industria da transformação- trabalho oficial

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Centro Universitário Módulo Industria da transformação Antonio Verissimo Fca. Fernanda Souza Lima Isabela Muniz Tainah Penha da Cruz Welton Cavalcante

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Sistema de qualidade

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Page 1: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Centro Universitário Módulo

Industria da transformação

Antonio Verissimo

Fca. Fernanda Souza Lima

Isabela Muniz

Tainah Penha da Cruz

Welton Cavalcante

Caraguatatuba/SP

2014

Page 2: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Antonio Verissimo

Fca. Fernanda Souza Lima

Isabela Muniz

Tainah Penha da Cruz

Welton Cavalcante

Industria da Transformação

Trabalho realizado a fim de ser

utilizado como forma de aprendizado e

avaliação na matéria de Gestão de

Sistema de Qualidade lecionada pelo

Professor para a turma do 5º semestre,

turno noturno de Engenharia da

Produção.

Caraguatatuba/SP

2014

Page 3: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Sumário

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................5

2. HISTORIA DA INDUSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO...............................................6

2.1 Conceito.............................................................................................................................6

2.2 Histórico.............................................................................................................................6

2.3 Indústria extrativa...................................................................................................................7

3. SETORES DA ECONOMIA................................................................................................7

3.1 Setor Primário....................................................................................................................7

3.2 Setor Secundário................................................................................................................8

3.3 Setor Terciário....................................................................................................................8

4. Indústria de Transformação..................................................................................................8

4.1 Indústrias de bens de produção.........................................................................................10

4.2 Indústrias de Bens Intermediários....................................................................................10

4.3 Indústrias de Bens de Consumo........................................................................................10

4.4 Indústria de Construção....................................................................................................11

5. SETORES E SUBSETORES.............................................................................................11

6. FERRAMENTAS DA QUALIDADE................................................................................14

6.1 Brainstorming.............................................................................................................14

6.2 Diagrama de Ishikawa................................................................................................15

7. PLÁSTICO.........................................................................................................................16

7.1 Composição do plástico....................................................................................................16

7.2 Cadeia de transformação do plástico................................................................................17

8. ANÁLISE DA EMPRESA.................................................................................................20

8.1 Empresa............................................................................................................................20

8.2 Produtos...........................................................................................................................21

8.3 Ferramentaria...................................................................................................................21

9. PROBLEMÁTICA.............................................................................................................22

9.1 Diagnostico da empresa....................................................................................................22

10. APLICAÇÕES DAS FERRAMENTAS.........................................................................23

10.1 Manutenção Corretiva das Máquinas.............................................................................23

10.2 Manutenção corretivas de moldes..................................................................................24

10.3 Baixo nível de produção.................................................................................................25

Page 4: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

10.4 Indicadores de Desempenho da Qualidade (rejeição de processo, produto final, devolução e reclamações de clientes).....................................................................................25

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................27

11. Anexos............................................................................................................................28

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................31

Page 5: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

1. INTRODUÇÃO

A proposta deste é definir e caracterizar a Industria da Transformação diante dos

âmbitos do sistema de qualidade, pois ela faz parte do segundo setor, setor esse que

refere-se a industrialização e estimulo da tecnologia nos insumos e matéria referente ao

primero setor.

Centro Universitário Módulo Página 8

Page 6: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

2. HISTORIA DA INDUSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO

2.1 Conceito

De acordo com o CONCLA (Comissão Nacional de Classificação), Industria da

Transformação, pode ser caracterizada em atividades que envolvem a transformação

químicas, físicas e biológica de um material, fazendo com que esse material com

acréscimo de substancias e componentes se torne outro material.

Esses insumos são habitualmente introduzidos nos âmbitos agrícolas, florestais,

de A indústria moderna tem a sua característica maior na divisão do trabalho. Nos

findos da Idade Média, a manufatura era de natureza exclusivamente artesanal: era

comum a mesma pessoa – tecelão, marceneiro, ferreiro, ceramista e etc. – buscar na

natureza a matéria prima e através do seu trabalho alterá-la e criar o produto do qual

mineração, da pesca e produtos de outras atividades industriais.

2.2 Histórico

Com o passar do tempo, através da experiência, o Homem acumulou

conhecimentos técnico-científicos sobre sua manufatura e, inclusive, da natureza a

ponto de se organizar em oficinas. Mais tarde, com o surgimento da máquina a vapor,

na segunda metade do século XVIII, passaram a se desenvolver as indústrias que

conhecemos hoje, grandes e avançadas, com sua produção organizada em série onde

cada pessoa se especializa em tarefas específicas sobre uma parte do produto.

Este setor compreende as atividades industriais as quais somam uma série de

equipamentos e tarefas – trabalhos realizados pelo Homem - para transformar matérias

primas em bens fabricados, destinados ao uso da sociedade humana.

Por exemplo, o algodão (matéria prima), depois de alterada, modificada e

moldada por uma série de operações, resulta em tecidos e, posteriormente, em vestuário

que é um bem destinado ao consumo. Em nosso entorno se encontram vários objetos

cujas matérias primas passaram pelo processo de industrialização.

Centro Universitário Módulo Página 9

Page 7: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

2.3 Indústria extrativaO extrativismo foi a atividade mais importante praticada pelo Homem e, durante

muito tempo, esta foi uma atividade exclusiva do Setor Primário. Hoje, tornou-se

essencial, pois diante da necessidade cada vez maior de matérias primas o extrativismo

se vale do uso de equipamentos (máquinas, aparelhos eletrônicos e etc.) e técnicas

industriais e, assim, ele passa a figurar no Setor Secundário.  

Prova disto, para abastecer as indústrias com matérias primas, são exemplos a

pesca que utiliza embarcações modernas e radares para localizar os cardumes; e a

mineração, que utiliza máquinas e aparelhos sofisticadíssimos para tirar grandes

quantidades de minérios das jazidas que originarão os metais, o petróleo e o carvão

mineral que são utilizados como fontes de calor e energia.

3. SETORES DA ECONOMIA

A economia de uma país é dividida em três setores, sendo eles: primário,

secundário e terciário. A economia sobre essa divisão para que haja um direcionamento

especifico pois essa divisão é realizada de acordo com os produtos produzidos, modos

de produção e recursos utilizados.

3.1 Setor Primário

O Setor Primário está relacionado a produção através da exploração de recursos na

natureza, como por exemplo: Agricultura, minério, pesca pecuária, extrativismo vegetal

e caça. Setor primário poder ser denominado também como o setor fornecedor de

matéria prima/insumos.

Este setor está inteiramente ligados aos fenômenos da natureza e como ela se

comportara diante disso. Por isso ela se torna uma economia vulnerável. Pode

exemplificar com o Clima, fenômeno na natureza que compromete diretamente esse

setor.Esse setor não consegue agregar valor como nos produtos industrializados, não

gerando muitas riquezas para os países que disso baseiam suas economias.

3.2 Setor Secundário

Centro Universitário Módulo Página 10

Page 8: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

É o setor da economia, que transforma a matéria prima (extraída no setor

primário) para quem virem após uma transformação produtos industrializados como:

Roupas, alimentos, calçados, industrializados, eletrônicos, casas, etc.

Esse setor gera um lucro significativo, ao contrário do primeiro setor, pois há

conhecimentos tecnológicos. Os países mais desenvolvidos são aqueles em que que gera

sua economia no setor secundário, pois a exportação também gera riquezas, fazendo

com que o lucro seja considerável no final.

3.3 Setor Terciário

O terceiro e último setor se refere aos serviços prestados. Esses são serviços, são

usados diretamente para atender uma necessidade que uma pessoa ou empresa

necessitam, como: Educação, saúde, telecomunicações, seguros, transportes, serviços de

limpeza e alimentações, turismo, serviços bancários, etc.

O terceiro setor é o ponto marcante dos países com auto índice de desenvolvimento,

pois associamos a quanto mais rica for uma região/país maior é a presença do terceiro

setor, pois o terceiro setor refere-se diretamente ao bem estar da população que

desempenhará o trabalho dos outros demais setores.

4. Indústria de Transformação

É assim chamada porque transforma, ou seja, altera e modifica as matérias primas

obtidas do Setor Primário (agricultura, pecuária e extrativismo tradicional) e do Setor

Secundário (indústria extrativa: mineral e pescado) em bens utilizados pela sociedade

humana.

MATÉRIA

PRIMA

  BEM PRODUZIDO

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Page 9: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Couro Calçados, bolsas, cintos e roupas.

Madeira Móveis.

Minérios ferrosos Tesouras, facas, máquinas e tratores.

Petróleo Plásticos, fertilizantes, gasolina e óleo

diesel.

Plantas Remédios.

Algodão Tecidos.

Cana-de-açúcar Álcool combustível e açúcar refinado.

Tabela 1 - Tabela referente a matéria e bem produzido.

Os materiais, substâncias e componentes são insumos produzidos nas atividades

agrícolas, florestais, de mineração, pesca, ou produtos de outras atividades industriais.

Vamos aos exemplos: entram aqui indústrias de produtos alimentícios, bebidas,

cigarro, roupas, papel, combustível, eletrônicos, carros, móveis…

Entram também no rol das indústrias de transformação, segundo a CNAE,

produções manuais e artesanais, como ateliês de costura. Só para ampliar ainda mais o

conceito, fazem parte ainda aquelas empresas que renovam ou reconstituem produtos,

como as de recauchutagem de pneus.

O produto final dessa indústria não precisa estar pronto para o consumo final.

Entra por exemplo a celulose, que é matéria-prima para a produção de papel.

O próprio CNAE assume que a fronteira entre indústria de transformação e

outras atividades nem sempre é clara. De forma geral, elas envolvem a transformação de

insumos e materiais em um produto novo. O problema é o que é exatamente um produto

novo.

A indústria de transformação é a de maior destaque entre as atividades

industriais praticadas pelo Homem. Sendo que, conforme os tipos de bens e finalidade

para a qual são produzidos, classifica as indústrias de transformação em três tipos:

Indústrias de Bens de Produção, Indústrias de Bens Intermediários e Indústrias de Bens

de Consumo.

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Page 10: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

4.1 Indústrias de bens de produção

São conhecidas também como Indústrias de Base, pois produzem bens, ou então,

recursos que serão utilizados por outras indústrias. É o exemplo das indústrias

siderúrgicas, que produzem aço e ferro tão necessários à fabricação de uma larga

variedade de produtos industrializados, como automóveis e máquinas. Segue com igual

importância as metalúrgicas (metais) e as petroquímicas (óleo diesel, gasolina, plásticos,

asfalto e etc.)

4.2 Indústrias de Bens Intermediários

As indústrias de bens intermediários têm um papel muito importante, porque a partir

dela foi possível o surgimento e o desenvolvimento de novos ramos dentro da própria

indústria de transformação, já que são elas as responsáveis pela criação e produção dos

equipamentos e maquinários utilizados por outras indústrias, como exemplo, fabricadas

pelas indústrias mecânicas (teares, tornos, motores e etc.) e as indústrias de

equipamentos (peças, autopeças, ferramentas, etc).

 4.3 Indústrias de Bens de Consumo

É a modalidade de indústria que fabrica a maioria dos bens que estão em volta das

pessoas. Estes bens, portanto, servem ao Homem ou são diretamente consumidos pelas

pessoas. A indústria de bens de consumo se divide em dois tipos conforme a natureza e

a finalidade dos bens produzidos:

Indústrias de Bens de Consumo não Duráveis: Fabricam bens que são

consumidos em um curto espaço de tempo: Alimentos, cigarros, roupas,

remédios, bebidas, etc.

Indústrias de Bens de Consumo Duráveis: Produzem bens cuja durabilidade é

maior, ou seja, apresentam uma maior vida útil, pois tendem em demorar para

fadigarem e apresentarem algum defeito: móveis, eletrodomésticos,

automóveis, microcomputadores, etc.

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Page 11: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

4.4 Indústria de Construção

A partir do aumento do fenômeno de urbanização da sociedade a indústria de

construção se tornou numa atividade bastante presente nas grandes cidades do mundo,

as quais estão em constante modificação e expansão.

A construção de instalações de grande porte, como portos, rodovias e pontes, bem

como a de edifícios e até mesmo casas, passou a ser feita com máquinas, utilizando,

inclusive, paredes pré-fabricadas. Obtém-se, assim, uma produção rápida e em série. Na

indústria de construção destacam-se:

 

Indústria de Construção Naval: Os barcos pesqueiros, as balsas de travessia,

navios de carga, petroleiros, transatlânticos, lanchas e etc., são construídas e

montadas em grandes estaleiros, inclusive, aquelas embarcações que

trouxeram os primeiros imigrantes europeus para a Colônia Blumenau no

século XIX.

Indústria de Construção Civil: É o tipo de indústria de construção

especializada em edificar espaços públicos destinados aos moradores da

cidade, como exemplos, as escolas, os hospitais e prédios de serviços

públicos.

Indústria de Construção Pesada: Esta forma de indústria de construção é

extremamente importante, pois é a principal responsável pela construção das

infraestruturas essenciais de uma cidade, região e país, como exemplos,

citam-se as rodovias, aeroportos, túneis, pontes, (usinas hidrelétricas).

5. SETORES E SUBSETORES

Abaixo vamos descrever setores e subsetores que fazem parte da Industria da

Transformação. Mostrando o produto final que temos após o processo de

transformação.

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Page 12: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Produtos de

Minerais não

metálicos

Cimento 

Outros produtos de minerais não-metálicos para construção 

Outros produtos intermediários de minerais não-metálicos

Metalúrgica

Equipamentos industriais para instalações hidráulicas, térmicas,

de ventilação e refrigeração (com ou sem motor elétrico) - Peças

e acessórios 

Máquinas operatrizes e aparelhos industriais (acoplados ou não a

motores elétricos) 

Equipamentos para instalações industriais e comercias, para

movimentação e elevação de pessoas ou carga, para o exercício

de artes e ofícios - Peças e acessórios 

Mecânica

Equipamentos industriais para instalações hidráulicas, térmicas,

de ventilação e refrigeração (com ou sem motor elétrico) - Peças

e acessórios 

Máquinas operatrizes e aparelhos industriais (acoplados ou não a

motores elétricos) 

Equipamentos para instalações industriais e comercias, para

movimentação e elevação de pessoas ou carga, para o exercício

de artes e ofícios - Peças e acessórios 

Material

Elétrico e de

Comunicações

Material elétrico (inclusive para veículos) e lâmpadas 

Aparelhos elétricos para uso doméstico e pessoal 

Material eletrônico 

Equipamentos para comunicações, exceto os de uso doméstico

classificados no grupo 138 

Televisores, rádios-receptores, fonógrafos, toca-discos ou fitas,

gravadores e semelhantes 

Produção de madeira bruta, laminados de madeira e madeira

reservada 

Fabricação de chapas e placas de madeira, aglomerada ou

prensada, e de madeira compensada, revestida ou não com

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Page 13: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Madeira material 

Plástico.

Celulose, Papel e

Papelão

Celulose e pasta mecânica 

Papel, papelão e artefatos para embalagens.

Borracha Pneumáticos e câmaras de ar

Química 

Elementos químicos e produtos químicos básicos -

exclusive derivados de petróleo, de rochas oleígenas, do

carvão de pedra e de madeira 

Combustíveis e lubrificantes derivados do petróleo 

Resinas, fibras e fios artificiais e sintéticos; borracha e látex

sintético 

Adubos, fertilizantes e corretivos do solo

Perfumaria,

Sabões,

Detergentes,

Glicerinas e

Velas

Produtos de perfumaria 

Sabões, detergentes e glicerinas 

Vestuário,

Calçados e

Artefatos de

Tecidos

Confecção de peças interiores do vestuário, roupas e

agasalhos 

Calçados 

Bebidas e

Fumo

Cervejas, chopes e malte 

Bebidas não alcoólicas. Fabricação de cigarros e fumo desfiado

Tabela 2 - Setores e seus subsetores.

Centro Universitário Módulo Página 16

Page 14: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

6. FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Ferramentas de qualidade, são técnicas adotadas para que haja o maior controle nos

processos ou melhoria nas tomadas de decisões. Existem para as ferramentas variações

que diferem suas classificações e seu autor. Abaixo vamos mostrar duas ferramentas

que serão usadas no desenvolvimento do estudo de caso, sendo elas:

6.1 Brainstorming

Brainstorming é o nome dado à uma técnica grupal – ou individual – na qual são

realizados exercícios mentais com a finalidade de resolver problemas específicos.

Popularizado pelo publicitário e escritor Alex Faickney Osborn, o termo no Brasil

também é conhecido como ‘Tempestade de ideias’. Tal técnica vem sendo considerada

a espinha dorsal em muitas áreas, como a publicidade, o marketing, a Gestão de

Processos, bem como todas as ramificações da engenharia.

De acordo com os professores Robson Selene e Humberto Stadler, o formato do

Brainstorming considera três fases distintas, onde a “primeira é aquela em que as ideias

são geradas, a segunda é destinada à realização dos esclarecimentos relativos aos

processos, e a terceira presta-se à avaliação das ideias propostas”.

Ainda segundo os professores, cada uma das três fases possui passos específicos e o

desdobramento ocorre da seguinte forma:

Fase 1- passo 1: Escolhe-se um facilitador para o processo que definirá o

objetivo;

Fase 1- passo 2: Formam-se grupos de até dez pessoas;

Fase 1- passo 3: Escolhe-se um lugar estimulante para a geração de ideias;

Fase 1- passo 4: Os participantes terão um prazo de até 10 minutos para fornecer

suas ideias, que não devem ser censuradas.

Fase 2- passo 5: As ideias deverão ser consideradas e revisadas, disseminando-se

entre os participantes;

Fase 2- passo 6: O facilitador deverá registrar as ideias em local visível (quadro,

cartaz etc).

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Page 15: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Fase 3- passo 7: Deverão ser eliminadas as ideias duplicadas;

Fase 3- passo 8: Deverão ser eliminadas as ideias fora do propósito determinado;

Fase 3- passo 9: Das ideias restantes devem ser selecionadas aquelas mais

viáveis (se possível, por consenso entre os participantes).

Para Scott Berkun, escritor e conferencista estadunidense, a coisa mais importante

sobre o Brainstorming é o que acontece após a reunião. Segundo ele, não importa quão

simples tenha sido a sessão de Brainstorming, pois boas ideias sempre irão surgir.

6.2 Diagrama de Ishikawa

Conforme Ferreira (2003) o Diagrama de Causa e Efeito apresenta a relação

existe entre o resultado de um processo (efeitos) e os fatores (causas) do processo que

possam, de alguma forma afetar o resultado considerado. De acordo com Miguel (2006)

o diagrama é uma forma gráfica de representar em meio a metodologia de analise o

problema ou o efeito que tem como resultado, algo indesejado ou então suas possíveis

causas principais, mostra então soluções para tal.

O diagrama também conhecido como Diagrama de Ishikawa ou diagrama

6M, pois as causas apontados no diagrama refere-se diretamente a problemas em partes

como: métodos, maquina, medições, mão de obra e meio ambiente.

Esse diagrama tem como objetivo identificar aonde estar o problema e

por fim achar meio ou soluções para tal. Normalmente esse diagrama anda em conjunto

com a ferramenta Brainstorming (tempestade de ideias), sendo pensamentos e ideias a

fim da solução ou minimização dos problemas identificados pelo diagrama como iremos

mostrar a seguir:

Centro Universitário Módulo Página 18

Page 16: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

7. PLÁSTICO

7.1 Composição do plástico

Plástico, tem seu nome originário do grego "plastikos" que significa - capaz de ser

moldado, é um material de origem natural ou sintética, obtido a partir dos derivados de

petróleo ou de fontes renováveis como a cana-de-açúcar ou o milho.

Os plásticos fazem parte da família dos polímeros que são formados por

macromoléculas caracterizadas pela repetição múltipla de uma ou mais unidades

químicas simples, os monômeros, sendo unidas entre si por reações químicas chamadas

de reações de polimerização, como nos exemplos abaixo:

Estes materiais são divididos em duas grandes categorias, os termoplásticos e

os termofixos. Os termoplásticos são aqueles que podem ser moldados várias vezes por

ação de temperatura e pressão, por isso são recicláveis, já os termofixos sofrem reações

químicas em sua moldagem as quais impedem uma nova fusão, portanto não são

recicláveis.

Os materiais plásticos vêm sendo utilizados há muitos anos em substituição a

diversos tipos de materiais como o aço, o vidro e a madeira devido às suas

características de baixo peso, baixo custo, elevadas resistências mecânica e química,

facilidade de aditivação e ainda por serem 100% recicláveis.

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Page 17: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Os tipos de plásticos mais consumidos atualmente são os Polietilenos (PE),

Polipropilenos (PP), Poliestirenos (PS), Policloretos de vinila (PVC) e os Poliésteres

(PET), sendo chamados de commodities devido à grande produção e aplicação destes

materiais.

Outros tipos de materiais plásticos são produzidos em menor escala devido ao

seu alto custo e aplicações específicas e são chamados de plásticos de engenharia ou

especialidades, são eles as Poliamidas (PA), os Policarbonatos (PC), os Poliuretanos,

(PU, TPU, PUR), os Fluoropolímeros (PTFE), dentre outros.

As propriedades destes materiais dependem do tamanho, da composição, da

estrutura química dentre outros fatores e estas propriedades se relacionam diretamente

com suas aplicações, sendo assim, por exemplo, se um material possui resistência

química, ele poderá ser utilizado em ambientes onde há exposição constante a algum

produto químico ou semelhante, como é o caso do PE utilizado em embalagens para

produtos químicos, produtos de limpeza como água sanitária, álcool etc, sem que seja

atacado. Outro exemplo pode ser o PC que possui excelente resistência ao impacto e é

um material transparente, sendo assim, é utilizado em escudos da polícia, lentes para

óculos, telhas, faróis de veículos automotores, etc.

7.2 Cadeia de transformação do plástico

A indústria de transformação de plásticos, que também é chamada de terceira

geração da indústria e produção de petróleo e gás, principalmente, e integra fabricantes

de equipamentos de transformação, fabricantes de ferramentas de moldagem e clientes

de diferentes mercados, estendendo-se até o consumidor final.

Os fabricantes de resinas plásticas, conhecidos como a segunda geração

petroquímica, são empresas de grande porte que transformam uma matéria-prima,

normalmente derivada do refino do petróleo e que tem carbono em sua composição, em

um polímero, por meio de um processo de polimerização. Uma alternativa ao uso de

produtos provenientes do refino do petróleo para a produção de resinas plásticas, cuja

importância vem se tornando crescente, é a utilização de produtos derivados da

biomassa, como o etanol.

Os transformadores plásticos adquirem suas principais matérias-primas dessas

empresas fabricantes de resinas plásticas; de distribuidores, quando por razões de escala

de compras; ou de recicladores de plásticos.

Centro Universitário Módulo Página 20

Page 18: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

O consumo de resinas plásticas pelos transformadores no país é relevante para a

viabilidade econômica dos investimentos e para a operação de uma central petroquímica

típica no Brasil, uma vez que cerca de 60% de sua produção local é destinada para a

produção dessas resinas, enquanto os demais 40% destinam-se à fabricação de outros

produtos químicos básicos, como: eteno, propeno, butadieno, cumeno, benzeno, tolueno

e xileno, que são usados na fabricação de importantes cadeias químicas e em uma ampla

variedade de segmentos da economia.

Além das resinas plásticas, os transformadores plásticos também utilizam, como

insumos, aditivos como: plastificantes, cargas minerais, corantes e pigmentos,

estabilizantes e lubrificantes.

Dois importantes setores para as empresas transformadoras são: o de fabricação

de equipamentos como injetoras, sopradoras e extrusoras; e o de fabricação de moldes –

ambos importantes fontes de inovação e de ganhos de produtividade para a indústria de

transformação de plásticos. Os produtos transformados podem ser vendidos diretamente

a clientes localizados em uma ampla diversidade de indústrias, como: construção civil,

alimentos, bebidas, automóveis, autopeças, papel, celulose e impressão, ou alcançar o

consumidor final, por meio de canais de distribuição como o setor de varejo.

Depois de sua utilização pelo consumidor final, os materiais plásticos podem ser

descartados em aterros sanitários, constituírem-se em fonte de energia, ou mesmo

retornarem para o próprio consumo dos processos de transformação, após uma etapa de

triagem e reciclagem.

A reciclagem de plásticos é uma atividade efetuada por empresas recicladoras,

que recuperam esses materiais por meio de processos mecânicos como: separação,

moagem, lavagem, secagem, composição, produzindo materiais reciclados que podem

ser convertidos em novos produtos plásticos, muitas vezes substituindo os plásticos

produzidos pelas empresas químicas, chamados de resinas virgens.

Os produtos transformados plásticos contribuem para uma significativa

agregação de valor na cadeia produtiva do petróleo. A comparação dos preços do

petróleo tipo Brent com os preços locais da nafta, eteno e de uma cesta de commodities

plásticas, com os valores médios de transformados plásticos comercializados no Brasil,

permite observar essa dimensão de adição de valor, como indicado no Gráfico 1. Nele,

observa-se que o produto transformado plástico chega a apresentar um valor de mercado

cerca de sete vezes superior ao do petróleo.

Veja imagem a seguir:

Centro Universitário Módulo Página 21

Page 19: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Figura 1 - Cadeia da transformação do plástico

8. ANÁLISE DA EMPRESA

Diante de todos os seguimentos abordados acima, foi feito uma análise da

empresa Cária, indústria esse que faz a transformação do plástico. Problemas serão

analisamos e usando as ferramentas descritas acima, faremos com que haja o uso das

mesma, diminuindo ou cancelando os problemas encontrados.

8.1 Empresa

A Indústria de Plásticos Caria Ltda, vem atuando no mercado nacional e

internacional desde 1968 provando que é possível trabalhar com ética e qualidade, de

forma inovadora, criativa e eficaz. Especializada na injeção de tampas e outras peças

plásticas para vários segmentos de mercado, tais como: alimentício, cosmético,

farmacêutico, limpeza, químico e higiene pessoal.

Centro Universitário Módulo Página 22

Page 20: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

Com Ferramentaria própria, altamente capacitada, oferecemos construção e

manutenção de moldes próprios e de terceiros.

Objetivando dar a solução completa para o cliente, a empresa atua desde o projeto do

produto à fabricação de moldes, desenvolvimento da cor e a injeção, oferecendo total

confiança, qualidade e pontualidade em todas as fases do processo.

A Cária iniciou suas atividades em 7 de maio de 1968, com duas máquinas

injetoras manuais, nas quais eram injetadas baleiros, carretéis para indústria de linhas,

guarnições de pilhas, lanternas Rayovac e também uma linha de mini brinquedos.

Em 1971 a empresa entrou no segmento de tampas para cosméticos e

perfumaria, estendendo-se ao longo desses anos para área alimentícia, farmacêutica e

vários outros.

Hoje conta com 27 máquinas injetoras automáticas com diversas capacidades

que proporcionam uma transformação aproximada de 200 toneladas/mês de matéria

prima, com um laboratório para o desenvolvimento de cores, altamente capacitado para

atender prontamente as solicitações do cliente.

Dispondo de tecnologia de ponta e ferramentaria própria para a

construção/manutenção de qualquer tipo de molde (convencional, câmara quente e stack

molde) a Cária atua em todas as etapas do produto, desde as melhores soluções do

projeto, fabricação do molde, desenvolvimento da cor e injeção, proporcionando ao

cliente total confiança e garantia.

8.2 Produtos

Sempre baseada em princípios do sistema da “Qualidade Total”, a Cária

conquistou com muito sucesso seu lugar no mercado nacional. Com ferramentaria

própria e com grande capacidade dimensional, produzimos moldes com até 1,5 mts de

comprimento utilizando modernas máquinas CNC operadas por profissionais de

altíssimo nível.

Softwares 3D de última geração auxiliam o processo de usinagem, garantindo

precisão, repetibilidade dimensional, velocidade e qualidade aos produtos. Com este

Centro Universitário Módulo Página 23

Page 21: Industria Da Transformação- Trabalho Oficial

Gestão de Sistema de Qualidade

objetivo consolidamos nossa posição no seleto time das Ferramentarias Nacionais.

Com foco no aumento da produtividade, produzimos os mais variados tipos de

moldes onde destacamos:

Stack Mold com 128 cavidades (double face);

Moldes com ciclo rápido;

Moldes com múltiplas cavidades “flip top” (single face);

Alguns dos equipamentos que compõem o parque fabril da Cária:

Centro de Usinagens – CNC;

Tornos CNC;

Retificas Planas;

Eletro-Erosão (penetração).

8.3 Ferramentaria

Sempre baseada em princípios do sistema da “Qualidade Total”, a Cária

conquistou com muito sucesso seu lugar no mercado nacional. Com ferramentaria

própria e com grande capacidade dimensional, produzimos moldes com até 1,5 mts de

comprimento utilizando modernas máquinas CNC operadas por profissionais de

altíssimo nível.

Softwares 3D de última geração auxiliam o processo de usinagem, garantindo

precisão, repetitividade dimensional, velocidade e qualidade aos produtos. Com este

objetivo consolidamos nossa posição no seleto time das Ferramentarias Nacionais.

Com foco no aumento da produtividade, produzimos os mais variados tipos de

moldes onde destacamos:

Stack Mold com 128 cavidades (double face)

- Moldes com ciclo rápido;

- Moldes com múltiplas cavidades “flip top” (single face);

Alguns dos equipamentos que compõem o parque fabril da Cária:

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Gestão de Sistema de Qualidade

- Centros de Usinagens – CNC;

- Tornos CNC;

- Retíficas Cilíndricas;

- Retíficas Planas;

- Eletro-Erosão (penetração).

9. PROBLEMÁTICA

9.1 Diagnostico da empresa

Atualmente, a Empresa Cária (anexo 1) no se apresenta como uma empresa de

médio/grande porte, com indicadores de qualidade e produtividade fora da meta. Em 46

anos de vida, a organização apresentou alguns descuidos na sua estratégia de

crescimento, a saber:

a) O suporte de manutenção (anexo 2) e ferramentaria não acompanharam na

mesma velocidade a modernização e o aumento do número de máquinas, tanto em

material humano, como em equipamento;

b) O desenvolvimento de produtos e suporte de engenharia também fica a

desejar, pois são poucas pessoas especializadas, não existe engenharia de processo;

c) A mão-de-obra, que no início era especializada, foi pulverizada, ficando com

uma maioria de auxiliares que recebem conhecimento superficial;

d) A liderança dos setores da empresa é um fator deficiente, pois esta função é

tradicionalmente utilizada para manter operadores especializados na empresa, que

chegaram ao limite de salário e que são promovidos ao cargo de líder;

e) A empresa tem uma postura neutra em relação aos seus colaboradores, os

benefícios existentes são descontados no limite que a lei trabalhista vigente permite. O

plano de incentivo se resume a distribuição de cestas básicas no atendimento de metas;

f) Dentro desse cenário, a verificação da qualidade geral da fábrica está reduzida

à amostragem realizada pelos promotores da qualidade.

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Gestão de Sistema de Qualidade

g) Apenas na atualidade se observa a implantação de um departamento de

recursos humanos, que vai tentar implantar uma política de cargos e salários e, com

isso, abrir o horizonte profissional e corrigir as distorções de salário existente. Ao longo

dos anos, várias ações foram tomadas pela direção da empresa, mas sempre com foco no

aumento físico das instalações, no aumento da produção e em programas de redução dos

gastos. Todas as ações relacionadas à mão-de-obra se mostraram tímidas e, quase

sempre, eram interrompidas devido ao baixo nível de adesão.

A empresa estudada apresentou indicadores com resultados abaixo das metas

estabelecidas. Estes resultados levaram a empresa a realizar estudos a fim de se

determinar quais seriam as causas que levaram a estes resultados, conforme veremos.

Em uma análise preliminar, é possível observar que o faturamento e a produtividade

ficaram abaixo das metas e as horas gastas em manutenção de máquinas, moldes,

rejeição interna, reclamação e devolução ficaram acima, indício claro de que está

existindo produção, mas que há sérias dificuldades em conseguir atingir as metas.

10.APLICAÇÕES DAS FERRAMENTAS

10.1 Manutenção Corretiva das Máquinas.O indicador de manutenção corretiva mostra que o tempo gasto com esta

atividade está acima da meta estipulada, neste caso quanto menor o tempo, melhor será

o resultado. A análise realizada procura determinar quais são as causas desse resultado

indesejado.

Para isto, foi realizado um brainstorming e construído um Diagrama de

Ishikawa. No brainstorming foram evidenciadas as seguintes causas: tempo de vida das

máquinas, falta de reposição de peças, número de colaboradores insuficientes, ausência

de capacitação e especialização da mão-de-obra especializada, carência de

equipamentos e ferramentas, insuficiência de conhecimento do processo produtivo e

desmotivação da mão-de-obra.

As opiniões coletadas nas seções de Brainstorming foram analisadas com a

utilização do Diagrama de Ishikawa, onde se definiu que as seguintes causas são as

principais responsáveis pelo alto tempo de manutenção corretiva: a falta de capacitação

da mão-de-obra, a desmotivação das equipes de trabalho, a falta de especialização da

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Gestão de Sistema de Qualidade

mão-de-obra da manutenção, a falta de conhecimento dos processos e o número

insuficiente de mão-de-obra.

10.2 Manutenção corretivas de moldesA manutenção de moldes é um setor extremamente importante e crítico na

produção de peças plásticas, moldes em condições não totalmente satisfatórias afetam

diretamente a produtividade e a qualidade dos produtos, influenciam no aumento do

custo do produto, pois geram retrabalho, aumento de ciclo e aumento do refugo. Nesta

análise serão levantadas as causas principais que influenciam no alto valor de horas para

manutenção de moldes.

Para isto, foi realizado um brainstorming e construído um Diagrama de

Ishikawa. No brainstorming foram evidenciadas as seguintes causas: falta de

equipamentos adequados para a manutenção dos moldes, ausência de material de

reposição (spareparts), carência de capacitação e especialização da mão-de-obra,

insuficiência de conhecimento acerca do funcionamento dos moldes, falta de

programação para a área e motivação da mão-de-obra.

O Diagrama de Ishikawa, representado na Figura 3, baseado nas opiniões do

Brainstorming, determinou as seguintes causas principais para o tempo de manutenção

corretiva dos moldes acima da meta.

10.3 Baixo nível de produçãoEste indicador é de importância vital para a empresa, pois é determinado pela

capacidade de vendas e pelo potencial produtivo. Quando não se atinge a meta é porque

deixou-se de atender alguém, o que significa atrasos e satisfação afetada.

Nesta análise verificam-se quais são as causas principais que geram este valor

baixo. Baixo nível de produção também é um indício forte de que a população operária

está desmotivada e com o comprometimento abalado.

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Gestão de Sistema de Qualidade

Para isto, foi realizado um brainstorming e construído um Diagrama de

Ishikawa. No brainstorming foram evidenciadas as seguintes causas: falta de

capacitação da mão-de-obra, carência de especialistas no sistema de produção (SP),

número elevado de trocas de ferramentas, ineficiência da manutenção e da

ferramentaria, liderança falha.

No Diagrama de Ishikawa, representado na Figura 4, ficaram determinadas cinco

causas que se mostraram decisivas para o não atendimento do indicador produção.

10.4 Indicadores de Desempenho da Qualidade (rejeição de processo,

produto final, devolução e reclamações de clientes)

Os indicadores de rejeição interna e externa mostram que a qualidade da

empresa não está atendendo às expectativas interna e dos clientes. A exigência cresce a

cada dia e a empresa mostra dificuldades em atender essas necessidades.

Na avaliação destes indicadores procurou-se identificar as causas que originam

esses resultados abaixo da meta. Para isso, foi realizado um brainstorming e construído

um Diagrama de Ishikawa. No brainstorming foram evidenciadas as seguintes causas:

baixo nível de comprometimento dos colaboradores dos sistemas produtivos, falta de

capacitação da mão-de-obra, manutenção e ferramentaria, ausência de suporte técnico

aos processos e sistemas de controle de qualidade obsoletos.

O Diagrama de Ishikawa, representado na Figura 5, indicou 6 causas

importantes: capacitação da mão-de-obra, falta de especialização da mão-de-obra e

número insuficiente de operadores, baixa produção. Nessa análise será dado foco às

questões de falta de suporte técnico – engenharia, controles de qualidade obsoletos e

falta de comprometimento.

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Gestão de Sistema de Qualidade

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo do trabalho realizado, procuramos identificar quais eram as principais causadoras de problemas e resultado negativos para a empresa. Vimos que as ferramentas são grandes auxiliadoras para a empresa, pois através dela foram encontradas tantos os problemas como as soluções.

As empresas precisam ter a preocupação e o habito de usar a qualidade ou o setor responsável pela mesma como parceira indispensáveis para o bom andamento e maior obtenção de lucro. Pois através das ferramentas de qualidade, sabemos que podemos obter um melhor andamento e não haveria a necessidade de ser utilizada tais meios como essas ferramentas.

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12. ANEXOS

Anexo 1

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ReferênciasLIMA, Heuber Gustavo Frazao. Brainstorming. Disponível em: < http://heuberlima.files.wordpress.com/2011/08/senai-requisitos-aula3-brainstorming.pdf>.SELENE, Robson; STADLER, Humberto. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ReferênciasLIMA, Heuber Gustavo Frazao. Brainstorming. Disponível em: < http://heuberlima.files.wordpress.com/2011/08/senai-requisitos-aula3-brainstorming.pdf>.SELENE, Robson; STADLER, Humberto. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008

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