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October 2017, IDC n°US42014717 IDC FutureScape IDC FutureScape: Previsões globais para a nuvem em 2018 Eric Newmark Deepak Mohan Larry Carvalho Frank Gens Kimberly Knickle Satoshi Matsumoto Benjamin McGrath Carla Arend Erik Berggren Douglas Hayward Mickey North Rizza Jeronimo Pina Adelaide O’Brien Henry D. Morris Chris Morris Jason Bremner Daphne Chung Alejandro Florean Eren Eser Vladimír Kroa Richard Lee Megha Kumar Eric Samuel Giorgio Nebuloni Jonathan Tullett Michael Versace FIGURA DO IDC FUTURESCAPE FIGURA 1 IDC FutureScape: As dez principais previsões globais para a nuvem em 2018 Obs.: O tamanho da bolha indica complexidade/custo de resolução. Fonte: IDC, 2017 A Figura 1 apresenta as dez principais previsões sobre a nuvem em termos do seu possível impacto por toda a empresa e do tempo que levarão para serem adotadas pela maioria das empresas. Para a IDC, a maioria das empresas significa a ampla faixa da curva de adoção TEMPO ATÉ ADOÇÃO PELA MAIORIA DAS EMPRESAS IMPACTO ORGANIZACIONAL Um único departamento ou uma unidade de negócios Vários departamentos ou unidades de negócios Em toda a empresa 10 6 8 7 1 3 4 2 5 9 Gestão multinuvem Economia de API ICs baseadas em ativos Consistência na segurança Nativo da nuvem Automação do ciclo de vida do desenvolvedor Despesas com nuvem APIs padrão do setor Crescimento dos dados de IC Reorg. de suporte a aplicativo 2018 2019 2020 2021

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October 2017, IDC n°US42014717

IDC FutureScape

IDC FutureScape: Previsões globais para a nuvem em 2018 Eric Newmark Deepak Mohan Larry Carvalho Frank Gens Kimberly Knickle Satoshi Matsumoto Benjamin McGrath Carla Arend Erik Berggren Douglas Hayward Mickey North Rizza Jeronimo Pina Adelaide O’Brien Henry D. Morris Chris Morris Jason Bremner Daphne Chung Alejandro Florean Eren Eser Vladimír Kroa Richard Lee Megha Kumar Eric Samuel Giorgio Nebuloni Jonathan Tullett Michael Versace

FIGURA DO IDC FUTURESCAPE

FIGURA 1

IDC FutureScape: As dez principais previsões globais para a nuvem em 2018

Obs.: O tamanho da bolha indica complexidade/custo de resolução.

Fonte: IDC, 2017

A Figura 1 apresenta as dez principais previsões sobre a nuvem em termos do seu possível impacto por toda a empresa e do tempo que levarão para serem adotadas pela maioria das empresas. Para a IDC, a maioria das empresas significa a ampla faixa da curva de adoção

TEMPO ATÉ ADOÇÃO PELA MAIORIA DAS EMPRESAS

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Gestãomultinuvem

Economiade API

ICs baseadasem ativos

Consistência na segurança

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de vida do desenvolvedor

Despesas com nuvem

APIs padrãodo setor Crescimento

dos dados de IC

Reorg. de suportea aplicativo

2018 2019 2020 2021

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(ou seja, 40% a 60% das empresas que não são nem as primeiras nem as últimas a adotar novas tecnologias). O tamanho de cada bolha indica aproximadamente a complexidade e/ou o custo para a empresa que decidir agir de acordo com a previsão.

SUMÁRIO EXECUTIVO

As empresas que adotaram a transformação digital (DX) estão reformulando seus negócios e tecnologia enquanto se reestruturam para agilidade e expansão. A tecnologia da nuvem é um elemento-chave dessa transformação, pois as organizações querem se tornar mais produtivas, melhorar a colaboração e impulsionar a inovação contínua.

De acordo com a pesquisa CloudView de 2017 da IDC, (n = 8.188 empresas), 78% das empresas já usam a nuvem pública ou privada e esse uso vem aumentando. Sessenta e dois por cento das organizações preveem que, até 2019, mais da metade dos seus recursos de TI serão fornecidos por alguma forma de serviço de nuvem – pública, privada ou híbrida – em comparação com apenas 51% das organizações há apenas um ano. A nuvem pública e privada representa agora, em média, mais de 42% do gasto total de TI das empresas e mais de 66% delas executam várias implantações de nuvem. Uma vez que os entrevistados da pesquisa CloudView afirmam consistentemente que o uso da nuvem permitiu a redução dos custos, a melhora da experiência do cliente, o fortalecimento da conformidade do SLA, a realocação do orçamento de manutenção rotineira para despesas estratégicas, o aumento da produtividade dos colaboradores e até a ajuda na geração de receita adicional, não há dúvida de que a mudança das cargas de trabalho novas e existentes para a nuvem é, agora, um componente imprescindível do crescimento e da transformação digital em muitas empresas.

Este estudo da IDC aborda os principais fatores determinantes de adoção da nuvem, seu impacto futuro nos negócios e na tecnologia, e como a IDC acredita que a nuvem irá impactar o ecossistema empresarial nos próximos 12 a 36 meses.

De acordo com Eric Newmark, vice-presidente de programa da IDC para SaaS, aplicativos empresariais e práticas de pesquisa em nuvem setorial, “A maioria das empresas agora pensa ‘primeiro na nuvem’ quando se trata de estratégia de TI, uma vez que os benefícios da nuvem são claros e foram amplamente demonstrados na maioria dos setores. À medida que a adoção da nuvem torna-se menos uma pergunta e mais um fato presumido, as maiores áreas de foco serão a gestão multinuvem, a economia de API e o impacto de nuvens setoriais no ecossistema. Todos esses tópicos são abordados detalhadamente neste artigo do IDC FutureScape, juntamente com nossa avaliação de seu impacto na TI e nossas recomendações de como as organizações devem abordar essas iniciativas”.

Além disso, Erik Berggren, vice-presidente de estratégias de transição para a nuvem da IDC, afirma: “O impacto da nuvem como parte da estratégia geral de TI é tão profundo que não será possível a coexistência de uma outra estratégia de nuvem paralela. Elas se tornarão uma só. As organizações precisam investir em compreender e ter uma visão de longo prazo desse espaço em evolução. As organizações que adotam uma abordagem abrangente e estruturada na estratégia de transição para a nuvem são as que terão sucesso”.

PREVISÕES DO IDC FUTURESCAPE

Sumário de fatores determinantes externos Muitos fatores externos têm impacto nas operações de tecnologia, nos investimentos relacionados e, em última instância, nas previsões da IDC sobre o futuro da nuvem. As tendências de negócios, sociais, econômicas e tecnológicas todas desempenham um papel na definição do futuro. Embora

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haja dezenas de fatores externos que influenciam o futuro, a IDC identificou seis aspectos importantes que devem ser considerados na projeção do futuro da nuvem:

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Homem versus máquina: o impacto da IA e da automação

Detectar, calcular, atuar: o novo paradigma centrado em dados

Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação

Juntos, esses fatores determinantes levaram às dez previsões abordadas neste documento. Uma descrição e explicação mais detalhada sobre esses fatores faz parte da seção Fatores determinantes externos, no final deste documento.

Previsões: Impacto nos compradores de tecnologia Previsão 1: Até 2020, mais de 90% das empresas usarão vários serviços e plataformas de nuvem – uma transição apoiada por investimentos para gerenciar recursos em todas as plataformas – com mais de um terço dessas organizações tendo mecanismos estabelecidos para operar seus ambientes multinuvem.

O mercado de nuvem pública amadureceu bastante desde seus primeiros anos, e as organizações agora podem escolher entre uma variedade de serviços de nuvem pública de diversos fornecedores. Até mesmo para serviços como IaaS e PaaS, os provedores de nuvem estão criando, ativamente, vantagens competitivas em seus ecossistemas, à medida que se especializam em serviços específicos diferenciados, de valor e recursos agregados. O uso de vários provedores de nuvem é cada vez mais comum e a tendência é se tornar a norma em todas as organizações que adotaram efetivamente a nuvem pública – às vezes impulsionadas pela necessidade de acesso a serviços diferenciados de fornecedores diversos, às vezes estimuladas pela necessidade de minimizar a dependência de uma determinada plataforma.

Ao mesmo tempo, os serviços de nuvem pública não são mais serviços ad hoc usados pelas organizações de TI para satisfazer restrições ou casos específicos de uso. À medida que mais empresas sobem na curva de maturidade da nuvem, uma fração crescente das empresas nesse caminho irá além das fases de adoção ad hoc iniciais e oportunistas e começará a se concentrar nas fases repetíveis e gerenciadas da adoção da nuvem.

À medida que o uso da nuvem pública aumenta e uma parcela significativa do orçamento de TI da organização é refletida na nuvem, as operações do serviço de nuvem, como provisionamento e monitoramento, precisarão evoluir para uma estrutura consistente. Essa necessidade torna-se ainda mais significativa em um mundo multinuvem em que diversos provedores têm diferentes APIs, fluxos de trabalho e ferramentas para gerenciar seus serviços. O foco muda da adoção da nuvem para como lidar com o problema de excesso de nuvens.

Com a expansão, será fundamental ter abordagens consolidadas para gerenciar esses serviços, a fim de manter a agilidade da nuvem pública junto com o controle necessário em um ambiente empresarial. As organizações irão investir em integração interna e no crescente mercado de serviços de integração externa para criar essa visão consolidada. Os pioneiros nessa tecnologia estabelecerão os padrões das novas estruturas consolidadas – por meio da seleção de novos serviços que podem funcionar em várias plataformas e do engajamento com provedores que possibilitam essa integração. À medida que a nuvem pública se torna parte central das

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organizações de TI corporativas, essa integração e as plataformas que a viabilizam se tornarão parte essencial da jornada de adoção da nuvem.

Fatores determinantes associados Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios

e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Impacto na TI A gestão de recursos de nuvem e a integração de recursos em várias plataformas de nuvem

crescerão para se transformar em recursos técnicos essenciais nas organizações de TI que promovem a DX nas empresas.

O surgimento de serviços aceitos e designs dominantes em torno da integração de vários provedores de nuvem diminuirá ainda mais a barreira de adoção desses serviços em grande escala e atuará como outro acelerador de adoção da nuvem pública. Isso permitirá que as organizações de TI usem os serviços de nuvem pública de vários provedores com mais facilidade e eficácia.

Os adotantes pioneiros que expandem com sucesso o uso da nuvem pública assumirão a liderança na integração de plataformas de nuvem pública em suas empresas, permitindo que as organizações de TI desempenhem um papel mais acentuado na moldagem de fluxos de trabalho e serviços que integram as plataformas.

Orientação Desde o início, concentre-se em garantir um cenário de integração estruturado em todas

as plataformas, para reduzir o retrabalho e a reengenharia de processos, e manter a agilidade nas plataformas de TI da empresa. Ao lidar com restrições de orçamento e recursos, tenha o cuidado de não tomar decisões que permitam um progresso rápido e de curto prazo de uso da nuvem, para não correr o risco de introduzir complexidades na integração de longo prazo em fluxos de trabalho e plataformas.

Engage-se com provedores de nuvem pública e de serviços de integração para ajudar a influenciar as estruturas dominantes que serão usadas nessa integração. Isso será importante para maiores organizações de TI.

Desenvolva uma compreensão de como os adotantes pioneiros mantêm essa visão consolidada e dos serviços dominantes que possibilitam isso, se sua organização for um adotante tardio de serviços de nuvem pública. Isso ajudará a identificar e criar os conjuntos de habilidades adequadas dentro da organização, à medida que ela se prepara para adotar serviços de nuvem pública de maneira significativa.

Previsão 2: Em três anos, 75% das organizações terão estratégias básicas de API de nuvem como parte de suas arquiteturas DX para possibilitar uma economia baseada em API, com novos produtos integrados em plataformas digitais que orquestram a troca de informações entre várias organizações em seus ecossistemas O volume de transações entre diferentes entidades de um ecossistema empresarial de parceiros continua a crescer, aumentando a demanda pela atuação da plataforma digital como um hub que conecta sistemas internos e externos. A grande quantidade de dispositivos móveis e de IoT exigiu um protocolo padronizado com segurança subjacente para ajudar as organizações a aproveitar a economia digital criando novos fluxos de receita. As APIs formam o componente central dessa nova economia, reduzindo a complexidade e automatizando a conectividade entre os participantes de uma economia digital.

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Fatores determinantes associados Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação

Impacto na TI As organizações de TI terão que usar APIs do setor padronizadas (protocolo, formato

de dados etc.) por consórcio governamental ou setorial.

As empresas começam a implementar o catálogo de API e o sistema de reputação.

As APIs irão possibilitar um novo mercado de plataforma de dados como serviço com recursos sob demanda para monetizar dados brutos interna e externamente. As fontes de dados incluem informações de valor agregado derivadas desses dados brutos (incluindo metadados) ou agregadas de provedores de dados terceirizados.

Amazon (Alexa), Google (Go), Apple (Siri) e outras plataformas de aprendizado automático (ML) e NLP começarão a introduzir APIs corporativas do paradigma Detectar, Calcular, Atuar (SCA, na sigla em inglês) que automatizam as interações homem/máquina no local de trabalho.

Orientação Ao desenvolver estratégias de detecção, cálculo e atuação de dados habilitadas por APIs,

estabeleça metas claras para distribuição, embalagem, preços, segurança e gestão de propriedade intelectual por meio de uma plataforma com recursos compatíveis com todos ou com a maioria desses requisitos. A monetização de dados, seja para a melhoria de margens, o aumento da receita ou como complemento de outros produtos ou serviços, exige mais do que apenas a geração de conjuntos de dados.

Crie uma arquitetura de API forte para conectar entidades diversas que participam do ecossistema. Isso será essencial para reconhecer novas oportunidades de receita nas plataformas digitais.

Esteja especialmente atento(a) à privacidade dos dados e às questões de governança (controles de dados) que acompanham os desenvolvimentos da API, uma vez que as vantagens de compartilhar dados privados começam a superar os benefícios da privacidade por causa da capacidade da inteligência artificial (IA) de aprimorar todos os aspectos da vida diária e dos negócios. Com o tempo, à medida que as APIs proporcionam mais acesso dos participantes a muitos dos mesmos dados, a diferenciação competitiva passará dos pioneiros para a capacidade da organização de analisar dados de maneiras únicas e inovadoras, e de executar decisões baseadas em dados em tempo real ou quase em tempo real.

Previsão 3: Nos próximos 12 meses, as empresas irão observar mudanças nos gastos das operações de TI de nuvem local para nuvem pública, com mais de 30% das empresas gastando mais em operações de nuvem pública do que em outras operações de TI de data center combinadas A pesquisa da IDC revela que um dos principais fatores determinantes da adoção da nuvem pública pelas empresas é a migração ou expansão das cargas de trabalho locais existentes para a nuvem pública. Na maioria dos casos, isso é acompanhado por uma redução imediata ou eventual das despesas de capital com atualização ou expansão do data center, bem como por uma queda nas despesas operacionais locais. Enquanto as empresas prosseguem na jornada de adoção da nuvem pública, a maioria observará que uma porcentagem crescente do seu orçamento de operações de

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TI será usada para a nuvem pública. Isso será impulsionado por novas ferramentas e investimentos para gerenciar e monitorar recursos baseados em nuvem pública e pela curva de aprendizagem na familiarização da empresa com os novos fluxos de trabalho operacionais. Em breve, os serviços de nuvem pública serão responsáveis pela maior parte das despesas operacionais de TI em quase um terço das empresas e essa fração continuará a crescer nos próximos anos.

Fatores determinantes associados Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios

e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Impacto na TI Com a crescente aceitação da nuvem pública como infraestrutura, as organizações de TI

usarão janelas de atualização em larga escala, com infraestrutura existente, para aumentar o uso dos recursos de nuvem pública.

A fase inicial dessa adoção geralmente inclui um grande componente de uso exploratório e investimentos em ferramentas de gestão, sem o esforço típico de contenção de custos em longo prazo associado à infraestrutura de produção.

Os ecossistemas de nuvem pública também oferecerão novos serviços que viabilizam benefícios operacionais ou de negócios adicionais às organizações. A adoção inicial é geralmente acompanhada de um maior uso de serviços de valor agregado – incluindo PaaS e ferramentas de gestão criadas na nuvem – a partir do ecossistema de nuvem pública.

Isso muitas vezes resulta em um aumento superior ao previsto nas operações de nuvem pública, junto à redução de gastos de capital e operacionais na infraestrutura tradicional.

Orientação Antecipe a rampa inicial em gastos com operações de nuvem pública e reconheça isso

como uma fase natural da curva de adoção. Isso ajudará a evitar a saída preemptiva ou uso inadequado dos recursos de nuvem pública, à medida que as organizações fazem sua jornada de adoção da nuvem pública.

Após a adoção inicial, prossiga com uma fase de racionalização e otimização de custos. Isso permitirá que as organizações otimizem o custo total de operações de longo prazo e, ao mesmo tempo, mantenham a agilidade e os benefícios da nuvem pública.

Pense na possibilidade de direcionar uma parte dos recursos atualmente alocados para operações centrais do data center para desenvolver sistemas que gerenciem um conjunto crescente de ativos de TI, em locais de borda que desempenham funções críticas de IoT e esforços de transformação digital.

Previsão 4: Até 2020, 25% das empresas se reorganizarão para separar o suporte das soluções SaaS do desenvolvimento e fornecimento de aplicativos personalizados que usarão principalmente tecnologia criada na nuvem

A adoção da nuvem precisa de uma estrutura organizacional que aborde a capacidade de criar e fornecer aplicativos novos e diferenciados, além de ofertas SaaS empacotadas e padronizadas para processamento padrão e gerenciamento de informações dentro da organização. Essas soluções SaaS básicas continuarão sendo essenciais para o funcionamento da empresa e das operações do dia a dia. No entanto, os novos aplicativos criados na nuvem serão a área onde as organizações tentarão criar experiências de clientes diferenciadas, fluxos de trabalho e sistemas de engajamento de última geração.

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As habilidades necessárias para a gestão de SaaS e a supervisão da tendência de consumo do usuário final tendem a estar mais alinhadas com os resultados de negócios e operacionais, ao passo que o desenvolvimento e a implantação de aplicativos criados na nuvem precisam de novas habilidades exclusivas para aproveitar as tecnologias de nuvem emergentes e técnicas de desenvolvimento de aplicativos criados na nuvem. O realinhamento compatível com essas necessidades diversas irá garantir que as habilidades de cada equipe correspondam às suas necessidades.

Fatores determinantes associados Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação

Impacto na TI As demandas na organização de TI empresarial se tornarão cada vez mais heterogêneas,

com base no tipo de solução de nuvem que está sendo fornecida e usada por diferentes partes da organização.

As habilidades necessárias para apoiar o PaaS e o desenvolvimento da nuvem começarão a divergir, tornando necessário criar equipes especializadas, com foco em diferentes tipos de fornecimento e adoção de serviços de nuvem.

Orientação Tome medidas adequadas para se adaptar às mudanças nas responsabilidades de suporte –

gerenciando colaboradores com novas habilidades e requalificando os colaboradores existentes – e atribua os conjuntos de habilidades corretos ao tipo certo de funções. Isso inclui um maior foco no desenvolvimento de expertise, com novas arquiteturas e processos nativos da nuvem, bem como educação contínua para se manter a par das mudanças nas ferramentas e plataformas criadas na nuvem.

Devem ser incorporadas políticas de RH adequadas para reconhecer o sucesso dos colaboradores que trabalham na nova estrutura de fornecimento da nuvem, já que KPIs podem variar nos modelos diversos de soluções que são fornecidas.

Previsão 5: Nos próximos três anos, a automação otimizará a eficiência de desenvolvimento em até 25%, com o suporte de decisões em tempo real baseadas em análise na configuração de ambientes de TI e uma abordagem de pouca/nenhuma codificação para criar soluções de negócios A maioria das tarefas do ciclo de vida de desenvolvimento do aplicativo é realizada manualmente nas abordagens de TI tradicionais, mas o aumento do número de soluções e a necessidade de desenvolvimento ágil e integração contínua/entrega contínua (CI/CD, na sigla em inglês) levaram a demanda por automatização das tarefas administrativas a um novo patamar.

Sem automação, os colaboradores e encargos financeiros associados à gestão de aplicativos emergentes complexos tornam-se insustentáveis, com novos concorrentes inoportunos ameaçando as empresas existentes. As empresas devem alavancar novas abordagens para processos de desenvolvimento e implantação de aplicativos, usando ferramentas e automação para enfrentar esses desafios.

Embora não seja útil para ajudar os desenvolvedores a criar um código ágil nativo da nuvem, a entrada de soluções com pouca ou nenhuma codificação significa que algumas das solicitações

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de aplicativos que chegam à TI são desviadas para outros colaboradores que, embora não sejam desenvolvedores de núcleo, estão próximos o suficiente dos dados e processos que precisam usar para aproveitar essa classe emergente de software de desenvolvimento de aplicativos.

Fatores determinantes associados Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Homem versus máquina: o impacto da IA e da automação

Detectar, calcular, atuar: o novo paradigma centrado em dados

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Impacto na TI A falta de habilidades aumentará a pressão sobre as organizações para que ofereçam

novas funcionalidades para enfrentar os desafios da disrupção. Com o suporte de IA, as tarefas end-to-end de desenvolvimento de aplicativos para teste e implantação se tornarão mais fáceis e rápidas com a automatização.

As operações de desenvolvimento serão conduzidas pelo monitoramento de análises e pela reação a requisitos em tempo real ao reconfigurar os ambientes de TI.

Os ambientes de pouca ou nenhuma codificação serão cada vez mais usados no desenvolvimento de soluções de negócios por usuários de negócios, reduzindo, para os codificadores profissionais, as tarefas cotidianas de desenvolvimento.

A codificação será feita, cada vez mais, aproveitando IDEs fornecidos na nuvem, que permitem maior colaboração e reutilização entre equipes, divisões e unidades de negócios.

Orientação As empresas precisam examinar todas as abordagens para acelerar a eficiência do

ciclo de vida do desenvolvimento e atender a essas necessidades, incluindo a liberação de algumas das responsabilidades de desenvolvimento para outras equipes.

A tecnologia nesse segmento de mercado está mudando rapidamente e as organizações precisam avaliar as operações de desenvolvimento automatizadas e ofertas de pouca/nenhuma codificação antes de escolher a solução que melhor atende às suas necessidades.

Previsão 6: Até 2019, mais de 40% dos fabricantes de serviços de nuvem dos setores de produção, empresas de petróleo e gás e serviços públicos incluirão dados de ativos operacionais, oferecendo suporte à maturidade crescente dessas empresas na transformação operacional e na capacidade de gerar receita a partir desses dados.

Os segmentos do setor de produção com alto investimento em ativos estão expandindo rapidamente seus investimentos em equipamentos conectados/habilitados para IoT e processos conectados, bem como em produtos acabados e serviços conectados. Esses dados operacionais são complementados por fontes mais tradicionais – historiadores de dados e sistemas de tecnologia operacional (OT) que incluem dispositivos de campo, sistemas de gestão de interrupções, controle de supervisão e aquisição de dados (SCADA) e sistemas de controle industrial. O resultado final é que os dados de desempenho dos ativos, produtos e processos estão cada vez mais disponíveis, de modo mais rápido e fácil, a custos tecnológicos mais baixos.

Ao mesmo tempo, as empresas dos setores de produção, petróleo e gás e serviços públicos reconhecem que maximizar o valor dos dados operacionais requer o compartilhamento com outras empresas. Isso permitirá que elas apliquem e analisem os dados no contexto de requisitos

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comerciais maiores, como rendimento, qualidade, uso, manutenção preventiva e atendimento ao cliente.

A nuvem (em particular, as nuvens setoriais [ICs]) fornecem o mecanismo, não apenas para compartilhamento de dados, análise e colaboração ou joint ventures, mas também para integração com mais fontes de dados, como condições ambientais (clima ou tráfego) ou sinais de demanda do cliente. Nos estágios mais avançados, as empresas também monetizarão os dados usando as nuvens. Por exemplo, um fabricante pode usar dados de desempenho agregados para criar reposição mais automatizada de estoque ou peças sobressalentes.

Esses esforços estão permitindo que as organizações nos setores de produção, petróleo e gás e serviços públicos gerenciem melhor os ativos e custos relacionados, além do desempenho operacional.

Fatores determinantes associados Detectar, calcular, atuar: o novo paradigma centrado em dados

Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Impacto na TI As arquiteturas de segurança e a governança de dados (controles de dados) farão parte

da camada de base para esses conjuntos de dados. Essas organizações que contribuem com seus dados operacionais exigirão detalhes sobre quem ou o que pode acessar os dados, em conjunto ou associados a contribuidores específicos, quando, para que fim, por quanto tempo e assim por diante.

A TI precisará de maior colaboração com as organizações de tecnologia operacional (TO) para criar conectividade segura em suas operações, tanto na fábrica quanto na usina e externamente com a nuvem, como também para desenvolver feeds de dados de integração em tempo real ou quase em tempo real.

Orientação Evite plataformas industriais exclusivas e procure opções que proporcionem transparência

aos participantes, seja um fornecedor ou consumidor de dados, em termos de integração, acesso/governança de dados e segurança. Isso também ajudará a simplificar a governança e segurança dos dados, evitando complicações de plataforma exclusiva.

Procure oportunidades de criar valor comercial a partir dos dados por meio de análise ou combinando-os com outras fontes de informação, para aprimorar a agilidade operacional e a forma como você otimiza ativos no mercado.

Certifique-se de que a TI e a TO estão trabalhando juntas para definir os requisitos imediatos (ou restrições) e criar um roteiro para adicionar recursos ao longo do tempo.

Previsão 7: Em dois anos, as empresas serão capazes de executar 50% das ações básicas de segurança, como configuração e monitoramento de políticas, com fluxos de trabalho consistentes em todas as principais plataformas de nuvem pública

As preocupações com a segurança continuam sendo uma das razões citadas pelas organizações de TI corporativas como empecilho à adoção da nuvem pública para mais casos de uso, especialmente no caso de IaaS e PaaS. Os principais provedores de nuvem pública destacam consistentemente como o nível de investimento relacionado à segurança em suas implantações

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de data center e infraestrutura é muito maior do que o da maioria das grandes empresas, mas esses investimentos e essa proteção só se aplicam à infraestrutura ou à camada de serviços. A segurança na camada de carga de trabalho ainda é responsabilidade do cliente.

Os provedores de nuvem pública fornecem ferramentas e recursos que permitem garantir um alto nível de segurança e proteção de dados, mas é responsabilidade dos clientes usar essas ferramentas e esses serviços para proteger seus aplicativos e dados. Construções e recursos de segurança em provedores de nuvem pública são diferentes dos provedores locais e este é um dos principais desafios da segurança na nuvem pública.

A maioria dos clientes corporativos ainda está na curva de aprendizagem para compreender a estrutura de segurança da nuvem pública e como usar os recursos disponíveis para atender às suas necessidades. Isso fica ainda mais complicado pelo fato de que os recursos e as estruturas de segurança não são consistentes entre os provedores de serviços, e mesmo entre os principais fornecedores há diferenças nas construções e estruturas de segurança oferecidas aos clientes para proteger cargas de trabalho.

As empresas que adotam a nuvem poderão implantar mais cargas de trabalho em plataformas de nuvem pública à medida que aumentarem a compreensão e a familiaridade com a segurança da nuvem pública. Os provedores de nuvem pública estão bem conscientes disso e o alinhamento dos fluxos de trabalho pode resultar do alinhamento de recursos nativos entre os principais provedores de nuvem pública. Esse alinhamento também pode ser o resultado do crescimento e da aceitação de serviços terceirizados que fornecem uma estrutura de segurança consistente aos provedores de nuvem, por meio de sobreposições ou por meio da lógica de união, para integração nas principais plataformas.

A adoção pelas empresas (em oposição a casos de uso de start-ups e desenvolvedores) continua sendo um fator importante na adoção da nuvem pública atualmente. Com o aumento de clientes corporativos que usam a nuvem pública, há uma forte demanda por uma estrutura consistente que possa ser aplicada a plataformas de nuvem para aplicar e fazer cumprir as políticas de segurança. Importantes políticas corporativas e requisitos regulamentares, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia, atuarão como catalisadores nesse alinhamento entre as funcionalidades de segurança das plataformas de nuvem pública. Esse alinhamento, à medida que emerge, irá acelerar ainda mais a taxa de adoção da nuvem pública pelas empresas e mais da metade dos principais fluxos de trabalho de segurança serão consistentes em grandes plataformas de nuvem pública até o ano 2020.

Fatores determinantes associados Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios

e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação

Impacto na TI Seja por meio de alinhamento nativo entre provedores de nuvem pública ou de soluções

de terceiros, os fluxos de trabalho de segurança começarão a se juntar para atender à necessidade da empresa de cumprir os requisitos regulamentares e de conformidade.

O surgimento de fluxos de trabalho de segurança consistentes aumentará a taxa em que as organizações de TI ganham familiaridade com a construção de segurança na nuvem e reduzirá erros de usuários com a configuração de segurança da nuvem. A crescente familiaridade e o conforto com a segurança da nuvem, além da redução das lacunas de segurança devido a erro do usuário, aumentarão a confiança e abordarão as barreiras

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à implantação da nuvem para um número maior de cargas de trabalho e conjuntos de dados.

Orientação Comece a abordar as preocupações de segurança interna, criando familiaridade com

as estruturas de segurança da nuvem pública e listando preocupações de segurança específicas com mais detalhes. Paralelamente, reveja as políticas de segurança interna na expectativa da evolução da familiaridade com a segurança da nuvem pública. Uma boa compreensão das preocupações garantirá prontidão para aproveitar a nuvem mais amplamente o mais cedo possível.

Não trate as preocupações relacionadas à segurança como obstáculos ao uso da nuvem, pois são obstáculos temporários que serão superados em breve. Prepare-se internamente para acelerar a jornada de adoção da nuvem, à medida que o alinhamento da estrutura de segurança permite familiaridade e mais implantações de carga de trabalho corporativa na nuvem pública.

Previsão 8: Dentro de dois anos, pelo menos um terço das nuvens setoriais dará suporte a APIs padrão, ajudando as empresas a se conectar de modo mais fácil e seguro, acelerando a economia de DX Na última década, a Indústria 4.0 (a quarta revolução industrial) e a “revolução” causada pela inovação tecnológica (como IoT, nuvem, sistema cognitivo/IA e análise de Big Data) foram temas amplamente discutidos por líderes corporativos globais (G500), governos de todo o mundo e muitos consórcios setoriais (por exemplo, produção, finanças, saúde e varejo). A simplificação e o aprimoramento da troca de dados são fundamentais para o sucesso dessa revolução, então trabalhar para criar padrões do setor tornou-se uma prioridade. O espaço de IoT na produção e no setor financeiro (por exemplo, fintech, bancos abertos e blockchain) são apenas dois exemplos de mercados que trabalham para desenvolver esses padrões de troca de dados do setor, enquanto vários governos também estão acelerando o suporte a padrões mais abertos.

Negócios inovadores no mercado de serviços de nuvem estão ajudando a introduzir a transformação digital em vários setores, especialmente em serviços baseados no consumidor (por exemplo, Netflix, Uber e Airbnb), pois rompem os modelos de negócios tradicionais e eliminam os intermediários das cadeias de valor. Todas essas empresas estão ajudando a expandir a necessidade e o surgimento subsequente de APIs específicas do setor. À medida que a interconectividade das empresas se torna mais crítica, especialmente para acesso e compartilhamento de grandes conjuntos de dados em tempo real, as empresas precisarão pensar além da DX interna, para se tornarem parte da economia de API mais ampla que está em desenvolvimento.

A DX está impulsionando os setores em direção a um novo paradigma onde as empresas vivem em um “mundo conectado”, como de “máquina a máquina”, “homem a máquina”, “homem a tecnologia”, “produtos/serviços a consumidores”, “várias empresas em um único setor” e “várias empresas/consumidores em vários setores”.

Para todos esses cenários, as APIs padrão do setor se tornarão uma necessidade para ajudar a garantir uma colaboração e troca de dados mais rápida, fácil, segura e confiável. Por isso, não chega a ser uma surpresa que este ano, vários governos e consórcios setoriais publicaram especificações de API padrão do setor, que incluem requisitos técnicos (protocolo, formato de dados, segurança etc.) e políticas de privacidade. Embora os setores de serviços financeiros, saúde, automotivo e público tenham sido os pioneiros em termos de APIs padrão do setor (emitidos por governos ou consórcios), os setores de produção, varejo e serviços profissionais também estão seguindo o desenvolvimento de padrões de API.

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À medida que mais nuvens setoriais se formam e se tornam locais centrais de colaboração e DX em muitas verticais, a IDC espera que pelo menos um terço das nuvens setoriais nos próximos dois anos ofereçam suporte a APIs padrão, ajudando as empresas a facilitar a conectividade e acelerando ainda mais a economia DX.

Fatores determinantes associados Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios

e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação

Impacto na TI À medida que proliferam as nuvens de colaboração do setor, o uso adequado de APIs

padrão será necessário para ajudar os processos de negócios das organizações e as respectivas soluções SaaS a se integrar a nuvens setoriais (ICs em inglês) e a compartilhar informações.

A inteligência integrada (por exemplo, automação de processos, análise orientada a ação) se tornará um componente cada vez mais importante nas soluções de IC para garantir o processamento adequado e a transferência de todos os dados coletados via APIs.

Orientação Pense além da sua iniciativa de DX interna, em uma economia de DX mais ampla, que irá

afetar os negócios e alterar, potencialmente, a proposta de valor geral de uma empresa. Muitas iniciativas de DX têm como foco apenas uma empresa ou um grupo empresarial mais amplo.

Certifique-se de que as soluções que você decidir implementar tenham APIs adequadas e prontas para uso para limitar a quantidade necessária de tempo de integração e desenvolvimento subsequente. O uso adequado de APIs será fundamental para o avanço da economia de DX. Da mesma forma, ao buscar soluções de nuvem do setor, favoreça aquelas compatíveis com APIs padrão e inteligência integrada, gerenciadas por empresas com profundos conhecimentos específicos do setor e tenha inteligência integrada que possa processar corretamente ambientes de Big Data.

Preste atenção no desenvolvimento dos padrões do setor e tente participar do consórcio setorial responsável pelo desenvolvimento dos padrões para obter melhor visibilidade (e ajudar a influenciar) o que possa estar a caminho.

Previsão 9: Até 2021, 80% do desenvolvimento de aplicativos que usam PaaS incluirão microsserviços e funções de nuvem, essenciais na tomada de decisão em tempo real para responder a eventos que se manifestam em negócios digitais de alto investimento em ativos Embora a adoção da tecnologia de nuvem tenha decolado, aplicou-se muito esforço em tecnologias de virtualização relacionadas a IaaS que ofereceram flexibilidade e capacidade de expansão, mas foi mantida uma pilha completa de sistema operacional independente, middleware e outros componentes de tempo de execução, exclusiva de cada carga de trabalho do aplicativo. Essa abordagem arquitetônica manteve o design ineficiente de data centers locais, que, a longo prazo, é um nível desnecessário de sobrecarga exigida para dar suporte a cada carga de trabalho.

A convergência de ambientes PaaS altamente eficientes e compartilhados, mais consumíveis e atraentes graças ao surgimento da tecnologia de empacotamento de contêineres para aplicativos e a noção de decompor aplicativos em microsserviços com funcionalidade binária, impulsionou a

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comercialização do PaaS. A capacidade de fornecer elementos finitos de computação sob a forma de microsserviços e funções significa que a PaaS finalmente recebeu o impulso de que há muito precisava. Enquanto serviços de função e PaaS tradicionais não são exatamente a mesma coisa quando vistos como serviço de consumo de um fornecedor de nuvem, a realidade é que ambos são uma forma de PaaS.

A arquitetura de aplicativos PaaS vem evoluindo para ser compatível com esses novos formatos de embalagem de aplicativos e, no processo, está acelerando ainda mais a produtividade do desenvolvedor e a abstração da infraestrutura.

Fatores determinantes associados Detectar, calcular, atuar: o novo paradigma centrado em dados

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação

Impacto na TI As plataformas digitais demandam uma arquitetura que combine suporte a ativos de TI

existentes com novos serviços para oferecer a expectativa de inovação rápida e atender às necessidades crescentes do cliente.

Serviços detalhados ajudarão os desenvolvedores a criar aplicativos no formato correto para responder a eventos de dados ou aplicativos, ajudando a TI a alcançar melhor as metas das organizações ágeis.

Os aplicativos que se decompõem em microsserviços reutilizáveis e portáteis desempenharão um papel crucial nas empresas digitais com uso intensivo de ativos, para melhorar as soluções de IoT na resposta a eventos na borda.

A portabilidade irá incentivar a fusão das iniciativas de PaaS em um ambiente multinuvem que incluirá infraestruturas de nuvem local/privadas e públicas.

Orientação A computação criada na nuvem evoluiu rapidamente e a implantação de um aplicativo

de microsserviços empacotado em contêiner em um ambiente PaaS é uma forma segura e confiável de implantar aplicativos atualmente e deve ser uma meta para a maioria das organizações de TI.

A computação funcional ainda está dando os primeiros passos e há uma notável falta de interoperabilidade entre funções (portanto, um risco real de dependência), sendo assim, esse segmento ainda demanda cuidados por parte do comprador, recomendando-se uma avaliação detalhada.

Novos tipos de aplicativos que aproveitam IoT e análises precisarão de uma arquitetura de aplicativos moderna que otimize a infraestrutura para um novo nível ao usar microsserviços, e as arquiteturas do aplicativo precisarão incluir essas opções.

Previsão 10: Nuvem do setor – A quantidade de dados armazenados compartilhados entre as empresas será mais do que dobrada nos próximos 24 meses, dos atuais 300 EB a mais de 700 EB, à medida que a dependência total em dados empresariais proprietários internos torna-se cada vez mais insuficiente para combater problemas em todo o setor

As empresas podem acelerar a inovação, reduzir custos e riscos ao participar das nuvens do setor. O mercado da IC está crescendo rapidamente, com dezenas emergindo a cada mês, em muitos setores. Em todos os setores, as ICs já representam mais de USD 1 bilhão em receita

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e, nos próximos 10 anos, mais de 40% das empresas se tornarão fornecedoras de serviços digitais por meio de nuvens setoriais.

O tipo e o volume de dados que as organizações devem compartilhar com ICs estão se ampliando e tornando-se mais importantes para enfrentar problemas e iniciativas em todo o setor. Por exemplo, nos serviços financeiros, os dados relacionados a regulamentos e conformidade devem ser considerados para compartilhamento por meio de nuvens colaborativas do setor (ou seja, KYC e AML). Os dados baseados em risco, como informações anônimas de clientes, pagamentos e informações sobre comportamento (especialmente no setor de seguros), também devem ser considerados, uma vez que isso ajudará sua instituição e a de outros a combater fraudes, desperdício e ameaças à segurança cibernética.

No setor de saúde (incluindo ciências da vida), será importante que as empresas participem de agrupamento interprofissional de informações de genômica, dados de evidências do mundo real e dados de pacientes baseados em doenças para ajudar a abrir caminho para novas descobertas terapêuticas e melhorar a gestão de saúde da população.

Os participantes e varejistas de produção e da cadeia de suprimentos devem ampliar o compartilhamento de informações de antecedentes do produto para aumentar a visibilidade e a prevenção de falsificações e roubo de produtos. Até mesmo as organizações governamentais devem considerar o compartilhamento de mais dados para identificar os participantes engajados em atividades de fraude, abuso e segurança cibernética nas agências.

Fatores determinantes associados Disruptura de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão

Homem versus máquina: o impacto da IA e da automação

Detectar, calcular, atuar: o novo paradigma centrado em dados

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais

Impacto na TI A avaliação interna e a seleção dos conjuntos de dados a serem compartilhados

externamente serão de alta prioridade. Terão que ser tomadas decisões de como os dados serão compartilhados, em que formato e com que frequência.

Dependendo do setor (por exemplo: saúde, serviços financeiros e ciências da vida) e do tipo de dados, será necessário anular a identificação e anonimizar os dados.

Os métodos de coleta de dados de nuvem setorial variam consideravelmente por função e volume esperado (por exemplo: EDI, envio físico de discos rígidos e CDN), exigindo a análise dos métodos que melhor combinam com seu ambiente de dados e processos de gerenciamento de dados.

Será importante analisar e validar a segurança dos dados, a avaliação das APIs de IC e a análise das práticas de gerenciamento de dados de IC.

Orientação Considere a adoção antecipada de conjuntos de dados de IC. Adotantes rápidos obterão

insight competitivo sobre seus negócios e bases de clientes em relação aos mais lentos, ajudando a aumentar a receita e a satisfação do cliente e a melhorar a eficiência pelo valor agregado de dados de IC.

Tente se engajar com ICs que você acredita superarão o teste do tempo (ou seja, fluxos de receita confiáveis existentes, apoiados por empresas e/ou investidores respeitáveis)

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e aquelas cujas APIs e coleções de dados se encaixem melhor com seus processos e sistemas existentes. Com o tempo, à medida que o mercado de IC se expandir e várias ICs se desenvolverem nos mesmos espaços, a diferenciação competitiva ficará mais difícil de ser mantida e ocorrerá a consolidação.

Não se esqueça de que a participação na IC provavelmente exigirá que as organizações definam e implementem procedimentos para controles de dados, da mesma forma que são exigidos atualmente nos controles financeiros. As nuvens setoriais podem eventualmente recusar a participação de empresas que não tenham os controles de dados certificados em vigor.

RECOMENDAÇÕES PARA COMPRADORES DE TECNOLOGIA

A pesquisa da IDC revela que 70% dos CIOs têm, atualmente, uma estratégia de nuvem em primeiro lugar e que o número está aumentando ao longo do tempo. O impacto da nuvem nas organizações já é intenso e pode se tornar ainda mais abrangente e profundo em organizações de todos os portes.

As organizações bem-sucedidas precisam pensar no longo prazo sobre a evolução que ocorre com as soluções de nuvem, uma vez que as escolhas iniciais de plataformas, gestão de recursos e fluxos de trabalho operacionais podem incorrer em obrigações de longo prazo que podem, potencialmente, limitar a agilidade, as oportunidades de crescimento e os benefícios de velocidade esperados das soluções de nuvem. É fundamental que as organizações invistam em conhecimento de soluções de nuvem e o mapeie para uma estratégia de TI de longo prazo.

Enquanto a computação em nuvem for um domínio de desenvolvimento rápido e complexo, as organizações que desenvolverem uma estratégia abrangente e estruturada terão retornos positivos. Mesmo assim, nem todas as cargas de trabalho migrarão para a nuvem no curto prazo, mas praticamente todos os sistemas de TI precisam fazer parte dessa avaliação maior, e devem ser traçados planos específicos para cada sistema, tecnologia ou aplicativo. Ao criar sua estratégia de nuvem, é importante que você considere os seguintes aspectos:

Quais são suas metas principais para a adoção da nuvem (ou seja, redução de custos, maior agilidade nos negócios, aumento de receita e melhor colaboração)? Se você planeja medir o sucesso de sua estratégia de nuvem mais adiante, é importante estabelecer metas iniciais que possam ser quantificadas.

Investigue se existem nuvens setoriais formando-se na sua vertical e, em caso afirmativo, considere como você poderá adotar ou interagir com elas no futuro.

Sua estratégia de nuvem deve ser conduzida de cima para baixo, com um patrocinador executivo orientando a iniciativa.

A adoção da nuvem irá impor a necessidade de racionalizar o seu portfólio de software, escolhendo quais aplicativos devem permanecer (e continuarão funcionando bem em uma arquitetura centrada na nuvem), quais aplicativos podem ser descontinuados inteiramente e quais precisam ser substituídos por aplicativos criados na nuvem.

A gestão de talentos deve ser abordada e avaliada de maneira proativa para garantir que seus colaboradores atuais tenham o conhecimento necessário sobre a nuvem e as habilidades exigidas pela organização em crescimento.

Há muitos outros itens a serem considerados, como governança, segurança, seleção de fornecedor, integração, mudanças culturais e reestruturação de processos, mas esses itens são um bom ponto de partida para conversas.

Para obter mais informações sobre os fatores determinantes externos abordados nas previsões da IDC, a seção a seguir fornece histórico e contexto adicionais para cada um deles.

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FATORES DETERMINANTES EXTERNOS EM DETALHES

Aceleração da DX: transformação baseada em tecnologia que altera os negócios e a sociedade Descrição: A transformação digital é o processo contínuo pelo qual as empresas se adaptam ou fazem mudanças revolucionárias junto a seus clientes e mercados (ecossistemas interno e externo) aproveitando as competências digitais para inovar com novos modelos de negócios, produtos e serviços que combinam perfeitamente as experiências digitais, físicas, de negócios e clientes, enquanto aprimoram a eficiência operacional e o desempenho organizacional.

Contexto: Nos últimos anos, testemunhamos o surgimento da transformação digital e as disrupções e oportunidades que representa para empresas e sociedade tradicionais. Organizações de todos os portes e setores arriscam-se em uma disrupção fundamental em função de novas tecnologias, novos jogadores e ecossistemas, e novas formas de fazer negócios. O sucesso imediato é alcançado pelo desafio subsequente de realizar negócios digitais em grande escala. As disrupções de negócios se transformam em rupturas sociais. A IDC prevê que os gastos globais em tecnologias de transformação digital crescerão para mais de USD 2,1 trilhões a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 17,9% até 2021.

Ritmo da mudança: os recursos tecnológicos permitem mudanças sustentáveis na velocidade dos negócios digitais Descrição: Atualmente, a sobrevivência do mais apto não está associada ao tamanho ou à força, mas à capacidade de mudança. Enquanto a transformação digital se acelera no mundo todo, a meia-vida das empresas diminui, interrompida por novos modelos de negócios e tecnologias de plataforma terceirizadas. É imperativo não apenas acompanhar a mudança dos negócios, mas também aumentar a velocidade das operações comerciais. Na tentativa de mais agilidade, as organizações lutam contra inúmeras descentralizações e as inovações empresariais estagnam devido a redundâncias e inconsistências. As empresas que não se adaptarem farão parte dessa carnificina, enquanto os líderes irão avançar, racionalizando e integrando seus dados e aplicativos, e alavancando as capacidades de DX para se moverem mais rápido e fornecer melhores produtos e serviços.

Contexto: Nos últimos 50 anos, a vida média das empresas do índice S&P 500 caiu de 60 para cerca de 18 anos. A taxa de mudança está acelerando significativamente. O tempo para decidir e agir requer processos decisórios baseados em fatos e quase sem atritos. Para sobreviver, as empresas não só precisam ser transformadores digitais, como também devem melhorar a adaptabilidade e adotar mudanças. Os recursos digitais oferecem tecnologia modular, plug-and-play, plataformas de negócios e setor, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente e possam competir na transformação digital.

Homem versus máquina: o impacto da IA e da automação Descrição: Avanços cognitivos, combinados com robótica e realidade aumentada/virtual (AR/VR), estão agora impactando ativamente o engajamento experimental, os processos de negócios e produção, e as estratégias. A privacidade das pessoas está cada vez mais ameaçada, pois Big Data, reconhecimento facial e outras tecnologias criam perfis pessoais mais completos. A automação está melhorando e, em alguns casos, substituindo decisões humanas, no entanto, é menos transparente e mais difícil de entender ou desafiar. Muitas tarefas podem ser automatizadas, mas decisões de gestão difíceis devem ser tomadas sobre se, como ou quando. A automação pode capacitar o homem a ser mais inteligente e produtivo, mas também pode redefinir ou eliminar categorias de trabalho.

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Contexto: Os aplicativos inteligentes baseados em computação cognitiva, inteligência artificial e aprendizagem profunda contínua são a próxima onda de tecnologia que irá transformar o modo como consumidores e empresas trabalham, aprendem e atuam. A IDC prevê que a receita global dos sistemas de inteligência cognitiva e artificial atingirá USD 12,5 bilhões em 2017, um aumento de 59,3% em relação a 2016. As soluções cognitivas e de IA continuarão a observar investimentos corporativos significativos nos próximos anos, alcançando uma taxa de crescimento anual composta de 54,4% até 2020, quando a receita será de mais de USD 46 bilhões.

Detectar, calcular, atuar: o novo paradigma centrado em dados Descrição: Embora os dados estejam no núcleo da nova economia digital, trata-se de como você percebe o meio ambiente e gerencia os dados em sua totalidade, como você os analisa em tempo quase real, aprende com eles e atua sobre eles para afetar os resultados. IoT, dispositivos móveis, Big Data, aprendizado automático e funções cognitivas/IA combinam-se para sempre compreender e aprender coletivamente em um ambiente. O que diferencia os vencedores é como eles aproveitam isso para fornecer previsões e ações significativas, de valor agregado para eficiência/conveniência de vida personalizada, melhorando os processos de produção, os serviços médicos, o engajamento experimental ou qualquer tomada de decisão empresarial.

Contexto: Clive Humbly disse uma vez que “Os dados são o novo petróleo” (2006). Mas, assim como o petróleo cru, o valor só é realizado quando extraído e processado. Ao final de 2017, o crescimento da receita de produtos baseados na informação será o dobro do restante do portfólio para um terço das empresas da lista Global 2000. Conjuntos de dados grandes e diversificados criam novos desafios, mas quando combinados com tecnologias de IA e o poder da computação exponencial, eles criam oportunidades cada vez maiores. Qualquer aplicativo, processo, serviço ou organização que não faça parte do novo paradigma “detectar, calcular, atuar” estará simplesmente deixando de aproveitar a transformação digital.

Disrupção de plataforma: a exploração do poder da inovação digital para a expansão Descrição: A “plataforma” é o novo campo de batalha para inovação, desenvolvedores e mercados. Não é mais possível fazer isso sozinho. Poderosos efeitos de rede continuam consolidando líderes e ampliando o alcance. A camada de plataformas do setor sobre plataformas de negócios digitais é construída em plataformas tecnológicas. A consolidação do mercado limita as escolhas, mas aumenta o poder dos consumidores, à medida que ocorre a convergência de uma massa crítica de parceiros, clientes e soluções. Megaplataformas, que incentivam a inovação, demandam um ecossistema em expansão baseado em nuvem, bem como rede e plataforma de negócios de coisas, canais, tecnologia, dados e talentos conectados.

Contexto: As plataformas desempenham um papel importante no setor de TI há muito tempo. Estamos em uma economia de plataformas, na qual ferramentas, recursos e estruturas baseados no poder da informação, computação cognitiva e acesso onipresente irão enquadrar e encaminhhar nossas vidas econômicas, empresariais e sociais. O conceito de plataforma se expande de microsserviços, pilhas de tecnologia e pacotes de software para PaaS e para novas plataformas de negócios digitais específicas de setor, ecossistemas e modelos operacionais.

Impasse na inovação: sistemas legados que restringem a transformação Descrição: A tecnologia vem capacitando as empresas há décadas e a atualização dos sistemas implantados sempre foi um problema. O empresário americano Dee Hock disse: “A questão não é como obter pensamentos inovadores, mas como eliminar os antigos”. Isso também é verdade sobre a transformação digital. As organizações estão sobrecarregadas com sistemas antigos que “comandam a empresa”. A maioria não pode ser adaptada ao novo ecossistema digital, deixando

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as organizações com o terrível dilema entre restringir suas iniciativas e ambientes DX ou embarcar em uma atualização dispendiosa e disruptiva de sistemas essenciais.

Contexto: Muitas organizações enfrentam atualmente o desafio de manter ou modernizar seus sistemas operacionais de registro (SOR) confiáveis. No entanto, décadas de mudanças aumentaram a dívida técnica, tornando esses sistemas frágeis e caros. Os sistemas de engajamento (SOE) não vão longe o suficiente para atender às novas expectativas dos clientes, mas aumentam a dívida e a complexidade da atualização, e o desafio de integrar sistemas existentes aos novos serviços de transformação digital. Restrições de legado e correções incrementais não vão mais longe. As atualizações de sistemas inteligentes e baseados em nuvem oferecem a oportunidade de avançar a passos largos. Fazer isso é problemático e caro. Não fazê-lo, parece suicídio. As principais organizações estão preparadas para deixar o legado para trás, onde já não é mais relevante.

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