize;!o quasi morrer á sedo. M ;,r;mando-se de um cacete atirou uma formidável pancada acabeça do outro.

A bordoada, porém, estalou na sua própria cí"*j^ relle cahin por terra, gritando de do» Lev intou-^-J 1'/.;,,. , ,cego de furor, atirou-se ao outro brandilai - ninadas elle dava, tintas eram as

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O Tico-Tico

SABONETE DE REUTER EMBELLEZA A CUTIS

recebia no lombo. Por fim cahiu extenuado. Nesse in-stante appareceu a fada Bonifacia e vendo-o prostado ex-clamou:Promettes regenerar-te,menino perverso ?

Juras que de hoje em deante serás um menino tãobom coino esle-que aqui está?

- Promcllo ! Juro !Euláo estás perdoado, mas se quebrares o jura-

mento soffrerás o castigo até á tua morle. Em seguida avelha fada transformou-se numa moça formosíssima, edesapparcceu envolta numa nuyem cor de rosa, deixandoos dons meninos deslumbrados. Dahi em deante menino

¦¦¦¦¦ -»-i*1»—-_=—_n _ ¦»»-¦ i n__ i _¦ _BT * -»-¦¦ ¦ '

Diabo tornou-se um modelo de virtudes; chegando depoisle homem feito aos mais culminantes postos,sempre ado-

rado do seu povo. E foi bom filho, bom esposo e bom pai.HlLDEBERTO.

lTTJ"__I__.C_A_S,

_________

Este caso passa-se nos Estados Unidos, embora tam-bem se possa passar na Hespanha.

Um cavalheiro de alta sociedade, todo cheio de fu-maças, encontra um operário na rua e üede-lhc o fogo.

—Oh! pois nao, doutor.

Mas o cavalheiro acha o fumo do operário tâo ordi-nano que, tonto ja, aconselha-o a que ponha o cachimboíóra.—Jogue esse cachimbo no matto 1 Irra, nâo se póie i

E ainda náo tinha acabado de dizer isso, quandocahiu no chão, inteiramente embriagado pela fumaça docachimbo.

,.,_ 'Enláo o operário carregou-o ás costas dizendo- Ve-jam que homem ! Tâo prosa, tao cheio de fumaças e nemao menos agaenta a fumaça do cachimbo deTm^pcrario

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O Tico-TicoSABONETE DE REUTER PARA CRIANÇAS

3SLA.O AGÜENTOU O REPUXO

—Menino não abra o repuxo, nao entre ahi: olhe queesse repuxo tem uma força extraordinária. Vocô nao ima-gina! Tem um jacto com uma força talvez de 40 ca-vallos!

. —De 40 cavallos ? Não sou burro para acreditar nisso.Vai ver como eu agüento o repuxo 1

A torneira está dura, isso sim... mas nao tem du-Vida. Aqui ha muque !—Olhe lá, olhe lá...—Qual o que, já está desandando ! Vamos lá a vereste famoso repuxo....

W\ RI*

¦U- .__ ,» ;

— Arre ! que com o susto até se me rebentaram ossuspensorios !,que desgraça!

Mas o engraçado é que a força do jacto era tanta queo menino ficou lá em cima, e para o descer sem perigosó houve um meio : ir fechando o repuxo pouco a pou-co... Foi baixando o jacto até elle chegar de novo á terra.E então jurou nunca mais duvidar da força dos repuxos,principalmente quando elles são hespanhóes, como esse.Sim, porque este caso suecedeu na Hospanha.

3VEILA.GrFlES E>'« O TICO-TICO»

(resposta ao concurso n. 23)«A fada Amcthysta, madrinha da princeza Florisbella,

no dia do baptisado de sua afilhada, em que houve grandesfestas, vaticinara-lhe toda a sorte de felicidades.

Foram convidadas muitas fadas para a festa, mas afada Coral, que gostava muito da rainha Athyr, mãi daprinceza, resentiu-se de ser outra o não ella a madrinhade Florisbella e jurou vingar-se dessa preterição. Soubedo vaticinio de Amcthysta e acerescentara :

Sim, terás muitas felicidades, mas só até & idade de16 annos, porque d ahi em deante tornar-te-âs uma flor,e só um poder igual ao meu poderá volver-to ao que é.

Isto tudo, porém, a fada Coral desejara com rancor,sem se manifestar.

Os annos passaram e Bella, como a chamavam, cadavez se tornava mais linda o querida. Ia sempre, ás tardes,sentar-se no jardim do palácio e, no dia cm que coinple-tava 16 annos, acompanhada de muitas camaradas, alü seachava quando estas, indo colher algumas violetas, aovoltarem não mais a viram. O desespero e tristeza cadavez maiores se tornavam quando, depois de mil esforços,em sua procura, não a encontraram.

Como dc costume, o jardineiro varrera o jardim e jo-gara as flores na. estrada; por ahi passou um mendigo, evendo algumas flores no chão, apanhou a melhor, umarosa, que era Bella. Ao encontrar, porém, entre as suaspétalas uma abelha, atirou a rosa fora, indo ella cahirsobre uma pedra. Amcthysta, que passava, reconheceuna rosa a sua afilhada, tocou-a com a sua vara, dizendo-lhe :

Volve ao que eras, Bella...A fada Coral, que as espreitava o vira a transformação

da princeza, approximou-se delia e disse-lhe :Voltaste ao quo eras e deste estado não te posso

destituir. Porém, de hoje em deante, só poderás articularas syllabas ti-co-ti-co, até que te desencantem.

Por onde Bella estava passaram umas jovens que lheperguntaram porque se achava só e se desejava algumacousa, o a tudo respondia ella : lico-tico.

Suppondo-a uma doente levaram-na para casa, man-dando chamar diversos médicos para lrata.l-a, mas nenhumdelles soube dizer qual era o seu mal.

Uns rapazes mandaram-lhe por pagode um casal detico-ticos, por ser o nome destes passarinhos a única cousaque cila sabia dizer.

Até que um dia um menino da casa onde estava Bella,o pequeno Lot, de 8 annos de idade, e um dos amantesleitores d'0 Tico-Tico, disse :

Eu também vou fazer-lhe presente de um Tico-Tico.E dc fado, tendo-lhe dado a mama dinheiro para cõYn-

pral-o, sahiu a correr e, de volta, trazia o interessanteTico-Tico, dando-o à Bella e, qual não foi a admiração de

. todos, quando, abrmdo-o, ella poz-so a lel-o com voz clara,c cheia dc contentamento disse :

Está quebrado o encantamento que me poz a fadaCoral, o qual foi só poder recuperar a fala lendo O Tico-l^co...

Saudosa de sua mãi, a rainha Athyr, partiu para ondeella se achava, o a rainha, já sem esperança de tornar avel-a, recebeu a transportada de alegria, exclamando :

Milagres d'0 Tico-Tico !!...Por este motivo mandou a rainha que se fizessem

grandes festas em todo o seu'reinado, distribuindo a todasas crianças presentes um mimoso d'0 Tico-Tico, que o ctahsman da alegria para os meninos.

Ai|! Al! onde vou eu ter? Nossa Senhora, valei-me!... J Nelson Moss de Almeida (11 annos)

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O Tico-Tico^BdNETÊ"DÊ~REuftÊR EMBEL^EZA^CUTIS

A VOLTA

J0? í )r\/ lr\/ ft

O rei dias depois, chamou os seus dous mais fieis cria-dos o disse 11io8.-«Uin de vocês chama amulherdo pesca-

i ^.,, fa ¦ dé casa e assim que ella sahir. o outro entra

fà°rePpfocuíabemWáKteiS annel, jogando-o depoisbMnA^imte?an?:os criados e ft noite estando o.pobrecasal descansando, entra um emissário do rei. o qual orde-u tva fiueu pescador levasse o annel no dm seguinte.

^mulher quando abre a gaveta e depois a caixinhaenâotcS o annel, da um gr&, exçhimatu o : «Quedes-

Foi assim que este menino acabouc?Carnaval. Quandoellcsahiu de casa ia mesmo cte fez b mito. Ma

voltou assim sem mascara, fazendo um fiasco.E o peior 6 que a mamai ficou furiosa, porque a pn«ui

tasia agora nao serve para o anno que vem.

DEüsl^RANDE(Concurso n. 23-historia enviada pelo menino Pli-

nio Rocha). , nnnUm pobre pescador que morava em uma choupana

com sua mulher, vivia muito alegre e h>liz hSempre que sahia e entrava em casa, quer acnas

peixes ou nao, levava a sua buzina cantando .

Don, don, don,Deus é grande.Deus é grande.

O rei que sempre escutava esta cantiga, toçeom dl««Quero conhecer este typo que anda sempre canjando

que Deus é grande... Foi para a janella e quando elhí pas-sou disse : «Você anda sempre dizendo que Deus e granuc,será mesmo ,. ,. ,

—«Sim senhor, respondeu o pescador, disse c Qireisempre : Deus é grande... ..— Então, tornou o rei, aqui tens este annel. K deu-meum lindo annel com um enorme brilhante, como nuncavira o pescador. Vo»e guarde-o muito bem, mas no diaem que eu lhe pedir de-m'o immediatamente, sinao seráenforcado, ouviu ?

—Cumprirei as suas ordens, respondeu o pescador,ainda maravilhado pelo brilho do annel. Eguardando-ono bolso, despediu-se do rei. De caminho para casa là iacantando: Don, don, don,

Deus é grande,Deus é grande.

Contou a mulher o que lhe acontecera, recommen-dando muito que guardasse bem o annel. Ella, depois demuito admirar tíio rica jóia, contrariou-se pela respon-sabilidade que tinha; o pescador, porém, consolou-a can-tando:

Don, don, don, etc.Antes de deitar-se, poz o annel em uma caixinha, fe-

rhou-a guardou-a nã gaveta, tirou a chave penduran-do-a no pescoço; está bem guardado, pensou ella

graça! „ Açode o pescador e depois de certihcar-se que oannel nâo está em casa diz sempre alegre:

°° Tuí

"táfa^aiitãr c eu tao afflicta I que será de nós,

mea^fpaciencia, mulher, Deus é grande, repetiu o pesca-d"r'Bem

cedo partiu elle com a sua buzina, cantando sem-nre e voltou para a casa carregado de peixes. Separou omaior, dizendoá sua desolada companheira: -«Preparanste deixe qne estou com f.nnc.» Sempre triste, abriu a mu-lhero neixe.quando a faca encontrando um corpo duro naoooude proseguir. Verificand i esle obstáculo encontra ellaum annel, e extasia*!, mostra-o ao marido. Este, depoisde bem examinal-o, cahe dejoelhos, exclamando com sen-timento:

Deus é grande, Deus é grande ,\ mulher imita-o e reconhecendo a grande bondado

de Deus, p lis logo concluiu que era o annel do rei, agra-dece ao Altíssimo esse milagre e satisfeitíssima abraçaseu marido. . ,

Este, depois de dar todo o brilho ao annel, apresentou-se ao rei. «De-me o annel Sr. pescador, disse o rei,olhando-o fixamente. O pescador com toda a calma tirou acaixinha do bolso e deu-a ao rei,que muito surprehendido,pois reconhecera o seu annel, disse conimovido : «tensrazão, meu pescador, Deus é grande ! Este annel e teu oquando precisares de alguma cousa basta apresentareseste annel que serás logo satisfeito».

(i pescador agradeceu muito ao rei e sahiu com a suabuzina.

Don, don, don,Deus é grande,Deus é grande.

Deixa de sahir hoje a Historia do Brasil em figuras, masno próximo numero ella náo falará. Nada, que nós naoqueremos que os nossos leitoresinhos esqueçam a historiapátria 1

MA' PARECENÇA

í ^ms&t. \

— Dizerem que eu pareço com o Chiquinho! Deus mOlivre! Elle vive só a apanhar pancada c pódc haver alguémque se queira enganar !...

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O nARWAVAI. HE RURU9

O Bubü que tinha ganho uma fantasia de bebê para brilhai no Carnaval, scismou que também havia de fantasiar ocachorro e o gato O cachorro envergou uma sobrecasaca e ficou quieto, como se já estivesse acostumado com essasviolências do luxo...

Mas assim que elle viu o gato mettido na sobrecasaca ou teve ciúmes ou entendeu que um gato:^o merecia aquelleckiquismo e então, furioso, atirou se atras, dclle... Exactamente vinha entrando o creado com a bandeja do chã...

E gaio e cachorro, embrulhando-se-lhe nas pernas, fizeram-n:o estender-se ao comprido sobre a bandeja. O assucareiro,chicaras e pires ficaram em pedaços e em pedaços quasi ficou uma orelha do Bubú, que por maior castigo não sahiu de ta.decom a sua tantasia de bebê. E' o que acontece aos meninos muito arteiros I

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r- QUEM VAE A' CUERRA DA' E LEVA!

Christiano é um petiz levado da brecai... No outro dia arran-jou um plano de judiaria e logo o foi pôr em pratica. Imaginemque foi buscar uma lata de kerozene e depois de enganar o Mer-curió fazendo-lhe festinhas...

^¦"x _^i*/S ^^tai^h

_ . • .amarrou-lh'a com toda a gana de me-'nino travessei... Foi um pagode I O ca-chorro fiilo de rawa desatou a correr tantoque parecia um automóvel...

^^^S^^^t^SSTT^^t^^^^^^^

4E§H§9SMH

k ^^^[f ^ Christiano já estavãTãl fisSl ^^=pjr=_ J 11/ planejar outra brincadeira, Hjjl^* TlIBipSlililj/-^,_Jr|^ /.y quando lhe surge por de traz Hjpf : ^^rilBIr

iBL^ o Mercúrio, veloz como uma IP^ ^HBBKPv.^=jWf locomotiva e, desesperado, 7_ ^r^SfS^ ^^

J3 embarafusta se nas pernas ^gÉ|ü|{gl|||y \^^ do petiz... ^«^. ,/-V V^^

E o cachorro cerreu, correu até que oChristiano, o perdeu de vista! Mas o Mer-curió na sua carreira em menos de 10minutos andou toda a cidade e tanto as-sim que tinha voltado ao ponto de partida

...que caejustamente dentroda lata com grande contenta-mento do cachorro que se vê li-yre do trambolho! E o Chris-tiano nunca mais amarrou lataem cachorro porque afinal quema levou foi elle mesmo !

Tr yggçojima^

J

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GATUNOS ROUBADOS

O capitão Rompe e Rasga, que fora á caça, sabia queestava sendo perseguido por dois ladrões. Querendo sever livre delles tomou uma resolução. Muito ^olemne-mente e como quem não queria ser visto, poz-se a abrirum buraco num tronco.

Levou meia hora nesse trabalhinho e depois, caute-losamente, metteu a mão no bolso e tirou qualquercoisa que guardou no buraco que abrira. Feito o que,raspou-se. Os gatunos não cabiam em si de contentes!

\^ ) \^ít ^ ^y/Mas, oh desgraça! O que o finório do capitão Rompe

osos, para o buraco"o7d"â mTâl X™"56 ÍOZ°< a"ci" e Ra5a ^ guardara era apenas um pedaço de p-pel

a mão um com Tn?;r^ em branco! -Vejam como fomos miseravelmentebados ! exclamaram nc Hí-iic o-ariinns.

^ rfi k desaPParecer atiraram-se logo, anci.os para o buraco. Cada qual queria primeia mão, um com intenção de enganar o outro.»<-jam uuiliu luiiiuj i

roubados! exclamaram os dois gatunos.

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O T^LEITTO _D_E__ TTTQTJ"I_I_T-E__:uA.ll-N'UM DIA DE CARNAVAL-

Juquinha, fantasiado com uma roupa de pitrrot, sahiuá rua no domingo de carnaval e.,.

depois de ter pregadopeça a todos que en-controu, appareceu-lheum terrível diabinho.

Occorreu-lhe logo a idéade uma nova pilhéria.

lembrou-se de umasalxicha que traziano bolso e

____________

r^^á. K-ife^^^

amarrar-lhe ao rabo a tal lingüiça.

seguiu vagarosamente o intrépido mascarado, conseguindo

O diabinho, pulando como um cabrito lá ia correndo segui-do por um cachorro que desejava muito comer o saboroso,petisco-

j(y-Jr/ -Foge, palermal O cachorro^o /// vae-te comerl

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O Tico-Tico-SWSÍE

DE BEUTERj.VmEU^A^^^

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 23

Nós apresentámos um bcllo typo de avô, contando adous netinhos, um menino e uma menina, uma historia,que devia ser muito linda, a julgar pela attençao com queelles o escutavam. Nós porém nao sabíamos qual era ahistoria e então perguntamos aos nossos queridos leito-rosinhos qual seria cila. Ah! si aquelle bom velho sou-besse contar aos netinhos to.las as formosas historias,que nos mandaram em resposta e lhe foram attribuidasSão para mais do 200, e quasi todas tâo lindas, tao lindas,

que a escolha nos foi difíicil. rPPebes-O prêmio era um, á mais bella historia que recenessemos. Mas houve unia minoria de concurrentesque nosmandaram historias originaes- inventadas fitadas paadaptadas por elles. A maioria enviou-nos velhas mstonas, ouvidas aos papás, mamais e vovós e por eiwaescriptas. Alguns mesmo chegaram a copi^ «mpiesmente de livros conhecidos, dizendo-nos : a historia queo Vovô está contando é esla. Os próprios que assim procederam tiveram todo o direito de fazel-o, porque a lnstoriaque o velho contava tanto podia ser àe invenção deitecomo das que já correm mundo ha muito tempo.

. Sendo assim nós achamos justo Prfm\ar>^°£Í?julgada melhor entre as originaes ou adaptadas e a juigada mais linda entre as já conhecidas, rareando umjPrêmio, que é o direito á publicação do retrato do ven-cedor. . • ,„„,•

Entre as historias originaes destacavam-se as/iisíori-cas e as que se referem ao caso tfagioo em ordem do dia— a explosão do Aquidaban. Mas em todas ellas sente-seuma nuvem oppressora de tristeza... _

Foi então premiada a historia Milagres d O Tico-Tico,que nos enviou o menino

NELSON MOSS DE ALMEIDA

de 11 annos de idade e morador á rua Princeza, em Ni-ctheroy, e quo pode vir buscar o prêmio, que é de ^üUU.

Nao é porque a historia engrosse OTico-Tico.. ¦ e por-que é de facto interessantíssima e pode dar uma idea demuitas outras que, tendo O Tico-Tico por assumpto, nosforam enviadas. Entre estas devemos destacar, e serãoopportunamente publicadas, as historias dos meninos uia-vo de Sá Pires e Lourenço Mourão, de Bello Horizonte,João Estanisláo, morador á rua Corroa Dutra 17; JoaquimLibanio Leite, de Ouro Preto ; Júlio Menezes, firnnnoFernando de Moraes Carneiro, e os das meninas UeboranMarques, Larangeiras 195; Esther de Souza Dantas, SoutoCarvalho 4-A; Èlsa Einsenlohr, Conde de Bomhm <&¦*,Zelina C. Ferreira e Ismar Untel.O 2o premiado é o menino

' PLÍNIO ROCHAde oito annos de idade, morador em Bomsuccesso.e autordalmda hiitoria Deus é grande, que"damos hoje em outrologar, assim como os Milagres d'0 Tico-Tico, e outras,dignas de publicação.O menino Plínio Rocha terá a bondade de enviar-nos o seu retrato, para que o publiquemos.Do concurrentes que suppuzeram estar o avôsinhonarrando aos netinhos a medonha Catastrophe do Aqui-daban, devemos registrar os nomes de Guilherme Car-doso, A. M. O. Richard, Yedda Chiabotto, João EulalioFontes Peixoto, Mario Foram, Guiomar Iehky de Lemos,e Dano Augusto X. de Brito.

Mandaram-nos lindas historias, das quaes daremosuma no próximo numero. A do menino X.de Brito é mag-ninca, mas deixa de sahir por ser um pouco longa.

O menino Jubo Ribas, também sobre o Aquidaban,escreveu uma commovente historia em que tala do mal-logrado jornalista Francisco Valente.

Mas voltando agora ás verdadeiras historias paracrianças e que, originaes ou antigas, recebemos em tào

frande numero, diremos que, pouco a pouco) serão pu-licadas,(e algumas com illustrações e a cores, muitas das

que nos foram remettidas pelos queridos concurrentes,cujos nomes seguem :

Reatriz do Amaral.Oscar Przewodowishi, Maria AnnaMaltadaCostafj. Lima, Beatriz de Sabo a Pm o, Cuxixa,

Sérgio Gomes. Maria de Lourdes Samartm Addy Ferreira7X». insué C Fonseca, menino Frederico, Flavio

Frota vlètor cisar da Cunha Cruz, Gilberto José FontesPdxoto, Albertina Roca, Maro Frandacigisco Branca,Maria Amalia Villela dos Santos, José Alberto Potier lu-

n or Cencita, Dinorah Mello Teixeira, Laly Queiroz Va-

de Arauto (jomes, juneia uísw, umuv,^»™" ¦¦ •-- -Amalhi Prado, Laia Pereira Bueno, Manuel Albino da Gloria Cabral, Olga Fernandes Paranhos, Rosita, AdalgisaBraea José Ribeiro, Manuel Caldeira de Alvarenga, Jan-dvra Guimarães, Thereza de Abreu Costa, Octavio 1 ou-rinho (bella narrativa histórica) Carmina Pinto da Fon-seca Marietta Augusta Lage, Avocito, Canmnha Rocha,Eduardo Sanz, Álvaro Mondaini, Izaura Gomes, FernandoPontes, Euclyues Braga, Renato dos Reis Paes Leme, Re-

gina dè Freitas, Herminia de Ohveira, Alice Cardoso, Ma-

gnus Osório Duque Estrada, Salustiano José J. de CastroRabello (historia em francez, mas aquel e avós.nr falai afrancez, 0V seria francez mesmo'?), Regina Maldonadod-FÔa Dulce A Carneiro, Adalberto Moreira de Andrade,Heitor Mendonça, Ludovico de Souza,Rodrigues, Cotmha,Conslantino Pinto Vieira. Heloísa Mana Andrade (uma me-nina muito bonita e intelligente, mas

^^ff^f.f?:cada se não tirar o prêmio; ih ! que feio I), Odette deCos Martins Costa, Alcides Prado, Octavio FlorianoCunningham, Paulo Maria do Jesus, Nair Ruas, ÂngeloRodrigues Teixeira (copiou uma historia publicada no

próprio Tico-Tico; bem podia ser essa a que o velho esti-vesse contando aos netos, mas publicada novamente é quenão pode ser\Guiomarde Souza, Jarbas Braga Luiz Leo-ooldo Laurière, Carmen de Jesus Jacques, João BorgesBàccarat, Arnaldo Alves Monteiro Barbosa, &>haAl-ves Monteiro Barbosa, Raul José do Araújo Machado

(historia engraçada, mas muito velha, e que ja se acuaaté impressa no novo Almanach d'0 Malho a sahir},Mario Marialh, Ernesto dos Reis. Maia, LeovilgidoPaiva Filho, Stella Moreira, Argemiro Joaquim Viena,JavmeReis, Carmen da Silveira, Maria de bniidea Sil-veira (2 historiasinlias originaes e.interessantes) Mar hade Ascenção, Alavde Ramos Maurício da Silva Araújo,Laura AsLnção, Álvaro Reis, José Lea1 Burmnaqui, Gm-lherme Viáhna Gomes, Alexandre Gonçalves A^a, Ioauenina S. Lemos, Christovão Torres de Camargo, Mo-

Si Simonetti, João Ferraira da Costa (que escreveu umahisioriH em aue se revê a enthusiasta das. reformas doRio Carmen Saraiva de Castro «Figueiredo Pimentel 2-,

que enviou uma lindíssima historia o que não e de adnu-rar, pois já seu pai é mestre em historias da carochinha...'

Como já dissemos acima, muitos desses concurrentesterão publicadas as historias que nos enviaram e essa pu-blicacao já é um prêmio ás suas inteligências c ao seubom gosto, que tão admiravelmente brilharam neste con-curso;o mais importante dos concursos d'0 Tic-tico de-

pois dos ns. 1 e20.

Mandaram-nos ainda bonitas respostas e sào poisconsiderados também vencedores deste concurso os lei-toresinhos :

Wencesláo Gerhard, Nagovandoca, Francisco de Pau-Ia Lemos de Mesquita, Wanda Rodrigues, Uma leitorssi-nha d'0 Tico-Tico, Etelvina Conceição, Mucio Scovola Pe-reira, Maria do Lourdes Soares, Joaquim Antunes de Fi-gueiredo Meirelles, Maria Souza P. Leite, P. E, BentaNair, Aurca Nogueira Noronha,Floriano Peixoto da Rocha,Diva'Lopes de Moraes Rego, Ólegaria Assis, José Pinho,Attüa Velloso, Celina Pimentel Aguirre, José da Silveira,Armando Figueiredo Pimentel, Antônio da Costa Macha-do, José Paes da Rosa, Sara Brow, Nair Brow, J. Barros,Eugenia Silva Barros, Adahil Serqueira, Lulú de Carva-lho, Mario Lessa, Guinercindo Viegas, Eurico de Castro,Tibiriçá Silva Soares, Diocesano Ferreira Gomes, OswaldoFurtado Luz, José de S. Queiroz Filho, Ambrozina baiseEdgard G. Agra, Laura B. Olivo, Berlha Maury, s£m^Pires de Oliveira, Augusto de Saboia Lima, lsiluor -

do Lima, Roberto Saboia Perto, Dalila de p*n\rJX/edo,Floriano Lopes Rodrigues, Djalma Ramos de ** dPaulo, Pedro Ciodoro, Ivo Cândido Pereira ^^úa vi-L. F., Olaporcia de Almeida Doeman, Jacmtii"

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O Tico-Tico

SABONETE DE REUTER EMBELLEZA^TcUTlíeira, Laurmdo • Bastos, Hcgcsipo Barbosa Júnior, LauraAymbire Itauna Fonseca, Ida Monat, Leonor de Azevedo'Henrique de Sá, Jurandyr B. Paes Leme, Irene do Carmo'Stephanc Varmcr.Newton Dunham, João Baptista da Silvacampos Clara Campos, Luiz Imparato, Álvaro Rodrigues'Maria lidaria Benevcnuto, Benjamin Ferreira Bastos'Jayine Motta Maria José Beis, Tyndaro Maia, AntônioGonçalves Albcrnez, Bicarte Ferreira, Heloísa d'AlmeidaAdliernar N. Dias, Victoriano Borges, Sabino H. de Car-valho, Adalgisa Faria, Aristides José Ferreira e JoséPinto Bastos.

CONCUBSO N. 28Um PASSEIO DE BAIXO D'AGUA

Passeando dous animaes debaixo d'agua, muito con-tentes, um espadarte encontrou-os e furioso com a alegriados dous, agarrou-os c cortou-os cruelmente, deixan-do-os em pedaços.Esses pedaços foram atirados á praia e apanhados

por um piedoso pescador, que noi-os trouxe.

Ahi estãoelles. Nós pedimos aos leitoresinhos que comesses pedaços procurem reconstruir os dous infelizes ani-m í i g s.Recebem-se as respostas até o dia 20 do mez que vem.Ha dous prêmios de 108000, para serem conferidos porsorteio entre os que nos mandarem a solução exactaAs soluções devem, na fôrma do costume, ser acom-panhadas do seguinte:

VAT.EPARA O CONCURSO NUMERO 28

D'0 TICO-TICO

E agora, e ainda uma vez mais, um pedido a certospapás e mamas, cujo zelo pelos filhos vai ao excesso dcIntervirem nas respostas que elles dão. Como nós gosta-mos de ler uma carta ou historieta em cuja redacçao e emcujo fundo a criança se esteja revelando, em que hajatodos os característicos do seu espirito ainda simples !h. como nos desgostam essas respostas, como algumasque temos recebido, empolladas, pretenciosas, com cheirosde tteratura, e ass.gnadaa por meninos de 8 annos ! Acre-d tem que taes proteccôes prejudicam antes de tudo áHESssr-ass,m- • ¦** ~«-^

h^ pensem as respostas dos nossosconcursos e o mais que nos de<?Piom „„ • „• .„.. , • , j . desejem enviar. Pois si O Tico-Tico é o jornal das crianças !...

Co^ui^ríPg:ÍO a Íra^lancÍ^o%rCeaSl>™%™ «

Ao Sr. Alvorando Graça pagámos a importância dopivmio alcançado no mesmo concurso, pela menina Fiíhinha Vieira, moradora em S. Paulo, á rua do^Carmo 7

TROCA DE CORES

**^\ jjJA *\ • *&•

&**"* %^*\ ^^

^í»z^^ ^sp?u^

Estão vendo esses dous meninos ? Hão de dizer mie nda esquerda é branco e o outro é preto... Pois não senho-EN,L°±

CS^e/da 1 qUG é Pret0 e ° out™ * que é bran oTE que elles ainda estão com a pintura com oue andarampintando a manta no Carnaval. O branco salfiude preto eo preto sahiu de branco. Foi uma trocaBonito seria si agora as tintas nao sahissem mais !

vovô — lult?- JuriivcrBELLSr08^

A° C0NCURS° 23 -OHIGINAL E UMA DAS MAIS

toria™""" ~ MeUS neünhos' vôvô vai contar-vos uma bis-

bm^iSSJSffi SUSbonita como as **>*»trança^ mama,1™ qUG Ch°ra? G°nta a hisloria *f

Vovô — Sim... vou contar. Um dia, vovó e m-im-liainda viviam, eu sonhei que caminhava só pelas brechasa noite era escura e tenebrosa e ao longe multo Iun»Te»daSven.SremaS UlÜ,mS lutt8 da

^SíÍ3j&2Eu não sabia porque estava alli. Tive um medn hm-arnpiaiam e o coração batia muito. Implorei então t nc*que me salvasse, que me tirasse daquelatorturada a8eh dSÍ2&?2 VÍ S° ?°' S™TBS mesmoiMmniin fvim tnl o iaf £° bomt^> tão brilhantes que

s^-^erSrv;ívó1r,iucIlesoniío-

dou vôv^/f* ~ 0íld° CStA° esla3 estrellas- você guar-

„ \úvíi ~Pm> a? d«as eslrellas sao vocês' mio fé,,,

^cabellos da cordas trancas louras da Sacando

Capital, 3 de fevereiro de 1906.Victor César da Cunha Cruz Ü2 annos)

Subscripção aberta entre os netizosd'fi tv,/, t-as famílias das victimas do Aquidalan TlC° pai*3Quantia já publicada

Aiuiaaüan. sBecebemos mais: ^0S00O

Ernani da Costa Ferreira...Importância de uma rollcr-ió à„l.',~ ¦' 2$000

Borboleta MgOOOJosé Theophilo Lofio de Amiln '*'HMJJ. Pedro Coelho d>M,>.ATnn° 2$000

irmãsinha ClUa MlranQa> em «ornoria dc sua

5S0OO

*4J000

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x

O Tico-TicoSABONETE DE REUTER PARA CRSANÇAS

QUE ENTHÜSIASMO !

§^ (V)

pi \\\

Senhora nfinha prima: declaro-lhe solemnementeque de amanha çm deantc não usarei mais calçascurtas.

Ué, você ? ! Com 5 annos?!Pois é por isso mesmo ! Tenho 5 annos e papaicomprou-me uma roupa que serve para menino de 8!Mamai passou uma descompostura em papai, quer queene leve a roupa para trocar, mas eu não quero ! T-que passo a usar calças compridas!

i! È' assim

Gaiola d'0 TICO-TICOJovelina Marlins —Sua histotiasinha será publicada.Onabla Sepol — Será aproveitado o seu desenho.t aulo Renedicto Joaquim Lopes —O seu soneto, paraa sua idade, 10 annos, está magnífico. Infelizmente elletermina de um modo quasi irreverente, embora muito en-

graçado. HAinda assim, publical-o-hemos depois.Joaquim F. Leal — Ahi vao os seus versos interes-

santes, embora portadores de uma injusta queixa:AVO TICO-TICO» QUERIDO

Quando acordo âs quartas-feiras,Fico louco de alegria...Que me compre o Tico-Tico¦ Vou pedir logo á titia.E á tardo quando ella chega,Eis-nie à bola dando tratos,P'ra resolver os concursosDesse ingrato entro os ingratos...Ingrato, sim, que os resolvo,Levo-os, logo, á redacçao,E jamais ganhar consigoUm premio de solução!"...

Egberto Araújo (Maceió) — Vai ser examinado.Jose thçophilo Leão de Aquino — Obrigado. Seu con-tosmho ha de ser illuslrado mais tarde.„,v,. c,tavia Herminia Peixoto —Entregámos seus eni-gmasá secçao de charadas d'0 Malho.*»™Mana HeIena ° Aracy—Bonilinho o seu conto. Mastem que esperar a vez.

Sd.0 tantosa serem publicqdos!A lalta (te espaço obriga-noB atas para o próximo numeroa deixar muitas respos-

HISTORIA. VERDADEIRA(RESPOSTA AO CONCURSO N. 23)

se^Stef fi-Sé a hisl0ria ^ «*tava ° *™ a

Era um domingo: no céo azul e límpido começavam abrilhar os primeiros astros. Em umapequen™ modestacasinha de Avenida, estavam reunidas algumas criançasassim como nos; brincavam alegremente alheias aEas desventuras da vida, ora dansando a Ciranda Cirand?

nha, ora cantando o Carneirinho Carneirão; e assim pas-savam algumas horas entregues aos mais descuidososbrinquedos.

A noite veiu surprehendel-as interrompendo-lhes apequena festa. Dentre estas crianças havia uma que desi-gnava todos os brinquedos que se faziam executar,era ummenino bem falante, de oito annos de idade, trajandomodesta, mas limpamente, de pbysionomia sympathica,deixando transparecer algo de intelligencia.

Chamava-se Carlos. Carlos viu que não podia maiscontinuar a brincar com os camaradas devido.a adiantadahora da noite e assim se despediu de todos seguindocada um para a sua casa.

No dia seguinte, segunda-feira, reuniram-se todoscomo do costume em casa de Carlos, dispostos a brinca-rein, porém ,encontraram-no de lueto chorando muito ;então elle com as lagrimas pendidas nas faces relatou aosseus amiguinhos o seu infortúnio, dizendo-lhes: Papaiera marinheiro ehontem morreu no desastre do Aquida-ban, por isso meus amiguinhos eu não devo brincar comvocês e mesmo porque a mamai está chorando muito osó diz que nós ficamos sem pão, e me beijando diz que aúnica esperança que lhes resta sou eu. Quando Bear lio-mem hei do trabalhar para lhe servir de arrimo. Deus bemme podia fazer homem já hoje para mamai não chorar!

Guilherme Cardoso (12 annos de idade)

CARNAVAL,O que era doce se acabou-se.Foi-se o Carnaval e com elle a alegria doida, sem peias,

que faz os próprios velhos virarem crianças. Agora aspessoas grandes voltam aos seus Iogares,fazendo de genteseria. A pequenadasim, poderá continuar a rir, a saltar, apular de contentamento, pois aqui tem O Tico-Tico, queos adorados pelizes não esqueceram nos três dias de loucofalguedo.

Imagem que até houve grupos e cordões com o nossonome! Oh ! a bella homenagem ! Tivemos variados gru-pos dos Tico-Ticos, cordões dos Tico-Ticos e n respeitávelGrupo dos Intrépidos Tico-Ticos, que alcançou um verda-deiro triumpho, um triumpho tão completo, qie até mere-ceu diversas coroas.

Uma dessas coroas foi nossa, d'0 Tico-Tico aos Intre-pidos Tiéo-Ticos. Outra foi da casa Trotti. Um suecesso,em summa. Durante esses Ires dias, que deviam ter 48horas cada um, nós tivemos a redacçao cheia de pequenosniascaradinhos, transbordantes de belleza e espirito, nademonstração das suas sympathias e carinhos por nós.E ainda nos ferem os ouvidos as canções dos grupos ecordões que passavam, os saltitantes Tico-Ticos

«Oh ! abre alaTira lá teu bico !Vamos saudarO bravo Tico-Tico!»«Não sou o ChiquinhoMas me chamo ChicoVenho saudar.teRe Ho Tico-Tico!»

Um grupo meio arrebentadosinhôv valha«o Deus, can»tava:

«Seu Tico-TicoNós não temos nada !Seu Tico-TicoNós não temos nada !Passa esse premioDeixa de massada!»

—Você sahiu no Carnaval ? —Sahi. -Sahiu de que ?—Sahide banda. -De banda?... -Sim dê banda de mu-sica.

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O Tico-TicoSABONETE DE REUTER PARA CRIANÇAS

OS SERVIÇOS DA ELECTRICIDAÜE i

Mister John Surucucane andava pelo interior da Afn-ca pe<í mdo giboias por methodos modernos. _

Amarrou um coelho aos fios de uma machina electncae tendo-o collocado no ponto onde ia passar uma sucury,Surucucane escondeu-se por detrás de um tronco.

Veiu a sucury e radiante de prazer, avançou mesmodireita!

*Wt l

Ensníllu rápido o coelho. Ohl que delicioso pitéo ar-ranjei eu! Isto é que se chama estar mesmo de sorteIpensava a lerrivel bicha consigo.

O coelho estava tao gostoso que a cobra até choroude prazer. Que delicia! , ,

Mas logo em seguida teve que chorar de dor. MisterJohn Surucucane poz o dedo ná pilha electnca e, — naolhes conto nada 1

I^íI3mIÁ- ^A sucury começou a saltar, a pular, a torcer-se, a re-

torcer-se e acabou cahindo numa dansa macabra, aindamais agitada que o cake-walk.

Levou seguramente meia hora dansando no espaço,emquanto Mister John tocava o piano, isto é, a pilha ele-etrica.

—— ¦- ; %.~

E dentro de uma hora a medonha serpente era carre-gada por uma tribu de pretos, maravilhados por aquellesystema de pegar cobras.

FILHO ÉS, PAI SERÁS...(resposta ao concurso 23)

Ha muitos, muitíssimos annos passados, num dos re-motos paizes do norte da Europa, havii um bárbaro, hor-rivel costume tradicional, que já estava profundamenteenraizado ria população : Quando um homem chegava á-extrema velhice, nâo podendo mais caminhar sosinho,trabalhar, prover, em summa, á sua subsistência, o filhomais velho conduzia-o á floresta, no alto de uma iu>n-tanha. Abandonava-o abi. E o pobre ancião, si tinha a fe-licidade de escapar aos lobos e outros animaea ferozes,morria de fome e do sede, abandonado, só !...

Ora.havia nesse logar um velho de oitenta annos, quepassara a existência inteira, desde os mais verdes annos,a mourejar rudemente no trabalho honrado. Esse velhoera lenhador. Um dia, porém, estando a derrubar arvoresno bosque, um grande galho cahiu-lhe em cima, c fia-cturou-lhe as pernas e os braços. Ficou impossibilitadode trabalhar.

Em vista disso seu filho Francisco, que, aliás, era umbom rapaz, levou-o ao bosque, afim do o abandoiter, se-gundo o horrível, o bárbaro costume tradicional dw paizSendo, porém, como dissemos, dotado de bom coraçàOfnao quiz deixar o seu velho progenitor com frio. Deu-lhe,pois, a grande capa de lá que vestia.

Quando ia se retirando, o velho perguntou-lhe :«O'! Chico?!... Não tens ahi um canivete, uma

faca, uma navalha... qualquer cousa que corte •."....»«Tenho, sim, meu pai... Mas... para quô ?!...»«Para levares a metade desta capa, que te poderá

servir, para quando teu filho, esquecido de tudo qv-intofizeres por elle, te abandonar á. fome, à sede e ás feras damontanha...»

Francisco ficou pensativo. Reconsiderou o seu áclo, eovou outra vez o pai para a casa, sustentando-o até o fmal

de seus dias.E assim acabou tao bárbaro, tao horrível costume !...

* *E' essa a historia que o velho avôsinho conta aos ne-

tinhos, para que elles sejam bons filhos e bons netos...

Figueiredo Pimi.ntf.l 2o

COUPONSCom destino ás famílias das viclimas do Aquülaban

recebemos:De Ary Guimarães 500; de Waldmar Ferreira Vai

80; de Angclino de Souza 500; e do Mario Cobradinha da.Costa 3.100.

Para serem entregues á irmá Paula, a menina DulceBivar enviou-nos 2.G00 coupons.

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\ O DIABO EM FIGURA DE GENTE

D. Gertrudes Giló, apezar de já ser noite, resolve ir visitar a sua comadre Miquelina, que mora um pouco ú)tante da villa.

A lua, muito redonda e branca, illumina o caminho.

fcÉ^ r~í *^^r \ £___ J~-^^^^^^B fSÊ

Subitamente, como se houvesse sahido da própria lua, um extranho vulto se ergue ao longe. -Tem chifres! E' o'diabo! exclama D. Gertrudes. E dispara, voltando aos gritos para casa e alvoroçando a villa inteira.-Ahi vem o diabo!Ahi vem o diabo! Grita ella.

A villa em peso enche-se de coragem e vae ao encontro do diabo, mas em vez do diabo depara com o bom ao tioChrispim, que vinha da sua lavoura, trazendo na mão uma forquilha.

—E' que você com essa forquilha parece mesmo o diabo em figura de gente! bradou-lhe a D. Gertrudes. _ruzeslCanhoto 1.

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_*«.> «js__t_.__-rj_.__

lío Drimeiro dia de Carnaval Chiquinho comprou Depois lembrou-se de fazer uma brincadeira. ...E Papae que estava achando graça naquilío cha-uma mascara e um chapéu de palhaço... QU1Z ver S1 ° Jàgimço seria capaz de conhecel-o. mou o jagunço. O cachorro ficou muito espantado...Foz a.mascara no rosto...

...e não conhecendo o seu amiguinho atirou-se contra . Que susto, meu Deus! Só depois de tirar um naco da perna £ Chiquinho teve que passar oelle, trincando-lhe a perna... do Chiquinho é que o Jagunço viu a asneira que fizera. carnaval em casa, de muletas. Mas

nao brigou com o Jag mçó. Dous"^ amigos velhos não briga n assim.