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A ERA DAS REVOLUÇÕES A ERA DAS REVOLUÇÕES Iluminismo Iluminismo conceito, teóricos e características conceito, teóricos e características

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A ERA DAS REVOLUÇÕESA ERA DAS REVOLUÇÕESIluminismoIluminismoconceito, teóricos e característicasconceito, teóricos e características

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Movimento cultural responsável por criticar o Estado Absolutista ou Antigo Regime, também conhecido como “Filosofia das Luzes” ou “Ilustração”.

Movimento que arquitetou as idéias que derrubaram o Antigo Regime.

IluminismoIluminismo

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Fim da Idade Média

Séculos XIII e XIV

Rei + Burguesia

Unificação Política

Aspirava o comércio

Desenvolvimento comercial

Aumento de Lucros

Ascensão econômica da burguesia

Séculos XV e XVI

Grandes navegações Representam a ascensão econômica

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Séculos XVII e XVIII

Burguesia Passa a aspirar o Poder político

Crítica ao Antigo Regime Antigo Regime ou Absolutismo Monárquico

Política: Poder absoluto dos reis.

Social: Sociedade dividida em estamentos (clero, nobreza e povo).

Economia: Mercantilismo. Intervenção do Estado na economia.

Cultural: intolerância religiosa e filosófica.

Ao criticar o antigo regime a burguesia criou a sua própria ideologia.

“O Estado só é poderoso se for rico. Para enriquecer deve haver capitalismo. Para haver capitalismo a burguesia deve estar no poder”.

Surge então o ILUMINISMO

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Características do Iluminismo:

Igualdade: Perante a lei, economicamente desigual.

Tolerância religiosa ou filosófica: Não interessava ou era, mas sim o que tinha.

Liberdade: Pessoas livres = a Mercado consumidor.

Propriedade Privada: Não a estatização e sim a privatização.

Lema Iluminista: LIBERDADE, IGUALDADE E PROPRIEDADE.

Combatia:

Absolutismo: Impedia a participação política da burguesia, impedindo a realização dos seus ideais.

Mercantilismo: Prejudicial a Livre iniciativa (o mercantilismo controla a economia)

Poder da Igreja: Não permitia a liberdade de pensamento.

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Teóricos:

Montesquieu: Separação dos poderes (legislativo, Executivo e Judiciário).

Voltaire: Campeão da liberdade individual.

Diderot e D’Alembert: A Enciclopédia.

Rousseau: Contrato Social (O povo elege para o bem comum) e o Bom selvagem (a pessoa é boa por natureza, à sociedade a corrompe).

Quesnay: A terra é a maior fonte de riqueza. Fisiocracia.

Adam Smith: Liberalismo econômico. Livre jogo da oferta e da procura.

Laissez – Faire. Deixe fazer deixe passar.

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Despotismo EsclarecidoDespotismo Esclarecido

No final do XVIII alguns monarcas absolutos realizaram reformas em seus Estados influenciados pelo Iluminismo.Modernização das estruturas administrativas, educação e atividades científicas foram as grandes modificações.

Marques de Pombal – Portugal, estimulou as exportações e produção manufatureira, além de reforçar o monopólio comercial sobre o Brasil

Frederico II – Prússia, fim da tortura, educação e produção agrícola e industrial

Catarina II – Rússia, escolas, hospitais e tomou terras da Igreja

José II – Áustria, confiscou terras da Igreja, aperfeiçoou o exército e aboliu obrigações feudais

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A ERA DAS REVOLUÇÕESA ERA DAS REVOLUÇÕESRevolução IndustrialRevolução IndustrialAntecedentes, desenvolvimento e expansãoAntecedentes, desenvolvimento e expansão

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A Nova Ordem Econômica: o A Nova Ordem Econômica: o LiberalismoLiberalismo

No séc. XVIII as práticas mercantilistas não atendiam as necessidades da burguesia. A fim de combater antigas formas da economia, surgiu o Liberalismo que criticava o Mercantilismo por que suas práticas prejudicavam a livre expansão do Capitalismo. Suas principais críticas eram:

Intervenção do Estado na economia; Monopólio do comércio; Protecionismo alfandegário; Controle sobre o mercado; Identificação com as monarquias absolutistas.

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Liberalismo – características:Liberalismo – características:

Condenação da intervenção do Estado na economia;

A economia se auto-regula através de leis naturais; Defesa da livre concorrência; Liberdade cambial; Defesa da liberdade na realização de contratos; Defesa da propriedade privada; Combate ao Mercantilismo; Estímulo à expansão demográfica para criar um

vasto mercado de mão-de-obra.

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Os teóricos do LiberalismoOs teóricos do Liberalismo

Adam Smith (1723-1790) Obra: Riqueza das Nações Abandono das práticas

mercantilistas que empobreciam as nações; propunha o estabelecimento do comércio livre e o fim da presença do Estado na economia; apontava o trabalho como a fonte principal de geração de riqueza.

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David Ricardo (1772 – 1823)

Economista britânico cuja principal contribuição foi o estudo sobre a distribuição de renda. Afirmava que havia três fatores que podiam desestabilizar a economia: salário, lucro e renda da terra. Quando qualquer um desses fatores aumentava demais, provocava um desequilíbrio na economia toda. Empresários e governantes ainda usam essa teoria como justificativa para políticas de arrocho salarial.

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John Stuart Mill (1806 – 1873)

Filosofo e economista britânico, defensor entusiasmado do Laissez-faire, mas acrescentava a necessidade de promover uma distribuição equilibrada dos benefícios gerados pela economia liberal. Ele defendia a criação de um sistema político que permitisse a participação popular e garantisse os direitos das minorias.

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Condições para a decolagem inglesaCondições para a decolagem inglesa

Acumulação de capital – oriundo do comércio colonial;

Existência de matéria-prima – grande reservas de minério de ferro e carvão, o algodão foi essencial nesse momento;

Abundância de mão-de-obra barata – desde a Lei dos Cercamentos de terras

Mercados consumidores - seu poderio naval permitiu a construção de um imenso império colonial e o domínio do comércio mundial.

Revolução Gloriosa

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Monopólios industriais (K financeiro)

Livre concorrência (K industrial)

Mercado:

Direção = profissionais especializados

Proprietário = diretorOrg. empresarial:

Aço, ligas mais leves, química e automação

Ferro e processos mecânicos de produção

Tecnologia:

Eletricidade, combustão interna, derivados do petróleo

VaporEnergia:

Outras regiõesInglaterraRegião:

1860 em diante1760 - 1860Período:

II revolução IndustrialI Revolução IndustrialCaracterísticas

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Modo de Produção CapitalistaModo de Produção Capitalista

O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O capitalismo é movido por lucros, portanto temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.

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Fases do CapitalismoFases do Capitalismo

Pré-capitalismoPré-capitalismo: o modo de produção feudal ainda predomina, mas já se desenvolvem relações capitalistas.

Capitalismo comercialCapitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos comerciantes, que constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho assalariado torna-se mais comum.

Capitalismo industrialCapitalismo industrial: com a revolução industrial, o capital passa a ser investido basicamente nas industrias, que se tornam à atividade econômica mais importante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente.

Capitalismo financeiroCapitalismo financeiro: os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas, através de financiamentos à agricultura, a industria, à pecuária, e ao comercio.

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Conseqüências da Revolução IndustrialConseqüências da Revolução Industrial Estabelecimento do K como sistema econômico; 1ª fase – desenvolvimento do Liberalismo econômico; 2ª fase – formação dos conglomerados econômicos (Trustes,

Cartéis); Abriu caminho para a produção em série, produtividade e

massificação dos produtos; O K financeiro deu origem ao Imperialismo; Burguesia K tornou-se a camada politicamente dominante; Ocorrência do Êxodo Rural e crescimento acelerado das

cidades; Formação das camadas operárias e suas primeiras reações

contra a sua situação: Luddita: quebra das máquinas. Cartismo: propostas definidas (sufrágio universal e secreto,

imunidade parlamentar, eleições anuais, ...) Trade Unions:primeiras organizações de operários, atuavam

como assembléias, publicavam jornais, protestos e greves.

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Doutrinas sociais do Séc. XIXDoutrinas sociais do Séc. XIX Socialismo Utópico: tentativa de atender às

necessidades dos trabalhadores em meio ao desenvolvimento K da época. Principais teóricos: Saint-Simon, Louis Blanc e

Charles Fourier.

Socialismo Científico:defendia a apropriação coletiva dos meios de produção, pela via revolucionária e pela ditadura do proletariado, uma etapa provisória para o Comunismo. Principal teórico: Karl Marx.

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Anarquismo: a origem das desigualdades esta no Estado, sempre corruptor. Defende a eliminação do Estado e a organização em pequenas comunidades sob o regime de auto-gestão, sem classes sociais e sem forças coercitivas. Principais teóricos: Bakunin,

Proudhon.

A Igreja católica e a questão social: em 1891, o papa Leão XIII lançou a Encíclica Rerum Novarum que afirmava que a religião iria transformar a sociedade e trazer a justiça. A Igreja defendia a conciliação entre K e trabalho e o fim da luta de classes.

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A ERA DAS REVOLUÇÕESA ERA DAS REVOLUÇÕESRevolução FrancesaRevolução FrancesaAntecedentes, fases e conseqüênciasAntecedentes, fases e conseqüências

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Antecedentes da Revolução FrancesaAntecedentes da Revolução Francesa

Antes da Revolução a França vivia o Antigo Regime;

Principais classes sociais: Clero (1° estado), Nobreza (2° estado), Burguesia e povo (3° estado).

Principais causas: péssimo governo dos Bourbons; guerras catastróficas; fome e o desejo da burguesia (que vai liderar o movimento) de alcançar o poder.

Novas idéias filosóficas – Iluminismo.

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Movimentos que antecedem a Movimentos que antecedem a RevoluçãoRevolução A revolta aristocrática:

o agravamento do quadro econômico leva a convocação da Assembléia dos Notáveis (1787).

O problema da votação na reunião dos Estados Gerais foi o estopim do movimento (voto por cabeça X voto de classe).

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Assembléia Nacional Constituinte Assembléia Nacional Constituinte (1789 – 1791)(1789 – 1791) Tomada da Bastilha (14/07/1789) Supressão dos privilégios feudais Declaração dos Direitos dos Homens e dos

Cidadãos = Liberdade, Igualdade e Fraternidade

Os bens do clero passaram a ser administrados pelo Estado

Promulgação da constituição de 1791

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Assembléia Legislativa (1791 – 1792)Assembléia Legislativa (1791 – 1792)

Fase curta e transitória. Assembléia Legislativa composta na sua

maioria por membros da Alta burguesia. Parlamentares obrigam o rei a declarar

guerra à Áustria. Povo invade o palácio das Tulherias e

aprisiona a família real. Prússia invade a França. Forças francesas vencem os prussianos.

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Convenção Nacional (1792 – 1795)Convenção Nacional (1792 – 1795)

Fase popular da Revolução. Jacobinos (PP burguesia – radicais) no poder – Período do

Terror. Pcp líderes: Danton, Marat e Robespierre. Luis XVI é guilhotinado. Proclamada a República e instaurado o sufrágio universal. Poder concentrado em Juntas: de Salvação Pública, Comissão

de Segurança Nacional e Tribunal Revolucionário. Adoção do sistema métrico decimal. Construção do Louvre. Novo calendário. Abolição da escravidão nas colônias. Reforma agrária. Golpe de 09 de Termidor – queda da PP burguesia e volta dos

Girondinos no poder.

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Diretório (1795 – 1799)Diretório (1795 – 1799)

Convenção vota nova constituição: do ano III (1795) – restabelece o voto censitário, implanta o Diretório.

Fase corrupta, alta inflação e instabilidade política.

Campanha na Itália com Napoleão Bonaparte.

Conjura dos Iguais: comandada por Graco Babeuf.

Golpe do 18 Brumário: Napoleão apoiado pelo exército e alta burguesia derruba o Diretório e chega ao poder.

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A primeira lei da política deve ser conduzir o povo pela razão, e os inimigos do povo pelo terror. Não há outros cidadãos na República, a não ser os republicanos. Os monarquistas, os conspiradores, são estrangeiros dentro da República, ou, antes, inimigos. É necessário sufocar os inimigos internos e externos da República ou morrer com ela... O governo revolucionário é o despotismo (ditadura) da liberdade contra a tirania."(Discurso de Robespierre à Convenção)

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Período Napoleônico (1799 – 1815)Período Napoleônico (1799 – 1815)

Consulado (1799 – 1804) Saneamento financeiro. Fundação do Banco da França. Reorganização do ensino. Concordata com a Igreja. Código Napoleônico.

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Império Napoleônico (1804 – 1814)Império Napoleônico (1804 – 1814)

1806 – Bloqueio Continental – com o objetivo de prejudicar a Inglaterra.

1812 – Desastrosa campanha na Rússia contra Alexandre I (czar).

1813 – Derrota na Batalha das Nações (Leipzig). 1814 – Exílio na Ilha de Elba, subindo ao poder na

França a família Bourbon, com Luis XVIII. 1815 – Fuga de Elba, inaugurando na França o

chamado governo dos Cem Dias. Derrota final na Batalha de Waterloo e morte na Ilha

de Santa Helena (1821).

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Congresso de Viena (1814 – 1815)Congresso de Viena (1814 – 1815) Formado pelos países que derrubaram

Napoleão Bonaparte. Áustria, Inglaterra, França, Rússia, Prússia. Refazer o mapa europeu. Defendia: a Restauração; a Legitimidade e a

Solidariedade. Reprimir revoluções liberais, portanto

conservador. Vale destacar que o Congresso de Viena foi

interrompido momentaneamente devido a fuga de Napoleão de Elba, retomado após a derrota em Waterloo.

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Santa AliançaSanta Aliança

Organização internacional que se comprometiam a se defender mutuamente e a combater movimentos liberais revolucionários.

Participaram os monarcas da Áustria, Prússia e Rússia.

Os monarcas da Santa Aliança assumiram o direito de intervir militarmente em qualquer país, onde despontassem movimentos inspirados no liberalismo democrático.

Em 1825 a Santa Aliança e o sistema conservador europeu começam a enfraquecer.